• Nenhum resultado encontrado

(Lei n.º 42/2016, de 28/12) Análise das principais alterações em matéria fiscal

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "(Lei n.º 42/2016, de 28/12) Análise das principais alterações em matéria fiscal"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

(Lei n.º 42/2016, de 28/12)

(2)

A Lei do Orçamento do Estado para 2017, Lei n.º 42/2016, de 28/12 (OE

2017), foi publicada em Diário da República, tendo entrado em vigor no

passado dia 1 de janeiro de 2017.

A ORA apresenta as principais medidas de natureza fiscal estabelecidas

pelo OE 2017.

(3)

SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO

O valor do subsídio de refeição diário não sujeito a tributação em IRS corresponde ao valor aplicável aos funcionários públicos a 1 de janeiro de 2017. É atualizado o valor do subsídio de refeição atribuído a funcionários públicos, fixando-se em € 4,52 a partir de 1 de janeiro.

Assim, o subsídio de refeição não sujeito a IRS passa a ser de € 4,52 se pago em numerário, ou € 7,23 se atribuído através de vales de refeição.

ATIVIDADES DE ALOJAMENTO LOCAL

As importâncias decorrentes de atividades de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento podem, por opção dos respetivos titulares, ser tributados como rendimentos prediais.

Os rendimentos de atividades de alojamento local, quando sujeitos ao regime simplificado de tributação da categoria B, passam a ser tributados em 35% do seu valor (antes em 15%).

SUJEITOS PASSIVOS COM DEFICIÊNCIA

No caso de sujeitos passivos com deficiência, é alargada a exclusão de tributação dos rendimentos de categoria A e B, passando a ser tributados em 85% do seu valor bruto (antes 90%, que se mantém para os rendimentos da categoria H), mantendo-se o limite máximo de exclusão de tributação para cada uma das categorias de rendimentos (2.500€).

DECLARAÇÃO AUTOMÁTICA DE RENDIMENTOS

A partir de 2016 a AT passará a disponibilizar no seu portal: • Uma declaração de rendimentos provisória;

• A correspondente liquidação provisória do imposto; e

• Os elementos que serviram de base ao cálculo das deduções à coleta. Quando aplicável, a liquidação será apresentada de acordo com o regime da tributação conjunta e tributação separada.

(4)

Será publicada um decreto regulamentar identificando os contribuintes abrangidos por este tipo de declaração. Os contribuintes não considerados devem apresentar a sua declaração dentro do prazo legal. No que respeita ao ano de 2016, os contribuintes devem preencher cumulativamente as seguintes condições:

• Apenas tenham auferido rendimentos do trabalho dependente ou de pensões (com exclusão de rendimentos de pensões de alimentos) e de rendimentos tributados a taxas liberatórias que não pretendam sujeitar a englobamento;

• Apenas obtenham rendimentos em território português comunicados à AT; • Não aufiram gratificações atribuídas por terceiros, tributadas à taxa

autónoma;

• Não tenham dependentes a cargo, bem como deduções relativas a ascendentes.

• Sejam considerados residentes durante a totalidade do ano a que o imposto respeita;

• Não detenham o estatuto de residente não habitual;

• Não usufruam de benefícios fiscais nem tenham acréscimos ao rendimento por incumprimento de condições relativas a benefícios fiscais;

• Não tenham pago pensões de alimentos;

• Não tenham dependentes a cargo, bem como deduções relativas a ascendentes

A declaração será considerada entregue quando confirmada pelo contribuinte. Simultaneamente, a respetiva liquidação converte-se em definitiva,

aplicando-se o regime de tributação escolhido pelo contribuinte.

Caso não se verifique a confirmação da declaração ou a entrega de qualquer outra declaração de rendimentos até ao final do prazo legal, a declaração de rendimentos provisória converte-se em declaração entregue, aplicando-se o regime de tributação separada. Neste caso, o contribuinte pode entregar uma declaração de substituição nos 30 dias posteriores à liquidação do imposto, sem qualquer penalidade.

A partir de Janeiro de 2018, os contribuintes podem, até 15 de Fevereiro, indicar no portal das finanças os elementos pessoais relevantes, nomeadamente a composição do agregado familiar do ano a que respeita o imposto, mediante a autenticação dos próprios documentos comprovativos da sua informação de suporte, quando exigidos pela AT.

Para as declarações de IRS relativas ao ano de 2016, a AT terá como referência os elementos pessoais declarados no ano anterior e, na sua falta, considerará o contribuinte não casado e sem dependentes.

O mesmo procedimento será igualmente seguido a partir de Janeiro de 2018, sempre que o sujeito passivo não comunique a sua situação pessoal no portal das finanças até ao dia 15 de Fevereiro.

(5)

DEDUÇÕES À COLETA NA DECLARAÇÃO AUTOMÁTICA DE RENDIMENTOS Nas liquidações correspondentes às declarações automáticas referentes a 2016, não serão consideradas as deduções à coleta referente a:

• Dependentes e ascendentes que vivam em comunhão de habitação com o contribuinte;

• Pensões de alimentos; • Pessoas com deficiência; • Dupla tributação internacional; • Benefícios fiscais.

