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MERCADO DO AGENTE DE JOGADORES

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ESTUDO DE MERCADO

ESTUDO DE MERCADO

AGENTE DE JOGADORES

AGENTE DE JOGADORES

RAIO-X DO MERCADO DE AGENTE RAIO-X DO MERCADO DE AGENTE

INTRODUÇÃO SOBRE GERENCIAMENTO INTRODUÇÃO SOBRE GERENCIAMENTO

SITUAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DO FUTEBOL SITUAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL DO FUTEBOL MUITO ALÉM DOS GRAMADOS (Revista

MUITO ALÉM DOS GRAMADOS (Revista Forbes)Forbes) O QUE É UM

O QUE É UM AGENTE DE JOGADOR AGENTE DE JOGADOR  Procurador de atleta

Procurador de atleta

A função basilar do Agente A função basilar do Agente

Qualidades específicas para uma pessoa se tornar agente de atletas Qualidades específicas para uma pessoa se tornar agente de atletas INTERNACIONALIZA

INTERNACIONALIZAÇÃO DOS ÇÃO DOS AGENTES DE AGENTES DE JOGADORESJOGADORES SITUAÇÃO ATUAL DOS AGENTES NO

SITUAÇÃO ATUAL DOS AGENTES NO BRASILBRASIL Agentes da Fifa condenam pirataria

Agentes da Fifa condenam pirataria Os "fora-da-lei" do

Os "fora-da-lei" do futebol brasileifutebol brasileiroro

ATLETAS PRECISAM DE ASSESSORIA AMPLA E COMPETENTE ATLETAS PRECISAM DE ASSESSORIA AMPLA E COMPETENTE Craque empresa

Craque empresa

EMPRESÁRIOS DOMINAM O FUTEBOL BRASILEIRO EMPRESÁRIOS DOMINAM O FUTEBOL BRASILEIRO Empresários se unem contra “piratas” da

Empresários se unem contra “piratas” da bolabola

Porque os Agentes de Jogadores mandam no futebol? Porque os Agentes de Jogadores mandam no futebol? Explode o número de empresários Fifa

Explode o número de empresários Fifa

O QUE UM AGENTE PODE OFEREÇER  O QUE UM AGENTE PODE OFEREÇER  CONTRATO E

CONTRATO ENTRE AGENTENTRE AGENTES X S X JOGADORESJOGADORES Multa nos contratos entre Agente e

Multa nos contratos entre Agente e Jogador Jogador  AGENTE DE JOG

AGENTE DE JOGADORES ADORES - Os donos - Os donos do futeboldo futebol MANDAMENTOS DO AGENTE FIFA

MANDAMENTOS DO AGENTE FIFA ESTRUTURA MÍNIMA

ESTRUTURA MÍNIMA QUE UM AGENTQUE UM AGENTE DE JOGADOR E DE JOGADOR DEVE TER DEVE TER  Se a grana estiver curta, como devo

Se a grana estiver curta, como devo proceder para entrar no negócio ?proceder para entrar no negócio ? Exemplo de parceri

Exemplo de parceria a de um agente sem capde um agente sem capital, sem dinheital, sem dinheiroiro QUAIS AS OB

QUAIS AS OBRIGAÇÕES DE UM RIGAÇÕES DE UM AGENTE DE AGENTE DE JOGADORESJOGADORES ESTRATÉGIA

ESTRATÉGIA E DICAS DE COMO OBTE DICAS DE COMO OBTER ÊXITO NOS EXAMEER ÊXITO NOS EXAMESS AVAL DA

AVAL DA FIFA PARA FIFA PARA AGENTE DE AGENTE DE ATLETAS EXIATLETAS EXIGE GE MENOS R$ MENOS R$ 10 MIL10 MIL SEGURO AGENTE DE JOGADORES

SEGURO AGENTE DE JOGADORES

LITÍGIOS ENTRE JOGADORES E AGENTES LITÍGIOS ENTRE JOGADORES E AGENTES PROSPECT DE UMA EMPRESA DE

PROSPECT DE UMA EMPRESA DE ASSESSORIA ESPORTIVAASSESSORIA ESPORTIVA RESOLUÇÃO DA DIRETORIA DA CBF SOBRE

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA DA CBF SOBRE AGENTE DE JOGADORESAGENTE DE JOGADORES REGULAMENTO DO AGENTE DE JOGADOR CREDENCIADO

REGULAMENTO DO AGENTE DE JOGADOR CREDENCIADO CÓDIGO DEONTO

CÓDIGO DEONTOLÓGICO LÓGICO - AGENTE - AGENTE DE JOGADORESDE JOGADORES

CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO ENTRE EMPRESÁRIO X ATLETA CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO ENTRE EMPRESÁRIO X ATLETA CONCLUSAO

CONCLUSAO

FORMAÇÃO DO AGENTE DE

FORMAÇÃO DO AGENTE DE JOGADORES – Estudar é precisoJOGADORES – Estudar é preciso AUTOR DO ESTUDO

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RAIO-X DO MERCADO DE AGENTE

RAIO-X DO MERCADO DE AGENTE

O raio

-O raio -XX do mercado do Agente de jogado mercado do Agente de jogadores dores é o grande mapa que levará sua empreé o grande mapa que levará sua empresasa de

de gegerenrenciciameamento nto espesportortivivo o ao ao sucsucesesso. so. VocVocê ê orgorgananizaizará rá sua sua ididéiéias, as, anaanalilisarsará á oo mercado, as oportunidades e os riscos. Identificará suas competências e estabelecerá os mercado, as oportunidades e os riscos. Identificará suas competências e estabelecerá os recursos necessários para transformar sua idéia em

recursos necessários para transformar sua idéia em um grande empreendimento.um grande empreendimento.

• Desenvolver atitudes empreendedoras, assumindo riscos calculados;Desenvolver atitudes empreendedoras, assumindo riscos calculados; •

• Identificar mercados potenciais e serviços e produtos inovadores;Identificar mercados potenciais e serviços e produtos inovadores; •

• Avaliar a viabilidade mercadológica de um empreendimento;Avaliar a viabilidade mercadológica de um empreendimento; •

• AnalisaAnalisar o r o mercado consumidor e a mercado consumidor e a concorrência e definir estratégias deconcorrência e definir estratégias de

marketing para o seu

marketing para o seu novo negócio; e definir a novo negócio; e definir a estrutura organizaciestrutura organizacional,onal, Fut

Futeboebol l e e CarCarreireirara, , ententendendendendo o o o mermercacado do de de tratrabalbalho”ho” tetem m cocomo mo objobjetetivoivo estimular aqueles que já trabalham no futebol e aqueles que pretendem ingressar neste estimular aqueles que já trabalham no futebol e aqueles que pretendem ingressar neste mercado, aprendendo a encarar os seus enormes desafios e, ao mesmo tempo, enxergar  mercado, aprendendo a encarar os seus enormes desafios e, ao mesmo tempo, enxergar  as infinitas oportunidades que ele oferece.

as infinitas oportunidades que ele oferece.

Sucesso e genialidade são 10% de inspiração e 90% de transpiração, já dizia Einstein.

Sucesso e genialidade são 10% de inspiração e 90% de transpiração, já dizia Einstein.

Sorte é saber gerar as oportunidades.

Sorte é saber gerar as oportunidades. Sem esforço, a sorte não vemSem esforço, a sorte não vem.. Nelson Rodrigues escre

Nelson Rodrigues escreveu: "No futebol, o pior cego é o que veu: "No futebol, o pior cego é o que só vê a bola".só vê a bola".

O Perfil do Agente Esportivo O Perfil do Agente Esportivo

Toda organização esportiva que se preza necessita de executivos preparados e com Toda organização esportiva que se preza necessita de executivos preparados e com habilida

habilidades que possam ser des que possam ser diretamente aplicdiretamente aplicadas no avanço de adas no avanço de sua missão e no sua missão e no alcancealcance de sua visão.

de sua visão. Atualment

Atualmente, vemos e, vemos que ex-jogadores profissionais assumem funções de que ex-jogadores profissionais assumem funções de extremaextrema importânci

importância dentro de a dentro de equipes, porém sem o equipes, porém sem o preparo necessário para um gerenciamentopreparo necessário para um gerenciamento eficiente extracampo, baseada principalmente em sua trajetória dentro dos campos, eficiente extracampo, baseada principalmente em sua trajetória dentro dos campos, piscinas, pistas e quadras esportivas.

piscinas, pistas e quadras esportivas. O

O gragrandnde e proproblblema enfrema enfrententadado o pepelo lo AgAgentente e espesportortivo é ivo é a a falfalta ta de plande planejaejamenmentoto estratégico em longo prazo e o seu devido controle e monitoramento; falta de dados e estratégico em longo prazo e o seu devido controle e monitoramento; falta de dados e informações confiáveis, tanto dentro da organização quanto no próprio mercado; e a informações confiáveis, tanto dentro da organização quanto no próprio mercado; e a estrutura organizacional do modelo de gestão do esporte nacional, de forma geral. estrutura organizacional do modelo de gestão do esporte nacional, de forma geral. Em virtude disso, o perfi

