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MULHER PÚBLICA E MULHER HONESTA : MORALIDADE E HONRA NO FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX

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Academic year: 2021

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‘MULHER PÚBLICA’ E ‘MULHER HONESTA’: MORALIDADE E HONRA NO FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX

Dulceli de Lourdes Tonet Estacheski1

Resumo: O presente trabalho tem como principais fontes para pesquisa histórica os processos por crimes sexuais

disponíveis no Arquivo Público da cidade de Castro/PR. A proposta é refletir sobre questões de gênero que envolvem a noção de moralidade e honra para uma região interiorana no final do século XIX e início do século XX. A partir de um referencial teórico refletir sobre moralidade e honra (Caufield, Esteves, Algranti), sobre os processos crime como fonte para a pesquisa histórica (Fausto, Chalhoub) e sobre as relações sociais no Paraná, procurando perceber as especificidades dessa sociedade em relação ao posicionamento sobre honra, moralidade e sexualidade, já que uma região interiorana segue ritmos muito próprios e, na maioria das vezes, mais lentos do que os verificados e analisados pela maioria da historiografia que trata da temática.

Palavras-chave: Gênero. Moralidade e Honra. Processos Crime.

Abstract: The present work has as main sources for historical research the sex crime's processes availables in

the Public Archives of the city of Castro / PR. The proposal is to reflect on gender issues involving the notion of morality and honor for a hinterland in the late nineteenth and early twentieth century. From a theoretical reflection on morality and honor (Caufield, Esteves, Algranti), about the criminal proceedings as a source for historical research (Fausto, Chalhoub) and social relations in Parana, we will seek to understand the specifics of the company in relation the position of honor, morality and sexuality, since hinterland follows very own rhythms and, in most cases, slower than those recorded and analyzed by most of the historiography dealing with the theme.

Key-words: Gender. Morality and Honor. Crime Cases.

Os processos cíveis e criminais utilizados como fonte histórica possibilitam o estudo de diferentes atores sociais, desde os envolvidos diretamente nos processos, réus e vítimas, como das testemunhas, promotores e juízes, trazendo à tona um conjunto de relações que evidenciam práticas culturais, noções de valores, relações de poder, de amizade, compadrio ou parentesco.

Fausto (2001) argumenta que o processo penal se constitui em um produto artesanal com características muito próprias que vão, desde a letra caprichada ou indecifrável do escrivão a um conjunto de signos que permitem reflexões, mesmo antes de uma leitura mais apurada do texto. A partir da verificação, por exemplo, da presença ou não de petições de advogados

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Aluna de mestrado do Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal do Paraná. Professora do Curso de História da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória-PR.

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entre as transcrições dos atos processuais, da utilização de papel timbrado ou datilografado nas defesas, principalmente em períodos mais distantes, é possível perceber a ausência ou disponibilidade de recursos da vítima e também o grau de prestígio de seu defensor.

Um documento que pode constar nos processos, geralmente apresentado pelo réu, é o documento de antecedentes. Fausto (2001) o aponta como uma mostra da rede de relações sociais do acusado utilizada para afirmar sua respeitabilidade perante a sociedade. A sentença pode ser interpretada a partir desta documentação verificando o peso que se deu a uma simples declaração mal escrita de uma pessoa humilde e a uma declaração formal de pessoas influentes da sociedade em questão.

O processo penal é um documento que apresenta a quebra de uma norma legal, apresenta a reconstituição de um fato na busca por uma verdade visando punir ou absolver um indivíduo, traduzindo a opção da sociedade na definição do correto, da transgressão, das formas de punição, das circunstâncias atenuantes deixando transparecer a influência das relações sociais em toda sua trama.

Considerando estas possibilidades optamos por utilizar como principais fontes desta pesquisa sobre a moralidade e a honra na cidade de Castro-PR os processos judiciais por crimes sexuais do período de 1890 a 1920 encontrados no arquivo público do município, Casa da Cultura Emília Erichsen.

