Outubro de 2014
TARGET2-SECURITIES
Formação promovida pelo Banco de Portugal
A presente sessão de formação enquadra-se no Plano de Formação a
desenvolver pelo Banco de Portugal no âmbito da ligação da comunidade
bancária nacional ao T2S.
A sessão baseia-se no princípio “train-the-trainer”, ou seja, os
participantes da mesma são responsáveis por transmitir os
conhecimentos adquiridos aos colegas cuja atividade venha a sofrer
impacto com a implementação do T2S.
Eventuais alterações aos conteúdos aqui apresentados, válidos à luz dos
conhecimentos atuais, serão devidamente comunicadas.
Objetivos da sessão
1.
Compreender o funcionamento e as vantagens da Autocolateralização;
2.
Diferenciar o processo de Autocolateralização de Banco Central e
Autocolateralização de Clientes;
Agenda
1. Enquadramento
2. O que é a Autocolateralização?
3. Autocolateralização de Banco Central
4. Autocolateralização de Clientes
5. Autocolateralização de Banco Central vs. de Clientes
6. Informação adicional
Agenda
1. Enquadramento
2. O que é a Autocolateralização?
3. Autocolateralização de Banco Central
4. Autocolateralização de Clientes
5. Autocolateralização de Banco Central vs de Clientes
6. Informação adicional
1. Enquadramento
O TARGET2-Securities (T2S) é a futura plataforma para a liquidação das
instruções relacionadas com títulos.
Vantagens:
Estabilidade financeira Maior integração dos mercados Economias de escala Aumento da mobilidade do colateral Maior eficiência na gestão de colateralRedução dos custos de processamento das
O T2S reúne cash e títulos…
1. Enquadramento
Títulos Cash RTGS A Liquidez RTGS B RTGS C DCA A DCA B DCA C Conta Títulos A Conta Títulos B Conta Títulos C Liquidação de títulosO T2S oferece diversas funcionalidades… como a Autocolateralização!
Statistics, Reports, Queries and Archive
1. Enquadramento
Interface
Static Data management
Liquidity management
Lifecycle Management and Matching (LCMM)
Settlement Operational Services
Communication U2A (T2S GUI) Communication A2A
Central securities Depositories (CSDs)
Party Data DCA Data Securities
Data
Rules and Parameters
Night-time settlement Daytime Recycling and
Optimisation
Securities Account Data
Daytime Validation, Provisioning and Booking
Standardisation and Provision to Settlement Auto-collateralisation Status management Instruction
Maintenance Instruction validation Instruction Matching
Outbound information Central Banks Business Liquidity Operations Report Management Statistical Information Query Management Legal archiving Billing Data Migration Schedulling Operational Monitoring
Central Banks (CBs) Directly Connected DCA Holders
Directly Connected CSD Participants
Agenda
1. Enquadramento
2. O que é a Autocolateralização?
3. Autocolateralização de Banco Central
4. Autocolateralização de Clientes
5. Autocolateralização de Banco Central vs de Clientes
6. Informação adicional
2. O que é a Autocolateralização?
Autocolateralização :
Funcionalidade que tem como objetivo permitir a liquidação, em moeda Banco Central, de transações de títulos que, caso contrário, não seriam liquidadas:
- por insuficiência de liquidez na Dedicated Cash Account (DCA) do Payment Bank (PB); - pelo facto de serem excedidos os limites definidos pelo PB para o respetivo cliente. Permite o fornecimento de Crédito, ao longo do dia, no T2S:
- pelos Bancos Centrais (BC) aos seus PB (crédito intradiário): autocolateralização de BC;
- pelos PB aos seus clientes: autocolateralização de clientes;
O crédito obtido é utilizado de imediato para liquidar a transação de títulos subjacente
.
Credit Provider Credit Receiver Autocolateralização de Banco Central Banco central Payment Bank11•
2. O que é a Autocolateralização?
Autocolateralização :
O CI é colateralizado automaticamente pelo T2S, com base em:
Colateral on flow: títulos que estão a ser comprados pelo credit receiver. Apenas são utilizados caso:
(i) a conta de títulos a creditar se encontre ligada à DCA através do collateralisation link; (ii) a
conta/posição de títulos a creditar se encontre earmarked para autocolateralização e /ou; (iii) o campo
Securities Sub-balance Type, da mensagem sese.023 – SecuritiesSettlementTransactionInstruction se
encontre preenchido com a codeword EEUR - “Earmarking for auto-collateralisation”.
Colateral on stock: títulos já detidos pelo credit receiver. Apenas são utilizados caso se encontrem : (i) numa conta de títulos ligada à DCA através do collateralisation link; (ii) numa conta/posição earmarked para autocolateralização (EEUR - “Earmarking for auto-collateralisation”).
Em qualquer dos casos os títulos só poderão ser dados em garantia e como tal passíveis de autocolateralização se considerados elegíveis pelo credit provider.
TARGET2-Securities | Terceira Sessão de Formação
2. O que é a Autocolateralização?
Autocolateralização :
É possível obter CI por via da Autocolateralização durante:
- o Real-time Settlement: CI é obtido para cada operação;
- o Night-time Settlement: CI é obtido para o netting das operações.
Start
of Day Settlement Night-time Maintenance Window Real-time Settlement* End of Day
17:45 18:30 02:00 04:00 17:00
Dia de calendário D Dia de calendário D +1
* O RTS pode começar antes da maintenance window se o Night-time settlement terminar antes das 03:00.
DVP cut-off 15:00
2. O que é a Autocolateralização?
A reter…
Autocolateralização é um processo automático que facilita a liquidação em moeda
Banco Central de transações de títulos, durante o Night-time e Real-time settlement;
É desencadeada quando o comprador (PB ou cliente do PB) não tem liquidez
suficiente para liquidar a transação. A liquidez obtida é utilizada de imediato para
liquidar a transação de títulos.
Existem dois tipos de autocolateralização: autocolateralização de BC, através da
qual o BC fornece CI ao PB; e autocolateralização de clientes, através da qual o PB
fornece CI aos seus clientes.
2. O que é a Autocolateralização?
A reter…(cont.)
O CI fornecido é colateralizado automaticamente pelo sistema com base em
colateral on flow ou on stock.
Espera-se que esta funcionalidade reduza significativamente as necessidades de
liquidez intradiária das instituições, assim como o número de instruções não
liquidadas por insuficiência pontual de liquidez.
