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Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121 Campus Santa Mônica CP Uberlândia MG

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Universidade Federal de Uberlândia

Av. João Naves de Ávila, 2121 – Campus Santa Mônica – CP 593 38400-902 – Uberlândia – MG

RESOLUÇÃO No 12/2008, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Estabelece normas gerais para a criação, organização, funcionamento, implementação, extinção, avaliação e alterações relativas aos Programas de Pós-graduação stricto sensu, no âmbito desta Universidade.

O CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, no uso das competências que lhe são conferidas pelo art. 18 do Estatuto, em reunião realizada aos 19 dias do mês de novembro do ano de 2008, tendo em vista a aprovação do Parecer no 101/2008 de um de seus membros,

R E S O L V E:

OBJETO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Art. 1o Esta Resolução estabelece normas gerais para a criação, organização, funcionamento, implementação, extinção, avaliação e alterações relativas aos Programas de Pós-graduação no âmbito da Universidade Federal de Uberlândia – UFU.

DA CRIAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E EXTINÇÃO DE PROGRAMAS E DE SEUS CURSOS

Art. 2o Os Programas de Pós-graduação e seus Cursos serão criados, bem como desmembrados ou extintos, por proposta do Conselho da Unidade Acadêmica interessada, observadas as normas estabelecidas nesta Resolução, as demais normas internas pertinentes e complementares e a legislação federal que rege a matéria.

Art. 3o Os Programas de Pós-graduação obedecerão às seguintes prescrições básicas relativas à sua organização:

I – oferta de elenco variado de disciplinas, possibilitando opções ao aluno;

II – programas de trabalho flexíveis, permitindo liberdade de iniciativa ao aluno, com assistência de um orientador; e

III – na execução do Programa de Pós-graduação, o aluno deverá cumprir o número de créditos previstos no Regulamento do Programa.

Art. 4o A criação de Programas, ou de Cursos de Pós-graduação stricto sensu, será precedida, obrigatoriamente, de decisão do Conselho da Unidade e do Conselho Universitário – CONSUN, ouvido o Conselho de Pesquisa e Pós-graduação – CONPEP.

Parágrafo único. Após decisão favorável do Conselho da Unidade, o projeto será submetido à apreciação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação – PROPP, da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração – PROPLAD, da Pró-Reitoria de Recursos Humanos – PROREH, da Prefeitura Universitária e da Diretoria de Bibliotecas, que se

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manifestarão, por meio de parecer conclusivo, acerca dos assuntos de suas competências respectivas.

Art. 5o O projeto de criação de cada Programa ou de seus Cursos deverá ser instruído com:

I – o histórico da Unidade Acadêmica proponente, compreendendo a experiência em pesquisa, produção científica e outras realizações acadêmico-científicas;

II – os objetivos gerais e específicos;

III – a justificativa quanto à relevância e originalidade acadêmico-científica ou profissional-científica do Programa ou do Curso proposto, seu alcance social e perspectivas de desenvolvimento;

IV – a(s) área(s) de concentração e linhas de pesquisa, quando for o caso; V – a oferta de elenco variado de disciplinas, possibilitando opções ao aluno;

VI – a estrutura do Programa ou do Curso, fichas de disciplina, orientação de dissertação e tese;

VII – o exame de qualificação, estágios, monitoria e qualquer outra atividade acadêmica curricular, quando for o caso;

VIII – os recursos humanos responsáveis pelo desenvolvimento do Programa ou do Curso;

IX – os recursos materiais, acervo bibliográfico e recursos orçamentários e financeiros mínimos indispensáveis à instalação e manutenção do Programa ou do Curso; X – a titulação, produção científica e demais realizações do corpo docente integrante do projeto, com os respectivos regimes ou condições de trabalho e formas de participação; e

XI – o Regulamento do Programa onde constarão objetivos, áreas de concentração, organização da coordenação, além de normas relacionadas a:

a) corpo de orientadores;

b) inscrição, seleção, admissão e matrícula;

c) orientação, acompanhamento e avaliação das atividades; d) prazos, créditos e conceitos;

e) obtenção de títulos; f) desligamento de alunos;

g) credenciamento e descredenciamento de docentes; e h) concessão de bolsas de estudo e de monitoria.

