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Universidade Estadual de Londrina

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Academic year: 2021

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Universidade

Estadual de Londrina

 

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

   

 

EFEITO DO ESTADO DE TREINAMENTO NA

HIPOTENSÃO PÓS EXERCÍCIO RESISTIDO EM

ADULTOS JOVENS UNIVERSITÁRIOS

NORMOTENSOS

     

Lucas Cauê de Lima Sales

       

 

 

LONDRINA ± PARANÁ

2012

 

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho de conclusão de curso aos meus pais que desde o inicio do curso tem ofertado grande incentivo e apoio ao meu desenvolvimento intelectual e profissional.

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EPÍGRAFE

³*RVWDULDGHQmRYHUDFULDQoDFDWDQGRROL[R Nem roubando, se drogando ou cometendo latrocínio/ Gostaria que não existisse a desigualdade/ E que o mal usado para o bem tem utilidade/ Gostaria que não existisse o socialismo/ Imperialismo, capitalismo, maiVXPPRQWHGLVVR´ Gostaria ± Família IML

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AGRADECIMENTOS

À minha mãe Rosecléia, meu pai Pedro Sales, meu irmão Lêonidas e todos da minha família.

Aos parceiros de faculdade, Ricardo (Kaburé), Paulo (Sheik), Robson Gomes (Robinho), Marcio Leão (Marcinho), Nayara Pescador (Nay), Ingrid, Denis, Junior Elias Bento (Junão) e Gennifers Campos (Jheny) que conviveram comigo desde o começo da graduação, estando sempre ao meu lado nas dificuldades e tambem nas festas.

A minha co-orientadora, Thaisa Dias que contribuiu com a pesquisa. Sem a sua ajuda este trabalho teria sido muito mais árduo.

Para todos que de alguma forma me apoiaram e ajudaram a concluir este estudo. E aos docentes do curso que transmitiram seus conhecimentos em torno da área.

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SALES, Lucas Cauê de Lima. Efeito do estado de treinamento na hipotensão

pós-exercício resistido em adultos jovens universitários normotensos.

Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2012.

 

RESUMO

A prática de exercícios físicos é recomendada como forma de prevenção e controle não medicamentoso da hipertenção, pois pode reduzir os níveis pressóricos. A hipotensão pós-exercício pode sofrer efeito de diversas variáveis como variações nos protocolos de exercícios utilizados, tempo de treino, tipo e sequência de exercícios e estado de treinamento entre outros fatores. É possível que o treinamento crônico possa provocar ajustes hemodinâmicos no organismo, que por sua vez, em longo prazo interfira na HPE diminuindo seu efeito quando comparado com indivíduos sedentários. Todavia, poucos são os estudos que analisaram a influencia do estado de treinamento na resposta hipotensora nos exercícios resistidos. Objetivo: Analisar o efeito do estado de treinamento na magnitude da hipotensão pós-exercício em única sessão de exercício resistido. Métodos: O estudo foi composto por 12 voluntários do sexo masculino, com idade entre 18 ± 30 anos, normotensos. Foram coletadas as medidas antropométricas e o teste de 1RM, e após os sujeitos foram submetidos à uma sessão de treino resistido composta com os seguintes exercícios Leg Press 45º, supino reto, extensora de joelho, puxada alta pela frente, flexora de joelho, tríceps no pulley, rosca bíceps e abdominal realizados em três séries de 10-15 repetições com intervalo de recuperação estipulado em 1 minuto entre as series e de dois 2 entre os exercícios. A carga utilizada foi de 70% de 1RM, com exceção do exercício abdominal que será executado até a fadiga. As variáveis hemodinâmicas, pressão arterial sistólica e diastólica e frequência cardíaca foram aferidas através do monitor de pressão arterial automático, nos momentos repouso e após 5, 10, 15, 30, 45 e 60 minutos do termino da sessão. Resultados: Observou-se redução da PAS nos minutos 10, 15 e 30 após o exercício em relação aos valores de repouso no GT; decréscimos da PAD nos minutos 5, 15, 30

pós-exercício; e  diferença na FC nos minutos 5, 15, 30, 45 e 60 pós-esforço em relação

ao repouso no GT.Conclui-se que o estado de treinamento não deve influenciar a pressão arterial após o exercício resistido.

