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Palavras-chave: Farmacêutico. Reconciliação. Medicamentosa. Âmbito hospitalar.

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Dezembro/2017

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017

A importância do farmacêutico na reconciliação medicamentosa no

âmbito hospitalar

Fernanda dos Santos Pinto - e-mail: nandasp21@hotmail.com Atenção farmacêutica e Farmácia clínica

Instituto de Pós-Graduação - IPOG Salvador, BA, 27 de Fevereiro de 2017 Resumo

O presente estudo sobre a importância do farmacêutico na reconciliação medicamentosa no âmbito hospitalar, apresentado ao curso de Atenção farmacêutica e farmácia clínica do Instituto de Pós-Graduação – IPOG, Salvador, BA. Tendo como questão norteadora Qual importância do farmacêutico na reconciliação medicamentosa, dentro do âmbito hospitalar? Como hipótese, identificou-se será que o farmacêutico é o profissional capacitado a apurar e analisar dados precisos sobre a relação de medicamentos utilizados pelo paciente, garantindo que os de uso contínuo e crônico sejam mantidos, dando continuidade à sua terapêutica. Tendo como objetivo geral analisar a importância do farmacêutico na reconciliação medicamentosa, dentro do âmbito hospitalar. A metodologia utilizada para desenvolver esse estudo foi à bibliográfica em diferentes: artigos, livros e periódicos da internet. Os resultados oriundos das análises de dados demostram que o farmacêutico desempenha um papel fundamental junto à equipe multidisciplinar, colaborando com a prática segura e racional, evitando assim os erros medicamentosos, e auxiliando na terapia medicamentosa do paciente. Concluiu-se, portanto que esse profissional e fundamental no âmbito hospitalar e clínico onde sua atuação no processo da reconciliação medicamentosa é indispensável.

Palavras-chave: Farmacêutico. Reconciliação. Medicamentosa. Âmbito hospitalar.

1. Introdução

De acordo com as concepções de Santos (1993), a profissão farmacêutica no Brasil passou desde a sua origem por profundas transformações no que se diz respeito a sua prática profissional, devido a profundas modificações tecnológicas ocorridas no setor de medicamentos no século XX, onde os farmacêuticos deixaram de atuar como boticários como era até então conhecidos, tendo como papel preparar os medicamentos e aconselhar seu uso correto aos pacientes, para atuar em diferentes áreas da saúde como um mediador, auxiliador e dispensador de medicamentos.

Nessa perspectiva, o farmacêutico se apresenta como um profissional que possui capacidades e habilidades que estão envolvidas no contexto da atenção direcionada aos pacientes. Tal prática inclui o acompanhamento farmacológico, garantindo uma terapia eficaz e segura

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 através de acréscimos de ações voltadas a favorecer a promoção e proteção da saúde do paciente (REVISTA PHARMÁCIA BRASILEIRA, 2012).

Desse modo, vale destacar que é papel do farmacêutico atuar frente ao uso racional dos medicamentos, beneficiando esses, segundo Messias (2015), com ações efetivas realizadas pelos farmacêuticos na busca de um tratamento medicamentoso racional em busca da obtenção de resultados terapêuticos baseados em indicadores de saúde e na qualidade de vida desses pacientes. Tendo esse conquistado no ano de 1993, o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde, consolidando a sua função junto à equipe multiprofissional de saúde. Dessa maneira, suprindo às necessidades dos pacientes e certificando que os medicamentos estejam sendo usados corretamente (BRASIL, 2008).

Atrelado a esse contexto, de acordo com os estudos de Vinvent (2009) para a Organização Mundial de Saúde, a segurança do paciente classifica-se como um princípio fundamental do cuidado, baseado em ações que tem como objetivos: evitar, prevenir e melhorar os resultados de erros adversos ou injúrias inerentes aos processos de cuidado em saúde, decorrentes de erros, desvios e acidente.

