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EXPANSÃO REGIONAL DE UM REGISTRO DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO.

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EXPANSÃO REGIONAL DE UM

REGISTRO DE INFARTO AGUDO DO

MIOCÁRDIO.

Eduarda Rech Guazzelli¹, Marcia Moura Schmidt¹, Carlos Antonio Mascia Gottschall¹,

Alexandre Schaan de Quadros¹.

INTRODUÇÃO

MÉTODOS

OBJETIVO

Descrever os pacientes diagnosticados com IAM, por meio da implementação do sistema REDCap – Research Eletronic Data Capture - Base de dados desenvolvida pela Universidade Vanderbilt e expandir o banco de dados para outros centros de referência em cardiologia do estado.

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a principal causa de morte entre as doenças cardiovasculares. A maioria das mortes por IAM ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença, sendo 40-65% dos casos na primeira hora e, aproximadamente, 80% nas primeiras 24 horas. Diante disso, dados do mundo, real, envolvendo, desde o início dos sintomas do paciente até a data de alta do ambiente hospitalar, são de extrema importância para auxílio no tratamento, na definição de políticas públicas e no conhecimento da população da região.

Registro clínico prospectivo que inclui pacientes com diagnóstico de IAM com supradesnivelamento do segmento ST com delta < 12 horas, encaminhados a angioplastia primária e com idade inferior a 18 anos, no período de novembro a dezembro de 2019. Entre as informações adicionadas à plataforma do REDCap, estão contidos dados sobre a admissão do paciente, características demográficas, fatores de risco, história pregressa e informações angiográficas. Ademais, intercorrências, medicamentos utilizados e procedimentos realizados durante a internação também estão inclusos. Por fim, seguimentos de 30 dias, 12 meses e 24 meses complementam o perfil do paciente.

Nesse período de dois meses foram incluídos 74

pacientes, com média de idade de 65 anos ± 12 anos e

fração de ejeção de 51% ± 14, sendo 69% do sexo masculino.

RESULTADOS

CONCLUSÃO

A expansão desse registro para um número significativo de centros no estado do Rio Grande Sul e o conhecimento sobre os dados detalhados dos pacientes, podem contribuir para, além de tentativas de novos tratamentos, o desenvolvimento de novas tecnologias e inovação em saúde. Por fim, a aplicação do sistema REDCap permite a construção e a análise de dados de forma rápida e segura, permitindo o amplo conhecimento do perfil demográfico da população do nosso estado.

REFERÊNCIAS

1. Instituto de Cardiologia/ Fundação Universitária de Cardiologia (IC/FUC)

1. KASPER, Dennis L. et al. Manual de Medicina de Harrison. McGraw Hill Brasil, 2017.

66% 26% 34% 26% 16% Hipertensão arterial Dislipidemia Tabagismo Diabetes HF positiva para DAC

Fatores de risco: http://redcap.cardiologia.org.br/redcap/

Número de vasos acometidos

1 44%

2 35%

3 14%

Características angiográficas:

Desfechos durante a internação

Óbito 3% Necessidade de suporte ventilatório 5,3% Arritmia/Morte súbita abortada 3,5% Sepse 3,5% Sangramentos 3% Lesão Renal Aguda 2%

(2)

PREDITORES DE INSUCESSO DA INTERVENÇÃO CORONARIANA

PERCUTÂNEA EM PACIENTES COM OCLUSÃO TOTAL CRÔNICA

Franciele Rosa da Silva

1

, Alexandre Quadros

²

, Pedro Piccaro de Oliveira² e Karlyse Claudino Belli²

Os avanços tecnológicos e o desenvolvimento de novas técnicas têm permitido a recanalização percutânea de

uma ampla gama de casos com oclusões coronarianas totais crônicas (CTO). No entanto, estudos

contemporâneos avaliando estas abordagens em nosso meio não são disponíveis.

Objetivos

Avaliar as características, desfechos e preditores de insucesso da intervenção coronariana percutânea (ICP) em

CTO em um registro multicêntrico e internacional.

O estudo foi coordenado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista, sendo que centros do Brasil

e da América Latina foram convidados a participar. A coleta de dados foi realizada pela plataforma REDCap.

Preditores de insucesso foram avaliados por análise multivariada.