Em virtude disso, o perfil de um Agente , l de um Agente , que trabalhe para entque trabalhe para entender, manipulaender, manipular e fazer r e fazer  evol

evoluir uir o o mercmercado ado espoesportivrtivo o brasbrasileiileiro ro deve ter deve ter como caractecomo característirísticas cas prinprincipacipais is osos segu

seguinteintes s conhconheciecimentmentos, os, dentdentro ro de de um um foco em foco em áreaáreas s fundfundamenamentais de tais de estuestudo:do: marketing, contabilidade, economia, finanças, ciências da computação e conceitos de marketing, contabilidade, economia, finanças, ciências da computação e conceitos de administra

administração de ção de empresas.empresas. Evidente

Evidentemente que não pára por aí. A característimente que não pára por aí. A característica de um Agente ca de um Agente esportivo deve estesportivo deve estar ar  atrelada ao exercício da liderança, das relações com o público interno e externo, com a atrelada ao exercício da liderança, das relações com o público interno e externo, com a

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capacidade de expressar-se de forma clara e objetiva, de ser um negociador em tempo capacidade de expressar-se de forma clara e objetiva, de ser um negociador em tempo integral e um administrador de conflitos.

integral e um administrador de conflitos.

Além disso, deve possuir um mínimo de conhecimento em áreas até então pouco Além disso, deve possuir um mínimo de conhecimento em áreas até então pouco exp

explorloradaadas s pelpela a maimaiorioria a dos dos clclubeubes s exexististententes, es, comcomo: o: psipsicocologlogiaia, , leleis is espesportortivaivas,s, ger

gerencenciaiamenmento to de de carcarreireira ra , , GesGestãtão o de de cluclubesbes, , marmarketketing ing e e patpatrocrocínínio io espesportortivivo.o. Para finalizar, influenciar os funcionários de maneira eficiente, inspirando-os a agir de Para finalizar, influenciar os funcionários de maneira eficiente, inspirando-os a agir de modo eficaz, monitorar o progresso das metas e objetivos do planejamento, saber  modo eficaz, monitorar o progresso das metas e objetivos do planejamento, saber  delegar responsabilidades são um dos muitos atributos que um profissional de sucesso delegar responsabilidades são um dos muitos atributos que um profissional de sucesso de possuir, independente da sua área

de possuir, independente da sua área de atuação.de atuação. O

O BraBrasil sil vevem, m, ananualualmenmente, te, aprapreseesentantando ndo novnovas as opooporturtunidnidadeades s de de cucursorsos s na na áreáreaa esportiva, sendo que muitos deles orientados para essa visão, dando ênfase à esportiva, sendo que muitos deles orientados para essa visão, dando ênfase à interdisciplinaridade e o intercâmbio com instituições estrangeiras. O aprendizado em interdisciplinaridade e o intercâmbio com instituições estrangeiras. O aprendizado em qualquer carreira depende de uma atualização de conhecimentos e busca de

qualquer carreira depende de uma atualização de conhecimentos e busca de informaçõeinformaçõess constante, e o caminho para a profissionalização do esporte no Brasil passa, constante, e o caminho para a profissionalização do esporte no Brasil passa, inevitav

inevitavelmente, por elmente, por muito conhecimento .muito conhecimento . OS SETE HÁBITOS DO

OS SETE HÁBITOS DO PROFISSIONAL DO FUTEBOL DE SUCESSOPROFISSIONAL DO FUTEBOL DE SUCESSO

Formação é necessária para profissionais do esporte

Formação é necessária para profissionais do esporte

Fábio Cunha Fábio Cunha

Sempre se ouve que qualquer pessoa, que entende um pouco, é

Sempre se ouve que qualquer pessoa, que entende um pouco, é capaz de trabalhar nocapaz de trabalhar no futebol! Verdade? Talvez sim, mas com

futebol! Verdade? Talvez sim, mas com sucesso não! Um profissional bem-sucedidosucesso não! Um profissional bem-sucedido necessita de algumas características e uma dose de dedicação e sacrifício.

necessita de algumas características e uma dose de dedicação e sacrifício. Segundo Stephen Covey, autor do livro

Segundo Stephen Covey, autor do livro Os Sete Hábitos das Pessoas Muito EficazesOs Sete Hábitos das Pessoas Muito Eficazes,,

“não existe atalho algum para o

“não existe atalho algum para o desenvolvidesenvolvimento. A lei mento. A lei da colheita nos governa.da colheita nos governa. Sempre colhemos o que semeamos – nem mais, nem menos”. O autor defende que os Sempre colhemos o que semeamos – nem mais, nem menos”. O autor defende que os modelos mentais são as lentes por meio das quais vemos o mundo, o que determina o modelos mentais são as lentes por meio das quais vemos o mundo, o que determina o nosso modo de pensar e de

nosso modo de pensar e de agir. Isso quer dizer que agir. Isso quer dizer que enxergamos o mundo nãoenxergamos o mundo não exatamente como ele é, mas como nós estamos condicionados a vê-lo.

exatamente como ele é, mas como nós estamos condicionados a vê-lo. Após realizar um treinamento com

Após realizar um treinamento com executivexecutivos de os de centenas de grandes empresas, Covey,centenas de grandes empresas, Covey, em seu livro, sugeriu os sete hábitos que distinguem as pessoas bem-sucedidas: a

em seu livro, sugeriu os sete hábitos que distinguem as pessoas bem-sucedidas: a

conduta proativa, o estabelecimento de objetivos, a capacidade de priorização, a postura conduta proativa, o estabelecimento de objetivos, a capacidade de priorização, a postura ganha-ganha

ganha-ganha, a , a atitude de primeiro compreender e atitude de primeiro compreender e depois buscar ser compreendido, adepois buscar ser compreendido, a sinergia e a renovação.

sinergia e a renovação.

Esses hábitos valem para todo e qualquer ser humano que pretenda pautar seu modo de Esses hábitos valem para todo e qualquer ser humano que pretenda pautar seu modo de vida em busca da eficiência. Se os seres humanos são as criaturas do hábito,

vida em busca da eficiência. Se os seres humanos são as criaturas do hábito, conseqüentemente, será ele que os definirá.

conseqüentemente, será ele que os definirá.

No caso do futebol, as atitudes e os hábitos diários, ou seja, o acúmulo de experiências No caso do futebol, as atitudes e os hábitos diários, ou seja, o acúmulo de experiências que o profissional adquire ao longo dos anos é que definirão uma carreira bem sucedida que o profissional adquire ao longo dos anos é que definirão uma carreira bem sucedida ou não. Pensando nesses aspectos, para um profissional do futebol atingir o sucesso, ou não. Pensando nesses aspectos, para um profissional do futebol atingir o sucesso, sugere-se que:

sugere-se que:

1. Leitura 1. Leitura

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Leia, leia e leia. Leia todos os dias, pelo menos uma hora. Leia tudo, livros, revistas, Leia, leia e leia. Leia todos os dias, pelo menos uma hora. Leia tudo, livros, revistas, artigos científicos, jornais, textos e notícias em

artigos científicos, jornais, textos e notícias em sitessites e não apenas textos técnicos doe não apenas textos técnicos do

esporte. Amplie o seu conhecimento sobre o mundo, amplie sua cultura geral, conheça esporte. Amplie o seu conhecimento sobre o mundo, amplie sua cultura geral, conheça mais sobre o esporte e a

mais sobre o esporte e a vida. Leia no banheiro, no metrô, no ônibus, no vida. Leia no banheiro, no metrô, no ônibus, no avião, na salaavião, na sala de espera do médico, em qualquer lugar que for possível. Leia sobre assuntos que sejam de espera do médico, em qualquer lugar que for possível. Leia sobre assuntos que sejam inspiradores, intrigantes e desafiadores, ou seja, que estimulem a sua curiosidade e o seu inspiradores, intrigantes e desafiadores, ou seja, que estimulem a sua curiosidade e o seu intelecto. Não esqueça de variar o tipo de leitura e, principalmente, ler com atenção. intelecto. Não esqueça de variar o tipo de leitura e, principalmente, ler com atenção. 2. Contatos

2. Contatos

Fale com as pessoas conhecidas, faça novos contatos e amigos. Separe um tempo, todos Fale com as pessoas conhecidas, faça novos contatos e amigos. Separe um tempo, todos os dias, para

os dias, para ligar para pessoas (colegas, parceiros, amigos, outros profissionais etc.) ouligar para pessoas (colegas, parceiros, amigos, outros profissionais etc.) ou para conhecê-las. Não importa a razão do seu contato, ligue apenas para perguntar se para conhecê-las. Não importa a razão do seu contato, ligue apenas para perguntar se estão bem, se os negócios vão bem, se a família vai bem. Sabiamente, já diziam os mais estão bem, se os negócios vão bem, se a família vai bem. Sabiamente, já diziam os mais antigos: “quem não é visto, não é lembrado”. O futebol é um mundo de contatos.

