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ATA DA 7ª REUNIÃO DO CONSELHO DIRETOR DA FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ

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Academic year: 2021

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FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ

Aos vinte e cinco dias do mês de junho de dois mil e dois, na sala da 1

Reitoria, realizou-se reunião extraordinária do Conselho Diretor, sob a 2

presidência do Prof. Dr. Odair Bermelho, Reitor do Centro Universitário 3

Fundação Santo André e com a presença dos Senhores Conselheiros: Profa. 4

Herminia Moraes dos Santos, Profa. Cleuza Rodrigues Repulho, Prof. 5

Acylino Bellissomi, Sr. Cezar Moreira Filho, Profa. Maria Elena Villar e Villar, 6

Profa. Ocléia Maria de C. Cattaruzzi, Prof. Valdir Demarchi, Prof. Murilo 7

Andrade Valle, Sra. Rosa Maria Fontes, Prof. Marcio Silva, Sr. Nilson 8

Zacharias, Sr. Tarcisio Secoli e Sr. Cláudio Pereira Noronha. Justificadas as 9

ausências do Dr. Ivo Bastos Ruiz e Ac. Kleber Okumura Paiva. Verificada a 10

existência de número legal para deliberação, o Sr. Presidente deu por abertos 11

os trabalhos, às 17h20. Informou que a convite da Presidência estão 12

presentes à reunião, o Assessor Jurídico da Instituição, Dr. Carlos Alberto 13

Nunes Barbosa e o Prof. Alcides Melilo Galante, Pró-Reitor de Administração 14

e Planejamento. 01 – Aprovação da ata da reunião ordinária de 11.06.02 15

(6ª) – O Prof. Marcio, solicitou correção nas linhas 171/172 – onde se lê “... 16

para se atrelar ao Conselho Universitário...”, leia-se “...para se integrar ao 17

Centro Universitário...”. A Profa. Cleuza informou que o Sr. Mauricí participou 18

do esclarecimento prestado por ela às linhas 156/160, devendo constar às 19

linhas 156 no início da frase: “A Profa. Cleuza, acompanhada pelo Sr. 20

Mauricí, informou que...”. Em votação, o Conselho aprovou a ata com as 21

alterações propostas, por unanimidade. 02 – Processo n° 7879/02 – 22

Informações solicitadas por ocasião da aprovação do Balanço do 23

exercício de 2001 – O Prof. Galante informou que, conforme solicitação do 24

Conselho Diretor na última reunião, o escritório de advocacia Tojal Renault 25

enviou relatório com relação à posição do processo COFINS, do qual fez a 26

leitura. O Prof. Demarchi, pelo relatório, verifica que o escritório não visualiza 27

expectativa de êxito no processo. Assim é necessário pensar em se fazer 28

uma provisão para essa conta já no próximo ano. Solicitou que se solicite ao 29

escritório, uma vez que não foi apresentada, as alternativas para liquidação 30

do débito na justiça. Que se consulte também se quando esgotados todos os 31

recursos, e houver condenação, se terá possibilidades de negociação do 32

pagamento junto à parte administrativa. O Prof. Galante disse que como são 33

muitas as entidades educacionais envolvidas nesse processo, imagina que o 34

supremo não seja muito rigoroso, pois, se houver condenação total, muitas 35

escolas ficarão numa situação gravíssima. Disse que na medida em que a 36

Instituição efetuar um possível parcelamento e efetuar o primeiro pagamento, 37

estará assumindo a condenação e deixará de beneficiar-se de qualquer 38

absolvição ou anistia. Dessa forma, concluiu que seria um risco muito grande 39

para a Instituição iniciar qualquer negociação de pagamento. O Conselho 40

Diretor aprovou que se estude uma forma de incorporar no orçamento de 41

2003 provisão para essa conta. O Prof. Galante, com relação às aplicações 42

financeiras, informou que em 2001 não houve aplicações em CDB que são 43

mais rentáveis, só em FAFEM. Em 2000 houve aplicações em CDB que 44

(2)

