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Comunidade Terapêutica Recomeçar PLANO DE TRABALHO. Programa Recomeço

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Comunidade Terapêutica

Recomeçar

PLANO DE

TRABALHO

Programa Recomeço

CATANDUVA/SP

2018

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO... 2

1.1 Dados da pessoa jurídica mantenedora ... 2

1.1.1 Matriz ... 2

1.1.2 Local do acolhimento ... 2

1.2 Identificação do responsável legal ... 2

1.3 Identificação do responsável técnico pela execução do serviço ... 3

1.4 Identificação do responsável técnico pelo Plano de Trabalho ... 3

1.5 Apresentação da Organização ... 3

1.6 Análise Diagnóstica do território ... 4

1.7 Mapeamento da rede de serviços utilizada ... 6

1.8 Modalidade de acolhimento ... 8

1.9 Público alvo ... 8

1.10 Permite tabaco ... 8

1.11 Capacidade total de atendimento (de acordo com o aprovado pela Vigilância Sanitária) ... 8

1.12 Quantidade de vagas sugeridas para o Programa Recomeço ... 8

1.13 Percentual de vagas disponíveis para o Programa Recomeço ... 8

2. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO ... 8

3. RECURSOS FÍSICOS... 22

4. RECURSOS HUMANOS... 19

4.1 Descrição das funções ...19

5. OBJETIVOS ... 23 5.1 Objetivo Geral ...23 5.2 Objetivos específicos ...23 6. MÉTODO ... 23 7. RESULTADOS ESPERADOS ... 31 8. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO ... 33

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2 Estrada Rural, Nº 583 - Complemento Estância Palmas | Rua Bebedouro. Catanduva | CEP 15800-000

Telefone: (17) 9-99712 3246 | (17) 9-9737 0450 | (17) 3045 2567 CNPJ: 10.797.282/0001-53

CASA DE RECUPERAÇÃO E REINTEGRAÇÃO SOCIAL

RECOMEÇAR

PLANO DE TRABALHO

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Dados da pessoa jurídica mantenedora

1.1.1 Matriz

Razão Social: Casa de Recuperação e Reintegração Social Recomeçar CNPJ: 10.797.282/0001-53

Nome Fantasia: Comunidade Terapêutica Recomeçar

Endereço: Estancia Palmas – Estrada Rural, 583 – (Continuação da Av. Palmares) Pq. Glória VI – Catanduva – SP.

Endereço para correspondência: Praça Roosevelt, nº 46, Bairro: Centro. CEP: 15801-185 Município: Catanduva - SP Telefones: (17) 3045-2567 E-mail: casarecomecar@hotmail.com Site: www.comunidaderecomecar.com.br 1.1.2 Local do acolhimento

Razão Social: Associação Recomeçar de Catanduva - SP CNPJ: 10.797.282/0001-53

Nome Fantasia: Comunidade Terapêutica Recomeçar

Endereço: Estancia Palmas – Estrada Rural, 583 – (Continuação da Av. Palmares) Pq. Glória VI – Catanduva – SP.

CEP: 15800-000

Endereço para correspondência: Praça Roosevelt, nº46, Bairro: Centro, CEP: 15801-185 Município: Catanduva - SP

Telefones: (17) 3045-2567/ (17) 997439646/ (17) 99737-0450 E-mail: casarecomecar@hotmail.com

Site: www.comunidaderecomecar.com.br

1.2 Identificação do responsável legal

Nome: Júlio César Zanini RG: 32.345.172-x

CPF: 320.885.728-48

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3 Estrada Rural, Nº 583 - Complemento Estância Palmas | Rua Bebedouro. Catanduva | CEP 15800-000

Telefone: (17) 9-99712 3246 | (17) 9-9737 0450 | (17) 3045 2567 CNPJ: 10.797.282/0001-53

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CEP: 15801-185 Município: Catanduva Telefones: (17) 99737-0450

E-mail: despechante_uniao@hotmail.com

1.3 Identificação do responsável técnico pela execução do serviço

Nome: Natália Maria Carnelossi RG: 41.098.382-2

CPF: 310.380.738-47

Endereço: Rua Campos Sales, nº313, Bairro: Centro CEP: 15.960-000

Município: Ariranha - SP Telefones: 17 997123246

E-mail: nataliamcarnelossi@hotmail.com

1.4 Identificação do responsável técnico pelo Plano de Trabalho

Nome: Bruna Stefan de Carvalho RG: 42.886.074-6

CPF: 341.157.088-16

Endereço: Rua José Francisco Domingues, nº 1.020, Bairro: Jardim Tangará CEP: 15.825-000

Município: Paraíso - SP Telefones: 17 997126419

E-mail: bruna.stefan2013@gmail.com

1.5 Apresentação da Organização

A Comunidade Terapêutica Recomeçar foi criada em 2009, na cidade de Catanduva, sendo que mudou de residência por duas vezes. Trata-se de uma entidade filantrópica que defende, resgata e promove a vida, atuando em prol de pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão social, política, econômica, cultural e religiosa, sensibilizando a população a praticar a solidariedade, com foco na promoção de atividades de relevância pública e social, realizando e apoiando as ações que visem educar e orientar para a justiça e cidadania, de modo a propiciar condições de vida digna para todos.

Com objetivo de Amparar, recuperar e reabilitar os dependentes químicos nos aspectos biopsicossociais, a organização atende em regime de acolhimento social adultos do sexo masculino, apresenta capacidade para atender até 27 vagas, pelo período de até 180 dias

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Telefone: (17) 9-99712 3246 | (17) 9-9737 0450 | (17) 3045 2567 CNPJ: 10.797.282/0001-53

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prorrogáveis por até mais 60 dias.

Esta organização alcançou notoriedade pública, sendo reconhecida por seu trabalho na cidade de Catanduva e na região através de uma iniciativa social conforme o anexo I. Recebeu Título de Utilidade Pública Municipal: Lei Municipal conforme resolução nº 6.107 de 24 de abril de 2012, conforme anexo II. A Comunidade Terapêutica vem sendo representada nos Conselhos Municipais e iniciou sua participação junto ao COMAD no dia 26/11/2009 a equipe técnica de mostra atuante até data atual, conforme anexo III.

A organização foi certificada e aprovada no Cadastro Estadual de Entidades – CEE, do Sistema Integrado de Convênios do Estado de São Paulo, de acordo com o Decreto nº 57.501, de 08 de Novembro de 2011, conforme anexo IV. Foi inscrita no Conselho Municipal de Assistência Social COMAS, sob o número 23/15 desde 13/05/2015, sendo a equipe técnica atuante, conforme anexo V.

Em 2016, por meio da Lei 5.755 de 12/04/2016, fechou parceria com a prefeitura Municipal de Catanduva, para subvenção municipal com vistas à manutenção e execução dos serviços prestados, anexo VI.

Os serviços executados pela Comunidade Terapêutica Recomeçar, são mantidos por meio de doações da sociedade, amigos, por meio de Doações de Entidades, doações de alimentos, parceria com o EXTRA supermercado, eventos promovidos como noite do pastel, jantares, vendas de feijoada, pizza, massas, e anualmente a Festa de Inverno.

