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Ementa e Acórdão

03/03/2015 PRIMEIRA TURMA

EXTRADIÇÃO 1.340 DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. LUIZ FUX

REQTE.(S) :GOVERNO DO URUGUAI

EXTDO.(A/S) :JORGE ADRIAN AZAR DE LOS SANTOS OU JORGE

ADRIAN AZAR DE LOSA SANTOS ADV.(A/S) :LUIS EDUARDO DE LA ROSA D'AVILA

EMENTA: DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. EXTRADIÇÃO

INSTRUTÓRIA. GOVERNODO URUGUAI. REQUISITOSLEGAISPREENCHIDOS.

DEFERIMENTO.

1. A extradição requer o preenchimento dos requisitos legais extraídos a contrario sensu do art. 77 da Lei nº 6.815/80, bem assim que sejam observadas as disposições contidas em tratado específico.

2. O extraditando não logrou comprovar, perante a Justiça Federal, ser filho de brasileira, por essa razão teve indeferido o pedido de opção de nacionalidade; via de consequência, resta afastado o óbice atinente à proibição de extraditar brasileiro nato, previsto no art. 5º, inc. LI, c/c art. 12, inc. I, alínea c, da Constituição Federal.

3. O pedido está instruído com os documentos necessários à sua análise, como mandado de prisão expedido por juiz competente, contendo a narração dos fatos, indicação de local e datas, e com os textos legais sobre o crime, a pena e sua prescrição.

4. A circunstância de o extraditando possuir família brasileira não constitui óbice ao deferimento do pedido, consoante a Súmula nº 421/STF,

verbis: “NÃO IMPEDE A EXTRADIÇÃO A CIRCUNSTÂNCIA DE SER O

EXTRADITANDO CASADO COM BRASILEIRA OU TER FILHO BRASILEIRO.”

5. O crime de tráfico de entorpecentes tipificado no artigo 31 do Decreto-Lei n. 14.294, do Uruguai, possui correspondente no art. 33 da Lei n. 11.343/2006, por isso que se encontra satisfeito o requisito da dupla tipicidade.

6. O Uruguai é competente para julgar o extraditando, visto que os fatos ocorreram em seu território, precisamente na cidade de Rivera, entre

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Ementa e Acórdão

EXT 1340 / DF

01/06/2010 e 17/05/2013.

7. A legislação uruguaia prevê pena de até 10 (dez) anos de prisão e prazo prescricional de 10 (anos) após a data do fato (art. 117, § 1º, “c” do Código Penal), além de que a ordem de prisão expedida em 21/09/2012 constitui causa interruptiva da prescrição, ex vi do art. 120 do mesmo Código, a evidenciar a ausência da referida causa extintiva da punibilidade.

8. A prescrição também não ocorreu segundo a legislação brasileira, que comina pena em abstrato máxima de 15 anos para o crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei n. 11.343/2006) e correspondente prazo prescricional de 20 anos (art. 109, inc. I, do Código Penal).

9. Extradição deferida, devendo o Estado requerente formalizar o compromisso de detrair de eventual pena o tempo de prisão preventiva cumprido no Brasil para fins de extradição. Consigna-se ainda a ressalva prevista no art. 89, c/c art. 67 da Lei n. 6.815/80, visto que o extraditando responde a processo no Brasil.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber, na conformidade da ata de julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos, em deferir o pedido de extradição, nos termos do voto do relator.

Brasília, 03 de março de 2015. LUIZ FUX – Relator

Documento assinado digitalmente

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EXT 1340 / DF

01/06/2010 e 17/05/2013.

7. A legislação uruguaia prevê pena de até 10 (dez) anos de prisão e prazo prescricional de 10 (anos) após a data do fato (art. 117, § 1º, “c” do Código Penal), além de que a ordem de prisão expedida em 21/09/2012 constitui causa interruptiva da prescrição, ex vi do art. 120 do mesmo Código, a evidenciar a ausência da referida causa extintiva da punibilidade.

8. A prescrição também não ocorreu segundo a legislação brasileira, que comina pena em abstrato máxima de 15 anos para o crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei n. 11.343/2006) e correspondente prazo prescricional de 20 anos (art. 109, inc. I, do Código Penal).

9. Extradição deferida, devendo o Estado requerente formalizar o compromisso de detrair de eventual pena o tempo de prisão preventiva cumprido no Brasil para fins de extradição. Consigna-se ainda a ressalva prevista no art. 89, c/c art. 67 da Lei n. 6.815/80, visto que o extraditando responde a processo no Brasil.