Palavras-chave: Estado de treinamento, hipotensão pós-exercício, treinamento

resistido.          

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ABSTRACT

The physical exercise is recommended for prevention and control of non-drug hypertension, it can reduce blood pressure levels. The post-exercise hypotension may suffer effects of several variables as changes in exercise protocols used, length of training, type and sequence of exercises and training status among other factors. It is possible that training can cause chronic hemodynamic adjustments in the body which in turn interferes with the long-term HPE lowering effect compared with sedentary individuals. However, few studies have assessed the influence of training status on the hypotensive response to resistance exercise. Objective: To analyze the effect of training status on the magnitude of post-exercise hypotension in single resistance exercise session. Methods: The study consisted of 12 male volunteers, aged 18-30 years, normotensive. We collected anthropometric measurements and 1RM test, and after the subjects underwent a training session weathered composed with the following exercises Leg Press 45, bench press, extensor knee, pulled high by the front, knee flexor, triceps pulley , biceps and abdominal performed in three sets of 10-15 repetitions with recovery interval set at 1 minute between the two series and two between exercises. The load used was 70% of 1RM, with the exception of abdominal exercise that will run until fatigue. Hemodynamic variables, systolic and diastolic blood pressure and heart rate were measured by automatic blood pressure monitor Omron brand in moments rest and after 5, 10, 15, 30, 45 and 60 minutes from the end of the session. Results: A reduction in SBP in minutes 10, 15 and 30 after exercise compared to resting values in GT. Decreases in DBP minutes 5, 15, 30 and post-exercise difference in minutes in FC 5, 15, 30, 45 and 60 post-exercise compared to rest in GT. In conclusion, the training status must not be interfered on blood pressure post resistance exercise.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 01 1.2 Justificativa 03 1.3 Objetivos 04 1.4 Hipótese 04 2 REVISÃO DE LITERATURA 05 2.1 Hipotensão Pós Exercício 05

2.2 Exercícios resistidos e hipotensão pós-exercício 06

2.3 Hipotensão pós-exercício e estado de treinamento 07

3 METODOS 08 3.1 Amostra 08 3.2 Local 08 3.3 Antropometria 09 3.4 Procedimentos experimentais 09 3.5 Teste de 1 RM 09 3.6 Protocolo de treino 10 3.7 Tratamentos estatísticos 10 4 RESULTADOS 11 4.1 Discussão 14 5 REFERÊNCIAS 16 ANEXO I 20 ANEXO II 21

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1. INTRODUÇÃO

A hipertensão arterial (HA) é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Estudos recentes a nível mundial e nacional apontam para uma prevalência acima dos 30% em suas populações (Cesarino et al., 2008; Rosario et al., 2009; Pereira et al., 2009; Roger et al.,2011). Sua caracterização se dá por elevados e sustentados níveis de pressão arterial (PA), no qual pressão sistólica e diastólica são iguais ou superiores a 140 e 90 mmHg, respectivamente (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010).

Os valores acima dos citados anteriormente constitui-se como fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares, como infarto agudo, acidentes vasculares cerebrais e doenças renais (Noblat et al., 2004). Com isso, para redução de eventos cardiovasculares, são importantes a detecção, o tratamento e o controle da HA (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010). Porém, alguns estudos têm demonstrado que o tratamento e controle adotados encontrava-se em níveis insatisfatórios (Roger et al., 2011; Rosário et al., 2009)

Diante disso, como forma de tratamento e controle não medicamentoso da HA, a prática de exercícios físicos é recomendada, pois pode reduzir os níveis pressóricos (VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010). Essa redução pode ocorrer de forma crônica, ou seja, a longo prazo, como também de forma aguda, podendo ser observada em apenas uma sessão de exercícios,. O fenômeno chamado hipotensão (HPE) ocorre quando os níveis pressóricos reduzem abaixo dos valores encontrados no repouso. Tal fenômeno pode ser considerado uma importante estratégia de auxilio no controle da PA (Kenney; Seals, 1993).

Quanto ao tipo de exercício, a literatura evidencia o aeróbico como sendo eficaz à proporcionar HPE (ACSM, 1993; Senitko, 2002; MacDonald, 2002). Porém, quanto ao exercício resistido (ER),os resultados ainda são controversos. Alguns estudos mostram-no como sendo eficaz para estimular HPE tanto em hipertensos, como em normotensos (Fisher, 2001; Melo, 2006). Em contrapartida, Roltsch et al., (2001) em seu estudo, examinando homens e mulheres normotensos, não relataram alterações depois de monitorar por 24 horas seguidas a pressão arterial dos mesmos após realizarem uma sessão de exercícios resistidos.