TRIBUTAÇÃO DE CASADOS E UNIDOS DE FACTO

A opção pela tributação conjunta passa a poder efetuar-se independentemente do cumprimento do prazo legal de entrega da declaração de IRS.

PRAZO DE ENTREGA DA DECLARAÇÃO

Todas as declarações passam a ser entregues entre 1 de Abril e 31 de Maio e a opção pela entrega conjunta ou individual poderá ser efetuada independentemente de se cumprir este prazo legal de entrega.

Não tendo sido apresentada declaração, a liquidação é feita com base no regime de tributação separada, sem prejuízo do exercício da opção pela tributação conjunta, através de entrega de uma declaração de substituição, até ao termo do prazo para reclamação da liquidação oficiosa.

ESCALÕES DE RENDIMENTO COLETÁVEL

É atualizado em 0,8% o rendimento coletável dos escalões para determinação das taxas gerais, mantendo-se as taxas gerais, conforme tabela abaixo:

TAXAS ESPECIAIS

Passam a equiparar-se às gratificações auferidas pela prestação ou em razão da prestação de trabalho não atribuídas pela entidade patronal (sujeitas a IRS à taxa autónoma de 10%), as compensações e subsídios relativos à atividade voluntária colocados à disposição de bombeiros, pelas associações humanitárias de bombeiros, até ao limite anual, por bombeiro, de 3 vezes o IAS (€ 1.257,66).

(6)

LIQUIDAÇÕES OFICIOSAS

Propõe-se que, na falta de entrega da declaração de IRS, a liquidação oficiosa tenha por base os elementos de que Autoridade Tributária disponha, assumindo-se para este efeito a tributação separada (mesmo para os casados e unidos de facto). Ao mesmo tempo, passa a prever-se a possibilidade de entrega de uma declaração de IRS de substituição, até ao termo do prazo da reclamação da liquidação oficiosa, sempre que os sujeitos passivos pretendam optar pela tributação conjunta.

DEDUÇÕES À COLETA NA TRIBUTAÇÃO SEPARADA

Clarifica-se que sempre que o valor das deduções à coleta seja determinado por referência ao agregado familiar (sem opção pela tributação conjunta), os limites globais de cada dedução são reduzidos para metade, por sujeito passivo.

CONSIGNAÇÃO DE IMPOSTO

Estabelece-se que a escolha da entidade beneficiária das consignações de IVA e de IRS possa ser feita no Portal das Finanças em momento prévio à entrega da declaração de rendimentos (ou à sua confirmação nos casos de declaração automática).

SOBRETAXA DE IRS

A sobretaxa de IRS continuará a aplicar-se durante o ano de 2017.

O regime de retenção na fonte sobre rendimentos do trabalho dependente e pensões fica sujeito a um princípio de extinção gradual, mantendo-se as taxas

de retenção aplicáveis em 2016.

No entanto, as taxas finais são reduzidas, nos seguintes termos:

Rendimento coletável (escalões) Extinção de retenção na fonte

Sobretaxa final

Até 7.091 N/A 0%

De mais de 7.091 até 20.261 N/A 0%

De mais de 20.261 até 40.522 30/06/2017 0,88%

De mais de 40.522 até 80.640 30/09/2017 2,75%

De mais de 80.640 30/11/2017 3,21%

(7)

PROGRAMA SEMENTE

É criado um novo benefício para os contribuintes individuais que realizem investimentos em Start-ups fora da atividade empresarial e profissional (categoria B). Os investimentos têm de assumir a forma de subscrição de participações sociais em micro e pequenas empresas constituídas há menos de 5 anos, com o limite de €100.000.

O benefício consiste na dedução de 25% do investimento anual até ao limite de 40% da coleta de IRS. As importâncias que ultrapassem o limite de dedução poderão ser deduzidas, nas mesmas condições, nos dois anos subsequentes. Este benefício não concorre com os limites globais das deduções à coleta de IRS.

As mais-valias que resultem da alienação onerosa das participações sociais correspondentes a investimentos elegíveis que tenham beneficiado desta dedução, desde que detidas durante, pelo menos, 48 meses, não são consideradas no saldo das mais e menos valias tributáveis em sede de IRS, caso o sujeito passivo reinvista, no ano da realização ou no ano subsequente, a totalidade dos respetivos valores de realização em investimentos elegíveis deste programa.

