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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CARLOS HENRIQUE SERAIN RISCO BALOEIRO. Palhoça 2017

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CARLOS HENRIQUE SERAIN

RISCO BALOEIRO

Palhoça 2017

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CARLOS HENRIQUE SERAIN

RISCO BALOEIRO

Monografia apresentada ao Curso de graduação em Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel.

Orientador: Prof. Marcos Fernando Severo de Oliveira, Esp.

Palhoça 2017

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CARLOS HENRIQUE SERAIN

RISCO BALOEIRO

Esta monografia foi julgada adequada à obtenção do título de Bacharel em Ciências Aeronáuticas e aprovada em sua forma final pelo Curso de Ciências Aeronáuticas, da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 24 de novembro de 2017.

__________________________________________ Orientador: Prof. Marcos Fernando Severo de Oliveira, Esp.

__________________________________________ Avaliador: Prof. Cleo Marcus Garcia, MSc.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus pelas oportunidades e por me dar forças para que conseguisse chegar até o final dessa longa caminhada. Agradeço também aos meus pais, Hebe Serain e Carlos Norberto Serain, por terem dedicado grandes esforços para a minha educação. Também tenho que agradecer a minha esposa, Vivianne Serain, pois sem ela nada disso seria possível, foi meu alicerce durante toda a produção deste trabalho.

Gostaria também de agradecer ao meu orientador, Prof. Marcos Fernando Severo de Oliveira, que com muita paciência e dedicação me guiou nessa jornada.

Por fim, agradeço a todos que direta ou indiretamente contribuíram para mais essa conquista.

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“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência“

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RESUMO

Esta pesquisa possui como objetivo analisar o impacto da atividade baloeira na segurança da aviação, descrevendo as consequências do ato a fim de levar informação a toda população, para que haja uma conscientização sobre o risco baloeiro para a aviação. Em relação à metodologia, foi realizada uma pesquisa exploratória com procedimentos bibliográficos e documental, utilizando livros, documentos, reportagens, regulamentos e leis. A abordagem utilizada foi qualitativa e quantitativa. Com essa pesquisa podemos concluir que a insegurança que a atividade baloeira causa na aviação vem crescendo a cada dia, isso demonstra a urgência de levar o conhecimento desse ato criminoso e as suas reais consequências à toda população e autoridade, para que assim haja um meio de conscientização eficaz .

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ABSTRACT

This research aims to analyze the impact of drop balloons on aviation safety, describing the consequences of the act in order to bring information to the whole population, so that there is awareness about balloon risk for aviation. Regarding the methodology, an exploratory research was carried out with bibliographic and documentary procedures, using books, documents, reports, regulations and laws. The approach used was qualitative and quantitative. With this research, we can conclude that the insecurity that the droop balloons causes in aviation is growing every day, this demonstrates the urgency to bring the knowledge of this criminal act and its real consequences to the whole population and authority, so that there is a means of effective awareness.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Evolução dos Balões ... 18

Figura 2 – Reporte de Balões por Estado em 2016 ... 21

Figura 3 – Reporte de Balões por Estado em 2017 ... 21

Figura 4 – Aeródino – A320 ... 26

Figura 5 – Aeróstato - Balão... 26

Figura 6 – Balonismo ... 27

Figura 7 – Atividade Baloeira ... 28

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Notificações por Ano EnviadaS ao CENIPA...22

Tabela 2 – Notificações por Períodos em 2014 ...22

Tabela 3 – Notificações por Períodos em 2015...22

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

a.C antes de Cristo

ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

CENIPA Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos

ICAO Agência Especializada em Aviação das Organizações das Nações Unidas IFALPA Internacional Federation of Air Line Pilots´ Association

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 13 1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ... 13 1.2 OBJETIVOS ... 14 1.2.1 Objetivo Geral ... 14 1.2.2 Objetivos Específicos ... 14 1.3 JUSTIFICATIVA ... 14 1.4 METODOLOGIA ... 15