Durante esses anos a CT ofereceu aos acolhidos capacitações profissionais através de parcerias com o SENAC anexo VII e empresas privadas onde proporciona qualificação para a reinserção no mercado de trabalho. Visto que todas essas parcerias contribuem não só para o processo de recuperação mas também para a sociedade já que em nossas atividades sugeridas há a intensificação da motivação na construção de cidadãos autônomos e conscientes.

A Comunidade também firmou parceria através de cadastramento no Fórum do município a fim de rateio de benefícios de penas. E a mais recente parceria firmada foi com o Estado/FEBRACT via Programa Recomeço.

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1.6 Análise Diagnóstica do território

A Comunidade Terapêutica Recomeçar está localizada em Catanduva, município do noroeste paulista com cerca de 116.000 habitantes. A organização está inserida em um território que compreende os bairros: Parque Gloria III e VI, Bairro Expansão III, São Francisco, Lot. Cerradinho, Jd. Res. Chiodini, Jd. Sta. Rosa e Jd. São Domingos. Considerado um município de índice de riqueza baixo e com renda per capita inferior ao índice estadual de R$ 853,75 (oitocentos e cinquenta e três reais e setenta e cinco centavos.) – Fonte: Fundação SEAD, a cidade convive com diversas formas de exclusão, comuns no Brasil e nos países em desenvolvimento e presentes nos centros urbanos, tais como: acesso restrito aos direitos, desconhecimento dos direitos, deveres e dificuldades de acesso à lei, condições improprias de moradia, maior propensão ao uso de drogas e a dependência química e falta de mercado de trabalho para erradicar o ciclo da pobreza.

De acordo com o Centro POP de Catanduva, em 2016 foram 274 (duzentos e setenta e quatro) cadastros de população de rua, sendo 414 atendimentos eventuais e 157 abordagens sociais, sendo que 80% são homens e o maior motivo que levam estas pessoas a essa situação é a dependência química.

O território supra dito convive com altos índices de uso e tráfico de drogas, porta de entrada da cidade, que convive diariamente com a prostituição com vistas ao uso de drogas.

A atuação da Comunidade Terapêutica Recomeçar ocorre de forma interdisciplinar, visa minimizar os efeitos causados pela Dependência química, trafico, executando ações de prevenção acolhimento e reinserção social.

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1.7 Mapeamento da rede de serviços utilizada

Nome Referência na

organização Telefone E-mail Ações desenvolvidas

Pastoral da

Sobriedade Alcides Franco 17-3523-6244 -

Participação semanal em Grupo de Ajuda Mutua

Grupo NA Rodrigo - Participação dos acolhidos em

Grupos externos UBS Gloria Gisele 17-3524-1198 - Atendimento ambulatorial e

Odontológico

SEMAS Analia Capri 17-3524-9230 - Encaminhamento para o Cad.

Único e frente de trabalho. CAPS Savana de A.

Magetaf 17-3525-0247 Caps2@catanduva.sp.go.br

Encaminhamento para avaliação em equipe multidisciplinar e

tratamento. Secretaria de Saude Alessandra 17-3531-9300 - Mediações em guia de

acolhimento Senac - 17-3311-4650 -

Promoção de cursos de capacitação interno e externo para

os acolhidos.

Amor Exigente Ieda Kassis 17-3045-2206 - Participação dos acolhidos em

Grupos externos Forum Dr. Alceu Correia Jr. 17-3522-2299 Catanduva2cr@tjsp.jus.br

Parceria junto a CPMA Centro POP Richardson 3521-7414 - Trabalho em rede através de guia

de referência e contra referencia UPA 3525-1665 - Atendimento de emergência Hosp Emilio Carlos Maria Ass. Social 3311-3200 - Tratamento e acompanhamento

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Hosp. Padre Albino - 3311-3000 - Tratamento e acompanhamento

especializado. Hosp. Psiquiatrico

Mahatiman Gand - 3524-9070 -

Encaminhamento e avaliação para tratamento em casos de síndrome

de abstinência AME - 3311-1100 - Trabalho em rede - exames

Poupa Tempo - - -

Encaminhamento para Documentação (2° via) e cadastro

no PAT.

CREAS Nilva Flores 3525-2601 - Trabalho em rede através de guia

de referência e contra referencia

CEO - 3524-7435 -

Encaminhamento para atendimento odontológico

especializado

INSS - 352247-42 Aps21036020@inss.gov.br Encaminhamento para pericias. SAMU Recepção 192 - Atendimento em caso de

emergência Comunidade

Cristão Recomeçar Marcio - -

Oferta de Cultos e trabalho espiritual.

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1.8 Modalidade de acolhimento

Comunidade Terapêutica de Interesse Social

Legalmente Constituída (LC) X Casa de Passagem

República

1.9 Público alvo

Adulto Gênero Masculino X Adulto Gênero Feminino

1.10 Permite tabaco

Sim

Não X

1.11 Capacidade total de atendimento (de acordo com o aprovado pela Vigilância Sanitária)

Número de vagas 28

1.12 Quantidade de vagas sugeridas para o Programa Recomeço

1.13 Percentual de vagas disponíveis para o Programa Recomeço

2. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

Serviço de acolhimento destinado a adultos com transtornos decorrentes do uso e abuso de substâncias psicoativas, com objetivo de subsidiar o processo de reorganização biopsicossocial em um espaço adequado e de referência, oferecendo suporte para o processo de recuperação e reinserção social. Atendimento pautado pela convivência entre os pares com fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, atribuindo a construção de um novo projeto de vida e a conscientização sobre a condição de dependência química e o desenvolvimento de estratégias para manutenção da abstinência, em trabalho articulado com a

Número de vagas 15

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rede de serviços, em especial de saúde e assistência social.

O período máximo de acolhimento do atendido neste serviço é de 180 dias, conforme o Plano de Acolhimento Singular – PAS, podendo ser excepcionalmente prorrogado por até mais 90 dias, mediante relatório social fundamentado, encaminhado ao Grupo de Gestão Executiva do Programa Recomeço que deliberará sobre a prorrogação solicitada.

A Casa de Recuperação e Reintegração Social Recomeçar oferece o acolhimento pelo período de até 6 meses para pessoas dependentes de álcool e outras drogas, sem distinção de raça, religião, cor ou credo político, voltada exclusivamente para o sexo Masculino. Conta com o apoio da rede de saúde pública municipal e regional para atender as demandas encaminhadas (DRS XV – São José do Rio Preto). A comunidade atua na área da Dependência Química, na busca de novas possibilidades para reabilitação das pessoas com dependência do álcool e outras drogas, proporcionando tratamento terapêutico por meio de diversas terapias alternativas, tais como: laborterapia; Psicoterapia individual e grupal; Atividades esportivas, atividades artesanais; Atividades direcionadas ao desenvolvimento pessoal e espiritual, assistência social entre outras, uma vez que as drogas atingem o seu usuário em sua tricotomia.

A modalidade do acolhimento é Voluntária (Espontânea, vontade de se tratar), onde o dependente químico já reconhece que precisa de um tratamento e aceita vir para a Comunidade para iniciar o tratamento personalizado.

O acolhimento é a alternativa terapêutica que tem condições de atingir as necessidades do dependente químico e dos familiares, no qual o usuário de substância ilícita, ao tomar conhecimento do plano de trabalho ofertado pela organização, pode concordar ou não com o modelo proposto.

