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Crescimento da receita nas três marcas Forte aumento do lucro de mais de 70%; ganhos de eficiência na The Body Shop

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Academic year: 2021

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1 Ajustado:exclui os efeitos considerados não usuais, não recorrentes ou não comparáveis entre os períodos analisados. 2 Fonte: Kantar Worldpanel 2018. Principais Categorias: Perfumaria, Cuidados com o Corpo e Presentes.

São Paulo, 2 de maio de 2019.

Crescimento da receita nas três marcas

Forte aumento do lucro de mais de 70%; ganhos de eficiência na The Body Shop

A partir de 1º de janeiro de 2019, foi adotado um novo padrão contábil para arrendamentos mercantis, o IFRS 16, sem reapresentação de períodos comparativos. Para melhor comparabilidade, os números e análises aqui expostos referentes ao 1T19 excluem seus efeitos. Nesse s

os. Na seção 5 deste documento nós apresentamos os resultados reportados incluindo os impactos do IFRS 16.

• Crescimento da receita líquida consolidada no 1T19: um aumento de 8,5%, e em bases ajustadas1 de 7,1% (4,1% em moeda

constante):

o Natura: crescimento de 4,6%. A receita líquida ajustada em reais aumentou 2,3% no 1T19, impulsionada pela Latam

(10,0% no 1T19 em bases ajustadas, e 19,4% em moeda constante), enquanto no Brasil houve diminuição de 1,0%, devido ao fraco desempenho do mercado de cosméticos, fragrâncias e cuidados pessoais , e à nova política de alinhamento de preços criada para apoiar uma estratégia omnicanal sustentável, que impactou o canal de vendas online. Houve ganho contínuo de participação de mercado no Brasil, confirmando nossa liderança2 no setor e na venda

direta e ressaltando os sólidos fundamentos do negócio. Na América Latina foi registrado forte aumento da receita e crescimento de dois dígitos do volume de vendas em todos os países, principalmente na Argentina, apesar do ambiente macroeconômico desafiador.

o The Body Shop: a receita líquida em reais cresceu 10,2% no 1T19. Em moeda constante, a receita líquida permaneceu estável (-0,2%) ano contra ano, impactada pela forte base de comparação (o 1T18 se beneficiou do faseamento dos pedidos de máster franqueados) e pelo fechamento de 44 lojas próprias com desempenho abaixo do esperado. A receita em mesmas lojas próprias (like-for-like diminuiu 1,7%, afetada pela menor demanda no mercado asiático. No Reino Unido, nosso maior mercado, a receita em bases comparáveis cresceu 2,4%.

o Aesop: forte crescimento de dois dígitos de 34,2% em reais no 1T19 (16,3% em moeda constante). A receita em mesmas lojas exclusivas cresceu 10,6%.

• Aumento do EBITDA consolidado. R$ 336,9 milhões no 1T19, um aumento de 5,6% em relação ao 1T18. O EBITDA ajustado¹ foi de R$ 330,8 milhões, aumento de 3,7%:

o Natura: crescimento do EBITDA de 3,6%, com margem de 14,8%. O EBITDA ajustado diminuiu 1,6% (Brasil: queda de 5,2%; Latam: alta de 10,1%).

o The Body Shop: aumento do EBITDA de 41,7%, com margem de 9,1%. Crescimento do EBITDA ajustado de 53,7%, com crescimento de 280 pontos base da margem EBITDA sobre o 1T18, atingindo 9,9%.

o Aesop: crescimento do EBITDA de 29,5%, atingindo uma margem EBITDA de 13,0%.

• Lucro líquido de R$ 41,9 milhões no 1T19, aumento de 72,8%, impulsionado pelo aumento do EBITDA e menor despesa financeira líquida. Esse forte crescimento foi alcançado mesmo com os efeitos da hiperinflação na Argentina e os custos de transformação da The Body Shop.

• Redução da utilização de caixa livre, que foi de R$ 339,0 milhões no trimestre, contra R$ 350,9 milhões no 1T18. A

alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA, diminuiu para 2,95 vezes no trimestre, contra 3,32 vezes no 1T18, em linha com a meta de redução para 1,4 vezes até 2021.

• Avanços em sustentabilidade: a Natura foi incluída na lista Global 100 das empresas mais sustentáveis do mundo, publicada pela revista Corporate Knights, pelo décimo ano consecutivo. O prêmio avalia 21 indicadores de desempenho, tais como gestão financeira e de recursos e receita limpa. A campanha de Natal da The Body Shop contribuiu para a preservação de mais 11 milhões de m² de habitats naturais na Armênia e no Reino Unido. Como consequência, a empresa recebeu, em janeiro de 2019, o prêmio Marie Claire de Excelência em Beleza por suas conquistas em sustentabilidade. A Aesop redesenhou suas embalagens de 500ml, reduzindo o consumo unitário de plástico em 17%. Os frascos agora são fabricados utilizando 99,7% de PET reciclado. Juntas, as duas iniciativas devem evitar o consumo de 124 toneladas de plástico virgem anualmente. • Natura &Co tornou-se cotista de um novo veículo de venture capital, o Dynamo Beauty Ventures (DBV), cujo objetivo é identificar e investir em marcas emergentes nos segmentos de cosméticos e bem-estar, com ênfase na Europa e nos Estados Unidos, adquirindo participações minoritárias em companhias com grande potencial de crescimento e modelos de negócio inovadores.

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Comentário da Administração:

Roberto Marques, presidente executivo do Conselho de Administração de Natura &Co, declarou: No primeiro trimestre de 2019, Natura &Co mais uma vez registrou sólidos resultados consolidados, confirmando a contínua evolução do grupo de beleza multimarca, multicanal e com movido por propósitos que construímos. Nossas três marcas e negócios tiveram crescimento da receita em reais, apesar das condições desafiadoras em alguns dos nossos principais mercados, principalmente no Brasil, demonstrando a resiliência do grupo e os benefícios da sua distribuição geográfica. O lucro líquido, excluindo o impacto da adoção da norma IFRS 16, também avançou significativamente. A Natura ganhou participação de mercado no Brasil, superando o desempenho geral do mercado de CFT e consolidando a sua liderança, com forte crescimento em toda a América Latina. A transformação da The Body Shop segue dentro do planejado, com aumento das vendas em mesmas lojas no Reino Unido ressaltando a crescente atratividade da marca em seu maior mercado, além de significativos ganhos de eficiência que contribuíram para o aumento de 53,7% no EBITDA ajustado. E a Aesop registrou mais um trimestre de forte crescimento de dois dígitos da receita e do EBITDA ajustado. Enquanto isso, Natura &Co seguiu avançando em sustentabilidade, confirmando o seu compromisso com um modo melhor de fazer negócios, combinando impacto econômico, social e ambiental positivos

1. Análise dos Resultados

1T19: a

baixo apresentamos os resultados consolidados por marca e por unidade de negócio:

Pró-Forma

1T-19d 1T-18 Var. % 1T-19d 1T-18 Var. % 1T-19d 1T-18 Var. % 1T-19d 1T-18 Var. %

Receita Bruta 3.940,6 3.708,4 6,3 2.364,8 2.327,6 1,6 1.219,8 1.158,9 5,3 311,4 222,0 40,3

Receita Líquida 2.915,2 2.687,5 8,5 1.756,0 1.679,1 4,6 889,3 807,3 10,2 269,8 201,1 34,2

CMV (809,2) (735,9) 9,9 (574,4) (519,6) 10,5 (210,8) (193,6) 8,9 (24,0) (22,7) 5,5

Lucro Bruto 2.106,0 1.951,6 7,9 1.181,6 1.159,6 1,9 678,5 613,6 10,6 245,9 178,4 37,8 Despesas com Vendas, Marketing e Logística (1.388,1) (1.283,0) 8,2 (754,7) (716,7) 5,3 (488,2) (464,0) 5,2 (145,2) (102,3) 41,9 Despesas Adm., P&D, TI e Projetos (499,9) (448,8) 11,4 (258,5) (250,1) 3,4 (158,8) (141,1) 12,6 (82,5) (57,7) 43,2

Despesas Corporativasb (38,6) (15,8) 144,5 - - - - - - - -

-Outras Receitas/(Despesas) Operacionais, Líquidas 21,1 (13,4) - 24,8 (9,7) - (3,4) 0,3 - (0,3) (4,0) (91,7)

Despesas com Aquisiçãoc - (0,1) - - - - - - - - -

-Custos de Transformação (6,8) - - - (6,8) - - - -

-Depreciação 143,3 128,3 11,7 66,3 67,4 (1,6) 59,8 48,2 23,9 17,2 12,6 36,3

EBITDA 336,9 318,9 5,6 259,5 250,5 3,6 81,0 57,1 41,7 35,0 27,0 29,5

Depreciação (143,3) (128,3) 11,7

Receitas/ (Despesas) Financeiras, Líquidas (145,7) (156,2) (6,8)