Resultados

Neste registro contemporâneo representativo de países da América Latina, a ICP de CTO foi realizada com boa

taxa de sucesso e com baixo índice de eventos adversos. Os preditores de insucesso identificados na análise

mutlivariada foram: coto rombo, calcificação ao menos moderada e tentativa prévia de recanalização sem

sucesso.

O registro incluiu 1.040 casos realizados entre 2015 e 2019 de 7 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia,

Equador, México e Porto Rico), com taxa de sucesso clínico global de 82% (n=858) das ICPs de CTO.

Tabela 1. Análises univariadas.

Tabela 2. Análise multivariada.

Figura 1. Eventos cardiovasculares

intra-hospitalares.

1.

Universidade Luterana do Brasil

2.

Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul

Métodos

Introdução

Conclusão

Características

OR (95% IC)

Coto rombo

2,59 (1,8-3,7)

Calcificação

moderada/severa

1,52 (1,1-2,1)

Tentativa prévia

1,77 (1,1-2,7)

Característica

Sucesso

(n=858)

Insucesso

(n=182)

p

Idade (anos)

64±11

65±11

0,228

Sexo masculino

684 (80%)

142 (78%)

0,607

Hipertensão

758 (90%)

159 (89%)

0,695

Diabetes

308 (36%)

67 (37%)

0,845

CRM prévia

115 (18%)

36 (25%)

0,058

Tentativa prévia

107 (13%)

38 (21%)

0,003

Coto afilado

458 (54%)

50 (29%)

<0,001

Calcificação

moderada/severa

376 (44%)

99 (57%)

0,002

Tortuosidade

moderada/severa

185 (22%)

50 (29%)

0,039

Ausência de colateral

útil

212 (25%)

43 (25%)

0,827

Comprimento da lesão,

mm

26±16

28±15

0,054

(3)

Introdução: Buscando reduzir os potenciais danos da doença

arterial coronariana (DAC), ensaios clínicos randomizados têm

apontado avanços nas estratégias de reperfusão coronária.

Conservam, porém, certas divergências entre o ambiente ideal

dos estudos e o mundo real onde suas conclusões são aplicadas,

razão pela qual se fundamenta a importância dos registros

clínicos.

Objetivos: Apresentar os resultados parciais deste amplo

registro no que tange aos pacientes usuários de stent Inspiron™.

Métodos: Foi definido elegível ao registro todo o paciente com

idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, submetido à

intervenção coronária percutânea (ICP) com a utilização de

stents farmacológicos para tratamento de DAC no setor de

hemodinâmica do IC-FUC. Para a presente análise foram

considerados apenas os resultados dos pacientes cuja

angioplastia envolveu unicamente stents Inspiron™, incluídos

entre março de 2016 e outubro de 2019. Fez-se seguimento

clínico via contato telefônico e/ou prontuário, em 30 dias, 6

meses e 1 ano a contar da data de implante do stent.

Resultados: Foram incluídos 2246 pacientes, com uso de 2908

stents. Eram na maioria homens (63,8%), com média de idade de

63 ± 11 anos. Demais resultados vide tabelas a seguir.

REGISTRO CLÍNICO PROSPECTIVO DE PACIENTES

SUBMETIDOS À ANGIOPLASTIA CORONÁRIA

PERCUTÂNEA COM IMPLANTE INSPIRON™

Carlos Filipe Moraes Coimbra, Rafaela Zannettini, Matheus Woiciechovski, Marcia Moura Schmidt,

Rogério Sarmento-Leite, Andre Luiz Langer Manica,

Carlos Antônio Mascia Gottschall

Instituto de Cardiologia - Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC)

Tabela 1 - Características clínicas da linha de base

Parâmetro Resultado(n = 2246)

Características demográficas:

Idade, anos 63 ± 11

Sexo masculino, n (%) 1433 (63,8) História médica pregressa:

Hipertensão arterial sistêmica, n (%) 1712 (76,2)

Dislipidemia, n (%) 584 (26,0)

História familiar positiva, n (%) 204 (9,1)

Tabagismo, n (%) 506 (22,5)

Diabete melito, n (%) 746 (33,3)

Uso de hipoglicemiante oral, n (%) 567 (25,2) Doença pulmonar obstrutiva, n (%) 49 (2,2) Insuficiência cardíaca congestiva, n (%) 53 (2,4) Infarto agudo do miocárdio prévio, n (%) 383 (17,1)

ICP prévia, n (%) 454 (20,2)

CRM prévia, n (%) 65 (3,0)

Apresentação índice para implante dos stents:

IAMCSST, n (%) 433 (20,6) IAMSSST, n (%) 209 (9,9) Angina instável, n (%) 608 (28,9) Angina estável, n (%) 853 (40,6) Procedimentos de urgência, n (%) 776 (34,0) Parâmetro Resultado(n = 2246)

Número de stents aplicados, n 2908

Vaso culpado TCE, n (%) 76 (3,0) DA e ramos, n (%) 1397 (48,0) CX e ramos, n (%) 538 (18,0) CD e ramos, n (%) 849 (29,0) PS ou mamária, n (%) 48 (2,0) Tratamento de reestenose intra-stent, n (%) 131 (5,8) Lesão em bifurcação, n (%) 99 (4,4)

Desfechos IH

(n = 2246) (n = 2245)30 dias (n = 1671)6 meses (n = 1137)1 ano Taxa de seguimento dos pacientes

nos períodos aplicáveis, n (%)* 2246

(100,0) (100,0)2245 (94,1)1671 (91,9)1137 Tempo médio de internação, dias 4 ± 5 dias - - Óbito cardiovascular, n (%) 41 (1,8) 50 (2,3) 65 (3,8) 71 (6,2) Óbitos de outras causas, n (%) 1 (0,04) 5 (0,2) 10 (0,6) 12 (1,0) Mortalidade total, n (%) 42 (1,9) 55 (2,4) 75 (4,5) 83 (7,3) Reintervenção por IAM, n (%) 1 (0,04) 18 (0,8) 28 (1,7) 40 (3,5) Trombose de stent Aguda**, n (%) 5 (0,2) 0 - Subaguda**, n (%) 1 (0,04) 12 (0,5) - Tardia**, n (%) - - 3 (0,2) 7 (0,6) Repetição revascularização, n (%) 25 (1,0) 140 (6,2) 225 (13,5) 251 (22,0) ICP, n (%) 22 (0,9) 137 (6,1) 214 (12,8) 237 (20,8) CRM, n (%) 3 (0,1) 3 (0,1) 11 (0,7) 14 (1,2) Vaso alvo, n (%) 7 (0,3) 19 (0,8) 37 (2,2) 64 (5,6) Lesão alvo, n (%) 3 (0,1) 14 (0,6) 24 (1,4) 47 (4,1)

Tabela 2 - Características angiográficas

Legenda: TCE, tronco da coronária esquerda; DA, descendente anterior; CX, circunflexa; CD, coronária direita; PS, ponte de safena. Tabela 3 - Seguimentos na evolução dos pacientes até 1 ano

Legenda: IH, intra-hospitalar; IAM, infarto agudo do miocárdio; ICP, intervenção coronária percutânea; CRM, cirurgia de revascularização do miocárdio. *As taxas de

seguimento dos pacientes nos períodos aplicáveis foram dadas de acordo com o tempo de evolução a partir da data do procedimento de ICP. **Definições de trombose

de stent aguda (<24h), subaguda (24h a 30 dias) e tardia (30 dias até 1 ano).

Conclusão: Os resultados deste registro clínico mostram taxas que

se assemelham às descritas na literatura nacional para os stents

Inspiron™ em outros registros, a exemplo da taxa de

revascularização do vaso alvo apontada por Prado Jr et al como de

5.7% (em 300 dias) que foi reproduzida como de 5,6% (em 1 ano)

na presente análise. Tais congruências permitem concluir boa

validade dos dados aqui dispostos, sublinhando a qualidade deste

amplo registro clínico.

Legenda: ICP, intervenção coronariana percutânea; CRM, cirurgia de revascularização do miocárdio; Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento de segmento ST (IAMCSST) e sem supra de ST (IAMSSST)

Referências:

PRADO JR, Guy FA et al. Clinical performance of a novel ultrathin strut, low-dose, sirolimus-eluting stent with abluminal-only biodegradable

polymeric coating for patients undergoing percutaneous coronary intervention in the daily practice. Cardiovascular diagnosis and therapy, v.

5, n. 6, p. 414, 2015.

(4)

Alta expressão de raiva pode predizer reestenose

intra-stent em pacientes com infarto agudo do

miocárdio submetidos a intervenção coronária

percutânea

Yasmin Podlasinski da Silva, Karine Elisa Schwarzer Schmidt, Alexandre Schaan de

Quadros,

Márcia Moura Schmidt

INTRODUÇÃO

MATERIAIS E MÉTODOS

RESULTADOS

CONCLUSÃO

A raiva tem sido associada com a progressão da doença arterial

coronariana1, e tem sido demonstrada a sua possível influência na

reestenose intra-stent2.