Parágrafo único. Para apresentação do projeto deverá ser utilizado como modelo o formato de proposta de projeto adotado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

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DOS OBJETIVOS, DA CONSTITUIÇÃO E DA NATUREZA DOS PROGRAMAS

Art. 6o Os Programas de Pós-graduação da UFU têm por objetivo a qualificação e a formação de docentes, pesquisadores e profissionais de alto nível, nas diversas áreas do conhecimento humano.

Art. 7o Os Programas de Pós-graduação poderão compreender modalidades de Mestrado, Acadêmico e Profissional, e de Doutorado, caracterizando-se cada um destes como Curso.

Parágrafo único. Um Programa poderá constituir-se de um ou de mais Cursos de diferentes níveis, de uma mesma área científica, compreendendo o Mestrado Acadêmico e ou Profissional e o Doutorado.

Art. 8o Os Cursos de Mestrado Profissional poderão ser criados no âmbito de Programas de Pós-graduação já existentes ou em novos Programas, obedecendo-se, em ambos os casos, as condições estabelecidas nesta Resolução.

§ 1o Admitir-se-á, ainda, a criação de Cursos de Mestrado Profissional na forma de consórcio entre duas ou mais Unidades Acadêmicas de 3o Grau, se a natureza do Curso assim exigir.

§ 2o Os Cursos criados, na modalidade profissional, poderão ser de tempo indeterminado de existência ou com tempo pré-definido de final de oferta. (Artigo alterado pela Resolução 19/2009/CONPEP)

Art. 9o Cursos de Mestrado e de Doutorado, no âmbito dos Programas de Pós-graduação, poderão ser oferecidos fora da sede, nas modalidades curso novo ou interinstitucional, mediante convênio com outras Instituições de Ensino Superior – IES, respeitadas as normas acerca da matéria definidas pelo Ministério da Educação – MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Superior – SESu e da CAPES, pelo Conselho Nacional de Educação – CNE e pelo CONPEP.

Art. 10. A Universidade poderá oferecer Curso de Pós-graduação stricto sensu a distância, mediante credenciamento prévio da União e aprovação do CONSUN, caso haja infra-estrutura acadêmica, administrativa, tecnológica e material, bem como pessoal capacitado para o desenvolvimento da atividade.

Art. 11. A criação de Cursos de Pós-graduação stricto sensu, Mestrados e Doutorados Interinstitucionais e qualquer outro curso novo de mesma natureza, implantados na sede ou fora dela, obedecerá às mesmas exigências a que estão submetidos os outros tipos de Programas, cabendo à Unidade Acadêmica sua proposição, ao CONSUN sua aprovação, ouvido o CONPEP e demais órgãos, e à CAPES sua autorização, reconhecimento e sua renovação, quando for o caso.

Art. 12. Os currículos dos Cursos de Mestrado Acadêmico e de Doutorado possuirão, no mínimo, uma área de concentração, podendo ou não ter linhas de pesquisa, a critério do projeto e do Regulamento. (Artigo alterado pela Resolução 19/2009/CONPEP)

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Art. 13. Os Cursos de Doutorado deverão exigir exame de qualificação como uma etapa a ser cumprida para obtenção do título de Doutor.

Parágrafo único. Os Cursos de Mestrado poderão ou não exigir exame de qualificação ou atividade equivalente, a critério do Regulamento do Programa.

Art. 14. Para obtenção do título de Mestre ou Doutor será exigido o exame de proficiência em língua estrangeira em que se prove a capacidade de compreensão de textos técnicos ou científicos, definido pelo Programa.

§ 1o Haverá a exigência de conhecimento em uma língua estrangeira para o Mestrado Acadêmico e de duas para o Doutorado. (Parágrafo alterado pela Resolução 19/2009/CONPEP)

§ 2o Ao aluno estrangeiro exigir-se-á proficiência em língua portuguesa, exceto para os naturais da comunidade lusófona.

