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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDE

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DECRETO N° 100/2020

“ DISPÕE SOBRE A PRORROGAÇÃO DA

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NO

MUNICÍPIO DE CONDE E DEFINE OUTRAS MEDIDAS PARA O ENFRENTAMENTO DA

PANDEMIA DECORRENTE DO

CORONAVÍRUS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CONDE, ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município e, considerando a Lei Federal n° 13.979, de 6 de fevereiro de 2020 e;

CONSIDERANDO as medidas de emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional, ou seja, as situações dispostas no Regulamento Sanitário Internacional, promulgado pelo Decreto Federal n° 10.212, de 30 de janeiro de 2020;

CONSIDERANDO a Portaria n° 188, de 03 de fevereiro de 2020, do Ministério da Saúde que dispõe sobre a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da infecção humana pelo novo coronavírus (2019- nCoV);

CONSIDERANDO a classificação pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 11 de março de 2020, como pandemia do Novo Coronavírus;

CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República;

CONSIDERANDO as diretrizes de atendimento integral, universal e igualitário no SUS que compreendem as ações de proteção e recuperação de saúde individual e coletiva; /

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---CONSIDERANDO que a situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar a disseminação da doença no Município de Conde;

CONSIDERANDO a necessidade de efetivo de pessoas para a fiscalização e cumprimento dos decretos e medidas emergenciais na prevenção e combate ao Coronavírus (COVID-19);

D E C R E T A CAPÍTULO I

DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO AO CONTÁGIO E DE ENFRENTAMENTO DA EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA

Art. 1o - Fica prorrogada a situação de emergência no âmbito do Município de Conde - Bahia, para o enfrentamento da pandemia, pelo período de 30 (trinta) dias.

Art. 2o - Este Decreto as prorroga as medidas temporárias de prevenção ao contágio e de enfrentamento da emergência em saúde pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da COVID-19.

Art. 3o - Qualquer servidor público, empregado público ou contratado por empresa que presta serviço para o Município de Conde, que apresentar febre ou sintomas respiratórios (tosse seca, dor de garganta, miaigia, cefaléia e prostração, dificuldade para respirar e batimento das asas nasais) passa a ser considerado um caso suspeito e deverá adotar o protocolo de atendimento específico a ser informado por ato ínfraíegaí a ser expedido pela Secretária de Estado de Saúde.

Parágrafo primeiro: Nas hipóteses do caput deste artigo, qualquer servidor público, empregado público ou contratado por empresa que presta serviço para o Município de Conde, deverá entrar em contato com a Administração Pública para informar a existência

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Parágrafo segundo: Os gestores dos contratos de prestação de serviços deverão notificar as empresas contratadas quanto à responsabilidade destas em adotar todos os meios necessários para conscientizar seus funcionários quanto aos riscos do COVID-19 e quanto à necessidade de reportarem a ocorrência de sintomas de febre ou sintomas respiratórios, estando as empresas passíveis de responsabilização contratual em caso de omissão que resulte em prejuízo à Administração Pública.

Parágrafo terceiro: Poderá, ainda, o Prefeito Municipal de Conde autorizar a concessão de antecipação de férias ou flexibilização da jornada com efetiva compensação.

Parágrafo quarto: As reuniões administrativas serão preferencial mente não presenciais (virtuais) utilizando-se dos meios tecnológicos de informação e de comunicação disponíveis.

Art. 4o - De forma excepcional, com o único objetivo de resguardar o interesse da coletividade na prevenção do contágio e no combate da propagação do coronavírus, (CÕVID-19), diante do aumento de pessoas contaminadas no Estado da Bahia, ficam suspensas, pelo período de 30 (trinta) dias, com possibilidade de prorrogação, as seguintes atividades:

I - licenciamento de eventos e atividades com a presença de público, que envolvem aglomeração de pessoas.

II - visita a pacientes diagnosticados com o COVID-19, internados na rede pública; III - o exercício do comércio ambulante;

IV - a permanência em quadra e em campo;

Art. 5o - Os bancos, os correspondentes bancários, supermercados, padarias, mercearias, depósitos de bebidas, devem limitar o número de clientes no seu interior com o intuito de evitar aglomerações, devendo, porém a distância mínima de 1,50m (um metro e meio) entre os clientes em todas as direções, mediante marcações no chão.

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Parágrafo primeiro: Os supermercados devem limitar a entrada de apenas 10 (dez) pessoas por vez e, em pequenas mercearias, limitar a entrada de apenas 03 (três) pessoas por vez;

Parágrafo segundo: As padarias devem limitar o acesso de 03 (três) pessoas por atendimento, evitando a aglomeração de pessoas.