2. O PLANO DE ATENDIMENTO SINGULAR – PAS

Todo o Projeto Terapêutico da CTNJ se baseia no Plano de Atendimento Singular – PAS, que tem por objetivo principal a singularização do atendimento de acordo com as peculiaridades e necessidades de cada caso, considerando características singulares (fatores de risco e de proteção), tais como: histórico de vida, nível de gravidade da de- pendência, características da relação com o consumo de substâncias psicoativas (SPAs) (tempo de uso, principal SPA de abuso, via de consumo), presença de comorbidades, estrutura familiar de origem e de convivência, histórico laboral, nível de escolaridade, nível socioeconômico, assim

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como as características geopolíticas de seu município de origem, entre outros.

Outro fator importante de diferenciação na elaboração do PAS é o(a) acolhido(a) estar sendo readmitido(a) na CT, principalmente se este(a) concluiu o processo no acolhimento anterior. Neste caso o(a) acolhido(a) já conhece o Projeto Terapêutico da CT, e a equipe já está familiarizada com o caso, o que contribuiu para que o processo possa ser menos demorado.

Este Projeto Terapêutico visa principalmente a reinserção social do(a) acolhido, promovendo a todo momento o empoderamento e a autonomia do(a) mesmo(a), o que contribui com a crescente desinstitucionalização, através da progressão das seguintes Fases:

Tabela 1 - Projeto Terapêutico da CT por Fases

FASE TEMPO

1 - Acolhimento 10 a 30 dias

2 – Avaliação diagnóstica 1 a 2 meses

3 - Ressocialização 3.1 Pré-Ressocialização 1 a 2 meses 3.2 Ressocialização Inicial 2 a 6 meses 3.3Ressocialização Intermediaria 3.4 Ressocialização avançada

Duração mínima 4 meses

Duração máxima 12 meses

FASE 1: Acolhimento

Tempo mínimo: 10 dias Tempo máximo: 30 dias

Esta Fase tem como principal função realizar uma leitura rápida das demandas emergenciais do(a) acolhido(a) ao ingressar na CT, tais como:

• necessidade de encaminhamento para a rede de saúde;

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necessidade de encaminhamento para rede de assistência social • necessidade de roupas e objetos de higiene pessoal;

• necessidade de busca ativa familiar.

Uma vez detectadas estas necessidades, será realizada a programação para satisfação das mesmas dentro do mínimo prazo possível.

Também é o momento em que serão realizadas as seguintes intervenções iniciais:

• acolhimento por parte do Psicólogo; • definição do alojamento e armário;

• nova leitura das normas e regulamentos básicos da CT; • apresentação ao grupo de acolhidos(as);

• apresentação das dependências da CT; • apresentação da rotina de atividades da CT.

Nesta Fase serão realizadas avaliações de acordo com o Guia do Plano de Atendimento Singular com intervalo de 10 dias, a fim de conseguir detectar o mais precocemente possível a intenção de abandono da CT por parte do(a) novo(a) acolhido(a), considerando que isto pode acontecer neste período inicial por dificuldades na adaptação à CT, ao grupo de acolhidos(as), à equipe, ou propriamente à dificuldade de manter a abstinência de sua SPA de abuso.

Esta Fase pode-se considerar concluída quando o(a) acolhido(a):

• tenha deixado de apresentar sintomas próprios da síndrome de abstinência;

•tenha compreendido claramente a proposta terapêutica da CT, com suas normas básicas e rotinas de atividades;

• tenha deixado de referir desejo constante de abandonar a CT.

A participação nas atividades do Cronograma não é, por si mesma, um critério de avaliação para Progressão de Fase neste momento, embora seja sugerida a participação em todas as atividades propostas pela CT.

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FASE 2: Avaliação Diagnóstica

Tempo mínimo: 1 mês Tempo máximo: 2 meses

Após ter sido realizada a avaliação do PAS favorável à progressão da Fase 1 para a Fase 2, inicia-se o período em que equipe e acolhido(a) irão debruçar-se na sua história pessoal, visando avaliar todas as peculiaridades do caso.

Considerando que a dependência química é uma doença multifatorial, esta Fase de avaliação tem como foco principal detectar os fatores de risco determinantes (biológicos, psicológicos e ambientais) para o seu desenvolvimento, assim como os possíveis fatores de proteção que possam contribuir no processo terapêutico.

A observação do comportamento do acolhido em interação com o grupo, com a equipe, e no desenvolvimento das atividades terapêuticas diárias, é de fundamental importância neste momento, muito mais do que o atendimento individual, já que nesta interação poderão ser avaliadas características importantes, como:

• habilidades sociais básicas; • autocontrole (autoeficácia); • estratégias de enfrentamento;

• capacidade de resolução de conflitos; • tolerância à frustração.

A partir desta observação deverá ser traçado o PAS para as Fases seguintes, a fim de fortalecer ou desenvolver as áreas que estejam mais deficitárias, e que se configurem como fatores de risco para o abandono do processo e para a recidiva.

É importante ressaltar que o atendimento psicológico individual não é uma carac- terística intrínseca desta Fase, podendo ocorrer de acordo com a demanda específica solicitada pelos monitores, pela equipe técnica, ou pelo próprio acolhido.

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Tabela 2 - Atividades desenvolvidas na Fase 2

TIPO DE ATIVIDADE ATIVIDADE

1 Atividades recreativas, esportivas, artísticas e culturais

• projetos esportivos internos – Jiu-Jitsu; • projetos culturais internos;

•atividades esportivas de lazer (futebol, Xadrez, dominó);

•gincanas esportivo culturais;

•atividades de lazer desenvolvidas no tempo livre

2 Atividades de desenvolvimento Interior

•atividades religiosas internas e externas; •ensaios de louvores;

•reuniões de 12 Passos; •dinâmicas de grupo; •Partilhas de Sentimentos;

•atendimento psicológico individual; •grupos de mútua ajuda externo;

3 Atividades de promoção do autocuidado e de sociabilidade

• higiene pessoal;

•arrumação e limpeza dos pertences e das acomodações de repouso e banheiro; •participação na elaboração das refeições e limpeza da cozinha e do refeitório de uso coletivo;

•participação na limpeza e organização de espaços coletivos, como salas de recreação,

jardins e hortas de consumo interno.

4 Atividades de capacitação, promoção da aprendizagem e formação

•reuniões de estudo sobre dependência química;

•cursos profissionalizantes; •Inscrição no ENCEJA e EJA;

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5 Práticas inclusivas

• visitas familiares;

• contato telefônico familiar; Participação Familiar

•participação na Assembleias internas

Cabe ressaltar que muitas destas atividades não são de caráter obrigatório, principalmente as práticas religiosas, nas quais o acolhido participa por iniciativa pessoal. Quando consta no Cronograma da CT uma atividade religiosa específica, sempre acontece no mesmo momento outro tipo de atividade da qual acolhido pode participar, se assim o preferir. O respeito à orientação religiosa, ou não religiosa, é um dos conceitos básicos da CT, que não professa nenhuma religião específica, porém sugere que o acolhido desenvolva alguma forma de espiritualidade durante o processo terapêutico.