Fatores como a intensidade, volume e massa muscular envolvida podem influenciar a HPE no ER (Simões e Lizardo, 2005; Polito; Farinatti, 2006). No que diz

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respeito ao estado de treinamento e magnitude da hipotensão pós exercicio, é possível que o treinamento agudo possa provocar ajustes hemodinâmicos no organismo, que por sua vez, em longo prazo interfira na HPE diminuindo seu efeito quando comparado com indivíduos sedentários (Costa et al.2010; Fisher 2001).A magnitude da HPE relacionada ao estado de treinamento pode ser influenciada por variações nos protocolos de exercícios utilizados, tempo de treino, tipo e sequência de exercícios entre outros fatores. Todavia, poucos são os estudos que analisaram a influencia do estado de treinamento na resposta hipotensora nos exercícios resistidos. Nesse sentido, acredita-se que investigações com este intuito, que consigam controlar as variáveis intervenientes dos exercícios resistidos possam ajudar a elucidar o papel do estado de treinamento na HPE.

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  1.2 Justificativa

  Como apresentado, acredita-se que o estado de treinamento pode influenciar

na magnitude de resposta da hipotensão pós-exercício. Constituindo-se em uma variável que precisa ser mais bem estudada devido à escassez de informação na literatura envolvendo a prescrição do exercício resistido. Além disso, este estudo pode vir subsidiar um protocolo de treino, visando uma ação hipotensora após o exercício, podendo resultar em possíveis benefícios no controle da PA tornando - se um tratamento não medicamentoso. Diminuindo assim a utilização de medicamentos específicos para o controle e tratamento da hipertensão arterial e potenciais riscos de adquirir cardiopatias.

Por fim, poucos são os estudos que procuraram verificar a influencia do estado de treinamento na hipotensão pós-exercício resistido. Em vista disso, faz-se necessária a investigação dos prováveis efeitos uma vez que a prática do exercício resistido vem sendo recomendada, por exemplo, como medida não farmacológica de controle, tratamento e prevenção da hipertensão arterial.

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1.3 Objetivos

Verificar o efeito do estado de treinamento na magnitude da hipotensão pós-exercício em única sessão de pós-exercício resistido.

Específicos

Verificar a resposta hemodinâmica durante 60 minutos após uma única sessão de treino resistido em normotensos.

1.4 Hipótese

A hipótese do presente estudo é que os indivíduos mais condicionados fisicamente tenham uma menor resposta hipotensora quando comparados com os indivíduos não treinados.

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  2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Hipotensão Pós Exercício

A HPE é uma resposta hemodinâmica observada no período de recuperação após realização de determinado exercício no qual se identifica uma redução dos valores de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) permanecendo abaixo daqueles medidos antes do exercício ou em um dia controle, no qual não é realizado nenhum exercício (Kenney e Seals, 1993; Forjaz et al 1998a; 1998b; 1999). E sua magnitude pode estar diretamente relacionada ao tempo da atividade física.

Um dos primeiros estudos a relatar a hipotensão pós-exercício relacionado ao exercício aeróbio foi realizado por Hill (1897) no qual se observou redução da pressão arterial (PA), 90 minutos após uma corrida 340 metros aproximadamente. O outro estudo feito por Fitzgerald (1981) em que o sujeito do estudo foi ele mesmo evidenciou uma redução da PA a níveis basais. Estudos como os de Bermudes et al. (2004) e Forjaz et al.(2000) forneceram indicativos da HPE em normotensos, porém com menor magnitude do que em hipertensos. Entretanto, para que esse fenômeno venha a ter importância clínica e possa ser usado para combater a hipertensão faz-se necessário que a PA aprefaz-sente uma queda de magnitude significante, abaixo dos valores encontrados no repouso, e perdure por algum tempo subsequente a realização do exercício físico (Kenney e Seals, 1993).