Agenda
1. Enquadramento
2. O que é a Autocolateralização?
3. Autocolateralização de Banco Central
4. Autocolateralização de Clientes
5. Autocolateralização de Banco Central vs de Clientes
6. Informação adicional
- Princípios base
- Parametrização
- Funcionamento
- Fluxo de mensagens
- Obtenção de informação
- Custos associados
3. Autocolateralização de Banco Central
Princípios base
Autocolateralização de Banco Central:
A concessão de CI por via da Autocolateralização será enquadrada na framework
legal do TARGET2.
São entidades elegíveis para a concessão de CI por via da Autocolateralização as
instituições que têm acesso a CI no TARGET2.
A DCA através da qual é concedido CI por via da Autocolateralização e a conta no
TARGET2 (conta RTGS) com acesso a CI têm de ser detidas pela mesma entidade legal
e têm de estar abertas junto do mesmo Banco Central.
Não serão aplicadas restrições ao CI concedido, nomeadamente através do
estabelecimento de limites e/ou da definição da “maximum credit percentage”.
3. Autocolateralização de Banco Central
Princípios base
Autocolateralização de Banco Central:
CI obtido via Autocolateralização é diferente do CI no TARGET2.
CI obtido via Autocolateralização
no T2S
CI
no TARGET2
- Concedido por descoberto em conta;
- Garantido pela pool única de ativos de cada participante, para operações de crédito do
Eurosistema
- Concedido através de operações repo; - Garantido automaticamente pelo T2S com base nos títulos que estão a ser comprados e/ou com base em títulos (elegíveis) earmarked para
Autocolateralização.
A obtenção de CI por via da Autocolateralização de Banco Central implica a
definição dos seguintes parâmetros:
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
- Processo de Colateralização
- Limites
- Maximum Credit percentage - Valorização do colateral elegível - Colateral elegível - Close links - Contas cash e de títulos Parametrização no âmbito
da Autocolateralização de Banco Central
(i) Processo de colateralização (do ponto de vista técnico)
Colateralização poderá ser efetuada de acordo com um dos seguintes processos:
a) Repo: o colateral é transferido da conta de títulos do PB para a conta de títulos do BC,
aberta para o efeito [securities receiving account].
b) Pledge : o colateral é transferido da conta de títulos do PB para uma outra conta do PB
[pledge securities account], onde fica penhorado a favor do BC.
c) Pledge - sub: o colateral permanece na conta de títulos do PB mas segregado na
“collateralised position”. ].
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
Processo a adotar pelo Banco
de Portugal a partir da 2ª onda
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(ii) Contas cash e de títulos relevantes no âmbito da Autocolateralização
Contas cash:
NCB Cash Account: conta cash do BC (no T2S) através da qual é fornecido o CI;
Dedicated Cash Accounts (DCA) do PB: Contas cash de cada PB, abertas pelo
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(ii) Contas cash e de títulos relevantes no âmbito da Autocolateralização
Contas de títulos:
Collateral providing account: conta de títulos do PB, através da qual são
disponibilizados os títulos a utilizar como colateral.
Collateral receiving account: conta de títulos do BC na qual são depositados os títulos
subjacentes ao CI concedido durante o dia de negócio.
Regular securities account: conta de títulos do BC para a qual é transferido o colateral
em fim de dia, caso o CI obtido não tenha sido reembolsado pelo PB. Em princípio, irá
corresponder à conta do Banco de Portugal utilizada para efeitos das operações de
crédito do Eurosistema (pool única de ativos de garantia).
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(ii) Contas cash e de títulos relevantes no âmbito da Autocolateralização
É necessário:
1. Ligar a DCA do PB às contas cash e de títulos do Banco de Portugal (NCB cash account,
Receiving securities account e Regular securities account), criando assim o Primary CMB
(mecanismo que permite controlar a concessão de CI por via da autocolateralização pelo BC a cada PB).
2. Indicar quais os BIC da(s) CSD participants que poderão ligar as suas contas de títulos à DCA em causa (BIC definidos através do campo “Authorized BIC Rules” do ecrã do T2S GUI “Credit Memorandum Balances”).
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(ii) Contas cash e de títulos relevantes no âmbito da autocolateralização
Parametrização efetuada pelo BdP, com base na informação recebida
do PB (formulários para o efeito estão a ser definidos)
1.
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(ii) Contas cash e de títulos relevantes no âmbito da Autocolateralização
Parametrização efetuada pela CSD, de acordo com os procedimentos a definir
pela mesma.
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(ii) Contas cash e de títulos relevantes no âmbito da Autocolateralização
Resumindo….
Banco
Central
Payment
Bank
Security Account for
Settlement T2S Dedicated Cash Account # One or several securities accounts link CMB Securities Account Link Regular Security Account link CB Cash Account link Receiving Security Account CMB Securities Account Link CMB Securities Account Link Primary CMB
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(iii) Limites e maximum credit percentage
Auto-collateralisation limit define o montante máximo de CI a fornecer pelo BC via autocolateralização.
Este limite pode ser alterado durante o dia de negócio, com efeitos imediatos.
999.999.999.999,99
O Eurosistema não irá restringir o montante de CI a fornecer (i.e., limite será 999.999.999.999,99), mas, do
ponto de vista do BdP, é aconselhável a solicitação da definição de um limite por parte de cada PB. No
entanto, este assunto está em discussão pelo Eurosistema
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(iii) Limites e maximum credit percentage
Maximum credit percentage define a percentagem de CI que poderá ser fornecido pelo BC para além do montante em falta.
Por exemplo, em caso de insuficiência de liquidez no montante de 100 euros, se a
maximum credit percentage for igual a 2%, poderá ser fornecido crédito intradiário até 102
euros.
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(iv) Colateral elegível, Valorização do colateral elegível e Close links
Colateral elegível:
Os ativos elegíveis para Autocolateralização serão sempre um sub-conjunto da lista de ativos elegíveis aceites para garantia das operações de crédito do Eurosistema.
[naturalmente, apenas poderão ser mobilizados para efeitos de Autocolateralização os ativos livres de quaisquer ónus, nomeadamente não estarem mobilizados para a pool de ativos de garantia das operações de crédito do Eurosistema]
Cada BCN poderá aceitar títulos em que a central de valores do respetivo país funcione como central “emitente” ou “investidora” (neste caso, desde que sejam utilizados links elegíveis).
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(iv) Colateral elegível, Valorização do colateral elegível e Close links (cont.)