Parágrafo terceiro: As farmácias devem limitar a entrada de apenas 03 (três) pessoas por vez;

Parágrafo quarto: Os Bancos devem limitar a entrada de apenas 10 (dez) pessoas por vez;

Parágrafo quinto: Os Correspondentes Bancários devem limitar a entrada de apenas 05 (cinco) pessoas por vez;

Art. 6o - A atividade de comercialização na Feira Livre será restrita aos comerciantes residentes no Município de Conde.

Art. 7o - Na Feira Livre as disposições das barracas devem ser respeitadas a distância mínima de 4.00m entre as mesmas;

Art. 8o - O transporte de passageiro através de taxi, será limitado a (03) três passageiros por viagem devendo todas as janelas do veículo estar abertas para ventilação, não sendo permitido transportar passageiro sem o uso de máscara de proteção

Art. 9o - Enquanto perdurar a pandemia, a atividade comercial no município será realizada por pessoas residentes no Município de Conde.

Art. 10- Fica ratificada a obrigatoriedade da utilização do uso de máscara de proteção por todas as pessoas em circulação no Município de Conde.

Art. 11 - Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços autorizados a funcionar, além de cumprir as determinações legais de fornecer as máscaras aos seus

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funcionários e colaboradores, deverão, também, somente atender ao cliente que esteja devidamente protegido com o uso de máscara.

Art. 1 2 - 0 proprietário de imóvel localizado Município de Conde, mas que resida em outra cidade, caso seja necessário adentrar neste município, deverá seguir as orientações sanitárias.

Art. 13 - As intuições financeiras deverão adotar as seguintes providências:

I. Manter a higienização e desinfecção de todo ambiente de forma contínua, em especial pisosf maçanetas e teclados dos caixas de auto-atendimento;

II. Manter todos os caixas de auto-atendimento em operação de forma ininterrupta;

III. Manter o numerário de cédulas suficientes nos caixas de auto-atendimento, para

evitar prejuízos e transtornos à população;

IV. Disponibilizar para o consumidor, cuja presença seja indispensável no

estabelecimento, a utilização de álcool a 70%, devendo somente atender ao cliente que esteja devidamente protegido com o uso de máscara.

V. Possibilitar aos consumidores a solicitação ou alteração de limites de saques nos caixas eletrônicos, pelos canais de auto-atendimento.

Art. 14 - Fica mantido o funcionamento dos serviços de saúde prestados no hospital, clínicas, laboratórios, respeitando-se as limitações necessárias ao devido atendimento. Art. 15 - As pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviços à população em geral deverão observar as boas práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e, ainda, determinar que seus funcionários lavem as mãos, com água e sabão, de uma em uma hora, bem como realizar a rotina de assepsia para desinfecção de torneiras, maçanetas, banheiros e de suas dependências, além de disponibilizar equipamento de proteção individual e antissépticos à base de álcool para uso do público em geral,

Art. 16 - Recomenda-se que as pessoas jurídicas de direito privado, em atenção ao principio da solidariedade, efetuem a venda do álcool em gel a preço de custo para o consumidor. Parágrafo único. Recomenda-se aos fornecedores e comerciantes que estabeleçam limites quantitativos para a aquisição de bens essenciais à saúde, à higiene

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e à alimentação, sempre que necessário para evitar o esvaziamento do estoque de tais produtos.

CAPÍTULO II

DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA ENFRENTAMENTO DA EMERGÊNCIA DE SAÚDE

Art 17 - Para enfrentamento de emergência de saúde decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas as medidas dispostas na Lei Federal n° 13.979/20 e nas demais legislações correlatas.

Parágrafo primeiro - Poderá a Administração Pública Municipal se utilizar da requisição administrativa como hipótese de intervenção do Estado na propriedade, sempre fundamentada, devendo garantir ao particular o pagamento posterior de indenização com base na tabela SUS, quando for o caso, e no preço de fabricação ou de mercado, dependendo das possibilidades de aquisição.

Parágrafo segundo: A requisição de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder a duração da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus e envolverá, em especial:

I - clínicas independentemente da celebração de contratos administrativos;

II - profissionais da saúde, hipótese que não acarretará na formação de vínculo estatutário ou empregatício com a Administração Pública Municipal;

III - empresas que produzam, distribuam ou vendam insumos, materiais e commodities; IV - bens e serviços essenciais para o tratamento, a prevenção, o isolamento ou a quarentena, necessária ao enfrentamento da emergência em saúde pública de importância internacional, decorrente do novo coronavírus, vetor da COVID-19.

Art, 18 - A adoção das medidas de que trata o artigo anterior deverá ser proporcional e na exata extensão necessária para viabilizar o tratamento, evitar a contaminação e propagação do coronavírus, mediante motivação, na forma do art, 37, caput da Constituição Federal.