A C Ó R D Ã O

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob a Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber, na conformidade da ata de julgamento e das notas taquigráficas, por unanimidade de votos, em deferir o pedido de extradição, nos termos do voto do relator.

Brasília, 03 de março de 2015. LUIZ FUX – Relator

Documento assinado digitalmente

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Relatório

03/03/2015 PRIMEIRA TURMA

EXTRADIÇÃO 1.340 DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. LUIZ FUX

REQTE.(S) :GOVERNO DO URUGUAI

EXTDO.(A/S) :JORGE ADRIAN AZAR DE LOS SANTOS OU JORGE

ADRIAN AZAR DE LOSA SANTOS ADV.(A/S) :LUIS EDUARDO DE LA ROSA D'AVILA

R E L A T Ó R I O

O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR): Trata-se de pedido de

extradição instrutória formalizado pelo Governo da República Oriental do Uruguai, com base no artigo 18 do Tratado de Extradição entre os Estados Partes do MERCOSUL, em face do cidadão uruguaio JORGE ADRIAN AZAR DE LOS SANTOS, a fim de que responda pela crime de tráfico de entorpecentes.

Os fatos imputados ao extraditando constam do Mandado de Detenção expedido pela Vara de Primeira Instância de Rivera de Primeiro Turno, in verbis: “entre 01/06/2010 e 17/03/2013, na cidade de Rivera/ROU, […] se dedicava à negociação de diversos entorpecentes, tais como cocaína,

maconha e lidocaína”.

O pedido de extradição foi formalizado por intermédio da Nota Verbal n. 14/2014, da Embaixada da República Oriental do Uruguai, que veio instruída com os documentos necessários à sua análise.

A prisão preventiva foi determinada, em 06/02/2014, e efetivada na Penitenciária de Santana do Livramento/RS, onde o extraditando se encontrava preso em razão de crimes praticados no Brasil, tipificados nos arts. 14, da Lei n. 10.826/2003, 180 e 299, do Código Penal – porte ilegal de arma de fogo, receptação e falsidade ideológica).

Conforme decisão acostada às fls. 129/133 dos autos da PPE, o Juiz

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03/03/2015 PRIMEIRA TURMA

EXTRADIÇÃO 1.340 DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. LUIZ FUX

REQTE.(S) :GOVERNO DO URUGUAI

EXTDO.(A/S) :JORGE ADRIAN AZAR DE LOS SANTOS OU JORGE

ADRIAN AZAR DE LOSA SANTOS ADV.(A/S) :LUIS EDUARDO DE LA ROSA D'AVILA

R E L A T Ó R I O

O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR): Trata-se de pedido de

extradição instrutória formalizado pelo Governo da República Oriental do Uruguai, com base no artigo 18 do Tratado de Extradição entre os Estados Partes do MERCOSUL, em face do cidadão uruguaio JORGE ADRIAN AZAR DE LOS SANTOS, a fim de que responda pela crime de tráfico de entorpecentes.

Os fatos imputados ao extraditando constam do Mandado de Detenção expedido pela Vara de Primeira Instância de Rivera de Primeiro Turno, in verbis: “entre 01/06/2010 e 17/03/2013, na cidade de Rivera/ROU, […] se dedicava à negociação de diversos entorpecentes, tais como cocaína,

maconha e lidocaína”.

O pedido de extradição foi formalizado por intermédio da Nota Verbal n. 14/2014, da Embaixada da República Oriental do Uruguai, que veio instruída com os documentos necessários à sua análise.

A prisão preventiva foi determinada, em 06/02/2014, e efetivada na Penitenciária de Santana do Livramento/RS, onde o extraditando se encontrava preso em razão de crimes praticados no Brasil, tipificados nos arts. 14, da Lei n. 10.826/2003, 180 e 299, do Código Penal – porte ilegal de arma de fogo, receptação e falsidade ideológica).

Conforme decisão acostada às fls. 129/133 dos autos da PPE, o Juiz

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Relatório

EXT 1340 / DF

de Direito da Vara Criminal da Comarca de Santana de Livramento deferiu liberdade provisória ao paciente em relação aos delitos praticados no Brasil, “salvo se por outro motivo estiver preso”. Como se encontrava preso em decorrência de ordem do Supremo Tribunal Federal, permanece nessa condição aguardando o desfecho do processo de extradição.