Alguns estudos não observaram diminuição significativa da PA pós-exercício, enquanto que outros evidenciaram reduções de até 40 mmHg (Cléroux et al.,1992a,1992b; Wilcox et al.,1982) . Além disso, é relatado sobre o respectivo assunto que a HPE pode variar desde 60min até mais de 13 horas (Somers et al.,1991; Pescatello et al.,1991). Em um estudo de Forjaz et al (1998b) foi observado que em uma única sessão de clicloergômetro, os níveis pressóricos reduziram no período de recuperação em indivíduos normotensos, sendo que a magnitude e a

duração desse efeito hipotensor do exercício físico, realizado em 50% do VO2 pico,

foram maiores após uma sessão de 45min que após uma sessão de 25min. Sugerindo que queda pressórica será mais acentuada e duradoura, quanto maior for o tempo no exercício físico.

Na literatura especulam-se possíveis mecanismos que ocorrem no organismo para a explicação da HPE. Dessa forma, após prática do exercício pode ocorrer

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redução na resistência vascular periférica e, como consequência, há um aumento da condutância vascular sistêmica, fato que pode diminuir significativamente a PA (Halliwill et al., 1996). Outro mecanismo relacionado com a HPE é a redução da atividade nervosa simpática, a qual resulta em queda do débito cardíaco e da resistência vascular periférica (Halliwill et al., 1996).

Substâncias vasodilatadoras endoteliais como prostaglandinas e óxido nítrico que tem sua síntese aumentada devido ao exercício físico, parecem estar relacionadas à HPE. Estas quando tem sua produção inibidas, ocorre uma redução no fluxo sanguíneo periférico e consequente queda da PA, o que permite especular uma relação entre a sua produção em consequência do exercício e a ocorrência de HPE. No entanto, alguns estudos relacionando estas substâncias não confirmaram tais especulações (Lockwood et al., 2005; Halliwill, Minson e Joyner,2000).

Além disso, o exercício resulta em respostas termorreguladoras e alterações na volemia, os quais têm sido apontados como fatores que potencialmente podem causar HPE (Franklin, Green e Cable, 1993). Contudo, são relatados vários indicativos da ocorrência de HPE no exercício físico, principalmente no aeróbio. Em exercícios resistidos esse fenômeno tem sido evidenciado, mas em menor escala que em exercícios aeróbicos.

2.2 Exercícios resistidos e hipotensão pós-exercício

Segundo MacCartney et al.(1993) a prática do exercício resistido contempla, além das principais adaptações que são aumento da força e massa muscular, a diminuição do estresse cardiovascular para o levantamento de uma carga. Além disso, a prática do ER parece reduzir os níveis pressóricos, ou seja, pode ocorrer o fenômeno HPE o qual tem relevância clinica por auxiliar no controle da PA (Kenney; Seals, 1993).

Alguns estudos evidenciaram a hipotensão após exercício resistido (Lizardo e Simões, 2005; Rezk et al, 2006; Maior et al, 2007). Em um deles foi encontrado uma significativa queda pressórica quando este realizado por membros inferiores em comparação a membros superiores (Lizardo e Simões, 2005). Melo et. al, (2006), com sua amostra composta por 12 mulheres hipertensas, no qual realizaram duas sessões de exercícios resistidos a 40% de 1-RM, relataram queda da PAS por até 10 horas após as sessões de exercícios, assemelhando-se a resultados obtidos por

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estudos que envolveram o exercício aeróbico (Blanchard et. al, 2006; Bermudes, et al, 2003).

Analisando em diferentes intervalos entre as séries obteve um resultado no qual as diferenças não foram significativas, mas mostrando uma hipotensão após 30 minutos do termino da sessão (Maior et al, 2007). Em análise de exercícios de intensidades baixas e altas verificou que em ambas promove uma queda na PAS pós-exercicio resistido e a PAD foi menor quando executado em baixa intensidade (Rezk et al, 2006). Em relação à PAD, Moraes et al., (2007) utilizando circuito de treinamento com pesos aplicado a hipertensos e normotensos, observaram queda da PAD em momentos isolados 5º, 10º e 60º minuto do período de acompanhamento. Corroborando, Mediano et al. (2005) com amostra de hipertensos controlados por medicação e sem experiência prévia com o treinamento também verificaram reduções na PAD no 30º e 50º minuto pós exercício. Os estudos citados anteriormente não controlaram o estado de treinamento do individuo, sugerindo que estudos sejam realizados controlando essa variável.

