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O PEDIDO GENERICO DE DANO MORAL AINDA NA VIGENCIA DO CPC/15

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1Graduando Flávio F. Mesquita do Curso de Direito da Faculdade de Rondônia - FARO,

flaviofaropvh@@gmail.com;

2Graduanda Suelda Gomes Da Silva do Curso de Direito da Faculdade de Rondônia - FARO,

neto-zeus@hotmail.com

Professor Orientador Alex Fernandes. Email: reisfenandes2010@bol.com.br Porto Velho – RO, Outubro de 2017.

O PEDIDO GENERICO DE DANO MORAL AINDA NA VIGENCIA DO

CPC/15

FLÁVIO FERNANDES MESQUITA1

SUELDA GOMES DA SILVA2

PROF. ORIENTADOR ALEX FERNANDES

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo de apresentar um breve panorama sobre pedido genérico no dano moral, alisado pela ótica do CPC Lei 58.69/1973, (Lei Buzaid), e pelo Novo CPC lei 13.105/2015, instituindo a abordam no mesmo tema nos casos de indenização por dano moral, ficando a cargo de o juiz estipular, procurando mostrar no Ordenamento Jurídico Brasileiro as mudanças e disposições contidas na jurisprudência, na vigência do novo CPC, pois o dano material tem-se aceitação pela 3ª Turma da corte do Superior Tribunal de Justiça, sobre a possibilidade, continua mitigar a Ministra Nancy Andrighi 2017, levando em consideração a “ampliação e facilitação do acesso à Justiça”. Passou a entender pela vigência do pedido no Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: PEDIDO GENERICO DE DANOS MORAIS CPC 73. INSTITUTO GENERICO

DO DANO MORAL. ACEITAÇÃO DO PEDIDO PELA 3ª TURMA STJ. O PEDIDO GENERICO DE DANO MORAL AINDA NA VIGENCIA DO CPC/15.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho de resume expandido visar a abordagens das fragmentações processuais e fáticas em virtude de que foi posto nas novas atualizações legislativas a quais fossem oportuniza a favor do novo CPC/15, lei 13.105/2015, sobre o abordamento do instituto que aduz sobre o dano moral, que se tem análise, em ulteriores, na possibilidade de consentimento a requisição judicial com prévia a dimensionar a quantificação, da delimitação de determinado valor que se pretenso a título de dano indenizatório de ação, indo desde que se ajuíza tal ação, na detrimentação da possibilidade mensura genericamente, quando na vigência passado Código de 1973, a qual transmite o comprometimento de fixar o tão esperado quantum para que se examine a tal ação.

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Tal como amplamente acentuado na doutrina sistematizada, das celeumas aqui falada pela situação em comento do dano genérico, que protagoniza que apartir de qualquer ação aparecem muitas outras no processo, dentre a possibilidade do dano que se anota como extrapatrimonial para ser requerido em formulação genérica, como os ademais adotados, com referencia, no Código de 1973, sendo mantida em suas reformas no espaço, ou a necessidade de que especificação e quantificado desde muito tempo no processo de ação no tempo, conforme determinado no novo CPC/15.

Não se pode negar, que no direito se tem diversas mutações e transcendências, visando adequação de suas regras de convívio da sociedade, a qual foi introduzida na disposição pátria, tal inovação se amolda no contexto legislativo, concomitante com os doutros planos que viger doutrinariamente, visando à completa confrontação com a qual profundidade se amolda entre o pedido comum e o seu pedido que se quantifica pela nova norma, e outra análise mais bem especificadas das alterações principais trazidas pelo novo CPC, com a mensuração pretendida no necessário pedido de danos morais em fronte dos três principais minutos que assevera os momentos da ação antes do trânsito em julgado.

Como hipótese para tal questionamento, o objetivo do legislador, como ocorrendo de obrigatoriedade a fixação quantum indenizatória de verba a efeito de danos morais, visando uma ourela menor de atos brindando com puro efeito de fazer cumprir da duração razoável do processo. Dessa celeuma, o novo diploma processual, Lei 13.105/2015, em seu art. 292, V, deixando exato que será incumbência atribuindo valor à causa, introduzindo sistematicamente o que não ajustava-se antes no ordenamento, a qual se sabe, a imperiosidade de se fixar desde as primícias das relações processuais irrefutavelmente, com as totais demasiadamente trazidas à oscilação do novo código.

