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Código Civil ª Edição. Atualização nº 1

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Código Civil

2021 · 12ª Edição

(2)

CÓDIGO CIVIL UNIVERSITÁRIO Atualização nº 1

EDITOR

EDIÇÕES ALMEDINA, S.A. Rua Fernandes Tomás nºs 76, 78, 80 3000-167 Coimbra Tel.: 239 851 904 · Fax: 239 851 901 www.almedina.net · editora@almedina.net ISBN ORIGINAL 978-972-40-8356-8 Março, 2021

PÁGINA INTERNET DO LIVRO

(3)

ATUALIZAÇÃO Nº 1

1 – Por força da publicação do Acórdão do Tribunal Constitucional nº 299/2020, do artigo 1091º do Código Civil, na página 206, passa a constar a seguinte nota: Artigo 1091º – Regra geral

1. O arrendatário tem direito de preferência:

a) Na compra e venda ou dação em cumprimento do local arrendado há mais de

dois anos, sem prejuízo do previsto nos números seguintes;

b) Na celebração de novo contrato de arrendamento, em caso de caducidade do

seu contrato por ter cessado o direito ou terem findado os poderes legais de adminis-tração com base nos quais o contrato fora celebrado.

2. O direito previsto na alínea b) existe enquanto não for exigível a restituição do prédio, nos termos do artigo 1053º

3. O direito de preferência do arrendatário é graduado imediatamente acima do direito de preferência conferido ao proprietário do solo pelo artigo 1535º

4. A comunicação prevista no nº 1 do artigo 416º é expedida por carta registada com aviso de receção, sendo o prazo de resposta de 30 dias a contar da data da receção.

5. É aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 416º a 418º e 1410º, sem prejuízo das especificidades, em caso de arrendamento para fins habitacio-nais, previstas nos números seguintes.

6. No caso de venda de coisa juntamente com outras, nos termos do artigo 417º, o obrigado indica na comunicação o preço que é atribuído ao locado bem como os demais valores atribuídos aos imóveis vendidos em conjunto.

7. Quando seja aplicável o disposto na parte final do nº 1 do artigo 417º, a comu-nicação referida no número anterior deve incluir a demonstração da existência de pre-juízo apreciável, não podendo ser invocada a mera contratualização da não redução do negócio como fundamento para esse prejuízo.

8. No caso de contrato de arrendamento para fins habitacionais relativo a parte de prédio

não constituído em propriedade horizontal, o arrendatário tem direito de preferência nos mesmos termos previstos para o arrendatário de fração autónoma, a exercer nas seguintes condições:

a) O direito é relativo à quota-parte do prédio correspondente à permilagem do locado pelo valor proporcional dessa quota-parte face ao valor total da transmissão;

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b) A comunicação prevista no nº 1 do artigo 416º deve indicar os valores referidos na alínea anterior;

c) A aquisição pelo preferente é efetuada com afetação do uso exclusivo da quota-parte do prédio a que corresponde o locado.*

9. Caso o obrigado à preferência pretenda vender um imóvel não sujeito ao regime da propriedade horizontal, podem os arrendatários do mesmo, que assim o pretendam, exercer os seus direitos de preferência em conjunto, adquirindo, na proporção, a tota-lidade do imóvel em compropriedade.

* Declarada, com força obrigatória geral, pelo Acórdão do Tribunal Constitucional nº 299/2020, a inconstitucionalidade da norma constante do nº 8 do presente artigo, na redação dada pela Lei nº 64/2018, de 29 de outubro, por violação do nº 1 do artigo 62º, em conjugação com o nº 2 do artigo 18º, da Constituição.

2 – Nas páginas 359-360, o artigo 1906º do Código Civil passa a ter a seguinte redação: Artigo 1906º – Exercício das responsabilidades parentais em caso de divórcio, separação judicial de pessoas e bens, declaração de nulidade ou anulação do casamento

1. As responsabilidades parentais relativas às questões de particular importância para a vida do filho são exercidas em comum por ambos os progenitores nos termos que vigoravam na constância do matrimónio, salvo ns casos de urgência manifesta, em que qualquer dos progenitores pode agir sozinho, devendo prestar informações ao outro logo que possível.

