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A FORMALIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COMO FATOR CRÍTICO DE SUCESSO PARA O CRESCIMENTO E ACESSO AO CRÉDITO

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A FORMALIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COMO

FATOR CRÍTICO DE SUCESSO PARA O CRESCIMENTO E ACESSO

AO CRÉDITO

Maria Geralda Santos

Belo Horizonte

2012

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Maria Geralda Santos

A FORMALIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COMO

FATOR CRITICO DE SUCESSO PARA O CRESCIMENTO E ACESSO

AO CRÉDITO

Artigo teórico empírico submetido ao Curso de Administração da Faculdade Novos Horizontes, apresentado à coordenação do curso como requisito parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Administração.

Orientador: Profª. Maria Helena Michel

Belo Horizonte

2012

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A FORMALIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COMO FATOR CRÍTICO DE SUCESSO PARA O CRESCIMENTO E ACESSO AO CRÉDITO

Maria Geralda Santos*1

RESUMO

Em um mercado cada vez mais competitivo, moderno e exigente, as empresas necessitam se preparar para enfrentar a concorrência e sobreviver. O artigo em questão visa investigar o processo de formalização de uma micro empresa prestadora de serviços no ramo de publicidade e propaganda, como fator crítico de sucesso para o crescimento e aquisição de crédito, além de discutir as obrigações fiscais a que estão sujeitas as Micro e Pequenas Empresas (MPE´s). Para desenvolvimento da pesquisa apoiou-se na seguinte metodologia: foi realizada, uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo, com objetivo de interpretar situações e documentos, por meio de entrevista e relatos. Um dos métodos de análise utilizados na pesquisa foi o Estudo de Caso. Para coleta de dados e com o propósito de

comparar a teoria estudada, foi realizada uma visita de campo às instalações da

empresa Foco Propaganda e Publicidade Ltda (Fictício), onde foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. O critério utilizado para avaliação a comparação dos resultados obtidos. Observou-se que tanto os gestores quanto os contabilistas enfrentam dificuldades para formalização das empresas, resumindo-se em burocracias governamentais e carga tributária alta. Percebeu-se que o Governo vem criando leis visando melhores condições e facilitadores, incentivando os empreendimentos de micro e pequeno porte. No entanto, muito ainda é necessário realizar para melhorar os resultados desejados. Observou-se o empreendedor não elabora um plano de negócio para criação de sua empresa, sugere-se aos responsáveis pela gestão das organizações a elaboração de um planejamento estratégico financeiro e tributário, ferramentas imprescindíveis para as empresas manterem-se no mercado de forma competitiva.

Palavras-Chave: Micro e Pequenas Empresas (MPE´s). Formalização. Obrigações

fiscais.

1 INTRODUÇÃO

As transformações de ordem econômica e social no Brasil foram marcadas por mudanças que estimularam o aumento de novos negócios, o que incentivou o crescimento das Micro e Pequenas Empresas (MPE’s). São abertas, anualmente, mais de 1,2 milhões de novas empresas formais, das quais 99% delas são Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais (EI). Essas empresas contribuíram para o crescimento econômico do país e alavancaram os setores do comércio, de serviço e da indústria nas últimas décadas. Pode-se dizer que os empreendimentos de micro e pequeno porte são responsáveis por dois terços da mão de obra existente no setor privado da economia.

Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas (SEBRAE), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e

*

Aluna do 8º período do curso de Administração de empresas da Faculdade Novos Horizontes e gerente operacional em uma empresa do ramo de publicidade e propaganda em Belo Horizonte/MG.

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Estudos Socioeconômicos (DIEESE), entre 2000 e 2011, o Brasil possuía mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas, que totalizando 99% dos negócios do país; sendo a maioria delas localizadas na região Sudeste e Sul. As pesquisas apontam que as MPE’s geram em torno de 15 milhões de empregos formais e que, a cada R$ 100 em salários, R$ 40 são pagos por micro e pequenos empresários.

Na última década, houve incentivo do Governo para a formalização das empresas e melhoria da escolaridade dos trabalhadores e dos proprietários das MPE’s. Em paralelo, houve aumento do consumo pelas Classes C e D, o que proporcionou, ainda mais, o crescimento das MPE’s, melhorando seus faturamentos, gerando novas vagas de trabalho e proporcionando melhorias nas condições de trabalho. A sobrevivência desses empreendimentos é uma das condições importantes para o desenvolvimento econômico do País, e percebe-se que os estudos no Brasil e no mundo mostram que os dois primeiros anos de atividade de uma nova empresa são os mais difíceis.

Devido a fatores como concorrência e os avanços tecnológicos, que o ambiente empresarial vem exigindo dos empreendedores, novas formas de organização, parcerias variadas e adequadas, associadas a ferramentas de gestão, de acordo com as necessidades das empresas. O problema é que grande parte das MPE’s não suportam as pressões, as exigências legais, a burocracia associada à falta de experiência dos empresários no ramo e em gerenciamento, falta de crédito e capital de giro, problemas de técnicas de planejamento para as necessidades das

MPE’s. O Governo vem criando medidas e leis visando a melhores condições e

facilitadores, incentivando os empreendimentos de micro e pequeno porte. No entanto, muito ainda é necessário realizar para melhorar os resultados desejados, que são os diferenciais competitivos e o desenvolvimento sustentável.

Este artigo procura responder às seguintes questões: Considerando as limitações e fragilidades naturais da criação dessas empresas: Formalizar uma MPE

poderia ser a saída para enfrentar os desafios atuais? E a que obrigações fiscais

estão sujeitas as MPE´s?

O objetivo geral deste artigo será investigar o processo de formalização de uma micro empresa prestadora de serviços no ramo de publicidade e propaganda. Como objetivos específicos têm-se: 1) Identificar os principais desafios da Micro e pequena empresa para manter-se no mercado; 2) Discutir as obrigações fiscais a que estão sujeitas as MPE’s.