antigos: “quem não é visto, não é lembrado”. O futebol é um mundo de contatos. Muitos empregos são conseguidos ou perdidos por meio dos contatos ou falta deles. Muitos empregos são conseguidos ou perdidos por meio dos contatos ou falta deles. 3 – Escolhas e

3 – Escolhas e oportunidadesoportunidades

Seu sucesso depende de suas escolhas. Isso não tem nada a ver com as circunstâncias Seu sucesso depende de suas escolhas. Isso não tem nada a ver com as circunstâncias nas quais você se encontra, mas com relação às atitudes que toma. Muitas oportunidades nas quais você se encontra, mas com relação às atitudes que toma. Muitas oportunidades irão surgir, mas uma boa oportunidade pode surgir apenas uma vez, se

irão surgir, mas uma boa oportunidade pode surgir apenas uma vez, se você tiver receiovocê tiver receio de abraçá-la, pode ser que ela não apareça novamente. Um profissional de sucesso não de abraçá-la, pode ser que ela não apareça novamente. Um profissional de sucesso não tem medo de arriscar e

tem medo de arriscar e tomar novas decisões, é preciso ter coragem para escolher ostomar novas decisões, é preciso ter coragem para escolher os melhores caminhos.

melhores caminhos. 4 – Organização 4 – Organização

Seja organizado. Mantenha sua mesa, escritório, quarto, anotações, estudos arrumados e Seja organizado. Mantenha sua mesa, escritório, quarto, anotações, estudos arrumados e organizados

organizados. Um . Um profissioprofissional bem organizado começa pela sua nal bem organizado começa pela sua casa e sua casa e sua vida. Ovida. O futebol moderno exige organização e disciplina, profissionais que não se preocupam futebol moderno exige organização e disciplina, profissionais que não se preocupam com isso, estão fadados ao insucesso.

com isso, estão fadados ao insucesso. 5 – Reputação

5 – Reputação

Construa sua reputação e o seu nome. Se

Construa sua reputação e o seu nome. Se alguém perguntar sobre você para algum dealguém perguntar sobre você para algum de seus companhei

seus companheiros de profissão, o ros de profissão, o que ele falaria? Será que na sua frente ele diria que ele falaria? Será que na sua frente ele diria umauma coisa e na sua ausência outra? Ser ético é um hábito; ser honesto é um hábito; ser  coisa e na sua ausência outra? Ser ético é um hábito; ser honesto é um hábito; ser  sincero é um hábito; ser justo é um hábito. Se nos acostumamos a agir sabendo que sincero é um hábito; ser justo é um hábito. Se nos acostumamos a agir sabendo que qualquer deslize pode pôr fim

qualquer deslize pode pôr fim a uma reputação ilibada, seguramente trataremos dea uma reputação ilibada, seguramente trataremos de construir a nossa com muito zelo. Não tome atitudes incorretas só para agradar os construir a nossa com muito zelo. Não tome atitudes incorretas só para agradar os outros, isso vai te atrapalhar futuramente.

outros, isso vai te atrapalhar futuramente. 6 – Aprendizado

6 – Aprendizado

Aprenda. Todos os dias, antes de dormir, pergunte a si mesmo: “o que eu aprendi hoje?” Aprenda. Todos os dias, antes de dormir, pergunte a si mesmo: “o que eu aprendi hoje?” Experimente aprender algo novo todos os dias. Quanto mais você sabe, mais será capaz Experimente aprender algo novo todos os dias. Quanto mais você sabe, mais será capaz de aplicar seus conhecimentos no dia-a-dia. Aprenda uma nova língua, aprenda a

de aplicar seus conhecimentos no dia-a-dia. Aprenda uma nova língua, aprenda a cozinhar, aprenda a tocar um instrumento, aprenda a escrever com a mão

cozinhar, aprenda a tocar um instrumento, aprenda a escrever com a mão esquerda,esquerda, aprenda uma nova estratégia de jogo, aprenda um novo método de treinamento. aprenda uma nova estratégia de jogo, aprenda um novo método de treinamento.

7 – Transmissão de conhecimento 7 – Transmissão de conhecimento

Ensine. Use todo o seu conhecimento, armazenado e construído ao longo dos anos, para Ensine. Use todo o seu conhecimento, armazenado e construído ao longo dos anos, para auxiliar e transformar a vida dos profissionais que o cercam. Compartilhe com a equipe, auxiliar e transformar a vida dos profissionais que o cercam. Compartilhe com a equipe,

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os amigos e os demais profissionais a sua visão sobre o futebol, sobre novos métodos de os amigos e os demais profissionais a sua visão sobre o futebol, sobre novos métodos de treinamento que desenvolveu, sobre novas técnicas de liderança e motivação. Não

treinamento que desenvolveu, sobre novas técnicas de liderança e motivação. Não esqueça da frase: “A pessoa que guarda o pouco que sabe para si, mostra o quanto não esqueça da frase: “A pessoa que guarda o pouco que sabe para si, mostra o quanto não sabe nada” (Fabio Cunha).

sabe nada” (Fabio Cunha).

Ser um profissional do futebol bem-sucedido, ao contrário do que muitos possam Ser um profissional do futebol bem-sucedido, ao contrário do que muitos possam imaginar, está muito distant

imaginar, está muito distante da “sorte” de cair e da “sorte” de cair de pára-quedas num clube bemde pára-quedas num clube bem

estruturado, de contar com a simpatia de dirigentes ou de possuir uma boa equipe. Ser  estruturado, de contar com a simpatia de dirigentes ou de possuir uma boa equipe. Ser  um profissional do futebol bem-sucedido é fazer com que as oportunidades permitam um profissional do futebol bem-sucedido é fazer com que as oportunidades permitam que tudo isso ocorra.

que tudo isso ocorra. Antes de se Antes de se encontrar numa situação vantajosaencontrar numa situação vantajosa, o , o profissionprofissional deal de sucesso preocupa-se com seu autoconhecimento, sua capacitação e com o

sucesso preocupa-se com seu autoconhecimento, sua capacitação e com o

desenvolvimento de seus comandados; possui ética e competência profissional e, pauta desenvolvimento de seus comandados; possui ética e competência profissional e, pauta sua conduta nos princípios fundamentais da saudável convivência humana. Assim, é sua conduta nos princípios fundamentais da saudável convivência humana. Assim, é preciso rever os hábitos e as atitudes de hoje, pois, sem dúvida alguma, essa é

preciso rever os hábitos e as atitudes de hoje, pois, sem dúvida alguma, essa é a matéria-a matéria-prima do seu destino, do seu futuro... Do seu sucesso ou do seu fracasso.

prima do seu destino, do seu futuro... Do seu sucesso ou do seu fracasso. Adaptado de

Adaptado de Os sete hábitos do Advogado bem-sucedidoOs sete hábitos do Advogado bem-sucedido dedeLara Cristina de Alencar Lara Cristina de Alencar 

Selem Selem..

INTRODUÇÃO SOBRE GERENCIAMENTO DE ATLETA

INTRODUÇÃO SOBRE GERENCIAMENTO DE ATLETA

Até o início dos anos 90 o atleta de futebol profissional pertencia somente ao clube. Até o início dos anos 90 o atleta de futebol profissional pertencia somente ao clube. Este vendia ou emprestava para outro clube. O valor era negociado entre eles.

Este vendia ou emprestava para outro clube. O valor era negociado entre eles. O atletaO atleta ficava com 15 por cento.

ficava com 15 por cento. Alguns atletas até tinha tinham seus procuradores queAlguns atletas até tinha tinham seus procuradores que defendiam seus direitos

defendiam seus direitos

Alguns técnicos que já previam um futuro diferente no futebol procuravam ajudar os Alguns técnicos que já previam um futuro diferente no futebol procuravam ajudar os atletas. O técnico

atletas. O técnico CilinhoCilinho, por exemplo, por onde passou procurou formar o atleta, por exemplo, por onde passou procurou formar o atleta aperfeiçoando seus fundamentos futebolísticos e orientando para ser um bom caráter. aperfeiçoando seus fundamentos futebolísticos e orientando para ser um bom caráter. Além, é claro, deixar a bebida e a noite para os boêmios. Até na parte financeira Além, é claro, deixar a bebida e a noite para os boêmios. Até na parte financeira Cili

Cilinho dava dicanho dava dicas. Sugeriu que seus atls. Sugeriu que seus atletas competas comprasserassem terrenos / imóvem terrenos / imóveis, etc is, etc .. Reinaldo Pitta e Alexandre Martins gerenciaram muito bem a carreira do Ronaldo Reinaldo Pitta e Alexandre Martins gerenciaram muito bem a carreira do Ronaldo Fenômeno, enquanto foram seus procuradores e empresários. Ronaldo só falava o Fenômeno, enquanto foram seus procuradores e empresários. Ronaldo só falava o necessário e muito bem. Sempre com a orientação deles, provavelmente.

necessário e muito bem. Sempre com a orientação deles, provavelmente.