Nesta Fase serão realizadas avaliações de acordo com o Guia do Plano de Atendimento Singular com intervalo máximo de 30 dias.

Esta Fase pode-se considerar concluída quando o(a) acolhido(a): • esteja adaptado(a) às Normas de Moradia;

•tenha desenvolvido relacionamento satisfatório com o grupo;

• tenha desenvolvido relacionamento satisfatório com a equipe de trabalho;

• esteja participando assídua e satisfatoriamente das demais reuniões e atividades do cronograma;

• esteja aderindo aos atendimentos psicológicos individuais e grupais;

• esteja participando, pelo menos eventualmente, nas atividades internas não obrigatórias (exceto atividades religiosas);

• apresente bom comportamento durante as saídas da CT por motivos de saúde e outros;

FASE 3.1: Pré-Ressocialização

Tempo mínimo: 1 mês Tempo máximo: 2 meses

Após a equipe ter conseguido realizar uma avaliação diagnóstica profunda, que tenha dado conta de identificar as principais áreas e grupos de comportamentos a serem abordados durante o restante do processo terapêutico, nesta Fase se inicia a exposição gradativa do acolhido àqueles fatores de risco já discutidos com o acolhido em seus atendimentos.

Considera-se de extrema importância que o acolhido possa entrar em contato direto com suas áreas deficitárias, assim como com aquelas situações ou ambientes em que os seus recursos não foram suficientes como para manter o equilíbrio emocional e,

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consequentemente, a abstinência de SPAs.

Isto não significa que deva, necessariamente, ter contato com SPAs ou com ambientes em que estas possam estar presentes, pelo menos não neste momento. Porém é

importante considerar que isto acontecerá inevitavelmente em algum momento, anterior ou posterior à conclusão do processo terapêutico. Por isto, se esta exposição acontecer em um momento em que o acolhido ainda conte com o recurso da CT, as chances de recidiva podem ser menores.

Nesta Fase a equipe irá delinear, juntamente com o acolhido, de que forma esta exposição deverá acontecer nas Fases seguintes, avaliando mais profundamente todos os fatores de risco e de proteção, e fortalecendo ainda mais os recursos de

enfrentamento citados anteriormente.

Para isto algumas novas atividades são incrementadas nesta Fase, como a

possibilidade de saídas para atividades externas à CT, porém ainda sob supervisão da equipe da mesma.

Também serão avaliadas as peculiaridades do ambiente de referência do(a) acolhido(a) que irão determinar as características do processo de reinserção social, tais como: • distância da CT;

• grupos de mútua ajuda; • grupos religiosos;

•condições socioeconômicas do(a) acolhido(a), do responsável ou da família de referência;

• pessoas de referência que possam acompanhar e avaliar as saídas; • local de moradia ou residência durante as saídas;

Nesta Fase o acolhido poderá participar das seguintes atividades, além das atividades já descritas na Fase anterior:

Tipo de atividade Atividade

1 Atividades recreativas, esportivas, artísticas e culturais

Projetos esportivos externos; Projetos culturais externos; Atividades esportivas de lazer

externas; 2 Atividades de desenvolvimento

Interior

Atividades religiosas e afins externas;

3 Atividades de promoção do autocuidado e de sociabilidade

Atividades laborais externas.

4 Atividades de capacitação, promoção da aprendizagem e formação Cursos profissionalizantes externos; Programas de alfabetização e escolaridade esternos.

5 Práticas inclusivas Participação em atividades e eventos externos.

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Atendimento Singular com intervalo máximo de 30 dias.

Esta Fase pode-se considerar concluída quando o(a) acolhido(a):

• mantiver os comportamentos necessários para conclusão das fases anteriores; • apresente comportamento adequado nas atividades externas;

• esteja participando satisfatoriamente das Assembleias Comunitárias;

• apresente comportamento de liderança positiva perante o grupo, mesmo que em pequena escala.

FASE 3.2: Ressocialização Inicial

Tempo mínimo até o final da Fase 3.4: 2 meses Tempo máximo até o final da Fase 3.4: 6 meses

Depois de ter desenvolvido satisfatoriamente a Fase anterior, e de ter sido elaborado o projeto de reinserção social, inicia-se o momento principal de todo este Projeto

Terapêutico, que é a Ressocialização.

Segundo considerado nas Fases anteriores, a lógica deste momento do processo é promover a exposição gradativa do(a) acolhido(a) aos fatores de risco elencados na Avaliação Diagnóstica (Fase 2).

Inicialmente serão objetivados os principais fatores de risco para a recidiva conforme registrados na literatura científica ( ÁLVAREZ, A. M. A. Fatores de risco que favorecem a recaída no alcoolismo. J Bras Psiquiatr. 2007;56: 188-93 / ARAUJO, Renata Brasil et al. As Estratégias de Coping para o Manejo da Fissura de Dependentes de Crack. Clinical & Biomedical Research, [S.l.], v. 30, n. 1, abr. 2010.)

•pressão social: influência prejudicial de amigos, presença em locais de consumo de SPAs, festas e celebrações;

•dependência (craving): necessidade de consumir SPAs, falsa crença de poder consumir SPAs com controle e falta de vontade para deixar de consumir SPAs; •conflitos interpessoais: fundamentalmente com a família (separações, brigas, falta de apoio e harmonia familiar);

•estados emocionais negativos: ansiedade, depressão, raiva.

De certa forma todos estes fatores de risco são vivenciados, em alguma escala, dentro da CT, portanto o(a) acolhido(a) já teve oportunidade de estruturar estratégias de enfrentamento durante as Fases anteriores.

Porém neste momento iniciará uma gradativa aproximação às situações de risco originais, à pressão dos grupos de convivência anterior – neste caso em situações de risco espontâneas –, ao contato mais intenso com a família de convivência e seus conflitos ainda existentes, assim como ao acesso irrestrito a todos os recursos externos – positivos e negativos / funcionais e disfuncionais – durante os estados emocionais negativos.

Neste momento o(a) acolhido(a) iniciará as saídas em períodos curtos (um ou dois dias no máximo), de acordo com as peculiaridades do ambiente de referência avaliadas na Fase anterior.

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PAS, e serão avaliadas prontamente, logo após o retorno.

Também é de grande importância neste momento a avaliação familiar do compor- tamento do(a) acolhido(a), e por este motivo a presença da família poderá ser solicitada mesmo fora dos dias de visita familiar.

Nesta Fase o acolhido poderá participar das seguintes atividades, além das atividades já descritas nas Fases anteriores:

Tipo de atividade Atividade

2 Atividades de desenvolvimento Interior

 Grupos de ajuda mútua externo;

 Atividades religiosas externas.

5 Práticas inclusivas  Saídas curtas para ressocialização. Nesta Fase serão realizadas avaliações de acordo com o Guia do Plano de Atendimento Singular com intervalo máximo de 30 dias.

Esta Fase pode-se considerar concluída quando o(a) acolhido(a):

•mantiver os comportamentos necessários para conclusão das fases anteriores; •tenha tido comportamento adequado nas saídas de ressocialização, princi- palmente não apresentando recaídas.