Colateral aceite pelo BdP:
O BdP aceitará como ativos de garantia no âmbito da Autocolateralização, numa primeira fase, títulos emitidos na Interbolsa e, após o estabelecimento pela Interbolsa de links elegíveis com outras centrais, também títulos provenientes dessas centrais (o que implicará um alargamento dos títulos aceites neste âmbito).
O BdP aceitará todos os tipos de títulos que não estejam sujeitos a restrições relativas a
close links
Em particular, o BdP aceitará os seguintes tipos de ativos:
Títulos emitidos ou garantidos por Administrações Centrais e
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(iv) Colateral elegível, Valorização do colateral elegível e Close links
(cont.)
Valorização do colateral mobilizado:
A valorização dos ativos mobilizados para Autocolateralização é efetuada de forma semelhante à aplicada aos ativos de garantia aceites nas operações de crédito do Eurosistema, tendo como principais inputs:
- Preços harmonizados do CEPH (Common Eurosystem Pricing Hub) - Haircuts definidos na GD (General Documentation)
3. Autocolateralização de Banco Central
Parametrização
(iv) Colateral elegível, Valorização do colateral elegível e Close links (cont.)
Verificação de Close links: Como a informação sobre close links seria armazenada numa única tabela do T2S (tanto a definida
pelos BC como a definida pelos PB) e iria condicionar indistintamente a aceitação de colateral para a Autocolateralização de BC e para Autocolateralização de clientes, esta funcionalidade não será
utilizada pelo Eurosistema nesta release do T2S.
Por esta razão, apenas se aceitam títulos não passíveis de existência de close links com as
contrapartes.
O BdP poderá rever a decisão relativa aos tipos de ativos elegíveis no âmbito da Autocolateralização quando for possível estabelecer uma tabela específica para verificação de close links para a
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
Quando é concedido CI via Autocolateralização de Banco Central?
Quando a liquidez na DCA é insuficiente para liquidar a transação em causa
Exemplo:
Banco A compra títulos (ISIN Z ) ao Banco B no valor de 1.000 € mas
apenas dispõe de 900 € na DCA.
Pressupostos: Banco A
- Auto-collateralisation limit = 5.000 €;
- Montante de CI já obtido via autocolateralização = 1.000 €
- Colateral disponível on stock: ISIN X no montante de 150 € e ISIN Y no montante de 500 € - ISIN Z não é elegível
Banco B
Liquidez insuficiente na DCA! Montante em falta = 100 €
10 ISIN Z 1 ISIN Z
900 € 1000 €
Conta Títulos Conta Títulos
Quando é concedido CI via Autocolateralização?
Após a deteção de falta de liquidez, o T2S :
1. Verifica se existe auto-collateralisation limit
suficiente [auto-collateralisation limit - Montante de CI obtido e não reembolsado = auto-collateralisation limit disponível > Montante em falta]. Se sim,
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
3. Determina “intraday credit capacity”: quantidade
de ISIN X e ISIN Y com valorização atribuída pelo Banco de Portugal.
5 000 – 1 000 = 4 000 > 100
2. Identifica o “potencial” colateral on flow e on
stock.
4. Verifica se “intraday credit capacity” é suficiente,
i.e., se intraday credit capacity > Montante em falta. Se sim,
Exemplo
ISIN Z, que está a ser comprado, não é considerado elegível pelo BC, apesar de reunir as restantes condições para ser utilizado como colateral on
flow; ISIN X (150 €) e ISIN Y (500 €), colateral on stock, podem ser utilizados como colateral.
Intraday credit capacity
= (1x150)+(1x500) = 650
650 > 100
Quando é concedido CI via Autocolateralização?
Após a seleção do colateral a utilizar o T2S:
6. Verifica que o CI a fornecer não excede o
auto-collateralisation limit disponível. Se não exceder,
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
8. Verifica que o CI fornecido em excesso não
excede o maximum credit percentage. Se não exceder,
7. Verifica que o CI fornecido é igual ou superior ao
montante em falta. Se sim,
9. Gera um novo DvP, através do qual:
- Credita a DCA do PB e debita a NCB cash account do Banco de Portugal ;
- Move os títulos da conta do PB para a receiving
securities account do BdP
150 < 4 000
Parâmetro Maximum credit percentage não será utilizado.
150 ≥ 100
DVP credita a DCA do Banco A e debita a do Banco de Portugal e move os títulos da conta do
Banco A para a receiving securities account do Banco de Portugal
Exemplo Processo
Quando é concedido CI via Autocolateralização?
Após a seleção do colateral a utilizar o T2S:
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
10. Liquida a operação inicial e o novo DvP numa
base “tudo ou nada”.
11. Gera um novo DvP (reverse instruction), para
reembolso da autocolateralização obtida, através do qual:
- Debita a DCA do PB e credita a NCB cash account do Banco de Portugal ;
-Move os títulos da receiving securities account do Banco de Portugal para a conta do PB.
Esta reverse instruction é colocada “on hold”.
DvP Inicial liquidado: Banco A compra títulos (ISIN Z) ao Banco B por 1.000 €;
Novo DvP liquidado: Banco A entrega títulos (ISIN X) ao Banco de Portugal em troca de 150 €;
DvP através do qual deve ser debitada a DCA do Banco A e creditada a do Banco de Portugal. Os títulos devem ser movidos da receiving securities
account do Banco de Portugal para a conta do
Banco A
Após reunir a liquidez necessária, o PB deve desencadear o reembolso do CI obtido via autocolateralização através do “release” da reverse instruction on hold.
Exemplo Processo
Identificação do colateral a utilizar
Os títulos que estão a ser comprados serão utlizados como
colateral on flow
se se
verificarem as seguintes condições:
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
9. DVP para fornecimento do CI não está sujeito a qualquer regra que impeça a sua liquidação (CSD rejection, CSD validation hold ou CoSD rules)
1. A DCA indicada na transação relativa à compra dos títulos não tem liquidez suficiente para a respetiva liquidação. 2. Conta de títulos a crédito está ligada à DCA a débito através do colateralisation link.
6. ISIN que está a ser comprado é elegível para liquidação na Interbolsa.
8. ISIN que está a ser comprado não está sujeito a qualquer restrição. 3. Conta de títulos a crédito não está sujeita a qualquer restrição.
4. Securities position “a crédito” está earmarked para auto-colateralização (EEUR – Restriction Type ID).
7. Não existem close links entre o ISIN que está a ser comprado e o PB (credit receiver). 5. ISIN que está a ser comprado é aceite como colateral elegível pelo Banco de Portugal.