2. Quando o exercício em comum das responsabilidades parentais relativas às questões de particular importância para a vida do filho for julgado contrário aos inte-resses deste, deve o tribunal, através de decisão fundamentada, determinar que essas responsabilidades sejam exercidas por um dos progenitores.

3. O exercício das responsabilidades parentais relativas aos actos da vida corrente do filho cabe ao progenitor com quem ele reside habitualmente, ou ao progenitor com quem ele se encontra temporariamente; porém, este último, ao exercer as suas respon-sabilidades, não deve contrariar as orientações educativas mais relevantes, tal como elas são definidas pelo progenitor com quem o filho reside habitualmente.

4. O progenitor a quem cabe o exercício das responsabilidades parentais relativas aos actos da vida corrente pode exercê-las por si ou delegar o seu exercício.

5. O tribunal determinará a residência do filho e os direitos de visita de acordo com o interesse deste, tendo em atenção todas as circunstâncias relevantes, designa-damente o eventual acordo dos pais e a disponibilidade manifestada por cada um deles para promover relações habituais do filho com outro.

6. Quando corresponder ao superior interesse da criança e ponderadas todas as circunstâncias relevantes, o tribunal pode determinar a residência alternada do filho com cada um dos progenitores, independentemente de mútuo acordo nesse sentido e sem prejuízo da fixação da prestação de alimentos.

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7. Ao progenitor que não exerça, no todo ou em parte, as responsabilidades paren-tais assiste o direito de ser informação sobre o modo do seu exercício, designadamente sobre a educação e as condições de vida do filho.

8. O tribunal decidirá sempre de harmonia com o interesse do menor, incluindo o de manter uma relação de grande proximidade com os dois progenitores, promo-vendo e aceitando acordos ou tomando decisões que favoreçam amplas oportunidades de contacto com os ambos e de partilha de responsabilidades entre eles.

9. O tribunal procede à audição da criança, nos termos previstos nos artigos 4º e 5º do Regime Geral do Processo Tutelar Cível.

(Redação dada pela Lei nº 65/2020, de 04-11)

3 – Na página 517, o artigo 35º da Lei nº 6/2006, de 27 de fevereiro, passa a ter a seguinte redação:

Artigo 35º – Arrendatário com RABC inferior a cinco RMNA

1. Caso o arrendatário invoque e comprove que o RABC do seu agregado familiar é inferior a cinco RMNA, o contrato só fica submetido ao NRAU mediante acordo entre as partes ou, na falta deste, no prazo de 10 anos a contar da receção, pelo senhorio, da resposta do arrendatário nos termos da alínea a) do nº 4 do artigo 31º

2. No período de 10 anos referido no número anterior, a renda pode ser atualizada nos seguintes termos:

a) O valor atualizado da renda tem como limite máximo o valor anual

correspon-dente a 1/15 do valor do locado;

b) O valor do locado corresponde ao valor da avaliação realizada nos termos dos

artigos 38º e seguintes do CIMI;

c) O valor atualizado da renda corresponde, até à aprovação dos mecanismos de

proteção e compensação social:

i) A um máximo de 25% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com

o limite previsto na alínea a);

ii) A um máximo de 17% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com

o limite previsto na alínea a), no caso de o rendimento do agregado familiar ser inferior a € 1500 mensais;

iii) A um máximo de 15% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com

o limite previsto na alínea a), no caso de o rendimento do agregado familiar ser inferior a € 1000 mensais;

iv) A um máximo de 13% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com

o limite previsto na alínea a), no caso de o rendimento do agregado familiar ser inferior a € 750 mensais;

v) A um máximo de 10% do RABC do agregado familiar do arrendatário, com

o limite previsto na alínea a), no caso de o rendimento do agregado familiar ser inferior a € 500 mensais.

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d) O arrendatário pode requerer a reavaliação do locado, nos termos do Código

do IMI.

3. Quando for atualizada, a renda é devida no 1º dia do 2º mês seguinte ao da rece-ção, pelo arrendatário, da comunicação com o respetivo valor.

4. Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o valor atualizado da renda, no período de 10 anos referido no nº 1, corresponde ao valor da primeira renda devida. 5. Nos anos seguintes ao da invocação da circunstância regulada no presente artigo, o inquilino faz prova dessa circunstância, pela mesma forma e até ao dia 30 de setembro, quando essa prova seja exigida pelo senhorio até ao dia 1 de setembro do respetivo ano, sob pena de não poder prevalecer-se daquela circunstância.

6. Findo o prazo de 10 anos referido no nº 1, o senhorio pode promover a transição do contrato para o NRAU, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 30º e seguintes, com as seguintes especificidades:

a) O arrendatário não pode invocar as circunstâncias previstas nas alíneas do nº 4

do artigo 31º;

b) No silêncio ou na falta de acordo das partes acerca do tipo ou da duração do

contrato, este considera-se celebrado com prazo certo, pelo período de cinco anos.

(Redação dada pela Lei nº 13/2019, de 12-02)

4 – Nas páginas 595-596, o artigo 54º do Decreto-Lei nº 275/93, de 5 de agosto, passa a ter a seguinte redação, conferida pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29 de janeiro, com entrada em vigor 180 dias após a sua publicação:

Artigo 54º – Contra-ordenações

1. Constitui contraordenação económica muito grave, punível nos termos do Regime Jurídico das Contraordenações Económicas (RJCE):

a) A comercialização de direito real de habitação periódica não validamente

cons-tituído;

b) A infracção ao disposto no nº 1 do artigo 4º;

c) A infracção ao disposto no nº 2 do artigo 12º, no artigo 14º e no nº 1 do artigo 17º; d) A não prestação das cauções previstas no artigo 15º e no nº 3 do artigo 19º; e) A não devolução atempada das quantias entregues pelo adquirente ou

promi-tente-adquirente de direitos reais de habitação periódica ou de direitos de habitação turística, em caso do exercício do direito de resolução dos respectivos contratos;

f) A violação dos direitos garantidos pelo disposto nas alíneas a) e c) do nº 1 do

artigo 21º;

g) O incumprimento do disposto no artigo 30º; h) A não prestação da caução prevista no artigo 31º;

i) A realização de publicidade ou promoção do direito real de habitação periódica

ou de direito de habitação turística em infracção ao disposto nos artigos 43º e 44º;

j) A comercialização de direitos de habitação turística em infracção ao disposto

nos nºs 1 e 4 do artigo 46º;

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l) A infracção do disposto nos nºs 5 e 6 do artigo 48º; m) A não prestação das cauções previstas no artigo 52º; n) O incumprimento do disposto no nº 5 do artigo 60º

2. Constitui contraordenação económica grave, punível nos termos do RJCE:

a) A infracção ao disposto no nº 3 do artigo 4º; b) A infracção ao disposto nos nºs 1, 2 e 3 do artigo 9º; c) A infracção ao disposto no nº 2 do artigo 11º;

d) O incumprimento das obrigações previstas nos nºs 3 a 6 do artigo 11º, no artigo

13º e no nº 2 do artigo 18º;

e) A falta de conservação e limpeza das unidades de alojamento objecto do direito,

em infracção ao disposto no artigo 26º;

f) O incumprimento do disposto nos nºs 1 a 3 do artigo 32º, no artigo 33º e nos

nºs 1 e 4 do artigo 34º;

g) A infração ao disposto nos nºs 1 a 6 do artigo 47º-A;

h) A infracção ao disposto no nº 1 do artigo 48º, quando o vendedor tenha

inter-vindo no exercício do comércio;

i) A infracção ao disposto no nº 2 do artigo 48º;

j) A violação dos direitos garantidos pelos nºs 1, 7 e 8 do artigo 16º e pelo artigo 49º; k) A infracção ao disposto no nº 2 do artigo 50º;

l) A infracção ao disposto nos nºs 1 a 4 do artigo 50º-A.

3. A tentativa e a negligência são puníveis nos termos do RJCE.

(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29-01)

5 – Na página 596, o artigo 55º do Decreto-Lei nº 275/93, de 5 de agosto, passa a ter a seguinte redação, conferida pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29 de janeiro, com entrada em vigor 180 dias após a sua publicação:

Artigo 55º – Sanções acessórias

1. Conjuntamente com as coimas, podem ser aplicadas, de acordo com a natureza, a gravidade ou a frequência das contraordenações, as seguintes sanções acessórias, nos termos do RJCE:

a) Apreensão de todo o material utilizado, no caso da alínea i) do nº 1 do artigo

anterior;

b) Interdição, por dois anos, do exercício da actividade, salvo no caso da alínea d)

do nº 2 do artigo anterior.