rende de 1,5 a 1,7, sendo que em FAFEM rende perto de 0,7. Informou o 45

Prof. Galante que desde maio do corrente ano está aplicando em CDB. Com 46

relação ao controle de estoque da dívida o Prof. Galante distribuiu material 47

contendo as informações: “Débitos de 1990 a 2001 (R$ 10.263.607,02) + 48

Débitos de 2002 – posição de 11/06/02 (R$ 2.635.936,05) = Total de R$ 49

12.899.543,07: Débitos de alunos matriculados em 2002 e de anos anteriores 50

(R$ 4.011.389,88) + Débitos de alunos não matriculados em 2002 (R$ 51

8.888.153,19); Débitos ainda não negociados na Camargo Rodrigues (R$ 52

8.909.008,34) + Débitos negociados na Camargo Rodrigues e ainda não 53

quitados (R$ 3.990.534,73); Débitos já negociados na Camargo 54

Rodrigues: Quitados (R$ 4.702.913,38), A vencer (R$ 3.013.994,54) e 55

Vencidos (R$ 976.540,19) – Total de R$ 8.693.448,11 – Inadimplência 56

Camargo Rodrigues: 11,23%; Inadimplência FSA (11/06/02): Valor orçado 57

(R$ 15.624.303,06), Valor Quitado (R$ 12.988.367,01), Valor em débito – 58

corrigido (R$ 2.635.936,05) – Inadimplência: 16,87%”. A Profa. Maria Elena 59

observou que o índice de inadimplência está mais alto do que no ano 60

anterior. O Prof. Galante disse que é em função da rotatividade de 61

pagamento pelos alunos. Quanto à consulta que o Conselho Fiscal sugeriu 62

que se fizesse ao Ministério Público, informou o Prof. Galante que solicitou 63

reunião do Conselho Fiscal, da qual participou, tendo verificado que aquele 64

Conselho estava preocupado com a Lei de Responsabilidade Fiscal que é 65

afeta a órgãos públicos. O Dr. Carlos informou que cabe ao Ministério Público 66

fiscalizar as contas da Fundação e, para isso, nomeia um perito. Já na 67

fiscalização das contas de 1999 há um parecer do perito desaconselhando 68

fazer lançamento de regime por competência, devendo ser feito, por regime 69

de caixa, que é o que efetivamente é recebido, para se evitar que o balanço 70

fique inflacionado. O Prof. Demarchi disse que o controle dessa dívida não 71

pode ser perdido, a fim de não se perder o controle. Gostaria de conhecer 72

esse registro de controle. O Prof. Galante informou que a Fundação tem 73

auditoria do sistema desse controle, para se evitar qualquer tipo de alteração 74

no registro. Terminadas as informações e, não havendo manifestação, 75

passou-se ao item 03 – Processo n° 7984/02 – Relatório Financeiro de 76

2002 (Gestão Quadrimestral) (continuação da reunião anterior) – 77

informações – A Profa. Maria Elena disse que fez um estudo mais apurado do 78

material recebido na reunião anterior e, após ter recebido a referida ata, 79

diante da preocupação que seus pares manifestaram, elaborou um 80

documento, que distribuiu aos presentes, e solicitou que faça parte integrante 81

desta ata, pois constam itens que precisam ser pautados. Fez a leitura do 82

documento. Disse a Profa. Maria Elena, que na qualidade de representante 83

da Câmara, passou esse documento aos vereadores, sendo que em razão de 84

não ter tido tempo hábil para receber retorno, essas reflexões são somente 85

suas. Ressaltou que entendeu que a Prefeitura cumpriu com o que estava 86

proposto. A Profa. Cleuza disse que o Governo tinha em mãos uma previsão 87

apresentada pela Fundação que foi analisada pela Prefeitura e que, 88

lamentavelmente, não contemplou todas as necessidades da FSA. A Profa. 89

Maria Elena, para ficar claro a toda comunidade acadêmica, pelo exposto e 90

pelos documentos, disse que a Prefeitura cumpriu com o que se 91

comprometeu com base em solicitação feita pela Fundação; que se não 92

(3)