Identificação do colateral a utilizar
Os títulos que estão a ser comprados serão utilizados como
colateral on stock
se se
verificarem as seguintes condições:
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
8. DVP para fornecimento do CI não está sujeita a qualquer regra que impeça a sua liquidação (CSD rejection, CSD validation hold ou CoSD rules)
1. DCA a débito está ligada a uma conta de títulos através do colateralisation link.
2. Conta de títulos ligada à DCA através do colateralisation link não está sujeita a qualquer restrição.
6. Não existem close links entre o ISIN earmarked para autocolatrelização e o PB (credit receiver). 7. ISIN earmarked para autocolateralização não está sujeito a qualquer restrição.
3. Securities position na conta com colateralisation link está earmarked para auto-colateralização (EEUR – Restriction Type ID). 4. ISIN earmarked para autocolateralização é aceite como colateral elegível pelo Banco de Portugal.
5. ISIN earmarked para autocolatrelização é elegível para liquidação na Interbolsa.
9. Se todas as condições forem satisfeitas os ISINs earmarked para autocolateralização poderão ser utilizados como colateral!
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
Seleção dos títulos a utilizar como colateral
Após a identificação dos títulos que poderão ser utlizados como colateral (on flow ou on stock), o T2S seleciona os títulos a utilizar efetivamente de acordo com as seguintes regras:
Em primeiro lugar, é selecionado o colateral on flow;
Se não for possível utilizar o colateral on flow ou se este não for suficiente, é utilizado colateral on stock ;
De entre o colateral on stock disponível, são selecionados os títulos e respetiva quantidade que permita fornecer o montante de CI mais próximo do montante em falta. Por exemplo, existindo uma insuficiência de liquidez de 100 euros e os seguintes títulos disponíveis para serem utilizados como colateral:
ISIN Earmarked
como: Quantidade disponível Preço unitário
PT….x On flow 10 110 PT….y On stock 100 1 PT…z On stock 1 120
É
É selecionada uma unidade do ISIN
PT…X ou 100 do Y ou 1 de 120?
É selecionada 1 unidade do X, porque on flow; O T2S não minimiza a quantidade de títulos utilizada e só utiliza os títulos on stock caso os
Como reembolsar o CI obtido via Autocolateralização?
Até às 15:00 horas (PT), o CI obtido via autocolateralização pode ser reembolsado através do release da reverse instruction criada pelo T2S. Deve ser assegurado que a DCA a debitar está devidamente aprovisionada ou, caso contrário, o CI não será reembolsado.
O release da reverse instruction tem de ser efetuado pelo PB enquanto participante da
CSD, pelo que a forma de o fazer tem de ser analisada junto de cada CSD.
- Por exemplo, de acordo com o documento T2S Adaptation Plan – External Users, versão 2.0*, os participantes ligados ao T2S através da Interbolsa, poderão efetuar o release via:
- STD (v4) ou SWIFT, através de uma mensagem ISO 15022 MT530 - Amendment;
- ou, apenas no caso dos participantes ligados diretamente ao T2S, através do T2S GUI (ecrã “Securities > Settlement > Settlement Instructions > Settlement instructions – search/list screen > Settlement instruction - details screen > Hold/release button) ou em Application-to-Application, através de uma
mensagem ISO 20022 (sese.030 - SecuritiesSettlementConditionsModificationRequestV03).
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
5. Autocolateralização de BC vs Clientes
Substituição automática de títulos
Se os títulos utilizados como colateral forem necessários para a liquidação de uma
settlement instruction (p.e., se o Payment bank A vender os títulos dados como colateral
ao Banco Central) o T2S efetua o release automático da reverse transaction relevante e procura liquidá-la de modo a que os títulos necessários fiquem disponíveis.
Se existir liquidez suficiente a reverse transaction é liquidada; caso contrário, o T2S inicia uma nova operação de Autocolateralização (recorrendo a outros ativos livres), de modo a que seja possível obter os fundos em falta para a liquidação da reverse transaction.
O que acontece se o CI obtido via Autocolateralização não for reembolsado
até às 15:00 horas (PT)?
Se o CI obtido via Autocolateralização não for reembolsado até às 15:00 horas (PT) (i.e., se não for efetuado o release e a liquidação das reverse instructions até às 15:00 horas PT), às 15:30 horas (PT) o T2S procura efetuar o reembolso automático do CI.
Entre as 15:00 e as 15:30 horas (PT) o PB deverá aprovisionar a DCA de modo a assegurar o reembolso do CI às 15:30 horas (PT) .
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
O que acontece se o CI obtido via Autocolateralização não for reembolsado
até às 15:00 horas (PT)?
O reembolso automático às 15:30 horas (PT) implica os seguintes passos:
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
CI reembolsado!
1. “Release” das reverse transactions “on hold”
2. Rebalancing da liquidez entre as
DCA do PB abertas no mesmo BC
Sim Não 3. Collateral relocation e transformação em CI no TARGET2 Reverse transactions liquidadas? Reverse transactions liquidadas? Não Sim
Rebalancing da liquidez entre DCA
Caso não seja possível liquidar as reverse instructions com base na liquidez disponível na DCA com CI por reembolsar , o T2S:
(i) identifica outras DCA do mesmo PB e abertas junto do mesmo BC;
(ii) calcula o montante disponível para rebalancing em cada DCA identificada:
(iii) efetua as transferências de liquidez das DCA com montante disponível para a DCA com CI
por reembolsar ;
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
Rebalancing da liquidez entre DCA (cont.)
(iv) Calcula o saldo final da DCA com CI por reembolsar :
Se o saldo final da DCA com CI por reembolsar for:
- Igual ou superior a zero: todas as reverse transactions são liquidadas ;
- Inferior a zero: são liquidadas as reverse transactions possíveis com a liquidez disponível e, as restantes, são liquidadas com base na collateral relocation.
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
Saldo final na DCA = montante disponível na DCA + montante rebalanced de outras DCAs - montante de CI por reembolsar
Collateral Relocation
Collateral relocation implica:
(i) A criação pelo T2S de um DvP (DvP 2) que: debita a NCB cash account e credita a conta do PB; e, transfere os títulos da conta do PB para a regular securities account do Banco de Portugal.
(ii) A liquidação pelo T2S do DvP 2 e da reverse transaction (pendente) numa base ”tudo ou nada”.