● Estudo de coorte prospectivo, no período de agosto de 2015 a março de 2018

● Pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos à intervenção coronariana percutânea primária (ICPp)

● A raiva foi avaliada pelo Inventário de Raiva Traço Estado de Spielberger (STAXI) durante a internação hospitalar por infarto.

● Os pacientes foram acompanhados através de prontuário eletrônico para avaliação de reestenose (estenose ≥ 50% do diâmetro da artéria identificado por angiografia coronária)

● Os pacientes com e sem reestenose foram comparados quanto às características clínicas e quanto aos escores da raiva.

● Os escores da raiva nas subescalas traço, temperamento, reação, dentro, fora e expressão foram categorizados em quartis e os 4ºs quartis (mais alto) comparados com os demais por análise bivariada para reestenose, e na subescala controle foi comparado o 1º quartil (mais baixo) com os demais. Análise multivariada foi utilizada com os fatores associados a reestenose.

● Foram incluídos 717 pacientes, e 44 apresentaram reestenose.

A alta expressão de raiva pode ser um preditor independente de reestenose intra-stent.

1. Angerer, Peter, et al. Journal of the American College of Cardiology 36.6 (2000): 1781-1788.

2. Song, EK et al.American Journal of Critical Care 18.6 (2009): 554-561.

OBJETIVOS

Avaliar a associação da raiva com a reestenose intra-stent em pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea primária.

Características Reestenose Intra-Stent n= 44 Sem reestenose n= 673 p Sexo Feminino, n (%) 17 (38,6) 197 (29,3) 0.188 Idade, anos 55,8 ± 8,7 58,6 ± 10,4 0.082 Fatores de Risco IMC (kg/m2) 27,12 ± 6,21 27,28 ± 4,89 0.834 Tabagismo atual, n (%) 24 (68,6) 295 (54,7) 0.110 Hipertensão, n (%) 27 (61,4) 389 (58,0) 0.659 Diabetes Mellitus, n (%) 10 (22,7) 169 (25,3) 0.707 Dislipidemia, n (%) 17 (38,6) 175 (26,3) 0.074 HF+, n (%) 17 (38,6) 145 (21,7) 0.010 LRC, n (%) 1 (2,3) 12 (1,8) 0.802 ICC, n (%) 5 (11,6) 31 (4,6) 0.043 História Clínica AVC prévio, n (%) 2 (4,7) 39 (5,8) 0.748 CRM prévio, n (%) 3 (7,0) 14 (2,1) 0.042 IAM prévio, n (%) 18 (41,9) 119 (17,8) <0.001 ICP prévio, n (%) 16 (37,2) 87 (13,0) <0.001 Características Angiográficas Lesão em três vasos, n (%) 13 (30,2) 129 (19,4) 0.026 Extensão lesão (mm) 25,45 ± 12,54 23,93 ± 10.97 0.402 Bifurcação, n (%) 4 (9,5) 18 (2,7) 0.014 % Estenose Pré 97,31 ± 7.30 97.50 ± 8.14 0.883 Estenose Pós (mm) 2,50 ± 15.81 2,76 ± 15,14 0.917 Diâmetro Stent (mm) 3,13 ± 0,48 3,16 ± 0.47 0.694 % FE 48,27 ± 15,60 53,29 ± 12.66 0.038 Tipo stent metálico, n (%) 31 (81,6) 414 (72,9) 0.240 Tabela 1. Características clínicas conforme a presença de

reestenose intra-stent. Características

Reestenose Intra-Stent n= 44 Sem reestenose n=673 p 4º Quartil STX Traço, U (≥ 21) 18 (40,9) 187 (27,8) 0.062 STX Temperamento, U (≥9) 17 (38,6) 190 (28,2) 0.140 STX Reação, U (≥ 9,75) 15 (34,1) 165 (24,5) 0.156 STX Dentro, U (≥ 22) 18 (40,9) 163 (24,2) 0.014 STX Fora, U (≥ 15) 14 (31,8) 182 (27,0) 0.491 STX Expressão, U (≥26) 21 (47,7) 171 (25,4) 0.001 1º Quartil STX Controle, U (≤23) 19 (43,2) 162 (24,1) 0.005 Tabela 2. Escores da raiva divididos em quartis conforme a presença de reestenose intra-stent.