FASE 3.3: Ressocialização Intermediária

Após ter realizado com sucesso diversas saídas curtas na Fase anterior, o(a) acolhido(a) poderá iniciar esta Fase de saídas mais demoradas.

De acordo com o exposto até o momento, pode ser consideradas como realizadas com sucesso as saídas que tenham permitido que o(a) acolhido(a) tenha sido exposto(a) e situações de risco efetivas, embora não necessariamente relacionadas com a exposição à SPAs, considerando a curta duração das saídas realizadas até o momento.

Já nesta Fase as saídas são de maior duração (uma semana em média), de acordo com as peculiaridades do ambiente de referência avaliadas anteriormente. Nestas o(a) acolhido(a) poderá iniciar o processo de busca de emprego, ou de retorno ao mesmo, quando for o caso.

O contato familiar será intensificado, com o que os conflitos decorrentes do mesmo poderão ser intensificados também. Para isto o(a) acolhido(a) deverá ter desen- volvido suficientemente as estratégias de enfrentamento e autoeficácia.

A exposição aos fatores de risco específicos das SPAs, como a pressão social e a exposição a locais e situações de consumos poderão aumentar em intensidade e frequên- cia, o que também exigirá do(a) acolhido(a) estes recursos.

A duração e o intervalo destas saídas ocorrerão de acordo com a planificação do PAS, e serão avaliadas prontamente, logo após o retorno.

É também fundamental que durante estas saídas o(a) acolhido(a) e/ou a família mantenham contato telefônico, por email ou por redes sociais com a equipe de referência, com intervalo máximo de 2 dias, visando avaliar prontamente as

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do cotidiano fora da CT.

Continua sendo de grande importância a avaliação familiar do comportamento do(a) acolhido(a) durante as saídas, e por este motivo a presença da família poderá ser solicitada mesmo fora dos dias de visita familiar.

Nesta Fase o acolhido poderá participar das seguintes atividades, além das ativi- dades já descritas nas Fases anteriores:

4 - PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA

Após o início do acolhimento social voluntario a família é incentivada a participar da Visita

Familiar que ocorre mensalmente sempre no 2° domingo de cada mês, tem o período de 4 horas (13:00 h as 17:00 h), nesta atividade o acolhido tem o direito de receber além de familiares, pessoas de referências que motivem sua recuperação, sem haver número máximo de visitantes. Como forma de promover o resgate do vínculo familiar o acolhido realiza semanalmente uma ligação para o familiar ou amigo de preferência, bem como também recebe ligações dos mesmo se assim concordar. A equipe técnica busca estar sempre atenta as demandas do acolhido a fim de estimular a participação da família em suas resoluções se assim o acolhido desejar e a família tiver disponibilidade de deslocamento. Recursos Humanos envolvidos: Equipe multidisciplinar.

Atendimento e Orientação familiar: a família deve estar presente desde o início do acolhimento do seu ente, desenvolvendo junto com o acolhido seu conhecimento sobre a dependência química e os reflexos sociais e pessoais que perpetuará em todo o processo de recuperação do indivíduo, desta forma a família recebe atendimento, conforme descrito abaixo.

1. Na acolhida junto com o residente – conscientizar a família sobre a corresponsabilidade da recuperação do adicto;

2. Após 30 dias informar sobre a evolução do residente; 3. Após 60 dias orientar sobre a ressocialização futura;

4. Após 90 dias – avaliar junto com a família e residente a ressocialização; 5. Após 120 dias – refletir com a família e o acolhido as possibilidades de

reinserção no mercado de trabalho e/ou sócio familiar

6. Após 150 dias – traçar um projeto com a família promovendo a definição de sua reinserção supracitada.

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A escuta realizada pela equipe técnica deve ser atenta na observação e acolher as demandas que forem surgindo tomando as condutas cabíveis em cada situação

4. RECURSOS HUMANOS

Quant. Função Carga horária semanal Regime de contratação 2 Psicólogo 40h CLT 1 Ass. Social 30h CLT 2 Monitor 40h CLT 1 Monitor 40h CLT 1 Coordenador 40h CLT 1 Prof. Jiu-Jitsu 06h Voluntario

4.1 Descrição das funções

Função Descrição das Atribuições do Cargo

Psicólogo

 Elaborar e avaliar o Projeto Terapêutico e do material de apoio.

 Supervisionar a elaboração do PAS.

 Realizar reuniões temáticas.

 Realizar atendimento psicológico individual e grupal.

 Realizar atendimento familiar.

 Elaborar e avaliar o cronograma mensal de atividades.

 Coordenar as atividades de autocuidado e sociabilidade.

Elaborar de relatórios e registro em prontuários.

Assistente Social

 Realizar triagem e avaliação social do acolhido;

 Cadastro inicial e monitoramento nas primeiras 24 horas de acolhimento.

 Orientar e articular a retirada de documentos pessoais;

 Realizar acompanhamento familiar dos acolhidos;

 Elaborar e atualizar o Plano de Acolhimento Singular (PAS);

 Elaborar relatórios e pareceres sociais.

 Orientar os acolhidos e seus familiares sobre os direitos sociais;

 Realizar atendimento social dos acolhidos (individual e em grupo);

 Promover a reinserção social e familiar;

 Interagir com o sistema judiciário;

 Orientar e encaminhar os acolhidos e seus familiares para a rede de serviços regional (saúde, assistência social, justiça, educação, dentre outros);

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 Realizar encaminhamentos para o cadastro dos acolhidos e seus familiares no CRAS ou CREAS e no CadÚnico.

 Contribuir para reconstrução da autonomia dos acolhidos e seus familiares;

Conselheiro

 Contribuir com a organização interna da comunidade terapêutica.

 Acompanhar as atividades internas e externas do Cronograma.

 Avaliação do cumprimento das Normas de Moradia e normas básicas da comunidade terapêutica.

 Elaborar a Ficha de Evolução.

 Intervir com os acolhidos de forma individual e grupal.

 Organizar dos prontuários e documentos dos acolhidos.

 Realizar de atividades ligadas à conscientização sobre a dependência química.

Coordenador – Administrativo

 Dar suporte na área de gestão da organização.

 Oferecer atendimento telefônico.

 Realizar arquivamento de documentos e sua manipulação (xerox, scanner, assinaturas).

 Auxiliar no fechamento de prestação de contas.

 Executar serviços externos quando necessário (bancos, correios, etc).

Parecer publico de idoneidade da Comunidade Terapeutica

Plano de atendimento singular (PAS): tem por objetivo principal a

singularização do atendimento de acordo com as peculiaridades e necessidades de

cada caso, considerando características singulares (fatores de risco e de proteção), tais como: histórico de vida, nível de gravidade da dependência, características da relação com o consumo de substâncias psicoativas (tempo de uso, via de consumo), presença de comorbidades, estrutura familiar de origem e de convivência, histórico laboral, nível de escolaridade, nível socioeconômico, assim como as características geopolíticas de seu município de origem, entre outros.