O extraditando foi interrogado, em 9 de julho de 20014, oportunidade em que negou os fatos e afirmou não conhecer as pessoas neles envolvidas (fls. 85/90). Todavia, manifestou o desejo de ser extraditado para sustentar sua inocência.

A defesa técnica alegou que: (i) o extraditando é filho de brasileira e, por essa razão, irá exercer a opção pela nacionalidade brasileira, a fim de evitar a extradição, (ii) tem filha brasileira de 16 anos, (iii) falta justa causa e há impossibilidade jurídica do pedido, por ausência de pressupostos formais consistente na ausência narrativa do fato, indicação de local, data, natureza e circunstâncias, e (iv) inexiste cópia da ordem de prisão.

Superadas as teses defensivas, aduz que “Inobstante não tenha o

Extraditando praticado nenhum fato delituoso, de qualquer natureza que seja, no País Requerente, deseja, por isso mesmo, conforme declarado em seu interrogatório perante o Magistrado Federal de Sant’Ana do Livramento, ser

imediatamente extraditado/enviado/entregue ao vizinho País Uruguaio/Requerente para que possa, lá, esclarecer a situação e responder por qualquer investigação e/ou acusação que esteja a sofrer naquele País”.

Requer sejam acolhidas as razões defensivas para que o pleito seja sumariamente indeferido ou, caso não acatadas, que a extradição seja o quanto antes deferida.

Supremo Tribunal Federal

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EXT 1340 / DF

de Direito da Vara Criminal da Comarca de Santana de Livramento deferiu liberdade provisória ao paciente em relação aos delitos praticados no Brasil, “salvo se por outro motivo estiver preso”. Como se encontrava preso em decorrência de ordem do Supremo Tribunal Federal, permanece nessa condição aguardando o desfecho do processo de extradição.

O extraditando foi interrogado, em 9 de julho de 20014, oportunidade em que negou os fatos e afirmou não conhecer as pessoas neles envolvidas (fls. 85/90). Todavia, manifestou o desejo de ser extraditado para sustentar sua inocência.

A defesa técnica alegou que: (i) o extraditando é filho de brasileira e, por essa razão, irá exercer a opção pela nacionalidade brasileira, a fim de evitar a extradição, (ii) tem filha brasileira de 16 anos, (iii) falta justa causa e há impossibilidade jurídica do pedido, por ausência de pressupostos formais consistente na ausência narrativa do fato, indicação de local, data, natureza e circunstâncias, e (iv) inexiste cópia da ordem de prisão.

Superadas as teses defensivas, aduz que “Inobstante não tenha o

Extraditando praticado nenhum fato delituoso, de qualquer natureza que seja, no País Requerente, deseja, por isso mesmo, conforme declarado em seu interrogatório perante o Magistrado Federal de Sant’Ana do Livramento, ser

imediatamente extraditado/enviado/entregue ao vizinho País Uruguaio/Requerente para que possa, lá, esclarecer a situação e responder por qualquer investigação e/ou acusação que esteja a sofrer naquele País”.

Requer sejam acolhidas as razões defensivas para que o pleito seja sumariamente indeferido ou, caso não acatadas, que a extradição seja o quanto antes deferida.

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Relatório

EXT 1340 / DF

O Subprocurador-Geral da República Edson de Almeida manifestou-se, in verbis: “Tendo em a evidência de que o extraditando poderá ser reconhecido

como brasileiro nato (art. 21, I, ‘c’, da Constituição), o Ministério Público Federal opina por que, sem prejuízo da prisão, o processo de extradição permaneça suspenso até que seja prolatada sentença definitiva no pedido de opção de nacionalidade (cf. precedente na AC 70-QO/RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJU 13.03.2004). A suspensão da extradição deve ser comunicada ao Governo requerente. Requer, também, que sejam requisitadas informações sobre o andamento do Processo nº 5002068-17.2014.404.7106/RS da 1ª Vara Federal de Santana do Livramento/RS” (fls. 98/100).

O Parquet foi instado à nova manifestação, desta feita a respeito do mérito do pleito extradicional e emitiu parecer de seguinte teor:

“1. Trata-se de pedido de extradição instrutória formulado pelo Governo do Uruguai, conforme Nota Verbal nº 14/2014 (fls. 3).

2. O extraditando é investigado no Uruguai pela suposta prática do crime de tráfico internacional de drogas, tipificado no art. 31 do Decreto-Lei nº 14.294 do Uruguai (fls. 8). Consta que contra ele foi expedido ordem de prisão preventiva, datada de 21.09.2012, e firmada pelo Juízo de Direito de Primeira Instância da Vara do Departamento de Rivera (fls. 5/21).