1.4.1 Natureza e tipo da pesquisa ... 15

1.4.2 Corpus da pesquisa ... 15

1.4.3 Procedimento de coleta de dados ... 16

1.4.4 Procedimento de análise de dados... 16

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ... 16

2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 17

2.1 HISTÓRIA DO SURGIMENTO DOS BALÕES ... 17

2.2 BALONISTA X BALOEIRO ... 18

2.3 CRIME ... 19

2.4 OCORRÊNCIAS E CONSEQUÊNCIAS DA ATIVIDADE BALOEIRA ... 19

2.4.1 Ocorrência durante decolagem no Aeroporto Santos Dumont ... 19

2.4.2 Incêndio no Aeroporto Internacional de Guarulhos ... 20

2.5 ESTATÍSTICAS ... 20

2.6 REBAIXAMENTO DO ESPAÇO AÉREO ... 23

2.7 REGRAS DO AR – ICA 100-12 ... 24

2.8 TIPOS DE BALÃO ... 26

2.9 BALÕES DE FOGO X BALÕES ECOL[OGICOS ... 29

2.10 CURIOSIDADES ... 29

2.10.1 Física aplicada ao balão de ar quente ... 29

2.10.2 O impacto entre um balão e uma aeronave ... 29

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3 CONCLUSÕES ... 31 REFERÊNCIAS... 33

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1 INTRODUÇÃO

O homem almeja desde sempre a arte de voar, para ser livre como as aves ou aproximar-se cada vez mais dos deuses. Para isso, desde os primórdios o homem tenta criar modos para realizar seu sonho de alcançar os céus, uma dessas invenções é o balão (CENIPA, 2017).

Sabemos que existe uma grande diferença entre baloeiro e balonista, o primeiro hoje é proibido por lei devido ao perigo que representa, o segundo é regido por regras estabelecidas e reconhecidas e é uma atividade esportiva consciente.

A atividade baloeira representa riscos para fábricas, refinarias, residências, fauna e para a aviação, os números são alarmantes e estima-se que mais de 100 mil balões sejam soltos anualmente no Brasil. Todos os anos centenas de reportes são feitos pela aviação, seja ela militar ou civil (CENIPA, 2017).

Os meses de junho e julho celebram várias festas religiosas, em especial a de São João. As comemorações começam já em maio e se estendem até meados do mês de agosto. As festas são um momento de diversão e descontração para todos que participam dos festejos, o ato de soltar um balão é visto pela população leiga como algo belo, divino, mas muitos não sabem que por trás de toda essa beleza está um sério perigo que pode acarretar um acidente de dimensões incalculáveis.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

Quais consequências o aumento da atividade baloeira no Brasil influencia diretamente a aviação? Que medidas devem ser tomadas para que o risco a aviação seja diminuído?

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar o impacto da atividade baloeira na segurança da aviação, descrevendo as consequências do ato a fim de levar informação a toda população para que haja uma conscientização sobre o risco baloeiro para a aviação.

1.2.2 Objetivos Específicos

Apresentar a origem da atividade baloeira no Brasil.

Descrever as causas do risco baloeiro para a aviação, civil ou militar. Apresentar dados estatísticos que mostram o aumento da atividade baloeira. Falar sobre os riscos que o ato de soltar balões exerce sobre a aviação brasileira.

1.3 JUSTIFICATIVA

O risco para a aviação proveniente da atividade baloeira, principalmente nas proximidades dos aeroportos, vem aumentando cada dia e gerando grande preocupação com a segurança da aviação. Tal atividade gera grande desconforto para a tripulação da aeronave que se encontra em iminente situação de risco a vida. Esse ato criminoso pode gerar acidentes de dimensões inimagináveis não só ligados a aviação, os balões oferecem riscos também a fauna, residências, indústrias e refinarias.

O interesse pelo tema da pesquisa surgiu devido a experiências do próprio pesquisador, que atua na área da aviação civil como piloto de linha aérea, que pilotando pelos céus do Brasil passou por situações relacionadas a atividade baloeira.

Esse trabalho tem por finalidade mostrar as consequências geradas pelo ato desenfreado de soltar balões para a segurança da aviação. Através dos resultados das pesquisas feitas pelo pesquisador e da relevância do tema para a atual situação da aviação no Brasil verifica-se a necessidade e importância do assunto ser disseminado, para que toda a

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população venha a saber dos riscos relacionados a atividade baloeira, assim conscientizando e diminuindo os riscos relativos a essa atividade criminosa.

1.4 METODOLOGIA

1.4.1 Natureza e tipo da pesquisa

A presente pesquisa caracteriza-se como exploratória, com procedimento bibliográfico e documental e com abordagem tanto qualitativa, quanto quantitativa.

O objetivo da pesquisa exploratória é proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Essas pesquisas possuem como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. O planejamento é bastante flexível, possibilitando a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado (GIL, 2002).