Art. 15. O Mestrado e o Doutorado compreendem Cursos independentes e conclusivos, não se constituindo o primeiro necessariamente pré-requisito para o segundo.

Art. 16. Os Programas de Pós-graduação, compreendendo Cursos de Mestrado e de Doutorado, são gratuitos.

Art. 17. O Conselho Diretor – CONDIR poderá estabelecer valores destinados a remunerar atividades e serviços inerentes aos Programas de Pós-graduação, mediante proposta do CONPEP.

Art. 18. O Programa de Pós-graduação ou o Curso de Pós-graduação stricto sensu somente poderá iniciar suas atividades após a aprovação do CONSUN e a expedição do ato de recomendação pela CAPES.

Parágrafo único. A inobservância ao disposto no caput sujeita os infratores à cominação das penalidades administrativas, civis e penais pertinentes.

DA ADMISSÃO E DO EDITAL DE SELEÇÃO

Art. 19. O ingresso nos Programas de Pós-graduação da Universidade será realizado, pelo menos uma vez por ano, mediante processo seletivo de acordo com as normas estabelecidas por cada Programa desta Instituição.

Art. 20. A seleção de alunos à admissão aos Programas será obrigatoriamente regulamentada por edital, a ser publicado em jornal local e em forma de extrato no Diário Oficial da União, com antecedência mínima de quinze dias do início das inscrições, sem prejuízo de outros meios de propagação e publicidade.

Art. 21. Poderão ser admitidos à seleção, nos Programas, alunos graduados que não possuam, nas respectivas datas, o referido diploma superior devidamente registrado, desde que apresente atestado ou declaração de conclusão, nos quais conste a data da colação de grau realizada ou a realizar.

§ 1o Não será admitida a inscrição de egressos de Cursos de curta duração, seqüenciais e assemelhados.

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§ 2o Somente serão admitidos tecnólogos se graduados em nível superior. DA MATRÍCULA

Art. 22. O aluno aprovado em processo seletivo, destinado a preencher vaga em Programa de Pós-graduação, deverá apresentar o diploma de curso superior ou certificado de conclusão de curso, observadas as normas específicas emanadas dos Colegiados e estabelecidas no Regulamento do Programa.

Parágrafo único. O aluno deverá renovar o vínculo de matrícula de acordo com a periodicidade e os componentes curriculares estabelecidos pelo Programa.

Art. 23. Terminado o processo de matrícula dos alunos selecionados, as vagas restantes poderão ser ocupadas por candidatos classificados para a segunda chamada do processo seletivo.

Art. 24. A matrícula será feita atendendo ao calendário do Curso e ao calendário acadêmico geral da pós-graduação.

Parágrafo único. As situações especiais serão apreciadas pela PROPP e encaminhadas para deliberação do CONPEP, se for o caso.

Art. 25. A matrícula poderá ser alterada mediante a troca de um componente curricular por outro, em período fixado pelos Colegiados de Curso, sendo que este período não poderá ultrapassar 20% da carga horária total da atividade curricular em desenvolvimento.

DO PERÍODO LETIVO E DO REGIME DIDÁTICO

Art. 26. O período letivo dos Cursos de Pós-graduação será definido pelo Colegiado do Programa, respeitando-se o calendário acadêmico geral da pós-graduação da UFU.

Parágrafo único. As situações especiais serão encaminhadas pela PROPP e apreciadas pelo CONPEP.

Art. 27. Poderão ser oferecidas disciplinas e outras atividades curriculares concentradas, em atendimento a necessidades específicas dos Programas, ou ainda, em atendimento a circunstâncias próprias relativas a professores visitantes nacionais ou estrangeiros.

Art. 28. O Colegiado poderá aprovar a adoção de disciplinas de nivelamento com ou sem adaptação, para o atendimento às necessidades específicas do corpo discente ingressante.

Parágrafo único. Os créditos, ou a carga horária das disciplinas referidas no caput, não poderão ser computados para efeito de integralização curricular na pós-graduação.

