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Resultados financeiros 1T09

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Resultados financeiros 1T09

A AES TIETÊ APUROU LUCRO LÍQUIDO DE R$ 215,3 MILHÕES NO

1T09, QUE SERÃO INTEGRALMENTE DISTRIBUÍDOS NA FORMA DE

DIVIDENDOS

Comentários do Sr. Alexandre Innecco - Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

A AES Tietê apurou Ebitda de R$ 341,6 milhões, 8,8% superior ao auferido no 1T08, enquanto o lucro líquido de R$ 215,3 milhões representa um aumento de 24,6% na comparação com igual período do ano anterior. O maior preço de energia vendida por intermédio do contrato bilateral (13,44%), reajustado anualmente em julho pelo IGP-M, a redução de custos e despesas e o melhor resultado financeiro impactaram positivamente os resultados da Companhia.

Dando continuidade a sua prática de distribuição de dividendos adotada desde 2006, a AES Tietê distribuirá a totalidade do lucro líquido obtido no 1T09 na forma de dividendos.

Volume de energia gerada 37,4%superior à energia assegurada Crescimento da Receita Líquida em 6,2% Crescimento de 8,8% do Ebitda Crescimento de 24,6% no Lucro Líquido Distribuição de 100% do Lucro Líquido em Dividendos São Paulo, 14 de maio de 2009 – A AES Tietê S.A. (Bovespa: GETI3 e

GETI4; OTC: AESAY e AESYY), anunciou hoje os resultados referentes ao 1T09. As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto se estiverem indicadas de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados da AES Tietê S.A. e de suas controladas AES Minas PCH Ltda e AES Rio PCH Ltda, em milhares de reais, conforme a Legislação Societária.

Dividend Yield

12,0% 10,2% 12,0% 10,9% 9,0% 10,4% 13,2% 13,2% 2005 2006 2007 2008 PN ON

R$ milhões 1T09 1T08 Var (%) Receita Bruta 438,2 413,8 5,9% Receita Líquida 421,0 396,5 6,2% Custos e Despesas 95,7 99,1 -3,4% EBITDA 341,6 313,9 8,8% Margem EBITDA - % 81,1% 79,2% + 1,9 p.p. Lucro Líquido 215,3 172,8 24,6% Margem Líquida - % 51,1% 43,6% + 7,5 p.p. Patrimônio Líquido 716,3 501,0 43,0% Dívida Líquida 335,5 375,4 -10,6% Indíces 1T09 1T08 Var (%) Lucro Líq* / PL (vezes) 1,0x 0,9x 11,2%

Dívida Líquida/ PL (vezes) 0,5x 0,7x -31,3%

Dívida Líquida/ EBITDA* (vezes) 0,3x 0,4x -35,9% EBITDA/ Desp.Financ. (vezes) 13,1x 5,7x 128,8%

Dados Operacionais 1T09 1T08 Var (%)

Energia Gerada - GWh 3.782,7 3.269,5 15,7%

Preço Contrato Bilateral** (R$/MWh) 149,72 131,98 13,4%

Investimentos - R$ milhões 9,4 5,6 69,3%

Funcionários 300 287 4,5%

* últimos 12 meses ** - Contrato com AES Eletropaulo Dividend yield – Preço Médio Ponderado do Período

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DESTAQUES DO 1T09

Geração de energia no trimestre 37,4% superior à energia assegurada.

A receita líquida R$ 421,0 milhões no 1T09, crescimento de 6,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, explicado principalmente, pelo reajuste do preço da energia do contrato bilateral em 13,44% (IGP-M). Veja página 6.

Os custos e despesas operacionais da AES Tietê somaram R$ 95,7 milhões no 1T09, redução de 3,4% em relação ao 1T08, principalmente em função da reversão da provisão referente à TUSDgeração no valor de R$ 12,8 milhões. Veja página 6.

Ebitda de R$ 341,6 milhões no 1T09, com margem de 81,1%, representando um incremento de R$ 27,6 milhões com relação no 1T08. Veja página 7.

O resultado financeiro da AES Tietê no 1T09 foi uma receita líquida de R$ 2,5 milhões, ante uma despesa líquida de R$ 35,5 milhões no 1T08. A redução do IGP-M médio e aumento da Taxa Selic foram as principais causas desta variação. Veja página 8.

A Companhia acumulou um lucro líquido de R$ 215,3 milhões no 1T09, resultado 24,6% superior aos R$ 172, 8 milhões obtidos no 1T08. Veja página 8.

EVENTOS SUBSEQUENTES

Dividendos Complementares: Em 07 de maio de 2009, a AES Tietê distribuiu R$ 166,5

milhões referentes ao saldo remanescente do lucro líquido do 4T08. Adicionalmente, houve nessa mesma data, a distribuição de R$ 31,3 milhões em juros sobre o capital próprio (JSCP).

Em 14 de maio de 2009, o Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 215,3 milhões, correspondentes a 100% do lucro líquido do 1T09, na forma de dividendos na seguinte proporção: R$ 0,54 por ação ordinária e R$ 0,59 por ação preferencial. O pagamento será efetuado a partir de 29 de maio de 2009.

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CONTEXTO OPERACIONAL

RESERVATÓRIOS

Os níveis de armazenamento de energia verificados em todas as regiões do Brasil são confortáveis, conforme pode ser observado nos gráficos a seguir. O nível de armazenamento dos reservatórios da Região Sudeste, onde estão localizadas as usinas da AES Tietê, encerrou o 1° trimestre de 2009 com 25,8% acima da CAR – curva de aversão ao risco – calculada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema).