Nesse sentido, Silva (2000) dispõe a obra Sistemas de Distribuição de Medicamentos em Farmácia Hospitalar, em que retrata a atuação da Farmácia Hospitalar foi ampliada ao somar as atividades com o foco na prática clínica e atenção farmacêutica em inúmeras atividades da Farmácia Clínica. Cita-se, entre uma das funções do farmacêutico clínico, a Reconciliação Medicamentosa que, atualmente, assume um importante papel no âmbito hospitalar. Este é um processo que envolve a coleta mais adequada possível da lista de medicamentos de uso contínuo, promovendo o uso correto e racional, além da segurança do paciente e o acesso rápido à história medicamentosa.

No Brasil, muitas unidades hospitalares não possuem o serviço de farmácia clínica, entretanto, cumpre salientar que esse serviço é uma ferramenta muito importante para a redução significativa de erros medicamentosos que visa à segurança na terapia medicamentosa dos pacientes. Consequentemente, a adoção de tal medida possibilita um tratamento adequado, juntamente com uma boa assistência para o uso de medicamentos necessários, o que propicia a redução de riscos e acarreta em sucesso na terapêutica (VINVENT, 2009).

Pautando-se na obra anteriormente referida, ressalta-se que durante o processo do tratamento, mesmo durante o período de internação, podem ocorrer diversos tipos de erros. Tem-se como exemplo, a falha na comunicação dos profissionais, nos processos de alta, erros de procedimentos cirúrgicos, infecções hospitalares e erros medicamentosos, ou seja, os erros podem ocorrer em todas as etapas dos cuidados hospitalares e por todos os profissionais envolvidos.

Compreende-se, que o papel do farmacêutico hospitalar não consiste apenas na programação de medicamentos e organização dos recursos financeiros. Pois, atualmente, este profissional busca direcionar o seu trabalho ao paciente, utilizando o medicamento como instrumento e

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 atuando de forma conjunta com a equipe multiprofissional e interdisciplinar no apoio à terapêutica e restabelecimento da saúde do paciente (LUBOWSKI et al., 2007).

Decorrente disso, o trabalho desenvolvido por um farmacêutico na farmácia clínica é o de auxiliar a melhoria da qualidade e segurança do paciente durante o seu processo de hospitalização. Entretanto, vale salientar que para isso ser possível, é imprescindível a participação na avaliação do histórico dos medicamentos utilizados pelo paciente em seu domicilio, além de verificar os prescritos durante o tratamento hospitalar e suas relações com aqueles.

Assim, conforme Anacleto (et al., 2010) apesar da inequívoca importância das atividades desenvolvidas pela unidade de farmácia clínica, estas ainda são insuficientes para detecção de erros de omissão inerentes à prescrição na admissão. Logo, torna-se fundamental a implantação da reconciliação medicamentosa no processo de tratamento hospitalar.

Nessa perspectiva, Machado (et al., 2004)., adverte que o farmacêutico é o profissional capacitado a apurar e analisar dados precisos sobre a relação de medicamentos utilizados pelo paciente, garantindo assim que o uso contínuo e crônico sejam mantidos, dando continuidade à sua terapêutica. Desse modo, podemos ressaltar que as intervenções farmacêuticas no processo de reconciliação impactam diretamente no processo de internação em curto prazo, na farmacoterapia e em longo prazo nas doenças crônicas e práticas de prevenção, tendo grande aceitação da equipe médica e sendo um fator determinante na prevenção de sérias morbidades (BAYLEY et al., 2007).

Aliado a esse contexto diante desse quadro apresentado lentava-se a seguinte questão: Qual importância do farmacêutico na reconciliação medicamentosa, dentro do âmbito hospitalar? Para responder a essa pergunta foi feito um estudo em diferentes bases de dados teóricos sobre a importância do farmacêutico na reconciliação medicamentosa no âmbito hospitalar como forma de se elucidar informações mais consistentes sobre essa temática. Como hipótese, identificou-se será que o farmacêutico é o profissional capacitado a apurar e analisar dados precisos sobre a relação de medicamentos utilizados pelo paciente, garantindo assim que os de uso contínuo e crônico sejam mantidos, dando continuidade à sua terapêutica.