Este Projeto Terapêutico visa principalmente a reinserção social do acolhido, promovendo a todo momento o empoderamento e a autonomia do mesmo, o que contribui com a crescente desinstitucionalização,

Atendimento Psicológico individual: processo que permite compreender as motivações inconscientes de nossas escolhas e o porque do sofrimento, ao qual esse entendimento contribui na descoberta de potencialidades que o adicto não reconhece mais, fortalecendo para atuar dentro de suas vulnerabilidades

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existentes internamente e externamente. Recursos humanos envolvidos: Psicóloga

Oficinas Terapêuticas (Pirografia): arte de escrever ou desenhar com fogo em superfície (madeira). Recursos humanos envolvidos: Professor artesão e Conselheiro.

Atividades educativas e preventivas: palestra para orientação sobre AIDS e DST. Formas de prevenção; contagio; tratamento e tipos de DST. Recursos humanos envolvidos: Técnicos da rede de saúde, grupo DST/AIDS

Desenvolvimento da espiritualidade:

Atividade com o objetivo de desenvolver a espiritualidade do indivíduo sugerindo uma reflexão interpessoal. Recursos humanos envolvidos: Capelão

"Reuniões de grupo com a Filosofia dos Doze Passos: filosofia espiritual, não religiosa sem dogmas e divindades, que influencia o indivíduo na recuperação da dicção.Recursos humanos envolvidos: Conselheiro em Dependência Química

"Programa de Prevenção à Recaída – PPR: estudo em grupo com o objetivo de contribuir na prevenção da recaída do adicto. Recursos humanos envolvidos: Psicóloga

Videoterapia: ferramenta para desenvolver a reflexão na autoconfiança, a auto

confrontação e auto observação. Recursos humanos envolvidos: Conselheiros e Psicólogo.

Evento do Aniversariante do mês: comemoração do aniversário de cada residente em seu respectivo mês, regatando sua individualidade, autovalorização e confraternização entre os membros da CT. Recursos Humanos envolvidos: Equipe multidisciplinar

Confraternização de Fim de ano: confraternização das festividades de fim do ano entre os acolhidos e seus familiares, promovendo o fortalecimento dos vínculos não rompidos. Recursos Humanos Envolvidos: Equipe multidisciplinar

“Projeto Reviver e Ressocializar”: com o objetivo de possibilitar o acesso dos

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ressocialização social, nas atividades esportivas, culturais, recreação e passeios, na participação de capacitações para reinserção no mercado de trabalho e acesso dos acolhidos em eventos oferecidos pela rede de proteção sócio assistencial do município e região. Recursos Humanos Envolvidos: Equipe multidisciplinar

“Projeto desenvolver”: o projeto visa estimular o desenvolvimento de potencialidades que precisam ser trabalhadas e estimuladas dentro do acolhimento sendo desenvolvidas através de avaliação de grupos objetivando a participação nas atividades propostas no PAS do acolhido, a disciplina em suas metas, sua motivação dentro de sua recuperação, seu comportamento referente aos demais acolhidos e

Feed Back em suas atividades externas. Recursos Humanos Envolvidos: Equipe

multidisciplinar.

3. RECURSOS FÍSICOS

Estrutura física existente Quantidade

1. Cozinha 1

2. Refeitório 1

3. Sala de estar/descanso 1

4. Setor administrativo com estrutura de escritório, almoxarifado e

arquivo físico e digital das fichas de atendimento 1

5. Espaço adequado para guarda de medicamentos controlados prescritos

pelo serviço de saúde de referência 1

6. Sala de reuniões e atendimento coletivo 1

7. Sala para atendimento individual ou em pequenos grupos 1 8. Banheiros individuais, com chuveiros e instalações sanitárias 3 9. Banheiro coletivo (lugares), com chuveiros e instalações sanitárias - 10. Dormitórios individuais, com espaço para guarda de pertences

individual -

11. Dormitórios com até 3 beliches, com espaço para guarda de pertences

individual -

12. Dormitórios com mais de 3 beliches, com espaço para guarda de

pertences individual 5

13. Espaço de descanso para profissionais que trabalham no serviço 1

14. Lavanderia 1

15. Despensa 1

16. Almoxarifado 1

17. Área para realização de oficinas e atividades laborais 1

18. Granja 0

19. Horta 1

20. Pomar 0

21. Área externa para prática de atividades físicas e desportivas 1 22. Área interna para prática de atividades físicas e desportivas 1

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4. OBJETIVOS 5.1 Objetivo Geral

Ofertar serviço de acolhimento social especializado, em regime residencial, para atendimento de adultos com transtornos decorrentes do uso e abuso de substâncias psicoativas, de caráter protetivo, transitório, VOLUNTARIO e GRATUITO, visando uma melhora significativa na sua qualidade de vida.

5.2 Objetivos específicos

a. Garantir a execução do atendimento dentro das diretrizes do Programa Recomeço: uma vida sem drogas, estabelecidas pelo Edital SEDS n° 001/2017 e Resolução SEDS/SES n°01/2017 e Resolução SEDS 08/2017, assim como pela Celebrante, sendo esta a FEBRACT.

b. Disponibilizar informações para o Cumprimento de metas através da aferição dos indicadores sociais pertinentes ao sistema de monitoramento do Programa Recomeço: uma vida sem drogas, possibilitando a avaliação e mensuração dos resultados e impactos das atividades desenvolvidas.

c. Garantir a adequada gestão administrativa e a correta aplicação dos recursos financeiros em sua prestação de contas.

5. MÉTODO

De acordo com os objetivos estabelecidos acima, a organização desenvolverá os mesmos da seguinte forma:

ATIVIDADE

Garantir que o acolhimento e a permanência no serviço ocorram de forma voluntária e gratuita.

PROCEDIMENTO

No momento em que chegar à comunidade terapêutica, o candidato à vaga de acolhimento receberá informações a respeito do programa terapêutico desenvolvido, onde são especificados o caráter voluntário e gratuito do mesmo, bem como que em caso de desistência poderá deixar o programa a qualquer momento. Caso haja concordância, assinar-se-á o termo de consentimento, onde estão especificados todos estes aspectos referidos anteriormente.

RESPONSAVEL

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FREQUÊNCIA

1° atendimento (acolhimento)

ATIVIDADE

Acolher pessoas mediante avaliação prévia da rede de saúde.

PROCEDIMENTO

Assim que somos acionados pela DRS XV, através do Sistema FEBRACT/COED, é realizado o contato com a rede de saúde de referência do interessado onde o setor é informado sobre a reserva realizada e orientados sobre o prazo de 24 horas para que o referenciado confirme seu interesse. Ressaltando que o acolhimento é realizado em dias úteis no horário das 8:00h às 17:00h em caso da impossibilidade do comparecimento no prazo ou horário designado o acolhimento é articulado com a equipe.

RESPONSAVEL

Equipe multidisciplinar

FREQUÊNCIA

1° atendimento (acolhimento)

ATIVIDADE

Informar os critérios de admissão, permanência e saída, bem como o programa de Acolhimento Social da entidade, que devem receber a anuência prévia, por escrito, do acolhido.

PROCEDIMENTO

Após o acolhimento, o acolhido é encaminhado para o atendimento com o Assistente Social, onde recebe as orientações sobre os critérios de admissão, permanência e saída, bem como o programa de Acolhimento Social da entidade. Posteriormente é confirmado sua aprovação por escrito. RESPONSAVEL Assistente Social FREQUÊNCIA 1° atendimento ATIVIDADE

Manter atualizados os registros dos acolhidos.