O preço médio verificado na CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - para o Sudeste no 1T09 foi de R$ 75,53/MWh, enquanto no 4T08 e 1T08 os valores verificados foram de R$ 98,51/MWh e R$ 275,86/MWh, respectivamente. A redução nos preços praticados na CCEE no 1T09 é explicada pelo período chuvoso acima da média nos meses de janeiro e fevereiro do mesmo ano. Em 2009, o preço praticado pelo MRE - Mecanismo de Realocação de Energia é de R$ 8,18/MWh, enquanto em 2008 o preço foi de R$ 7,77/MWh.

Energia Armazenada (%)

Curva de Aversão ao Risco – Submercado SE

46,2 72 ,7 30 ,1 53 ,3 55,3 61 ,9 35, 7 26,7 44,5 34 ,9 74 ,6 55,8 78,6 42,8 86,4 66,3 80,8 47 ,3 85,3 92 ,4

Sudeste Sul Nordeste Norte

2006 2007 2008 1T08 1T09 c -20 40 60 80 jan mar mai jul set nov % d a E ne rg ia M áx A rma ze na d a 2008 2009 CAR

Fonte: Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS Mar/09) Fonte: Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS (Mar/09)

Preço CCEE – Sudeste

Energia Gerada – AES Tietê (GWh)

-100 200 300 400 500 ab r-0 7 jun -0 7 ag o -0 7 ou t-0 7 de z-0 7 fe v-0 8 ab r-0 8 jun -0 8 ag o -0 8 ou t-0 8 de z-0 8 fe v-0 9 R$ /M W h 500 700 900 1.100 1.300 1.500 Ja n . Fe v . Ma r. Ab r. Ma i. J un. Jul. Ag o . Se t. Out . No v. De z . GWh 2009 2008 Energia Assegurada*

Fonte:CCEE * Média Mensal Simples da Energia Assegurada

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DESEMPENHO OPERACIONAL

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO BILATERAL

Vigência

Desde o início de 2006, toda a energia assegurada da AES Tietê está contratada no longo prazo por meio de um contrato bilateral de compra e venda de energia elétrica assinado com a AES Eletropaulo, e homologado pela Aneel, em 2000, válido até dezembro de 2015.

Em 30 de outubro de 2003, AES Tietê e AES Eletropaulo firmaram um aditivo ao Contrato Bilateral, submetido à homologação da Aneel, que prorrogou seu prazo de vigência até 14 de junho de 2028, data do encerramento da concessão da AES Eletropaulo.

Em 24 de agosto de 2005, a Aneel publicou um despacho negando a sua aprovação ao aditivo, alegando ser contrário à Lei 10.848, de 15 de março de 2004 (Novo Modelo do Setor Elétrico), publicada cinco meses após o aditamento. A AES Eletropaulo, visando preservar seus direitos, entrou com recurso administrativo junto à Aneel e com uma ação na Justiça em 28 de outubro de 2005. Em 21 de agosto de 2007, a Aneel publicou o despacho nº. 2.467, indeferindo o recurso interposto pela AES Eletropaulo nos autos do Processo nº. 48500.002935/2004-03 e, mantendo sua decisão publicada por intermédio dos despachos nº 1.060, de 24/08/2005, e nº 1.244, de 20/09/2005, de não aprovar o Termo de Aditamento ao contrato bilateral.

Com relação à ação na justiça, a AES Eletropaulo continua aguardando o julgamento do mérito em primeira instância.

Preço

O preço praticado pelo Contrato Bilateral foi fixado em 2000, na data de sua assinatura, com base na regulamentação vigente que estabelecia o Valor Normativo (VN) como parâmetro de preço para contratações bilaterais. Desde então, esse preço é reajustado anualmente pela variação do IGP-M, conforme previsto no contrato.

Em 04 de julho de 2008 ocorreu o reajuste anual pelo IGP-M, de 13,44%, quando o preço passou de R$ 131,98/MWh para R$ 149,72/MWh. Com relação ao próximo reajuste, referente ao ciclo 2009-2010, a variação está acumulada em 1,70%, considerando as variações do IGP-M entre julho de 2008 a abril de 2009.

BALANÇO ENERGÉTICO – CONTROLADORA

O volume equivalente à energia assegurada foi vendido para a AES Eletropaulo, por meio do contrato bilateral.

Os volumes excedentes, após as exclusões do consumo próprio e perdas técnicas de transmissão, são direcionados de acordo com as determinações do Operador Nacional do Sistema – ONS: primeiramente ao Mecanismo de Realocação de Energia – MRE e, posteriormente, vendidos ao Mercado Spot pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, cujos montantes estão demonstrados no próximo quadro de forma líquida, ou seja, considera a diferença entre o volume vendido e comprado por meio dos mecanismos citados.

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Var (%) 1T09 X 1T08 Contrato Bilateral - AES Eletropaulo 2.869,5 2.795,8 -2,6%

Mercado Spot 53,2 335,3 530,4% MRE 320,0 569,8 78,1% Perdas 101,1 122,3 20,9% Energia Requerida 3.343,8 3.823,1 14,3% 1T09 1T08 Balanço Energético (GWh)

A geração no 1T09 foi de 3.782,7 GWh e a compra de energia, por meio de contratos bilaterais, foi de 40,4 GWh, a um preço médio de R$ 139,24/MWh.

REGULATÓRIO

ENCARGOS DE CONEXÃO E TRANSMISSÃO

Até 01 de julho de 2004, o uso das Demais Instalações de Transmissão (“DITs”) era cobrado das geradoras, por meio dos encargos de conexão, diretamente pela transmissora detentora da propriedade destes ativos. A Aneel estabeleceu que o gerador conectado às DITs deveria pagá-las por meio da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (“TUSDgeração”). Dessa maneira, as distribuidoras de energia passariam a intermediar o pagamento das geradoras para as transmissoras.