Este artigo está estruturado da seguinte forma: a Introdução que levanta os questionamentos a serem estudados, proporciona o entendimento e a prática para formalização e as obrigações fiscais a que estão sujeitas uma pequena empresa; na segunda etapa, especifica-se o Referencial Teórico, em que se discutem as vertentes do estudo; na terceira etapa desenvolve-se a Metodologia ou os caminhos utilizados para realização do trabalho; na quarta etapa foi realizada a Análise de Dados e na quinta e última etapa é apresentada as Considerações Finais, sendo o momento de verificar o ganho de conhecimento, responder ao problema e sugerir novos estudos. Por fim, apresenta-se o conjunto de referências utilizadas que dão sustentação à pesquisa.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo serão discutidos assuntos relacionados às MPE’s como: suas características, definições, conceitos, o processo de formalização, principais desafios, dentre outros, bem como descrever as obrigações fiscais a que estão

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sujeitas, fundamentados pelos autores Rodrigues, Darós, Santos e órgãos: SEBRAE, BNDES e IBGE.

2.1 Empresa

Segundo Fabretti (2003), empresa pode ser uma unidade econômica organizada, composta por capital e trabalho, fazendo circular bens ou prestação de serviços e visando ao lucro. A empresa deve possuir domicílio e passa a ter capacidade jurídica pela inscrição de seus atos constitutivos nos órgãos competentes de registro próprio, além de assumirem direitos e responder por suas obrigações.

Para Padoveze (2005, P.3), “a finalidade da empresa é criar valor para seu proprietário”. Este valor é o lucro que o investidor espera, ou ainda o preço pelo risco que este está sujeito ao aplicar seu capital em um determinado investimento.

A empresa contrata força de trabalho, com ou sem vínculo empregatício, combinando capital e trabalho, procura adotar tecnologia e métodos de administração eficiente, organiza sua atividade econômica, objetivando a produção ou circulação de bens ou a prestação de serviços, visando obter lucro que lhe permita desenvolver-se e remunerar adequadamente o capital nela investido (FABRETTI, 2003, p.36). Neste aspecto, a empresa surge como a maneira estruturada, organizada e gerida a fim de atingir bons resultados e gerar lucro, e isto acontece através da combinação de uma boa gestão.

2.2 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (MPE´s)

Segundo o (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, não existem conceitos unânimes sobre o enquadramento do segmento das micro e pequenas empresas. Observa-se uma variedade de critérios para a sua definição por parte da legislação específica, como por parte de instituições financeiras oficiais e órgãos representativos dos setores. Às vezes, baseiam-se no valor do faturamento, outras, em número de empregados e outros casos, em ambos. Percebe-se que os conceitos sobre o enquadramento ocorrem da finalidade e dos objetivos das empresas de acordo com a regulamentação, crédito e estudos.

No conceito de Chér (1991, p.17), “Para se conceituar as pequenas e médias empresas, algumas variáveis são tradicionalmente utilizadas, tais como mão-de-obra empregada, capital registrado, faturamento, quantidade produzida”.

O IBGE considera como características das micro e pequenas empresas: 1) baixa intensidade de capital; 2) altas taxas de natalidade e de mortalidade; 3) ter membros da família, proprietários e sócios, ocupando cargos nos negócios; 4) poder de decisão centralizada; 5) estreito vínculo entre os proprietários e as empresas, não se distinguindo, principalmente em termos contábeis e financeiros, pessoa física e jurídica; 6) registros contábeis pouco adequados; 7) contratação direta de mão-de-obra; 8) utilização de mão-de-obra não qualificada ou semiqualificada; 9) baixo investimento em inovação tecnológica; 10) maior dificuldade de acesso ao financiamento de capital de giro; 11) relação de complementaridade e 12) subordinação com as empresas de grande porte.

Segundo (BNDES) Banco Nacional de Desenvolvimento Social, as MPE’s são classificadas de acordo com a receita operacional bruta anual, que estipulam valores superiores aos usados pelo Simples Nacional e a Lei Geral, conforme quadro 1, como uma garantia de retorno aos empréstimos.

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Classificação Receita operacional bruta anual

Microempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhões

Pequena empresa Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões

Média empresa Maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões

Média-grande empresa Maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões

Grande empresa Maior que R$ 300 milhões

Quadro 1 – Classificação das empresas por receita operacional bruta anual Fonte: BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), 2011.

Já SEBRAE, adota em sua classificação a quantidade de pessoas ocupadas na empresa de acordo com o setor, conforme quadro 2.

CLASSIFICAÇÃO DAS MPEs - SETOR/PORTE

SETOR Micro Pequena Média Grande

Indústria Até 19 De 20 a 99 De 100 a 499 Mais de 499

Construção

Civil Até 19 De 20 a 99 De 100 a 499 Mais de 499

Comércio Até 9 De 10 a 49 De 50 a 99 Mais de 99

Serviços Até 9 De 10 a 49 De 50 a 99 Mais de 99

Quadro 2 : Classificação das empresas por porte, segundo o número de funcionários Fonte: SEBRAE-MG

Nesse aspecto, o SEBRAE tem uma tendência a articular com instituições que lhe forneçam dados sobre as atividades empresariais no país, pois, visa à análise de números que apontem uma realidade das micro e pequenas empresas, esses dados são fundamentais para que o órgão desempenhe sua missão de promover a competitividade e sustentabilidade dos pequenos negócios.

O Simples Nacional e a Lei Geral oferecem apoio as MPE´s no que diz respeito à legalização e tributação, classificam as MPE’s o pelo faturamento e natureza jurídico. Outra forma de classificação de acordo com Rodrigues (2012), é o Simples Nacional e a Lei Geral classificam as MPE´s pelo faturamento e natureza jurídica. A Lei Geral vem passando por alterações, adequando a medidas favoráveis ao desenvolvimento dos negócios. O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, de uma opção que as MPE´s podem ou não escolher, ou fazer o pagamento dos tributos por outros regimes, como lucro presumido ou lucro real. Trata-se de uma opção. Este estatuto possibilitou a formalização de milhares de empreendimentos que operavam na informalidade. A partir 01.01.2012, foram vigorados os Valores Vigentes por meio Lei Complementar 139/2011, o Governo Federal elevou os limites de receita bruta, para fins de opção pelo Simples Nacional. Os novos limites, válidos a partir de 2012, foram considerados, conforme Rodrigues (2012, pág. 8) afirma:

A partir de janeiro de 2012, os limites de receita bruta anual são: a) ME: até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); b) EPP: superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais); c) MEI: até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). É importante lembrar que, para o MEI, embora tenha havido aumento no valor do limite de receita, os valores devidos para a

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Previdência Social, ICMS e ISS continuam inalterados, uma vez que são calculados por valores fixos, não estando sujeitos à variação do faturamento mensal.