Os Agentes de Jogadores no presente são responsáveis pela transferência, pelo contrato Os Agentes de Jogadores no presente são responsáveis pela transferência, pelo contrato e direito de imagem junto aos clubes. O gerenciador de carreira, quando tem um atleta e direito de imagem junto aos clubes. O gerenciador de carreira, quando tem um atleta de peso em sua cart

de peso em sua carteira ele eira ele vai além maivai além mais, precis, precisa viver o dia-a-sa viver o dia-a-dia do atledia do atleta. Seuta. Seu ambiente no clube, sua motivação. Assistir jogos e treinos fazendo que o

ambiente no clube, sua motivação. Assistir jogos e treinos fazendo que o atleta treine osatleta treine os fundament

fundamentos em que os em que ele tem mais dificuldade. Se o ala precisa aprimorar o ele tem mais dificuldade. Se o ala precisa aprimorar o cruzamentcruzamento,o, se o atacante necessita melhorar a finalizaçã

se o atacante necessita melhorar a finalização ou se o ou se o goleiro não faz uma boa o goleiro não faz uma boa reposiçãoreposição de bola, é uma questão de treinar mais. 15 ou 20 minutos depois do treino normal, farão de bola, é uma questão de treinar mais. 15 ou 20 minutos depois do treino normal, farão com que o atleta melhore. E muito. A maioria não tem estudo. Presentear o atleta com com que o atleta melhore. E muito. A maioria não tem estudo. Presentear o atleta com livros e fazer com que ele leia, também é a atribuição do gerenciador de carreira. livros e fazer com que ele leia, também é a atribuição do gerenciador de carreira. Wilson Gottardo fez isso recentemente com o ala Jadilson. Saber da família do atleta é Wilson Gottardo fez isso recentemente com o ala Jadilson. Saber da família do atleta é importante. Se a família está bem o atleta terá condição de render mais. Administrar as importante. Se a família está bem o atleta terá condição de render mais. Administrar as finanças e fazer um planejamento de investimento é primordial. Também é importante finanças e fazer um planejamento de investimento é primordial. Também é importante ensinar ao atleta no relacionamento com a imprensa e a forma de se vestir, ensinar ao atleta no relacionamento com a imprensa e a forma de se vestir, principalmente quando ele vai aos programas de TV.

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Enfim, o atleta precisa de um gerenciamento para sua carreira em vários itens. Desde a categoria de base. Só assim ele será um atleta de caráter, letrado ou ilustrado, bem apessoado e tampouco mascarado. Um atleta vencedor!

Mas a realidade do futebol brasileiro e mundial impõe, cada vez mais, um grau elevado de profissionalismo por parte dos Agentes, clubes e empresários. Neste sentido, um trabalho voltado para o gerenciamento da carreira de um esportista precisa preencher  não apenas as expectativas do seu atleta, mas também dos clubes que têm condições de contratá-lo.

Por sua vez, verifica-se um número cada vez maior de empresas e agentes que estão surgindo no país para atender os atletas nos mais variados tipos de interesses: assessoria jurídica, transferências, , gerenciamento de carreira, marketing esportivo, endorsement (publicidade de produtos) etc.

Desta forma, mesmo as empresas e os agentes que já estão no mercado há vários anos precisam se preparar para os novos tempos, pois a concorrência pelos melhores talentos do futebol será vencida por quem estiver mais bem estruturado.

Assim, as empresas de gerenciamento de atletas que se destacarão serão aquelas que conseguirem preencher todos os anseios dos seus jogadores de forma plena.

SITUAÇÃO ECONOMICA E SOCIAL DO ESPORTE

O esporte é um grande negócio. Não se trata apenas de atletas, mas , hoje o mercado carece de profissionais preparados para atuar na administração de um clube, de marketing esportivo, Agente de Jogadores, Agente Fifa, Direito Desportivo, busca de patrocínio, negociação de direitos de transmissão de eventos e dezenas de outras atividades.

Algumas estimativas indicam que 80% da população mundial, que gira em torno de 7 bilhões de pessoas, acompanharão uma ou mais partidas do campeonato pela TV. E os vínculos entre os espectadores e o acontecimento são intensos. Poucos eventos geram tanto interesse popular e movimentam tanto dinheiro. De fabricantes de amendoim a companhias aéreas: todas as empresas tentam encontrar alguma oportunidade para se unir aos interesses nacionais e globais pelo futebol.

O esporte hoje, além de uma grande indústria, é uma atividade de lazer, recreação, educação e de inclusão social. Cada vez mais diferentes setores da sociedade incentivam diversas iniciativas que pretendem promover o crescimento e a cidadania por meio do esporte.

De 1994 a 2006, as negociações decorrentes das crescentes remessas para o exterior de talentos do futebol brasileiros renderam US$ 1,01 bilhão, devido aos valores que os anunciantes desejam associar à sua marca e, a crescente adesão ao marketing esportivo. Para desenvolver e atrair investimentos para o mercado esportivo, faz se necessária uma gestão profissional e especializada, que ofereça uma perspectiva de curto, médio e longo prazos, com foco nos contratos com jogadores e patrocinadores.

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É de se destacar que a indústria do futebol, em particular, movimenta globalmente, segundo estudo do professor Stefan Szymanski, do Imperial College, um total estimado em 216 bilhões de dólares. A participação do Brasil é estimada em US$ 7 bilhões.

O volume de negócios e o nível de complexidade que vêm caracterizando o mundo esportivo contemporâneo ressaltam a necessidade de profissionais especialmente educados para a condução das operações das entidades que o integram.

Tal educação deve considerar que atividades esportivas modernas abrangem uma ampla gama de áreas de conhecimento, a exemplo de comunicação, administração, marketing, ética, tecnologia, finanças, direito e sociologia.

A gestão de atividades esportivas, como vem sendo praticada, está, contudo, a

demandar administradores com formação adequada e competência, além da necessária experiência.

As coisas estão mudando no esporte , as empresas patrocinadoras são cada vez mais profissionais, conhecendo cada vez mais essa importante categoria e exigindo contrapartidas para investir nesses mesmos clubes. E mais, estão exigindo interlocutores que falem a mesma língua, que entendam suas necessidades de mercado, de posicionamento dos seus produtos e marcas.

MUITO ALÉM DOS GRAMADOS (Revista Forbes Brasil – Edição 132 / 2005 ) A arte e técnica do futebol brasileiro há tempos são produtos de exportação. No ano passado, segundo dados do Banco Central, o futebol rendeu US$ 158 milhões em exportação de serviços, basicamente com a venda de atletas. De um total de US$ 6 bilhões de vendas externas de serviços empresariais e técnicos em 2005, o esporte ficou com 2,5%.

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O Brasil não contribui para o maior espetáculo esportivo do planeta,a Copa do Mundo,apenas com o futebol exuberante de seus jogadores. Também entram no pacote inteligência e projetos de negócio. Dos 32 treinadores das seleções que participam do mundial da Alemanha, cinco são brasileiros. Além de Carlos Alberto Parreira, o grupo de profissionais do País inclui Artur Antunes Coimbra, o Zico,que comanda o Japão; Luiz Felipe Scolari, de Portugal,Marcos Paquetá, da Arábia Saudita, e Alexandre Guimarães, técnico da Costa Rica.

O negócio de futebol vai muito além da venda de passes de jogadores. Bem jogado e organizado, o futebol é um serviço de alto valor, que já é exportado pelo Brasil há várias décadas, na forma de capacidade técnica e conhecimento. Ainda que a maior  parte das vendas para o mercado externo estejam concentradas nas transações com atletas,outra parte delas pode ser classificada como consultoria. Equipes técnicas não têm passe mas, freqüentemente, têm muito mais importância estratégica do que um ou outro jogador adquirido isoladamente.

A melhor seleção dos BRICs Por Ligia Guimarães

Bem-sucedido no futebol e atraente para investimentos. O Brasil, afinal, é mesmo um país de sorte. A conclusão é dos analistas do banco Goldman Sachs, no estudo "A Copa do Mundo e Economia 2006", e tem entre os argumentos principais o fato de que, dos países que compõem o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o que tem tido a melhor seleção nacional de futebol ao longo dos anos e, num período recente, seu mercado de fundos e ações é um dos melhores para se investir.

"Cheio de commodities das quais a China precisa, altas taxas de juros e uma cultura futebolística fantástica. Que país de sorte!", comemora o relatório. Além disso, o estudo analisa a hipótese de que, na América Latina, o sucesso no futebol esteja ligado à dimensão populacional do país. "A dominância do Brasil coincide com sua posição de maior  população do continente, e a Argentina também é

relativamente grande", afirma.

No caso de a hipótese ser verdadeira, e "de continuidade da estabilidade econômica alcançada", o Goldman Sachs prevê uma possibilidade interessante para os negócios no futebol no futuro: de que os principais times latinos deslanchem economicamente e que o êxodo de craques brasileiros e argentinos para a Europa seja interrompido.

