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Governador tenta atrair filial de indústria aeronáutica para Anápolis-GO

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Academic year: 2021

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Governador

tenta

atrair

filial

de

indústria

aeronáutica para Anápolis-GO

Marconi quer aproveitar implantação de setor de manutenção dos n o v o s c a ç a s d a F o r ç a A é r e a B r a s i l e i r a p a r a a t r a i r investimentos no setor para Goiás, na região da Base Aérea de Anápolis

Lisboa, Portugal – Em encontro com diretores da Ogma, tradicional indústria de aviões de Portugal, ontem (6), que tem a brasileira Embraer como maior acionista, que a companhia aproveite a renovação da frota de caças da Força Área Brasileira para instalar uma de suas unidades em Anápolis. O governador observou que, com a compra das novas aeronaves de combate suecas Gripen pelo governo brasileiro, a Base Aérea de Anápolis se prepara para receber uma nova e moderna unidade de manutenção dos caças, gerando novas

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oportunidades de negócios para a indústria aeronáutica.

Marconi tenta aproveitar a implantação de tecnologia para manutenção dos novos caças da Força Aérea Brasileira para gerar um movimento de interesse de empresas fornecedoras de peças, serviços e até mão de obra para a indústria aeronáutica. Com a posição geográfica de Anápolis e Goiânia, estratégica para a aviação militar e civil em um país com as dimensões do Brasil, o governador quer incentivar a migração de projetos tecnológicos para Goiás.

Foto Isaías Sousa

A Ogma era uma indústria estatal e comemora, em 2015, seus 10 anos de privatização, com participação de 65% de capital brasileiro, através da Embraer. A indústria é especializada em fabricação de peças e manutenção das maiores frotas de aviação comercial e militar, incluindo os aviões de fabricação brasileira, que já estão voando com base em mais de 35 países. Esteve à beira da falência sob o comando estatal, mas se reinventou como uma das mais confiáveis indústrias de manutenção da Europa depois que admitiu se associar ao setor

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privado, mesmo mantendo participação menor do governo.

Marconi escutou com atenção a história da companhia, c o n s i d e r a n d o o p r o p ó s i t o g o i a n o d e i n c e n t i v a r a profissionalização da prestação de serviços no Estado com base em parcerias e investimentos do setor privado. O governador foi recebido na Ogma na companhia do primeiro vice-primeiro-ministro de Portugal, Paulo Portas, o presidente da Embraer, o goiano Frederico Fleury Curado, e o embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilalva. Todos apoiam a iniciativa de buscar intensificar as relações entre Brasil e Portugal, considerando as semelhanças de cultura e interesse, mas principalmente admitindo que, no tempo, ambos ficaram voltados para seus vizinhos sem se consolidar como união de iguais.

Na balança comercial com os portugueses, Goiás tem perdido ano a ano o comércio bilateral, o que é visto como um retrocesso gerado pela crise internacional que no Brasil durou quatro meses e na Europa já se vão seis anos. Esta visão de construir novas saídas foi compartilhada com o presidente de negócios da Caixa Geral de Depósitos de Portugal, uma espécie de superando estatal com mistura de capital privado que detém quase metade das contas do país.

Nuno Fernandes Thomas, com quem Marconi trocou insistentes diagnósticos sobre o Brasil e seu momento de crises, cuidou de agendar visita de observadores e investidores portugueses a Goiás com o propósito de “sair do eixo Rio-São Paulo”, onde o banco português opera com financiamento de Parcerias Público-Privadas. O governador também foi recebido pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, que para os portugueses tem um cargo como o de ministro no Brasil.

Monteiro é uma espécie de líder defensor da entrada do capital privado nas atividades públicas portuguesas, inclusive com vistas a investimentos e parcerias com o Brasil, visto pelos europeus como uma saída no fim do túnel para os investimentos

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que se encontram congelados em Portugal.

Na agenda econômica com forte investida na busca de capital europeu para os projetos de Goiás, Marconi também abriu uma pausa para conhecer de perto a mais alta tecnologia de pesquisa e tratamento do câncer mantida pela Fundação Champalimaud. Maria Beleza, presidente do instituto, encantou a comitiva goiana com dois grandes avanços no enfrentamento da doença: construiu ambiente de conforto sem cara, cheiro, nem rotina de hospital e colocou jovens – uma legião deles, para pesquisar, dia e noite, avanços e técnicas especialmente direcionada para cada caso registrado para tratamento.

Nesta terça-feira, o governador fará palestra sobre oportunidades de investimentos e parcerias em Goiás para um grupo de 30 empresários e investidores portugueses. Uma palestra e almoço com autoridades oferecido pela Associação Industrial Portuguesa e pela Câmara de Comércio Luso-Brasileira. O governador terá ainda encontro com dois ministros portugueses – de Segurança Alimentar e do Turismo, além de ser recebido pela Assembleia da República – correspondente ao Congresso Nacional para os portugueses.