Lucro antes do IR/CSLL 47,9 34,2 39,9

Imposto de Renda e Contribuição Social (6,0) (10,0) (40,1)

Lucro Líquido Consolidado 41,9 24,3 72,8

Margem Bruta 72,2% 72,6% (0,4) pp 67,3% 69,1% (1,8) pp 76,3% 76,0% 0,3 pp 91,1% 88,7% 2,4 pp

Despesas com Vendas, Marketing e Logística/Receita Líquida 47,6% 47,7% (0,1) pp 43,0% 42,7% 0,3 pp 54,9% 57,5% (2,6) pp 53,8% 50,9% 2,9 pp Despesas Adm., P&D, TI e Projetos/Receita Líquida 17,1% 16,7% 0,4 pp 14,7% 14,9% (0,2) pp 17,9% 17,5% 0,4 pp 30,6% 28,7% 1,9 pp

Margem EBITDA 11,6% 11,9% (0,3) pp 14,8% 14,9% (0,1) pp 9,1% 7,1% 2,0 pp 13,0% 13,4% (0,5) pp

Margem Líquida 1,4% 0,9% 0,5 pp - - -

-a Resultado consolidado inclui Natura, Aesop, The Body Shop, bem como as subsidiárias da Natura nos EUA, França e Holada. b Despesas relacionadas a gestão e integração do grupo Natura &Co.

c Despesas relacionadas a aquisição da The Body Shop, reportadas no resultado consolidado. d Exclui os efeitos da norma contábil IFRS 16

The Body Shop Resultado Consolidado

Aesop

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3 Os quadros abaixo apresentam a reconciliação entre os resultados consolidados e os resultados consolidados ajustados, nas linhas de receita líquida e EBITDA:

• IFRS 15: reclassificação de PIS/COFINS sobre pagamento em atraso no 1T19, com impactos em receita líquida e EBITDA da Natura Brasil, e em receita líquida da Latam

• Normas contábeis para tratamento de hiperinflação e conversão cambial (IAS29 e IAS21, respectivamente) na Argentina no 1T19, com impacto no resultado total da Latam.

• Reversão da provisão para ICMS: reversão de uma provisão para ICMS na Natura no Brasil, refletindo a revisão da estimativa de resolução de um processo jurídico

• Os custos de transformação da The Body Shop referem-se aos valores alocados para a execução do seu plano de transformação anunciado anteriormente pelo grupo, com impacto no EBITDA

Aumento da receita líquida consolidada

A receita líquida consolidada cresceu 8,5% no trimestre sobre o mesmo período do ano anterior. A receita líquida ajustada (vide explicação acima) cresceu 7,1%, influenciada pelos três negócios. Na Natura, a Latam cresceu 19,4% em moeda constante, influenciada pelo bom desempenho em todos os mercados. No Brasil, a receita diminuiu 1,0%, devido ao fraco mercado de CFT e à nova política de alinhamento de preços para apoiar a estratégia omnicanal, que impactou o canal de vendas online.Apesar desse contexto, o início do ano registrou fortes ganhos de participação de mercado, explicados pelo bom desempenho de vendas feitas pelas consultoras - . A receita da The Body Shop cresceu 10,2% em reais, apesar do fechamento líquido de 44 lojas com desempenho abaixo do esperado e da forte receita que havia sido registrada no 1T18, influenciada pelo faseamento de pedidos por máster franqueados. A Aesop registrou aumento de 34,2% em reais, devido ao bom desempenho em bases comparáveis dos segmentos de varejo e online.

Receita Líquida Consolidada 2.915,2 2.687,5 8,5

IFRS 15 - Acréscimos e penalidades por atrasos na Natura Brasil (31,9) -

-IFRS 15 - Acréscimos e penalidades por atrasos na Natura Latam (10,8) -

-Hiperinflação e efeitos de variação cambial na Argentina 5,2 -

-Receita Líquida Ajustada (comparável) 2.877,6 2.687,5 7,1

EBITDA Consolidado ex-IFRS 16 336,9 318,9 5,6

IFRS 15 (Natura - Brasil) e outras provisões 12,2 -

-Hiperinflação e efeitos de variação cambial na Argentina 9,5 -

-Reversão de ICMS (34,5) -

-Custos de transformação da The Body Shop 6,8 -

-EBITDA Ajustado (comparável) 330,8 318,9 3,7

Margem EBITDA Ajustada (comparável) 11,5% 11,9% (0,37) pp

Resultado Consolidado

Resultado Consolidado

R$ milhões 1T-19 1T-18 Var. %

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4

Margem Bruta

A margem bruta consolidada atingiu 72,2% no 1T19, com redução de 37 pontos base. A margem bruta ajustada foi de 72,1%, queda de 55 pontos base em relação ao 1T18.

No Brasil, a Natura registrou margem bruta de 68,3% no 1T19, uma redução de 136 pontos base. A margem

bruta ajustada, que exclui o efeito da adoção da norma IFRS 15, foi de 67,4%, uma queda de 223 pontos base vs. 1T18, impactada principalmente por um efeito negativo da variação cambial sobre os custos de produção, mix de categorias e investimentos promocionais na venda direta.

Na Latam, a Natura registrou margem bruta de 65,2% no 1T19, contra 67,7% no 1T18. A margem bruta ajustada (excluindo efeitos da norma IFRS 15 e efeitos contábeis da hiperinflação) foi de 65,8% no 1T19, registrando queda de 189 pontos base em relação ao ano anterior, influenciada por maiores custos de produção devido à forte variação cambial negativa na Argentina.

A margem bruta da The Body Shop melhorou 28 pontos base no 1T19, atingindo 76,3%, impulsionada principalmente pelo menor nível de descontos.

A margem bruta da Aesop cresceu 242 pontos base no 1T19, atingindo 91,1%.

Aumento do EBITDA consolidado

O EBITDA consolidado em reais cresceu 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA consolidado ajustado (vide reconciliação na página 3) registrou aumento de 3,7%, atingindo uma margem EBITDA ajustada de 11,5%, uma leve contração de 36 pontos base vs. 1T18. A margem EBITDA ajustada da Natura (Natura Brasil e Latam combinadas) foi de 14,4%, uma redução de 57 pontos base em relação ao 1T18, devido principalmente à pressão sobre a margem bruta. O EBITDA ajustado da The Body Shop cresceu 53,7%, alcançando uma margem EBITDA de 9,9%, expansão de 280 pontos base, o que reflete os fortes ganhos de eficiência operacional apesar do impacto sobre as vendas do fechamento líquido de 44 lojas próprias. O EBITDA ajustado da Aesop cresceu 29,5%, com margem de 13,0%, uma queda de 46 pontos base em relação ao 1T18. 69,1% 66,8% 69,4% 66,3% 67,3% 67,7% 66,6% 67,2% 63,0% 65,2% 69,7% 66,9% 70,3% 67,6% 68,3% Q1-18 Q2-18 Q3-18 Q4-18 Q1-19 Margem Bruta Natura (% RL)

Natura Latam Brasil

88,7% 90,1% 89,4% 88,5% 91,1% Q1-18 Q2-18 Q3-18 Q4-18 Q1-19 Margem Bruta Aesop (% RL)

Aesop 76,0% 76,6% 75,8% 75,0% 76,3% Q1-18 Q2-18 Q3-18 Q4-18 Q1-19 Margem Bruta The Body Shop (% RL)

The Body Shop

318,9 330,8 336,8 -3,8 30,7 8,0 -23,0 34,5 -12,2 -9,5 -6,8 1T-18 EBITDA (Reportado)

EBITDA Natura EBITDA TBS EBITDA Aesop Desp. Corp

e com Aquis. 1T-19 EBITDA(Ajustado) Reversãode ICMS IFRS15 e outrasprovisões hiperinflaçãoEfeitos de Custos de transf.da TBS EBITDA1T-19 (ex- IFRS 16)

1T-19 EBITDA Consolidado Ajustado (R$ milhões)

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5

Resultado Financeiro

O resultado financeiro líquido no 1T19 foi uma despesa de R$ 145,7 milhões, redução de R$ 10,6 milhões em relação ao 1T18. O custo de serviço da dívida permaneceu estável em relação ao 1T18, em R$ 125,7 milhões. O quadro abaixo apresenta as principais variações no resultado financeiro:

O lucro líquido foi de R$ 41,9 milhões no 1T19, comparado a R$ 24,3 milhões no 1T18. aumento de 72,8%, explicado pelo

maior EBITDA consolidado e pela reversão de uma provisão fiscal.