PROCEDIMENTO

Os atendimentos devem ser registrados sempre após os atendimentos individual ou grupal, quando necessário, porem como forma de garantia é realizada uma reunião semanal com a equipe multidisciplinar onde são discutidos os casos e analisado os registros.

RESPONSAVEL

Aux. Administrativo.

FREQUÊNCIA

Diariamente, ou pelo menos semanalmente.

ATIVIDADE

Providenciar o cadastro dos acolhidos no sistema CadÚnico.

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Durante a triagem é reconhecido através da entrevista se o acolhido possui inscrição no Cad. Único, em caso positivo é investigado se o mesmo está atualizado ou se será necessário encaminhá-lo para a atualização. Caso o acolhido não esteja incluído no Cad. Único, o mesmo é encaminhado para efetua-la.

RESPONSAVEL

Assistente Social

FREQUÊNCIA

No início do acolhimento.

ATIVIDADE

Comunicar aos familiares ou pessoa previamente indicada pelo acolhido, às unidades de referência de saúde e de assistência social, assim como às autoridades policiais no caso de intercorrência grave ou falecimento da pessoa acolhida, sendo registrados e arquivados todos os procedimentos junto aos serviços.

PROCEDIMENTO

Através de contato telefônico ou visita domiciliar quando necessário e posteriormente registrado em seu prontuário.

RESPONSAVEL

Coordenador.

FREQUÊNCIA

Sempre que ocorrer a necessidade.

ATIVIDADE

Realizar a orientação para acesso à documentação pessoal.

PROCEDIMENTO

Reunião com o grupo de acolhidos para orientação e esclarecimento de dúvidas, posteriormente os que necessitarem são agendados e encaminhados para os setores de atendimento de suas demandas.

RESPONSAVEL

Assistente Social

FREQUÊNCIA

Conforme a demanda.

ATIVIDADE

Participação do acolhido no processo de decisão dentro da comunidade: por exemplo: Definições, em Assembleia, das Atividades, Normas, Regras de Convivência, etc, dentro da organização.

PROCEDIMENTO

Através de uma votação entre os acolhidos é definido um representante e um vice- representante dos acolhidos que será atuante nas Assembleias e reuniões de orientações diretivas onde todos participam

RESPONSAVEL

Psicóloga

FREQUÊNCIA

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ATIVIDADE

Atribuição de papeis relevantes dentro da organização, coerentes com o PAS e preparo anterior (Coordenação de reuniões, atividades, oficinas, responsabilidade por setores da organização).

PROCEDIMENTO

A cada bimestre será realizado uma avaliação entre a equipe que através de metas estabelecidas e critérios de avaliação será identificado um acolhido com maior desempenho será nomeado como cooperador 1 e 2 visto que o cooperador 1 terá funções executadas dentro da CT, enquanto o cooperador 2 receberá atribuições externas.

RESPONSAVEL

Equipe multidisciplinar

FREQUÊNCIA

Semanalmente, após a reunião de equipe.

ATIVIDADE

Elaboração do Plano de Acolhimento Singular-PAS.

PROCEDIMENTO

O acolhido é encaminhado para o atendimento psicossocial, onde se inicia a elaboração do PAS. Deste modo, serão definidas as metas da equipe técnica e do acolhido, de acordo com as demandas do mesmo e com a avaliação dos técnicos. Ressalta-se que a elaboração do PAS conta com a participação ativa do acolhido e mediante aprovação tal plano é posto em prático, além disso, o plano é revisado e atualizado conforme as necessidades de cada acolhido.

RESPONSAVEL

Psicólogo

FREQUÊNCIA

PAS inicial com no mínimo 20 dias.

ATIVIDADE

Atividade relacionadas à teroria, modelo e método de Comunidade Terapêutica:

 Assembleia comunitária;

 Grupos de prevenção à recaída;

 12 Passos (ou atividade similar)

PROCEDIMENTO

Cada método é direcionado para um responsável seja técnico ou orientados educacional de acordo com o nível de conhecimento e/ou habilidade com a temática sugerida.

RESPONSAVEL

Equipe técnica/multidisciplinar

FREQUÊNCIA

Cada atividade tem o dia da semana estipulado que ocorre semanalmente.

ATIVIDADE

Assegurar atendimento psicossocial individual e em grupo.

PROCEDIMENTO

O atendimento psicossocial é realizado com a equipe Psicossocial, o individual apenas com um técnico de acordo com a demanda do acolhido e seu PAS.

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Psicólogo / Assistente Social

FREQUÊNCIA

Quinzenalmente ou quando solicitado pelo acolhido ou quando notado a necessidade do atendimento.

ATIVIDADE

Formação de vínculos, com a convivência entre os pares, com orientação técnica.

PROCEDIMENTO

Sugerido que realize1 ligação semanal e uma visita familiar mensal, no entanto quando identificado laços familiares muito fragilizados a equipe junto com o acolhido desenvolve no PAS estratégias que possa favorecer o resgate/formação dos vínculos com avaliação dos resultados e reestruturando as estratégias de acordo com as necessidades.

RESPONSAVEL

Equipe Psicossocial

FREQUÊNCIA

Após elaboração do PAS

ATIVIDADE

Promoção do desenvolvimento pessoal com a construção de um projeto de vida.

PROCEDIMENTO

Nos atendimentos individuais são reconhecidos os potenciais e fragilidades do acolhido e assim incentivado a construir estratégias e metas que favoreça seu processo de recuperação e manutenção, formalizado entre o acolhido e o profissional de referência dele.

RESPONSAVEL

Equipe técnica

FREQUÊNCIA

Após elaboração do PAS

ATIVIDADE

Promoção de atividades de conscientização sobre a dependência química e o desenvolvimento de estratégias para a melhora e manutenção da qualidade de vida.

PROCEDIMENTO

Participação em reuniões de orientação semanal sobre prevenção de recaídas e conscientização sobre dependência química, grupos de apoio e campanhas desenvolvidas pela rede socioassistencial municipal.

RESPONSAVEL

Equipe Técnica

FREQUÊNCIA

No mínimo semanalmente.

ATIVIDADE

Oferta de atividades e oficinas que objetivem a promoção da autonomia, organização, responsabilidade e autocuidado.

PROCEDIMENTO

Através da metodologia do Projeto Desenvolver que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de potencialidades e o reconhecimento de fragilidades, bem como favorecer

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a superação das limitações de cada acolhido e, por fim, promover a ampliação de suas perspectivas de vida com o comprometimento de suas metas e motivação para cumprir com os objetivos traçados no PAS.

RESPONSAVEL

Equipe técnica

FREQUÊNCIA

Durante o período de acolhimento.

ATIVIDADE

Trabalho articulado com a rede de serviços locais para a garantia de direitos.

PROCEDIMENTO

Encaminhamento, Acompanhamento da equipe técnica ao setor de referencia.

RESPONSAVEL

Coordenador

FREQUÊNCIA

Quando há demanda

ATIVIDADE

Garantir mecanismos de encaminhamento à rede de saúde.

PROCEDIMENTO

Emissão de guia de encaminhamento de Referência e Contra Referencia

RESPONSAVEL

Equipe Técnica

FREQUÊNCIA

Quando há demandas

ATIVIDADE

Garantir a participação da família e/ou responsável no processo de Acolhimento Social, bem como nas ações de preparação para a reinserção social.