Chalhoub (2001) ao discorrer sobre o processo crime como fonte para a pesquisa histórica afirma que

O fundamental em cada história abordada não é descobrir o que realmente se passou – apesar de isto ser possível em alguma medida -, e sim tentar compreender como se produzem e se explicam as diferentes versões que os diversos agentes sociais envolvidos apresentam para cada caso. As diferentes versões produzidas são vistas neste contexto como símbolos ou interpretações cujos significados cabe desvendar. Estes significados devem ser buscados nas relações que se repetem sistematicamente entre as várias versões, pois as verdades do historiador são estas relações sistematicamente repetidas. (CHALHOUB, 2001, p. 40)

Para o autor, mesmo as versões conflitantes dos diferentes agentes sociais permitem construir explicações válidas sobre a sociedade que se estuda e são exatamente estes conflitos que dão

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ao historiador subsídios para compreender as “lutas e contradições inerentes a qualquer realidade social” (CHALHOUB, 2001, p. 40).

Recheado de relatos conflitantes, o processo em que foi vítima do crime de defloramento a menina Palmyra propicia uma série de considerações a respeito do cotidiano de Castro, cidade

interiorana do Paraná, no final do século XIX e início do século XX.2

Na noite de 31 de dezembro de 1901 a menina saiu de casa e no caminho para a cidade, pois vivia em uma chácara, parou na casa de uma conhecida a quem teria dito “Nha Piedade me acuda que eu fugi da casa de meus pais para me casar” e o jovem que ficou do lado de fora da casa, próximo à cerca a chamou dizendo “vamos embora que nos casaremos hoje mesmo”. O jovem Evaristo, acusado do crime, negou os fatos, diversas testemunhas foram ouvidas, uma tia da menina acabou sendo presa por falso testemunho, e em sua defesa o rapaz relatou que

na noite de trinta e um elle indiciado esteve pescando em companhia de suas tias Leophina e Fausta e que foi visto por Victor e Valério filhos de Manoel Silveira, dado isto até as oito horas, depois voltou com suas tias para sua casa e que antes de ir a sua casa como disse, foi a casa de Lenariano de Quadros e também a casa de Antonio de Avilla onde esteve assistindo uma cantarola de viola e que dali foi ver o baile em casa de Galleto, retirando-se para sua casa as dez horas e tanto da noite e que soube da Mathilde em casa de Lenariano de Quadros que Jeronymo do Canto e Silva andava procurando sua filha Palmyra que havia desaparecido, o que elle indiciado respondeu que nada sabia de Palmyra.3

O caso foi considerado procedente e Evaristo recebeu o mandato de prisão, nas penas do artigo 271 do código penal de 1890 que previa a prisão por seis meses a um ano para o raptor que “sem ter attentado contra o pudor e honestidade da raptada, restituir-lhe a liberdade, reconduzindo-a à casa donde a tirou, ou collocando-a em logar seguro e à disposição da família”4.

A queixa do promotor era pelo artigo 267 combinado com o artigo 270, defloramento5 e rapto,

mas sobre o defloramento todas as testemunhas afirmaram não saber de nada, e nem Palmyra

2

Processo por crime de defloramento – Palmyra Maria Novaes – 1902 – CCEH – Castro/PR.

3 Processo por crime de defloramento – Palmyra Maria Novaes – CCEH - 1902.

4 DECRETO N. 847 DE 11 DE OUTUBRO DE 1890. Código Penal dos Estados Unidos do Brasil.

5 Vale ressaltar o que afirma Viveiros de Castro sobre as meninas menores de 16 anos: “A lei supõe que até essa

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acusou Evaristo de tal ato, ainda que o corpo de delito tenha confirmado o defloramento recente da jovem. Se Evaristo era ou não culpado do defloramento de Palmyra não poderemos saber, mas, independente disso, o processo em que é vítima Palmyra Maria Novaes e réu Evaristo Antunes, movido pela promotoria pública, pois o pai da menina apresentou um atestado de miserabilidade, permite extrair dos diferentes relatos apresentados noções sobre o contexto social pesquisado.