O Lucro Operacional Ajustado, que exclui todos os efeitos não recorrentes, reduziu em 12,1%.

(a) Outros efeitos referem-se às linhas do resultado consolidado não consideradas no lucro operacional ajustado: outras receitas/despesas operacionais, despesas relacionadas a aquisições, custos de transformação, receitas/despesas financeiras e IR/CSLL.

O Lucro Operacional Ajustado é calculado conforme abaixo:

R$ milhões 1T-19 1T-18 Var. R$ Var. %

Receitas e Despesas Financeiras, Líquidas ex- IFRS 16 (145,7) (156,2) 10,6 (6,8) 1. Empréstimos e Aplicações financeiras (125,7) (125,1) (0,6) 0,5 2. Variação Cambial Operacional - Brasil 2,3 1,4 0,8 60,0

3. Contingências Judiciais 8,1 (3,8) 11,9 (315,7)

4. Operações Internacionais - Latam (1,5) 5,3 (6,8) (128,0) 5. Outras Receitas e Despesas Financeiras (28,9) (34,1) 5,2 (15,3) Despesas Financeiras da The Body Shop (17,8) (17,6) (0,2) 1,1

Despesas de juros com leasing (11,4) (11,1) (0,3) 2,8

Outros 0,3 (5,4) 5,7 (105,2) 24,3 204,0 179,4 41,9 179,7 154,4 -105,1 -51,1 -22,8 --137,4 1T-18 Lucro líquido (reportado)

Outros efeitos (a) 1T-18 Lucro Op. Ajustado (comparável)

Lucro bruto Despesas com

vendas Despesas geraise adm. corporativasDespesas 1T-19 Lucro Op.Ajustado

(comparável)

Outros efeitos (a) 1T-19 Lucro

líquido (ex-IFRS16) Lucro Operacional Ajustado 1T (R$ milhões)

-12,1%

R$ milhões 1T-19 1T-18 Var. % Var. R$

Lucro Bruto 2.106,0 1.951,6 7,9 154,4

Despesas com Vendas, Marketing e Logística (1.388,1) (1.283,0) 8,2 (105,1) Despesas Adm., P&D, TI e Projetos (499,9) (448,8) 11,4 (51,1)

Despesas Corporativas (38,6) (15,8) 144,5 (22,8)

Lucro Operacional Ajustado 179,4 204,0 (12,1) (24,6)

Margem Bruta 72,2% 72,6% (0,4) pp

Despesas com Vendas, Marketing e Logística/Receita Líquida 47,6% 47,7% 0,1 pp Despesas Adm., P&D, TI e Projetos/ Receita Líquida 17,1% 16,7% (0,4) pp

Despesas Corporativas/ Receita Líquida 1,3% 0,6% (0,7) pp

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Fluxo de caixa

A utilização de caixa livre no 1T19 diminuiu R$ 11,9 milhões em relação ao 1T18, devido principalmente à menor necessidade de capital de giro da Natura, em função de menores níveis de estoque e aumento das contas a pagar a fornecedores. Tal efeito compensou parcialmente o aumento sazonal das necessidades de capital de giro da The Body Shop e da Aesop.

Houve aumento do Capex no período, resultado da variação cambial na The Body Shop e na Aesop, além de investimentos em tecnologia na The Body Shop e na Natura e a construção de um novo centro de distribuição na Natura no México.

Forte desalavancagem: o índice de dívida líquida sobre EBITDA diminuiu para 2,95 vezes no 1T19, comparado a 3,32 vezes no 1T18

O índice de dívida líquida sobre EBITDA de Natura &Co foi de 2,95 vezes no 1T19, representando uma redução em relação ao 1T18, que foi de 3,32 vezes. Estamos no caminho para atingir a meta de redução da alavancagem da companhia para os níveis pré-aquisição da The Body Shop, de 1,4 vezes até 2021. A medida é comparável a períodos anteriores.

R$ milhões 1T-19 1T-18 Var. R$ Var. %

Lucro Líquido Ex- IFRS16 41,9 24,3 17,6 72,8

Impacto IFRS 16 (28,4) (0,0) (28,4) (56,4)

Lucro Líquido (Reportado) 13,5 24,3 (10,9) (44,8)

Depreciação e Amortização 143,3 128,3 136,1 (106,1)

Não-caixa/Outros a (2,0) (66,7) (56,4) (84,6)

Geração Interna de Caixa 154,7 86,0 68,8 80,0

(Aumento)/Redução do Capital de Giro (413,6) (377,6) (36,0) (9,5)

Utilização de Caixa antes do Capex (258,9) (291,7) 32,8 11,2

Capex (80,1) (59,3) (20,9) (35,2)

Utilização de Caixa Livreb (339,0) (350,9) 11,9 3,4

a Inclui os efeitos de imposto diferido, amort. de ativos imobilizados e intangíveis, variação de câmbio no capital de giro, ativos imobilizados, etc b (Geração interna de caixa) +/- (variações no capital de giro + realizável e exigível a longo prazo) - (aquisições de ativo imobilizado)

R$ milhões 1T-19 1T-18

Curto prazo 748,1 1.521,2

Longo prazo 6.651,3 6.872,5

Dívida Bruta 7.399,4 8.393,6

Instrumentos de proteção cambial (Swaps)a (522,5) (98,7)

Total Dívida Bruta 6.876,9 8.295,0

(-) Caixa, equivalentes de caixa e Aplicações Financeiras (1.369,1) (2.655,1)

(=) Dívida Líquida 5.507,7 5.639,9

Dívida Líquida/EBITDA Ex-IFRS 16 2,95 3,32

Dívida Total/EBITDA Ex-IFRS 16 3,69 4,89

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7

Produtividade Consultora Brasil

(% ano sobre ano)

2 T -1 7/2T-18 3 T -1 7/3T-18 4 T -1 7/4T-18 1 T -1 8/1T-19

+1,5%

+18,4%

+17,3%

+24,1%

1 T -1 7/1T-18

+21,8%

2.

Desempenho por negócio

Natura - Brasil:

A receita líquida da Natura Brasil aumentou 1,7% no 1T19. A receita líquida ajustada, excluindo o impacto da norma IFRS 15, diminuiu 1,0%, devido ao fraco desempenho do mercado de CFT e à nova política de alinhamento de preços da Companhia, criada para apoiar a estratégia omnicanal, o que impactou o canal de vendas online. Tivemos aumento da participação de mercado no Brasil, o que confirma a nossa liderança no setor e em venda direta e demonstra os sólidos fundamentos do negócio.

De acordo com o relatório anual publicado recentemente pela Euromonitor, a Natura encerrou 2018 como líder no mercado brasileiro de CFT pelo segundo ano consecutivo, com aumento da sua participação de mercado para 11,7%, contra 11,4% em 2017.

O número médio de consultoras diminuiu 2,1% no 1T19 em relação ao 1T18, o que, combinado à redução na receita, resultou em um aumento de produtividade de 1,5%. O índice de lealdade das consultoras manteve os altos níveis e evoluiu fortemente em todos os segmentos.

A adoção da nossa plataforma digital por nossas consultoras avançou, assim como avançou a linha de soluções e serviços digitais disponíveis. Em março, anunciamos a conta digital da Natura, em parceria com o Santander, mais um benefício exclusivo integrado à plataforma móvel direcionado às consultoras, que promoverá a inclusão bancária e financeira da nossa rede. A parceria também oferecerá microcrédito dentro da mesma plataforma, para que as consultoras adquiram produtos da Natura.

No trimestre, lançamos diversos produtos inovadores, principalmente em perfumaria, tais como Kaiak Ultra e Kriska Mania, e em corpo, com a expansão da linha Tododia. Continuamos o faseamento de inovações e mantivemos o foco no prolongamento do ciclo de vida dos atuais produtos mais vendidos.

O Rede Natura já conta com aproximadamente 500 mil lojas virtuais de consultoras e 5,5 milhões de consumidores na base do CRM, além do crescente número de acessos e do ticket médio.

Nossas 36 lojas próprias evoluíram em sua curva de maturação e novas inaugurações estão programadas a partir do 2T19.

As vendas no canal de franquias para as Consultoras Empresárias aceleraram seu crescimento no trimestre.

Natura - Brasil: reconciliação financeira

A receita líquida no 1T19 foi impactada pela reclassificação de cobranças por pagamentos em atraso pela norma IFRS 15 (Receita de Contratos com Clientes), que eram contabilizadas historicamente como redução das despesas com vendas. O valor reclassificado é líquido de PIS e COFINS. O impacto deste efeito na receita líquida no 1T19 foi um aumento de R$ 31,9 milhões, sendo que não foi preciso realizar ajustes em períodos anteriores em função da imaterialidade.