Tendo em vista a prática da reconciliação medicamentosa, a pesquisa é pertinente, pois o conhecimento do assunto permite um tratamento seguro e adequado ao paciente. Além disso, a reconciliação medicamentosa é uma perspectiva para muitos hospitais, clínicas e unidades de saúde. Ressalta-se que o farmacêutico é o profissional capaz de apurar dados precisos sobre os medicamentos utilizados pelos pacientes, o que proporciona segurança à equipe, decorrente das informações prestadas por ele. Portanto, é incontestável que tal atuação contribui para redução dos erros de medicamentos.

Já que segundo os relatos de Silva, Lima e Reis (2000) a reconciliação medicamentosa é o método de reavaliação do tratamento do paciente, anterior e posterior de transições no cuidado. O processo de revisão pode impedir um erro medicamentoso como, por exemplo,

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 prevenindo danos ao paciente representando um mecanismo de chave para a garantia de um tratamento adequado.

Tendo como objetivo geral: Analisar a importância do farmacêutico na reconciliação medicamentosa, dentro do âmbito hospitalar e como objetivo específico: Descrever a relevância da continuidade do tratamento do paciente no âmbito hospitalar; Abordar a importância da redução das readmissões hospitalares e eventos adversos a medicamentos e Discutir a importância do profissional farmacêutico no âmbito hospitalar e clínico, e sua atuação no processo da reconciliação medicamentosa.

2. Método

O presente estudo buscou como método a ser utilizado uma pesquisa bibliográfica, ou seja, uma pesquisa eminentemente teórica, de revisão de literatura em diferentes: artigos, livros e periódicos científicos, estabelecendo uma técnica de coleta de informações dos principais pontos e conceitos investigados, na tentativa de responder a pergunta norteadora do objeto de estudo, em que segundo Cervo (et al., 2007) esse tipo de pesquisa se caracteriza por explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em: artigos, livros, dissertações e teses.

Nesse caminhar, foi feita uma revisão de literatura utilizando a interpretação de diferentes autores sobre a temática em análise, tais como: Bayley (2007), Lubowsk (2007), Santos (1993), Silva (2000), entre outros, por meio das bases de dados das bibliotecas eletrônicas: Lilacs, Scielo, ANVISA, buscando responder ao objetivo do estudo.

A pesquisa foi realizada na linguagem portuguesa e inglesa. Como descritores, utilizou-se “medication reconciliation”, “alta hospitalar”, “orientação na alta hospitalar”, “orientação ao paciente”, “orientação farmacêutica”, “plano de alta”, “reconciliação de medicação”; “erros de medicação”, “eventos adversos” – no período de 1990 a 2013.

Através da análise de estudos e pesquisa documental referente ao tema, busca-se compreender e analisar a importância da participação do profissional farmacêutico no processo da farmácia hospitalar, farmácia clínica, reação adversa e reconciliação medicamentosa.

3. Aspectos históricos da farmácia hospitalar

De acordo com os relatos de Rodrigues (2010), o ambiente hospitalar sempre foi procurado pela população que tinha como objetivo tratar as suas patologias, bem como a atenção através de um meio mais especializado. No entanto, o grande destaque para a área farmacêutica surgiu no início do século XX, época em que passou a existir maior diálogo entre médicos e farmacêuticos, quando passaram a alavancar questionamentos acerca das prescrições. Naquele tempo, não existia indústria farmacêutica, assim a farmácia magistral tinha o poder financeiro, o que fortalecia a importância da farmácia.

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 Com base nisso, a inicialização da farmácia hospitalar surge, conforme Maia Neto (2005), a partir da difusão da indústria farmacêutica por volta de 1920 a 1930, quando os medicamentos passaram a serem industrializados, em que os médicos foram deixando de prescrever medicamentos manipulados para adotar a nova modalidade, transformando o trabalho do farmacêutico e da farmácia hospitalar por meio da industrialização.

Nesse caminhar, em 1940 com a vinda das sulfas demonstrando a evolução da farmácia hospitalar, os serviços de farmácia em absoluto destaques, nesse tempo, foram oferecidos pelas Santas Casas de Misericórdia e pelo Hospital das Clínicas em São Paulo (BRASI, 2008). Tornando assim, as farmácias hospitalares numa unidade de caráter clínico assistencial responsável em administrar a dispensação de medicamentos de maneira racional e segura, sendo considerada, dentro do ambiente hospitalar, um dos setores mais importantes devido serem responsável em: armazenar, distribuir, dispensar e controlar o uso dos medicamentos pelos pacientes internados nos hospitais (SBRAFH, 2008).