"Na verdade, talvez o inverso pudesse acontecer. Os melhores jogadores da Itália pudessem começar a migrar 

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para o Brasil e outros lugares", diz. Ainda entre os BRICs, o relatório cita a Rússia como uma nação de um futebol

"crível" - embora não participe desta Copa do Mundo. A China também figura entre os destaques. Muitos líderes do futebol dos maiores clubes europeus, na avaliação do

Goldman Sachs, esperam que o interesse atual na China torne-se substantivo e duradouro, e talvez abram times "irmãos" no país, se os seus sonhos para os BRICs se tornarem realidade.

A arte e técnica do futebol brasileiro há tempos são produtos de exportação. No ano passado, segundo dados do Banco Central, o futebol rendeu US$ 158 milhões em exportação de serviços, basicamente com a venda de atletas. De um total de US$ 6 bilhões de vendas externas de serviços empresariais e técnicos em 2005, o esporte ficou com 2,5%.

No ano passado, segundo dados do balanço de pagamentos do Banco Central, o futebol rendeu US$ 158 milhões em exportação de serviços,basicamente com exportação de atletas. De um total de US$ 6 bilhões de vendas externas de serviços empresariais e técnicos em 2005, o esporte ficou com 2,5%. Existem,porém,outras atividades ligadas ao futebol que rendem divisas que estão diluídas, na classificação do Banco Central em serviços de honorários de profissional liberal ou em serviços de implantação de projetos técnicoseconômicos, mas que não tem sua receita discriminada. No primeiro trimestre de 2006, a exportação de atletas brasileiros somou US$ 42 milhões.

O negócio internacional de jogadores se torna muito mais interessante quando vem a reboque da consultoria técnica. O que Zico e outros especialistas fizeram no Japão, por  exemplo, ao valorizar o espetáculo e despertar e organizar o futebol local, seria consultoria com altíssimo nível de serviço. O Japão tornou-se uma seleção competitiva,com qualidades já evidenciadas nos últimos anos.

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Zico, no Japão: consultoria de altíssimo nível Portugal não aprendeu a jogar futebol com o Brasil, mas também bebe sempre nesta fonte. O técnico Luiz Felipe Scolari recolocou a seleção portuguesa entre as potências do esporte, mas o brasileiro Otto Glória fez o mesmo em 1966.

Não faltam exemplos de trabalhos de qualidade feitos por treinadores e empresários do futebol brasileiros em outros times e países ao longo dos últimos 50 anos. O bicampeão mundial Didi foi o técnico da forte seleção do Peru, em 1970.

O melhor, afinal, é que o Brasil não só vende, como também entrega seu conhecimento; compartilha sua propriedade intelectual. O modelo brasileiro

funciona desde a origem,dos olheiros e da logística que leva os craques até os clubes, e alcança os dutos da rede bancária global. Começou a provar  que funcionava em 1958, com a consagração de Pelé e de outros craques e os bons efeitos do

esquema 4-2-4, que destacava a presença do quarto-zagueiro, e que ajudaram o Brasil a levar a taça Jules Rimet.

Em 1994, a seleção, comandada por Carlos Alberto Parreira, eliminou qualquer dúvida de que era vencedora. No campo,organização e pragmatismo se convertem em marcas do futebol brasileiro, ao lado do talento e da criatividade.

Quem comprou os serviços de futebol do Brasil nas últimas décadas viu, quase sempre, os resultados aparecerem. A formação de uma nova geração de jogadores talentosos no Japão, a partir dos anos 1980, por exemplo, e a própria organização do mercado de futebol naquele país foi possível graças ao trabalho e ao conhecimento, sempre muito bem remunerados, de centenas de profissionais brasileiros que passaram pelo Oriente Médio e Extremo Oriente nas últimas duas décadas e ajudaram a converter times e seleções sem muito brilho em grupos competitivos.

São projetos de longo prazo que revelam grande capacidade de planejamento e execução e que teriam plenas condições de serem implantados na China,onde o futebol se destaca na rede de entretenimento e o interesse pelos craques brasileiros é muito grande. Os chineses gostam de futebol e têm objetivos de progredir nesse esporte. Um importante canal de negócios entre Brasil e China pode surgir nos próximos anos por  conta do futebol.

No modelo de negócio brasileiro, a venda de jogadores é a parte mais evidente e que mais dá lucro para os clubes locais. O Santos, por exemplo, teve lucro de R$ 63 milhões no ano passado, impulsionado pela venda de Robinho para o Real Madrid. O Clube Atlético Paranaense,por sua vez, atingiu um lucro de R$ 25,5 milhões no período, apresentando 82% de crescimento em relação a 2004,por conta da venda de passes,mas também de uma parceria estratégica com a Kyocera Mita. Times e seleções que Armínio Fraga: compara economia e a Copa de 82

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contratam talentos do Brasil, além da busca do aumento imediato da competitividade da equipe, buscam sempre também desenvolver sua própria cultura futebolística e estimular o surgimento de capacidades locais.

O futebol move a economia

O futebol é uma força propulsora da economia. E nem é preciso dizer que se trata de uma força permanente. Quando Alemanha e Costa Rica entrarem em campo, em Munique, no próximo dia 9 de junho, todo planeta estará pensando em uma só coisa: futebol. É que o ambiente montado na Copa do Mundo se aproveita de um interesse real e capilarizado pelo esporte, que persiste e aumenta ao longo do tempo.

O relatório "A Copa do Mundo e a Economia", recém-divulgado pelo banco Goldman Sachs, mostra, por  exemplo, que dos sete países do G-7 (grupo das nações mais industrializadas do planeta), apenas o Canadá não aparece nos ranking das vinte melhores seleções de futebol da Fifa. Os países não precisam só se

desenvolverem; também precisam ser bons de bola. Em certa medida, o Goldman Sachs, que produz seu relatório analítico pela terceira Copa consecutiva, diz que o desenvolvimento econômico e o futebolístico têm

alguma relação. Um exemplo histórico dessa afinidade é o Brasil que ganhava copas, erguia sua nova capital e crescia rapidamente na segunda metade dos anos 1950. Outro exemplo, realçado em um texto do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que contribui para o relatório falando do Brasil, são os anos 1980, quando o País foi menos expressivo no futebol e na economia. "Mal sabíamos em 1982 que logo após a derrota (contra a Itália) na Espanha viria a moratória da dívida no México, e pouco depois no Brasil também. A crise da dívida na América Latina marcou o início do que passou a ser  conhecido como a Década Perdida para o Brasil, um período que a maioria de nós gostaria de esquecer. Como no jogo contra a Itália, durante esse período fomos

incapazes de nos unir, nesse caso com conseqüências mais dramáticas: de 1982 a 1993 experimentamos crescimento zero na renda per capita, hiperinflação e o impeachment de um presidente. O Brasil como nação foi incapaz de se organizar para poder produzir bons

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resultados econômicos e sociais", diz Fraga em seu artigo.

A participação ainda relativamente pequena dos países africanos nas Copas do Mundo - apenas nove deles ou 25% do total - pode ser mais um indicador de baixo nível de desenvolvimento. Mesmo assim, a grande evolução do futebol na África nas últimas décadas é um dos casos mais emblemáticos de como a globalização modificou o cenário da Copa do Mundo. Antes dominada por países da Europa e da América Latina, a competição se tornou realmente um campeonato mundial, com competidores de todos os continentes. A avaliação é do ex-ministro do Exterior da Alemanha, Joschka Fischer, no estudo do Goldman Sachs.

A metade dos países do planeta já disputou um

campeonato mundial e raríssimos, como o Butão, são os que nunca se inscreveram para entrar na competição e nem jogaram eliminatórias. Dos mais populosos só falta a Índia jogar uma Copa. A entrada na China na disputa, em 2002, incluiu, potencialmente, mais 1,3 bilhão de

espectadores ao evento. E na China, assim como no Japão ou na Coréia do Sul, o futebol é realmente um esporte relevante. Os chineses rendiam grandes audiências para os jogos da Copa América de 2004, transmitidos

diretamente pela TV. Jogadores como Ronaldinho e Adriano são bem conhecidos na China.

A Copa do Mundo é global porque o futebol é sempre uma atração em todos os países. As pessoas gostam de jogar futebol, ver o time da sua cidade, o campeonato nacional e, finalmente, os jogos de sua seleção. A Fifa se sustenta, portanto, em uma estrutura muito sólida; em uma rede de interesses de grande alcance e na capacidade de gerenciar a informação futebolística no seu momento mais crítico e, também, mais empolgante: a Copa do Mundo.

(Vicente Vilardaga e Ligia Guimarães)

O QUE É UM AGENTE DE JOGADOR 

É um profissional independente. Em linhas gerais este profissional possui um bom relacionamento no mercado esportivo, tendo contato com atletas que estão em disponibilidade e clubes que necessitam de atletas com determinadas características. Desta forma o agente atua na intermediação das negociações entre atletas e clubes.