Em síntese, percebe-se que os critérios adotados para enquadramento de micro e pequenas empresas no Brasil podem ser classificados: 1) quanto ao número de empregados (classificação adotada pelo SEBRAE); 2) o tipo jurídico e faturamento anual (Simples Nacional e Lei Geral), e a receita operacional anual (BNDES). Estas diferenças podem ser atribuídas às finalidades com que essas instituições pretendem interagir com tais empresas.

2.3 Globalização e Competitividade

A globalização tem sido objeto de estudo de diversos autores, alguns a definem como uma ideologia, outros consideram seu início na década dos anos 80, facilitando a integração mundial das relações econômicas e financeiras.

Segundo Ruiz (2003), a globalização pode ser definida como um intercâmbio cultural e comercial entre nações, importante para todos os povos. O seu crescimento descontrolado pode ser o lado negativo, o que provoca interdependência entre os povos, sendo que os países desenvolvidos se tornam, cada vez mais ricos e os países em desenvolvimento mais pobres.

Almeida e Fischmann (1998) defendem que existem quatro grupos inter-

relacionados que representam a sequência do processo de globalização: 1) Incremento nas relações comerciais e financeiras; 2) Aumento nas comunicações; 3) Mudanças de Valores; 4) Mudança nas relações de poder. Segundo o autor, este processo se reinicia formando um círculo vicioso nas relações comerciais e financeiras, que geram demanda por maior comunicação e seu aumento leva à revisão dos valores, trazendo mudanças nas relações de poder, que tendem a “quebrar” as barreiras comerciais e tarifárias.

Monteiro Neto e Okamotto (2006) discorrem que em mercados, cada vez, mais globalizados o ganho de competitividade da MPE’s seja fundamental para a maior inserção da indústria brasileira em mercados internos e externos. As empresas brasileiras expostas a uma acirrada concorrência que resultou da abertura comercial e da maior integração à economia internacional têm buscado respostas para aumentar a sua competitividade.

2.4 Setor de Serviços

Darós (2008) defende que a definição de serviços é bastante controversa e alguns conceitos estão desatualizados para o cenário atual. Alguns autores contemporâneos classificam os serviços de acordo com as características de seu consumo, os tipos de usuários a que se destinam as funções desempenhadas e o conteúdo de conhecimento agregado. Já os autores clássicos, caracterizam serviços na forma de materiais, ao tentar comparar serviços e produtos.

Gianesi e Correa (1996) destacam que o setor de serviços é importante para a economia na geração de emprego, sendo um dos principais indicadores utilizados para demonstrar o crescimento do setor. Os autores citam alguns fatores que levaram ao aumento da demanda por serviços, dentre os quais: o desejo por melhor qualidade de vida e o aumento da sofisticação dos consumidores, mais tempo de lazer, a urbanização, e mudanças demográfica, socioeconômicas e tecnológicas.

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Devido ao crescimento do setor de serviços, o governo vem se preocupando com instrumentos de apoio às MPE’s, carentes de investimentos em inovação.

(DARÓS, 2008, p.14), [...] estudiosos e membros do governo passaram a ter

curiosidade para compreender as características e as especificidades dos serviços, mas ainda são insuficientes tanto o conhecimento a respeito do setor, quanto os instrumentos de apoio aos empresários, principalmente das MPE’s, que carecem de competitividade e de inovação.

2.5 Formalização das Micro e Pequenas Empresas (MPE’s)

De acordo com Guimarães (2002), para mudar situações sociais e econômicas, pode-se usar a idéia da cultura japonesa, que vê na crise uma fonte inesgotável de oportunidades. Enquanto no contexto brasileiro, a iniciativa do empreendedorismo acontece na maioria das vezes por necessidade, onde os empreendedores iniciaram seus negócios em razão da dificuldade de se obter emprego. Dornelas (2001, p. 37) discorre que “o empreendedor é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados”. Já para Marcondes e Bernardes (1997), é toda pessoa que cria uma empresa identificando as necessidades dos clientes potenciais como uma oportunidade de negócio. Para Santos (2011), o empreendedor possui conhecimentos e habilidades de fazer um determinado serviço ou produto, sabe como vender, mas existem partes desse processo como recursos tecnológicos, mão de obra qualificada e recursos disponíveis que impossibilitam montar uma empresa.

Ainda segundo Santos (2011), maioria das MPE´s nasce da força do trabalho de uma família. As instituições públicas e privadas de apoio, tais como: SEBRAE, BNDES entre outras, ofertam não só crédito, mas o acesso ao crédito de forma ágil, trazendo rapidez e menos burocracia ao processo. SANTOS (2011) baseia-se em informações da Secretária Estadual de Indústria e da Junta Comercial do Estado de Goiás, que a partir da formalização as empresas passam a existir de fato e de direito, pois, um dos estímulos importante à formalização é que o empresário passa a ter acesso ao crédito bancário e a incentivos fiscais oficiais. Esse é o primeiro passo para que o empreendedor cresça e divulgue seus produtos e serviços no mercado, trazendo para a empresa competitividade e respeito aos procedimentos para produção de produtos e serviços, além de passar uma imagem de segurança aos consumidores.

Ainda segundo o autor acima a Presidência da Federação da Micro e Pequena

Empresa de Goiás, afirma que estimular os empreendedores a formalizar seu negócio é uma forma das MPE´S terem acesso ao crédito, à capacitação e assistência, atuar na informalidade dificulta o crescimento da empresa.