A pesquisa bibliográfica utiliza material já elaborado, podendo ser livros e artigos científicos, materiais fundamentados nas contribuições de diversos autores sobre determinado assunto. Já a pesquisa documental, mesmo sendo semelhante à pesquisa bibliográfica, tem a diferença essencial na natureza das fontes. A pesquisa documental utiliza materiais que não receberam um tratamento analítico (GIL, 2002).

Foi utilizado nesta pesquisa as abordagens qualitativa e quantitativa. A pesquisa qualitativa não possui representação numérica, mas sim, uma preocupação com a compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Para a pesquisa quantitativa os resultados podem ser quantificados, esse tipo de pesquisa centra na objetividade. (FONSECA, 2002; GOLDENBERG, 1997).

1.4.2 Corpus da pesquisa

Os materiais a serem analisados serão:

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Documentais: Documentos diversos sobre a legislações que oferecem requisitos e padrões de procedimentos em relação ao tema proposto. Tais como, a Lei de Crimes Ambientais – Lei 9605/98, o Código Penal – Decreto Lei 2848/40 e ICA 100-12 ANEXO B.

1.4.3 Procedimento de coleta de dados

Os procedimentos técnicos de coleta de dados utilizados durante os estudos serão pesquisa bibliográfica e documental, com coleta e registro de dados relevantes.

1.4.4 Procedimento de análise de dados

A presente pesquisa por ter caráter bibliográfico e documental terá como procedimento de coleta e análise de dados o registro, a leitura, a interpretação e a transcrição das informações que tenham relação com a pesquisa.

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O trabalho foi estruturado para atingir os objetivos propostos, tendo sido composto da seguinte estrutura:

No capítulo 1, apresenta-se a introdução, onde constam o problema da pesquisa, os objetivos, a justificativa, a metodologia e a organização do trabalho. O capítulo 2 apresenta o referencial teórico, com a história do surgimento do balão, a diferença entre balonista e baloeiro, a atividade baloeira como um crime, as ocorrências e as consequências dessa atividade criminosa, estatísticas relacionadas ao avistamento de balões pela aviação, o rebaixamento do espaço aéreo e a ICA 100-12 Anexo B. Na sequência, o capítulo 3 a apresentação e discussão dos resultados. O capítulo 4 trata das considerações finais, seguido das referências.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 HISTÓRIA DO SURGIMENTO DOS BALÕES

O primeiro balão que se tem notícia é do ano de 1306, lançado para homenagear o Imperador chinês Fo-Kien na sua coroação. A disseminação para o ocidente ocorreu através da viagem da família italiana Pólo à China em 1272. Kublai Klan, neto de Gengis Khan, foi quem ofereceu o aprendizado da arte dos balões a Marco Pólo. No seu regresso a família Pólo levou o primeiro balão para a Itália em 1292. Daí em diante os balões se popularizaram especialmente entre os povos de língua latina. O balonismo incorporou-se à cultura brasileira em 1583, tendo sido trazido pelos portugueses (CENIPA, 2017).

Em 1709 o brasileiro Padre Bartholomeu de Gusmão, com apenas 23 anos, fez uma demonstração com um balão de ar quente na presença do rei João V de Portugal. O balão subiu aproximadamente 4 metros, mas infelizmente seu projeto perdeu a credibilidade ao chocar-se com o teto de uma construção e incendiar-se, causando correria. Assim, Bartholomeu Lourenço de Gusmão perdeu a chance de ser reconhecido como o Pai dos Balões (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BALONISMO, 2017).

O surgimento do balão na França ocorreu em 1783, onde os irmão Etienne e Joseph Montgolfier realizaram um teste com balão que retornou ao solo em perfeitas condições. Esse evento foi assistido pelo rei Luiz XVI e por toda população parisiense. Foi na Filadélfia, na presença de George Washington, em 1793, que o francês Jean Pierre Blanchard voou pela primeira vez de balão em solo americano. A construção por Santos Dumont de um balão de 186 m², propelido por hélices, serviu de base para o famoso 14 Bis. Em 1953 o americano Ed Yost inventou o moderno balão movido a ar quente, foi um balão de 230 m² que voava com o auxílio de um maçarico (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BALONISMO, 2017).

O primeiro voo livre ocorreu em 1960 e foi o ponto de partida para que o balonismo virasse esporte. No Brasil o esporte nasceu com Victorio Truffi em 1970. O esporte só foi regulamentado em 1987 quando a Fundação da Associação Brasileira de Balonismo realizou o primeiro campeonato brasileiro em 1988 (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BALONISMO, 2017).

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Figura 1 – Evolução dos Balões

Fonte: Confederação Brasileira de Balonismo (2017).