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Existem agentes esportivos que atuam pelo lado dos atletas e outros que atuam pelo lado dos clubes. No Brasil o agente é conhecido como “empresário”, agente de jogador, Agente Fifa, isto tudo é a mesma coisa.

Procurador do atleta

É uma pessoa de confiança do atleta, na maioria das vezes, o pai, o irmão ou um amigo próximo, nomeado pelo atleta para representá-lo nas negociações em que estiver  envolvido.

O artigo 28, parágrafo 7, da Lei 9.615/98, conhecida como Lei Pelé, que institui normas gerais sobre o desporto, determina que é vedada a outorga de poderes mediante instrumento procuratório em prazo superior a um ano, ou seja, limita em um ano o vínculo entre o atleta e o procurador.

Posta assim a questão, pode-se concluir que agente esportivo é uma profissão e deve ser remunerada. Já procurador não é profissão , é, simplesmente, uma condição que pode ser exercida de forma onerosa ou gratuita.

A função basilar do agente

É intermediar, ou seja, buscar opções para negociar atletas, encaminhar atletas para clubes, detectar e contatar atletas com disponibilidade, negociar as condições de transferência de atletas dentre outras atividades similares. Alguns agentes se dedicam ao recrutamento de possíveis novos talentos desportivos e cuidam de seu encaminhamento ao primeiro emprego. Já a função principal do procurador do atleta é representar o atleta, ou seja, representação ocorre quando uma pessoa, o procurador, pode agir em nome de outra, o mandante, nas condições que lhe foram outorgadas, praticando atos como se pessoalmente praticados pelo mandante.

Em razão disso, aconselha-se que todas as atividades de agenciamento sejam sempre exercidas por profissionais da área . Isso não exclui a participação, por exemplo, do pai do atleta, apenas alerta para a necessidade de uma assessoria profissional, competente e especializada.

É inegável que os atletas que contam com uma assessoria profissional especializada conseguem vantagens em relação aos demais, a exemplo de contratos mais vantajosos, contato rápido com os clubes, valorização da imagem do atleta, preservação quanto ao desgaste de uma negociação e outros benefícios. Lógico que estamos falando dos profissionais sérios que oferecem assessoria e estrutura adequada, para os quais o esporte é uma profissão e não uma aventura.

Em breve, os atletas que almejam destaque no mercado esportivo tenderão a contar, exclusivamente, com profissionais da área, sobretudo no momento em que os agentes esportivos e procuradores demonstrarem sua importância e conquistarem respeito e confiança. Para que isso ocorra, oferecer uma estrutura privilegiada e uma assessoria completa aos atletas é uma premissa básica a fim de proporcionar tranqüilidade para o atleta exercer sua profissão.

Qualidades específicas para uma pessoa se tornar agente de atletas

Acima de tudo você tem que estar capacitado e ter o dom para poder fazer o que faz. É uma dedicação grande, você tem que gostar muito e dinheiro não pode estar em primeiro lugar. Existem outras coisas que devem estar à frente do dinheiro, não só no

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trabalho, mas na vida, que é o caráter. Uma coisa que se fala muito no futebol é a tal de ética. Só que cada um acaba vendo o seu lado da ética. Eu gosto de trabalhar com e para os meus atletas. Não trabalho para atletas que já pertencem a outros agentes, originando assim alguns conflitos. Eu explico: muitos atletas nos procuram dizendo - 'Olha, quero largar o meu agente' ou 'veja um clube para mim'. Eu prefiro não fazer isso e conseqüentemente não gerar atritos. Caso um atleta esteja realmente insatisfeito com seu agente, eu peço que ele resolva de vez a sua situação para que depois possamos iniciar o desenvolvimento de um trabalho. O agente não é o dono do atleta, é um prestador de serviços.

Em primeiro lugar, porque a FIFA e a CBF recomendam que os jogadores contratem apenas agentes licenciados, sob pena de sofrerem sanções desportivas severas (suspensões) e sanções pecuniárias (multas). Muitas negociações envolvendo o jogador  e um clube de futebol acabam em frustrações recíprocas, porque a objetividade foi prejudicada pela interferência negativa de motivações meramente pessoais durante o processo negocial.

Desse modo, o jogador , sendo representado por um agente licenciado, pode preocupar-se tão somente com os aspectos profissionais objetivos que devem pautar toda e qualquer negociação. Não se trata da substituição da vontade e da tomada da decisão do jogador pelo agente contratado, mas trata-se da participação de uma terceira pessoa, cujo distanciamento é benéfico para que o desfecho da negociação obtenha êxito.

INTERNACIONALIZAÇÃO DOS AGENTES DE JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL E DE CLUBES

Com a internacionalização da profissão de agente de jogadores profissionais de futebol e de clubes, é cada vez mais complexa a sua atividades. Hoje em dia são muito freqüentes as transferências de jogadores de futebol entre clubes de diferentes nacionalidades. Tais transferências implicam contratos, quer de transferência, quer de trabalho, muito minuciosos e de valores monetários elevadíssimos.

Os advogados que, desde 2001, podem também ser agentes de jogadores profissionais de futebol e de clubes, assumem, com a internacionalização da profissão, um papel relevante devido aos seus conhecimentos técnico jurídicos e às suas relações, de colaboração muitas vezes, com advogados de outras nacionalidades. O advogado que trabalha numa sociedade de advogados ou que tem o seu escritório ligado a outros escritórios sediados noutros países, tem uma vantagem competitiva relativamente aos outros agentes, uma vez que tais ligações ajudam no desenvolvimento dos contactos necessários às transferências internacionais.

Assim, os advogados, aliando os conhecimentos técnicos que possuem às relações de colaboração entre escritórios de diferentes nacionalidades, reúnem todas as condições para desempenharem da melhor forma a actividade de agentes de jogadores e de clubes. 1. Enquadramento legal da actividade dos agentes de jogadores e de clubes

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O licenciamento e actividade dos agentes de jogadores ou de representantes de clubes está regulada no “Regulamento Relativo aos Agentes de Jogadores”, aprovado pelo Comité Executivo da FIFA (Federation Internacionale de Football Association) na sua sessão de 10 de Dezembro de 2000, tendo entrado em vigor a 1 de Março de 2001. Este Regulamento aplica-se aos agentes de jogadores e aos agentes que tenham celebrado um contrato de representação com clubes. O Regulamento actualmente em vigor alargou a possibilidade de representação de jogadores a advogados, algo que não acontecia no anterior (de 11 de Dezembro de 1995).

Nos termos do nº 1 do art. 1º: “O agente de jogadores é uma pessoa singular que, mediante retribuição, apresenta, com regularidade, jogadores a clubes visando uma contratação ou apresenta dois clubes visando a assinatura de um contrato de

transferência (...)”.

O nº 2 do mesmo artigo proíbe os jogadores e os clubes de recorrerem aos serviços de agentes de jogadores não licenciados, prevendo o nº 3 algumas excepções a esta regra. São elas a representação por pais, irmãos ou cônjuge do jogador em questão, ou ainda por advogado, desde que “legalmente autorizado para actuar na qualidade de advogado, em conformidade com as leis em vigor no país onde reside”. Nos termos do Regulamento, os pré-requisitos para que alguém possa ser agente de jogadores e de clubes, consistem em ser a representação efectuada por pessoa singular, com “uma reputação impecável” (nº 1 do art. 2º), que não desempenhe funções na FIFA, numa confederação, numa federação nacional, num clube ou em qualquer  organização ligada a estas instituições.

Um candidato a agente de jogadores, para obter o licenciamento, tem que enviar um pedido escrito à federação nacional do seu país, que analisará a candidatura, mais precisamente, se esta preenche os pré-requisitos. Se preencher, será convocado para um exame escrito.

Tendo obtido aprovação no exame escrito, deverá o candidato celebrar um contrato de seguro de responsabilidade civil, devendo este cobrir todo e qualquer eventual risco inerente à actividade de um agente de jogadores.

Qualquer candidato aprovado terá que assinar um Código Deontológico, que consta de um anexo ao Regulamento e cujo conteúdo essencial consiste em o agente seguir uma conduta digna de respeito à profissão, no agir com verdade, clareza e objectividade nas negociações que efectua, na protecção dos interesses dos clientes e sobretudo, no respeito pelas relações contratuais dos colegas de profissão, devendo abster-se de qualquer acção que possa induzir os clientes a desvincular-se de terceiros. Preenchidos estes requisitos, a federação nacional deverá emitir a licença de agente de jogadores e clubes.

O contrato que o agente celebra com os jogadores ou clube, para representar ou gerir os seus interesses, tem que ser escrito e não pode ter uma duração superior a dois anos, podendo no entanto ser renovado.

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ao Regulamento. Este modelo tem que ser seguido pelos agentes de jogadores, podendo estes no entanto celebrar acordos adicionais e complementar o contrato modelo nessa conformidade.

O agente deve no prazo de trinta dias após a celebração de um contrato de representação, enviar duas cópias deste, uma para a sua federação nacional, outra para a federação nacional do jogador ou do clube, para ser registado. Quanto à sua remuneração, o agente só pode receber do cliente que tenha contratado os seus serviços e de nenhuma outra parte.

