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No Limite da Obsessão

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Academic year: 2021

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No Limite da Obsessão

Capítulo 2 Doce Pecado. “Ninguém presta atenção no céu até se apaixonar.”

— Desconhecido

Minhas pernas ainda estavam tremendo, simplesmente não conseguia me controlar. Aquilo que acabei de escutar vindo diretamente do Nath, realmente mexeu comigo. Respirei fundo e tentei voltar a si. Precisava manter a calma e colocar meus pensamentos em ordem. Fechei meus olhos e coloquei as mãos sob meu peito, pressionando fortemente contra meu próprio corpo, podia sentir a batida forte do meu coração, afinal estava muito nervosa. Fiquei ali parada por alguns segundos, mas antes que eu conseguisse voltar ao normal, fui surpreendida pelo Nathaniel.

–O que você está fazendo parada aí, meu amor? –Disse ele confuso –Ah eu? N-n-nada demais! –Nervosa

–Você veio me buscar? -Sorriu –F-foi!

–Já terminei. Só preciso avisar para a diretora sobre a documentação de uma aluna transferida, você me espera aqui? Eu já volto!

–Sim, eu te espero!

–Obrigado, amor! –Saiu as pressas

Estava sozinha naquele corredor imenso. A escola estava um silêncio total, achava até

estranho. Voltei a pensar no que tinha acabado de escutar. Pelo fato de não saber o que fazer e também porque sou inexperiente, preciso comentar com uma de minhas amigas, então fui para o banheiro e peguei meu celular e liguei para Dicsy.

–Dicsy?

–Humm?-Voz sonolenta –Estava dormindo?

–Estava. Mas você conseguiu perturbar o meu belo sono. Espero que tenha me ligado para falar algo importante.

–É importante!

Então comecei a explicar para ela o que tinha ouvido. Depois que terminei, a Dicsy permaneceu calada por alguns segundos, isso acabou me deixando mais agoniada.

–Alôoo? –Não é óbvio? – O quê?

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–Mas...Mas...

–Você não está pronta, é isso? –N-não sei.

–Cacau, ele é seu namorado. Vá com ele, se caso perceber que não está pronta, é só falar pra ele. Ele vai entender!

–Obrigada, Dicsy!

–Não ajudei em nada, mas ok!

–Tenho que desligar, qualquer coisa te ligo! –Ok

–Beijos!

Após desligar o telefone, sai do banheiro e voltei para o corredor. Lá estava Nathaniel olhando para os lados, provavelmente a minha procura.

–Voltei!

–A onde você estava, amor? –Fui no banheiro. –Sorri –Então, vamos? –Disse ele –Vamos!

Nathaniel pegou minha mão e fomos na direção da saída. Quando chegamos no portão da escola, havia muitos carros passando naquele momento, muito barulho, diferente do silêncio que estava agora há pouco dentro da escola. Horário de almoço é assim mesmo, as ruas lotam. Assim que o sinal fechou, atravessamos a rua e fomos na direção da minha casa. Depois de alguns minutos tínhamos chegado no lugar destinado. Passamos a tarde inteira por lá, meus pais adoram o Nathaniel. O clima lá em casa fica maravilhoso quando todos estão unidos.

Almoçamos e depois fui ajudar minha mãe a lavar a louça. Meu pai e o Nath ficaram na sala conversando sobre vários assuntos. Quando deu umas 16:30h, o Nath disse que ia para casa se arrumar e que às 19:00h passaria aqui para me buscar. O tempo passou voando, quando pensa que não o relógio já marcava 18:00h.

–Nossa, já são 18:00! –Comentei

–Você não tem que ir para “algum” lugar com o Nath ? –Perguntou minha mãe insinuando algo –Err...-Corei

–Então vai se arrumar, menina! Tá esperando o quê? –Tá, mãe!