Santos (2011) descreve seis etapas para abrir uma MPE: 1) Registro na Junta Comercial ou cartórios, nesse passo é necessário um ponto comercial, pois, será necessário para elaboração do contrato social e a contratação de um contador, para elaboração do contrato social. 2) Registro como contribuinte para obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), nesse passo informa-se a atividade que a empresa vai exercer, esse passo tem repercussão na tributação, nem todas as atividades podem enquadrar-se no Simples Nacional, onde a empresa obtém benefícios em diversos impostos e contribuições. 3) Cadastro na Prefeitura, para obter o alvará de funcionamento. 4) Cadastro no Sistema tributário estadual é obrigatório para alguns setores. 5) Cadastro na Previdência Social e recolhimento das devidas contribuições, mesmo se não tiver funcionários. 6) Será necessário

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ainda solicitar, nas secretarias municipais ou estaduais de fazenda, autorização para impressão de notas fiscais e a autenticação de livros fiscais.

2.6 Desafios das Micro e Pequenas Empresas (MPE’s)

Para Pinheiro (1996), as MPE’s são oprimidas por fatores diversos que afetam a sua produtividade e que estão relacionados à sua estrutura organizacional, à força de trabalho, à aplicação dos recursos materiais e financeiros disponíveis e à inadequação ou falta de utilização de técnicas gerenciais adequadas. Apesar das reconhecidas limitações de recursos e profissionais especializados, é importante o investimento no desenvolvimento do Planejamento Estratégico para ampliar as chances de manutenção dos modelos de negócio ao longo do tempo, pois, minimamente, as pequenas empresas terão a seu lado maior agilidade para reagir às adversidades vivenciadas, quando previamente detectadas.

A preocupação com a gestão deve ser alta para alcançar viabilidade e manutenção de um modelo de negócio, conforme por Souza (2006): “Após os entraves fiscais e burocráticos, a gestão, tem sido um desafio progressivamente analisado”. Diversas ações governamentais fazem-se necessárias para o auxílio à condução empresarial.

Na visão de Golde (1986), diversos fatores são apontados para explicar o desafio das MPE’s para permanecerem no mercado, tais como: falta de experiência do empresário no ramo ou em atividades gerenciais, escassez de crédito e capital de giro, falta de planejamento, problemas pessoais do administrador e dificuldade no relacionamento com os sócios. O autor defende que uma das críticas mais severas sobre as MPE’s é que não há técnicas adequadas de planejamento e que apesar de sua importância para e economia, a maioria delas não conseguem sobreviver ao ambiente econômico em que estão inseridas.

Outro fator importante que contribui para a mortalidade das pequenas empresas é que os proprietários, em sua maioria, não utilizam a contabilidade como ferramenta de administração do negócio. Esse fato está ligado, muitas vezes, à escassez de recursos financeiros na contratação de assessoria específica (MARION 2005). Para (RAZA, 2008, p.16): “a falta de informações é a grande vilã nas pequenas empresas”. Muitos empreendedores possuem o capital e resolvem montar um negócio desconhecendo todos os outros fatores necessários ao sucesso do empreendimento, tais como, o controle do capital de giro, relação entre despesas e receitas, os custos inerentes à continuidade do negócio, dentre outros.

Para o autor o fator de destaque no Brasil é o excesso de impostos e obrigações acessórias que as empresas têm de fornecer ao governo durante sua existência. A Constituição Federal, em seu artigo 179, já determinava tratamento diferenciado à micro e pequena empresa com a finalidade de simplificar os processos e as obrigações acessórias inerentes ás pessoas jurídicas. Raza (2008) discorre que o planejamento é uma das tarefas mais importantes das empresas o que, na maioria das vezes, exige uma parcela de riscos. É com base no planejamento que se realiza uma gestão competente, eficiente e eficaz, especialmente com relação às atividades financeiras.

2.7 Obrigações Fiscais

Segundo Sarandy (2003), as MPE’s recebem um tratamento jurídico diferenciado, previsto pela Constituição Federal de 1988 no artigo 179 e há muitos anos são tratadas de forma relevante pela legislação brasileira, em âmbitos federal,

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estadual e municipal, visando à simplificação ou, mesmo, a redução ou, ainda, a eliminação das obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias das microempresas e das empresas de pequeno porte.

Afirma o autor que existem dúvidas em como definir melhor o porte da empresa, qual a melhor natureza jurídica de sua constituição, bem como as obrigações contábeis, tributária, trabalhista e previdenciária a que estão sujeitas. De acordo com Rodrigues (2012) foi aprovado em 2006 um estatuto que se conhece por Lei Geral, ou Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Lei Complementar 123, que estabelece normas gerais relativas às ME e às EPP no âmbito dos poderes da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios. Este Estatuto vai além do Simples Nacional. Ele abrange, não só esse regime tributário diferenciado, como também aspectos de grande repercussão para a vida das empresas, relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao estímulo ao crédito, à capitalização e à inovação, ao acesso à Justiça, dentre outros.

O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado e simplificado para arrecadação de tributos e contribuições, devidos pelas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte – EPP, previsto no Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar 123/2006). Por ele, são pagos oito tributos, seis do governo federal, o ICMS dos Estados e o ISS dos Municípios em uma única guia de recolhimento. Trata-se, portanto, de uma opção tributária, pois as ME e as EPP podem ou não escolher esse regime de tributação. Se não desejarem optar pelo Simples Nacional, as ME ou as EPP deverão fazer o pagamento dos tributos por outros regimes, como Lucro Presumido ou Lucro Real. (RODRIGUES, 2012, pág. 7).

Sarandy (2003) descreve itens que são obrigatórios às empresas: a) Escrituração de livros: comerciais fiscais e trabalhistas; b) Contábeis: Independentemente do porte, diversas obrigações contábeis estão sujeitas as empresas: Seleção, organização e guarda dos documentos negociais e demais papeis base para a escrituração dos livros comerciais, fiscais e trabalhistas (pelo prazo determinado nas diversas legislações vigentes); Classificação, Digitação e Conciliação de contas; Emissão e Análises de Relatórios Gerenciais (como relatórios financeiros, de apuração de custos, patrimoniais). Emissão e Análises de Demonstrações Contábeis Obrigatórias (como Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados); Publicação de Diversos Atos (conforme exigência das legislações vigentes). c) Obrigações Tributárias: devem ser arquivados, em boa guarda e ordem, os documentos fiscais referentes às atividades negociais e à arrecadação dos diversos tributos incidentes, bem como apresentadas as informações econômicas fiscais, de acordo com a legislação vigente. Apresentação de Guias de Informações Econômico-Fiscais das áreas Federal, estadual e Municipal; Recolhimento dos impostos e contribuições, como SIMPLES (para os optantes), IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), (CSLL) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços) e ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza). d) Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias: Registro de Empregados; Recolhimento de contribuições e

cumprimento de obrigações junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social),

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informações ao Ministério do Trabalho e Emprego em formulários como CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), RAIS (Relatório Anual de Informações Sociais).