Art. 29. A Disciplina Atividade Orientada ou Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado ou Trabalho de Conclusão de Curso, do Mestrado Profissional, por sua peculiaridade, terá um documento próprio para registro das atividades de orientação. (Artigo alterado pela Resolução 19/2009/CONPEP)

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DOS PRAZOS, DOS CRÉDITOS E DOS CONCEITOS

Art. 30. Os Cursos de Mestrado terão duração mínima de doze meses e os de Doutorado, de vinte e quatro meses.

Parágrafo único. O prazo máximo será definido pelos respectivos Colegiados, em consonância com a legislação federal pertinente e instruções emanadas das agências de fomento.

Art. 31. Em caráter excepcional, o CONPEP poderá admitir o doutoramento por defesa direta de tese, quando se tratar de candidato de alta qualificação científica, cultural ou profissional.

§ 1o Somente os Colegiados dos Programas de Pós-graduação – nível Doutorado – poderão aceitar pedido de defesa direta de tese, analisá-lo, mediante a emissão de parecer fundamentado, e submetê-lo à apreciação e deliberação do CONPEP.

§ 2o Para que seja considerado de alta qualificação científica, cultural ou profissional, o candidato a defesa direta de tese deverá ter seu curriculum vitae avaliado em função da sua produção científica, cultural, técnica ou artística.

§ 3o O candidato ao doutoramento por defesa direta de tese deverá apresentar tese de acordo com as normas do Programa e que verse sobre a matéria do Curso de Pós-graduação correspondente.

Art. 32. A integralização do Programa dar-se-á por meio de créditos, onde cada crédito corresponderá a quinze horas-aula, ficando a cargo de cada Colegiado a definição do número de créditos por disciplina e o total de créditos de cada Programa ou Curso, exceto para o Doutorado obtido por meio de defesa direta de tese.

Art. 33. O aproveitamento em cada disciplina, bem como em outras atividades avaliativas, será aferido por meio de conceito fixo, expresso por números inteiros, sendo:

I – “A” – Excelente (de 90 a 100% de aproveitamento): com direito a crédito; II – “B” – Bom (de 75 a 89% de aproveitamento): com direito a crédito; III – “C” – Regular (de 60 a 74% de aproveitamento): com direito a crédito; IV – “D” – Insuficiente (de 40 a 59% de aproveitamento): sem direito a crédito; e V – “E” – Reprovado (de 0 a 39% de aproveitamento): sem direito a crédito.

§ 1o A avaliação do aproveitamento do aluno será feita mediante Coeficiente de Rendimento Global (CR), calculado após a conclusão de cada período letivo, correspondendo à média ponderada de todos os níveis de conceitos atribuídos até então, tomando-se como peso o número de créditos das disciplinas e atribuindo-se aos níveis os valores:

I – A = 4 pontos por crédito; II – B = 3 pontos por crédito; III – C = 2 pontos por crédito; IV – D = 1 ponto por crédito; e V – E = 0.

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§ 2o O resultado da média referida no parágrafo anterior será aproximado para mais até o segundo dígito após a vírgula.

§ 3o O aluno que obtiver avaliação “D” ou “E”, em qualquer disciplina, poderá repeti-la uma única vez, atribuindo-se como resultado final a última avaliação obtida, observado o disposto no art. 48 desta Resolução.

DO CORPO DOCENTE E DOS ORIENTADORES

Art. 34. O corpo docente dos Programas de Pós-graduação será constituído por professores com titulação de Doutor ou equivalente.

§ 1o Excepcionalmente, e a juízo do Colegiado, poderão ser admitidos ao corpo docente dos Programas, na qualidade de colaboradores, professores de notório saber, em percentual não superior a 10%.

§ 2o Para manter a identidade do Programa, no mínimo, 80% dos seus orientadores deverão pertencer ao quadro docente da Universidade.

Art. 35. O Regulamento de cada Programa estabelecerá os critérios para indicação, credenciamento e descredenciamento de orientadores.

Art. 36. O orientador acadêmico deverá pertencer ao quadro docente da Universidade, admitindo-se, excepcionalmente, a participação de professores externos, a critério do Colegiado.

Art. 37. O número de alunos por orientador acadêmico será determinado pelo Regulamento do Programa, levando-se em conta a melhor relação possível orientado/orientador indicada pela CAPES, e as peculiaridades e especificidades do Programa.