Decorrente disso, gradualmente o farmacêutico foi sendo convocado a elaborar, juntamente com os médicos, programas de execução e normas com o objetivo de certificar a qualidade da terapêutica farmacológica. Desta forma, surgiram condições para a expansão dos sistemas de distribuição de medicamentos de maneira ainda mais segura, reduzindo erros e trazendo mais economia ao restringir os desperdícios e desvios (SANTOS, 2006).

Nessa perspectiva, é importante ressaltar que, nos dias de hoje, a farmácia hospitalar tem por obrigação sustentar uma convivência de colaboração com todos os setores do hospital e, principalmente, com aqueles setores cujas funções são interligadas entre as respectivas atividades, caracterizando, portanto, uma instituição que desenvolvem funções ligadas à elaboração, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos (BRASIL, 2004).

Destaca-se o funcionamento como auxiliar dos correlatos nas unidades hospitalares, o qual é responsável pelo acompanhamento de pacientes ambulatoriais, planejando continuamente a efetividade terapêutica, além da diminuição dos custos voltados para o ensinamento e a pesquisa, também atinente às atividades especializadas no tocante ao prosseguimento farmacoterapêutico, à farmacovigilância e à farmacotécnica (BRASIL, 2004).

A essencial explicação de ser farmácia é fornecer ao paciente uma dispensação de medicamentos adequada com compromisso de entendimento, em primeiro lugar, voltado para o medicamento a começar da seleção até a sua dispensação com o plano assistencial apropriado. Por isso, o farmacêutico possui um papel indispensável na função clínica administrativa e de pesquisa (BRASIL, 2004).

4. Conceito e característica da farmácia clínica

De acordo com as concepções de Bellafiore (1999), a farmácia clínica se apresenta como a ação desenvolvida pelo farmacêutico a fim de promover o uso seguro dos medicamentos

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 pelos pacientes, tendo como objetivo a obtenção de uma terapia eficaz, efeitos colaterais dos medicamentos aos pacientes juntamente com a equipe multiprofissional.

A expressão farmácia clínica, ficou conhecida a partir da segunda metade da década de 1960 e, nos últimos 40 anos, pode-se observar um amplo crescimento na função da Farmácia e do farmacêutico clínico. Tal pensamento foi preconizado por J.C Krantz, em 1921, quando afirmou que os farmacêuticos deveriam torna-se capacitados através de programas práticos, a fim de fornecer “serviços clínicos” (CHILD; COOKE, 2003).

Complementando essa colocação, Child e Cooke (2003) destacam que a expansão da indústria farmacêutica, a datar das décadas de 1940 e 1950, levou à evolução da profissão farmacêutica hospitalar que passou da manipulação e fabricação de medicamentos ao fornecimento de informações sobre eles. Dessa forma, conforme Abramowitz e Mork (1992) em razão da expansão da indústria farmacêutica houve um aumento de fármacos sintéticos disponíveis no mercado e pode se verificar um crescimento nos problemas relacionados ao uso de medicamentos. Neste contexto, surgiu à farmácia clínica com a finalidade de reduzir os números de tais problemas, por meio do acompanhamento de pacientes.

Nesse caminhar, em 1975 a Associação Americana de Hospitais e a Sociedade Americana de Farmacêuticos Hospitalares destacaram a indispensabilidade dos farmacêuticos hospitalares incluírem as suas responsabilidades a participações em programas voltados ao uso seguro de medicamentos no hospital. Dessa forma, o farmacêutico passou a obter maior participação nas áreas de cuidado ao paciente, incluindo componentes clínicos nas suas atividades. Situação que sedimentou a sua indispensabilidade no preparo dos componentes clínicos e na integração a equipe multidisciplinar de assistência ao paciente (ABRAMOWITZ; MORK, 1992).