(iii) A inclusão dos títulos transferidos para regular securities account do Banco de Portugal na pool de ativos de garantia para as operações de crédito do Eurosistema da instituição em causa*.
(iv) A liquidação, no TARGET2, de um connected payment, o qual debita a conta do PB no
TARGET2 e aumenta a respetiva linha de crédito no TARGET2 .
3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
Exemplo:
Payment Bank A comprou uma unidade do ISIN Z ao Payment Bank B, no montante de 100 euros, com base em Autocolateralização on stock. Foi utilizado o ISIN Y, no valor de 120 euros.3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
Receiving securities account do BdP Conta de títulos do PB A + 1 ISIN Z - 1 ISIN Y + 1 ISIN Y NCB cash Account do BdP - 120 DCA do PB B + 100 DCA do PB A + 120 - 100 Conta de títulos do PB B - 1 ISIN Z DvP 1 DvP 1DvP 1 = Operação inicial; DvP 2 = fornecimento de CI via autocolateralização de BC. DvP 1 e DvP2 são liquidados numa base “tudo ou nada”.
DvP 2 DvP 2 + 1 ISIN Z + 1 ISIN Y + 20 0
Exemplo:
Payment Bank A não reembolsou os 120 euros até às 15:00 horas (PT). O T2S efetuou o release da reverse transaction mas a liquidez disponível na DCA, mesmo após o rebalancing da liquidez, não era suficiente, pelo que foi efetuada a collateral relocation e a transformação do CI obtido no T2S via Autocolateralização em CI no TARGET2.3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
Regular securities account do BdP Receiving securities account do BdP + 1 ISIN Z - 1 ISIN Y + 1 ISIN Y - 120 DCA do PB A +20 NCB cash Account do BdP + 120 Conta de títulos do PB A DvP 3 DvP 3DvP 3 = reembolso do CI fornecido via autocolateralização de BC (reverse transaction); DvP 4 - collateral relocation. DvP 3 e DvP 4 são liquidados numa base “tudo ou nada”.
DvP 4 DvP 4 Conta RTGS do PB A Conta RTGS do BdP - 120 + 1 ISIN Y + 1 ISIN Y - 1 ISIN Y - 120 + 120 Linha de crédito = 0
Exemplo:
Payment Bank A não reembolsou os 120 euros até às 15:00 horas (PT). O T2S efetuou o release da reverse transaction mas a liquidez disponível na DCA, mesmo após o rebalancing da liquidez, não era suficiente, pelo que foi efetuada a collateral relocation e a transformação do CI obtido no T2S via Autocolateralização em CI no TARGET2.3. Autocolateralização de Banco Central
Funcionamento
Regular securities account do BdP Receiving securities account do BdP + 1 ISIN Z + 1 ISIN Y - 120 DCA do PB A +20 NCB cash Account do BdP + 120 Conta de títulos do PB A Conta RTGS do PB A + 20 Conta RTGS do BdP + 120 -120 -120 Linha de crédito = +120 - 20 16:45 (PT) Automated Cash Sweep Connected payment Saldo final = 0Fluxo de mensagens aquando da obtenção de CI
[apenas no caso dos DCA holders /participantes na CSD ligados diretamente ao T2S]3. Autocolateralização de Banco Central
Fluxo de mensagens
NCB cash account do BdP (debitado) BdP como Participante na Interbolsa Receiving. Account DCA do PB (creditado) PB como Participante na CSD Providing. Accountcamt.054 “cash posting notification”
Credit notification
camt.054 “cash posting notification” Debit notification
camt.004 “floor notification” camt.004 “ceiling notification”
sese.032
DELI – APMT (CRDT) - COLO
sese.025 “Full settlement” sese.025 “Full settlement” sese.032
RECE- APMT (DBIT) - COLI
Cash
Títulos
Sese.025 = SecuritiesSettlementTransactionConfirmation
sese.032 – ON HOLD DELI - APMT (CRDT) - COLI
sese.032 – ON HOLD RECE– APMT (DBIT) - COLO
BdP como Participante na Interbolsa
Receiving. Account
Mensagens geradas pelo T2S aquando do reembolso do CI
[apenas no caso dosDCA holders /participantes na CSD ligados diretamente ao T2S]
3. Autocolateralização de Banco Central
Fluxo de mensagens
NCB cash account (creditado) DCA (debitado) PB como Participante na CSD Providing. Accountcamt.054 “cash posting notification”
Debit notification
camt.054 “cash posting notification”
Credit notification
camt.004 “ceiling notification” camt.004 “floor notification”
sese.032 (on Hold) RECE– APMT (DBIT) - COLO
sese.025 sese.025
sese.032
DELI - APMT (CRDT) - COLI
sese.031 Accepted / Executed
sese.030 – Release party hold
sese.024 No hold remains sese.024 No hold remains sese.024 = SecuritiesSettlementTransactionStatusAdvice sese.025 = SecuritiesSettlementTransactionConfirmation sese.030 = SecuritiesSettlementConditionModification sese.031 = SecuritiesSettlementConditionModificationStatusAdvice Cash Títulos
Fluxo de mensagens em caso de collateral relocation
[apenas no caso dos DCAholders /participantes na CSD ligados diretamente ao T2S]
3. Autocolateralização de Banco Central
Fluxo de mensagens
NCB cash account do BdP (debitado) BdP como Participante na Interbolsa REGULAR SEC. ACC. (POOL) DCA do PB (creditado) PB como Participante na CSD Providing. Accountcamt.054 “cash posting notification”
Credit notification
camt.054 “cash posting notification” Debit notification
camt.004 “floor notification” camt.004 “ceiling notification”
sese.032
DELI – APMT (CRDT) - COLO
sese.025 “Full settlement” sese.025 “Full settlement”
sese.032
RECE - APMT (CRDT) - COLI
Sese.025 = SecuritiesSettlementTransactionConfirmation sese.032 = SecuritiesSettlementTransactionGenerationNotification
Cash
Fluxo de mensagens no TARGET2 em caso de collateral relocation
decorrentes do connected payment
3. Autocolateralização de Banco Central
Fluxo de mensagens
3. Autocolateralização de Banco Central
Obtenção de informação
Na vertente cash, a informação sobre Autocolateralização de Banco Central pode ser obtida através de relatórios ou queries, sendo de salientar:
Current Settlement Day/ Following Settlement Day Cash Forecast (relatório ou query): saldo da DCA, o montante de crédito intradiário que poderá ser obtido com base no colateral (on stock) disponível, o saldo projetado (saldo da DCA + instruções a crédito – instruções a débito – transferências de liquidez a débito), e saldo projetado + montante de crédito intradiário que poderá ser obtido (autocolateralização on stock); Outstanding Auto-Collateralisation Credit Query : informação sobre o central bank autocolateralisation
limit definido e o montante por reembolsar;
T2S Overall Liquidity Query: informação agregada sobre as DCA do payment bank, nomeadamente: o
central bank autocolateralisation limit definido e utilizado e o montante de credito intradiário que ainda
poderá ser obtido com base no colateral on stock ;
Limit Query: informação sobre o central bank autocolateralisation limit definido;
54•
3. Autocolateralização de Banco Central
Obtenção de informação
Na vertente cash, a informação sobre Autocolateralização de Banco Central pode ser obtida
através de relatórios ou queries, sendo de salientar: (cont.)