DO COLEGIADO E DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS

Art. 38. A coordenação didático-administrativa dos Programas de Pós-graduação, compreendendo Cursos de Mestrado e ou de Doutorado, é de responsabilidade do Colegiado e do Coordenador, de acordo com o disposto no Regimento Geral da UFU.

DO CORPO DISCENTE E DA PRÁTICA DA DOCÊNCIA

Art. 39. Exceto para o Mestrado Profissional, que não admite a categoria dos segundos, o corpo discente dos Programas de Pós-graduação será constituído por alunos regulares e alunos especiais, salvo para o Mestrado Profissional, que não admite a categoria dos segundos. (Artigo alterado pela Resolução 19/2009/CONPEP)

Art. 40. Os alunos regulares da UFU, provenientes de Cursos de Pós-graduação, poderão solicitar matrícula em disciplina de outros Programas de Pós-graduação.

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Art. 41. Os alunos especiais submetem-se às mesmas obrigações dos alunos regulares, no que se refere às disciplinas em que estejam matriculados, e não têm direito à orientação de dissertação ou tese formalizada.

§ 1o O aluno selecionado como aluno especial que não renovar a sua matrícula na data prevista no calendário acadêmico ou que vier a ser reprovado em uma disciplina perderá a sua vaga no Programa. E ainda, perderá o direito a matrícula:

I – o aluno especial de Curso de Doutorado depois de transcorridos vinte quatro meses de seu ingresso no Programa;

II – o aluno especial de Curso de Mestrado depois de transcorridos doze meses de seu ingresso no Programa; e

III – o aluno especial somente terá direito a renovação de sua matrícula se a soma dos créditos já obtidos com aqueles que ele pretende se matricular não ultrapassar em 50% os créditos necessários à integralização do currículo do Curso para o qual foi selecionado.

§ 2o O número de alunos especiais matriculados em um Programa de Pós-graduação não pode ultrapassar 50% do número total de alunos regulares matriculados neste Programa, sendo vedado a estes o instituto do trancamento geral. (Parágrafo alterado pela Resolução 19/2009/CONPEP)

§ 3o O aluno especial terá direito a uma declaração de aproveitamento e freqüência, por disciplina cursada e aprovada, a ser emitida pela Diretoria de Administração e Controle Acadêmico – DIRAC.

Art. 42. O estágio de docência na graduação é uma atividade curricular de formação pedagógica, de natureza optativa para o Programa, mas obrigatória para bolsistas de agências que assim o exigirem.

DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 43. Havendo razão relevante a justificar o pedido, o Colegiado do Programa poderá conceder trancamento parcial ou geral de matrícula ao aluno requerente.

§ 1o Para trancamentos parciais deverá ser respeitado o número de disciplinas, períodos e prazos máximos verificáveis no Regulamento do Programa.

§ 2o Os pedidos de trancamento geral deverão ser considerados, caso a caso, analisados individualmente de acordo com as hipóteses legais ou presentes circunstâncias excepcionais que os justifiquem, desde que compareça, na situação específica, o que juridicamente se define como “caso fortuito ou de força maior”.

§ 3o Tratando-se de aluno bolsista, deverá ser observado o disposto no contrato celebrado pelo aluno com a agência de fomento respectiva.

§ 4o O trancamento geral poderá ocorrer uma única vez. (Artigo alterado pela Resolução 19/2009/CONPEP)

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DA TRANSFERÊNCIA, DA EQUIVALÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS

Art. 44. É vedada a transferência de alunos de pós-graduação, de origens interna e externa, para os Cursos da UFU.

Art. 45. Equivalência de créditos é a dispensa no cumprimento de componente curricular de conteúdo correspondente ao de disciplinas do Curso, concluído pelo aluno em outro Curso de Pós-graduação. Aproveitamento de créditos é a incorporação de componente curricular de conteúdo não correspondente ao de disciplinas do Curso, cumprido pelo aluno em outro Curso de Pós-graduação.