(8)

8 O quadro abaixo traz a reconciliação entre a receita líquida e a receita líquida ajustada:

O EBITDA foi de R$ 200,0 milhões no 1T19, um aumento de 6,7% em relação a R$ 187,4 milhões no 1T18. O EBITDA ajustado atingiu R$ 177,6 milhões no 1T19, comparado aos mesmos R$ 187,4 milhões no 1T18, queda de 5,2%, com margem EBITDA de 15,4% (queda de 68 pontos base), refletindo a menor receita e maiores custos dos produtos vendidos, que por sua vez foram impactados negativamente por variação cambial, mix de categorias e investimentos promocionais na venda direta. O EBITDA ajustado no 1T19 exclui: i) reversão da provisão para ICMS de R$ 34,5 milhões e ii) efeitos da norma contábil IFRS 15 e outras provisões, no valor de R$ 12,2 milhões.

O quadro abaixo apresenta a reconciliação entre o EBITDA e o EBITDA ajustado:

As despesas com vendas, marketing e logística, juntamente com as despesas administrativas, de P&D e projetos diminuíram 100 pontos base em relação à receita líquida, para 57,1%, explicado pelos contínuos esforços de racionalização de despesas, apesar dos investimentos em inovação e tecnologia.

1T-19a 1T-18 Var. %

Consultoras Total - final do período ('000) 1.036,1 1.046,5 (1,0)

Consultoras Total - média do período ('000) 1.018,2 1.040,6 (2,1)

Unidades Vendidas - itens para revenda (em milhões) 73,4 72,8 0,8

Receita Bruta 1.686,9 1.663,7 1,4

Receita Líquida 1.188,6 1.168,4 1,7

CMV (376,7) (354,5) 6,3

Lucro Bruto 811,9 813,9 (0,3)

Despesas com Vendas, Marketing e Logística (515,5) (494,8) 4,2

Despesas Adm., P&D, TI e Projetos (179,1) (184,4) (2,9)

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais, Líquidas 24,9 (7,9)

-Depreciação 57,8 60,5 (4,6)

EBITDA 200,0 187,4 6,7

Margem Bruta 68,3% 69,7% (1,4) pp

Despesas com Vendas, Marketing e Logística/Receita Líquida 43,4% 42,3% 1,0 pp Despesas Adm., P&D, TI e Projetos/ Receita Líquida 15,1% 15,8% (0,7) pp

Margem EBITDA 16,8% 16,0% 0,8 pp

Resultado

a Exclui os efeitos da norma contábil IFRS 16

R$ milhões Natura - Brasil

Receita Líquida 1.188,6 1.168,4 1,7

IFRS 15 - Acréscimos e penalidades por atrasos na Natura Brasil (31,9) -

-Receita Líquida Ajustada (comparável) 1.156,7 1.168,4 (1,0)

Var. %

R$ milhões 1T-19 1T-18

EBITDA ex-IFRS 16 200,0 187,4 6,7

IFRS 15 - Acréscimos e penalidades por atrasos na Natura Brasil e

outras provisões 12,2 -

-Reversão de ICMS (34,5) -

-Adjusted (comparable) EBITDA 177,6 187,4 (5,2)

EBITDA Margem Ajustada (comparável) 15,4% 16,0% (0,7) pp

(9)

9

Natura Latam: forte desempenho em todos os países

No 1T19, as vendas da Natura Latam cresceram 11,1% em reais. A receita líquida ajustada cresceu 10.0%, excluindo os efeitos das normas contábeis para cenários hiperinflacionários e conversão cambial (IAS29 e IAS21, respectivamente) e os efeitos da norma IFRS 15. Em moeda constante, a receita da Latam avançou 19,4% no período.

Todos os países registraram forte crescimento de dois dígitos da receita, com destaque para Argentina e Colômbia. O número de consultoras aumentou 7,4% em relação ao 1T18, chegando a 634,4 mil. Seguimos com a implementação da nossa estratégia digital, sendo que quase 30% das consultoras já usam nossa plataforma móvel. Na Argentina, apesar da continuidade do ambiente macroeconômico desafiador, o nosso negócio superou significativamente o desempenho do mercado, graças à fidelidade da rede de consultoras, preferência pela marca, eficiência da operação e conhecimento do mercado. No Chile e no Peru, onde já implementamos o modelo de Vendas por Relações, estamos colhendo resultados positivos, em linha com a nossa experiência no Brasil.

De acordo com a Euromonitor, em 2018 a Natura aumentou a sua participação de mercado na Latam, o que demonstra a crescente preferência pela marca na região. A Companhia atingiu participação de mercado de 5,1%, um aumento de 50 pontos base em relação a 2017, conquistando a 5ª posição no mercado de CFT, sendo que a Natura ocupa a liderança em vendas diretas CFT nesse mercado.

Natura Latam: reconciliação financeira

Contabilidade de hiperinflação e conversão cambial: a inflação na Argentina atingiu 100% no acumulado dos últimos três anos e, por consequência, exigiu a adoção das seguintes normas contábeis:

IAS 29 Reporte Financeiro em Economias Hiperinflacionárias, que exige a atualização das demonstrações financeiras de uma entidade cuja moeda funcional seja a de uma economia hiperinflacionária, visando refletir a variação no poder de compra de tal moeda, e

IAS 21 Efeitos de Variações Cambiais, segundo a qual as demonstrações financeiras da Argentina tiveram de ser convertidas de ARS para BRL à taxa de câmbio vigente no final do período (31/03/2019). Para mais detalhes, vide a Nota Explicativa 2.2 às demonstrações financeiras.

IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes: O impacto da reclassificação de cobranças por atrasos na receita líquida foi um aumento de R$ 10,8 milhões. Não foi preciso realizar ajustes em períodos anteriores em função da imaterialidade.

(10)

10 O quadro abaixo traz a reconciliação entre a receita líquida e a receita líquida ajustada:

O EBITDA foi de R$ 66,9 milhões no 1T19, comparado a R$ 69,4 milhões no 1T18. O EBITDA ajustado no 1T19 foi de R$ 76,4 milhões, um aumento de 10,1% em relação ao 1T18. A margem EBITDA ajustada permaneceu estável devido ao maior custo dos produtos vendidos, impactado pela forte variação cambial negativa na Argentina. O quadro abaixo apresenta a reconciliação entre o EBITDA e o EBITDA ajustado:

As despesas com vendas, marketing e logística, juntamente com as despesas administrativas, de P&D e projetos diminuíram 135 pontos base, refletindo os esforços contínuos de racionalização das despesas, mesmo com a manutenção dos investimentos em tecnologia, marketing e força de vendas.

The Body Shop: alta eficiência operacional e evolução do plano de transformação

No 1T19, a The Body Shop registrou receita líquida de R$ 889.3 milhões, alta de 10,2% em relação ao 1T18 em reais (-0,2% em moeda constante). A receita reflete o fechamento líquido de 44 lojas de baixo desempenho em relação ao 1T18. A receita em mesmas lojas próprias diminuiu 1,7% ,devido principalmente ao fraco desempenho dos mercados na Ásia e à estabilidade das vendas nos EUA. No Reino Unido, nosso maior mercado individual, a receita cresceu 2,4%, apesar do ambiente desafiador para o varejo. A receita de The

1T-19a 1T-18 Var. %

Consultoras Total - final do período ('000) 634,4 596,8 6,3

Consultoras Total - média do período ('000) 636,6 592,6 7,4

Unidades Vendidas - itens para revenda (em milhões) 33,5 29,7 12,7

Receita Bruta 720,2 661,8 8,8

Receita Líquida 565,4 509,0 11,1

CMV (197,0) (164,6) 19,7

Lucro Bruto 368,4 344,4 7,0

Despesas com Vendas, Marketing e Logística (236,4) (216,3) 9,3

Despesas Adm., P&D, TI e Projetos (73,6) (63,7) 15,5

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais, Líquidas (0,1) (1,8) (92,3)

Depreciação 8,6 6,8 26,6

EBITDA 66,9 69,4 (3,5)

Margem Bruta 65,2% 67,7% (2,5) pp

Despesas com Vendas, Marketing e Logística/Receita Líquida 41,8% 42,5% (0,7) pp Despesas Adm., P&D, TI e Projetos/ Receita Líquida 13,0% 12,5% 0,5 pp

Margem EBITDA 11,8% 13,6% (1,8) pp

R$ milhões

Resultado Natura - Latam

a Exclui os efeitos da norma contábil IFRS 16

Receita Líquida 565,4 509,0 11,1

IFRS 15 - Acréscimos e penalidades por atrasos (10,8) - -Hiperinflação e efeitos de variação cambial na Argentina 5,2 -

-Receita Líquida Ajustada (comparável) 559,8 509,0 10,0

R$ milhões 1T-19 1T-18 Var. %

EBITDA ex- IFRS 16 66,9 69,4 (3,5)

Hiperinflação e efeitos de variação cambial na Argentina 9,5 -

-EBITDA Ajustado (comparável) 76,4 69,4 10,1

Margem EBITDA Ajustada (comparável) 13,6% 13,6% 0,0 pp

(11)

11 Body Shop At Home (canal de venda direta) aumentou fortemente, em 72,3%33, representando mais de 5% da

receita, contra 3,0% no 1T18, devido principalmente ao Reino Unido. O EBITDA ajustado no trimestre (excluindo os custos de transformação) atingiu R$ 87,8 milhões, um importante aumento de 53,7% em reais, resultando em expansão de 280 pontos base na margem EBITDA ajustada, que atingiu 9,9% em reais.