2.3 Hipotensão pós-exercício e estado de treinamento

Na literatura especula-se que quanto mais treinado a pessoa for ao treinamento resistido menor será a magnitude da ação hipotensora pós-exercício. Utilizando de indivíduos treinados como amostra, Fisher (2001) não obteve reduções significativas nos valores da PAD, pois é possível que nestes indivíduos, o treinamento crônico venha a provocar ajustes hemodinâmicos no organismo, como, que por sua vez interfira na HPE diminuindo seu efeito. Outro estudo feito por Roltsch et al., (2001) em que utilizou-se de um grande número de exercícios em seus estudos (n=12), não identificou nenhuma redução significativa da PA nas 24 horas de acompanhamento pós-exercício, enquanto que MacDonald et al., (1999) utilizando-se de indivíduos jovens e com estado de treinamento diferentes, como sedentários, treinados em força, e treinados em resistência, evidenciaram que PAS, PAD e PAM, não se modificaram significativamente após uma sessão de exercício ou sessão controle. Como visto, as informações sobre estado de treinamento e magnitude da ação hipotensora pós-exercício são poucas, além de controversas e aguardam novos estudos que possam vir a contribuir para o seu entendimento.

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3. MÉTODOS

3.1 Amostra

Foram selecionados 12 voluntários do sexo masculino do Curso de Educação Física Bacharel, com idade entre 18 ± 30 normotensos. O recrutamento foi feito por meio de divulgação verbal nas salas de aula no Centro de Educação Física e Esporte na Universidade Estadual de Londrina e os indivíduos que se interessarem pelo estudo responderam um questionário de prontidão para atividade física (ANEXO 1), sobre seu estado de saúde para a detecção de possíveis fatores de risco e contraindicações em relação a pratica do exercício físico e serão informados sobre os riscos e benefícios de se participar do estudo.

Após a abordagem inicial os sujeitos foram divididos em dois grupos de acordo com o estado particular de treinamento atual, grupo treinados (GT), grupo não treinados (GNT). Os sujeitos do GT necessariamente estavam participando de um programa de treinamento de resistência por no mínimo seis meses. Esse critério foi adotado a fim de delimitar que o individuo esteja em um estado de treinamento, segundo o posicionamento oficial da ACSM (2002),em treinado. Os sujeitos do grupo não treinados foram aqueles que não realizam treinamento resistido regular há menos de 6 meses antes da data de realização do estudo.

Como critérios de exclusão, foi considerado o uso de substâncias ergogênicas, comprometimentos osteomioarticulares que impeça total ou parcialmente a execução dos exercícios, medicação que afete os valores de PA em repouso ou durante o exercício, consumo de cafeína ou álcool no dia da coleta dos dados e atividade cotidiana que exige grande demanda energética. Além disso, foi solicitado que não estejam em continência urinária e que não se comuniquem no momento das medidas da PA.

3.2 Local

O trabalho foi realizado na Universidade Estadual de Londrina, nas instalações do Centro de Educação Física e Esporte.

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  3.3 Antropometria

Medidas antropométricas foram coletadas para a caracterização da amostra. A massa corporal foi mensurada em uma balança de leitura digital (Urano PS 180A, Brasil) com precisão de 0,1kg, e a estatura será determinada em um estadiômetro de madeira com precisão de 0,1cm, de acordo com os procedimentos descritos por Gordon et al. (1988). A partir dessas medidas, será calculado o índice de massa corporal (IMC), por meio da relação entre a massa corporal (kg) e o quadrado da estatura (m).

3.4 Procedimentos Experimentais

  Cada sujeito realizou duas visitas, não consecutivas, ao local do estudo. No

primeiro encontro foram coletadas as medidas antropométricas e o teste de 1RM para todos os exercícios. No segundo dia os sujeitos compareceram para realizar uma sessão de treino. Antes do início dos trabalhos do segundo dia, a PA será aferida por avaliador treinado através do monitor de pressão arterial automático da marca Omron, após o sujeito permanecer sentado e calmo por 10 minutos. Após o término da sessão, os indivíduos foram conduzidos a uma sala silenciosa, onde a PA será registrada em ciclos de 5 minutos nas três primeiras medidas, e de 15 minutos nas seguintes com o indivíduo em repouso absoluto durante 60 minutos.