2.2 BALONISTA X BALOEIRO

Existe uma grande diferença entre o que é ser balonista e o que é ser baloeiro. Diferença tanto na prática como na legislação.

Balonismo é uma atividade desportiva, regulamentada pela Confederação Brasileira de Balonismo. O balão é tripulado e controlado por um piloto habilitado, conhecido como balonista, e possui matrícula no RAB – Registro Aeronáutico Brasileiro. Na estrutura da ANAC – Agência Nacional de Aviação de Civil, o RAB registra as aeronaves civis brasileiras.

O baloeiro é um indivíduo que exerce a prática de soltar balões, não controlados o que gera o risco baloeiro. Não é um esporte, pelo contrário, é um ato criminoso, como se verificará em seguida.

(19)

2.3 CRIME

A atividade baloeira é crime e está prevista na legislação. Conforme a Lei 9.605 (BRASIL, 1998) soltar balões não controlados é ilegal e constitui crime ambiental.

Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta. Pena – reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

Parágrafo único - Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa.

Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano.

Pena – detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente, podendo ainda ser homicídio qualificado, em caso de vítima diretamente envolvido pelo ato.

No Código Penal, conforme a Lei 2.848 (BRASIL, 1940):

“Art. 261. Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea.

Pena – reclusão, de dois a cinco anos.”

2.4 OCORRÊNCIAS E CONSEQUÊNCIAS DA ATIVIDADE BALOEIRA

A atividade baloeira, ou seja, o ato de soltar balões gera grandes problemas não só para a aviação, mas também para o meio ambiente, pessoas e indústrias. As ocorrências aumentam cada vem mais e muitas delas evidenciam o risco iminente de um desastre. A seguir veremos dois incidentes que ocorreram no meio aeronáutico, um em 2011 e outro em 2017. Um espaço de tempo que mostra que o problema só vem aumentando e que a necessidade de uma intervenção é imediata, pois suas consequências podem ser desastrosas.

2.4.1 CASO 1: Ocorrência durante decolagem no Aeroporto Santos Dumont

Em 2011, uma aeronave carregando 95 passageiros e tripulação viajou sem informações como velocidade e temperatura, e teve seu piloto automático desacoplado em um voo do Aeroporto de Santos Dumont, RJ com destino ao Aeroporto de Confins, MG. Durante

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a subida (fase imediatamente após a decolagem), a tripulação avistou um balão já notificado pela torre de controle, porém não conseguiu evitar a colisão.

O plástico do banner que o balão carregava obstruiu 3 tubos de pitot (sensores de pressão que possibilitava o funcionamento do velocímetro) e um TAT (sensor que mede a temperatura do ar). Isso ocasionou a degradação dos sistemas automáticos do voo.

Essa falha levou a uma situação de emergência. Graças ao treinamento da tripulação e as condições meteorológicas favoráveis os pilotos conseguiram prosseguir com o voo em segurança (CENIPA, 2017).

2.4.2 CASO 2: Incêndio no Aeroporto Internacional de Guarulhos

No dia 29 de junho de 2017, os bombeiros da Companhia de Contra Incêndios da Ala 13, em São Paulo, foram acionados pelo Centro de Operações de Emergências do Aeroporto Internacional de Guarulhos para combater um incêndio ocorrido próximo ao Terminal de Passageiros 1. Esta foi a terceira ocorrência do tipo em um intervalo de menos de 30 dias. O incêndio poderia ter causado um desastre caso não tivesse sido controlado a tempo (CENIPA, 2017).

2.5 ESTATÍSTICA

Segundo dados do CENIPA:

Dos 134 registros de balões em 2017 (entre 1º de janeiro e 2 de abril), 78 ocorreram no Estado de São Paulo, ou seja, 57%. Em 2016, dos 510 registros, a maioria também ocorreu no espaço aéreo paulista: 307 casos, o que equivale a 60% das notificações. O aeroporto com maior número de avistamentos é o de Guarulhos, com 103 relatos, seguido do de Campinas, com 93. No Rio de Janeiro nos três primeiros meses de 2017 teve 31 casos (23% do total registrados). Em 2016, a soltura de balões no espaço aéreo fluminense também gerou 23% das notificações, mantendo o Estado no segundo lugar do ranking no país (118 relatos entre 510). A maior parte dos registros é de avistamento de balão, não de colisão. De 2015 para 2016, o número de relatos aumentou 57%. (CENIPA, 2017).