(8)

REGIME DOS TRABALHADORES INDEPENDENTES

O Governo fica autorizado a introduzir alterações ao regime contributivo destes trabalhadores com os objetivos seguintes:

a) Rever as suas regras de enquadramento e produção de efeitos;

b) Consagrar novas regras de isenção e de inexistência da obrigação de contribuir;

c) Alterar a forma de apuramento da base de incidência contributiva, rendimento relevante e cálculo das contribuições;

d) Determinar que as contribuições a pagar têm como referência o rendimento relevante auferido nos meses mais recentes, de acordo com períodos de apuramento a definir;

e) Determinar que o montante anual de contribuições a pagar é o resultado da aplicação de taxas contributivas ao rendimento relevante anual;

f) Prever a existência de um montante mínimo mensal de contribuições, de modo a assegurar uma proteção efetiva, sem lacunas ou interrupções na carreira contributiva, de modo a prevenir situações de ausência de prazo de garantia na atribuição de prestações sociais, resultantes de grandes oscilações de faturação;

g) Efetuar a revisão do regime de entidades contratantes;

h) Estabelecer regras transitórias de passagem para o novo regime contributivo.

(9)

3. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC)

PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO

Mantém-se a possibilidade de adotar um período de tributação que não coincida com o ano civil, no entanto, é estabelecida uma exigência adicional, para que esse período de tributação a ter tem de coincidir com o período social de prestação de contas.

Esta norma aplica-se aos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2017.

VARIAÇÕES PATRIMONIAIS NEGATIVAS

Passa a estar expressamente previsto que concorrem para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais negativas não refletidas no resultado líquido do período de tributação relativas à distribuição de rendimentos de instrumentos de fundos próprios adicionais de nível 1 ou de fundos próprios de nível 2 que cumpram os requisitos previstos no Regulamento (UE) n.º 575/2015, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26/06/2013, desde que: (i) não atribuam ao respetivo titular o direito a receber dividendos nem

direito de voto em assembleia geral de acionistas, e (ii) não sejam convertíveis em partes sociais.

REINVESTIMENTO DOS VALORES DE REALIZAÇÃO

Deixam de beneficiar do regime do reinvestimento dos valores de realização as mais-valias associadas a propriedades de investimento, ainda que reconhecidas na contabilidade como ativo fixo tangível.

MAIS-VALIAS E MENOS-VALIAS REALIZADAS COM A TRANSMISSÃO DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

As perdas por imparidade e outras correções de valor de partes sociais ou de outros instrumentos de capital próprio, abrangidos pelo regime do

participation exemption , que tenham sido dedutíveis em sede de IRC nos

termos do n.º 2 do artigo 28.º-A do Código do IRC, concorrem positivamente para a formação do lucro tributável no período de tributação em que ocorra a transmissão onerosa daqueles instrumentos, quando aos mesmos seja aplicável o regime de participation exemption.

Estabelece-se, também, que as perdas por imparidade e outras correções de valor de partes sociais ou de outros instrumentos de capital próprio, abrangidos pelo regime do participation exemption, que tenham sido deduzidas no apuramento do lucro tributável pelas entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal e pelas sucursais em Portugal de instituições de crédito e outras instituições financeiras com sede noutro Estado-membro da UE ou EEE, passem a ser consideradas componentes positivas do lucro tributável daquelas entidades, no exercício em que ocorra a transmissão onerosa daqueles instrumentos.

DEDUÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS

São revogadas as normas, no âmbito do regime geral de determinação da matéria coletável (n.º 15 do artigo 52.º) e do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (n.º 6 do artigo 71.º), que estabelecem a obrigatoriedade de dedução, em primeiro lugar, dos prejuízos fiscais apurados há mais tempo. Pode, assim, escolher-se o período que se entenda, desde que dentro do prazo de dedução.

(10)

REGIME SIMPLIFICADO DE DETERMINAÇÃO DA MATÉRIA COLETÁVEL

Prevê-se que a determinação da matéria coletável relevante para efeitos da aplicação do regime simplificado, quando esteja em causa a atividade de exploração de estabelecimentos de alojamento local na modalidade de moradia ou apartamento, deixe de estar sujeita ao coeficiente de 0,04, atualmente aplicável à generalidade das atividades hoteleiras e similares, passando a estar sujeita a um coeficiente específico de 0,35.

TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA

A sujeição a tributação autónoma das despesas de representação, ajudas de custo e encargos pela deslocação em viatura própria do trabalhador deixa de depender da respetiva dedutibilidade para efeitos do apuramento do lucro tributável.

Esclarece-se, ainda, que o facto tributário que determina a sujeição a tributação autónoma dos encargos relativos a viaturas ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras de mercadorias, ajudas de custo e compensação pela deslocação em viatura própria do trabalhador, ocorre no momento do seu reconhecimento como gasto nos termos da normalização contabilística em vigor.

PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA

Prevê-se que o volume de negócios a considerar para efeitos do cálculo do pagamento especial por conta passe a ter por referência o montante de vendas e prestações de serviços geradores de rendimentos sujeitos e não isentos de IRC.