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Art, 19 - Na contratação de bens e serviços para tratamento, prevenção, isolamento ou quarentena, no caso de dispensa de licitação, a Secretaria Municipal de Saude e a Secretaria Municipal de Administração deverão observar as hipóteses previstas nos arts. 24 e 25 da Lei Federal n° 8,666/93, bem como, deverão instruir o processo com a devida justificativa e parecer do órgão de assessoria jurídica, na forma do art. 38 da Lei Federal

n° 8.666/93.

Art. 20 - No caso específico de aumento injustificado de preços de produtos de combate e proteção ao COVID-19, as empresas terão seu alvará cassado, após processo administrativo regular, e terão, como medida cautelar, sua atividade suspensa, nos termos do §1°, art. 55 e do art, 56, da Lei Federal no 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor).

Art. 21 - Em se tratando de serviços essenciais, na hipótese de haver a contratação com pessoas que não residam no município, a empresa é obrigada imediatamente disponibilizar a Vigilância Sanitária e Epidemiológica, a lista com nos nomes dos funcionários e as suas respectivas admissões.

Parágrafo único - Havendo a contratação conforme mencionada no parágrafo anterior, a empresa deverá seguir as orientações sanitárias.

Art. 22 - A pessoa com quadro de COVID-19, por meio de suspeita diagnostica por quadro clínico epidemiológico ou confirmado laboratorialmente, nos termos definidos pelo Ministério da Saúde, deve obrigatória e imediatamente permanecer em isolamento social, mantendo permanente comunicação com a Vigilância Epidemiológica do Município. Parágrafo primeiro: A pessoa com quadro de COVID-19, não poderá sair do isolamento sem liberação explícita da Autoridade Sanitária local, representada por médico ou equipe técnica da vigilância epidemiológica, devendo em domicílio evitar a propagação do coronavirus, adotando o distanciamento dos demais membros da família.

Parágrafo segundo: Havendo o descumprimento do caput do art. 22, a pena é detenção, de um mês a um ano e multa, conforme o Código Penal.

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Art. 23 - Para conter a disseminação do coronavirus, todo óbito confirmado para COVID- 19 passará a realizar o sepultamento direto, ou seja, sem a realização do velório e com as orientações da Vigilância Sanitária e Epidemiológica.

CAPÍTULO III

DAS MEDIDAS TÉCNICAS EM SAÚDE PARA A PREVENÇÃO E O ENFRENTAMENTO DA EMERGÊNCIA DE SAÚDE

SEÇÃO I

Art, 24 - Ficam os assistentes sociais, motoristas e 0 pessoal responsável pela limpeza e

a organização das Secretarias (servidores, contratados e terceirizados) à disposição da Secretaria Municipal de Saúde, independentemente da lotação original.

Art. 25 - Ficam suspensas as férias e todas as licenças concedidas aos servidores da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria de Assistência Social do Município de Conde - Bahia, com exceção somente aqueles que estiverem no gozo de licença para tratamento de saúde, a fim de que não se comprometam as medidas de prevenção.

Art. 26 - Tendo vista o panorama nacional e em consonância com as recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, ficam suspensos, por tempo indeterminado, os atendimentos ambulatoriais eletivos de pacientes estáveis nas unidades de saúde públicas no Município de Conde.

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 27 - Os Setores competentes deverão atuar para manter o cumprimento das disposições do presente Decreto, sendo certo que para tal fim, poderão fotografar e fífmar todos aqueles que descumprirem as medidas previstas no presente artigo, a fim de instruir ato de comunicação ao Ministério Público do Estado da Bahia, sem prejuízo da instauração de procedimento investigatório para apurar a ocorrência de crime e infração administrativa. A Administração Pública deverá assegurar o sigilo das informações.

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Art 28 - Em caso de descumprimento das medidas previstas neste Decreto, as autoridades competentes devem apurar as eventuais práticas de infrações administrativas previstas no art. 10 da Lei Federal n° 6.437, de 20 de agosto de 1977, bem como do crime previsto no art. 268 do Código Penal.

Art. 29 - As medidas definidas em atos normativos e Decretos anteriores do Município ficam mantidas, salvo naquilo que dispuserem em sentido contrário às previstas neste Decreto.

Art. 30 - As medidas previstas neste Decreto poderão ser reavaliadas a qualquer momento, de acordo com a evolução da pandemia e das orientações das autoridades de saúde. Parágrafo único. A penalidade prescrita neste Decreto será imposta sem embargo de outras previstas na legislação Federai, Estadual e Municipal.

Art. 31 - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, devendo viger pelo prazo de 30 dias podendo ser prorrogado.

GABINETE DO PREFEITO, Conde - Bahia, 03 de novembro de 2020

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