Características Exp(B) 95% Intervalo de Confiança para Exp (B) p

HF+ 2,864 1,451- 5,656 0.002

ICC 1,630 0,537 - 4,952 0.389 Bifurcação 3,772 1,098 - 12,960 0.035 DAC prévia (CRM, IAM, ICP) 3,173 1,593 - 6,322 0.001

Alta Expressão de Raiva 2,718 1,407 - 5,252 0.003

Tabela 3. Análise Multivariada dos fatores associados a reestenose intra-stent.

(5)

Intervenção coronária percutânea

no Tronco da Coronária esquerda

não protegido (TCENP) em

pacientes eletivos

Vitória da Silva, Marcia M. Schmidt, Rogério Sarmento-Leite,

André Manica

INTRODUÇÃO

MÉTODOS

A prevalência de estenoses envolvendo o tronco de coronária

esquerda não protegido (TCENP) pode variar de 4-6% de

todas as intervenções coronarianas percutâneas (ICP)

1,2

.

Foram incluídos neste estudo prospectivo, somente

pacientes submetidos a ICP de TCENP em caráter

eletivo, no período de abril de 2015 a março de 2020.

Lesão de TCENP foi definida como estenose

angiográfica ≥ 50% com ou sem evidência não-invasiva

de isquemia ou área luminal mínima por IVUS ≤ 6,0mm

2, FFR ≤ 0,80 e/ou iFR ≤ 0,89 e ausência de cirurgia de

revascularização do miocárdio prévia.

Os dados foram inseridos na plataforma RedCap e

analisados pelo programa estatístico SPSS.

O desfecho primário foi mortalidade hospitalar de causa

cardiovascular.

OBJETIVOS

Determinar a taxa de mortalidade de seguimento clínico

intra-hospitalar, 6 meses e 1 ano em pacientes não

selecionados submetidos a ICP de TCENP em caráter eletivo.

RESULTADOS

Neste período, foram incluídos 177 pacientes de

caráter eletivo (69%).

Tabela 1. Características clínicas.

Tabela 2. Fatores de Risco e História Clínica.

Tabela 4. Características do procedimento intervencionista. Características Pacientes Eletivosn= 177 Acesso Radial, n (%) 96 (53,9) Balão intra-aórtico, n (%) 4 (2,2) FRR, n (%) 4 (2,2) IVUS, n (%) 79 (39,3) TIMI III PRÉ, n (%) 146 (74,9) TIMI III PÓS, n (%) 176 (99%)

Tabela 5. Eventos no seguimento clínico.

Características Intra -Hospitalar 6 meses 1 ano Pacientes seguidos, n (%) 177 (100) 135 ( 88) 108 (86) Eventos

ECVM, n (%) 3 (1,7) 6 (4,4) 8 (7,3) Óbito por causas

cardiovasculares, n (%) 3 (1,7) 5 (3,7) 6 (5,5) Revascularização Vaso

Alvo, n (%) 0 0 4 (6,4)

CONCLUSÃO

Tabela 3. Classificações da lesão.

A ICP em TCENP em pacientes selecionados é confiável,

alcança alto nível de sucesso angiográfico e baixa

mortalidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Gemici et al. Int J Cardiovasc Imaging. 2009.

2. Arturo Ricardo et al. Rev. Bras. Cardiol. Invasiva. 2013.

Classificação Pacientes Eletivosn= 177 EUROSCORE médio/alto, n (%) 45 (25,3) SYNTAX intermediário/alto, n (%) 57 (32,2)

Características Pacientes Eletivos n= 177 Fatores de Risco HAS, n (%) 156 (87,2) DSLP, n (%) 105 (58,7) HF+, n (%) 28 (15,6) DM, n (%) 52 (29,4) Tabagismo, n (%) 28 (15,6) DPOC, n (%) 14 (7,9) História Clínica IAM PRÉ, n (%) 40 (22,3) ICP PRÉ, n (%) 58(32,4) CRM PRÉ, n (%) 12 (6,7) AVE, n (%) 11 (6,1) Angina Classe IV, n (%) 28 (15,6) Características Pacientes Eletivosn = 177 Sexo Masculino, n (%) 113 (63,3) Raça Branca, n (%) 107 (60,1) Idade, anos 68,3 ± 12,6 SUS, n (%) 111 (63)