Limit Utilisation Journal Query: informação sobre a utilização do central bank
autocolateralisation limit durante o dia de negócio;
Total Collateral Value per DCA Query : informação sobre o montante de credito intradiário
que poderá ser obtido com base no colateral on stock;
Collateral Value per DCA Query: informação sobre o montante de crédito intradiário que
poderá ser obtido com base no colateral on stock, desagregado por ISIN.
Collateral Value of a Security Query : informação sobre o montante de crédito intradiário que
poderá ser obtido com base em determinado título marcado como “colateral on stock”.
TARGET2-Securities | Terceira Sessão de Formação
3. Autocolateralização de Banco Central
Custos associados
Custos associados à Autocolateralização de Banco Central
O fornecimento de CI por via da Autocolateralização de Banco central é free of charge. Será cobrada uma penalização de 1.000 euros em caso de “collateral relocation”.
Neste momento, não existem outros custos previstos.
Nota: Serão cobradas transmission fees relacionadas com a receção de eventuais mensagens que tenham sido subscritas (como notificações de débito ou de crédito), assim como pelo envio de mensagens (por exemplo, a mensagem para o release da reverse transaction).
3. Autocolateralização de Banco Central
A reter…
O correto funcionamento e utilização da Autocolateralização de Banco Central
exige a interação entre os diferentes intervenientes, os quais são responsáveis
por:
- Controlar o CI obtido via Autocolateralização
de Banco Central e garantir o seu reembolso até às 15:00;
- Controlar o CI concedido via
Autocolateralização de clientes.
- Inserir a static data relevante.
- Inserir a static data relevante; - Monitorizar o CI concedido via
Autocolateralização de Banco Central.
- Controlar os títulos earmarked para Autocolateralização;
-Efetuar o release das reverse
transactions
(de modo a reembolsar o CI até às 15:00). PB PB partici-pante na CSD Interbolsa Banco de Portugal
Agenda
1. Enquadramento
2. O que é a autocolateralização?
3. Autocolateralização de Banco Central
4. Autocolateralização de Clientes
5. Autocolateralização de Banco Central vs de Clientes
6. Informação adicional
- Princípios Base
- Parametrização
- Funcionamento
- Fluxo de mensagens
- Obtenção de informação
- Custos associados
4. Autocolateralização de Clientes
Princípios Base
Autocolateralização de Clientes:
Os payment bank poderão fornecer serviços de liquidação a detentores de
contas de títulos que não possuem uma DCA.
Títulos Cash RTGS A DCA A Conta Títulos A Conta Títulos B Conta Títulos C
A
B
C
Clientes do Banco AA utilização da Autocolateralização de clientes implica a definição dos
seguintes parâmetros:
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
- Processo de Colateralização - Limites - Colateral elegível - Valorização do colateral elegível - Close links - Contas cash e de títulos Parametrização no âmbitoda Autocolateralização de Clientes
(i) Processo de colateralização (do ponto de vista técnico)
Colateralização será efetuada via repo, único processo disponível no caso da
autocolateralização de clientes.
(ii) Contas cash e de títulos relevantes Contas cash:
Dedicated Cash Accounts (DCA) do PB: conta cash do PB, abertas pelo respetivo BC. Não
pode ter saldo negativo.
Contas de títulos:
Collateral providing account: conta de títulos do cliente do PB, através da qual são
disponibilizados os títulos a utilizar como colateral.
Collateral receiving account: conta de títulos do PB na qual são depositados os títulos
subjacentes ao CI concedido durante o dia de negócio.
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(ii) Contas cash e de títulos relevantes
É necessário ligar a DCA do PB à conta de títulos do respetivo cliente criando assim o
Secondary CMB.
Payment
Bank
Client of a
PB/Sett.
Bank
Security Account for Settlement T2S Dedicated Cash Account # One or several securities accounts link uses Regular Security Account CB Cash Account Is specified in Receiving Security Account Primary CMB
Banco
Central
Secondary CMB Receiving Security Account CMB Securities Account Link Is specified in (references)One or several securities accounts
One or several securities accounts Security Account for Settlement
CMB Securities Account Link
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iii) Limites
O PB tem de definir os seguintes limites para cada um dos seus clientes:
External guarantee limit: montante
máximo que o cliente poderá utilizar sem que seja utilizada a
Autocolateralização de clientes.
Client auto-collateralisation limit::
montante máximo de CI, colateralizado automaticamente pelo sistema, a
fornecer pelo PB ao cliente.
Unsecured credit limit: montante
máximo adicional que o cliente poderá utilizar.
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iii) Limites
O montante total, dos fundos disponíveis na DCA do PB, que poderá ser utilizado pelo
cliente do PB resulta da soma dos três limites indicados, os quais são utilizados de acordo com a seguinte ordem: (1) External Guarantee limit; (2) Client auto-collateralisation limit ; (3)
Unsecured Credit Limit.
O PB pode aumentar e diminuir os diferentes limites durante o dia de negócio, com efeitos imediatos.
- Com o aumento de um dos limites, o T2S recicla as settlement instructions pendentes e procura efetuar a sua liquidação novamente;
- Com a diminuição de um dos limites:
- se o novo limite for superior ao montante utilizado, o novo limite é considerado para a liquidação de
settlement instructions futuras.
- se o novo limite for inferior ao montante utilizado, deixa de existir limite disponível. Não será possível efetuar a liquidação de novas settlement instructions até que exista limite disponível novamente.
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iii) Limites
Exemplo: Payment Bank A define os seguintes limites para o seu Cliente XPTO.