É alargada a dispensa do pagamento especial por conta aos sujeitos passivos

que apenas aufiram rendimentos não sujeitos a IRC ou dele isentos. OBRIGAÇÕES CONTABILÍSTICAS DAS EMPRESAS

As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e as demais entidades que exerçam, a título principal, uma atividade comercial, industrial ou agrícola, com sede ou direção efetiva em território português, bem como as entidades que, embora não tendo sede nem direção efetiva neste território, aí possuam estabelecimento estável, devem passar a dispor de capacidade de exportação de ficheiros (SAF-T) nos termos e formatos a definir por portaria do Ministro das Finanças, independentemente de organizarem, ou não, a sua contabilidade com o recurso a meios informáticos.

RESULTADOS INTERNOS GERADOS DURANTE O REGIME DE TRIBUTAÇÃO PELO LUCRO CONSOLIDADO

Para este efeito, deverá ser efetuado um pagamento por conta autónomo no mês de julho de 2017 ou, em caso de períodos de tributação não coincidentes com o ano civil, no 7.º mês do período de tributação de 2017, correspondente à aplicação da taxa de IRC sobre um quarto do respetivo montante, o qual será deduzido ao imposto a pagar na liquidação relativa ao período de tributação de 2017.

Em caso de cessação do RETGS ou renúncia à sua aplicação, durante o período de reposição do montante dos referidos resultados internos, deve o valor pendente de reconhecimento ser incluído, pela sua totalidade, no último período de tributação em que aquele regime se aplique.

Os sujeitos passivos deverão incluir no processo de documentação fiscal informação relativa aos resultados internos pendentes de tributação.

(11)

4. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

PAGAMENTO DO IVA NAS IMPORTAÇÕES DE BENS

Os sujeitos passivos de IVA passam a poder optar pela autoliquidação nas importações de bens, desde que:

(i) estejam abrangidos pelo regime de periodicidade mensal, (ii) tenham a sua situação fiscal regularizada,

(iii) não apresentem restrições no direito à dedução e

(iv) não beneficiem de diferimento do pagamento do IVA relativo a anteriores importações à data em que a opção produza efeitos.

O objetivo da medida é eliminar o impacto financeiro associado ao pagamento junto das Alfândegas e à dedução do mesmo em momento posterior. Esta faculdade é antecipada, e produz efeitos a partir de 1 de setembro de 2017, para as importações dos bens constantes do Anexo C do Código do IVA, com exceção dos óleos minerais, e a partir de 1 de março de 2018 para os restantes bens.

ISENÇÕES NAS OPERAÇÕES INTERNAS

Passam a estar isentas de IVA as prestações de serviços efetuadas por protésicos dentários, assim como as transmissões de próteses dentárias efetuadas por dentistas e protésicos dentários, no exercício da sua atividade. ALTERAÇÕES À LISTA I

É incluída na lista de bens sujeitos a taxa reduzida – 6% - a menção a “outros dispositivos para medição análogos”, clarificando-se, para este efeito, que os

dispositivos de medição análogos também beneficiam da referida taxa. INCLUSÃO DE BENS NA LISTA II

É incluída na lista de bens sujeitos a taxa reduzida – 13% - a menção a “transmissões de flocos prensados simples de cereais e leguminosas sem adições de açúcar”, clarificando-se, para este efeito, que estas transmissões também beneficiam da referida taxa.

AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA – TAXA DE IVA NOS SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO O Governo fica autorizado a proceder à ampliação da aplicação da taxa intermédia de IVA, aplicável à prestação de serviços de alimentação e bebidas, a bebidas atualmente excluídas da verba 3.1 da Lista II do Código do IVA. COMUNICAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS FATURAS

O prazo limite para comunicação à AT dos elementos das faturas emitidas pelos sujeitos passivos é antecipado para dia 20 do mês seguinte (prazo limite atual é o dia 25 do mês seguinte), sendo esta antecipação menor do que a prevista na Proposta inicialmente apresentada ao Parlamento.

RESTITUIÇÃO DO IVA A IPSS E SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE LISBOA Determina-se, para o ano de 2017, a repristinação do regime de restituição de 50% do IVA incorrido, em determinadas operações, pelas instituições particulares de solidariedade social e, bem assim, pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

(12)

5. Imposto sobre Veículos (ISV) e Imposto Único

de Circulação (IUC)

TAXAS E ESCALÕES

As taxas de ISV relativas à componente de cilindrada e à componente ambiental aumentam cerca de 3%.

São introduzidos novos escalões relativos ao cálculo da desvalorização dos veículos usados provenientes de outros Estados membros, para o caso em que estes ainda não atingiram um ano e para o caso de veículos com mais de cinco anos, na sequência de um Acórdão do Tribunal de Justiça da União Europeia, que condenou Portugal por não prever taxas de desvalorização para estes casos.

ISENÇÕES - ALUGUER DE VIATURAS SEM CONDUTOR ADAPTADOS PARA DEFICIENTES

É criada uma isenção de ISV aplicável aos automóveis ligeiros de passageiros que se destinem à atividade de aluguer sem condutor, quando adaptados ao acesso e transporte de pessoas com deficiência.