3 CONTEXTUALIZAÇÃO DA EMPRESA E DO SETOR DA ECONOMIA

A empresa Foco Publicidade Propaganda Ltda (nome fictício), micro empresa, está inserida no 3º. setor da economia, é uma empresa prestadora de serviços, segmento em segundo lugar em crescimento no Brasil e possui importância significativa na economia, com a geração de empregos. A Foco Propaganda e

Publicidade Ltda., cujo projeto, nasceu com a história 20 anos de dedicação ao

Grupo Estado (Estadão, Jornal da Tarde), no mercado de Minas Gerais é uma empresa privada, Localizada em Belo Horizonte. Possui 2 anos de atuação no mercado, enfrentou grandes desafios no processo de formalização. Buscando capitação de capital de giro no mercado, passou por mudanças desenvolvendo novos clientes, buscando inovação, investiu desenvolvimento de novos fornecedores em parcerias com clientes internos e externos, além de contratação de mão de obra qualificada. Constituída por três setores: diretoria Comercial; diretoria Financeira, e área Operacional. O quadro de funcionários composto por 5 colaboradores. Sua missão é: “oferecer serviços de Representação em comunicação integrada, mídia impressa e digital em grandes veículos de circulação nacional. Realizando um Trabalho em parceria com clientes e agências de propaganda, criando um conceito de que a informação e o relacionamento andam juntos”.

A empresa tem como metas: “obter resultados eficazes e inovadores, valorizando o homem e promovendo o crescimento contínuo, para atender as necessidades de seus parceiros e clientes”, atua no ramo de Representação de Comunicação em Mídia Impressa e Digital abrangendo um fluxo de circulação nacional. Suas demandas de áreas são comercializações de anúncios e comerciais de rádio e internet dos principais clientes mineiros, que desejam divulgar seus produtos e serviços no Estado do Rio de Janeiro. A concorrência se dá por empresas do mesmo segmento que representam outros veículos, dentre eles Jornal O Globo, Valor Econômico, Folha de São Paulo, Estadão entre outros no Estado de Minas Gerais.

4 METODOLOGIA

Segundo Michel (2009), a Metodologia cuida dos caminhos e procedimentos a serem percorridos para conduzir uma pesquisa, buscando conhecimento para orientar no processo de investigação para atingir o objetivo.

Foram ouvidos através de entrevista os sujeitos da pesquisa, 04 funcionários, nomes fictícios, São eles: Sr.Cristiano – Diretor Geral (DG), Sra. Maria Isabel – Gerente Administrativo (GA), e dois funcionários de empresa terceirizada prestadora de serviços Contábeis, Sra Ana Luiza – Assistente Fiscal II (AF) e Sr. Reginaldo o Encarregado Depto Burocrático e Fiscal (EDBF).

Para realização do trabalho de campo, foi realizada uma pesquisa qualitativa que busca explicar conhecer uma situação especifica, variando conforme os objetivos propostos. Foi realizada, também, uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo, objetivando investigar o processo de formalização de uma micro empresa prestadora de serviços no ramo de publicidade e propaganda, por meio de entrevista, relatos e análise documental. Segundo Michel (2009), a pesquisa

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qualitativa demonstra que os resultados dependem também do pesquisador, que analisa, interpreta, correlaciona situações e fatos mediante coleta e interpretação dos dados, que devem ser analisados mediante um contexto, observando a lógica, a coerência e a ligação entre as informações. Também para a autora, a pesquisa descritiva se propõe verificar e explicar problemas, fatos ou fenômenos da vida real, com a maior precisão possível, observando e fazendo relações, conexões. Essa modalidade não interfere no ambiente, seu objetivo é explicar os fenômenos, relacionando-os e comparando o comportamento humano em seus diversos aspectos, de forma individual, em grupos ou em um contexto organizacional.

Um dos métodos de análise utilizados na pesquisa foi um Estudo de Caso que, segundo Michel (2005), permite um levantamento qualitativo aprofundado sobre a unidade que se investiga. Para isso, o pesquisador pode se valer de diversas técnicas de coleta de dados, reunindo um maior número de informações, de forma a compreender todas as variáveis da unidade analisada. Para Lima (2008), o estudo de caso leva o pesquisador a lidar com uma grande variedade de problemas teóricos e descobertas inesperadas, o que requer uma reorientação em seu estudo. É comum surgirem problemas que não foram previstos no início da pesquisa e que se tornam relevantes. Outro método utilizado foi a observação direta intensiva que, conforme Michel (2009), permite o uso dos sentidos para captação de informações, por meio da visão e audição e dos demais sentidos, para perceber aspectos importantes para análise, em que as pessoas manifestam por meio de entrevista, que permite flexibilidade, solução de dúvidas e esclarecimentos que podem levar a precisão. E ainda foi utilizado o método comparativo, que segundo Marconi e Lakatos (2003), permite a analise dos dados concretos, e ainda por meio de deduções dos elementos constantes, abstratos e gerais. Este método constitui-se uma verdadeira “experimentação indireta” e pode ser utilizado em todas as fases e níveis de investigação, pois, permite apontar vínculos causais entre os fatores presentes e ausentes.

Para coleta de dados com o propósito de comparar a teoria estudada, foi

realizada uma visita de campo às instalações da empresa Foco Propaganda e

Publicidade Ltda, onde foi realizada uma entrevista semi-estrurada com o Diretor Geral (DG), o Gerente Administrativo (GA) e ainda mais dois sujeitos de pesquisa Assistente Fiscal II (AF) e Encarregado Depto Burocrático e Fiscal(EDBF), colaboradores da empresa prestadora de serviços de Contabilidade. “A entrevista é uma conversa orientada para um objetivo definido: recolher, por meio do interrogatório do informante, dados para a pesquisa” (CERVO; BEVIAN, 2012, p.46).