3 000 €
2 000 €
1 000 €
External Guarantee Limit Client Auto-collateralisation limit Unsecured Credit Limit Limite disponível
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iii) Limites
Exemplo: Cliente XPTO compra o ISIN XX pelo montante de 5 400 €.
External Guarantee Limit Client Auto-collateralisation
limit Unsecured Credit Limit
3 000€
Limite utilizado Limite disponível
600 €
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iii) Limites
Exemplo: Cliente XPTO vende o ISIN YY pelo montante de 2 400 €.
Com a venda de títulos, primeiro passa para “Disponível” o Unsecured Credit Limit e, posteriormente, o External Guarantee Limit.
Client Auto-collateralisation limit apenas fica disponível após a liquidação das reverse settlement
instructions para reembolso do CI.
External Guarantee Limit Client Auto-collateralisation
limit Unsecured Credit Limit
1 000€ Limite utilizado Limite disponível 1 000€ 2 000€ 2 000€
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iii) Limites
Exemplo: Cliente XPTO vende o ISIN ZZ pelo montante de 3 000 €.
External Guarantee Limit fica inteiramente disponível.
Client Auto-collateralisation limit apenas fica disponível após a liquidação das reverse settlement instructions para reembolso do CI.
External Guarantee Limit Client Auto-collateralisation
limit Unsecured Credit Limit
Limite utilizado Limite disponível
1 000€ 2 000€
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iv) Colateral elegível, valorização e close links
Para fornecer CI via Autocolateralização de clientes, o PB tem de fornecer ao T2S a seguinte informação:
a) Lista de títulos elegíveis, i.e., lista de títulos que aceita como colateral;
Após o upload inicial da informação, diariamente, e no limite até às 18:00 horas (PT), é necessário: - fornecer ao T2S informação sobre novos títulos considerados elegíveis, em A2A
(Application-to-Application), através de mensagens reda.025 – EligibleSecuritiesCreationRequest, ou em U2A (User-to-Application), através do ecrã do T2S GUI Static Data > Securities > Auto-Collateralisation Eligibility Links .
- remover da lista os títulos que deixem de ser considerados elegíveis, ação apenas possível em U2A, através do ecrã do T2S GUI Data > Securities > Auto-Collateralisation Eligibility Links . Como alternativa, pode ser definida uma valorização de “zero” para estes títulos.
Eventuais alterações à elegibilidade de um título após as 18:00 horas PT (i.e., já após o início do dia de negócio D) apenas são consideradas no dia de negócio seguinte (D+1).
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iv) Colateral elegível, valorização e close links
b)Valorização dos títulos elegíveis, i.e., preços a utilizar pelo T2S para valorizar os títulos aceites como colateral.
A informação tem de ser fornecida ao T2S , diariamente, e no limite até às 18:00 horas (PT), em
A2A, através de mensagens reda.024 – CollateralValueCreationRequest, ou em U2A, através do ecrã do T2S GUI Static Data > Securities > Securities Valuations.
Eventuais alterações apenas poderão ser efetuadas em U2A, através do ecrã mencionado.
Nota: encontra-se a ser analisado um Change Request, cujo objetivo é permitir o upload desta informação no T2S através de um flat file - vide CR 429 - Securities Valuation Bulk Process for Payment Banks.
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iv) Colateral elegível, valorização e close links
b)Valorização dos títulos elegíveis, i.e., preços a utilizar pelo T2S para valorizar os títulos aceites como colateral. (cont.)
Deve ser fornecida a valorização de todos os títulos considerados elegíveis.
Se a informação não for recebida a tempo (antes das 18:00 PT), são utilizadas as valorizações do dia anterior .
Eventuais alterações à valorização de um título após as 18:00 PT (i.e., já após o início do dia de
4. Autocolateralização de Clientes
Parametrização
(iv) Colateral elegível, valorização e close links
c)Informação sobre Close links , i.e., informação sobre os títulos que não poderão ser
utilizados como colateral por determinada cliente pelo facto de existir um close link entre esta e o emitente do título ;
Como a informação sobre close links definida quer pelos Bancos Centrais, quer pelos
payment banks seria armazenada numa única tabela do T2S e iria afetar quer a
Autocolateralização de BC, quer a Autocolateralização de clientes, esta funcionalidade não será utilizada pelo Eurosistema, nesta primeira fase.
4. Autocolateralização de Clientes
Funcionamento
Quando é concedido CI via Autocolateralização de Clientes?
Quando o external guarantee limit é insuficiente para liquidar a transação em causa. Exemplo: Cliente XPTO do Banco A compra 10 ISIN Z ao Banco C no valor de 2 000 € mas
apenas dispõe de External guarantee limit disponível no montante de 800 €.
Pressupostos:
- External guarantee limit : utilizado = 2 200 €; disponível = 800 €. - Client autocolateralisation limit disponível = 1 200 €;
- Unsecured Credit limit = 0 €
- Colateral disponível: 1 ISIN X no montante de 1 200 €. O ISIN Z é aceite como colateral pelo valor de 150 euros por título.
External guarantee limit
disponível insuficiente! Montante em falta = 1 200 €
10 ISIN Z 2 000 €
Quando é concedido CI via Autocolateralização de Clientes?
Após a deteção da insuficiência de external guarantee limit , o T2S :
1. Verifica se o cliente XPTO pode obter CI via autocolateralização de clientes.
4. Autocolateralização de Clientes
Funcionamento
3. Identifica os títulos que poderão ser utilizados como colateral
Client autocollateralisation limit > 0
2. Soma o montante disponível de cada um dos limites definidos e verifica se é superior ou igual ao montante necessário para a liquidação.
4. Calcula intraday credit capacity do cliente XPTO e verifica se é superior ao montante em falta.
800 + 1200 +0 = 2 000 ≥ 2 000
Securities Sub-balance Type (<SctiesSubBalTp>),
da mensagem
SecuritiesSettlementTransactionInstruction (sese.023) = EEUR, pelo que o ISIN Z pode ser utlizado como colateral on flow.
10 unidades ISIN Z * 150 € = 1 500 € ≥ 1 200
Exemplo Processo
Quando é concedido CI via Autocolateralização de Clientes?
5. Verifica se o montante de CI a obter é inferior ouigual ao Client autocollateralisation limit disponível.
4. Autocolateralização de Clientes
Funcionamento
1 200 € ≤ 1 200 €
6. Gera um novo DvP , através do qual:
- Debita e credita a DCA do PB
- Move os títulos da conta de títulos do cliente do PB (providing securities account) para a conta de títulos do PB (receiving securities account ).