FISCALIDADE VERDE – INCENTIVO AO ABATE

Confirma-se que em 2017 o incentivo ao abate de veículos em fim de vida para a introdução no consumo de veículos híbridos plug-in novos conferirá o direito à redução do ISV até € 562,50, um valor que é 50% inferior ao que vigorou em 2016. São igualmente eliminados os incentivos ao abate de veículos em fim de vida para aquisição de novas viaturas elétricas e quadriciclos pesados elétricos.

TAXAS IUC

Aumento de cerca de 1% das taxas do IUC, mantendo-se em 2017 o adicional de IUC.

(13)

6. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

PRÉDIOS DE REDUZIDO VALOR PATRIMONIAL DE SUJEITOS PASSIVOS DE BAIXOS RENDIMENTOS

A isenção de IMI deixa de ser aplicável aos prédios pertencentes a sujeitos passivos não residentes.

IMÓVEIS DESTINADOS A HABITAÇÃO PRÓPRIA E PERMANENTE

A liquidação do IMI passa a ficar suspensa, até seis meses, nas situações de aquisição onerosa de prédios destinados a habitação própria e permanente por sujeitos passivos cujo rendimento coletável, para efeitos de IRS, no ano anterior, não seja superior a € 153.300 e o valor patrimonial tributário não exceda € 125.000.

ADICIONAL AO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS

É criado um Adicional ao IMI e revogada a verba 28 da Tabela Geral do Imposto do Selo, que previa a tributação, à taxa de 1%, dos prédios urbanos e terrenos para construção afetos a habitação com valor patrimonial tributário igual ou superior a € 1.000.000.

A revogação da verba 28 da Tabela Geral do Imposto do Selo produz efeitos a 31 de dezembro de 2016.de IUC.

INCIDÊNCIA SUBJETIVA

São sujeitos passivos as pessoas singulares ou coletivas, estruturas ou centros de interesse coletivo sem personalidade jurídica (designadamente OIC) e, ainda, heranças indivisas, que sejam proprietários, usufrutuários ou superficiários de prédios urbanos situados no território português, com

referência a 1 de janeiro de cada ano. INCIDÊNCIA OBJETIVA

O Adicional ao IMI incide sobre os prédios urbanos, exceto os classificados nas espécies “comerciais, industriais ou para serviços” e “outros”.

VALOR TRIBUTÁVEL

O valor tributável corresponde à soma dos valores patrimoniais tributários dos prédios urbanos situados em território português, de que o sujeito passivo seja titular.

Os valores dos prédios que no ano anterior tenham estado isentos ou não sujeitos a tributação em IMI não entram para a soma referida.

Ao valor tributável é deduzido o montante de € 600.000, quando o sujeito passivo é uma pessoa singular ou uma herança indivisa.

SUJEITOS PASSIVOS CASADOS OU EM UNIÃO DE FACTO

Os sujeitos passivos casados ou em união de facto podem optar pela tributação conjunta do Adicional ao IMI, somando-se os valores patrimoniais tributários dos prédios da sua titularidade e beneficiam de uma dedução de € 1.200.000.

Os sujeitos passivos casados sob os regimes de comunhão de bens que não optem pela tributação conjunta deverão proceder à identificação dos prédios da sua titularidade através de declaração que distinga os bens próprios de cada um e os bens comuns do casal.

(14)

6. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

HERANÇAS INDIVISAS

No caso de heranças indivisas, a dedução do montante de € 600.000 é aplicada à globalidade do património. A sujeição da herança indivisa ao Adicional ao IMI pode ser afastada se, cumulativamente:

• a herança (através do cabeça de casal) apresentar uma declaração identificando todos os herdeiros e as correspondentes quotas; e

• todos os herdeiros identificados confirmarem as respetivas quotas, através de declaração apresentada por cada um deles. Nesse caso, a quota-parte de cada herdeiro sobre o valor do(s) prédio(s) que integram a herança indivisa acresce à soma do valor patrimonial tributário dos prédios da titularidade de cada herdeiro, para efeitos de determinação do valor tributável de cada um.

TAXAS

As taxas a aplicar variam em função do sujeito passivo em causa. Para pessoas singulares e heranças indivisas é estabelecida a taxa de 0,7% para o valor tributável entre € 600.000 e € 1.000.000 e a taxa marginal de 1% para a parcela que exceda este montante, sendo fixada a taxa única de 0,4% para as pessoas coletivas.

Para os prédios que sejam propriedade de entidades sujeitas a um regime fiscal mais favorável a taxa é de 7,5%.

LIQUIDAÇÃO

A liquidação é efetuada em junho pela AT, com referência aos valores que

constem das matrizes a 1 de janeiro de cada ano, sendo o pagamento efetuado em setembro.

DEDUÇÃO À COLETA DO IRS

O Adicional ao IMI é dedutível à coleta do IRS dos sujeitos passivos que aufiram rendimentos imputáveis a prédios urbanos sobre os quais incida, até à concorrência:

• da parte da coleta do IRS proporcional aos rendimentos prediais líquidos, no caso de englobamento; ou

• da coleta obtida pela aplicação da taxa autónoma de 28% aos rendimentos prediais.