3. Em 6 de fevereiro de 2014 foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal a prisão preventiva para fins de extradição (fl. 16/19 da PPE nº 708), sendo que o extraditando já se encontrava preso na Penitenciária de Santana do Livramento/RS em razão de crimes praticados no Brasil (arts. 14, da Lei n. 10.826/2003, e 180 e 299, do Código Penal – porte ilegal de arma de fogo, receptação e falsidade ideológica).

4. As certidões de fls. 48 da PPE e 74 deste autos informam que o extraditando, embora nascido no Uruguai, é filho de mão brasileira. E a consulta ao Portal da Justiça Federal da 4ª Região indica que o extraditando protocolou em 07.07.2014 o Pedido de Opção de Nacionalidade nº 5002068-17.2014.404.7106/RS, que

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O Subprocurador-Geral da República Edson de Almeida manifestou-se, in verbis: “Tendo em a evidência de que o extraditando poderá ser reconhecido

como brasileiro nato (art. 21, I, ‘c’, da Constituição), o Ministério Público Federal opina por que, sem prejuízo da prisão, o processo de extradição permaneça suspenso até que seja prolatada sentença definitiva no pedido de opção de nacionalidade (cf. precedente na AC 70-QO/RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJU 13.03.2004). A suspensão da extradição deve ser comunicada ao Governo requerente. Requer, também, que sejam requisitadas informações sobre o andamento do Processo nº 5002068-17.2014.404.7106/RS da 1ª Vara Federal de Santana do Livramento/RS” (fls. 98/100).

O Parquet foi instado à nova manifestação, desta feita a respeito do mérito do pleito extradicional e emitiu parecer de seguinte teor:

“1. Trata-se de pedido de extradição instrutória formulado pelo Governo do Uruguai, conforme Nota Verbal nº 14/2014 (fls. 3).

2. O extraditando é investigado no Uruguai pela suposta prática do crime de tráfico internacional de drogas, tipificado no art. 31 do Decreto-Lei nº 14.294 do Uruguai (fls. 8). Consta que contra ele foi expedido ordem de prisão preventiva, datada de 21.09.2012, e firmada pelo Juízo de Direito de Primeira Instância da Vara do Departamento de Rivera (fls. 5/21).

3. Em 6 de fevereiro de 2014 foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal a prisão preventiva para fins de extradição (fl. 16/19 da PPE nº 708), sendo que o extraditando já se encontrava preso na Penitenciária de Santana do Livramento/RS em razão de crimes praticados no Brasil (arts. 14, da Lei n. 10.826/2003, e 180 e 299, do Código Penal – porte ilegal de arma de fogo, receptação e falsidade ideológica).

4. As certidões de fls. 48 da PPE e 74 deste autos informam que o extraditando, embora nascido no Uruguai, é filho de mão brasileira. E a consulta ao Portal da Justiça Federal da 4ª Região indica que o extraditando protocolou em 07.07.2014 o Pedido de Opção de Nacionalidade nº 5002068-17.2014.404.7106/RS, que

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Relatório

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tramita na 1ª Vara Federal de Santana do Livramento/RS.

5. Se deferida a opção de nacionalidade pleiteada pelo extraditando, ele será considerado brasileiro nato, com efeitos

ex tunc, conforme o art. 12, inciso I, letra ‘c’, da Constituição: ‘são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira”.

6. Este o quadro, a preliminar é pela suspensão da extradição até que seja prolatada sentença definitiva no pedido de opção de nacionalidade (AC 70-QO/RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJU 13.03.2004).

7. Quanto ao mérito do pedido de extradição, o extraditando, ao ser interrogado, alegou ser inocente, que tem uma filha brasileira com 16 anos (fls. 86/90), mas que não se opõe a ser extraditado para esclarecer sua situação no Uruguai.

8. A defesa, a cargo de advogado constituído, questiona a validade da documentação apresentada e a narrativa dos fatos atribuídos ao extraditando e diz que ele é filho de brasileira e que está tratando de obter a nacionalidade brasileira.

9. O pedido tem suporte no Acordo de Extradição entre os Estados Partes do Mercosul (Decreto 5.867/06) e na Lei 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro).

10. Improcede o questionamento da defesa. O pedido está instruído com o mandado de prisão do juiz estrangeiro que, no item 2, narra suficientemente os fatos atribuídos ao extraditando. Também constam os textos da lei penal estrangeira sobre o crime, a pena e sua prescrição. A circunstância de o requerido ter família no Brasil não é impeditiva da extradição.