Ademais Busca-se, portanto, o presente trabalho, lançar um olhar bem crítico sobre a forma com que está sendo tratado o instituto do dano moral, e suas formas aceita pela 3ª Turma da corte do Superior Tribunal de Justiça, sobre a possibilidade, continua a mitigar a Ministra Nancy Andrighi, levando em consideração a “ampliação e facilitação do acesso à Justiça”. Julgando com coerência os pedidos genéricos dos danos morais.

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1. DO INSTITUTO JURÍDICO DO DANO MORAL

No rol do instituto do dano moral, os fundamentos que são irrisórios e pela sua respectiva história no ordenamento jurídico está sendo um dos mais debatido, entre os estudiosos e pensadores. Conquanto a distinção entre este se tenha um conceito e dissabores, era perceptível a indefinição da doutrina e da jurisprudência nas suas formulações pacíficas e inequívocas. Desta forma, nos dias atuais toda confusão que envolve a definição do quantum indenizatório, fica sobre as raias das divergências e inseguranças jurídicas dentre as instâncias iniciais para casos idênticos, perpassando a perspectiva processual intensificando cada vez mais a polêmica a obediência de conceituação do mencionado dano de moralidade.

Leciona nesse diapasão, ponderando assim sobre tal Carlos Alberto Bittar que aduz os sobre os preponderantes aspectos:

A tese da reparabilidade dos danos morais demandou longa evolução, tendo encontrado óbices diversos, traduzidos, em especial, na resistência de certa parte da doutrina, que nela identificava simples fórmula de atribuição de preço à dor, conhecida, na prática, como pretium doloris.

Outrossim as celeumas aqui suscitadas, se tem protagonizado dúvida nas tantas searas já postas, apresentando assim diversas outros que surgem na possibilitação de um dano extrapatrimonial quanto ao seu requerimento no objetivo de formação genérica, como adotado, com algumas ressalvas, no Código de 1973, foram assim mantidos na íntegra em todas as suas reformas ulteriores, especificando de maneira alguma a forma de quantificar o quantum indenizatório desde as origens das ações, como coloca o Novo Código.

2.

PEDIDO GENERICO DE DANO MORAL NO CPC/15

Com o momento que surge o novo CPC (Código de Processo Civil), muda-se tudo, não possibilidade de tal situação. O dano que antes era catalogado e fixado pelo juiz, e o pedido que antes poderia ser genérico, nesse caso passam a integrar genericamente e obrigatoriamente o valor da causa. Isto é, devendo o autor na inicial, determinar o pedido inicial. Nas palavras do legislador conforme preconiza o artigo 292 NCPC:

Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: V – na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido.

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Até então, tudo bem. Em verdade, embora o valor do dano não fosse expressamente determinado pelo autor, havia uma expectativa de valor razoável para a condenação do réu, até mesmo pela consulta de julgados e jurisprudências suposta e previamente realizada. Mas, não é apenas isso.

Diante o exposto, estabelecia que o valor da pretensão a título de ressarcimento por dano moral deve condizer com o valor da causa, o Código está dizendo também que sobre tal valor recaí eventual sentença de condenação em honorários sucumbenciais, de acordo com os termos do artigo 85, § 2º, sendo no percentual fixado de dez a vinte por cento sobre o valor do qual a parte foi condenada e responsabilizada.

Desta maneira, vale ressaltar que a implicação disso era de que, se antes o advogado tinha a obrigação necessária de caracterizar voluntariamente a existência do dano moral, de hoje em diante a responsabilidade é dupla, tendo que evidenciar o dano sofrido e achar um meio necessário de incumbir um valor reparatório justo, sob pena de o cliente estar ainda mais lesado ao fim da demanda judicial.

2.1.

REQUISITOS DO PEDIDO CERTO NA INICIAL NO CPC/15

O pedido imediato nunca pode ser genérico, há sempre de ser determinado. Mas o pedido mediato pode ser genérico como vimos acima e, como nos mostra nos seguintes casos o novo código. Como se nota na inicial o autor tem que desde logo realizar um pedido certo e que seja determinado do que se pretende no que diz respeito a ponderação, qualidade e quantidade. Dessa forma, em certas condições, é possível que seja formulado um pedido do tipo genérico.

Art. 324 NCPC. O pedido deve ser certo ou determinado. § É lícito, porém, formular pedido genérico.

I – nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

II – quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

III – quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

Diz-se certo, o pedido formulado, pois não se considera que o pedido feito pelo autor possa está sem que esteja certo e determinado. No que foi determinado

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diz respeito aos limites do que foi pretendido na pretensão. Na ação o titular da ação deve ser conciso e claro, no que se espera obter da prestação da jurisdição.

Compreendem por das ações multilaterais, todas que se tem uma impossível determinação da quantificação a ser requerida; tendo que ser ações que dizem respeitos sobre um total de bens.

Na universalidade de que o fato seria, por exemplo, uma biblioteca, e a universalidade de direito que seria a tal herança. Nessas duas situações os casos, não tem como ser definir o quantitativo certo de bens afetados, nessa situação se permite o pedido genérico. Na ultima situação não tem como prevenir certas consequência que se causaria no titular da ação, em consequência do ato ilegal feito pelo réu.

Como forma de exemplificar temos que se uma vítima que foi lesionado em virtude de acidente de carro, onde o réu bêbado provocou lesões corporais por atropelamento nesse caso a vítima tem alguns tratamentos médicos em hospitais. Dessa forma, a ação de indenização movida contra o autor das lesões não tem como ponderar sobre todos os prejuízos que causou a situação, tendo em vista, que terá a necessidade de se fazer um tratamento acompanhado e continuado durante fase de melhora. Nessa situação, o autor deverá realizar o referido pedido genérico, que implica em sentença deferida de condenação estipulado do processo, mediante pagamento em dinheiro, mas sem o devido valor que a determina, pois não é possível determinar o referido montante no processo.

Ressalta-se que todo pedido feito, se desenvolve no processo com grande importância, mostrando todos os limites processuais das demandas dos processos, como também da sentença, pois o magistrado não terá como julgar perspectivamente além do que está sendo pedido na ação, como denomina o principio do ne procedat iudex ex officium.

Cumpre ressaltar também que, pedido genérico, somente acontece na aquele que faltar o que se tem na definição da quantidade ou qualidade, sendo o objeto certo tão só em relação no que diz respeito ao gênero e somente são permitidos tais pedidos em desenvolvidas três hipóteses a qual está determinado no artigo 324 e incisos do NCPC.

Cumpre ressaltar também que a doutrina traz uma dicotomia sobre o direito genérico aqui tratado, em relação de sua função com a do seu possuidor, o direito acaba que se divide em material e formal, em um sendo o conjunto de todas as

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prerrogativas jurídicas conferidas às pessoas em geral, de gozar de alguns bens da vida, já este é o conjunto de normas jurídicas que possibilita e viabiliza este exercício, enquanto o segmento material confere o direito, o formal viabiliza o seu gozo jurídico.

2.1.2

DO PEDIDO MEDIATO E IMEDIATO

a)

PEDIDO IMEDIATO

No Pedido Imediato que é o que se requere para se obter uma jurisdicional tutela. Declararando e condenando são tipos de pedidos imediatos, pois alguém está requerendo apena uma tutela que declara condenatória.

b) PEDIDO MEDIATO

Com o Pedido Mediato que é o requerimento que se tem na obtenção de um bem jurídico que tem que ser expresso. Um exemplo é o dinheiro e o divórcio dentre outros. Se exigi o pagamento de dinheiro em alguma moeda cambial, e o divorcio se tem pedido certo.

Data vênia, em princípio, não se pode pedir implicitamente, por mais que você tenha feito em sua causa de pedir que o magistrado vai saber o que você quer pedir.

3.2

DOS DANOS MORAIS GENÉRICOS NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 1973

Com o Código Processual Buzaid, de 1973, se admitia o uso de pedido genérico na inicial pelo autor da ação nos casos de indenizar-se por dano moral, colocando a cargo do juiz arbitrar o quantum indenizatório do dano, além no caso de sucumbência autoral, os honorários advocatícios, por meio de um juízo justo e imparcial. Era perceptíveis que os valores indenizatórios sofriam variáveis mudanças, em muitos casos se tornava bastante irrisório, em face do dano sofrido, pois um abalo muito grande para o consumidor de boa fé, não pode em nada representar para um magistrado.

Destarte que na perspectiva código, resta claro do pedido ser certo determinando com clareza a ação do pedido, não podendo gerar confusão com valores que se queira determinar no processo, como se nota no que se preconizamente no novo Código de Processo Civil. concomitante as ações de

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indenizações, se tem a julgamento da outra parte em prejuízos morais, sem aferição, acompanhados aos pré- condições legais a fim de que a peça genérica fosse considerada apta, na qual parte autora fazia o referenciado pedido.