2. Da aplicação de qualquer sanção será sempre dada publicidade, a expensas do infractor, mediante:

a) A afixação de cópia da decisão, pelo período de 30 dias, no próprio

empreendi-mento, em lugar e por forma bem visível;

b) A sua publicação em jornal de difusão nacional, regional ou local, de acordo

com o lugar, a importância e os efeitos da infracção.

(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29-01)

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6 – Na página 597, o artigo 59º do Decreto-Lei nº 275/93, de 5 de agosto, passa a ter a seguinte redação, conferida pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29 de janeiro, com entrada em vigor 180 dias após a sua publicação:

Artigo 59º – Destino das coimas

O produto das coimas aplicadas pela prática das contraordenações económicas pre-vistas no presente diploma é repartido nos termos do RJCE.

(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29-01)

7 – Na página 615, o artigo 11º do Decreto-Lei nº 268/94, de 25 de outubro, passa a ter a seguinte redação:

Artigo 11º – Obras

1. Para efeito de aplicação do disposto nos artigos 89º a 91º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE), aprovado pelo Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de dezembro, relativamente a obras necessárias nas partes comuns do edifício, é suficiente a notificação ao administrador do condomínio.

2. No caso do número anterior, se houver lugar à execução coerciva das obras, cada condómino é responsável pelos encargos com a realização das mesmas na proporção da sua quota, sendo o respetivo pagamento assegurado nos termos dos artigos 108º e 108º-B do RJUE.

3. No caso de edifício em que um dos condóminos é uma entidade pública com atribuições na área da gestão habitacional, as obras necessárias nas partes comuns podem ser determinadas e promovidas por essa entidade nos termos do regime a que se referem os números anteriores, caso em que a notificação e, se necessário, os ele-mentos referidos no nº 4 do artigo 89º são por esta remetidos ao município compe-tente, estando a correspondente operação urbanística sujeita a parecer prévio da câmara municipal nos termos do nº 2 do artigo 7º do RJUE.

(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 81/2020, de 02-10)

8 – Na página 615 é ainda aditado o artigo 11º-A ao Decreto-Lei nº 268/94, de 25 de outubro, com a seguinte redação:

Artigo 10º-A – Administração provisória

1. Sempre que, por ato ou omissão dos condóminos, a assembleia de condóminos não reúna ou não sejam tomadas as decisões necessárias ao cumprimento das obriga-ções legais de elaboração do regulamento do condomínio, de contratação do seguro obrigatório ou de constituição do fundo de reserva, e se não existir administrador, qual-quer condómino pode assegurar o cumprimento das mesmas como administrador pro-visório, devendo, nesse caso, dar cumprimento ao disposto no artigo 3º

(9)

2. Uma vez cumpridas as obrigações previstas no número anterior, o administrador provisório deve convocar a assembleia de condóminos para eleição do administrador e para prestar informação e contas sobre a sua administração.

3. Se, apesar de regularmente convocada, a assembleia de condóminos não reunir ou não eleger administrador, o condómino que exerceu provisoriamente as funções de administração, nos termos dos números anteriores, pode comunicar aos outros con-dóminos o propósito de continuar a exercer o cargo de administrador provisório, nos termos do artigo 1435º-A do Código Civil, ou requerer ao tribunal a nomeação de um administrador, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

4. Quando o condómino que exerce as funções de administração provisória, nos termos do artigo 1435º-A do Código Civil, for uma entidade pública com atribuições na área da gestão habitacional e for necessário promover a realização de obras nas par-tes comuns do edifício, esta pode recorrer à execução coerciva das mesmas, nos termos do artigo seguinte, sempre que não seja possível uma decisão da assembleia de condó-minos para o efeito.