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Figura 2 – Reporte de Balões por Estado em 2016

Fonte: FAB (2017)

Comparando-se a figura 2 e a figura 3 é nítido o aumento de reportes de balões entre os anos de 2016 e 2017.

Figura 3 – Reporte de Balões por Estado em 2017

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A seguir pode-se analisar em números a quantidade de reportes feitos ao CENIPA entre o período de 2014 até o início de 2017.

Tabela 1- Notificações por ano enviadas ao CENIPA

Número de notificações

2017* 134

2016 510

2015 325

2014 336

*De 1º de janeiro a 2 de abril Fonte: FAB (2017)

Conforme analisamos a tabela 1, concluímos que o aumento das notificações no decorrer dos anos de 2014 a 2016 e início de 2017 sofreram aumento considerável.

Nas tabelas 2, 3 e 4 podemos analisar o número de notificações em relação a períodos específicos: janeiro a abril, maio a julho e agosto a dezembro.

Tabela 2 - Notificações por períodos em 2014:

Período Número de notificações

Janeiro a abril 64

Maio a julho (festas juninas) 119

Agosto a dezembro 153

Fonte: FAB (2017)

Tabela 3 - Notificações por períodos em 2015:

Período Número de notificações

Janeiro a abril 91

Maio a julho (festas juninas) 108

Agosto a dezembro 126

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Tabela 4 - Notificações por períodos em 2016:

Período Número de notificações

Janeiro a abril 134

Maio a julho (festas juninas) 199

Agosto a dezembro 177

Fonte: FAB (2017)

Analisando os períodos específicos das tabelas 2, 3 e 4, chegamos à conclusão que os meses de maiores reportes de balões são os meses festivos, maio a julho com as festividades juninas e agosto a dezembro com as festividades de fim de ano.

2.6 REBAIXAMENTO DO ESPAÇO AÉREO

Em 2016, a IFALPA (International Federation of Air Line Pilots´ Association), associação de pilotos vinculada a ICAO (Agência Especializada em Aviação das Organizações das Nações Unidas) rebaixou o espaço aéreo brasileiro para a categoria

critically deficient (criticamente deficiente), também conhecido como Black Star. O que levou

a entidade a decidir pelo rebaixamento foi o perigo baloeiro que vem aumentando cada vez mais, e pode culminar em um acidente aéreo. O rebaixamento foi oficialmente informada à Secretaria de Aviação Civil através de uma carta. O aviso ao Brasil sobre o rebaixamento foi enviado em dezembro de 2015 (REVISTA AEROMAGAZINE, 2017; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DA AVIAÇÃO CIVIL, 2016).

Essa medida faz com que o espaço aéreo brasileiro tenha a mesma classificação de países com zonas de guerra e regiões sem sistemas de controle de tráfego aéreo. Essa mudança trouxe a possibilidade de empresas estrangeiras deixarem de voar para o Brasil, a aviação nacional também sofrerá diversas consequências, como por exemplo o aumento do valor do seguro exigido para empresas aéreas que voam para locais classificados como de risco (REVISTA AEROMAGAZINE, 2017).

Regiões classificadas como Black Star apresentam graves deficiências de segurança, requerem que procedimentos especiais sejam adotadas por todos os pilotos que voam nessas áreas, para assim mitigar os riscos presentes. Essa classificação serve como um alerta para os pilotos (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DA AVIAÇÃO CIVIL, 2016).

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A IFALPA utiliza dados coletados em entidades do setor para classificar um local como Black Star. Esses dados são analisados e após isso a entidade, IFALPA, envia um documento para a autoridade competente do local analisado. Caso o problema não seja resolvido de maneira satisfatória, a deficiência é apresentada e votada em plenário a respeito da classificação durante a conferência anual da IFALPA (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DA AVIAÇÃO CIVIL, 2016).

2.7 REGRAS DO AR – ICA 100-12

A ICA 100-12 é uma publicação do DECEA que tem a finalidade de regulamentar no Brasil as regras de ar previstas na Convenção de Aviação Civil Internacional (BRASIL, 2016).

O anexo B da ICA 100-12 orienta sobre o uso de balões livres não tripulados. Os balões livres não tripulados podem ser classificados da seguinte forma de acordo com a ICA 100-12 Anexo B (BRASIL, 2016):

a) Leve: um balão livre não tripulado que transporte uma carga útil de um ou mais pacotes com uma massa combinada de menos de 4 kg, a menos que seja qualificado como um balão pesado;

b) Médio: um balão livre não tripulado que transporte uma carga útil de dois ou mais pacotes com uma massa combinada de 4 kg ou mais, mas menos de 6 kg, a não ser que seja qualificado como um balão pesado;

c) Pesado: um balão livre não tripulado que transporte uma carga útil que: - tenha uma massa combinada de 6 kg ou mais;

- inclua um pacote de 3 kg ou mais;

- inclua um pacote de 2 kg ou mais com uma densidade de área de mais de 13g por centímetro quadrado;

- use uma corda ou outro dispositivo para suspensão da carga útil que exija uma força de impacto de 230 N ou mais para separar do balão a carga útil suspensa.