O quadro abaixo apresenta a reconciliação entre o EBITDA e o EBITDA ajustado:

O programa de transformação da The Body Shop avançou, com custos e benefícios dentro do esperado. Os custos de transformação de R$ 6,8 milhões (£1,5 milhão) incorridos no trimestre estão relacionados a iniciativas como a restruturação organizacional, a otimização do portfólio de lojas e a redução dos descontos, entre outras. O custo total estimado com o programa é de aproximadamente £30 milhões, sendo £20 milhões já incorridos em 2018 e aproximadamente £10 milhões previstos para 2019, o que já está computado nas metas apresentadas para 2019 e 2022, conforme mostra o gráfico.

A The Body Shop encerrou o trimestre com 1.024 lojas próprias e 1.864 franqueadas, resultando no fechamento líquido de 118 lojas (próprias + franqueadas) desde o 1T18, e um fechamento líquido de 47 lojas desde o final de 2018. O quadro abaixo apresenta a evolução do número de lojas:

Aesop: contínuo crescimento de dois dígitos altos

A Aesop manteve o forte ritmo de crescimento no 1T19, com aumento da receita líquida de 34,2% (16,33) vs.

1T18, atingindo R$ 269,8 milhões, refletindo o sólido crescimento em todos os canais e geografias. O crescimento das vendas em mesmas lojas exclusivas foi de 10,6% no trimestre.

O EBITDA no 1T19 foi de R$ 35,0 milhões, um aumento de 29,5% em relação ao 1T18, com margem EBITDA de 13,0% (diminuição de 46 pbs vs. 1T18).

A Aesop avançou com a expansão das lojas exclusivas, com a adição líquida de 22 novas lojas nos últimos 12 meses, sendo 3 no último trimestre. O número total de lojas (exclusivas mais lojas de departamento) atingiu 321, composto por 230 lojas exclusivas e 91 lojas de departamento, conforme mostra a tabela abaixo:

3 Em moeda constante

3 Em moeda constante

EBITDA ex-IFRS 16 81,0 57,1 41,7

Custos de transformação 6,8 -

-EBITDA Ajustado (comparável) 87,8 57,1 53,7

Margem EBITDA Ajustada (comparável) 9,9% 7,1% 2,8 pp

R$ milhões 1T-19 1T-18 Var. % 1T-19 4T-18 1T-18 Var. vs 4T-18 Var. vs 1T-18 Próprias 1.024 1.037 1.068 (13) (44) Franquias 1.864 1.898 1.938 (34) (74) Total 2.888 2.935 3.006 (47) (118) Lojas

(12)

12

3. Desempenho socioambiental

e na América Latina, enfatizando a busca pelo impacto positivo e destacando as causas da Natura

(Amazônia, Resíduos e Impacto Social em diversidade e educação), além de reforçar a importância

do indivíduo em um mundo interdependente. Esta já é a campanha de maior engajamento da

Natura nas mídias sociais até hoje. Os esforços da Natura em sustentabilidade foram reconhecidos

com dois prêmios: 15ª empresa mais sustentável do mundo, segundo o ranking Global 100 da

empresa canadense de mídia e pesquisa corporativa Corporate Knights, e Melhor Empresa para

Pessoas com Deficiência, de acordo com o Guia Exame de Diversidade, elaborado em parceria com

o Instituto Ethos. Com relação ao impacto ambiental, a companhia reduziu o tamanho da sua

revista em 43%, representando uma economia de 210 toneladas de papel.

A campanha de Natal da The Body Shop contribuiu para a conservação e proteção de mais 11

milhões de m² de habitats naturais na Armênia e no Reino Unido, dentro do programa Bio-Pontes,

que em janeiro de 2019 recebeu da revista Marie Claire o Prêmio de Excelência em Beleza. A

empresa integrou completamente as ambições de sustentabilidade de Natura &Co em seu

programa de transformação, avançando para concluir o processo de verificação B Corp, rumo à

obtenção dessa certificação. Finalmente, como resultado das suas iniciativas ligadas à

sustentabilidade no último ano, a The Body Shop foi eleita a Marca de Roupas e Beleza Mais

Sustentável pelos consumidores da Finlândia, Dinamarca e Suécia por meio da maior pesquisa de

marcas sustentáveis da Europa.

A Aesop implementou melhorias importantes no design de suas embalagens, reduzindo o peso dos

frascos de 500 ml e obtendo, assim, uma diminuição de 17% no consumo unitário de plástico. Além

disso, as embalagens agora são produzidas utilizando 99,7% de PET reciclado, proveniente de

coleta seletiva na Austrália. Juntas, as duas iniciativas evitarão o consumo de 124 toneladas de

plástico em 12 meses. Além disso, a empresa passou a mensurar suas campanhas de doação de

produtos e programas de voluntariado (que têm a meta de representar 1% do tempo total das

atividades dos funcionários em 2019).

1T-19 4T-18 1T-18 Var. vs 4T-18 Var. vs 1T-18

Exclusivas 230 227 208 3 22

Departamento 91 92 97 (1) (6)

Total 321 319 305 2 16

Lojas

(13)

13

4.

Desempenho NATU3

Ao final do 1T19, as ações da Natura (B3: NATU3) eram cotadas a R$ 45,4, representando uma valorização de 0,9% no trimestre. O volume médio diário negociado no trimestre foi de R$ 91,8 milhões (alta de 110,8% vs. 1T18).

O gráfico abaixo demostra o desempenho das ações Natura no 1T19.

Natura:

Brasil + Latam

Emissão relativa de carbono (escopo 1, 2 e 3) Natura: Brasil + Latam Embalagens ecoeficientesa Natura: Brasil + Latam

Consumo de insumos Amazônicos na região PAM Amazônica

Natura:

Brasil + Latam

Volume acumulado de negócios na região PAM Amazônicab

Natura:

Brasil + Latam

Índice de mulheres na liderança (nível diretoria e acima) Natura:

Brasil PCD (pessoas com deficiência)

b

Acumulado desde 2010

% 8 6,5 6,3 Resultado consistente, alinhado à estratégia de diversidade e inclusão, bem como engajamento de

a

Embalagens ecoeficientes são aquelas que apresentam redução de, no mínimo, 50% de peso em relação à embalagem regular/similar ou que apresentam 50% de sua composição com material reciclado pós-consumo e/ou material de origem renovável não celulósico, desde que não apresentem aumento de massa.

% 50 36,8 32,7 Resultado consistente, alinhado à estratégia de diversidade e inclusão

3,30 3,37

Boa performance em refil nas principais categorias, mix de vendas com produtos menos intensivos em emissão, eficiência na exportação e redução nas

R$ bilhões 1 1,6 1,3 Compromisso 2020 superado % (R$ insumos

Amazônicos/R$ total insumos)

30 17,7 19,1

Baixa safra no período, devido ao volume puxado no último trimestre de 2018, bem como maior consumo relacionado ao total de insumos Natura para atender Em linha com ano anterior. Boa performance na categoria cabelos, bem como em refil nas principais categorias.

% (unid. faturadas emb. ecoef/unid. fat.

totais)

40 22 22

Escopo Indicador Unidade Ambição 2020 Resultado

1T-19 1T-18 Destaques kg CO2e/kg produto faturado 2,15 NATU3 101 IBOV 108 ICON 107 02 -J an -19 07 -J an -19 12 -J an -19 17 -J an -19 22 -J an -19 27-J an -19 01 -F eb -19 06 -F eb -19 11 -F eb -19 16 -F eb -19 21 -F eb -19 26-F eb -19 03-M ar-19 08-M ar-19 13-M ar-19 18-M ar-19 23-M ar-19 28-M ar-19

1T19: Desempenho da Ação

(14)

14

5.