FONTE: Diário da Manhã

Empresas portuguesas fora do

KC-390

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O consórcio de empresas portuguesas da área de tecnologia que havia sido formado para concorrer ao projeto KC-390, da Embraer, foi excluído pela companhia brasileira. A candidatura do consórcio Compass não foi aceita, segundo um esclarecimento do Ministério da Economia prestado a deputados do Partido Socialista (PS) e revelado pelo “Diário Econômico” esta quinta-feira.

“A candidatura do consórcio que reúne a oferta portuguesa na área de sistemas e software, foi considerada não elegível, tendo a decisão de não elegibilidade sido comunicada ao promotor, encontrando-se no momento, sendo analisada as respectivas alegações”, explicou o ministro da Economia na mesma nota.

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As informações dadas pelo Ministério da Economia surgiram no âmbito de questões colocadas pelos deputados socialistas Rui Paulo Figueiredo e Paulo Campos, quanto ao envolvimento das empresas portuguesas no projeto do grupo brasileiro, que já tem capacidade industrial instalada no mercado português.

O consórcio Compass é liderado pela Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA) e inclui empresas como a Novabase e a Critical Software, tecnológicas portuguesas que já têm vários anos de experiência internacional, com clientes espalhados por diversos mercados.

O KC-390 é um avião de carga militar que a Embraer está construindo e que deverá ficar pronto para ser comercializado em breve. Várias partes deste cargueiro estão sendo construídas em Portugal, na fábrica da OGMA, em Évora, a qual a Embraer tem participação acionária.(Embraer detém 65% da companhia).

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Nesta quarta-feira, a OGMA anunciou a entrega de mais uma fuselagem central, destinada à nova aeronave de transporte militar da Embraer. Com 10,5 metros, este é um dos vários elementos do KC-390 que estão sendo fabricados em Portugal. Além da fuselagem central, a OGMA é também responsável pela fabricação e montagem de componentes do compartimento do trem de pouso. Estas peças são fabricadas em material composto e ligas metálicas.

Nas instalações da OGMA, situadas ao norte de Lisboa, são ainda fabricados e montados os lemes de profundidade para esta aeronave de transporte militar, cujo primeiro voo deve ser feito já no final deste ano, segundo a empresa portuguesa.

“O envolvimento da OGMA neste projeto reflete a confiança na indústria aeronáutica portuguesa. Além das equipes de

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produção, estão diretamente envolvidos nas atividades de industrialização deste projeto, cerca de 50 técnicos altamente qualificados, com competências que envolvem a engenharia, planeamento, qualidade, compras e logística”, informou a OGMA em comunicado.

FONTE: Diário Digital via Pássaro de Ferro ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval

KC-390:

OGMA

entrega

fuselagem central

A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal entregou mais uma fuselagem central destinada à nova aeronave de Transporte

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Militar da EMBRAER, o KC-390. Com a dimensão de 10,5 metros este é um dos vários elementos do novo avião que estão sendo fabricados em Portugal.

Além da fuselagem central, a OGMA também é responsável pela fabricação e montagem dos SPONSONS direito e esquerdo, ou seja, conjuntos com cerca de 12 metros de dimensão que compõem a carenagem do compartimento do trem de pouso. Estas peças são fabricadas em material composto e ligas metálicas.

Nas instalações da OGMA, são ainda fabricados e montados, os lemes de profundidade para esta aeronave de transporte tático militar que deverá realizar o primeiro voo no final de 2014. O envolvimento da OGMA neste projeto reflete a confiança na indústria aeronáutica portuguesa. Além das equipes de produção, estão diretamente envolvidos nas atividades de industrialização deste projeto, cerca de 50 técnicos altamente qualificados, com competências que envolvem a engenharia, planeamento, qualidade, compras e logística.

FONTE: Pássaro de Ferro

FAP perto de receber último

F-16 modernizado

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FOTO: FAP

No início de 2014, a Força Aérea Portuguesa (FAP) receberá o último de 39 caças de superioridade aérea Lockheed Martin F-16AM/BM Fighting Falcon localmente modernizados no âmbito de um programa conhecido por MLU (Mid Life Update), marcando assim a finalização do mesmo. A aeronave do tipo monoplace F-A16AM Fighting Falcon irá para as instalações da empresa Portuguesa OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal em Alverca, onde receberá a pintura final.

A modernização do caça, tem como objetivo manter a sua efetividade durante os próximos 25 anos. A FAP contou principalmente com a cooperação das empresas OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal, Lockheed Martin e Pratt and Whitney. Desde a chegada das aeronaves na década de 90, estas receberam mísseis ar-ar AIM-120C5 AMRAAM e AIM-9Li Sidewinder, sistemas de precisão GBU-12, GBU-49 e GBU-31 para bombas de emprego geral, sistemas de designação de alvos AN/AAQ-28(V) Litening e o sistema JHCMS de pontaria montado no capacete. Além de permitir o emprego de novos sistemas de armas, a modernização incluiu atualizações estruturais, atualização do radar para a

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versão APG-66(V)2, conversão dos motores para a configuração PW-F-100 220E, integração de um novo computador de missão, capacidade de identificação amigo ou inimigo e um sistema de posicionamento de nova geração.