Esta dedução à coleta do IRS é igualmente aplicável a sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos da Categoria B obtidos no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem.

(15)

6. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

DEDUÇÃO À COLETA DO IRC

O Adicional ao IMI pago durante o período é dedutível à coleta de IRC, e até à sua concorrência, com o limite da fração correspondente aos rendimentos gerados pelos imóveis a ele sujeitos, no âmbito de atividade de arrendamento ou hospedagem.

A opção pela dedução à coleta prejudica a dedutibilidade deste Adicional ao IMI, para efeitos da determinação do lucro tributável, em sede de IRC.

A dedução não é aplicável quando os imóveis sejam detidos, direta ou indiretamente, por entidade com residência ou domicílio, em país, território ou região sujeito a regime fiscal claramente mais favorável constante de lista aprovada por portaria do membro do Governo.

ATUALIZAÇÃO GERAL DOS PRÉDIOS RÚSTICOS

Prevê-se que, em 2017, o Governo iniciará um processo de avaliação geral dos prédios rústicos de área igual ou superior a 50 hectares.

Para o efeito, o Governo deverá apresentar à Assembleia da República, no prazo de 120 dias, uma proposta de revisão do Código do IMI e do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro (que aprova o Código do IMI e o Código do IMT), no sentido de atualizar os critérios de avaliação e criar as condições técnicas e jurídicas necessárias ao processo de avaliação geral.

(16)

7. Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF)

REMUNERAÇÃO CONVENCIONAL DO CAPITAL SOCIAL

É aumentado de 5% para 7% a dedução ao lucro tributável a incidir sobre as entradas para a realização de capital social, passando a limitar-se o benefício às entradas até € 2.000.000 por entregas em dinheiro ou através de conversão de suprimentos ou de empréstimos de sócios.

Este regime passa a ter uma aplicação generalizada, passando a abranger todas as sociedades (antes, apenas aplicável a micro, pequenas ou médias empresas), e passa também a abranger as entregas em dinheiro ou a conversão de suprimentos ou de empréstimos da generalidade dos sócios (antes, apenas para sócio pessoa singular, sociedade de capital de risco ou investidor de capital de risco).

A aplicação do regime passa a ficar sujeita à não redução do capital social da sociedade beneficiária com restituição aos sócios, quer no período de tributação em que sejam realizadas as entradas para efeitos do regime, quer nos cinco períodos de tributação seguintes.

Em caso de incumprimento da condição de não redução de capital, impõem-se que devem ser repostas, considerando-se como rendimento tributável desse exercício, as importâncias deduzidas a este título, majoradas em 15%.

É alargado para 5 anos (antes, 3 anos) o número de períodos de tributação em que a dedução pode ser efetuada para além do período de tributação em que se verifique.

Apenas são consideradas as entradas em espécie correspondentes á conversão de suprimentos ou de empréstimos de sócios realizados a partir de 1 de janeiro de 2017 ou a partir do primeiro dia do período de tributação que se inicie após essa data quando este não coincida com o ano civil.

Em caso de dedução ao abrigo deste regime, a dedutibilidade dos gastos de financiamento líquidos nos termos do Código do IRC, artigo 67.º, n.º 1, al. b), é reduzida a 25% do resultado antes de depreciações, amortizações, gastos de financiamento líquidos e impostos, sem prejuízo das demais condições estabelecida neste regime.

Este benefício fiscal deixa de estar sujeito às regras europeias aplicáveis em matéria de auxílios de minimus.

BENEFÍCIOS ENEFÍCIOS COM CARÁCTER AMBIENTAL ATRIBUÍDOS A IMÓVEIS Verifica-se aumento de 15% para 25% do limite máximo de redução da taxa do IMI que as Assembleias Municipais poderão fixar, relativamente aos prédios urbanos com eficiência energética devidamente classificada.

PRÉDIOS URBANOS CONSTRUÍDOS, AMPLIADOS, MELHORADOS OU

ADQUIRIDOS A TÍTULO ONEROSO, DESTINADOS À HABITAÇÃO

A isenção de IMI para os prédios urbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso, destinados à habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, passa a ser automática nas situações de aquisição onerosa, com base nos elementos de que a AT disponha, sendo nos restantes casos reconhecida pelo chefe do serviço de finanças da área da situação do prédio.

(17)

7. Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF)

BENEFÍCIOS FISCAIS RELATIVOS À INSTALAÇÃO DE EMPRESAS EM TERRITÓRIO DO INTERIOR

Criação de um regime de benefício para combater o desequilíbrio existente entre litoral e interior e promover a criação de pequenas e médias empresas (PME) que exerçam uma atividade económica de natureza agrícola, comercial, industrial ou de prestação de serviços em territórios do interior, às quais se aplica uma taxa reduzida de IRC de 12,5% aos primeiros € 15.000 de matéria coletável. A delimitação das áreas beneficiárias é estabelecida por Portaria, com base em critérios como o envelhecimento, a atividade económica e o emprego, o empreendedorismo e a infraestruturação do território.