3.5 Teste 1 RM

O teste de 1RM foi realizado para cada exercício da sessão experimental, com o intuito de determinar a intensidade proposta. Os exercícios foram na seguinte ordem, Leg Press 45º, supino reto, Extensão de joelho, Puxada alta pela frente, flexão de joelho, tríceps no pulley e rosca bíceps.

Cada exercício foi precedido de um aquecimento de 6 a 10 repetições, com 50% da carga estimada para a primeira tentativa do teste de 1- RM. Três minutos após foi iniciado o teste, no qual os indivíduos serão orientados a tentar realizar duas repetições na primeira tentativa. O sujeito deveria realizar três tentativas com um intervalo de descanso de três a cinco minutos entre elas.

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Nesse caso com uma carga maior ou menor àquela empregada na tentativa falha. E ainda se forem excedidas as três tentativas e não conseguir encontrar o valor da repetição máxima, uma quarta tentativa foi adotada buscando atingir seu valor de 1-RM.

Por fim, foram padronizadas as posições individuais de cada individuo no momento de execução do teste, e zelado para que os exercícios e testes fossem executados com a técnica correta.

3.6 Protocolo de treino

Todos os sujeitos foram submetidos à uma sessão de treinamento que consistiu na execução de oito exercícios realizados em três séries de 10-15 repetições com intervalo de recuperação estipulado em 1 minuto entre as series e de dois minutos entre os exercícios. Na execução dos exercícios, os sujeitos eram instruídos a não realizarem manobra de Valsalva.

Os exercícios que fizeram parte da sessão de treino estavam na seguinte ordem, Leg Press 45º, supino reto, extensora de joelho, puxada alta pela frente, flexora de joelho, tríceps no pulley, rosca bíceps e abdominal. E a carga utilizada foi de 70% de 1RM, com exceção do exercício abdominal executado até a fadiga.

3.7 Tratamentos estatísticos

A tabulação dos resultados foi feita através do programa Excel 2007. Previamente ao início da análise dos dados, fez-se uma análise detalhada com o propósito de determinar possíveis erros na digitação dos resultados.

O pressuposto de normalidade dos dados foi checado pelo teste de Shapiro-Wilk. Na análise descritiva, as variáveis foram expressas em média e desvio padrão. Foi aplicada análise de variância (ANOVA) one-way para medidas repetidas para verificar as possíveis diferenças entre os grupos nas diferentes medidas, antes e após a realização de uma sessão de treinamento resistido.

Os dados serão processados pelo pacote estatístico Statistica 7.0. Para todas as análises, o nível de significância adotado foi de P < 0,05.

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  4. RESULTADOS

Os resultados obtidos estão expressos em média e desvio padrão. A tabela 1 apresenta o perfil dos universitários participantes do estudo de ambos os grupos. A tabela 2 apresenta o comportamento da PAS dos GT e GNT em repouso e durante 60 minutos após a sessão de treino. Observou-se redução da PAS nos minutos 10, 15 e 30 após o exercício em relação aos valores de repouso no GT. Mas na comparação entre grupos não foi encontrada qualquer diferença estatística.

O comportamento da PAD dos GT e GNT em repouso e durante 60 minutos após a sessão de treino (tabela 3), observa-se que, houve decréscimos da PAD nos minutos 5, 15, 30 pós-exercício em ambos os grupos, em comparação com as medidas de repouso. Também foi verificada diferença na FC nos minutos 5, 15, 30, 45 e 60 pós-esforço em relação ao repouso no GT.

Tabela 1. Características etárias e antropométricas dos adultos jovens dos grupos treinados (GT) não treinados (GNT) (valores em média e desvio padrão). GT GNT Peso 76,66 (7,03) 76,75 (3,30) Altura 172,66 (5,39) 178,25 (6,94) Idade 23,16 (1,72) 24,25 (3,20) IMC 25,75 (2,42) 24,2 (1,75)

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Tabela 2. Comportamento da Pressão Arterial Sistólica durante o repouso e recuperação durante 60 minutos após uma sessão de treino.