Neste e em outros processos, práticas cotidianas de uma comunidade interiorana são reveladas, as relações de solidariedade entre parentes e vizinhos, as cantorias e bailes realizados nas casas, as pescarias, as fofocas que animavam as conversas e faziam com que todos soubessem da vida de todos.

Franco (1983) ao abordar o modo de viver das populações rurais brasileiras colocadas à margem das relações econômicas no século XIX discorre sobre o ‘código do sertão’, para a autora as relações de vizinhança se pautavam em princípios de cooperação e parentesco e uma noção de moralidade comum. Tanto a busca pela sobrevivência quanto pela distração, pelo lazer, eram partilhadas em um mesmo espaço e esta cultura fundada em mínimos vitais propiciava evidentemente a ajuda mútua, como no exemplo de Palmyra que buscou abrigo em uma vizinha e por ela foi acolhida quando fugiu de casa para casar-se, mas causava também a “expansão das áreas de atrito e um agravamento das pendências daí resultantes” (FRANCO, 1983, p. 26).

Abrão contou que Piedade lhe declarou que não entregou Palmyra ao pai, quando este a procurava porque a menina temia “que seu pai a matasse”. E José Galletto, dono da casa onde acontecia o baile que Evaristo utilizou como álibi aparece em outros processos, em um como

acusado do defloramento de Lúcia6 e em outro por tentativa de homicídio7 que ocorreu ao

final de outro baile ao ajudar um amigo que provocou uma briga porque queria dançar com uma mulher que era amásia de outro.

futuro. É uma presumpção legal, não admite demonstração em contrário. Provado pela certidão de idade ou documento jurídico que a substitua ser a offendida menor de 16 annos, o crime é estupro e não defloramento. Pouco importa qualquer allegação em contrario.” (CASTRO, 1897, p. 105). Essa prerrogativa não foi considerada no caso de Palmyra.

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Processo por crime de defloramento – Lucia Maria Novaes – CCEH - 1906.

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Entre estas comunidades desprovidas de bens materiais significativos o valor que se dava aos atributos das pessoas, à sua imagem, à sua fama e honra eram substancialmente elevados. As ofensas pessoais eram gravíssimas e precisavam ser resolvidas, mesmo que para isto fosse necessário recorrer à violência.

Caufield (2000), Priore (2003) e Algranti (1993) destacam que a honestidade feminina, desde o período colonial brasileiro até meados do século XX, era medida pelo seu recato em relação à conduta sexual. A mulher honesta era a solteira virgem, a esposa fiel e a viúva casta. Contrariar estes preceitos manchava a honra de toda a família, do pai, marido ou tutor, que foi desrespeitado em sua autoridade, e de irmãs ou filhas que ficavam estigmatizadas por pertencerem à família de mulher desonesta, vivendo, portanto, naquilo que Esteves (1989) chama de “meio viciado”.

O processo em que Bertulina é apontada como vítima do crime de atentado violento ao pudor, por exemplo, ficou inconcluso, mas mesmo assim, sua análise é reveladora. Uma das testemunhas “Respondeu que nada sabe dos fatos da denuncia, que apenas sabe que a offendida criou-se sem zelo algum, caminhando pelas estradas sozinha, pois que a mãe da dita

offendida era mulher pública e não tinha cuidado algum com sua filha.”8 Se a mãe era ou não

relapsa não é possível hoje saber, mas o relato da testemunha aqui apresentado revela uma noção de que sendo a mãe uma “mulher pública” era muito provável que a filha seguisse o mesmo caminho, pois não contava com a vigilância adequada para que não se desviasse em sua conduta e fosse sempre uma “mulher honesta”.