11. Está caracterizada a dupla incriminação, uma vez que os fatos imputados ao extraditando também estão previstos na legislação penal brasileira (tráfico de drogas, art. 33 da Lei nº 11.343/06).

12. Não há dúvida quanto à competência da jurisdição estrangeira, uma vez que os fatos ocorreram no Uruguai, país

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tramita na 1ª Vara Federal de Santana do Livramento/RS.

5. Se deferida a opção de nacionalidade pleiteada pelo extraditando, ele será considerado brasileiro nato, com efeitos

ex tunc, conforme o art. 12, inciso I, letra ‘c’, da Constituição: ‘são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira”.

6. Este o quadro, a preliminar é pela suspensão da extradição até que seja prolatada sentença definitiva no pedido de opção de nacionalidade (AC 70-QO/RS, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJU 13.03.2004).

7. Quanto ao mérito do pedido de extradição, o extraditando, ao ser interrogado, alegou ser inocente, que tem uma filha brasileira com 16 anos (fls. 86/90), mas que não se opõe a ser extraditado para esclarecer sua situação no Uruguai.

8. A defesa, a cargo de advogado constituído, questiona a validade da documentação apresentada e a narrativa dos fatos atribuídos ao extraditando e diz que ele é filho de brasileira e que está tratando de obter a nacionalidade brasileira.

9. O pedido tem suporte no Acordo de Extradição entre os Estados Partes do Mercosul (Decreto 5.867/06) e na Lei 6.815/1980 (Estatuto do Estrangeiro).

10. Improcede o questionamento da defesa. O pedido está instruído com o mandado de prisão do juiz estrangeiro que, no item 2, narra suficientemente os fatos atribuídos ao extraditando. Também constam os textos da lei penal estrangeira sobre o crime, a pena e sua prescrição. A circunstância de o requerido ter família no Brasil não é impeditiva da extradição.

11. Está caracterizada a dupla incriminação, uma vez que os fatos imputados ao extraditando também estão previstos na legislação penal brasileira (tráfico de drogas, art. 33 da Lei nº 11.343/06).

12. Não há dúvida quanto à competência da jurisdição estrangeira, uma vez que os fatos ocorreram no Uruguai, país

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Relatório

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onde nasceu o extraditando.

13. Quanto à prescrição, que no caso é da pretensão punitiva e regula-se pelo máximo da pena cominada, tem-se que o crime imputado ao extraditando, tráfico de drogas, foi cometido entre 01 de junho de 2010 e 17 de maio de 2013.

14. Pela legislação uruguaia, a pena para o crime de tráfico de drogas, tipificado no art. 31 do Decreto-Lei nº 14.294 daquele país, é de até dez (10) anos de prisão (fl. 35), e a prescrição se dá após decorridos dez (10) anos da data do fato (art. 117, § 1º, ‘c’, do Código Penal uruguaio). Ademais, a ordem de prisão decretada pela Justiça uruguaia, em 21.09.2012 (fls. 08), é causa interruptiva da prescrição, conforme o art. 120 do Código Penal do Uruguai (Art. 120. (De la interrupción de la prescripción por

actor de procedimento) El término de la acción se interrumpe por la ordem judicial de arresto, empezando a correr nuevo desde que le processo se paraliza).

15. No Brasil, o crime de tráfico de drogas é punido com pena de 5 a 15 anos de reclusão (art. 33 da Lei 11.343/2006), sendo de vinte anos o prazo de prescrição (art. 109, I, do Código Penal). Inocorrente, pois, a prescrição nesta data, consideradas ambas as legislações.

16. Isso posto, o Ministério Público Federal opina preliminarmente por que, sem prejuízo da prisão, o processo de extradição permaneça suspenso até decisão final do pedido de opção da nacionalidade. No mérito, opina pelo deferimento da extradição, com observância dos artigos 89 e 67 da Lei 6.815/80, se o extraditando ainda estiver respondendo a processo penal no Brasil ou, se condenado, não houver cumprido a pena imposta pela Justiça nacional.”

Como o extraditando afirmou ser filho de brasileira e iria exercer a opção de nacionalidade, determinei que se oficiasse à Seção Judiciária da Justiça Federal de Santana do Livramento/RS a fim de informar a esta Corte a respeito de eventual ação nesse sentido. Verificada a existência da Opção de Nacionalidade n. 5002068-17.2014.404.7106/RS, a Assessoria consultou seu andamento no sítio eletrônico e constatou que o pedido 5

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onde nasceu o extraditando.