houve previsão correta para o que era realmente necessário não é culpa da 93

PMSA e nem desta gestão. Assim, relembrou de que tanto ela, quanto Prof. 94

Demarchi e Prof. Murilo solicitaram muitas vezes, nas reuniões, informações 95

claras e que os assuntos não fossem colocados para decisão de forma 96

emergencial, devido às necessidades de análise profunda de orçamento. 97

Disse que o Conselho Estadual exige dos Centros Universitários, para sua 98

consolidação, a elaboração de Plano Diretor, Plano Qüinqüenal, Plano 99

Plurianual e Plano de Expansão. Ressaltou que é muito importante ter esses 100

planos e solicitou que se inicie sua elaboração imediatamente. Quanto ao 101

acompanhamento da execução orçamentária, para inclusive orientar nesse 102

tipo de decisão, disse a Profa. Maria Elena que não há instrumentos 103

adequados, propondo que seja feito de uma forma que fique disponível a 104

todos que precisam tomar decisões, como por exemplo em “on line”. Disse a 105

Profa. Maria Elena que faz suas as palavras do Prof. Murilo constantes às 106

linhas 200 da Ata da reunião anterior e, na seqüência as do Prof. Demarchi, 107

quanto à transparência do que foi aprovado e início dos erros e quanto à 108

revisão do orçamento, motivo pelo qual havia sugerido na reunião anterior 109

que o Conselho Universitário tomasse conhecimento e revisse o orçamento. 110

Sua proposta havia sido nesse sentido: aprovação da revisão orçamentária 111

pelo Conselho Universitário para, após, ser apreciado pelo Conselho Diretor, 112

conforme constou da ata. O Prof. Murilo disse que compete ao Conselho 113

Diretor aprovar uma peça orçamentária e não elaborá-la. A sua preocupação 114

é de que não há garantias que até o final do ano não apareçam novas 115

situações intempestivas. Assim, o ideal seria uma nova peça orçamentária já 116

com previsões atuais. Ressaltou que não está discutindo a importância da 117

Faculdade de Engenharia ou do Colégio. Nesse momento a Profa. Cleuza 118

informou da sua necessidade de retirar-se da reunião, deixando seu voto em 119

razão do conhecimento que tem de toda a situação: vota favoravelmente à 120

transferência da verba para a Faculdade de Engenharia. O Sr. César disse 121

que, sem entrar no mérito, a transferência de verba é uma posição não 122

onerosa uma vez que, seria para viabilizar um investimento já feito. Quanto à 123

possibilidade de empréstimo, aí sim é algo oneroso. O Prof. Galante informou 124

que postergar essa construção custará aos cofres da Instituição muito mais 125

do que investir nela agora, pois é necessário manter segurança, iluminação, 126

limpeza e manutenção, o que chegaria a cerca de 50 mil reais por mês em 127

um prédio sem utilização. Terminando a obra ela proporcionará receita que 128

será investida na própria obra. Prof. Odair informou que ontem, na reunião do 129

Conselho Universitário, foi aprovada a realocação de verba para a Faculdade 130

de Engenharia. O Prof. Marcio disse que o Colégio ainda não faz parte do 131

Centro Universitário e que 10% dos alunos da Fundação Santo André estão 132

sendo atingidos, com a não finalização da obra do Colégio pois, como dito, 133

450 mil não finalizam essa obra. Assim, supõe-se que, remanejando essa 134

verba, para a Faculdade de Engenharia, não haverá no 2° semestre nenhum 135

investimento na obra do Colégio. O Prof. Galante disse que, como já 136

informou, não há nenhuma obra prevista, com exceção do Colégio, que tem 137

toda a prioridade. Isso não significa que 100% da disponibilidade financeira 138

será aplicado no Colégio pois as Faculdades vêm sendo sacrificadas nesses 139

últimos anos e, dessa forma, é necessário disponibilizar alguma coisa para as 140

(4)