Impactos do IFRS 16 Arrendamento Mercantil

Em janeiro de 2019 a Companhia adotou o pronunciamento contábil CPC 06 (R2) /IFRS 16 Arrendamento Mercantil, que introduz um modelo único de arrendamento, substituindo as normas anteriores de classificação entre arrendamento mercantil operacional e financeiro. O pronunciamento busca determinar se um contrato contém um acordo de arrendamento ou se é um contrato de serviços. No caso do primeiro, o arrendatário deverá reconhecer os ativos, que devem ser depreciados, bem como os passivos oriundos de um arrendamento. O impacto nas contas do grupo ocorre principalmente com relação às lojas de Natura, The Body Shop e Aesop, assim como centros de distribuição e escritórios na Natura Latam. Para mais informações, vide as notas explicativas 2.3 e 15 das informações contábeis consolidadas, para o trimestre findo em 31 de março de 2019.

A tabela abaixo apresenta os impactos do IFRS 16 sobre a demonstração de resultados.

6.

Anexos

Balanço Patrimonial Consolidado IFRS 16

1T-18 1T-19 1T-19 x 1T-18 1T-19 Consolidado (Reportado) Consolidado (Excluindo IFRS 16) Var. % Natura-Brasil Natura-Latam The Body Shop Aesop Impacto Total do IFRS 16 Consolidado (Reportado) Receita Bruta 3.708,4 3.940,6 6,3 3.940,6 Receita Líquida 2.687,5 2.915,2 8,5 2.915,2 CMV (735,9) (809,2) 9,9 (809,2) Lucro Bruto 1.951,6 2.106,0 7,9 2.106,0

Despesas com Vendas, Marketing e Logísticaa (1.283,0) (1.388,1) 8,2 0,1 0,5 (12,9) 1,9 (10,4) (1.398,5) Despesas Adm., P&D, TI e Projetosa (448,8) (499,9) 11,4 (0,3) 0,0 1,6 0,2 1,5 (498,4)

Despesas Corporativas (15,8) (38,6) 144,5 (38,6)

Outras Receitas/(Despesas) Operacionais, Líquidas (13,4) 21,1 - 21,1

Despesas com Aquisiçãob (0,1) - -

-Custos de Transformação - (6,8) - (6,8)

Depreciação 128,3 143,3 11,7 5,2 3,8 88,8 23,3 121,1 264,3

EBITDA 318,9 336,9 5,6 4,9 4,3 77,5 25,4 112,2 449,0

Depreciação (128,3) (143,3) 11,7 (121,1) (264,3)

Receitas/ (Despesas) Financeiras, Líquidas (156,2) (145,7) (6,8) (19,6) (165,3)

Lucro antes do IR/CSLL 34,2 47,9 39,9 (28,5) 19,4

Imposto de Renda e Contribuição Social (10,0) (6,0) (40,1) (6,0)

Lucro Líquido Consolidado 24,3 41,9 72,6 (28,5) 13,5

a Os ajustes referem-se ao efeito líquido da redução nas despesas com arrendamento e aumento na depreciação. As despesas com arrendamento foram estimadas baseadas em valores pagos no trimestre de R$112,2 milhões. R$ milhões

Impacto IFRS 16

ATIVO Março - 19 Dezembro -18 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Março - 19 Dezembro -18

CIRCULANTES CIRCULANTES

Caixa e equivalentes de caixa 866,9 1.215,0 Empréstimos, financiamentos e debêntures 748,1 1.113,1

Títulos e valores mobiliários 502,2 1.215,4 Arrendamento mercantil 451,6 68,8

Contas a receber de clientes 1.439,2 1.691,6 Fornecedores e operações de "risco sacado" 1.520,6 1.736,8

Estoques 1.535,4 1.364,7 Salários, participações nos resultados e encargos sociais 464,8 574,4

Impostos a recuperar 398,2 379,3 Obrigações tributárias 227,2 310,1

Imposto de renda e contribuição social 344,2 326,8 Imposto de renda e contribuição social 142,6 183,0

Outros ativos circulantes 246,2 263,0 Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar 56,7 153,0

Total dos ativos circulantes 5.332,4 6.455,8 Instrumentos financeiros derivativos 47,4 69,2 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 20,3 20,4

Outros passivos circulantes 320,3 338,2

NÃO CIRCULANTES Total dos passivos circulantes 3.999,6 4.566,9

Impostos a recuperar 329,4 368,6

Imposto de renda e contribuição social diferidos 394,6 398,4 NÃO CIRCULANTES

Depósitos judiciais 336,0 333,6 Empréstimos, financiamentos e debêntures 6.651,3 6.881,1

Instrumentos financeiros derivativos 618,3 584,3 Arrendamento mercantil 1.796,6 377,5

Outros ativos não circulantes 81,5 51,6 Obrigações tributárias 125,5 165,3

Total dos ativos realizável a longo prazo 1.759,9 1.736,5 Imposto de renda e contribuição social diferidos 430,8 431,5 Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas 243,3 241,4

Imobilizado 1.720,1 2.236,7 Outros passivos não circulantes 112,3 141,8

Intangível 4.872,7 4.950,5 Total dos passivos não circulantes 9.359,8 8.238,6

Direito de Uso 2.408,2 0,0

Total dos ativos não circulantes 10.760,9 8.923,8 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 429,5 427,1

Ações em tesouraria (8,1) (19,4)

Reservas de capital 341,5 329,3

Reservas de lucros 1.436,7 1.437,0

Lucros acumulados 13,5 0,0

Deságio em transações de capital (92,1) (92,1)

Ajustes de avaliação patrimonial 612,8 492,2

Total do patrimônio líquido 2.733,9 2.574,1

(15)

15

Demonstração do Resultado Consolidado IFRS 16

R$ milhões 1T-19 1T-18 Var. %

VENDAS BRUTAS

Mercado Interno 1.694,2 1.668,8 (1,5)

Mercado Externo 2.231,9 2.030,1 (9,9)

Outras Vendas 14,5 9,5 (53,0)

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 3.940,6 3.708,4 (6,3)

Impostos sobre vendas, devoluções e abatimentos (1.025,4) (1.020,8) (0,5)

RECEITA LÍQUIDA 2.915,2 2.687,6 (8,5)

Custo dos produtos vendidos (809,2) (735,9) (10,0)

LUCRO BRUTO 2.106,0 1.951,7 (7,9)

(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS

Despesas com Vendas, Marketing e Logística (1.323,1) (1.220,5) (8,4)

Perda por redução ao valor recuperável de contas a receber de clientes (537,0) (467,3) (14,9)

Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos (75,4) (62,5) (20,7)

Outras receitas (despesas) operacionais, Líquidas 14,2 (10,8) 232,4

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 184,7 190,6 3,1

Receitas Financeiras 378,1 263,1 (43,7)

Despesas Financeiras (543,4) (419,3) (29,6)

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENSA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 19,4 34,4 43,5

Imposto de renda e contribuição social (6,0) (10,0) 40,3

(16)

16

Demonstração do Fluxo de Caixa Consolidado IFRS 16

R$ milhões 1T-19 1T-18

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 72,2 (99,5)

OUTROS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recuperações (pagamentos) de imposto de renda e contribuição social (116,5) (1,9) Levantamentos (pagamentos) de depósitos judiciais 1,3 (1,7) Pagamentos relacionados a processos tributários, cíveis e trabalhistas (4,7) (3,5) Pagamentos de recursos por liquidação de operações com derivativos (20,8) (5,3) Pagamento de juros sobre arrendamento mercantil (31,0) (11,4) Pagamento de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures (254,7) (300,6)

CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (354,2) (423,9)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Adições de imobilizado e intangível (80,1) (59,3)

Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangível 3,3 2,4 Aplicação em títulos e valores mobiliários (1.629,6) (3.543,6)

Resgate de títulos e valores mobiliários 2.337,1 3.651,2

Resgate de juros sobre aplicações e títulos de valores mobiliários 28,1 62,7

CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 658,8 113,4

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Amortização de arrendamento mercantil - principal (143,9) (32,9) Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures - principal (510,5) (4.375,3) Captações de empréstimos, financiamentos, arrendamento mercantil e debêntures 90,5 3.883,8 Compra de ações em tesouraria, líquido de recebimento do preço de exercício de opções (1,9) (0,9) Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio referentes ao exercício anterior (96,3) (67,1) Recebimentos (pagamento) de recursos por liquidação de operações com derivativos 0,9 8,6

Integralização de capital 2,4

-CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (658,8) (583,9)

Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa 6,1 (0,1)

REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (348,1) (894,5)

Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa 1.215,0 1.693,1

Saldo final do caixa e equivalentes de caixa 866,9 798,6

REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (348,1) (894,5)

O Capex informado na tabela de fluxo de caixa no item 1 deste documento contém adições ao ativo imobilizado e intangível, pagas dentro do exercício e a pagar nos próximos períodos.