Aliado a esse contexto, segundo Pereira e Freitas (2008) a farmácia clínica se configura como o ambiente no qual o profissional farmacêutico cuida com atenção do paciente enfatizando a farmacoterapia e busca contribuir com os seus conhecimentos, colaborando para a eficácia do seu tratamento. Dessa forma, para a boa prestação do serviço é fundamental que se possua o conhecimento especializado e a capacitação estruturada, além da coleta e compreensão de dados do estímulo do paciente e da relação com a equipe multiprofissional.

Deste modo, é possível conferir que todas as definições ressaltam o caráter multiprofissional da farmácia clínica e põem o paciente como alvo principal das atividades do farmacêutico clínico. Por outro lado, o medicamento passa a ser uma ferramenta utilizada a respeito do beneficio do paciente, consequentemente, a farmácia clínica presume que o farmacêutico assegure resultados clinicamente adequados à farmacoterapia e determine uma relação Interprofissional presente entre médicos e enfermeiros, além de exercer atividades no espaço clínico, ou seja, mais próximo do paciente (NESTER; HALE, 2002).

Diante disso, o farmacêutico que atua na farmácia clínica deve ser competente para formar um elo entre médico e enfermeiro: ter interpretação de toda sequência da prescrição até a administração dos medicamentos, o rendimento final dessa integração será provavelmente o

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 conhecimento recíproco, visando à realização de um trabalho em equipe buscando uma troca constante de conhecimentos e experiências (PHARMACIA BRASILEIRA, 2008).

Nessa lógica, o objetivo geral da farmácia clínica segundo Bayley(2007) é o de promover a utilização correta e adequada de produtos e dispositivos medicinais. Assim, esta atividade destina-se a maximizar o efeito clínico de medicamentos, isto é, utilizar o tratamento mais eficaz para cada tipo de paciente, minimizar o risco de efeitos adversos induzidos por tratamento, ou seja, monitorar a evolução da terapia e a conformidade do paciente com a terapia, minimizar gastos com tratamentos farmacológicos nascidos pelos sistemas nacionais de saúde e pelos pacientes ao tentar fornecer a melhor alternativa de tratamento para o maior número de pacientes.

5. O papel do farmacêutico na farmácia clínica

No âmbito hospitalar, a realização da farmácia clínica tem seu começo a partir da admissão do paciente, mas para que o serviço tenha efeito é essencial que o farmacêutico clínico, primeiramente, se certifique sobre a anamnese e a hipótese diagnosticada, além das informações coletadas no próprio prontuário do paciente. Dessa forma, conforme as concepções de Cornish (et al., 2005) se apresenta como papel do farmacêutico atuar na farmácia clínica como auxiliador e conselheiro dos pacientes, fazendo uma entrevista prévia sobre o tratamento medicamentoso que esses pacientes utilizavam antes da internação. Bem como, questionar sobre a ocorrência de reação adversa - em caso de resposta positiva, compete ao farmacêutico uma busca ativa para tentar constatar o medicamento que desencadeou a reação: qual a dose utilizada, de que jeito se manifestou e em que momento ocorreu, buscando com isso a obtenção de um tratamento medicamentoso mais eficaz.

Aliado a isso, vale destacar que independentemente da dimensão da unidade hospitalar, sem medicamentos não ocorrerá à cura dos pacientes. Desta forma, é fundamental dispor que a farmácia esteja sempre organizada e que se tenha a garantia não só na distribuição da quantidade correta, mas também da capacidade e uso correto e racional dos medicamentos. Desta maneira, a farmácia clínica inclui atividades voltadas a reduzir os riscos das principais causas de problemas de saúde relacionados aos erros com medicamentos, contribuindo com o uso seguro e coerente dos medicamentos (FERRACINI et al., 2011).

Nesse caminhar, cabe ao profissional farmacêutico trabalhar frente à farmácia clínica de maneira sistemática com qualidade e eficiência, evitando possíveis danos à saúde do paciente. Segundo as concepções de Machado (et al., 2004), a farmácia clínica é responsável em promover saúde dos pacientes, contribuindo na prescrição medicamentosa a fim de se obter resultados clínicos satisfatórios, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Assim, cabe aos farmacêuticos compreender e identificar os problemas relacionados aos medicamentos, tendo como principais atividades a atenção à prescrição médica, bem como certificar se as patologias estão corretas e ajustar, se for necessário, as vias de administração, aprazamento, possíveis incompatibilidades, interações medicamentosas, reações adversas a medicamentos, tempo de tratamento e propondo alterações de acordo com a sua avaliação.