A Aneel foi questionada, pois a metodologia de cálculo da TUSDgeração não guardava relação entre o uso que as geradoras faziam deste sistema e os respectivos custos entre elas e a respectiva concessionária de distribuição. A Aneel, de 2004 até 2007, em função de discussões internas e com agentes, não publicou as tarifas para remuneração do uso das DITs, nem a sua metodologia.

Em 26 de junho de 2007, a Aneel estabeleceu, entre outros assuntos, o valor das tarifas de uso do sistema de distribuição aplicáveis às geradoras. A resolução fixou a tarifa da TUSDgeração para as geradoras conectadas aos barramentos integrantes da Rede Básica de Fronteira ou às DITs compartilhadas entre concessionárias de distribuição, para o período de 01 de julho de 2004 a 30 de junho de 2007. Como foi verificado que as tarifas seguiam a metodologia antiga, as geradoras, entraram com recursos na Aneel. Esses foram negados, mas a AES Tietê obteve medida liminar na Justiça Federal, para rediscutir a questão com o órgão regulador. Apesar da discussão judicial, a Companhia decidiu provisionar a obrigação com base nos valores determinados na Resolução nº. 497, de junho de 2007.

Buscando o restabelecimento da normalidade nas relações do setor, as discussões foram reiniciadas entre os agentes e o órgão regulador. Como resultado dessas discussões entre geradoras (incluindo a AES Tietê), Aneel e distribuidoras, foram acordados, em janeiro de 2009, o pagamento de R$ 177,3 milhões em 36 parcelas mensais referentes à TUSDgeração de julho de 2004 a dezembro de 2008, que iniciou-se em 30 de janeiro de 2009. Em 31 de dezembro de 2008, o valor provisionado relativo à discussão supracitada era de R$ 190,1 milhões. Desta forma, o resultado líquido da reversão da provisão após impostos é de R$ 8,4 milhões no primeiro trimestre de 2009.

Adicionalmente, a Aneel publicou, em 13 de janeiro de 2009, a Resolução Normativa nº. 349 que incentiva a localização de unidades geradoras próximas aos centros de consumo estabelecendo novos critérios, como o aspecto locacional, para o cálculo da TUSDgeração de geradoras conectadas no nível de tensão de 88 ou 138 kV, entre outras providências.

Dentre os aspectos mais importantes desta resolução, estão: (i) a nova metodologia de cálculo da TUSDgeração, a qual provocará redução nos custos tarifários globais de transmissão para as centrais geradoras da AES Tietê; e (ii) a unificação do pagamento dos geradores conectados diretamente aos sistemas de âmbito próprio da distribuição no nível de tensão de 88 ou 138 kV, que pagarão apenas TUSDgeração pelo uso das instalações de distribuidoras e de transmissoras.

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DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

No 1T09, a AES Tietê auferiu receita bruta de R$ 438,2 milhões, 5,9% superior àquela registrada no mesmo período do ano anterior, de R$ 413,8 milhões. Esse resultado é explicado principalmente: (i), pelo impacto do maior preço de energia vendida por intermédio do contrato bilateral ocorrido em julho de 2008, que passou de R$ 131,98/MWh para R$ 149,72/MWh; e (ii) ao maior volume de energia vendida no Mercado Spot, 53,2 GWh no 1T08 comparado com 335,3 GWh no 1T09, porém compensado (iii) pelo menor preço médio praticado no Mercado Spot, apresentando redução de R$ 275,86/MWh no 1T08 para R$ 75,53 no 1T09.

DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL

A AES Tietê registrou R$ 17,2 milhões no 1T09 em deduções sobre a receita, estável em relação ao 1T08 (R$ 17,3 milhões). Ao comparar o 1T08 com o 1T09 verifica-se que o incremento na dedução sobre o contrato bilateral foi compensado pela redução nas deduções sobre a venda no Mercado Spot uma vez que a alíquota do PIS/Cofins sobre o contrato bilateral é de 3,65% (regime cumulativo) enquanto a alíquota sobre as vendas no Mercado Spot é de 9,25% (regime não cumulativo).

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

A receita líquida auferida no 1T09 totalizou R$ 421,0 milhões, aumento de 6,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O aumento da receita líquida foi devido, principalmente, ao reajuste do preço da energia do contrato bilateral com a AES Eletropaulo em julho de 2008 em 13,44%, conforme mencionado anteriormente, e ao menor impacto das deduções.

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

Var (%) 1T09 X 1T08 Pessoal 9.254,0 13.681,0 47,8% Pessoal e encargos 11.208,0 13.307,7 18,7% Salário e Bônus 8.953,8 10.538,6 17,7% Outros 2.254,2 2.769,1 22,8%

Entidade de Previdência (1.954,0) 373,3 N.A.

Material e Serviços de Terceiros 9.472,0 8.448,0 -10,8% Comp. Financ. Utiliz. Rec.Híd. 13.189,0 15.760,0 19,5% Energia Comprada para Revenda 8.496,0 8.002,0 -5,8% Transmissão e Conexão 32.275,0 24.268,0 -24,8%

Transmissão e Conexão s/ efeito não recorrente 32.275,0 37.057,0 14,8%

Reversão TUSDg 0,0 (12.789,0) N.A.

Provisões Operacionais 2.681,0 579,0 -78,4% Depreciação, Amortização e Outras Despesas 23.699,0 24.927,0 5,2% Total de Custos e Despesas Operacionais 99.066,0 95.665,0 -3,4%

R$ mil 1T08 1T09

No 1T09, os custos e despesas da AES Tietê somaram R$ 95,7 milhões, redução de 3,4% em relação ao apurado no mesmo período do ano anterior.