(Aditado pelo Decreto-Lei nº 81/2020, de 02-10)

O Decreto-Lei nº 9/2021, de 29 de janeiro, com entrada em vigor 180 dias após a sua publicação, implicou as seguintes alterações no Decreto-Lei nº 275/93, de 5 de agosto, incluído nesta obra:

a) Nas páginas 691-692, o artigo 54º passa a ter a seguinte redação:

Artigo 54º – Contra-ordenações

1. Constitui contraordenação económica muito grave, punível nos termos do Regime Jurídico das Contraordenações Económicas (RJCE):

a) A comercialização de direito real de habitação periódica não validamente

cons-tituído;

b) A infracção ao disposto no nº 1 do artigo 4º;

c) A infracção ao disposto no nº 2 do artigo 12º, no artigo 14º e no nº 1 do artigo 17º; d) A não prestação das cauções previstas no artigo 15º e no nº 3 do artigo 19º; e) A não devolução atempada das quantias entregues pelo adquirente ou

promi-tente-adquirente de direitos reais de habitação periódica ou de direitos de habitação turística, em caso do exercício do direito de resolução dos respectivos contratos;

f) A violação dos direitos garantidos pelo disposto nas alíneas a) e c) do nº 1 do

artigo 21º;

g) O incumprimento do disposto no artigo 30º; h) A não prestação da caução prevista no artigo 31º;

i) A realização de publicidade ou promoção do direito real de habitação periódica

ou de direito de habitação turística em infracção ao disposto nos artigos 43º e 44º;

(10)

j) A comercialização de direitos de habitação turística em infracção ao disposto

nos nºs 1 e 4 do artigo 46º;

l) A infracção do disposto nos nºs 5 e 6 do artigo 48º; m) A não prestação das cauções previstas no artigo 52º; n) O incumprimento do disposto no nº 5 do artigo 60º

2. Constitui contraordenação económica grave, punível nos termos do RJCE:

a) A infracção ao disposto no nº 3 do artigo 4º; b) A infracção ao disposto nos nºs 1, 2 e 3 do artigo 9º; c) A infracção ao disposto no nº 2 do artigo 11º;

d) O incumprimento das obrigações previstas nos nºs 3 a 6 do artigo 11º, no artigo

13º e no nº 2 do artigo 18º;

e) A falta de conservação e limpeza das unidades de alojamento objecto do direito,

em infracção ao disposto no artigo 26º;

f) O incumprimento do disposto nos nºs 1 a 3 do artigo 32º, no artigo 33º e nos

nºs 1 e 4 do artigo 34º;

g) A infração ao disposto nos nºs 1 a 6 do artigo 47º-A;

h) A infracção ao disposto no nº 1 do artigo 48º, quando o vendedor tenha

inter-vindo no exercício do comércio;

i) A infracção ao disposto no nº 2 do artigo 48º;

j) A violação dos direitos garantidos pelos nºs 1, 7 e 8 do artigo 16º e pelo artigo 49º; k) A infracção ao disposto no nº 2 do artigo 50º;

l) A infracção ao disposto nos nºs 1 a 4 do artigo 50º-A.

3. A tentativa e a negligência são puníveis nos termos do RJCE.

(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29-01)

b) Na página 692, os artigos 55º e 59º passam a ter a seguinte redação:

Artigo 55º – Sanções acessórias

1. Conjuntamente com as coimas, podem ser aplicadas, de acordo com a natureza, a gravidade ou a frequência das contraordenações, as seguintes sanções acessórias, nos termos do RJCE:

a) Apreensão de todo o material utilizado, no caso da alínea i) do nº 1 do artigo

anterior;

b) Interdição, por dois anos, do exercício da actividade, salvo no caso da alínea d)

do nº 2 do artigo anterior.

2. Da aplicação de qualquer sanção será sempre dada publicidade, a expensas do infractor, mediante:

a) A afixação de cópia da decisão, pelo período de 30 dias, no próprio

empreendi-mento, em lugar e por forma bem visível;

b) A sua publicação em jornal de difusão nacional, regional ou local, de acordo

com o lugar, a importância e os efeitos da infracção.

(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29-01)

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Artigo 59º – Destino das coimas

O produto das coimas aplicadas pela prática das contraordenações económicas pre-vistas no presente diploma é repartido nos termos do RJCE.

(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 9/2021, de 29-01)

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