(17)

17

Teleconferência e Webcast

Transmissão ao vivo pela internet: www.natura.net/investor

A Natura &Co (B3: NATU3) tem o prazer de convidar para sua teleconferência sobre os resultados do 1T19.

Para conectar-se à teleconferência, ligue para:

Participantes Brasil: +55 11 3193-1001 ou +55 11 2820-4001 Participantes EUA /Canadá: +646-828-8246 ou Toll Free: 1-800-492-3904

Participantes Reino Unido: +44 20 7442-5660 or Toll Free 0-808-111-0152

Código de acesso: Natura

Para conectar-se via webcast acesseaqui.

Teleconferência de Resultados do

1T19

09h00 Horário de Brasília 08h00 Horário de NY 13h00 Horário de Londres

Sexta-feira, 03 de maio de 2019

A Divulgação dos Resultados do 1T19 estará disponível dia 02 de maio, após o fechamento do mercado, no websitenatura.net/investidor.

Em linha com as melhores práticas de governança corporativa, a Companhia informa que estará em período de silêncio, até a divulgação dos resultados.

Natura Equipe de RI ri@natura.net

A conf. será em inglês com tradução simultânea para o português

(18)

18

5. Glossário

APAC: Ásia e Pacífico ARS: peso argentino AUD: dólares australianos

Bases comparáveis: aplicável à mensuração do crescimento entre itens comparáveis BRL: Reais (R$)

CDI: Certificado de Depósito Interbancário

CFT: Sigla em inglês para Cosmetics, Fragrances and Toiletries, equivalente a Higiene Pessoal, Perfumaria e

Cosméticos (HPPC, na sigla em português)

CMV/ CPV: Custo das Mercadorias Vendidas/ Custo dos Produtos Vendidos

Comunidades fornecedoras: comunidades de agricultores familiares e extrativistas de diversas

localidades do Brasil (majoritariamente da Região Amazônica), que extraem de forma sustentável insumos da sociobiodiversidade utilizados em nossos produtos. Estabelecemos com essas comunidades cadeias produtivas que se pautam por comércio justo, repartição de benefícios pelo acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado e apoio a projetos de desenvolvimento sustentável local. Esse modelo de negócio tem se mostrado efetivo na geração de valor social, econômico e ambiental para a Natura e para as comunidades

Consultora Natura: Revendedoras autônomas, que não têm relação de emprego com a Natura

Conversão cambial: conversão de valores de uma moeda estrangeira para a moeda funcional da entidade

CPC: Comitê de Pronunciamentos Contábeis

EBITDA: sigla em inglês para Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, que em português significa Lucro Antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização

EBITDA ajustado: exclui os efeitos não considerados como usuais, recorrentes ou não-comparáveis entre

os períodos analisados

EMEA: Europa, Oriente Médio e África EP&L: Prejuízo & Lucro Ambiental GBP: libra esterlina

G&A: despesas gerais e administrativas GEE: Gases de Efeito Estufa

Hiperinflação: indicadores de cenários hiperinflacionários incluem a inflação acumulada ao longo de três

anos próxima ou superior a 100%; quando as taxas de juros, preços e salários são reajustados por um índice, entre outros

ICON: índice de Consumo da bolsa de valores B3, que visa monitorar a variação das ações mais negociadas

e que mais representam o consumo ciclo e não cíclico

IFRS: International Financial Reporting Standards Normas Contábeis Internacionais

Índice de Inovação: Participação nos últimos 12 meses da venda dos produtos lançados nos últimos 24

meses

Instituto Natura: organização sem fins lucrativos criada em 2010 para fortalecer e ampliar nossas

iniciativas de Investimento Social Privado. Sua criação nos permitiu potencializar os esforços e investimentos em ações que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino público

Latam: utilizada muitas vezes para se referir aos países da América Latina onde a Natura está presente:

Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru

LFL: vendas em mesmas lojas (like for like)

Mercado Alvo: Refere-se aos dados de mercado alvo da SIPATESP/ABIHPEC. Considera somente os

segmentos nos quais a Natura atua. Exclui fraldas, itens de higiene oral, tintura para cabelo, esmaltes, absorventes dentre outros

Moeda constante ou taxa de câmbio constante: quando a taxa de câmbio utilizada na conversão cambial

para a moeda funcional é a mesma para todos os anos de comparação, excluindo efeitos de variação cambial

MRPC: Material Reciclado Pós-Consumo P&L: do inglês Lucro & Prejuízo, ou resultado

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Pontos base = 1 ponto percentual * 100

Programa Natura Crer Para Ver (CPV): Linha especial de produtos não cosméticos, cujo lucro é revertido

para o Instituto Natura, no Brasil, e investido pela Natura em ações sociais nos demais países onde operamos na América Latina. Nossas consultoras se engajam nas vendas em prol do benefício social, sem obter ganhos

Rede de Relações Sustentáveis: Modelo comercial adotado no México que contempla oito etapas de

avanço das consultoras: Consultora Natura, Consultora Natura Empreendedora, Formadora Natura 1 e 2, Transformadora Natura 1 e 2, Inspiradora Natura e Associada Natura. Para ascender na atividade, é preciso atender a critérios de volume de vendas, atração de novas consultoras e como diferencial dos demais modelos existentes no país desenvolvimento pessoal e de relações socioambientais na comunidade

Repartição de Benefícios: com base na Política Natura de Uso Sustentável da Biodiversidade e do

Conhecimento Tradicional Associado, é utilizada a premissa de repartir benefícios sempre que percebermos diferentes formas de valor nos acessos que realizamos. Sendo assim, uma das práticas que definem a forma como esses recursos serão divididos é associar pagamentos ao número de matérias-primas produzidas a partir de cada planta e ao sucesso comercial dos produtos para os quais essas matérias-primas servem de insumo

TBS: The Body Shop

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20

6. Aviso Legal

O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados. Também não deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e sua definição na Natura, eventualmente, pode não ser comparável ao LAJIDA ou EBITDA definido por outras companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, uma medida do fluxo de caixa, a Administração o utiliza para mensurar o desempenho operacional da Sociedade. Adicionalmente, entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma companhia e/ou de seu fluxo de caixa.

Este relatório contém declarações prospectivas. Tais declarações não constituem fatos históricos, mas refletem os desejos e as expectativas da administração da Natura.

ntificar afirmações que, necessariamente, envolvem riscos conhecidos e desconhecidos. Riscos conhecidos incluem incertezas que incluem, entre outras, o impacto da competitividade dos preços e produtos, aceitação dos produtos no mercado, transições de produto da Companhia e seus concorrentes, aprovação regulamentar, variação cambial, dificuldades de fornecimento e produção e mudanças na venda de produtos, dentre outros riscos. Este relatório também contém algumas informações "pro forma", elaboradas pela Companhia a título exclusivo de informação e referência e que, portanto, não foram submetidas à auditoria. Este relatório encontra-se atualizado até a presente data e a Natura não se obriga a atualizá-lo mediante novas informações e/ou acontecimentos futuros.

Equipe de Relações com Investidores

Telefone: +55 (11) 4389-7881 ri@natura.net

(21)

1 Adjusted: Excluding effects that are not considered recurring norcomparable between the periods under analysis : . 2Source: Kantar Worldpanel 2018. Key Categories: Fragrance, BodyCare and Gifts.

São Paulo, May 2, 2019.

Revenue growth across the three brands

Strong income growth of over 70%; efficiency gains at The Body Shop

As of January 1st, 2019, a new accounting standard for leases was adopted, IFRS 16, without restating the comparable periods. For the purposes of comparison, the results and analyses related to Q1- T

effects that are not considered recurring nor comparable between the periods under analysis. In section 5 of this report we present the reported results, including the impacts of IFRS 16.

• Consolidated net revenue growth in Q1: 8.5% and 7.1% on an adjusted1 basis (4.1% at constant currency):

o Natura: Net revenue in BRL was up 4.6%. Adjusted net revenue grew by 2.3% in Q1-19, driven by Latam (10.0% in Q1-19, adjusted, and 19.4% at constant currency), while Brazil was down 1.0%, due to a weaker CFT market and the new pricing alignment policy to support a sustainable omnichannel strategy, which impacted the online channel. Continued market share gains in Brazil, confirming our leadership2 in the sector and in direct

sales solid fundamentals. Latin America posted strong sales and double-digit volume growth in all countries, notably Argentina, despite the challenging macro-economic environment.

o The Body Shop: Net revenue in BRL rose 10.2% in Q1-19. At constant currency, net sales were stable year-on-year (-0.2%), impacted by a high comparable base (as Q1-18 was helped by phasing of head franchise orders) and net closures of 44 underperforming own stores. On a like-for-like basis, own stores sales were down 1.7%, driven by a weaker Asian market. In the UK, our largest market, LFL sales were up by 2.4%. o Aesop: Strong double-digit growth in BRL of 34.2% in Q1-19 (16.3%at constant currency).