Para o efeito, as empresas devem cumprir as seguintes condições: • Exercer a atividade e ter direção efetiva nas áreas beneficiárias; • Não ter salários em atraso;

• Não resultar de cisão efetuada nos dois anos anteriores à usufruição dos benefícios;

• A determinação do lucro tributável ser efetuada com recurso a métodos diretos de avaliação ou no âmbito do regime simplificado de determinação da matéria coletável.

O benefício fiscal em apreço não é cumulável com outros benefícios de idêntica natureza e está sujeito às regras europeias aplicáveis em matéria de auxílios de minimis. A delimitação das áreas territoriais beneficiárias é estabelecida por portaria, e obedece a critérios como a emigração e o envelhecimento, a atividade económica e o emprego, o empreendedorismo e infraestruturação do território.

NORMA TRANSITÓRIA

Prorrogam-se por um ano as normas que consagram os benefícios fiscais que caducariam a 1 de janeiro de 2017, e consta dos seguintes artigos do EBF: • 19.º (criação de emprego)

• 20.º (conta poupança-reformados) • 26.º (planos de poupança em ações)

• 28.º (empréstimos externos e rendas de locação de equipamentos importados)

• 29.º (serviços financeiros de entidades públicas)

• 30.º (swaps e empréstimos de instituições financeiras não residentes) • 31.º (depósitos de instituições de crédito não residentes)

• 47.º (prédios integrados em empreendimentos a que tenha sido atribuída a utilidade turística)

• 50.º (parques de estacionamento subterrâneos)

• 51.º (empresas armadoras da marinha mercante nacional) • 52.º (comissões vitivinícolas regionais)

• 53.º (entidades gestoras de sistemas integrados de gestão de fluxos específicos de resíduos)

• 54.º (coletividades desportivas, de cultura e recreio)

• 63.º (deduções à coleta do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares), e

(18)

8. Justiça Tributária

REGIME GERAL DAS INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS (RGIT)

A sanção acessória relativa à punição pela não declaração dolosa, à entrada ou saída do território nacional, de montantes de dinheiro líquido, tal como definido em legislação comunitária e nacional, que excedam € 10.000 (prevista como contraordenação de descaminho no Regime Geral das Infrações Tributárias) vê aumentada a perda do montante não declarado, para a parte que exceda € 10.000 (anteriormente aplicável apenas à parte que excedesse € 150.000).

Passa a ser punida como crime de contrabando a falta de declaração à entrada ou saída do território nacional de montantes de dinheiro líquido, tal como definido em legislação comunitária e nacional, quando esse montante seja superior a € 300.000 e não seja, de imediato, justificada a sua origem e destino.

As omissões ou inexatidões nas declarações de rendimentos de IRS, que se consideram entregues com a confirmação da declaração automática de rendimentos provisória, que não constituam fraude fiscal nem falsificação, viciação ou alteração de documentos fiscalmente relevantes, passam a ser punidas com uma coima variável compreendida entre € 150 e € 3.750. A coima não é aplicável se estiver regularizada a falta cometida e revelar um diminuto grau de culpa, o que se considera verificado quando as inexatidões se refiram ao montante de rendimentos comunicados por substituto tributário.

LEI GERAL TRIBUTÁRIA (LGT)

O prazo de caducidade suspende-se com a notificação ao contribuinte no início da ação de inspeção externa, cessando esse efeito e contando-se o prazo desde o seu início sempre que a inspeção tenha ultrapassado o prazo de seis

meses após a notificação, acrescido do período em que esteja suspenso o prazo para a conclusão do procedimento de inspeção.

Passa a considerar-se que a isenção de prestação de garantia a conceder pela AT a pedido dos sujeitos passivos executados, nos casos em que a prestação lhes cause prejuízo irreparável ou por manifesta falta de meios económicos, está dependente da inexistência de fortes indícios de que a insuficiência ou inexistência de bens se deveu a atuação dolosa do interessado.

Passam a ser também considerados como países, territórios ou regiões com um regime claramente mais favorável aqueles que, ainda que não constem da portaria aprovada pelo Governo, não disponham de um imposto de natureza idêntica ou similar ao IRC ou cuja taxa seja inferior a 60% da taxa de IRC aplicável em Portugal sempre que, cumulativamente, os códigos e as leis tributárias o refiram expressamente e existam relações especiais entre pessoas ou entidades aí residentes e residentes em território português. Não obstante, não se consideram, para este efeito, países, territórios ou regiões com um regime claramente mais favorável aqueles que correspondam a Estado membro da União Europeia ou a Estado membro do Espaço Económico Europeu, neste último caso desde que o Estado esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia.