Outra forma de coleta de dados se deu por meio da análise documental, utilizou-se a Cartilha do Simples Nacional atualizada e os Termos de Referencia do SEBRAE do setor de Serviços em que, segundo Michel (2009), é a consulta a documentos oficiais, particulares ou jurídicos, registros, publicações administrativas, dentre outros. Dessa forma, amplia-se o grau de conhecimento e o número de informações a respeito do objeto de estudo, facilitando a interpretação dos dados da pesquisa.

5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

Esta pesquisa contou com a participação de profissionais envolvidos em setores estratégicos e gerenciais da organização pesquisada, com formação acadêmica em níveis técnicos e superiores, e a maioria dos entrevistados com mais de 20 anos de experiência nas funções exercidas. Este artigo possibilitou a

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compreensão e permitiu responder ao questionamento desta pesquisa “Formalizar uma MPE poderia ser a saída para enfrentar os desafios atuais?”. Segundo Santos (2011), é a partir da formalização que as empresas passam a existir de fato e de direito, além da formalização ser um estímulo importante para que o empresário que passe a ter acesso ao crédito bancário e a incentivos fiscais oficiais. Percebeu-se que a formalização é um passo importante para que o empreendedor cresça e divulgue os produtos e serviços e poderá trazer para a empresa competitividade e respeito, além de mostrar mais confiabilidade aos consumidores.

Como resposta os entrevistados foram unânimes em avaliar positivamente a formalização das MPE’s como saída para enfrentar os desafios atuais. Além de considerar que a empresa formalizada possui benefícios variados, segundo depoimento do entrevistado da prestadora de serviços contábeis, EDBF, toda empresa formalizada tem seus benefícios garantidos por lei, são eles:

[...] estar em dias com os órgãos fiscalizadores; poder participar de concorrências de empresas publicas e privadas; poder participar de benefícios concedidos para as pessoas jurídicas junto aos órgãos públicos; geração de empregos; além dos sócios/empresa poderem justificar seus bens adquiridos de numerários oriundos do lucro da empresa, sem contar que cada empresa constituída participa ativamente do desenvolvimento do Município, Estado e União.

O objetivo geral deste artigo está diretamente ligado à resposta do questionamento acima, que foi investigar sobre o processo de formalização de uma micro empresa prestadora de serviços no ramo de publicidade e propaganda, os resultados mostraram diferentes visões sobre o processo formalização das MPE’s. O DG da Foco Publicidade e Propaganda entende que o processo de formalização inicia na criação da empresa, pois, nunca atuou na informalidade e acredita que não estava preparado para abrir uma empresa, onde trabalhou por mais de 20 anos de empregado. Segundo o DG, o processo de formalização de uma MPE, pode “[...] se dar inicialmente por meio de pesquisa de mercado, definição de área de atuação, criação de uma marca, contratação de um bom contador e registro na Junta Comercial”.

Na ótica do EDBF e AF as etapas do processo de formalização podem ser:

1) providenciar número do índice cadastral do logradouro, área a ser ocupada pela empresa, definir objetivo da empresa e CNAE (código nacional de atividade econômica) razão social da empresa para fazer a viabilidade de funcionamento da empresa no local pleiteado junto a prefeitura de Belo Horizonte, através do sites da Junta Comercial;

2) após a viabilidade aprovada a sociedade pode ser (Empresaria, Sociedade Simples Limitada, Sociedade Empresaria Limitada, MEI – Micro Empreendedor Individual e EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada;.

3) definir o(s) sócio(s), valor do capital (se integralizado ou a integralizar), quem será o sócio administrador da sociedade que automaticamente terá direito a retirada pro labore de acordo com a legislação do imposto de renda;

4) fazer a coleta web no sitio da Receita Federal do Brasil informando todos os dados da empresa e dos sócios, onde após analise dos órgãos convenentes (Receita Federal, Estado, Prefeitura) será liberado no sistema as autorizações que acompanharam toda a documentação para registro na JUCEMG (Junta Comercial do Estado de Minas Gerais) ou Cartório;

5) com a autorização da Receita Federal do Brasil (RBE) mais a viabilidade, acessar o sitio da Junta comercial e fazer o preenchimento do modulo

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integrador informando os dados solicitados que após o final será gerado o contrato social, copa da junta, enquadramento da empresa ME ou EPP, taxa para pagamento, check list. No caso de registro em cartório o contrato deverá ser elaborado a parte porque o cartório ainda não faz parte do cadastro sincronizado, colher as assinaturas nas devidas documentações anexar comprovante de identidade e CPF das pessoas envolvidas na sociedade e levar para registro na Junta Comercial ou Cartório. Quando a documentação é levada para registro na Junta comercial após analise todos os registro da empresa já são liberados pelo cadastro sincronizado, registro do contrato na Junta Comercial, registro na Receita Federal, Estadual, Prefeitura, e poderá também ser solicitado o alvará de localização e funcionamento via sitio da prefeitura se na viabilidade der esta condição. No caso do registro do contrato em cartório após o registro do cartório os outros registros que a empresa for necessitar deverão ser solicitados em cada órgão separadamente.

Observou-se que os passos utilizados na formalização da empresa estão de acordo com a teoria estudada. E ainda a visão do DG e EDBF são importantes para o processo de formalização das MPE´s, tanto o empreendedor que realiza uma pesquisa de mercado para iniciar o negócio, tanto na visão AF que apresentou detalhadamente o processo de formalização de uma empresa. Observa-se que a junção dos dois procedimentos aumenta a competitividade e traz benefícios para as organizações, além de aumentar a possibilidade de sobrevivência da empresa no mercado.

Na ótica do EDBF e a AF as principais dificuldades enfrentadas para formalização podem ser:

[...] o município tem colocado mais impedimentos para a autorização de funcionamento de certas atividades em determinadas regiões. O estado não autoriza de forma nenhuma instalação de comércio em ambiente estritamente residencial. A Receita Federal do Brasil, não coloca nenhum impedimento de funcionamento de empresas em nenhum local, uma vez que os órgãos conveniados (Município e Estado) autorizem. Particularmente em Belo Horizonte, se consegue construir uma empresa estando com todas as autorizações conveniadas em mais ou menos 20 dias úteis.