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 Com base nesse exposto, o papel do farmacêutico é trabalhar de maneira segura e racional, analisando os receituários de cada paciente de forma específica e avaliando cada caso e transmitido para os pacientes uma comunicação segura e eficaz da prescrição médica contida nos receituários, visando à redução nos casos envolvendo erros com medicações. Complementando essa colocação, Torres (et al., 2007) ressalta que além das atividades citadas anteriormente o farmacêutico, quando for necessário, dará treinamentos; ensinará aos enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, dentre outros profissionais de saúde; dará auxílio e tirará dúvidas do paciente e familiar; executará protocolos de conduta da padronização de medicamentos e das comissões hospitalares.

O papel do farmacêutico clínico não se esgota quando o paciente recebe alta, pois após recebê-la o paciente leva consigo uma receita e o compromisso pelo tratamento é, automaticamente, transferida para ele ou para algum familiar. Mesmo quando não for necessário continuar a terapia, é imprescindível orientar o paciente, educando-o a não ver o medicamento como um bem de consumo, mas sim como uma ferramenta útil, apta a prevenir doenças e recuperar a saúde, o que se torna uma utilização adequada (TORRES et al., 2007). Cabendo, de acordo com essa colocação, aos farmacêuticos possuir uma qualificação profissional específica e promover nas farmácias clínica uma prática efetiva que priorize a redução de possíveis causas de erros com prescrições de medicamentos, de maneira a atender os pacientes de forma racional na dispersão de medicamento com segurança e qualidade.

6. Reconciliação medicamentosa

Segundo Chhabra (et al., 2011), a reconciliação medicamentosa é um procedimento formal de atenção ao paciente, em que este é assistido do momento da internação até o processo de alta. Este procedimento foi incluído pela National Patient Safety Goal em 2005, sendo constituído de três etapas nas quais se fazem a coleta dos dados: confirmação (história de uso contínuo de medicamentos), confirmação (doses, posologias e verificação se os medicamentos estão sendo usado corretamente) e a reconciliação precisamente dita.

Sendo assim, para Moriel (et al., 2008) este método torna-se indispensável, pois tem o objetivo de limitar os erros medicamentosos, evitando risco ao paciente e gastos nos atendimentos. Constantemente, a reconciliação deve ser realizada, principalmente, quando novos medicamentos estiverem em prescrições, isto é, para prescrições já existentes, incluindo alteração no setor, serviço a ser desenvolvido pelo médico ou grau de atendimento. Sobre essa questão, Barnsteiner (et al., 2008) enfatizam que a reconciliação medicamentosa envolve profissionais como médicos, farmacêuticos e enfermeiros, todos atuando em equipe multidisciplinar, melhorando, assim, os resultados do tempo em que o paciente ficou internado. Com isso, tem-se pouca anuência a respeito do papel e das responsabilidades de cada um dos profissionais voltados à reconciliação de medicamentos, deste modo, não existindo a padronização do procedimento usado.

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 Aliado a isso, na concepção de Cobaugh (et al., 2008) o farmacêutico possui a capacidade de contribuir de forma inconteste na melhora da qualidade de vida e segurança do paciente hospitalizado, especialmente no momento da admissão, participando das visitas multiprofissionais, ao analisar prescrições e verificar os medicamentos, no decorrer da dispensação e na análise final antes de conduzir ao paciente. Contudo, essas atividades se tornam ineficientes para detectar erros de omissão na prescrição da admissão demonstrando, assim, a importância da reconciliação medicamentosa se faz necessária nesse momento. Nessa perspectiva, vale destacar que os problemas de saúde ocasionados pelos erros com medicamentos afetam um número significativo da população mundial, tendo em vista que esse não obtêm conhecimentos específicos para entenderem, na maioria das vezes, os receituários médicos a eles receitados, ocasionado, segundo Otero (2000), no aumento significativo do número de casos de pacientes internados com intoxicações por ingestão errônea de medicamentos, levando em alguns casos esse paciente a óbito.