PROCEDIMENTO

Durante a triagem, nos atendimento realizados nas visitas da família na C.T. e contato com a família, estimulando o Envolvimento da família nas metas do PAS do acolhido, conscientizando sobre a relevância do apoio e incentivo familiar, estimulando metas entre família e acolhido, delegando funções que contribua para sua reinserção social.

RESPONSAVEL

Equipe Psicossocial

FREQUÊNCIA

A partir do acolhimento.

ATIVIDADE

Propiciar atividades de autocuidado e sociabilidade, que desenvolvam autonomia, organização e responsabilidades nas atividades da vida diária e prática.

PROCEDIMENTO

Estimular a rotina diária direcionada aos cuidados pessoais na busca de promover o desenvolvimento da autoestima e qualidade de vida, assim como contribuir para o

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29 Estrada Rural, Nº 583 - Complemento Estância Palmas | Rua Bebedouro. Catanduva | CEP 15800-000

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RECOMEÇAR

autocuidado, convivência e sociabilidade, bem como responsabilidades diárias consigo e com o meio em que convive.

RESPONSAVEL

Orientador Educacional

FREQUÊNCIA

Diariamente

ATIVIDADE

Ofertar acesso de forma livre e não obrigatória a atividades de espiritualidade, sem discriminação de credo.

PROCEDIMENTO

Essa oferta é realizada na Reunião do Desenvolvimento da Espiritualidade, quando há a recusa do acolhido por motivos de credo, sugere-se que o mesmo realize leitura ou assista vídeos online de sua preferência de credo. Quando o acolhido completar cem dias de permanência no programa, poderá ir à sua religião de escolha fora da CT.

RESPONSAVEL

Capelão

FREQUÊNCIA

Semanalmente.

ATIVIDADE

Propiciar atividades físicas e desportivas que promovam a reabilitação física e o convívio comunitário.

PROCEDIMENTO

É oferecido atividades desportivas e recreativas promovendo o autocuidado e a conscientização em cuidar da saúde física e mental através de atividades como por exemplo caminhada, corrida, futebol, academia, natação e campeonatos organizados pelas comunidades terapêuticas do município.

RESPONSAVEL

Coordenador

FREQUÊNCIA

Pelo menos semanalmente

ATIVIDADE

Fornecer atividades internas para inclusão produtiva que promovam a autonomia e o autossustento do indivíduo.

PROCEDIMENTO

Capacitações e cursos profissionalizantes em parceria com o Senac e empresas privadas.

RESPONSAVEL

Coordenador

FREQUÊNCIA

Semestralmente

ATIVIDADE

Promover o acesso à rede externa de qualificação e requalificação profissional, com vistas à inclusão produtiva.

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PROCEDIMENTO

Cursos profissionalizantes e capacitações fora da CT com parceria com Senac

RESPONSAVEL

Coordenador

FREQUÊNCIA

Semestralmente

ATIVIDADE

Garantir o acesso a grupos externos de mutua ajuda.

PROCEDIMENTO

Conscientiza-los através de atendimentos individuais e grupais a compreender a importância de estar frequentando grupos de mutua ajuda existentes no município, bem como nos municípios em que os acolhidos venham a residir. Destacamos principalmente a importância de participar dos grupos de Narcóticos Anônimos, Alcoólicos Anônimos, Pastoral da Sobriedade e Amor Exigente. Neste processo, o conselheiro acompanha os acolhidos até os grupos para que possam conhecê-los e posteriormente integrar-se nos mesmos. Com o passar do tempo espera-se que os acolhidos passem a frequentar os grupos conhece-los e se integrar, posteriormente o assistido passa a ter autonomia frequentar o grupo de sua preferência e se deslocar sozinho. RESPONSAVEL Equipe técnica FREQUÊNCIA Semanalmente ATIVIDADE

Garantir o acesso a atividades culturais e de lazer externas.

PROCEDIMENTO

Através do projeto Reviver e Ressocializar que apresentam como objetivo: possibilitar o acesso dos acolhidos às atividades externas e demais espaços públicos, visando a reinserção e ressocialização social, nas atividades esportivas, culturais, recreação e passeios, bem como na participação de capacitações para reinserção no mercado de trabalho e acesso dos acolhidos em eventos oferecidos pela rede de proteção sócio assistencial do município e região. RESPONSAVEL Equipe técnica FREQUÊNCIA Mensal ATIVIDADE

Articular junto a rede de proteção social o atendimento e acompanhamento das famílias.

PROCEDIMENTO

Encaminhamento da Família do acolhido ao CRAS de referência, e grupo de ajuda mútua através de Guia de encaminhamento de referência e contra referência.

RESPONSAVEL

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FREQUÊNCIA

No 1° mês de acolhimento.

ATIVIDADE

Promover a educação permanente (capacitação) dos membros da equipe.

PROCEDIMENTO

Participação em capacitações, conselhos municipais, e contratação de capacitações.

RESPONSAVEL

Coordenador

FREQUÊNCIA

Mensal

ATIVIDADE

Estabelecer protocolo de preenchimento dos instrumentos de monitoramento.

PROCEDIMENTO

O monitoramento deverá ser realizado inicialmente pelo Cadastro do Acolhido no momento de seu acolhimento; a Avaliação de Entrada deverá ser feita em até 10 dias após o início do acolhimento; o Monitoramento Mensal é realizado todo dia 30 do mês; a Avaliação de Saída será realizada no ato da saída. Todos os documentos deverão ser enviados ao sistema no momento da entrevista.

RESPONSAVEL

Cadastro e Monitoramento Mensal – Aux. Administrativo; Avaliação de Entrada e Saída – Equipe Psicossocial.

FREQUÊNCIA

Diária e semanal

ATIVIDADE

Gestão financeiro-administrativa

PROCEDIMENTO

Dar suporte na área de gestão da organização, oferecer atendimento telefônico, arquivamento de documentos e sua manipulação (xerox, scanner, assinaturas), Auxiliar no fechamento de prestação de contas e executar serviços externos quando necessário (bancos, correios e etc.)

RESPONSAVEL Aux. Administrativa FREQUÊNCIA Diariamente 6. RESULTADOS ESPERADOS Variável Valor Taxa de ocupação 80%

Média de permanência (dias) 90 Taxa de acolhidos encaminhados para cursos de qualificação 50% Taxa de acolhidos atendidos em outros serviços da rede regional

(saúde, assistência social, justiça, educação, dentre outros) 80% Taxa de acolhidos que participaram de atividades de convívio social 60%

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fora da unidade de atendimento (atividades culturais, esportivas, de lazer, religiosas, grupos de ajuda, etc.)

Taxa de desligamentos qualificados 50% Taxa de acompanhamento por 12 meses pós saída 50% Taxa de acolhidos referenciados no CRAS ou CREAS da região e

cadastrados no CadÚnico 100% Taxa de famílias referenciadas em serviços específicos (CRAS,

CREAS, Recomeço família) 30% Taxa de profissionais de nível superior capacitados 100% Taxa de profissionais de nível médio de cada serviço capacitados 70%

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Referências

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