A FAP recebeu originalmente dos Estados Unidos, dois lotes de caças no âmbito dos programas Peace Atlantis I e II, o primeiro de 20 aeronaves F-16A/B Block 15 Fighting Falcon de nova produção contratados através do programa FMS (Foreign Military sales) dos Estados Unidos e 25 caças 16A/B Block 15 Fighting Falcon anteriormente usados pela Forças Aérea dos Estados Unidos e cedidas a Portugal como artigos de defesa excedentários ou EDA (Excess Defense Articles).

Os F-16AM/BM Fighting Falcon são operados pelas esquadrões 201 “Falcões” e 301 “Jaguares” e a partir da Base Aérea Nº5 de Monte Real. Um total de 9 aeronaves seguirão para a Força Aérea Romena a partir de 2016, onde substituirão os MiG-21 LancER na Base Aérea Nº86 de Feteti.

A venda a terceiros de parte dos caças, já estava planeada em 2006 no âmbito do programa de alienação de equipamentos, já que o sistema de forças nacionais prevê o emprego de 30 caças. FONTE: defensa.com – Victor M.S. Barreira

Embraer

diz

que

tem

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Por Patrícia Campos Mello

Empresa nega que produção em Portugal seja motivada pela ‘lógica dos custos’, mas transparência tributária pesa. Companhia brasileira também vê vantagem em mão de obra qualificada no país europeu

Com a queda da competitividade brasileira, a Embraer está fabricando peças de aviões em Portugal e exportando para o Brasil.

Nas duas fábricas que a empresa tem em Évora estão sendo montados componentes para a cauda e as asas dos jatos Legacy 500. As peças são mandadas por navio para o Brasil e aí entram na montagem final do avião.

No início de 2014, as fábricas da União Europeia passam a fabricar também componentes para o KC 390, o avião militar que a Embraer vai produzir, segundo João Taborda, diretor de relações externas da Embraer Europa.

“Isso demonstra que o Brasil não perdeu competitividade apenas para a China, mas também para países europeus”, diz Antônio Corrêa de Lacerda, professor de Economia Política da PUC-SP.

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“Fabricar em outros países está relacionado à lógica de se integrar a cadeias globais de fornecimento, mas, se o custo não compensasse, não fariam isso.”

Segundo Lacerda, todos os indicadores de competitividade no Brasil –carga tributária, logística, custo de mão de obra– pioraram, e a questão cambial se agravou.

“Agora, com a desvalorização cambial, a situação pode m e l h o r a r ; s e o r e a l p e r m a n e c e r e m u m p a t a m a r m a i s desvalorizado, a Embraer terá de rever sua estratégia.”

Segundo a Embraer, não foi a “lógica de custos” que motivou a instalação das fábricas em Portugal.

As fábricas fazem parte de uma estratégia global da empresa –e, no caso de Portugal, a oferta de mão de obra qualificada e o sistema tributário transparente foram fatores que pesaram muito.

A Embraer tem outras fábricas no extetior, nos Estados Unidos e na China, mas lá a produção é voltada primordialmente para o mercado daqueles países, e não para exportação para o Brasil. “Chegamos à conclusão de que valia a pena fabricar aqui, também do ponto de vista dos custos”, disse.

Segundo ele, Portugal tem diversas vantagens comparativas: excesso de mão de obra, com muitos técnicos altamente q u a l i f i c a d o s e e n g e n h e i r o s ; g o v e r n o e m p e n h a d o e m desenvolvimento industrial e a base tecnológica na Europa. “Mas a questão de base é a necessidade da Embraer de ser globalizada.”

TECNOLOGIA

Segundo a empresa, a função das fábricas de Évora é estimular desenvolvimento tecnológico em duas áreas muito específicas, passando a fazer dentro da Embraer atividades que antes eram realizadas em fornecedores.

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A Embraer não quis entrar em detalhes sobre a diferença de custos para fabricar no Brasil e na União Europeia.

“A Embraer não disponibiliza detalhes sobre custos. E analisar essa decisão estritamente em termos de custos induz a um erro de leitura, porque não foi essa a diretriz determinante para a instalação das unidades. É preciso considerar que a parceria é estratégica, e não uma simples alocação em razão de custos de produção ou logística, conquanto estes também tenham sido analisados e, naturalmente, precisavam ser competitivos para não inviabilizar o investimento.”

O investimento total da Embraer foi de € 177 milhões, incluindo empréstimo do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. A empresa também assumiu o controle, em 2005, da Ogma, estatal portuguesa, e lá se concentra a manutenção de aeronaves.

As fábricas em Évora ainda estão em implantação. Começaram a produzir em novembro de 2012.

Segundo Luis Afonso Lima, diretor-presidente da Sobeet, é possível que, diante da crise europeia, a fábrica de Portugal pode estar enfrentando baixa demanda na região, por isso a Embraer teve de direcionar as vendas para o Brasil.

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