Pessoal

Na comparação do 1T09 com 1T08, as despesas com pessoal cresceram R$ 4,4 milhões. Isto decorre, principalmente: (i) pela variação em R$ 2,3 milhões nas despesas com o Plano de Previdência Privada

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da Fundação Cesp, em função do reconhecimento de receita atuarial de R$ 1,9 milhão no 1T08 ante uma despesa de R$ 0,4 milhão no 1T09 e (ii) pelo aumento de despesas de pessoal no valor de R$ 2,1 milhões devido, principalmente, ao dissídio coletivo de 6,8%, em julho de 2008; e (iii) aumento de quadro de pessoal.

Material e Serviços de Terceiros

No 1T09, os materiais e serviços de terceiros somaram R$ 8,4 milhões, 10,8% inferior ao 1T08, quando foram gastos R$ 2,8 milhões na manutenção bianual das eclusas.

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH)

Os gastos com CFURH no 1T09 totalizaram R$ 15,8 milhões, aumento de 19,5% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Esta variação é explicada pelo: (i) aumento em 15,7% no volume de energia gerada no 1T09 (3.783 GWh) comparado ao 1T08 (3.270 GWh); e (ii) aumento da Tarifa de Referência (TAR) que passou de R$ 60,04/MWh em 2008 para R$ 62,33/MWh em 2009.

Energia Comprada para Revenda

O custo com compra de energia para revenda, de R$ 8,0 milhões no 1T09 foi 5,8% inferior do registrado no 1T08. Esta variação decorre do: (i) menor volume de energia comprada no 1T09 em comparação ao 1T08, (ii) compensado pelo maior preço da tarifa média de compra de energia dos contratos bilaterais, que passou de R$ 113,57/MWh no 1T08 para 139,24/MWh no 1T09, e (iii) R$ 2,3 milhões referentes ao rateio do CCEE proveniente de inadimplência, liminares e/ou recontabilizações.

Transmissão e Conexão

Comparando 1T09 ao 1T08, houve uma redução nos custos de transmissão e conexão no valor de R$ 8,0 milhões, devido, sobretudo, a reversão de provisão referente à TUSDgeração do período julho de 2004 a dezembro de 2008 no valor de R$ 12,8 milhões. Desconsiderando este efeito, a variação teria ficado em linha com o reajuste das tarifas anunciado pela Aneel em junho de 2008.

Provisões Operacionais

Os gastos com provisões operacionais do 1T09 apresentaram uma redução de R$ 2,1 milhões na comparação com o trimestre do ano anterior. Essa redução é explicada em parte pelo menor provisionamento de contingências trabalhistas devido à conclusão de processos, bem como pela provisão para perdas no contas a receber de energia livre no 1T08.

Depreciação, Amortização e Outras Despesas

A depreciação, amortização e outras despesas somaram R$ 24,9 milhões no 1T09, praticamente estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

EBITDA

2004 2005 2006 2007 2008 777 939 1,097 1,099 1,254 314 342 1T08 1T09 79% 79% 77% 79% 75% 77% 81%

EBITDA (R$ milhões) Margem EBITDA

2004 2005 2006 2007 2008 777 939 1,097 1,099 1,254 314 342 1T08 1T09 79% 79% 77% 79% 75% 77% 81%

EBITDA (R$ milhões) Margem EBITDA

A AES Tietê registrou Ebitda de R$ 341,6 milhões no 1T09, com margem de 81,1%, representando um incremento de R$ 27,6 milhões com relação ao Ebitda do trimestre do ano anterior.

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O crescimento de 8,8% do Ebitda é explicado, fundamentalmente, pelo: (i) aumento da receita líquida em 6,2% e (ii) redução dos custos e despesas em 3,4%.

RESULTADO FINANCEIRO

A Companhia registrou resultado financeiro positivo de R$ 2,5 milhões no 1T09, comparado a um resultado negativo de R$ 35,5 milhões no 1T08. As principais causas desta variação foram o incremento da receita financeira e redução da despesa financeira, explicados a seguir.

Var (%) 1T09 X 1T08

Receita Financeira 19.250 28.555 48,3%

Despesa Financeira Total (54.774) (26.044) -52,5%

Despesa Financeira (30.580) (29.916) -2,2%

Variação Monetária (24.194) 3.872 n.a.

Resultado Financeiro (35.524) 2.511 N.A.

R$ mil 1T08 1T09

Receitas Financeiras

As disponibilidades da AES Tietê somavam R$ 814,1 milhões em 31/03/2009 e estavam representadas por operações de curto prazo (83% com liquidez diária), com rentabilidade média em torno de 102,9% do CDI, versus uma rentabilidade média de 101,2% do CDI no 1T08.

A receita financeira no 1T09 comparada ao mesmo trimestre do ano anterior apresentou um incremento de 48,3%. Isto se deve, sobretudo, por um maior saldo médio de R$ 740 milhões no 1T08 para R$ 948 milhões no 1T09 acompanhado pelo aumento da Selic em 1.4 pontos percentuais. Despesas Financeiras

As despesas financeiras da AES Tietê totalizaram R$ 26,0 milhões no 1T09, 52,5% inferior à registrada no 1T08. A redução deve-se, principalmente, a variação de 3.3 pontos percentuais do IGP-M, uma vez que os encargos financeiros da dívida da Companhia com a Eletrobrás estão atrelados a este índice de inflação.

LUCRO LÍQUIDO

O lucro líquido auferido pela AES Tietê no 1T09 foi de R$ 215,3 milhões, resultado 24,6% superior ao obtido no 1T08. O aumento do lucro líquido é explicado principalmente: (i) pelo aumento do faturamento, (ii) redução dos custos e despesas operacionais e (iii) melhor resultado financeiro.