Um balão livre não tripulado não deverá ser operado sem a devida aprovação prévia da ANAC e do DECEA. Essa autorização serve para uma série de voos ou para um tipo particular ocorrendo periodicamente (BRASIL, 2016).

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De acordo com a ICA 100-12 Anexo B (BRASIL, 2016) os balões livres não tripulados pesados não deverão ser operados a menos que:

a) sejam equipados com, pelo menos, dois dispositivos ou sistemas para interromper o voo da carga útil, sejam automáticos ou operados por controle remoto que operem independentemente uns dos outros;

b) tratando-se de balões de polietileno, de pressão zero, são empregados, pelo menos, dois métodos, sistemas, dispositivos, ou combinação deles que

funcionem independentemente um do outro para interromper o voo do balão; c) o bojo do balão esteja equipado com ou um ou vários dispositivos que reflitam os sinais do radar, de forma a apresentar um eco no radar ATC e/ou que o

balão seja equipado com outros dispositivos que permitam sua localização contínua pelo controle de tráfego aéreo.

O explorador de um balão livre não tripulado pesado deverá ativar os dispositivos apropriados para interromper o voo requerido de acordo com a ICA 100-12 Anexo B (BRASIL, 2016):

a) quando se tiver conhecimento de que as condições meteorológicas encontram-se abaixo dos mínimos estipulados para a operação;

b) se um mau funcionamento ou qualquer outra razão fizer com que a operação se torne perigosa para o tráfego aéreo, bem como para pessoas ou propriedades na superfície; ou

c) antes de entrar, sem autorização prévia, no espaço aéreo de outro Estado.

As coordenações referentes ao voo de um balão livre não tripulado na categoria média ou pesada, após aprovado pela autoridade competente, deverão ser realizadas com o órgão ATS apropriado, pelo menos, sete dias antes da data do voo pretendido. Imediatamente após o lançamento de um balão livre não tripulado médio ou pesado o operador deverá notificar o órgão dos serviços de tráfego aéreo. O operador deverá notificar imediatamente o órgão dos serviços de tráfego aéreo apropriado ao tomar conhecimento de que o voo previsto de um balão médio ou pesado não tripulado foi cancelado (BRASIL, 2016).

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2.8 TIPOS DE BALÃO

Aeronave é todo o aparelho capaz de se sustentar e navegar no ar. São classificadas em 2 tipos:

a) Aeródinos (asa delta, avião, helicóptero, paraglider, pára-quedas, ultraleve): são aeronaves mais pesados do que o ar e se baseiam na Lei da Ação e Reação - 3ª Lei de Newton (“a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade, em sentido contrário”) e o Princípio de Bernoulli (descreve o comportamento de um fluido movendo-se ao longo de uma linha de corrente e traduz para os fluidos o princípio da conservação da energia);

Figura 4: Aeródino – A320

Fonte: AIRWAY (2017)

b) Aeróstatos (balão, dirigível) – são aeronaves baseadas no Princípio de Arquimedes (“todo corpo mergulhado num fluido recebe um empuxo para cima igual ao peso do fluido deslocado”), são veículos mais leves que o ar (Homa, 1998). Figura 5: Aeróstato - Balão

Fonte: CLUBE HORIZONTE DE BALONISMO (2017)

Como citado anteriormente, os balões fazem parte dos equipamentos de voo que são mais leves do que o ar. Dentro dos balões possuímos 2 tipos:

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a) Balões de ar quente - a flutuação se dá pelo aquecimento do ar no seu interior, é o tipo mais comum por terem um preço mais acessível, fácil manutenção e de pequeno volume para transporte e armazenamento;

b) Balões de gás – são inflados com um gás de menor densidade molecular do que a atmosfera, são os balões que transportam sacos de areia como lastro para ser alijado para uma subida e possuem uma válvula de escape do gás para a descida, balões a gás são preenchidos com gás hélio. O balão a gás tem um custo operacional muito superior ao do balão de ar quente. (CLUBE HORIZONTE DE BALONISMO, 2017).