§ 1o De cursos nacionais, somente poderá ser considerada equivalente ou aproveitada disciplina cursada em Programa stricto sensu reconhecido pela CAPES/MEC, de mesma área ou de área afim.

§ 2o De cursos estrangeiros, somente se aproveitará ou será concedida equivalência ante a apresentação do diploma revalidado ou reconhecido no País, nos termos da legislação em vigor, vedada a concessão prevista no caput do artigo de cursos inconclusos.

§ 3o A carga horária objeto do pedido de equivalência poderá ser parcial; neste caso, será exigida complementação curricular, nos termos da legislação em vigor, e a critério da Coordenação.

§ 4o O Colegiado do Programa é o órgão que delibera, a pedido do aluno e à luz da legislação pertinente, quanto à equivalência e ao aproveitamento de créditos.

Art. 46. É vedada a concessão de equivalência e de aproveitamento de créditos: I – nos Cursos de Mestrado, quando as disciplinas foram cursadas há mais de cinco anos;

II – nos Cursos de Doutorado, quando as disciplinas foram cursadas há mais de sete anos;

III – quando a soma dos créditos já obtidos por equivalência e ou aproveitamento superar os 50% dos créditos exigidos para a integralização curricular, tendo-se em conta que, no cálculo dos créditos exigidos para a integralização mencionada desconsiderar-se-ão aqueles atribuídos à dissertaçdesconsiderar-se-ão ou à tese, exames de qualificaçdesconsiderar-se-ão e de proficiência em línguas estrangeiras.

Parágrafo único. Na hipótese de reingresso de aluno desistente, jubilado ou desligado, aprovado em novo processo seletivo, pode-se aproveitar integralmente as disciplinas cumpridas, desde que observados os incisos I e II acima.

Art. 47. Para efeito de registro acadêmico, dever-se-á:

I – nos casos de equivalência, registrar no Histórico Escolar do aluno o nome da disciplina curricular correspondente à equivalência obtida, seguida da palavra “Dispensado”; e

II – nos casos de aproveitamento, registrar no Histórico Escolar a expressão “Estudos Aproveitados”, com a respectiva carga horária e créditos atribuídos.

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DO DESLIGAMENTO DO DISCENTE

Art. 48. O aluno será desligado do Programa de Pós-graduação se ocorrer uma das seguintes hipóteses:

I – se obtiver Coeficiente de Rendimento Global (CR) inferior a 2,5; II – se obtiver nível “D” ou “E” em qualquer disciplina repetida; III – se obtiver dois níveis “E” em diferentes disciplinas;

IV – se for reprovado pela segunda vez no exame geral de qualificação;

V – se não cumprir qualquer atividade ou exigência nos prazos estabelecidos na legislação pertinente;

VI – se voluntariamente solicitar seu desligamento por escrito; e VII – se, por procedimento disciplinar, sofrer pena de desligamento.

Art. 49. O desligamento do aluno será precedido de comunicação formal ao mesmo, encaminhada para o endereço constante em seu cadastro escolar, mediante aviso de recebimento.

§ 1o Da decisão da Coordenação do Programa caberá recurso ao Colegiado correspondente, e da decisão deste para o Conselho da Unidade Acadêmica, responsável pelo Programa de Pós-graduação, e deste para o CONPEP.

§ 2o O recurso deverá ser interposto no prazo de cinco dias, contados da data do conhecimento da decisão.

§ 3o O Regulamento de cada Programa de Pós-graduação deverá estipular o prazo máximo de permanência do aluno no Curso, após o que será promovido seu desligamento.

§ 4o No caso de procedimento disciplinar a apuração far-se-á mediante processo administrativo, cabendo a sua instauração ao Reitor, por meio de Portaria.

DAS DEFESAS DA DISSERTAÇÃO E DA TESE E DA BANCA EXAMINADORA

Art. 50. As defesas da dissertação de Mestrado e da tese de Doutorado serão públicas, com divulgação prévia do local e data de sua realização.

Art. 51. A banca examinadora de Mestrado será composta pelo orientador e mais dois membros e um suplente, todos com titulação de Doutor ou equivalente.

Parágrafo único. Pelo menos um dos membros da banca examinadora deverá ser da comunidade externa à Universidade.