PROVENTOS

Os proventos distribuídos pela Companhia relacionados ao 1T09 são de R$ 215,3 milhões, correspondentes a 100,0% do lucro líquido do 1T09, na forma de dividendos e na seguinte proporção: R$ 0,54 por ação ordinária e R$ 0,59 por ação preferencial.

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ENDIVIDAMENTO

em R$ milhões

Montante

Credor

Vencimento

Custo

Garantia

1.149.581,0

Eletrobrás

mai/13

IGP-M + 10% a.a.

Recebíveis

DESTAQUES

• A AES Tietê não possui contratos de financiamentos bancários.

• Sua principal dívida é representada por uma confissão de dívida com a Eletrobrás, com amortização mensal e vencimento final em 15 de maio de 2013. Sobre essa dívida incorre juros de 10% a.a. e correção monetária pela variação do IGP-M. Em 31 de março de 2009, o saldo dessa dívida era de R$ 1.149,6 milhões.

• A Companhia possui outra dívida com a Fundação Cesp (instituição administradora de seus planos de benefícios), que se refere a um contrato de confissão de dívida para financiamento de déficit atuarial relativo ao Benefício Suplementar Proporcional Saldado – BSPS. O vencimento dessa dívida foi alongado, em 22 de dezembro de 2006, de 2017 para 2027. O saldo desse contrato é atualizado pela variação do custo atuarial, ou pela variação do IGP-DI, acrescida de 6% a.a., dos dois o maior. Devido ao reconhecimento de ganho atuarial, não há saldo registrado em balanço em 31 de março de 2009.

• No 1T09, a dívida líquida era de R$ 335,5 milhões, inferior em R$ 124,0 milhões quando comparada ao 1T08. Essa redução é explicada, principalmente, pela redução da dívida bruta em R$ 131,0 milhões.

Dívida Líquida

2004 2005 2006 2007 2008 1T08 1T09 1,1 0,3 0,7 0,4 0,7 0,4 0,7 0,4x 0,3x 0,6x 0,6x 0,7x 1,4x 0,4x

Dívida Líquida (R$ bilhões) Dívida Líquida / Ebitda

INVESTIMENTOS

Os investimentos no 1T09 somaram R$ 9,4 milhões, R$ 3,9 milhões acima do realizado no 1T08. Os investimentos no trimestre são decorrentes, sobretudo, das obras de manutenção e modernização das usinas.

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Histórico de Investimentos (R$ milhões) 2006 2007 2008 2009(e) 67,3 11,8 7,8 46,6 50,8 59,3 100,5 38,9 34,8 43,0 20,4 Novas PCHs1 Investimentos 1T09 9,4 8,2 1T08 5,6 4,1 2004 2005 12,4 21,9 21,9 12,4 1,2 1,5 33,2 2006 2007 2008 2009(e) 67,3 11,8 7,8 46,6 50,8 59,3 100,5 38,9 34,8 43,0 20,4 Novas PCHs1 Investimentos 1T09 9,4 8,2 1T08 5,6 4,1 2004 2005 12,4 21,9 21,9 12,4 1,2 1,5 33,2

1- PCHs Jaguari Mirim e Piabanha

Principais Investimentos no 1T09:

• R$ 5,9 milhões – Investimentos em manutenção e modernização; • R$ 1,5 milhão – Investimentos em projetos de meio ambiente; e • R$ 1,0 milhão – Investimento nas PCHs do Rio Jaguari-Mirim

Investimento em Pequenas Centrais Hidrelétricas no Estado do Rio de Janeiro (PCH Rio) • R$ 0,2 milhão – Investimentos no 1T09

Em 23 de outubro de 2006, a AES Tietê assinou um Contrato de Compra e Venda de Autorizações para Exploração de Potencial Hidráulico, cujos direitos de implantação e exploração foram aprovados pela Aneel, em 10 de Abril de 2007, por meio das resoluções 868, 869 e 870. Os projetos já contam com Licença de Instalação emitida pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro – FEEMA.

A AES Tietê, por meio de sua subsidiária AES Rio PCH Ltda., construirá três Pequenas Centrais Hidrelétricas (“PCHs”) no Estado do Rio de Janeiro, com capacidade instalada total de 52 MW e energia assegurada de 28,97 MW médios. A Companhia está reavaliando o investimento associado a este projeto, tendo sido investido até 31 de março de 2009, R$ 23,8 milhões. A entrada em operação comercial destas usinas está prevista para 2011.

A Companhia obteve, em 11 de novembro de 2008, a declaração de utilidade pública para as obras e atividades de infra-estrutura a serem realizadas no âmbito do projeto. Adicionalmente, em 08 de dezembro de 2008, obteve a autorização para supressão de vegetação nativa, necessária à implantação dos empreendimentos. Na mesma data, foi celebrado Termo de Compromisso Ambiental – TCA, estabelecendo as medidas ecológicas, de caráter mitigador, compensatório e de adequação ambiental, em razão da realização de obras de construção das PCH's.

OBRIGAÇÃO DE EXPANSÃO

O Edital de Privatização da AES Tietê estabelece a obrigação para a Companhia de expandir a capacidade instalada do seu sistema de geração ("Obrigação de Expansão"), em no mínimo 15% (aproximadamente 400 MW), no período de 8 anos, a partir da assinatura do seu Contrato de Concessão, ocorrida em dezembro de 1999. Contudo, foram estabelecidas restrições regulatórias desde a privatização que tornaram inviável o cumprimento da obrigação tal qual originalmente concebida, em especial a publicação da Lei nº 10.848/2004, a qual implementou o chamado Novo

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Modelo do Setor Elétrico ("Novo Modelo"). Existem ainda restrições regionais, como a insuficiência de recursos hídricos no Estado de São Paulo, e restrições ambientais.