Tanto os balonistas, quanto os baloeiros utilizam o balão de ar quente em suas atividades. Com a diferença de que o balonismo é um esporte regulamentado e não causa perigo a aviação. Já a atividade baloeira, é crime e vem causando sérios perigos ao tráfego aéreo, colocando em risco a vida dos aeronautas e passageiros.

Figura 6: Balonismo

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Figura 7: Atividade Baloeira

Fonte: G1 (2015)

Uma opção para manter a cultura popular de soltar balões nas festas juninas são os balões sem fogo. Esse tipo de balão é admitido em certos lugares autorizado por leis municipais, os lugares são: cidade do Rio de Janeiro (Lei 5.511/2012), Niterói (Lei 92/2012), São Gonçalo (Lei 485/2013) e São João de Meriti (Lei 1.860/2012), no estado do Rio de Janeiro, e Cerro Azul (Lei 27/2012), no Paraná. A autorização dos balões sem fogo incentivou o surgimento de festivais, que precisam de autorização prévia e a liberação do corpo de bombeiros, da Aeronáutica e da polícia militar. A aviação civil também precisa autorizar eventos desse tipo para que o tráfego aéreo não seja prejudicado (BRASIL, 2014).

O balão sem fogo, também conhecido como balão ecológico, é construído com material biodegradável e usa como fonte térmica o sol para se elevar. O ar interno do balão é aquecido com o uso de maçarico para que fique mais leve e suba para a parte superior do balão, ficando assim inflado. Esse tipo de balão não carrega bucha, cangalhas inflamáveis e nem fogos de artifício. O que o mantém por mais tempo no ar, percorrendo distâncias maiores em um período de 10 minutos a 2 horas, é o fato de ter tons escuros na parte superior, fazendo o papel absorver o calor do sol e assim preservar o ar interno mais leve que o externo (OI EDUCA, 2017).

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2.9 BALÕES DE FOGO X BALÕES ECOLÓGICOS:

Os balões de fogo, além das grandes dimensões, levam grande quantidade de explosivos. Quando solto, o balão pode entrar em correntes de ar e ser levado para locais imprevisíveis. Sem controle de sua direção, esses balões podem cair em casas, fábricas e florestas causando graves incêndios, e levar grande perigo a aviação. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios é proibido e constitui crime.

Os balões ecológicos utilizam fonte de calor natural ou artificial para voar. Não possuem buchas acesas e nem explosivos, como os tradicionais. Se caírem em casas, fábricas e florestas não possuem riscos de incêndio. O problema é que quando estão no ar representam o mesmo perigo dos balões tradicionais para os aviões, podendo sim causar terríveis acidentes.

2.10 CURIOSIDADES

Segue abaixo algumas curiosidades relacionadas ao elo aviação e balão.

2.10.1 Física aplicada ao balão de ar quente

O ar, assim como todos os materiais, sofre dilatação quando aquecido e se expande, se tornando menos densa, assim o ar quente sobe para a superfície deixando o ar frio na parte de baixo. O ar quente fica retido nos balões, sendo menos denso que o ar ambiente, o empuxo sobre o balão é maior que a força peso, fazendo com que o balão suba. A dilatação do ar é o princípio da física que se aplica ao voo de um balão (BRASIL ESCOLA, 2017).

2.10.2 O impacto entre um balão e uma aeronave

Segundo dados do CENIPA, o choque de um balão de 50 Kg de peso contra um avião comercial voando a 450 Km/H gera uma força de até 100 toneladas (AIRWAY, 2016).

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2.10.3 Balões “invisíveis”

Os radares das aeronaves e os radares em solo não conseguem detectar os balões que estão voando, isso ocorre pois são feitos com um material muito fino, o que não permite que reflita de volta as ondas do radar. Todas as movimentações dos balões devem ser feitas através de avistamentos (AIRWAY, 2016).

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3 CONCLUSÕES

Esse trabalho utilizou pesquisas bibliográficas e documentais para sua evolução e, mesmo com pouco material disponível, podemos tirar conclusões importantes para um crescimento melhor e mais seguro da aviação. Através de dados analisados e demonstrados durante a evolução dessa leitura, objetivamos levar o conhecimento e a clareza sobre o assunto a toda população, para que o objetivo de conscientização tenha sido alcançado.