(6)

TAVI EM PACIENTES COM ANEL VALVAR PEQUENO:

incidência de distúrbios de condução - uma série de

casos do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul

CATHERINE GIUSTI ALVES¹², Karlyse Claudino Belli¹, Márcia Moura, ROGERIO EDUARDO GOMES

SARMENTO LEITE¹

¹Fundação Universitária de Cardiologia / Instituto de Cardiologia de Porto Alegre; ²Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

INTRODUÇÃO

CONCLUSÃO

RESULTADOS

OBJETIVO

MÉTODOS

Comparar as características de 14 pacientes com

anel valvar pequeno (G1) com os demais (G2,

n=149), e descrever quais os principais distúrbios

de condução observadas no primeiro grupo.

O procedimento de TAVI (implante transcateter valvar aórtico) tem sido cada vez mais utilizado como

opção de tratamento em pacientes com estenose aórtica grave. Pacientes com anatomias de pequeno

tamanho podem representar um maior desafio técnico. Necessitam de uma escolha criteriosa dispositivo

a ser implantado e atenção às possíveis complicações e alterações de ritmo cardíaco. 50

Analisaram-se dados de 163 pacientes de um registro

clínico de TAVI (dados clínicos retrospectivos, das

fases

pré-intervenção

e

intra-hospitalar).

Foram

considerados como portadores de anel valvar pequeno

os que receberam os implante bioprótese no tamanho

23: Sapiens XT, Sapien S3, Evolut R.

O tamanho anatômico do paciente não pareceu estar associado às comorbidades ou características

basais. Os distúrbios de condução mais encontrados no total foram bloqueio de ramo esquerdo e

bloqueio atrioventricular avançado.

Tratamento prévio

Anel valvar pequeno

Demais medidas Chi-square Marca-passo prévio 2 (14,2%) 14 (9,3%) 0,557 CRM 1 (7,1%) 29 (19,4) 0,255 Tratamento valvar percutâneo 0 12 (8%) 0,270 Tratamento valvar cirúrgico 2 (14,2%) 5 (3%) 0,054 Intervenção coronária percutânea 4 (28%) 42 (28%) 0,976

Característica Anel valvar pequeno (n=14) Demais medidas (n=149) Chi-Square NYHA I II III IV 0 4 (28,5%) 8 (57%) 2 (14,2%) 2 (0,6%) 42 (28%) 92 (61,7%) 13 (8%) 0,882 Angina 5 (35,5%) 45 (30,2%) 0,669 Síncope 2 (14,2%) 33 (22,1%) 0,493 DAC 7 (50%) 87 (58,3%) 0,544 IAM 1 (7,1%) 33 (22,1%) 0,186 AVC/AIT 0 9 (6%) 0,344 Doença carotídea/cerebrovasc ular 2 (14,2%) 25 (16,7%) 0,81 DPOC 1 (7,1%) 26 (17,4%) 0,268 Diabetes Melito 2 (14,2%) 38 (25,5%) 0,351 DLP 8 (57%) 71 (47,6%) 0,497 HAS 10 (71,4%) 120 (80,5%) 0,417 Doença vascular 1(7,1%) 33 (22,1%) 0,186 Hipertensão pulmonar 1(7,1%) 32 (21,4%) 0,202 DRC 12 (85,7%) 119 (79,8%) 0,598

Característica Anel valvar pequeno Demais medidas Idade 80,07 ±6,133 83,37±6,837 IMC 25,71±3,561 26,15±4,467 Eco basal Gradiente médio Gradiente pico Fração de ejeção 59,33±14,620 86,33±22,192 68±7,468 51,68±16,270 83,42±25,266 59,20±15,724 Eco alta Gradiente médio Gradiente pico Fração de ejeção 15,27±6,002 28,18±8,965 68,55±7,160 10,14±6,837 19,49±10,655 60,64±14,380

1. Características basais dos grupos

3. Tratamentos cardiovasculares prévios

2. Variáveis contínuas

5. Modelo das próteses

4. Distúrbios de condução

mais prevalentes

Distúrbio Procedimento Alta BAV 1º grau 1 (7,1%) 1 (7,1%) BAV avançado com MP definitivo 2 (14,2%) 1 (7,1%) BRE 3 (21,4%) 0 BRD 0 0 Bradicardia sinusal 1 (7,1%) 0 Fibrilação atrial 0 1 (7,1%)

Referências

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