A AES Tietê tem mantido entendimentos com a Aneel e com o Governo do Estado de São Paulo, com o intuito de readequar a obrigação de expansão à nova realidade setorial/regulamentar.

Em 26 de dezembro de 2007, a AES Tietê recebeu um Ofício da Aneel informando que estará instruindo o seu processo interno de análise do caso, com os pedidos do Governo do Estado de São Paulo, de: (i) prorrogação do prazo para cumprimento da obrigação de expansão para dezembro de 2010, e (ii) apresentação de um Plano de Ação por parte da AES Tietê, no prazo de três meses a contar da aprovação do aditamento do contrato de Concessão, contemplando o início da operação comercial das usinas.

Em 10 de junho de 2008, a AES Tietê enviou resposta à Aneel, na qual solicitou prazo de 12 meses para concluir estudos visando a identificar as alternativas existentes para o cumprimento da obrigação de expansão, bem como a prorrogação do prazo para cumprimento de referida obrigação, conforme o resultado de tais estudos.

Para tanto, a Companhia contratou consultoria especializada com o intuito de analisar as possibilidades de expansão no Estado de São Paulo. O relatório preliminar foi produzido e encaminhado à AES Tietê em fevereiro de 2008. A partir deste relatório foram criados grupos de trabalho incluindo membros da AES Tietê e de diferentes órgãos do governo do Estado de São Paulo com o objetivo de avaliar as seguintes possibilidades:

• Potenciais hidrelétricos,

• Oportunidades de co-geração, e • Energias alternativas

Em 26 de agosto de 2008, a Aneel emitiu despacho no qual entendeu que a obrigação de expansão vincula apenas o Governo do Estado de São Paulo e a AES Tietê, colocando-se apenas como fiscalizadora do acordo e manifestando ausência de necessidade de aditamento do contrato de concessão.

Tendo em vista as modificações na regulamentação do setor e o despacho da Aneel, acima referido, a AES Tietê vem diligenciando junto à Secretaria de Energia do Estado de São Paulo com o objetivo de rever a obrigação de expansão para readequá-la à nova realidade setorial/regulamentar.

FLUXO DE CAIXA GERENCIAL

R$ Milhões 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09

SALDO DE CAIXA INICIAL 633,7 814,6 672,5 782,9 835,5

Geração Operacional de Caixa 261,5 279,3 340,4 337,4 296,6

Investimentos (4,1) (11,6) (14,1) (21,9) (8,8)

Despesas Financeiras Líquidas (15,3) (14,1) (12,9) (7,1) (6,2)

Amortização Líquida (46,2) (45,6) (50,2) (51,6) (52,9)

Imposto de Renda (15,1) (16,0) (18,8) (16,6) (252,4)

Dividendos e JSCP 0,0 (334,1) (134,0) (187,6) 0,0

Caixa Livre 180,9 (142,1) 110,4 52,6 (23,7)

SALDO DE CAIXA DA CONTROLADORA 814,6 672,5 782,9 835,5 811,8

Caixa Controladas e Coligadas 6,5 7,8 5,2 4,5 2,3

Saldo Final Consolidado 821,0 680,3 788,1 840,1 814,1

O fluxo de caixa gerencial da AES Tietê representa movimentos de entradas e saídas de caixa líquido. É um instrumento de gestão de caixa e pode apresentar algumas diferenças em relação aos procedimentos contábeis, que adotam o regime de competência para fins de reconhecimento de

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resultados. Este fato explica a diferença da Geração de Caixa Operacional em relação ao Ebitda da Companhia.

A geração operacional de caixa da AES Tietê no 1T09 foi R$ 35,1 milhões superior ao 1T08. Já, o caixa livre foi R$ 204,6 milhões inferior em função do menor desembolso de caixa da AES Tietê no 1T08, devido ao aproveitamento de créditos tributários gerados pela mudança do regime de incidência do PIS/COFINS ocorrida em junho de 2007.

As disponibilidades consolidadas da AES Tietê somavam R$ 814,1 milhões em 31/03/2009 e estavam representadas por operações de curto prazo (aproximadamente 85% com liquidez diária) com rentabilidade média em torno de 102,9% do CDI.

MERCADO DE CAPITAIS

No 1T09, o Ibovespa e o IEE apresentaram desempenho positivo e encerraram o período com valorizações de 9,0% e 9,4%, respectivamente. No mesmo período, as ações ordinárias da AES Tietê registraram altas de 24,0% e as ações preferenciais de 18,5%.

As ações da AES Tietê foram negociadas em 100% dos pregões da BM&FBovespa, ao longo do 1T09. Para as ações ordinárias, foram registrados 9.080 negócios durante o trimestre, envolvendo aproximadamente 7,1 milhões de ações. O volume médio diário negociado foi de R$ 1,6 milhão, 48,5% inferior ao volume médio negociado no 1T08. No caso das ações preferenciais, foram registrados 43.029 negócios no 1T09, envolvendo aproximadamente 24,3 milhões de ações. O volume médio diário negociado foi de R$ 6,5 milhões, 83,6% superior à média registrada no 1T08. Em 31 de março de 2009, o valor de mercado da Companhia era de R$ 6,4 bilhões.