LFL sales were up 10.6%.

• Consolidated EBITDA growth. R$336.9 million in Q1-19, up 5.6%. Adjusted1 EBITDA was R$330.8 million, up 3.7%.

o Natura: EBITDA rose 3.6%, reaching a margin of 14.8%. Adjusted EBITDA was down 1.6% (Brazil down 5.2% and Latam up 10.1%).

o The Body Shop: EBITDA was up 41.7% with a margin of 9.1%. Adjusted EBITDA was up 53.7%, with margin up ) vs. Q1-18, to 9.9%.

o Aesop: EBITDA was up 29.5%, reaching EBITDA margin of 13.0%.

• Net income was R$41.9 million in Q1-19, up 72.8%, driven by higher EBITDA and lower net financial expenses. This strong growth was achieved despite hyperinflationary effects from Argentina and

costs.

• Lower cash consumption of R$339.0 million in the quarter, vs. R$351.0 million in Q1-18. Net-debt-to-EBITDA

ratio fell to 2.95 times in the quarter, from 3.32 times in Q1-18, on track to deliver the guidance of 1.4 times by 2021.

• Sustainability advances: Natura was included in the Global 100 list of the most sustainable corporations in the world, published by Corporate Knights, for the tenth consecutive year. The award covers 21 performance indicators, such as resources and financial management and clean revenue. helped protect a further 11 million square meters of natural habitats in Armenia and the UK. As a result, the company received Marie

500ml bottles, reducing plastic consumption by 17% per unit; these bottles are now being manufactured with 99.7% recycled PET materials. Both initiatives are expected to save 124 tons of virgin plastic over a year.

• Natura &Co has become a participant in a new venture capital vehicle, Dynamo Beauty Ventures (DBV), which aims to identify and invest in emerging brands in the cosmetics and wellness segments, notably inEurope and the United States, and take minority stakes in companies with strong growth potential and innovative business models.

(22)

2

Management commentary:

Roberto Marques, Executive Chairman of the Board of posted another solid set of consolidated results in the first quarter of 2019, confirming the continuing momentum of the brand, multi-channel, purpose-driven beauty Group we have constituted. All three of our brands and businesses posted sales growth in Brazilian Reais in spite of challenging market conditions in some key markets, notably Brazil, impact of the IFRS 16 accounting standard, was also up sharply. Natura gained market share in Brazil, outperforming the CFT market, consolidating its market leadership while posting strong growth across Latin -for-like sales growth in the UK, underscoring adjusted EBITDA. And Aesop delivered yet another quarter of solid double-digit growth both in sales and adjusted EBITDA. All the while, Natura &Co continued to make advances in sustainability, confirming its commitment to a better way of doing business, combining positive economic, social and environmental

1. Results analysis

First quarter 2019:

Our consolidated results by brand and business unit are shownbelow:

Pró-Forma Q1-19 d Q1-18 Ch. % Q1-19 d Q1-18 Ch. % Q1-19 d Q1-18 Ch. % Q1-19 d Q1-18 Ch. % Gross Revenue 3,940.6 3,708.4 6.3 2,364.8 2,327.6 1.6 1,219.8 1,158.9 5.3 311.4 222.0 40.3 Net Revenue 2,915.2 2,687.5 8.5 1,756.0 1,679.1 4.6 889.3 807.3 10.2 269.8 201.1 34.2 COGS (809.2) (735.9) 9.9 (574.4) (519.6) 10.5 (210.8) (193.6) 8.9 (24.0) (22.7) 5.5 Gross Profit 2,106.0 1,951.6 7.9 1,181.6 1,159.6 1.9 678.5 613.6 10.6 245.9 178.4 37.8 Selling, Marketing and Logistics Expenses (1,388.1) (1,283.0) 8.2 (754.7) (716.7) 5.3 (488.2) (464.0) 5.2 (145.2) (102.3) 41.9 Administrative, R&D, IT and Projects Expenses (499.9) (448.8) 11.4 (258.5) (250.1) 3.4 (158.8) (141.1) 12.6 (82.5) (57.7) 43.2

Corporate Expensesb (38.6) (15.8) 144.5 - - - - - - - -

-Other Operating Income/ (Expenses), Net 21.1 (13.4) - 24.8 (9.7) - (3.4) 0.3 - (0.3) (4.0) (91.7)

Acquisition Related Expensesc - (0.1) - - - - - - - - -

-Transformation Costs (6.8) - - - (6.8) - - - -

-Depreciation 143.3 128.3 11.7 66.3 67.4 (1.6) 59.8 48.2 23.9 17.2 12.6 36.3

EBITDA 336.9 318.9 5.6 259.5 250.5 3.6 81.0 57.1 41.7 35.0 27.0 29.5

Depreciation (143.3) (128.3) 11.7

Financial Income/(Expenses), Net (145.7) (156.2) (6.8)

Earnings Before Taxes 47.9 34.2 39.9

Income Tax and Social Contribution (6.0) (10.0) (40.1)

Consolidated Net Income 41.9 24.3 72.8

Gross Margin 72.2% 72.6% (0.4) pp 67.3% 69.1% (1.8) pp 76.3% 76.0% 0.3 pp 91.1% 88.7% 2.4 pp Selling, Marketing and Logistics Exp./ Net Revenue 47.6% 47.7% (0.1) pp 43.0% 42.7% 0.3 pp 54.9% 57.5% (2.6) pp 53.8% 50.9% 2.9 pp Admin., R&D, IT, and Projects Exp./ Net Revenue 17.1% 16.7% 0.4 pp 14.7% 14.9% (0.2) pp 17.9% 17.5% 0.4 pp 30.6% 28.7% 1.9 pp EBITDA Margin 11.6% 11.9% (0.3) pp 14.8% 14.9% (0.1) pp 9.1% 7.1% 2.0 pp 13.0% 13.4% (0.5) pp

Net Margin 1.4% 0.9% 0.5 pp - - -

-a Consolidated results include Natura, Aesop, The Body Shop as well as the Natura subsidiaries in the U.S., France and the Netherlands. b Expenses related to the management and integration of the Natura &Co group

c TBS acquisition related expenses, reported in the consolidade Profit and Loss d Excluding IFRS 16 impacts

R$ million Consolidateda Natura The Body Shop

Profit and Loss by Business

(23)

3 A reconciliation between consolidated results and consolidated adjusted results, for net revenue and EBITDA, is shown below:

• IFRS 15: Reclassification of late payment charges in Q1-19, with impacts on net revenue and EBITDA for Natura Brazil and with impact on net revenue in Latam

• Hyperinflation and foreign currency translation accounting standards (IAS29 and IAS21, respectively) in Argentina in

Q1-• ICMS provision reversal: Reversal of an ICMS provision at Natura Brazil, resulting from a revised estimate of the outcome of a legal action

• The Body

transformation plan, as previously announced by the group, with impact on EBITDA.

Consolidated net revenue growth

Consolidated net revenue in BRL grew 8.5% year-on-year. Adjusted net revenue (see explanation above) grew 7.1%, driven by all three businesses. At Natura, Latam grew 19.4% at constant currency, with strong performance across all markets. In Brazil, revenue was down 1.0% due to a weaker CFT market and the new pricing alignment policy to support a sustainable omnichannel strategy, which impacted the online channel. Despite this context, the beginning of the year saw solid market share gains on the back of strong sell-out by consultants. The Body Shop 10.2% in BRL, despite the net closing of 44 underperforming own stores and high Q1-18 sales due to phasing of orders by head franchisees. Aesop posted strong growth of 34.2% in BRL, supported by strong like-for-like sales in retail and online.

Consolidated Net Revenue 2,915.2 2,687.5 8.5

IFRS 15 - Late payment charges in Natura Brazil (31.9) -

-IFRS 15 - Late payment charges in Natura Latam (10.8) -

-Hyperinflation and exchange rate effects in Argentina 5.2 -

-Adjusted (comparable) Net Revenue 2,877.6 2,687.5 7.1

Consolidated EBITDA Ex- IFRS 16 336.9 318.9 5.6

IFRS 15 (Natura - Brazil) and other provisions 12.2 -

-Hyperinflation and exchange rate effects in Argentina 9.5 -

-ICMS provision reversal (34.5) -

-The Body Shop's transformation costs 6.8 -

-Adjusted (comparable) EBITDA 330.8 318.9 3.7

Adjusted (comparable) EBITDA Margin 11.5% 11.9% (0.37) pp

Consolidated Results

Consolidated Results

R$ million Q1-19 Q1-18 Ch. %

Referências

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