13. Quanto à prescrição, que no caso é da pretensão punitiva e regula-se pelo máximo da pena cominada, tem-se que o crime imputado ao extraditando, tráfico de drogas, foi cometido entre 01 de junho de 2010 e 17 de maio de 2013.

14. Pela legislação uruguaia, a pena para o crime de tráfico de drogas, tipificado no art. 31 do Decreto-Lei nº 14.294 daquele país, é de até dez (10) anos de prisão (fl. 35), e a prescrição se dá após decorridos dez (10) anos da data do fato (art. 117, § 1º, ‘c’, do Código Penal uruguaio). Ademais, a ordem de prisão decretada pela Justiça uruguaia, em 21.09.2012 (fls. 08), é causa interruptiva da prescrição, conforme o art. 120 do Código Penal do Uruguai (Art. 120. (De la interrupción de la prescripción por

actor de procedimento) El término de la acción se interrumpe por la ordem judicial de arresto, empezando a correr nuevo desde que le processo se paraliza).

15. No Brasil, o crime de tráfico de drogas é punido com pena de 5 a 15 anos de reclusão (art. 33 da Lei 11.343/2006), sendo de vinte anos o prazo de prescrição (art. 109, I, do Código Penal). Inocorrente, pois, a prescrição nesta data, consideradas ambas as legislações.

16. Isso posto, o Ministério Público Federal opina preliminarmente por que, sem prejuízo da prisão, o processo de extradição permaneça suspenso até decisão final do pedido de opção da nacionalidade. No mérito, opina pelo deferimento da extradição, com observância dos artigos 89 e 67 da Lei 6.815/80, se o extraditando ainda estiver respondendo a processo penal no Brasil ou, se condenado, não houver cumprido a pena imposta pela Justiça nacional.”

Como o extraditando afirmou ser filho de brasileira e iria exercer a opção de nacionalidade, determinei que se oficiasse à Seção Judiciária da Justiça Federal de Santana do Livramento/RS a fim de informar a esta Corte a respeito de eventual ação nesse sentido. Verificada a existência da Opção de Nacionalidade n. 5002068-17.2014.404.7106/RS, a Assessoria consultou seu andamento no sítio eletrônico e constatou que o pedido 5

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Relatório

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fora negado, sob o fundamento de haver divergência quanto a nacionalidade de sua genitora, ressalvada a possibilidade de nova opção, visto tratar-se de jurisdição voluntária que não faz coisa julgada material.

A defesa do extraditando peticionou, imediatamente antes do recesso judiciário de dezembro/2014, para requerer preferência no julgamento da extradição.

Posteriormente, renunciou ao prazo recursal na ação intentada na Justiça Federal (informação obtida no site do TRF da 4ª Região) e mais uma vez requereu prioridade de julgamento do pedido de extradição.

É o relatório.

Supremo Tribunal Federal

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fora negado, sob o fundamento de haver divergência quanto a nacionalidade de sua genitora, ressalvada a possibilidade de nova opção, visto tratar-se de jurisdição voluntária que não faz coisa julgada material.

A defesa do extraditando peticionou, imediatamente antes do recesso judiciário de dezembro/2014, para requerer preferência no julgamento da extradição.

Posteriormente, renunciou ao prazo recursal na ação intentada na Justiça Federal (informação obtida no site do TRF da 4ª Região) e mais uma vez requereu prioridade de julgamento do pedido de extradição.

É o relatório.

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Voto - MIN. LUIZ FUX

03/03/2015 PRIMEIRA TURMA

EXTRADIÇÃO 1.340 DISTRITO FEDERAL

V O T O

O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR): A extradição requer o

preenchimento dos requisitos legais extraídos a contrario sensu do art. 77 da Lei nº 6.815/80, bem assim que sejam observadas as disposições contidas em tratado específico.

O extraditando não logrou comprovar, perante a Justiça Federal, ser filho de brasileira, por essa razão teve indeferido o pedido de opção de nacionalidade; via de consequência, resta afastado o óbice atinente à proibição de extraditar brasileiro nato, previsto no art. 5º, inc. LI, c/c art. 12, inc. I, alínea c, da Constituição Federal. Sobreveio coisa julgada formal, com a renúncia do extraditando ao prazo recursal (conforme consulta efetuada no sítio da Justiça Federal/RS).