A relação entre balões (atividade baloeira) e a aviação é um grande problema da atualidade. Com o passar dos anos, analisando dados estatísticos gerados pelo CENIPA através de reportes, podemos concluir que a atividade baloeira vem interferindo cada vez mais na aviação. Essa relação é perigosa e deve ser combatida com urgência e seriedade, afim de evitar que alguns incidentes, como os relatados nesse trabalho, possam vir a virar acidentes com grandes e devastadoras proporções.

Apesar desse trabalho focar no risco para a aviação, essa atividade criminosa gera outros riscos para a população, como incêndios que podem atingir casas, matas e indústrias, que também seriam de dimensões incalculáveis dependendo da aérea que esses balões atinjam.

Existe a necessidade de criação de mais projetos que levem o conhecimento e a conscientização para toda a população, e que assim faça que o número de balões soltos diminua e assim preserve a segurança de todos que podem ser atingidos por essa prática perigosa.

A diferenciação do esporte balonismo e o crime de soltar balões deve ser clara para todos. Ambos utilizam o balão de ar quente, porém com muitas diferenças entre eles. O balonismo é uma atividade regulamentada, que utiliza áreas específicas e possui balão controlado por pilotos capacitados. A atividade baloeira utiliza balões que podem ir para qualquer direção sem controle algum, podendo causar incêndios e oferecendo risco para a aviação.

Na tentativa de regulamentação da atividade baloeira, foi criado o balão ecológico, já aceito em algumas cidades, o qual não gera risco de incêndios por não utilizar fogo. Porém, o balão sem fogo, como também é conhecido, oferece os mesmos riscos que os balões tradicionais para a aviação. Com esse tipo de balão a quantidade de riscos diminui, mas não é extinto, ainda sendo um perigo e catalisador de um possível acidente.

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Vimos que o Brasil, devido ao aumento desenfreado de balões, sofreu sanções em seu espaço aéreo, o que gerou prejuízos para a aviação e economia brasileira. Para restaurar a reputação da segurança da aviação brasileira é necessário ações que combatam a esse crime e leve o assunto a todos os cantos do Brasil.

Assim sendo, este é um tema de relevante importância, no qual podemos concluir a necessidade de seus estudos continuarem e se ampliarem. A segurança da aviação, da população, deve ser maior do que o prazer de uma atividade irresponsável.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DA AVIAÇÃO CIVIL (São Paulo). IFALPA

rebaixa espaço aéreo brasileiro. Disponível em <

https://pilotos.org.br/2016/04/25/baloes-colocam-brasil-na-lista-negra-da-seguranca-de-voo-internacional/> Acesso em: 7 ago. 2017.

AIRWAY. Alta temporada de balões em junho arrisca tráfego aéreo. Disponível em < https://airway.uol.com.br/alta-temporada-de-baloesem-junho-arrisca-operacao-de-avioes/> Acesso em: 10 out. 2017.

AIRWAY. Azul anuncia voos com o Airbus 320 neo. Disponível em

<https://airway.uol.com.br/azul-anuncia-voos-com-o-airbus-a320neo-partir-de-novembro/> Acesso em: 10 out. 2017.

BRASIL ESCOLA. Princípio físico que explica o voo dos balões. Disponível em

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BRASIL. Decreto Lei n 2.848, 07 de Dezembro de 1940. Código Penal. Art. 261. . Lei n 9.605, 12 de Fevereiro de 1998. Lei de Crimes Ambientais. Art.41 e 42. ______. Ministério da Defesa. ICA 100-12 – Instrução sobre as Regras do Ar, 10 de Novembro de 2016.

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______. Comando da Aeronáutica. Bombeiros da Ala 13 combatem terceiro incêndio em

menos de 30 dias em Guarulhos. Disponível em

<http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/30466/RISCO%20BALOEIRO%20-%20Bombeiros%20da%20Ala%2013%20combatem%20terceiro%20incêndio%20em%20me nos%20de%2030%20dias%20em%20Guarulhos> Acesso em: 30 ago. 2017.

______. Comando da Aeronáutica. Colisão entre avião comercial e balão poderia ter

causado mortes. Disponível em:

<http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/29877/RISCO%20BALOEIRO%20-%20Colisão%20entre%20avião%20comercial%20e%20balão%20poderia%20ter%20causado %20mortes> Acesso em: 30 ago. 2017.

______. Câmara dos Deputados. Câmara analisa projetos sobre tradição de soltar balões

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<http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO- E-CULTURA/470676-CAMARA-ANALISA-PROJETOS-SOBRE-TRADICAO-DE-SOLTAR-BALOES-JUNINOS.html> Acesso em: 10 out. 2017. 24/06/2014 - 13h24

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