AES Tietê x Ibovespa x IEE

Base 100 (Mar/2008) Base 100 (Dez/2008)

1 – Data Base: 31/03/2008 = 100 2 – Data Base: 28/12/2008 = 100

COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA

Acionista ON % PN % Total %

Cia Brasiliana de Energia 140.882.909 71,3% 59.447.094 32,3% 200.330.003 52,5% Centrais Elétricas Bras. S.A - Eletrobrás 150.534 0,1% 30.107.688 16,4% 30.258.222 7,9% Outros (Free Float) 56.427.768 28,6% 94.237.500 51,3% 150.665.268 39,5%

Total 197.461.211 100,0% 183.792.282 100,0% 381.253.493 100,0% Em 31/03/2009 + 21% - 1% - 33% 40 60 80 100 120 140

mar-081 jun-08 set-08 dez-08 mar-09

+ 21% - 1% - 33% 40 60 80 100 120 140

mar-081 jun-08 set-08 dez-08 mar-09

+ 19% + 9% + 9% 80 100 120

dez-082 jan-09 fev-09 mar-09

+ 19% + 9% + 9% 80 100 120

dez-082 jan-09 fev-09 mar-09

IBOV IEE

GETI4 IEE IBOV

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CONTATOS: Clarissa Sadock

Diretora de Relações com Investidores

clarissa.sadock@aes.com

Tel: (11) 2195-7048

Analistas de RI E-mail Telefone

Carolina Freitas carolina.freitas@aes.com (11) 2195-2030

Diego Barreto diego.barreto@aes.com (11) 2195-7022

Eduardo Bovo eduardo.bovo@aes.com (11) 2195-7037

Eduardo Cavendish eduardo.cavendish@aes.com (11) 2195-2428

Leandro Cappa leandro.cappa@aes.com (11) 2195-2344

Luciana Silvestre luciana.silvestre@aes.com (11) 2195-2282

Maurício Bergamaschi mauricio.bergamaschi@aes.com (11) 2195-2289

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A AES TIETÊ CONVIDA PARA:

Teleconferência / Webcast

APRESENTAÇÃO:

Britaldo Soares – Diretor–Presidente

Alexandre Cesar Innecco – Diretor Financeiro e de Relações com Investidores DATA: segunda-feira, 18 de maio de 2009

HORÁRIO: 10:00h (BR) / 09:00 a.m. (EST) CONEXÃO:

Brasil: (+55 11) 4688-6301

EUA: (1-800) 860-2442

Outros países: (1 412) 858-4600

TRADUÇÃO SIMULTÂNEA PARA INGLÊS

CÓDIGO DA CONFERÊNCIA: AES Tietê

REPLAY: (+55 11) 4688-6312

CÓDIGO: 224

DISPONIBILIDADE: 18/05/09 até 24/05/09

Os slides da apresentação estarão disponíveis para visualização e download no website

www.aestiete.com.br/ri

O áudio da teleconferência será transmitido ao vivo pela Internet, no mesmo site, onde ficará disponível após o evento

Declarações contidas neste documento, relativas à perspectiva dos negócios da AES Tietê, às projeções de resultados operacionais e financeiros e ao potencial de crescimento da Empresa, constituem-se em meras previsões e foram baseadas nas expectativas da administração em relação ao futuro da Empresa. Essas expectativas são altamente dependentes de mudanças no mercado, do desempenho econômico do Brasil, do setor elétrico e do mercado internacional, estando, portanto, sujeitas a mudanças.

A AES Tietê detém a concessão de operação de dez usinas hidrelétricas, com grande concentração nas regiões central e noroeste do Estado de São Paulo. A capacidade instalada de todo o seu parque gerador é de 2.651 (MW), que corresponde a 20% da energia gerada no Estado, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento. Adicionalmente, a Companhia possui outras seis pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no estado de Minas Gerais. Em 2008, a Empresa gerou 13.259,5 GWh de energia e obteve Receita Líquida de R$ 1,6 bilhão e Ebitda de R$ 1,3 bilhão.

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ANEXOS – DADOS CONSOLIDADOS – R$ mil

Var (%) 1T09 x 1T08

Receita Bruta 413.778 438.220 5,9%

Suprimento e transporte de energia 413.734 438.198 5,9%

Outras Receitas 44 22 -50,0%

Deduções à Receita Operacional (17.255) (17.249) 0,0%

Receita Líquida 396.523 420.971 6,2%

Custos de Bens e/ou Serviços Vendidos (99.066) (95.665) -3,4%

Pessoal (9.254) (13.681) 47,8%

Material (612) (648) 5,9%

Servicos de Terceiros (8.860) (7.800) -12,0%

Compensação Financeira para Utilização de Recursos Hídricos (13.189) (15.760) 19,5%

Energia Elétrica Comprada para Revenda (8.496) (8.002) -5,8%

Transmissão e Conexão (32.275) (24.268) -24,8% Depreciação e Amortização (16.465) (16.249) -1,3% Provisões Operacionais (2.681) (579) -78,4% Outras Despesas (7.234) (8.678) 20,0% Resultado do Serviço 297.457 325.306 9,4% EBITDA 313.922 341.555 8,8% FINANCEIRAS (35.524) 2.511 -107,1% Receitas Financeiras 19.250 28.555 48,3% Despesas Financeiras (30.580) (29.916) -2,2%

Variações monetárias/cambiais - líquidas (24.194) 3.872 -116,0%

Resultado Operacional 261.933 327.817 25,2%

Resultado antes da Tributação/ Participações 261.933 327.817 25,2%

Provisão para IR e Contribuição Social (85.600) (107.290) 25,3%

Impostos Diferidos (3.513) (5.232) 48,9%

Lucro (prejuízo) Líquido 172.820 215.295 24,6%

CONSOLIDADO

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ATIVO 31.12.2008 31.03.2009 ATIVO CIRCULANTE 1.086.425 1.073.285 DISPONIBILIDADES 840.097 814.063 Caixa e bancos -Aplicações financeiras -CRÉDITOS 199.789 211.388 Revendedores 11.331 13.112