O pedido está instruído com os documentos necessários à sua análise, como mandado de prisão expedido por juiz competente, com a narração dos fatos, indicação de local e data da prática do crime, e textos de lei sobre o crime, a pena e sua prescrição.

A circunstância de o extraditando possuir família brasileira não constitui óbice ao deferimento do pedido, consoante a Súmula nº 421/STF,

verbis: “NÃO IMPEDE A EXTRADIÇÃO A CIRCUNSTÂNCIA DE SER O

EXTRADITANDO CASADO COM BRASILEIRA OU TER FILHO BRASILEIRO.”

O crime de tráfico de entorpecentes tipificado no artigo 31 do Decreto-Lei n. 14.294, do Uruguai, possui correspondente no art. 33 da Lei n. 11.343/2006, por isso que se encontra satisfeito o requisito da dupla tipicidade.

Supremo Tribunal Federal

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03/03/2015 PRIMEIRA TURMA

EXTRADIÇÃO 1.340 DISTRITO FEDERAL

V O T O

O SENHOR MINISTRO LUIZ FUX (RELATOR): A extradição requer o

preenchimento dos requisitos legais extraídos a contrario sensu do art. 77 da Lei nº 6.815/80, bem assim que sejam observadas as disposições contidas em tratado específico.

O extraditando não logrou comprovar, perante a Justiça Federal, ser filho de brasileira, por essa razão teve indeferido o pedido de opção de nacionalidade; via de consequência, resta afastado o óbice atinente à proibição de extraditar brasileiro nato, previsto no art. 5º, inc. LI, c/c art. 12, inc. I, alínea c, da Constituição Federal. Sobreveio coisa julgada formal, com a renúncia do extraditando ao prazo recursal (conforme consulta efetuada no sítio da Justiça Federal/RS).

O pedido está instruído com os documentos necessários à sua análise, como mandado de prisão expedido por juiz competente, com a narração dos fatos, indicação de local e data da prática do crime, e textos de lei sobre o crime, a pena e sua prescrição.

A circunstância de o extraditando possuir família brasileira não constitui óbice ao deferimento do pedido, consoante a Súmula nº 421/STF,

verbis: “NÃO IMPEDE A EXTRADIÇÃO A CIRCUNSTÂNCIA DE SER O

EXTRADITANDO CASADO COM BRASILEIRA OU TER FILHO BRASILEIRO.”

O crime de tráfico de entorpecentes tipificado no artigo 31 do Decreto-Lei n. 14.294, do Uruguai, possui correspondente no art. 33 da Lei n. 11.343/2006, por isso que se encontra satisfeito o requisito da dupla tipicidade.

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(10)

Voto - MIN. LUIZ FUX

EXT 1340 / DF

O Uruguai é competente para julgar o extraditando, visto que os fatos ocorreram em seu território, precisamente na cidade de Rivera, entre 01/06/2010 e 17/05/2013.

A legislação uruguaia prevê pena de até 10 (dez) anos de prisão (fl. 35) e prazo prescricional de 10 (anos) após a data do fato (art. 117, § 1º, “c” do Código Penal), além de que a ordem de prisão decretada em 21/09/2012 (fls. 8) constitui causa interruptiva da prescrição, ex vi do art. 120 do mesmo Código, a evidenciar a ausência da referida causa extintiva da punibilidade.

A prescrição também não ocorreu segundo a legislação brasileira, que comina pena em abstrato máxima de 15 anos para o crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei n. 11.343/2006) e correspondente prazo prescricional de 20 anos (art. 109, inc. I, do Código Penal).

Ex positis, voto no sentido do deferimento do pleito extradicional,

devendo o Estado requerente formalizar o compromisso de detrair de eventual pena o tempo de prisão preventiva cumprido no Brasil para fins de extradição. Consigno ainda a ressalva prevista no art. 89, c/c art. 67 da Lei n. 6.815/801, visto que o extraditando responde a processo no Brasil.

1 Lei n. 6.815/80

Art. 89. Quando o extraditando estiver sendo processado, ou tiver sido condenado, no Brasil,

por crime punível com pena privativa de liberdade, a extradição será executada somente depois da conclusão do processo ou do cumprimento da pena, ressalvado, entretanto, o

disposto no art. 67. [grifei]

Art. 67. Desde que conveniente ao interesse nacional, a expulsão do estrangeiro poderá

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EXT 1340 / DF

O Uruguai é competente para julgar o extraditando, visto que os fatos ocorreram em seu território, precisamente na cidade de Rivera, entre 01/06/2010 e 17/05/2013.