Me levantei e subi as escadas. Fui diretamente para meu quarto. Sem perder tempo, fui tomar meu banho quente, levei 20 minutos no banho (que vergonha). Enrolei a toalha (branca) em volta do meu corpo e sai do banheiro, assim que abri a porta; Vejo minha mãe sentada na minha cama, me olhando com um sorriso de lado.

–Mãe!

–O que foi, menina? –O que você quer?

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–Quero te ajudar a escolher a roupa, não posso?

–Você nunca quis! Por que quer escolher agora? –Desconfiada –Nada demais, filha!-Sorriu

Eu não insisti. Acabei deixando minha mãe escolher a minha roupa. Estava com um vestido rosa claro de renda e com um salto médio com a mesma coloração, para tentar combinar. Minha mãe me maquiou, me deixou parecendo outra pessoa (não uso muita maquiagem).

Eu já estava pronta. Fiquei em frente ao espelho me admirando por alguns segundos. Depois me virei, peguei minha bolsa e já estava prestes a sair do quarto, quando escuto um comentário vindo de minha mãe direcionado à mim.

–Nunca se arrependa de nada, minha filha. –O você quer dizer com isso, mãe?-Olhei pra ela –Quero que você seja feliz!-Se aproximou de mim –Sou muito feliz, mãe!

–Eu sei. O Nath é um bom homem! -Colocou a mão sob meu ombro –Eu sei, por isso que eu o amo!

–Faça essa noite ser inesquecível. –Mãe!

–O menina besta, credo! Eu quando tinha sua idade, tinha um senso de humor mil vezes melhor!-Deu de ombros e saiu

–Hunf

Saí do quarto e fui para a sala. Não esperei nem 10 minutos e a melodia da campainha surgiu. –É o Nath! –Afirmei

Em seguida fui até a porta e abri, deparei com a imagem do meu namorado todo diferente do que era costumada no dia-a-dia. O mesmo estava com uma das mãos sob a nuca, podia ver que ele estava envergonhado pela maneira diferente de se vestir. Seus vestes era: Uma blusa social preta, calça jeans escura acompanhado do sapato social.

–Boa Noite, amor! E a propósito, você está linda. –Disse ele com um sorriso no rosto –Boa Noite, Nath! Err...Obrigada!

–Estás pronta? –S-sim!- –Então, vamos?

–Epa, epa, epa! Espera um minuto! –Disse meu pai se aproximando da porta –O que é, pai?

–Nath, eu lhe entrego minha filha! –PAAAAAAAAAAAI! –Bufando de raiva –Obrigado, Senhor! –Disse o Nath –Agora vão... Antes que me arrependa!

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Eu estava morta de vergonha com o quê meu pai acabou de dizer. Eu sai as pressas dali. O Nath se despediu normalmente de meus pais e em seguida veio até mim.

–Vamos, meu amor? –Vamos!

Ele abriu a porta do carro e eu entrei. Puro cavalheirismo. Logo ele entrou também e deu a partida e lá se fomos nós. No caminho fomos conversando.

–O que você está fazendo com o carro do seu pai? –Ele me emprestou!

–Daqui alguns meses você terá o seu! -Comentei –Não vejo a hora, amor!-Sorriu

O silêncio veio à tona. Eu comecei a ficar nervosa, pois já estava ciente do que iria acontecer naquela noite. Na minha mente só se formava essa frase: “Será que estou pronta?”

Chegamos no lugar. Era um prédio enorme e tinha o nome bem visível “MOTEL”. Após

estacionar o carro e desligar o automóvel, o Nath colocou sua mão sob amminha e sorriu. Era óbvio que ele estava muito feliz. O mesmo saiu, deu a volta e abriu a porta do carro pra mim sair, demos as mãos e caminhamos.

Entramos naquele imenso prédio. A mulher do balcão foi logo nos dando Boas-Vindas e ficou conversando com o Nathaniel. Eu segurava a mão dele fortemente, e nem dava atenção para o que eles estavam conversando. Por fim, a mulher entregou a chave e finalizou dizendo:

– Tenham uma ótima noite!