Restam evidente no assunto, os ensinamentos dos doutrinadores Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery, ao explanar em comento os preceitos viger sob o Código 73, evidenciando aduz:

O pedido pode ser genérico nas ações de indenização quando não se puder, desde logo, determinar as consequências do ato ou fato ilícito. Neste caso, o juiz poderá levar em consideração fatos novos ocorridos depois da propositura da ação, para que possa proferir sentença. Uma das decorrências da exceção prevista no CPC 286 II é a possibilidade de fazer- se liquidação de sentença por artigos, quando houver de provar-se fato novo, superveniente à sentença. V. CPC 475-E.

Se não ha dúvida de que, em consonância com a postulação doutrinária acima mostrada, cabe falar que o Poder Judiciário pátrio passou também a admitir a possibilidade da formulação do pedido genérico mesmo em plena vigência do novo CPC com relação ao quantum dos danos morais.

Ademais, se venha o pedido trazer no seu plano uma inevitável tendência à protelação do processo, singularmente em frente da cultura jurídica vernácula, que apenas espelha o representante o comportamento instrutivo, deveres controverso, que se entende nestas regiões, permitindo uma ascendência mais ou menos que sem fim em perquisição de um obséquio que sequer foi definida no surgir dos trabalhos. Conquanto, como já aludido, figura outra nódoa evidente quando oportuniza que se tente ludibriar ou, no mínimo, tentar conceber em relação às custas das causas dos valores das iniciais do processos da ações.

10.

POSSIBILIDADE DE PEDIDO GENERICO DE DANO MORAL/MATERIAL PELA 3ª TURMA DO STJ NA VIGENCIA DO CPC/15

No que tange ao pedido genérico de dano a jurisprudência do STJ, de forma clara vem posicionando, através de pré-questionamentos onde deveria conter, no mínimo, clareza de detalhes da lesão que provocou a ação no processo. Assim foi compreendido, por unanimidade na 3ª Turma do SUPERIOR TRIBUNAL JUSTIÇA.

Para que possamos melhor analisar o que se está acontecendo, tem-se um rol de julgado da terceira turma do STJ, está possibilitando julgado no sentido de

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que a autora de uma ação por danos morais e materiais está sendo julgado procedente no referido tribunal.

A ponderação pela relatora do recurso, No qual ministra Nancy Andrighi 2017, manifestou que os artigos 286 do CPC de 1973 e 324, parágrafo 1º, do CPC de 2015, tem-se em seus rols dos pedidos ora genéricos com à destreza da dificuldade na quantificação de algumas causas, possibilitando e ampliando a facilidade do acesso a justiça, sem haver existentes critérios de se mensurar qualquer valor de dano moral, cabendo isso exclusivamente ao magistrado como se ver no recurso especial:

[...] Ampliação e facilitação do acesso à Justiça”. “Inexistentes critérios legais de mensuração, o arbitramento do valor da compensação por dano moral caberá exclusivamente ao juiz, mediante seu prudente arbitrário”, disse a ministra, citando como precedentes para pedidos genéricos de dano moral os recursos especiais 777.219/RJ, e 537.386/PR.

Nos dizeres da Ministra Nancy 2017, essa alternativa é permitida porque não é inviável e injusto com o autor da ação se exigir um valorar com precisão no processo, pois dependendo do caso não seria possível a propositura do valor certo. Enquanto o dano material, que de alguma forma, também passível estipulação de pedido genérico, deixando claro que essa hipótese é para ação muito difícil de sua quantificação, por suas dependências de cálculos financeiros como mostra:

“Situação em que o valor da causa poderá ser estimado em quantia simbólica e provisória, passível de posterior adequação ao valor apurado na sentença ou no procedimento de liquidação”, complementou, citando como precedentes os recursos especiais 363.445/RJ e 714.242/RJ.

Como bem observado pela relatora, esses pedidos genéricos é válidos com base em princípios já intelectualizado no ordenamento jurídico do Brasil que é o da economicidade e celeridade. Não sendo razoável verossímil colocar ao autor antes da ação que custeie e produza a perícia técnica, com relação ao dano material, indicando o tão valor do que se vai pretender, isso se for ter acessão a todos os elementos dos dados, no sentido de que no perpasse do processo, esse exame técnico seja repetidamente produzida, neste momento sob o crivo no paradoxal e da ampla defesa.