O casamento tinha uma importância fundamental, podia ser mantenedor da honestidade da mulher, que passava da guarda paterna para a marital ou podia restabelecer a honra perdida e era isso que os pais buscavam ao procurar a justiça pedindo auxílio nos casos de defloramento de suas filhas. Dos 36 processos analisados para esta pesquisa, dois deles alcançaram este fim,

Avelina e Escolástica casaram com seus defloradores, o que os livrou da prisão.9

Palmyra em seu relato afirmou que combinou com o jornaleiro Evaristo, de 18 anos, um encontro no fundo do potreiro, local cercado para guardar o gado, para que dali os dois

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Processo por crime de atentado violento ao pudor – Bertulina Maria do Espírito Santo – CCEH - 1894.

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Processo por crime de defloramento – Avelina dos Santos – CCEH - 1902 e Processo por crime de defloramento – Escolástica Maria Pedroso – CCEH - 1904.

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fugissem para casar. A fuga é apontada por Caufield (2000) como estratégia escolhida por jovens cujos pais não permitiam o casamento, mesmo que se configurasse no crime de rapto antes mencionado, pois se o processo fosse levado adiante pelos pais da jovem, o casamento seria a saída para o rapaz livrar-se da pena e para a jovem livrar-se do estigma de desonrada.

O caso de Zeferina10 é interessante, em seu relato ela diz que Cyrino

a seduziu prometendo casar-se com ella, o que não cumpria, deixando-a deshonrada e indo logo casar-se com outra mulher e que mais tarde confessando ser o verdadeiro autor de sua deshonra procurou ver se arremediava fazendo com que seu irmão Zeferino Antonio de Oliveira casasse com ella offendida, o qual não se realizou.

Um casamento arranjado diante da situação seria bom para a menina, pois como afirma Caufield (2000), uma mulher solteira não virgem era entendida como uma prostituta em potencial. Para livrar-se deste estigma, qualquer casamento seria melhor do que nenhum. Ainda que possamos perceber nos processos analisados referentes a crimes sexuais da cidade de Castro/Paraná uma semelhança nas motivações que conduzem os pais das meninas desonradas à procurar a justiça em relação aos estudos de outros autores que tratam da mesma temática, pensando em outras regiões do Brasil, na maioria das vezes se tratando de áreas mais urbanas, é possível perceber nos relatos de vítimas, réus e testemunhas práticas cotidianas que caracterizam a realidade interiorana que não seguia o mesmo ritmo e que adaptava seus costumes às suas necessidades, nem sempre seguindo os preceitos de uma ordem moral estabelecida por uma parcela social que não vivia nesse meio.

O casamento oficial era, também para a comunidade interiorana, algo almejado pelos pais das meninas e por elas mesmas, porém, diante da realidade vivida, o ‘viver junto’ poderia ser uma possibilidade aceita pela comunidade nas camadas populares. Já nas Ordenações Filipinas (LARA, 1999) estas uniões eram reconhecidas, o título 19 do Livro V, apresenta o costume de ir até a porta da Igreja e recitar as palavras do recebimento do cônjuge perante algumas testemunhas, a ação era tão válida quanto a celebração do casamento realizada por um sacerdote e era comum entre as pessoas menos favorecidas financeiramente. Para Priore (2003, p. 61) “O sagrado matrimônio – reservado, na prática, às mulheres da elite branca –

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traduziu-se, nas esferas subalternas da sociedade em uniões consensuais, duradouras ou não, mas que garantiam às mulheres mais humildes um espaço para a realização da maternidade e da vida conjugal”.

As testemunhas do processo em que é vítima Avelina não se referem a ela com expressões como ‘mulher pública’, ‘mulher do comércio’, ‘desonesta’, expressões encontradas em outros processos. O senhor Moisés, de 50 anos, casado, lavrador, atribuiu a autoria do defloramento a Manoel Bernardo e afirmou que tem

visto andar a referida menor em sua companhia até hoje e que o mesmo Manoel Bernardo tem a referida menos em seu poder desde o mês de maio do corrente anno, não lhe constando que a referida menor tivesse relações com outra pessoa a não ser com o dito Manoel Bernardo com quem está amasiada e que segundo lhe consta o referido Manoel Bernardo quis casar-se com a menos offendida e que isto não tem feito por oposição de seu pai.11

A menina estava “em poder” do rapaz e lhe era fiel, só não havia se casado por que o pai não havia consentido, mas perante a comunidade passou do pátrio poder ao poder marital do jovem que a acolhia, a união dos dois era legitimada pelo reconhecimento da vizinhança e foi depois oficializada ao fim do processo.