A remuneração é calculada tendo em conta o rendimento base anual ilíquido do jogador, podendo o pagamento ser único, no inicio do contrato, ou em prestações anuais, no final de cada época desportiva.

Caso o agente e o jogador não cheguem a acordo quanto ao montante da remuneração, o agente tem direito a receber um pagamento de 5% do rendimento base anual ilíquido do jogador.

No caso de um contrato do agente com um clube, a remuneração pelos serviços prestados deve ser efectuada com o pagamento de uma quantia única acordada previamente.

2. Aspectos da profissão

Com as novas necessidades deste mercado, os agentes acabaram por formar empresas que lhes servem de suporte, quer para o exercício estrito desta actividade, quer para o desenvolvimento de outras actividades conexas com esta, como, por exemplo, o marketing e merchandising desportivo, as parcerias estratégicas com empresas de material desportivo, a prestação de serviços de assessoria qualificada aos clubes, o desenvolvimento de projectos para a formação de jogadores jovens, etc. Progressivamente, esta profissão foi ganhando maior “peso”. Hoje em dia, os contratos que dela resultam são muito complexos, quer pela internacionalização, quer pelos valores monetários que implicam, quer mesmo pelo prolongamento dos pagamentos das transferências. É hoje frequente, que o pagamento total do passe de um jogador, quando existe uma transferência para um determinado clube, se faça apenas quando esse clube “venda” o jogador a outro clube.

Os clubes nem sempre vivem bons momentos financeiros e para poderem contratar um determinado jogador por vezes recorrem a terceiros, investidores, que compram o passe do jogador, celebrando o clube

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o contrato de trabalho e ficando apenas com a responsabilidade do pagamento da remuneração.

Esses investidores, muitas vezes, são os próprios agentes dos jogadores. Existem situações em que o agente de um jogador adianta o montante necessário à compra do passe desse jogador e depois o clube paga-lhe em acções. Desta forma, alguns agentes de jogadores, são hoje grandes accionistas de muitos clubes.

Em Portugal existem, neste momento, 30 agentes licenciados pela FIFA, sendo alguns deles agentes de cotação mundial. De realçar que nenhum destes agentes é do sexo feminino. Em Portugal este é ainda, um “mundo de homens”.

O agente daquele que foi considerado o melhor jogador do mundo em 2001, Luís Figo, é português, sendo agente de outros grandes jogadores, quer portugueses quer de outras nacionalidades.

A empresa de suporte desse agente está neste momento cotada na bolsa de Paris. 3.O advogado enquanto agente de jogadores e clubes

A relação de um advogado com um cliente, jogador profissional de futebol ou clube, sempre foi geradora de algumas situações dúbias, nomeadamente quando se tratava de prestar a sua assistência técnica nas transferências de jogadores entre clubes e na celebração dos respectivos contratos de trabalho.

Por vezes a prestação de serviço do advogado, ou seja, a representação e defesa dos interesses dos jogadores e/ou clubes, era considerada similar à do agente de jogadores, originando críticas por parte dos agentes licenciados pela FIFA.

Na realidade, até 2001, só os agentes de jogadores, devidamente licenciados pela FIFA, é que podiam exercer tal actividade, sendo esta negada a todos os outros, conforme estipulava o Regulamento Relativo aos Agentes de Jogadores aprovado pelo Comité Executivo da FIFA em 11 de Dezembro de 1995.

Em 10 de Dezembro de 2000, o mesmo Comité, aprovou um novo Regulamento, que entrou em vigor a 1 de Março de 2001.

Este novo Regulamento veio clarificar o papel do advogado, colocando um ponto final nas críticas existentes entre agentes e advogados. Assim consta do nº 3 do art. 1º uma excepção à regra da representação de jogadores e clubes apenas por agentes licenciados pela FIFA, dando aos advogados, desde que devidamente autorizados a exercer a

advocacia no seu país, a possibilidade de desempenhar a actividade de agente de jogadores e clubes.

Ao contrário dos agentes licenciados pela FIFA, que para o serem têm que cumprir uma série de requisitos, desde o pedido de licenciamento, sujeito a vários pré-requisitos, à realização de um exame escrito, os advogados têm apenas que estar devidamente

autorizados a exercer a advocacia no seu país. No caso português, devem ser licenciados em Direito e estar inscritos na Ordem dos Advogados.

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Assim, após a aprovação do novo Regulamento, qualquer advogado, devidamente autorizado a exercer a sua profissão, pode apresentar “com regularidade, jogadores a clubes visando uma contratação ou apresentar dois clubes visando a assinatura de um contrato de transferência” (nº 1 do art. 1º Regulamento).

Em Portugal são já muitos os advogados que praticam a representação de jogadores e clubes, havendo mesmo um número considerável, que se dedica apenas a essa

representação.

Tal facto leva a que por vezes os advogados, enquanto mandatários de agentes de jogadores e clubes, tenham que litigar contra colegas que exercem esta actividade. Um jogador que cessa, em litígio, um contrato de representação com um agente

advogado, normalmente ao celebrar contrato de representação com outro agente, utiliza os serviços jurídicos que este lhe disponibiliza. Assim, surge a necessidade do advogado mandatado por este segundo agente, litigar, em representação do jogador, contra o seu ex-agente, que é também advogado.

O prestigio da advocacia saiu reforçado com este novo Regulamento da FIFA. Esta é a única profissão que tem acesso “livre” à actividade de agente de jogadores e de clubes. Todos os outros profissionais têm que preencher os requisitos que enunciámos e têm que efectuar um exame especifico para esse fim. Apenas os advogados podem, sem ter  que preencher qualquer requisito e sem terem que prestar qualquer prova, exercer a actividade de agentes de jogadores e clubes.

Na realidade esta é uma contrapartida que a FIFA dá aos advogados, atendendo a que estes prestigiam uma actividade que está relacionada com um desporto, cujas áreas de gestão e administração estão cada vez mais descredibilizadas.

SITUAÇÃO ATUAL DOS AGENTES NO BRASIL

O Brasil tem apenas 107 agentes (Agosto/2006) , o menor dos grandes centros da bola. Itália (308), Inglaterra (284) e Espanha (276) somam mais que o dobro dos profissionais brasileiros nesse setor. França (151) e Alemanha (136) também estão à frente. Contudo é devido ao tamanho do mercado brasileiro que a falta de novos agentes fica mais latente.

Com cerca de 13 mil jogadores, o futebol brasileiro registra hoje a proporção de um "tutor" profissional de um Agente para cada 122 atletas. Quem chega mais perto disso é o Uruguai, que detém 1 agente para 111 atletas, num universo de mil jogadores profissionais.

Com 1 agente para 122 atletas (praticamente o menor índice do mundo, só perdendo para o Uruguai). Na Europa, mesmo somados, Portugal (1 agente para cada 46

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atletas), Itália, Inglaterra (1 para cada 8), Alemanha, França e Espanha (1 para cada 7) não alcançam o número brasileiro.

O índice chama a atenção da Confederação Sul-Americana de Futebol. Segundo Néstor  Benítez, diretor de comunicação da entidade, o número de agentes na região é considerado satisfatório, exceto por Brasil e Argentina (1 agente para cada 41 jogadores). "Os agentes reconhecidos pela Fifa, quando seguem as regras dela, são bons. Quando há monopólio, é contraproducente. No Brasil e Argentina, pelo tamanho de seus mercados, o número de agentes é pequeno", diz Benítez.

Agentes da Fifa condenam pirataria

Profissionais que atuam dentro das normas da entidade admitem que a imagem dos empresários está desgastada.

Como diria o ditado, "uma ovelha má põe o rebanho a perder". Um dos maiores desafios dos Agentes de Jogador filiados à Fifa tem sido fugir do rótulo de vilão. Missão que fica cada vez mais difícil com os "empresários piratas", que atuam sem o respaldo da Lei, à solta pelo Brasil.

Com o novo regulamento para Agentes de Jogadores, a expectativa era de que fosse o fim do reinado dos profissionais mal intencionados, que se aproveitam da juventude ou ingenuidade do cliente para benefício próprio.

Porém, segundo Leo Rabello, que é Agente de Jogador licenciado, ainda há muitos empresários mal intencionados atuando impunemente no futebol, o que prejudica a imagem dos profissionais sérios.

"Os empresários fantasmas, chamados no nosso meio de piratas, sujam a reputação de todos os outros profissionais. É preciso que a CBF exerça uma fiscalização mais

rigorosa, para que apenas os agentes credenciados possam atuar no futebol", disse Rabello.

O Agente de Jogador admite que muitos atletas e clubes ainda desconfiam do papel do empresário e defende a importância da sua profissão, principalmente sob o aspecto jurídico.

"Hoje em dia, os contratos são complexos. Há o salário da carteira de trabalho, o de imagem, cláusula rescisória, etc. É importante haver uma ajuda profissional, até para evitar litígios no futuro", disse Leo Rabello.