Já Vira (et al., 2006) expõe que 54% dos pacientes no período que ficam hospitalizados possuem erros voltados para os medicamentos e estima que 59% podem gerar danos ao paciente caso não fossem detectados. Nesse caminhar, as intervenções farmacêuticas efetuadas no momento da reconciliação, possuem consequência em curto prazo nas patologias crônicas e/ou execução de prevenção, desenvolvendo um recebimento cerca de 96% dos casos, prevenindo sérias morbidades (BAYLEY et al., 2007).

Decorrente disso, com a finalidade de aperfeiçoar a qualidade do cuidado ao paciente, nas últimas décadas, houve uma grande procura das instituições hospitalares, clínicos, bancos de sangue, planos de saúde e demais serviços e organização de saúde, pela Acreditação Hospitalar, de acordo com o guia Brasileiro de Acreditação Hospitalar (COFFEY et al., 2009). Sendo assim, cabe ao farmacêutico possuir conhecimento e habilidades específicas, para atuar frente à dispensação desses medicamentos nas unidades de saúde, a fim de evitar possíveis erros ocasionados ao uso inadequado dos medicamentos.

A partir dessa análise, Barnsteiner (2008) salienta que a padronização do procedimento da reconciliação de medicamento diminui o trabalho e o retrabalho, agregando etapas para o uso de medicamento, no âmbito hospitalar, caracterizando-se como um elemento fundamental na segurança do paciente. Desta forma, o farmacêutico simboliza um importante papel voltado para as prescrições médicas, evitando erros e riscos para o paciente e suprindo o corpo clínico com os conhecimentos e informações sobre medicamentos e no contato com o paciente (CASTRO NUNES et al., 2008).

7. A importância do farmacêutico na reconciliação medicamentosa hospitalar

Sendo a reconciliação medicamentosa uma prática que vem ganhado visibilidade nos dias atuais, assumindo frente ao uso de medicamentos uma postura correta e racional, reduzindo os índices dos erros medicamentosos. Compete ao farmacêutico, conforme Argonesi (2008) exercer um papel muito importante na didática com os pacientes, ajudando na melhoria do tratamento e sua aceitação, evitando erros medicamentosos no âmbito hospitalar. Assim, o

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 conhecimento deve-se adequar ao nível de conhecimento e cultura do paciente de modo que ele entenda o que esta sendo perguntado.

Desse modo, de acordo com Kripalani (et al., 2008) para que a reconciliação medicamentosa ocorra de forma eficaz, deve ser feita uma boa admissão hospitalar, elaborar a lista dos medicamentos que o paciente fazia uso em seu domicílio e posteriormente fazer a comparação com a prescrição e, quando houver discrepância nos medicamentos, realizar a intervenção farmacêutica. O resultado da reconciliação deve ser documentado, contendo as alterações realizadas no tratamento, seus argumentos, suas modificações e se são temporárias ou definitivas com o propósito de firmar as prescrições posteriores. Com base nesse contexto, entende-se que é papel do farmacêutico, na reconciliação medicamentosa no contexto hospitalar, transmitir uma orientação adequada ao paciente, esclarecendo com essas possíveis dúvidas sobre as reações adversas que o medicamento poderá ocasionar, bem como se mantiver atualizado sobre a lista de medicamentos nos hospitais, a fim de ofertar um atendimento mais adequado aos pacientes.

Nesse contexto, Cornish (et al., 2005) propõe que o farmacêutico esteja envolvido no planejamento da alta e na assistência do paciente após o hospital por meio de contato telefônico, a fim de diminuir visitas à emergência hospitalar. Aliado a isso, vale ressaltar que pesquisadores analisaram a experiência da prática farmacêutica, na reconciliação medicamentosa, e verificou-se que 29,7% das prescrições hospitalares não apresentaram discrepâncias entre os medicamentos que o paciente utilizava em casa e aqueles que estavam sendo prescritos no hospital. Aproximadamente, 63% dos pacientes expressaram baixa adesão ao tratamento farmacológico e os principais elementos aliados foram o esquecimento de dose e o atraso na utilização dos medicamentos, confirmando a importância dessa ferramenta na atenção à saúde (MIASSO; CASSIANI, 2005).