7. Liquida a operação inicial e o novo DvP e atualiza
o montante utilizado dos limites relevantes (i.e., que tenham sido utilizados) numa base “tudo ou nada”.
DvP Inicial liquidado: Cliente XPTO compra 10 ISIN Z ao Banco B por 2000 €;
Novo DvP liquidado: Cliente XPTO entrega 8 ISIN Z ao Payment bank em troca de 1 200 €;
- External guarantee limit e Client
autocollateralisation limit passam a estar
totalmente utilizados (i.e., montante disponível = zero)
DVP debita e credita a DCA do Banco A e move os títulos da conta do cliente para a receiving
securities account do Banco A
Exemplo Processo
Quando é concedido CI via Autocolateralização de Clientes?
4. Autocolateralização de Clientes
Funcionamento
8. Gera um novo DvP (reverse instruction), através
do qual:
- Debita e credita a DCA do PB;
- Move os títulos da conta de títulos do PB (receiving securities account ) para a conta de títulos do cliente do PB (providing securities
account). Esta reverse instruction é colocada em “party hold”.
DVP deve debitar e creditar a DCA do Banco A e mover os títulos da receiving securities account do
Banco A para a conta do cliente
Exemplo Processo
4. Autocolateralização de Clientes
Funcionamento
Como reembolsar o CI concedido via Autocolateralização de clientes?
Efetuando o release do DvP colocado em “party hold”, que tem de ser efetuado pelo PB enquanto participante na CSD.
O release das reverse transactions pode ser efetuado a qualquer momento. Porém, a sua liquidação apenas ocorre até às 15:00 PT.
Antes de efetuar o release o PB deverá assegurar-se que o limite disponível (soma do
montante disponível dos três limites - external guarantee limit, client collateralisation limit,
unsecured credit limit) é suficiente para liquidar a operação.
O processamento das reverse transactions é igual ao de qualquer outra instrução pelo que, no limite, poderá ser concedido CI para a sua liquidação.
O que acontece se o CI obtido via Autocolateralização de clientes não for
reembolsado até às 15:00 PT?
No caso da Autocolateralização de clientes não existe reembolso automático.
As settlement instructions permanecem “on hold”, caso não seja efetuado o seu release, ou pendentes, caso tenha sido efetuado o release mas ainda não tenham sido reunidas as condições para a sua liquidação.
No dia de negócio seguinte, o cliente do PB terá disponível o montante total dos limites definidos. Assim, em caso de não reembolso poderá ser aconselhável a diminuição dos limites definidos por parte do PB.
4. Autocolateralização de Clientes
Funcionamento
Fluxo de mensagens aquando da concessão de CI
[apenas no caso dos DCA holders /participantes na CSD ligados diretamente ao T2S]4. Autocolateralização de Clientes
Fluxo de mensagens
Cliente do PB como Participante na Interbolsa (Receiving Account) DCA do PB PB como Participante na CSD (Providing. Account)camt.054 “cash posting notification”
Credit notification
camt.054 “cash posting notification” Debit notification
camt.004 “floor notification”
camt.004 “ceiling notification”
sese.032
DELI – APMT (CRDT) - COLO sese.025 “Full settlement” sese.025 “Full settlement”
sese.032
RECE- APMT (DBIT) - COLI
Cash
Títulos
sese.025 = SecuritiesSettlementTransactionConfirmation sese.032 = SecuritiesSettlementTransactionGenerationNotification
sese.032 – ON HOLD
DELI - APMT (CRDT) - COLO sese.032 – ON HOLD
Mensagens geradas pelo T2S aquando do reembolso do CI
[apenas no caso dos DCA holders /participantes na CSD ligados diretamente ao T2S]Cliente do PB como Participante na CSD
4. Autocolateralização de Clientes
Fluxo de mensagens
sese.024 = SecuritiesSettlementTransactionStatusAdvice sese.025 = SecuritiesSettlementTransactionConfirmation sese.030 = SecuritiesSettlementConditionModification sese.031 = SecuritiesSettlementConditionModificationStatusAdvice sese.032 = SecuritiesSettlementTransactionGenerationNotification DCA do PB PB como Participante na CSDcamt.054 “cash posting notification”
Debit notification
camt.054 “cash posting notification”
Credit notification
camt.004 “ceiling notification” camt.004 “floor notification”
sese.032 (on Hold)
RECE– APMT (DBIT) - COLI
sese.025 sese.025
sese.032
DELI - APMT (CRDT) - COLO sese.031
Accepted / Executed
sese.030 – Release party hold
sese.024 No hold remains sese.024 No hold remains Títulos Cash
Na vertente cash, a informação sobre Autocolateralização de Clientes pode ser obtida através de queries , sendo de salientar:
Outstanding Auto-Collateralisation Credit Query : informação sobre o client autocolateralisation
limit definido e o montante por reembolsar;
Limit Query: informação sobre o client autocolateralisation limit definido para cada um dos clientes
do PB;
Limit Utilisation Query: informação sobre o client autocolateralisation limit utilizado no momento; Limit Utilisation Journal Query: informação sobre a utilização do client autocolateralisation limit
durante o dia de negócio;
Total Collateral Value per DCA Query : informação sobre o montante de credito intradiário que
poderá ser obtido pelo cliente com base no colateral on stock detido;
Collateral Value of a Security Query : informação sobre o montante de crédito intradiário que
poderá ser obtido com base em determinado título detido pelo cliente e marcado como colateral on
stock.
4. Autocolateralização de Clientes
Obtenção de informação
4. Autocolateralização de Clientes
Custos associados
Custos associados
15 cêntimos pelo serviço “Auto-collateralisation service with payment bank”;
15 cêntimos por cada uma das instruções geradas (quatro por cada ISIN utilizado como colateral);
Neste momento, não existem outros custos previstos.
Nota: Serão cobradas transmission fees relacionadas com a receção de eventuais mensagens que tenham sido subscritas (como notificações de débito ou de crédito), assim como pelas mensagens (por exemplo, a mensagem para o release da reverse transaction).
4. Autocolateralização de Clientes
A reter…
Para fornecer autocolateralização de clientes, o Payment Bank precisa de:
- Configurar static data necessário, nomeadamente os limites a disponibilizar a cada cliente;
- Assegurar o reembolso do crédito intradiário concedido. Note-se que, no caso da autocolateralização de clientes, não existe reembolso automático!