PAS GT (DP) GNT (DP) ANOVA F p

Repouso 127,67 (6,75) 126,20 (4,40) treinamento Estado de 1,51 0,24

Após 5 min 128,37 (6,96) 131,25 (4,27) Tempo 3,23 >0,01

Após 10 min 115,37 (12,19)* 129,0 (2,82)# Estado de treinamento x tempo 3645,46 >0,01 Após 15 min 114,37 (11,55)* 128,00 (12,56)# Após 30 min 118,37 (16,65)* 117,25 (10,93) Após 45 min 123,25 (7,99) 127,75 (9,50) Após 60 min 126,25 (5,39) 129,75 (9,74)

* diferença em relação ao repouso

# diferença significativa entre estado de treinamento

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  Tabela 3. Comportamento da Pressão Arterial Diastólica durante o repouso e recuperação durante 60 minutos após uma sessão de treino.

PAD GT (DP) GNT (DP) ANOVA F p

Repouso 65,67 (8,56) 71,32 (6,41) treinamento Estado de 0,52 0,48

Após 5 min 56,37 (6,75)* 58,50 (8,38)* Tempo 19,91 >0,01

Após 10 min 56,37 (7,32)* 55,25 (7,18)* Estado de treinamento x tempo 1103,25 >0,01 Após 15 min 53,37 (6,82)* 54,50 (9,81)* Após 30 min 60,0 (9,22)* 63,75 (5,56)* Após 45 min 64,75 (7,92) 68,50 (6,60) Após 60 min 70,00 (7,13) 71,50 (7,32)

* diferença em relação ao repouso

(22)

Tabela 4. Comportamento da Frequência Cardíaca durante o repouso e recuperação durante 60 minutos após uma sessão de treino.

FC Treinados (DP) Não treinados (DP) ANOVA F p

Repouso 72,33 (3,66) 71,72 (1,26) treinamento Estado de 0,000 0,99

Após 5 min 105,37 (10,72)* 103,0 (6,48)* Tempo 2174,5 >0,01

Após 10 min 98,12 (9,46)* 98,50 (5,80)* treinamento Estado de

x tempo 59,6 >0,01 Após 15 min 93,00 (7,69)* 97,00 (4,96)* Após 30 min 88,50 (7,89)* 87,75 (6,80)* Após 45 min 86,37 (7,42)* 86,25 (5,73)* Após 60 min 81,87(9,46)* 81,50 (4,65)

* diferença em relação ao repouso

p <0,05

4.1 Discussão

O presente estudo indicou um declínio da PAS após o exercício no GT, apresentando redução da PAS aos 10, 15 e 30 minutos após o exercício em relação aos valores de repouso, ao passo que no GNT essa queda não foi verificada e apresentou apenas diferença ao GT nos minutos 10 e 15 de monitoração pós-exercício. Com relação à PAD, foi observado que em ambos os grupos houve uma queda do minuto 5 ao minuto 30 de recuperação em relação ao repouso. A FC reduziu-se significativamente durante os 60 minutos de recuperação no GT. Ao passo que no GNT ocorreu até o minuto 45 após exercício.

Estudo onde buscou evidenciar o comportamento da HPE, numa sessão de 70% de 1 RM com a amostra composta por indivíduos treinados a mais de 3 meses, obsevou que houve uma queda PAS estatisticamente significativo do período de 10

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a 50 minutos de recuperação, sendo que o protocolo utilizado não resultou em

reduções significativas da PAD Pires et al. (2010). Em outro estudo, onde

investigaram os efeitos de diferentes sessões de exercícios resistidos sobre a HPE, em indivíduos treinados a mais de 6 meses, com diferentes volumes e intensidades (30% vs. 80% de 1 RM) ambas as sessões resultaram em aumento da PAS e diminuição da PAD ao final do exercício quando comparados ao repouso pré-exercício. No mesmo estudo HPE de PAS foi observada em ambas as sessões, sendo mais significativa entre o período de 80 a 110 minutos de recuperação da sessão de 30% 1 RM. Além disso, apenas a sessão realizada a 30% 1 RM resultou em HPE de PAD, observada nos minutos 10 e 30 de recuperação. Os dados conflitantes envolvendo os valores de PAS e PAD podem ser decorrentes dos diferentes protocolos e estado de treinamento dos indivíduos Lizardo et al.(2005).