Naylor (et al. ,1999) enfatiza que através de um trabalho de pesquisa americano envolvendo a reconciliação medicamentosa mostrou que nas mesmas condições e no foco de medicamentos utilizados, os pacientes que receberam intervenções no período de quatro meses após alta demonstraram, depois de um ano, uma diminuição na taxa de readmissão hospitalar (20% versus 37%), inferior a taxa de readmissões, quando comparada à admissão hospitalar no começo do estudo (30 versus 64). Complementando esta análise, Naylor (et al., 1999) salienta que 35% dos pacientes do grupo controle foram readmitidos dentro de 48 dias após alta, enquanto 25% dos pacientes que receberam intervenções foram readmitidos dentro de 133 dias. O custo total no atendimento do grupo controle foi maior que o custo do grupo que não recebeu intervenção - cerca de USD$ 1.200,00 versus USD$ 600.00. Logo, os resultados dos estudos citados mostram que o farmacêutico apresenta um papel importante para a otimização dos resultados clínicos e econômicos, promovendo um melhor tratamento ao paciente.

A partir dessa análise, segundo Machado (et al., 2004) entende-se que o farmacêutico é o profissional preparado para tratar as questões supracitadas, pois, devido a sua formação acadêmica, tem familiaridade com os medicamentos, apresentando, assim, capacidade em repassar o conhecimento de forma mais completa, quando comparado aos demais

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 8, Edição nº 14 Vol. 01 dezembro/2017 profissionais de saúde. Desse modo, pode-se destacar a intervenção farmacêutica dentro dos hospitais se apresenta como uma prática de extrema importância no tratamento medicamentoso dos pacientes, pois através de sua prática profissional os pacientes são oportunizados com uma melhor qualidade de vida e consequentemente uma melhor promoção de saúde de forma racional e segura quanto ao uso das medicações.

8. Considerações Finais

Após esse estudo, ficou evidenciado através da análise e interpretação dos diferentes autores trabalhados na temática em questão, que o farmacêutico é de extrema importância em qualquer área na qual se trate de medicamentos. Visto que ele desempenha um papel fundamental junto à equipe multidisciplinar, colaborando com a prática segura e racional, evitando os erros medicamentosos e auxiliando na terapia medicamentosa do paciente.Diante disso, ficou constatado que esse profissional possui um papel muito importante na didática com os pacientes, ajudando na melhoria do tratamento e sua aceitação, evitando os erros medicamentosos no âmbito hospitalar. Logo, se configura como o seu papel atuar com responsabilidade e comprometimento com a saúde do paciente para evitar possíveis erros quanto ao uso dos seus medicamentos.

Além disso, se apresenta como papel do farmacêutico se manter atualizado por meio de mecanismos de educação continuada, adquirindo informações sobre novos tratamentos como forma de oferecer e auxiliar os pacientes, dentro do âmbito hospitalar, com um tratamento eficaz e seguro que garanta a promoção de saúde e qualidade de vida. O uso de medicamentos, tem trazido benefícios a toda população mundial, entretanto, os óbices associados a este uso têm trazido prejuízos consideráveis à sociedade, sendo apontado como um problema de saúde pública mundial da atualidade. Contudo, prevenir erros medicamentosos é um desafio, pois é um tema que poucos profissionais gostam de lidar e mudar esse quadro é um grande desafio a todos que trabalham na área da saúde. Diante disso, não se pode aceitar e conviver com números tão altos de erros na assistência ao paciente. Desse modo, após esse estudo conclui-se que o farmacêutico é o profissional preparado para tratar as questões supracitadas, pois devido a sua formação acadêmica, tem familiaridade com os medicamentos, apresentando como um profissional fundamental no âmbito hospitalar, já que se configura como seu papel evitar possíveis erros ocasionados ao uso inadequado de medicamentos, auxiliando e aconselhando os pacientes sobre o tratamento medicamentoso de maneira eficaz e segura, garantindo a segurança e evitando danos a saúde do paciente.

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