Percebeu-se que o governo possui um processo um tanto burocrático, e requer um estudo preliminar por parte do empreendedor e quais as atividades serão desenvolvidos para abertura de uma empresa e requer conhecimento e informações atualizadas por parte dos contabilistas, que conforme Raza (2008) a falta de informações é um dos problemas, pois, muitos empreendedores possuem o capital e resolvem montar um negócio desconhecendo todos os outros fatores necessários ao sucesso do empreendimento, tais como: o controle do capital de giro, relação entre despesas e receitas, os custos inerentes à continuidade do negócio, dentre outros.

Outro fato de destaque é o excesso de impostos e obrigações acessórias que as empresas estão obrigadas a pagar ao governo. A Constituição Federal, em seu artigo 179, já determinava tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas com a finalidade de simplificar os processos e as obrigações acessórias inerentes ás pessoas jurídicas.

Mas nem sempre todos os ramos de atividade podem usufruir dos benefícios criados pelo governo, como é o caso das empresas de representação comercial.

A respeito do enquadramento das MPE’s prestadoras de serviços de representação fazer a opção do sistema de tributação do simples nacional, as respostas foram unânimes, conforme depoimento do EDBF:

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[...] segundo a legislação nenhuma empresa com atividade de representação pode ser optante pelo regime do Simples Nacional. [...] os Sindicatos das categorias vêm “brigando” insistentemente com o Governo Federal de maneira que estas categorias também possam se beneficiar do regime do Simples Nacional pode-se verificar na Lei complementar 123 de 14 de Dezembro de 2006 sobre as vedações.

Observou-se que tanto os gestores DG, quanto os contabilistas EDBF enfrentam dificuldades para formalização das empresas, resumindo se em burocracias governamentais e carga tributária. Conforme Souza (2006), os entraves fiscais e burocráticos, a gestão, tem sido um desafio progressivamente analisado, com isso as ações governamentais fazem-se necessárias para o auxílio à condução empresarial.

Sobre identificar os principais desafios da Micro e Pequena Empresa para manter-se no mercado, percebeu que as dificuldades enfrentadas pelos empresários para formalização de suas empresas, tiveram respostas diversificadas, por parte dos gestores e diretores, identificou-se certa dificuldade em relação à definição de suas atividades, adaptar e seguir as exigências do fisco, onde o primeiro passo é o empresário conhecer os tributos e encargos que incidem na atividade da empresa além de acompanhar o recolhimento dos mesmos. Na visão de Golde (1986), os desafios enfrentados pelas MPE´s são: falta de experiência do empresário no ramo ou em atividades gerenciais, falta de crédito e capital de giro, falta de planejamento, problemas pessoais do administrador, problemas com sócios. Percebeu-se que a MPE, não possui técnicas de planejamento. Na ótica da GA para vencer os desafios e se manter no mercado as empresas devem recorrer a empréstimos, ou seja, utilizar capital de terceiros, para ampliação e modernização das empresas, em maior diversidade de produtos e em tecnologia.

Sugere-se a empresa, que para vencer os desafios e manter-se no mercado de forma competitiva a empresa deve elaborar e manter atualizado um bom planejamento estratégico, além de investir em tecnologia e inovação.

A respeito das estratégias, um dos profissionais da área contábil, não respondeu a esta pergunta, já o DG, tem uma visão clara de que é importante: planejamento o financeiro, bom relacionamento com o cliente, informação ágil e precisa, planejamento e pesquisa de mercado. Já o EDBF, relata que: “o empresário que ficar na mesmice, não acompanhar a evolução do mercado, não se diversificar não conseguirá manter-se no mercado”. Outra observação importante é que o proprietário da empresa deve utilizar a contabilidade como ferramenta de administração do negócio. Consultando relatórios gerados para elaboração de estratégias e planejamentos.

Discutindo-se as obrigações fiscais a que estão sujeitas as MPE’s, observou-se que essas empresas recebem um tratamento jurídico diferenciado, previsto pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo 179 e nas últimas décadas, estas empresas são tratadas de forma relevante pela legislação, em âmbitos federal, estadual e municipal, visando à simplificação ou, mesmo, a redução ou eliminação das obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias das microempresas e das empresas de pequeno porte, conforme SARANDY (2003).

No caso da empresa pesquisada, foi perguntado se a empresa pode ser enquadrada no Simples Nacional, essa questão teve resposta unânime, pois, nenhuma empresa com atividade de representação, não pode ser optante pelo

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Simples Nacional, conforme a Lei complementar nº123, de 14 de Dezembro de 2006.

Sobre as obrigações fiscais a que estão sujeitas das MPE’s, segundo o entrevistado DG a carga tributária para Foco Propaganda é alta, pois, enquadra-se no lucro presumido, recolhem-se 2% (ISS), 31% (INSS), 3% (COFINS), 0,65% (PIS), 2,88% (CSLL), 4,8% (IRPJ), percentuais calculados sobre o valor do faturamento da empresa. Além do recolhimento de contribuições dos órgãos de entidades de classe e sindicatos. Foi informado pela AF que a empresa optante pelo simples tem uma guia de recolhimento denominada DAS, nesta guia são recolhidos de forma unificada os tributos: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da Pessoa jurídica (CPP), além disso, as empresas devem cumprir com todas as obrigações pertinentes ao regime: DES, SINTEGRA (Sistema Integração de Informações sobre as operações Interestaduais com mercadorias e Serviços), entre outros.

A resposta do EDBF evidencia como é complexa a definição do enquadramento de uma empresa, além demonstrar a importância de um planejamento tributário, pois, refletem em toda a saúde financeira da empresa. Segundo depoimento do EDBF as obrigações fiscais a que estão sujeitas as micro empresas são:

As Micro Empresas não optantes pelo Simples Nacional, podem ser tributadas em outros dois regimes, Lucro Real e Lucro Presumido, para estes dois regimes as obrigações são iguais a nível federal e deverão entregar as seguintes declarações: DIPJ, DCTF, DIRF, DACOM e SPED Contribuições de acordo com a Legislação Federal. Se a empresa for inscrita em seu Estado, ela irá possuir uma Inscrição Estadual, e poderá de acordo com a Legislação de seu Estado estar obrigado a transmitir declarações como o DAPI e o Sped Fiscal de ICMS, como acontece em MG. Quanto á prefeitura do local que a empresa estiver estabelecida deverá ser verificado quais são as obrigações, no caso da cidade de Belo Horizonte, existe a obrigatoriedade da entrega da DES (Declaração Eletrônica de serviços).