Faculdades. A Profa. Maria Elena perguntou qual a posição do Conselho de 141

Escola do Colégio. O Prof. Odair informou que já está agendada para quinta-142

feira próxima (27/06) uma reunião sua com o Conselho de Escola para 143

responder a vários itens de um Ofício que recebeu e que preferiu respondê-144

los pessoalmente. A Profa. Hermínia informou que o Conselho de Escola não 145

foi consultado pois não houve reunião. Disse que já tinha informações de que 146

não ocorreria a mudança do Colégio em agosto pela segurança de todos, 147

uma vez que parte está, ou estava em obras. Pelo exposto e, lhe parecendo 148

que nada será feito no 2° semestre, em razão das discussões nesta reunião, 149

pergunta se também não ocorrerá a mudança no 1° semestre de 2003. O 150

Prof. Galante disse que por questões de segurança, com obras no Colégio 151

em 2003, a mudança deveria ocorrer em 2004. O Prof. Odair disse que nada 152

impede que haja o lado positivo e que a perspectiva melhore e, dessa forma, 153

como compromisso, o Colégio será o primeiro a receber o investimento. 154

Assim, se é da competência do Conselho Diretor referendar o que foi 155

aprovado pelo Conselho Universitário em sua reunião de 24/06/02, e não 156

havendo ainda posição do Conselho de Escola uma vez que não se reuniu, 157

coloca em votação o remanejamento da verba da construção do Colégio para 158

o Centro Tecnológico – Faculdade de Engenharia. Sim – para o 159

remanejamento da verba; Não – para o não remanejamento da verba: Por 8 160

votos contra 2 e 4 abstenções, foi aprovado o remanejamento da verba. 161

Foram feitas as seguintes declarações de voto: Prof. Odair votou sim porque 162

o Centro Tecnológico e a Faculdade de Engenharia são novas formas de 163

captação de recursos, o que viabiliza a conclusão de obras que o Centro 164

Universitário precisa e merece e, dessa forma, o Colégio poderá funcionar em 165

condições ainda melhores. O Prof. Demarchi votou sim em função do 166

investimento feito nas obras da Faculdade de Engenharia que já estava 167

previsto. Se retardasse seria prejudicial para as receitas previstas com o 168

funcionamento daquela Faculdade e, dessa forma, o Colégio ficará depois em 169

situação melhor. A Profa. Ocléia, representante do Conselho Municipal de 170

Educação, votou sim em coerência com a representação do Conselho 171

Municipal no Conselho Universitário que votou a favor. Ressaltou o quanto a 172

condição de representante e representado é difícil quando há que se tomar 173

decisões a “toque de caixa”. A posição que assumimos é do compromisso 174

com o Município. Quanto ao Colégio todos sabem que não é o prédio que dá 175

a qualidade do ensino mas sim as condições. Assim, pela leitura da ata da 176

reunião anterior, solicita que haja questionamentos quanto à qualidade de 177

ensino do Colégio e que nos coloquemos à disposição para melhorar tal 178

condição. O Prof. Murilo disse que se absteve por julgar que o processo foi 179

mal instrumentalizado, o que não permitiu uma articulação e um trabalho 180

mais eficaz junto com os seus pares. Faltaram informações que poderiam ser 181

potenciais para o estudo deste processo. A Profa. Maria Elena votou não sem 182

considerar as duas obras mas: pela falta de esclarecimento total com relação 183

à peça orçamentária, conforme constou de seu documento entregue, e 184

desconhecimento do andamento do orçamento; a sua proposta na reunião 185

anterior era que fosse revisto o orçamento pelo Conselho Universitário, o que 186

não ocorreu; não houve consulta ao Conselho de Escola do Colégio pois o 187

Colégio é o órgão totalmente envolvido, não houve tempo hábil para 188

(5)

consultar seus pares – Vereadores – para trazer posição fechada da sua 189

representação, que é uma questão de mérito. A Profa. Hermínia disse que 190

votou não porque, pautada com o que consta da ata da reunião anterior, no 191

sentido da proposta da Profa. Maria Elena de solicitação de revisão do 192

orçamento pelo Conselho Universitário, aguardava que nesta reunião fosse 193

apresentada a revisão do orçamento e, assim como a própria Profa. Maria 194

Elena, sente-se impossibilitada de fazer um interpretação diferente do que 195

consta do orçamento anteriormente aprovado e que estava em vigor, ou seja, 196

não houve fato novo. O Prof. Odair distribuiu aos Conselheiros presentes o 197

Regimento Interno do Conselho Diretor aprovado na reunião anterior. O Prof. 198

Demarchi disse que nesse regimento está prevista a constituição de 199

comissões de assessoramento e entende que devam ser criadas 200

imediatamente. O Prof. Odair se comprometeu a convocar reunião deste 201

Conselho para o início de agosto próximo, devendo constar da pauta a 202

constituição das Comissões de Assessoramento. Nada mais havendo a 203

tratar, a presente reunião foi encerrada às 19h40, determinando o Sr. 204

Presidente, que esta ata fosse lavrada. Eu, Doris Simonassi Sellmer, 205

Secretária Executiva da Fundação, que a lavrei. 206

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