Contas a receber de partes relacionadas 188.458 198.276

ESTOQUES 530 535

OUTROS 46.009 47.299

Tributos e contribuições sociais 28.908 31.465

Tributos a recuperar 12.687 12.269

Outros créditos 3.025 3.510

Despesas pagas antecipadamente 1.389 55

ATIVO NÃO CIRCULANTE 198.083 195.981

Tributos e contribuições sociais diferidos 2.307 1.369

Tributos a recuperar 137.363 134.713

Revendedores 1.534 1.534

Cauções e depósitos vinculados 55.474 56.828

Outros créditos 1.405 1.537 Investimentos 2.099 2.099 Imobilizado e Intangível 1.227.969 1.218.030 TOTAL DO ATIVO 2.514.576 2.489.395 PASSIVO 31.12.2008 31.03.2009 PASSIVO CIRCULANTE 960.776 707.586 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 232.834 236.445 Empréstimos e financiamentos 228.015 231.846 Encargos de dívidas 4.819 4.599 FORNECEDORES 202.793 93.289

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 254.757 115.705

DIVIDENDOS A PAGAR 195.372 195.370

PROVISÕES 67.681 55.260

Salários e encargos 2.138 3.175

Obrigações estimadas 12.798 7.781

Provisão para pesquisa e desenvolvimento 34.966 26.797 Provisão para litígios e contingências 17.779 17.507 DÍVIDAS COM PESSOAS LIGADAS

OUTROS 7.339 11.517

Encargos do consumidor a recolher 7.339 11.517

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 1.052.763 1.065.477

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 982.693 913.136

Empréstimos e financiamentos 982.693 913.136

PROVISÕES 47.705 49.124

OUTROS 22.365 103.217

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 501.037 716.332

Capital Social Realizado 207.227 207.227

Reservas de Capital 252.364 252.364 Reservas de Lucro 41.446 41.446 Resultado do exercício 215.295 TOTAL DO PASSIVO 2.514.576 2.489.395 CONSOLIDADO CONSOLIDADO

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GLOSSÁRIO

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica: autarquia sob regime especial, que tem por finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, zelando pela qualidade do serviço prestado, pelo trato isonômico dispensado aos usuários e pelo controle da razoabilidade das tarifas cobradas aos consumidores, preservando, sempre, a viabilidade econômica e financeira dos agentes e da indústria.

Balanço de Energia Elétrica – Conjunto de informações da quantidade de energia elétrica em MWh, detalhadas pelas disponibilidades e pelos requisitos do mercado de energia elétrica da concessionária.

CCEE – (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) Pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, que atua sob autorização do Poder Concedente e regulação e fiscalização da Aneel, segundo esta Convenção, com a finalidade de viabilizar as operações de compra e venda de energia elétrica entre os Agentes da CCEE, restritas ao Sistema Interligado Nacional – SIN, cuja criação foi autorizada nos termos do art. 40 da Lei n0 10.848, de 15 de março de 2004 e do Decreto

n0 5.177, de 12 de agosto de 2004.

Capacidade instalada dos sistemas interligados – É o somatório das potências nominais das

centrais geradoras e instalações de importação de energia em cada um dos sistemas interligados das regiões Norte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Neste último caso não será considerada a potência nominal relativa á Itaipu Binacional.

Capacidade instalada nacional – É soma das capacidades instaladas dos sistemas interligados,

acrescida das capacidades instaladas dos sistemas isolados.

Contrato bilateral – Instrumento jurídico que formaliza a compra e venda de energia elétrica

entre Agentes da CCEE, tendo por objeto estabelecer preços, prazos e montantes de suprimento em intervalos temporais determinados.

Contratos iniciais – Contratos de compra e venda de energia elétrica herdados pelas geradoras e

distribuidoras na privatização. De acordo com a Lei do setor elétrico os contratos iniciais devem ser reduzidos na proporção de 25% ao ano a partir de 2003.

Cust - Contrato do uso do Sistema de Transmissão, a ser assinado pela Unidade Suprida com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Contratação do acesso aos sistemas de transmissão não vinculados aos Contratos Iniciais.

EPE – (Empresa de Pesquisa Energética) Empresa pública federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, criada pelo Decreto n0 5.184, de 16 de agosto de 2004, com base no disposto na Lei n0

10.847, de 15 de março de 2004.

Megawatt (MW) – Unidade de medida de energia mecânica ou elétrica, de fluxo térmico e de fluxo energético de radiação, equivalente a um milhão de watts.

MME – Ministério de Minas e Energia

MRE – Mecanismo de Realocação de Energia, que é direcionado a um pleno aproveitamento do parque produtivo, resultando num processo de transferências de energia entre geradores.

ONS - Operador Nacional de Sistemas Elétricos. Pessoa jurídica de direito privado autorizada a executar as atividades de coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica nos sistemas interligados.

PCHs – (Pequenas centrais hidrelétricas) Empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1.000 KW e igual ou inferior a 30.000 KW, com área total de reservatório igual ou inferior a 3,0 Km2, serão considerados como aproveitamentos com características de pequenas centrais hidrelétricas.

RTE - Recomposição Tarifária Extraordinária. Aumento tarifário, temporário, autorizado pelo art. 4º da Medida Provisória no 14, de 21 de dezembro de 2001, convertida na Lei nº 10.438, de 2002. TAR - Tarifa Atualizada de Referência, que é utilizada para o calculo da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos. A tarifa é reajustada anualmente com base no IPCA.

TUSD - Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição. Estabelecida pela Aneel e reajustada

anualmente.

Watt (W) – Unidade de medida de energia mecânica ou elétrica, de fluxo térmico e de fluxo energético de irradiação, equivalente a uma transferência de energia de 1 joule por 1 segundo ou á energia produzida por uma corrente de 1 ampere através de uma diferença potencial de 1 volt; 1/746 de cavalo-vapor.

Referências

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