Percebeu-se que existem dúvidas por parte do empreendedor em como definir o porte da empresa, qual a melhor natureza jurídica de sua constituição, assim como quais as obrigações contábeis, tributária, trabalhista e previdenciária a que estão sujeitas as micro e pequenas empresas.

Ao Investigar quais as obrigações tributárias a que estão sujeitas a MPE´s os entrevistados foram unânimes em suas respostas, todas acreditam que a elaboração de um planejamento tributário é indispensável, pois a legislação é complexa. Para o EDBF, é muito importante que todo micro e pequeno empresário faça o planejamento não só tributário, mas também de todas as outras obrigações da empresa onde for onerar para que no princípio do mês o fechamento do relatório do setor de contas a pagar e receber haja lucro liquido, assim dando vida para a empresa.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A empresa pesquisa “Foco Publicidade e Propaganda Ltda” está inserida no contexto pesquisado, pois a organização mostra estar focada no desenvolvimento

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do Brasil, por ser enquadrada como MPE, por ser geradora de emprego e de renda por meio do empreendedorismo. Apesar da empresa pesquisada não se beneficiar do conjunto de estímulos governamentais como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, de dezembro de 2006, este estudo mostra ganhos de conhecimento e informação para os empreendedores que desejam abrir seu negócio e formalizá-los. Isso porque, essa Lei consolidou estímulos para as três esferas, federal, estadual e municipal, para as MPE’s, em termos de redução de burocracia, de carga tributária e de custos. Essas ações incentivam o empreendedorismo e revelam a importância da formalização das MPE’s para a economia brasileira.

Este estudo possibilitou deixar contribuição para os interessados no assunto e para o autor o quanto é vantajoso ter um negócio formal, a existência de benefícios fiscais, além de apontar caminhos e soluções para melhor entendimento dos órgãos financiadores como o BNDES, e do SEBRAE que podem dar apoio e incentivo às micro e pequenas empresas que buscam auxiliar os gestores e empreendedores oferecendo apoio e capacitação desde a abertura, legalização e manutenção destas empresas. Foi possível compreender que a formalização é necessária e pode trazer crescimento para as MPE´s, além de facilitar a captação de recursos financeiros, trabalhar com capital de terceiros, trazendo saúde financeira para a empresa e aumentando a sua competitividade.

Sobre o processo de formalização o estudo em questão mostrou uma boa orientação tanto por parte dos autores pesquisados quanto por parte dos entrevistados, pode-se dizer que este artigo apresenta uma boa orientação as pessoas que desejam constituir, diversificar ou ampliar seu empreendimento, sugerindo e orientando quais os órgãos competentes e etapas para formalização de negócios, e ainda órgãos que poderão possibilitar o aprimoramento das habilidades técnicas de gestão empresarial.

Percebeu-se que os critérios adotados para enquadramento das MPE´s podem ser classificados: 1) quanto ao número de empregados (classificação adotada pelo SEBRAE); 2) o tipo jurídico e faturamento anual (Simples Nacional e Lei Geral), e a receita operacional anual (BNDES). Estas diferenças podem ser atribuídas às finalidades com que essas instituições pretendem interagir com tais empresas.

Pode-se dizer que as empresas enquadradas no Simples Nacional possuem benefícios que oferecem uma carga tributária ideal às MPE´s. Porém nem todas as empresas podem fazer a opção de ser enquadrada no Simples Nacional. Como é o caso da empresa pesquisada. Nesse aspecto, a empresa pesquisada considera um grande entrave as burocracias e a alta carga tributária. Os entrevistados concordam e consideram a legislação tributária brasileira complexa, com inúmeras leis e constantes alterações o que dificulta a interpretação dos empresários, assim como, em se manterem atualizados.

Para conduzir um processo de formalização, sugere-se a contratação de empresas capacitadas e profissionais qualificados, com domínio das exigências legais e atualizados.

Os dados também demonstraram que os entrevistados DG e EDBF têm consciência dos grandes desafios encontrados pelas MPE’s tais como: falta de experiência do empresário no ramo ou em atividades gerenciais, escassez de crédito e capital de giro, falta de planejamento, problemas pessoais do administrador e dificuldade no relacionamento com os sócios. Além disso, parece não existir técnicas adequadas de planejamento e que apesar de sua importância para e

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economia, a maioria das MPE’s, não conseguem sobreviver ao ambiente econômico em que estão inseridas, opiniões estas, conforme a teoria estudada.

Foram apresentadas as opções de tributação e obrigações que estão sujeitas as MPE´s, segundo os autores pesquisados e segundo o EDBF essas empresas podem ser tributadas pelo regime do Simples Nacional ou outros dois regimes, Lucro Real e Lucro Presumido, para estes dois regimes as obrigações são iguais a nível federal e deverão entregar as seguintes declarações: DIPJ, DCTF, DIRF, DACOM e SPED. Contribuições de acordo com a Legislação Federal. Se a empresa for inscrita em seu Estado, ela irá possuir uma Inscrição Estadual, e poderá, de acordo com a Legislação de seu Estado, ser obrigada a transmitir declarações como o DAPI e o Sped Fiscal de ICMS, como acontece em MG. Quanto à prefeitura do local em que a empresa estiver estabelecida, deverão ser verificadas quais são as obrigações; no caso de Belo Horizonte, existe a obrigatoriedade da entrega da DES (Declaração Eletrônica de Serviços).

Sugere-se que os responsáveis pela gestão de uma organização gerenciem as obrigações tributárias como atividade estratégica em suas empresas, independente do tamanho ou ramo de atividade. Outra ferramenta imprescindível é o planejamento financeiro aliado ao planejamento tributário; faz-se necessário para que as empresas possam se manter no mercado.

Finalmente, sugere-se que as empresas realizem estudos de como minimizar os impostos, definindo a opção de tributação, de acordo com a legislação prevista em lei, verificando soluções que impliquem em menor recolhimento de impostos.

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