Contudo o estudo de Pires et al. (2010) corrobora com os achados do

presente estudo no valores PAS. Ressaltando que o presente estudo investigou o estado de treinamento sobre a HPE, e considerando os resultados obtidos no presente estudo, a PAD e FC pós-exercício parece não sofrer influência do estado de treinamento, sendo que apenas na PAS do GNT apresentou diferença em relação ao GT. Tais resultados podem ser explicados pelos ajustes cardiovasculares ao treinamento, como a redução da PA para uma mesma intensidade de exercício, McCartney et al.(1993). Um dado interessante verificado foi a redução da PAS, ocorrer em apenas um momento isolado, após 30 minutos no GNT.

Adicionalmente, a ausência de homogeneidade na amostra, a não verificação do nível de atividade física do GNT, bem como a diferença nos protocolos de treino dos indivíduos do GT realizavam antes do estudo e falta de monitoração das atividades diárias dos indivíduos, podem ser consideradas limitações do presente estudo.

Conclui-se com base nos resultados apresentados, que em uma sessão de exercícios com pesos, realizado por adultos jovens em intensidade de 10-15 repetições, a HPE ocorre em ambos os grupos em relação aos valores pré-exercício, mas quando relacionado com o estado de treinamento, parece não sofrer influência desse fator.

(24)

6. REFERÊNCIAS

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(28)

ANEXOS I

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Dados de identificação

Título do Projeto: Efeito do estado de treinamento na hipotensão pós-exercício resistido.

Pesquisador Responsável: Lucas Cauê de Lima Sales

Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável: Universidade Estadual de Londrina

Telefones para contato: (43) 91338700

&RQYLGDPRV R D  6UR D  D SDUWLFLSDU GR SURMHWR GH SHVTXLVD ³Efeito do estado de treinamento na hipotensão pós-exercício resistido´ GH UHVSRQVDELOLGDGH dos Aluno pesquisador: Lucas Cauê de Lima Sales

Características do projeto:

- O Seguinte projeto tem por objetivo analisar a influencia do estado de treinamento na HPE em sessões agudas de exercício resistido.

- Todos os participantes deverão ser normotensos, com a PA controlada por medicamentos, e não serão aceitos indivíduos que apresentarem doenças cardiovasculares, ortopédicas, neurológicas ou endócrinas, bem como o diabetes e obesidade além de fumantes e os que fazem uso de betabloqueadores.

- Será de livre escolha do voluntário a participação no projeto, sendo também permitida sua saída caso queira desistir do mesmo.

Eu,________________________________________________________________, RG nº _______________________, declaro ter sido informado e concordo em participar voluntariamente no projeto de pesquisa acima descrito.

Londrina, ______ de ________________ de_______

_________________________________

Nome e assinatura do paciente ou seu nome e assinatura do responsável responsável legal por obter o consentimento

___________________________

(29)

  ANEXOS II

PAR-Q

QUESTINÁRIO DE PRONTIDÃO PARA A ATIVIDADE FÍSICA

1 - Alguma vez um médico lhe disse que você possui um problema do coração e lhe recomendou que só fizesse atividade física sob supervisão médica?

Sim Não

2 - Você sente dor no peito, causada pela prática de atividade física?

Sim Não

3 - Você sentiu dor no peito no último mês?

Sim Não

4 - Você tende a perder a consciência ou cair, como resultado de tonteira ou desmaio?

Sim Não

5 - Você tem algum problema ósseo ou muscular que poderia ser agravado com a prática de atividade física?

Sim Não

6 - Algum médico já lhe recomendou o uso de medicamentos para a sua pressão arterial, para circulação ou coração?

Sim Não

7 - Você tem consciência, através da sua própria experiência ou aconselhamento médico, de alguma outra razão física que impeça sua prática de atividade física sem supervisão médica?

Sim Não

Se apenas uma das questões for respondida com um sim, seria recomendado uma avaliação de um medico antes do início do programa. Este instrumento é apenas uma ferramenta na tentativa da identificação dos riscos com a prática da atividade física e não é infalível. Instituições como o Colégio Americano de Medicina Desportiva e a Sociedade Brasileira de Cardiologia, recomendam a realização de exames complementares como o teste de esforço, e o exame sangüíneo. Procedimentos recomendados principalmente para indivíduos sintomáticos, indivíduos com doenças conhecidas como a hipertensão arterial, a diabetes, a obesidade, as doenças cardiovasculares ou para indivíduos acima dos trinta e cinco anos.

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