Nath me puxou e entramos no elevador. Quando chegou no 10º andar, a porta do elevador se abriu e assim continuamos com o nosso rumo.

Entramos no quarto, senti aquele frio imediato na barriga. Estava muito nervosa que nem conseguia falar direito. Eu observava cada detalhe daquele lugar, olhava para os lados, era minha primeira vez ali em todos os sentidos. O quarto era bem agradável, sobre a cama tinha pétalas de rosas espalhadas.

Caminhei lentamente até o centro do quarto e fiquei parada ali. Quando pensa que não senti um vento forte batendo em minha pele, olhei para o lado e vi outra porta aberta, dando passagem para uma pequena varanda. Curiosa como sou, resolvi ir até lá. A vista que tinha dali, era perfeita. Vários prédios, casas, carros, uma iluminação linda.

Continue ali admirando a beleza daquela vista. Logo senti os braços fortes e quentes do Nath se envolvendo na minha cintura, dando-me um abraço por trás.

–Você gostou, amor? –Voz calma –A vista é muito linda!

–Linda que nem você!-Sussurrou em meu ouvido –B-bes...

Não consegui terminar a frase após sentir os lábios quentes do Nath passando sob meu ombro, ele depositava beijos seguidos de mordidas leves. Confesso que aquilo me arrepiou imediatamente. Sendo assim ele continuou com suas caricias, suas mãos deslizava sob minha barriga, subia e descia. Aquele movimento estava fazendo um pouco de cocegas. Nath não parava com todo aquele carinho, ele subiu seus lábios na direção do meu pescoço. Pronto! Percebi que ali era o meu ponto fraco. Quando chegou ali, ficou dando beijos, senti meu corpo quente, uma sensação diferente, não sabia o que era.

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Ele me pegou no colo, me senti uma princesa. Aquele olhar que ele fazia na minha direção, era um charme. Fomos à direção da cama, ele me colocou com todo cuidado e em seguida deitou em cima de mim calmamente para não me machucar.

Nossos olhares estão presos um ao outro, eu via o imenso brilho e desejo naqueles olhos cor de mel. Novamente ele aproximou seus lábios aos meus e, voltamos a nos beijar. Expressando aquele lindo amor que havia entre nós, aquele beijo gostoso, quente e cheio de prazer. Ele me acariciava com todo amor do mundo e respeito, as coisas estavam esquentando aos poucos. Percebi que o Nath estava visivelmente excitado. Ele alisava minhas cochas, quando ele não se segurou mais, já querendo levantar meu vestido, ele parou de me beijar e olhou fixamente para mim.

–Você quer ser toda minha, amor? –Q-quero! -Corada

Após responder, percebi que estava pronta. Eu o amava demais, passei a desejar aquele corpo de outra forma. Queria me tornar toda dele e ter ele todo só pra mim.

Assim que o Nath ouviu minha resposta, pareceu aliviado e sorriu corado. Enquanto ele beijava meu pescoço, fui abrindo os botões de sua camisa. Consegui tirar a mesma e dei em vista aquele abdômen em forma, todo definido.

Voltamos a explorar o corpo um do outro, percebi que eu não era a única a estar nervosa; ele estava bastante nervoso também, mas isso não nos impediu em nada. O perfume dele estava todo em mim, aquele corpo era todo meu.

Passou 1 hora e tínhamos terminado de fazer amor. Tinha me entregado a ele. Agora eu me sentia uma verdadeira mulher; Fiquei com a cabeça apoiada no peitoral dele e ele com o braço envolvido atrás da minha nuca acariciando meu cabelo.

–Eu te amo demais! –Falou baixo

–Eu também te amo, amor! -Olhei pra ele

Demos um selinho e voltamos à posição anterior. Estávamos prestes a pegar no sono, quando meu celular começou a tocar. Eu ergui meu corpo para pegar o celular que estava na escrivaninha ao lado da cama. Assim que vi o número, eu não pude evitar e falei o nome da pessoa em voz alta.

–Kentin?

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Referências

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