É alterado o prazo de resposta a pedido de informação vinculativa com carácter de urgência de 90 para 75 dias.

(19)

8. Justiça Tributária

CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E DE PROCESSO TRIBUTÁRIO (CPPT)

É alargada a caducidade da garantia prestada para suspender o processo de execução fiscal aos casos em que, no decurso de uma ação de impugnação judicial ou de oposição, o garantido obtiver uma decisão integralmente favorável em 1.ª instância.

O cancelamento da garantia cabe ao órgão de execução fiscal, oficiosamente, no prazo de 45 dias após a notificação da decisão. Para sentenças proferidas até 31 de dezembro de 2016, o prazo é de 120 dias.

É aumentado o limite máximo do montante da dívida fiscal até ao qual é dispensada, de forma automática, a prestação de garantia no caso de pagamento em prestações, passando de € 2.500 para € 5.000 nas pessoas singulares e de € 5.000 para € 10.000 nas pessoas coletivas.

Relativamente aos efeitos da inspeção tributária na suspensão da contagem do prazo de caducidade de 4 anos, a contagem do prazo de caducidade passa a ser realizada desde o início acrescido do período em que esteja suspenso o prazo para a conclusão do procedimento de inspeção, nos casos em que a inspeção externa tenha ultrapassado o prazo de seis meses.

(20)

9. Outros

TAXAS SECTORIAIS

Mantêm-se inalteradas para o ano de 2017 as contribuições para a indústria farmacêutica, sector bancário e sector energético.

Consagra-se, contudo, a não incidência da taxa sobre a eletricidade aplicada exclusivamente ao exercício de algumas atividades económicas nomeadamente culturas temporárias, viticultura, e produção animal.

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

É mantido o regime aplicável à contribuição extraordinária sobre a Industria Farmacêutica, que incide sobre as entidades que procedam à primeira alienação a título oneroso, em território nacional, de medicamentos de uso humano relativamente ao total de vendas de medicamentos realizadas em cada trimestre.

A receita mantém-se consignada ao Sistema Nacional de Saúde se as contribuições apresentaram um percentual de variação entre 2.5%, 10.4% e 14.3%.

SECTOR BANCÁRIO

Mantém-se a contribuição entre 0,01%, 0,11%, 0,0001% e 0,0003% sobre o passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzidos, quando aplicável, dos elementos do passivo que integram os fundos próprios, dos depósitos abrangidos pela garantia do Fundo de Garantia de Depósitos, pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo ou por um sistema de garantia de depósitos oficialmente reconhecido ou considerado equivalente.

SECTOR ENERGÉTICO

É mantida a contribuição entre 0.85%, 0.285%, 0.565% e 1.45% sobre o valor dos elementos do ativo dos sujeitos passivos que respeitem a ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis, com exceção dos elementos da propriedade industrial e ativos financeiros afetos a concessões ou a atividades licenciadas. A receita é consignada ao Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Sector Energético (FSSSE).

SECTOR AUDIOVISUAL

A contribuição para o sector audiovisual para 2017 será de € 2,85 (mais € 0,20 do valor estabelecido) para a radiodifusão, e de € 1,00 para a televisão, sendo a sua cobrança feita através das faturas de eletricidade.

Tal contribuição destina-se a financiar o serviço público de radiodifusão e televisão (RTP). Mantém-se a isenção do pagamento da contribuição audiovisual para os consumidores cujo consumo anual energético não ultrapasse os 400KWh.

Tal valor representa aumento de 2% face ao valor de encaixe previsto para 2016, segundo o relatório final do Orçamento do Estado.

Referências

Documentos relacionados

Em janeiro, o hemisfério sul recebe a radiação solar com menor inclinação e tem dias maiores que as noites, encontrando-se, assim, mais aquecido do que o hemisfério norte.. Em julho,

Tendo este trabalho como objectivo, ilustrar os vários aspectos da relação de Simone de Beauvoir com o nosso país, abordámos, com esse intuito, as visitas efectuadas por esta

No contexto em que a Arte é trabalhada como recurso didático-pedagógico na Educação Matemática (ZALESKI FILHO, 2013), pode-se conceber Performance matemática (PM) como

Assim, propusemos que o processo criado pelo PPC é um processo de natureza iterativa e que esta iteração veiculada pelo PPC, contrariamente ao que é proposto em Cunha (2006)

Dessa maneira, os resultados desta tese são uma síntese que propõe o uso de índices não convencionais de conforto térmico, utilizando o Índice de Temperatura de Globo Negro e

Como foi visto, a primeira etapa do processo decisório de consumo é o reconhecimento da necessidade, com isso, observou-se que, nessa primeira etapa, os consumidores buscam no

Em função do ponto Gasômetro ter sido classificado como de alta qualidade pelo índice de qualidade integrado, em oposição aos resultados obtidos por outras metodologias que

Na segunda parte objetivamos analisar, no contexto das Leis que regem a educação brasileira, assim como na Declaração Universal dos Direitos Humanos a questão da diversidade