Situação diferente vivenciou Lucia. O discurso do advogado de defesa do jovem José

Mazzine Galleto, no caso em que era acusado do defloramento de Lúcia12, aponta para uma

série de procedimentos que fizeram com que de vítima a ser protegida a menina passasse a ser acusada de maus procedimentos, desde andar sozinha nas ruas ou freqüentar bailes de carnaval, condutas consideradas à época, impróprias para meninas honestas.

Mas as meninas de Castro precisavam andar sozinhas, pois eram trabalhadoras, a maioria vivia em chácaras, trabalhavam na lavoura e neste caso era normal ficarem sozinhas no campo, ou trabalhavam em serviços domésticos em casas vizinhas, iam e voltavam sozinhas do trabalho ou saiam para lavar roupa no rio, colher lenha ou milho, locais ermos onde a maioria dos crimes sexuais ocorria, conforme relatos das vítimas.

Esteves (1989) argumenta sobre esses que ela chama de referenciais distorcidos que buscavam pautar a conduta das jovens:

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Processo por crime de defloramento – Avelina dos Santos – CCEH – 1902.

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Como provar na justiça sua honestidade, se eram julgadas e condenadas pelos padrões da mulher da elite? É justamente dessa forma que a Justiça exercia um papel educativo frente às camadas populares. Por trás da simples punição de estupradores e defloradores existia uma nítida estratégia de difusão de um modelo familiar. (ESTEVES, 1989, p. 75)

Modelo que as ‘meninas perdidas’ dos processos analisados por Esteves (1989) não tinham como seguir em sua busca pela sobrevivência, vivendo em casas de cômodos e trabalhando em fábricas ou como empregadas domésticas, e que as meninas pobres de Castro, órfãs, lavradoras, lavadeiras, empregadas domésticas, também não.

Maria Florentina estava socando farinha, Bertulina foi ao rio buscar água, Antonia foi lavar milho no riacho, Escolástica estava em casa sozinha, pois seus pais estavam na roça, Pedrina trabalhava no quintal, Manoela lavava roupa no rio. Estavam sozinhas por necessidade no momento em que os crimes teriam ocorrido.

Palmyra optou pela fuga, Avelina decidiu ir morar com Manoel, Lucia e Francelina aceitaram convites de rapazes para passearem sozinhos. Estas optaram por transgredir as normas de conduta estabelecidas, talvez por entenderem que tais regras não diziam respeito à sua realidade.

REFERÊNCIAS

CASTRO, Viveiros de. Os delictos contra a honra da mulher. Rio de Janeiro: João Lopes da Cunha Editor, 1897.

CAULFIELD, Sueann. Em defesa da honra: Moralidade, Modernidade e Nação no Rio de Janeiro (1918-1940). Campinas: Editora da UNICAMP, 2000.

CHALHOUB, Sidney. Trabalho, Lar e Botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio de Janeiro da Belle Époque. 2ª Edição. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2001.

ESTEVES, Martha de Abreu. Meninas Perdidas: Os populares e o cotidiano do amor no Rio de Janeiro da Belle Époque. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.

FAUSTO, Boris. Crime e Cotidiano: A criminalidade em São Paulo (1880-1924). 2ª Edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.

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FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens Livres na Ordem Escravocrata. 3ª Edição. São Paulo: Kairós Livraria Editora Ltda, 1983.

LARA, Silvia Hunold (org.). Ordenações Filipinas: Livro V. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

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