Art. 52. A banca examinadora de Doutorado será composta pelo orientador e mais quatro membros e dois suplentes, todos com titulação de Doutor ou equivalente.

Parágrafo único. Pelo menos dois dos membros da banca examinadora deverão ser da comunidade externa à Universidade.

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Art. 53. A avaliação final da dissertação ou da tese, quando de sua defesa, se dará por intermédio das seguintes expressões:

I – aprovado; e II – reprovado.

Parágrafo único. Os Programas poderão incluir, na ata, espaço para parecer da banca examinadora que poderá, inclusive, conceder os adjetivos de distinção e louvor.

Art. 54. Em caráter excepcional, e por proposta do Colegiado do Programa, o CONPEP poderá admitir a candidatura à obtenção do título de Doutor por defesa direta de tese, observadas as disposições do art. 31.

DOS TÍTULOS OUTORGADOS E DA EMISSÃO DE CERTIFICADO DE ESPECIALISTA

Art. 55. Ao aluno que concluir o Curso de Mestrado ou de Doutorado, nos termos do Regulamento respectivo, e depois atendidas todas as exigências acadêmico-legais, será outorgado diploma de Mestre ou de Doutor, registrado pela Universidade, o qual será assinado pelo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação, pelo Reitor e pelo titulado.

Parágrafo único. Após o cumprimento de todos os requisitos necessários à obtenção do título e sua respectiva homologação pelo Colegiado, o Programa expedirá comunicado, em, no máximo, cinco dias úteis, à PROPP, informando o fato e solicitando a expedição do respectivo diploma.

Art. 56. Em casos justificados, ao aluno que não tenha concluído o seu Curso poderá ser emitido certificado de especialista, a ser registrado na PROPP, obedecendo à legislação federal vigente e às especificidades definidas pelo Programa ao qual esteja vinculado.

DA REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS E DO RECONHECIMENTO DE TÍTULOS OBTIDOS NO EXTERIOR

Art. 57. O Regulamento de cada Programa estipulará o calendário e as condições específicas para recebimento de pedidos de revalidação de diplomas, no âmbito de sua competência legal, consoante o disposto no § 3o do art. 48 da Lei no 9.394/96. (Artigo alterado pela Resolução 19/2009/CONPEP)

DAS BOLSAS DE ESTUDO E DA MONITORIA

Art. 58. Os Programas de Pós-graduação poderão obter bolsas de estudo e de monitoria para alunos regulares, aprovados em processo seletivo, por meio de:

I – convênios com entidades governamentais e privadas de fomento à pesquisa e à pós-graduação ou de outra natureza;

II – recursos alocados pela própria Universidade em seu orçamento para tal finalidade; e

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Art. 59. A alocação e o controle das bolsas serão feitos por uma comissão de bolsas, segundo critérios e normas estabelecidas pelos Colegiados de cada Programa, a partir das normas veiculadas pelas agências públicas de fomento.

Parágrafo único. Caberá à PROPP promover, junto às instituições financiadoras de pesquisa, uma política consistente de implementação dos recursos alocados para a produção do conhecimento, acompanhando a execução da distribuição e o uso destas bolsas pelas Coordenações dos Programas.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 60. A monitoria é uma atividade extracurricular oferecida pela Universidade aos alunos regulares dos Programas de Pós-graduação, de acordo com a legislação pertinente.

Art. 61. Questões relevantes e de interesse geral, não previstas expressamente nesta Resolução, ou superveniente à mesma, serão objeto de inserção no corpo da presente norma, por solicitação de qualquer dos Colegiados de Programas ou da PROPP, mediante aprovação do CONPEP.

Art. 62. Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogando-se a Resolução no 07/2007, de 22 de agosto de 2007.

Uberlândia, 19 de novembro de 2008.

ELMIRO SANTOS RESENDE Presidente em exercício

(Obs.: texto alterado e em vigor, de acordo com a Resolução no 19/2009, de 9 de dezembro de 2009, do Conselho de Pesquisa e Pós-graduação, e republicado na íntegra por força do disposto no art. 10 da mencionada Resolução)

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