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Apesar de proceder em julgados jurisprudenciais, A Ministra Nancy Andrighi ponderou dizendo que esses tais pedidos não podem ser conciso, deixando vago o que se pedi, pois de forma obscura corre o risco de atrapalhar a esperada defesa do réu quanto do autor. Logo no caso tangível, ela começou a proceder ao referido pedido, ressaltou também que o autor que não indicar tal dano material e, critérios que se permita a calculação. Tal crivo de característica, se tornar feroz no excessivo incerto do objeto do processo da ação, acarretando gradativo embaraçado ao exercício do que se tem direito de defesa pelo ora réu, frustrando a pretensão de atacar na forma que se prever no art. 300 do Código de 73.

Nessa dimensão, assim pacificou-se nesta Corte o entendimento de que é lícito a qualquer autor formular pedido genérico de compensação por dano moral (REsp 777.219/RJ, 3ª Turma, DJ de 23/10/2006 e REsp 537.386/PR, 4ª Turma, DJ de 13/06/2005). Além disso, ela concedeu a parcialidade do recurso no processo, permitindo tal pedido genérico na ação, contudo veio a determinar que o autor apresentasse dados claros que permitam o cálculo do dano moral alegado na ação.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho tem por escopo a analisar o aspecto processual decorrentes do pedido relativo ao dano moral, mesmo que não tenha como explicitamente a mensura o devido dano, deve ser quantificado como se extrai da leitura do novo CPC, pelo autor ou deve ser genérico sem que se defina, cabendo ficar ao julgador estipular a sua quantificação na oportunidade em que sentenciam o processo, como até então era aceito pelo código 73, jurisprudência e pela doutrina na aplicabilidade de tal dicotomia.

Desta forma, na procura por um procedimento processual mais alígero e menos formalizado, como foi arguido ao longo à vista desse artigo, fez com que os injetadores do direito, em sua vultosa parte, consentindo em analisar pressupostos para formulação dos pedidos de dano moral. Conjugando-se, estes, da mesma forma permanecem a ser examinados e muitas vezes ser julgados coerentes concludentes, e em certas ocasiões, por se restabelecer um pedido tão corriqueiro, acabam sendo concedidos e deferidos sem ao menos ter sido requerido como se mostra nos processos.

Assim, se tem desde logo observados além dos requisitos dos procedimentos, como a sua quantificação do seu estado social, para que não origine do pedido

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comum que sobreleva perdas para réu, além da não devidas mensurações realização através do suposto pedido do dano moral, deve ser exposto no pedido qual o fato que supostamente deve ter gerado a indenização requerida no processo, sendo, de logo rechaçado o pedido genérico.

Como observado nos primus das reformas feito pelo Novo Código de Processo Civil, porém, que tais temas em tela, tem como dizer como consistência que a alteração estipulada pelo art. 292, V, do Novo Código Processo Civil, isto é, o rol taxativo de se pré-mensurar a cifra a que visa em sede de dano de indenização, simbolizando desde já, a desapontamento do tempo de serventia aplicação prática desempenho, uma das maiores conquistas objetivando com o Poder Judiciário para realização das melhores prestações jurisdicionais prováveis para todos notáveis que, não por acaso, patrocinam o sistema por meio de impostos.

Portanto, entende-se que as Prosaicas que se tem através das mudanças, como este a qual foi objeto de analise como também de estudo deste trabalho, oportunizam valorosas implicações, desde que edificadas com vistas a aperfeiçoar a vida inusitada que integram o meio na qual a natureza estão incerta e posta. Diante da análise do problema, da pré-mensuração do valor a que se pretende visar quando das ações indenizatórias ajuizadas, por corolário, na pretensão das alterações memoráveis no ordenamento jurídico brasileiro, já que no beneplácito que aduz em seu âmago e, como se apresentou ao longo do incremento, por lastrear uma legião imensa de outras benevolências em cada situação no trâmite do processo.

REFERÊNCIAS

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Editora Revista dos Tribunais, 1999, p. 76.

BEDUSCHI, Leonardo. O pedido condenatório por danos morais no novo Código de Processo Civil. A interpretação do art. 292, inc. V, do NCPC. Disponível

em: https://jus.com.br/artigos/48361/o-pedido-condenatorio-por-danos-morais-no-novo- codigo-de-processo-civil.

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________. Lei n. 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. DOU 17.3.2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acesso em 06 de outubro de 2015.

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