Para proteger os direitos de clubes e jogadores, foi criado um Código de Conduta do Agente de Jogador, que exige que o empresário "proteja os interesses do cliente de acordo com a Lei e com senso de justiça" (Art. 1 do Anexo B).

Porém, segundo o vice de futebol do Fluminense, Marcelo Penha, o que se vê é o contrário. "Já aconteceu de empresário exigir que pagássemos 10% do valor da negociação, além dos 10% que ele recebe do jogador. Disse que o faria, desde que

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constasse no contrato. Aí ele recuou, admitindo que seu cliente não poderia saber. É inacreditável", revelou o dirigente.

Mas, na opinião de Leo Rabello, o novo código da Fifa protege tanto os clientes quanto os agentes. "Agora, os empresários assinam um contrato com a entidade do seu país de origem. Assim, ele é obrigado a agir de acordo com o regulamento e fica isento de responsabilidade", explicou.

Os "fora-da-lei" do futebol brasileiro

Regulamento de Agentes de futebol da Fifa foi criado há quase 05 anos, mas a maioria dos empresários não o respeita.

No último dia 8 de outubro, completou-se 4 anos da entrada em vigor, no Brasil, de um novo regulamento da Fifa, exigindo que os empresários de jogadores de futebol sejam filiados às federações nacionais para executar transferências, tanto domésticas como internacionais.

Empresários clubes e atletas brasileiros, no entanto, ainda não se enquadraram totalmente à nova regra. Pelo contrário.

Em outubro de 2001, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu a RDI (Resolução de Diretoria) no 07/01, onde consta que "como filiada à Fifa, a CBF tem o dever de cumprir todas as suas determinações".

"Se tem uma exigência desse tipo da CBF, os clubes têm que cumprir, mas a responsabilidade é deles. Depois, eles não vão ter de quem cobrar. É como construir um prédio e pôr um curioso e não um engenheiro para executar a obra", afirma Pitta, para quem os clubes não têm interesse em regulamentar o futebol.

O próprio Pitta explica que qualquer um - até mesmo um empresário - pode enviar um comunicado à CBF reclamando de algum empresário não credenciado que esteja negociando jogadores, mas ele nunca se queixou: "A responsabilidade é dos clubes. São eles que vão se prejudicar por estarem fazendo negócios com quem não tem credencial". Mas, a maioria dos dirigentes de clubes e de jogadores desconhece a nova regulamentação. O vice-presidente de futebol do Fluminense, Marcelo Penha, por  exemplo, admite que, até ser procurado pela reportagem do Pelé.Net, não tinha conhecimento das regras para os empresários.

"Realmente, recebemos um comunicado da CBF, mas não estávamos levando as normas em conta na hora de acertar as transferências.

Já o presidente do Flamengo na época o Sr. Hélio Ferraz, afirmou que pretende respeitar as regras, mas não tem convicção de que isto será o suficiente para conter o número de transações mal-sucedidas e nebulosas no futebol nacional.

Para obter a licença, os empresários devem ser submetidos a uma prova aplicada pela CBF. O exame consiste de 20 questões de múltipla escolha, cujos temas são o regulamento de transferências de jogadores da Fifa e princípios do Direito Civil.

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Os aprovados são obrigados a assinar um termo no qual aceitam seguir os regulamentos de Transferência de Jogadores e de Agentes de Jogadores estabelecidos pela Fifa, sob pena de cassação da licença.

A princípio, tem-se a impressão de que o novo regulamento permite que as instituições tenham controle absoluto sobre o papel dos empresários nas transações entre clubes. Segundo o regulamento "jogadores e clubes estão proibidos de utilizar os serviços de um agente que não seja licenciado" (Art. 1, parágrafo 1). A regra, porém, não se aplica se o empresário em questão for parente ou cônjuge do jogador ou exercer a profissão de advogado.

ATLETAS PRECISAM DE ASSESSORIA AMPLA E COMPETENTE

Nesse ponto é bom ressaltar que este dispositivo promove uma maior liberdade ao atleta para prestar seu serviço futebolístico no clube que lhe for conveniente. Contudo, aqueles atletas que não se destacarem na sua atividade, ao final do seu contrato estarão desamparados, pois, desta forma, compete ao próprio desportista a busca de uma recolocação profissional. Nesse passo, estamos diante de uma "Seleção Natural", em que somente os atletas bem preparados sobreviverão.

Oportuno se torna destacar o quanto é questionável a posição dos empresários dentro do futebol brasileiro. Todavia, esse não é o momento para discutirmos a importância ou não deste profissional, mas sim, ressaltar a evidente intenção do legislador em controlar este profissional, forçando-o buscar uma estrutura melhor para oferecer seus serviços. Caso contrário, poderão perder seu espaço.

É de fácil compreensão que o profissional -- Empresário e Agência Esportiva -- que proporcionar aos atletas algo inovador e com qualidade, tornando sua prestação de serviço mais atraente e diversificada, estará se destacando nesse mercado e conseguindo, cada vez mais, um número maior de atletas bem sucedidos.

Com a alta competitividade, um detalhe pode significar milhões de dólares. Logo a dedicação, cada vez mais feroz, do atleta à prática esportiva é obrigatória. Diante disso, inevitavelmente, outros aspectos pertinentes ao cotidiano do atleta são negligenciados.

Nesse momento é que o mercado esportivo sente a necessidade de uma assessoria ampla e competente, oferecida por profissionais capazes de relacionar aspectos esportivos, tributários, trabalhistas, pessoais e outros, a fim de se alcançar uma solução hegemônica, que busca atender, de forma integrada e criativa, diversos segmentos do cenário esportivo brasileiro e internacional.

Atendendo essa necessidade, surge um novo conceito no cenário esportivo nacional, a chamada "Administração de Carreira". Promovida por especialistas, com características inovadoras, capaz de inter-relacionar a administração, o direito, o marketing e a assessoria esportiva, com o objetivo de potencializar o aproveitamento do atleta e, conseqüentemente, alcançar sua valorização, através de um suporte no aspecto profissional e pessoal.

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Não é por acaso que atletas já consagrados, empresários bem sucedidos, clubes que apresentam bons resultados nas competições, entidades esportivas competentes ou mesmo todos aqueles que almejam alcançar e se firmar em uma posição de destaque junto ao Mercado Esportivo, buscam profissionais especializados em outras áreas a fim de potencializar seu desenvolvimento, aproximando-os do sucesso e consolidando-os num mercado altamente competitivo como o do Esporte.

É de simples conclusão que atletas bem estruturados conquistam melhores resultados e, conseqüentemente, são mais valorizados. Dessa forma, valorizando a "matéria-prima" -- Atleta -- todo o mercado esportivo será valorizado e beneficiado juntamente com os clubes, empresários, empresas (patrocinadoras), confederações e federações. Está claro o fato de que todos se beneficiam com o bom desempenho do atleta e que muitas vezes esse bom desempenho está relacionado com toda uma estrutura paralela de apoio a este profissional.

Em síntese, cabe sim ao atleta de qualquer modalidade buscar uma assessoria competente, entretanto, muitas vezes os atletas estão tão envolvidos com a prática esportiva que não observam a necessidade de um suporte externo para maximizar seus resultados. Nesses casos, cumpre aos empresários, agências esportivas, clubes, empresas, confederações, federações e todos os que fazem parte do mercado esportivo, proporcionar aos atletas uma assessoria completa, através de profissionais especializados que respeitam a posição de cada profissional desse mercado. Correndo o risco de perder ou depreciar seu atleta caso não o fizerem ou fizerem de forma inadequada.

Seja do ponto de vista financeiro, legislativo, tecnológico ou prático, do observador  mais atento ao mais despreocupado, todos notam que a evolução do Esporte está acentuada em nosso cotidiano. Logo, quem não acompanhá-la, desaparecerá.

O profissional do Esporte que perceber que o pleno desenvolvimento esportivo pode e deve estar diretamente relacionado a toda uma estrutura externa competente, capaz de proporcionar a tranqüilidade necessária para a prática desportiva isenta de preocupações ou prejuízos, estará próximo do sucesso e com sua posição garantida dentro do disputado mercado esportivo.

Craque - empresa

É necessário haver uma estrutura profissional por trás do atleta. O atacante Ronaldo, terceiro jogador de futebol mais bem pago do mundo em 2005, credita o sucesso financeiro de sua carreira à gestão profissional de sua carreira. A revista “Veja” publicou uma entrevista com o jogador do Real Madrid e da seleção brasileira.

Nela, Ronaldo afirma que quer trabalhar com marketing esportivo quando encerrar a carreira e que só consegue ter tanto sucesso comercial fora de campo por que a administração de sua carreira funciona como uma empresa.

Na prática, pelo menos, o jogador já sente um pouco na pele como é gerenciar os negócios no dia-a-dia. Segundo ele, todos os dias chegam propostas de “negócios da China”. A decisão final é sua, mas seu staff dá todo o apoio necessário. Em relação à

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