A legislação uruguaia prevê pena de até 10 (dez) anos de prisão (fl. 35) e prazo prescricional de 10 (anos) após a data do fato (art. 117, § 1º, “c” do Código Penal), além de que a ordem de prisão decretada em 21/09/2012 (fls. 8) constitui causa interruptiva da prescrição, ex vi do art. 120 do mesmo Código, a evidenciar a ausência da referida causa extintiva da punibilidade.

A prescrição também não ocorreu segundo a legislação brasileira, que comina pena em abstrato máxima de 15 anos para o crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei n. 11.343/2006) e correspondente prazo prescricional de 20 anos (art. 109, inc. I, do Código Penal).

Ex positis, voto no sentido do deferimento do pleito extradicional,

devendo o Estado requerente formalizar o compromisso de detrair de eventual pena o tempo de prisão preventiva cumprido no Brasil para fins de extradição. Consigno ainda a ressalva prevista no art. 89, c/c art. 67 da Lei n. 6.815/801, visto que o extraditando responde a processo no Brasil.

1 Lei n. 6.815/80

Art. 89. Quando o extraditando estiver sendo processado, ou tiver sido condenado, no Brasil,

por crime punível com pena privativa de liberdade, a extradição será executada somente depois da conclusão do processo ou do cumprimento da pena, ressalvado, entretanto, o

disposto no art. 67. [grifei]

Art. 67. Desde que conveniente ao interesse nacional, a expulsão do estrangeiro poderá

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(11)

Voto - MIN. MARCO AURÉLIO

03/03/2015 PRIMEIRA TURMA

EXTRADIÇÃO 1.340 DISTRITO FEDERAL

O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Presidente, o relator apontou o atendimento dos requisitos indispensáveis à declaração de legitimidade da entrega do extraditando, pelo Chefe do Estado brasileiro, ao Governo requerente. Há mandado de prisão, uma imputação quanto ao crime de tráfico de entorpecentes. Concorre a simetria e não se tem a prescrição.

Acompanho o relator.

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03/03/2015 PRIMEIRA TURMA

EXTRADIÇÃO 1.340 DISTRITO FEDERAL

O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO – Presidente, o relator apontou o atendimento dos requisitos indispensáveis à declaração de legitimidade da entrega do extraditando, pelo Chefe do Estado brasileiro, ao Governo requerente. Há mandado de prisão, uma imputação quanto ao crime de tráfico de entorpecentes. Concorre a simetria e não se tem a prescrição.

Acompanho o relator.

(12)

Extrato de Ata - 03/03/2015

PRIMEIRA TURMA

EXTRATO DE ATA EXTRADIÇÃO 1.340

PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. LUIZ FUX

REQTE.(S) : GOVERNO DO URUGUAI

EXTDO.(A/S) : JORGE ADRIAN AZAR DE LOS SANTOS OU JORGE ADRIAN AZAR DE LOSA SANTOS

ADV.(A/S) : LUIS EDUARDO DE LA ROSA D'AVILA

Decisão: A Turma deferiu o pedido de extradição, nos termos do

voto do Relator. Unânime. Falou o Dr. Luis Eduardo de La Rosa D ´Avila, pelo extraditando. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 3.3.2015.

Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. Presentes à Sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Luiz Fux e Roberto Barroso.

Subprocuradora-Geral da República, Dra. Déborah Duprat.

Carmen Lilian Oliveira de Souza Secretária da Primeira Turma

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PRIMEIRA TURMA

EXTRATO DE ATA EXTRADIÇÃO 1.340

PROCED. : DISTRITO FEDERAL

RELATOR : MIN. LUIZ FUX

REQTE.(S) : GOVERNO DO URUGUAI

EXTDO.(A/S) : JORGE ADRIAN AZAR DE LOS SANTOS OU JORGE ADRIAN AZAR DE LOSA SANTOS

ADV.(A/S) : LUIS EDUARDO DE LA ROSA D'AVILA

Decisão: A Turma deferiu o pedido de extradição, nos termos do

voto do Relator. Unânime. Falou o Dr. Luis Eduardo de La Rosa D ´Avila, pelo extraditando. Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. 1ª Turma, 3.3.2015.

Presidência da Senhora Ministra Rosa Weber. Presentes à Sessão os Senhores Ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Luiz Fux e Roberto Barroso.

Subprocuradora-Geral da República, Dra. Déborah Duprat.

Carmen Lilian Oliveira de Souza Secretária da Primeira Turma

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