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Educação infantil: a multiculturalidade na organização curricular com os campos de experiencias da base nacional comum curricular (BNCC)/ Child education: multiculturality in the cur-ricular organization with the common national curricular basis (BNCC) e

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761

Educação infantil: a multiculturalidade na organização curricular com os

campos de experiencias da base nacional comum curricular (BNCC)

Child education: multiculturality in the cur-ricular organization with the

common national curricular basis (BNCC) experience fields

DOI:10.34117/bjdv5n12-036

Recebimento dos originais: 10/11/2019 Aceitação para publicação: 04/12/2019

Ana Cleide da Silva

Pedagoga Faculdade Alpha

Endereço: Gervásio Pires, 826, Santo Amaro, Recife, PE E-mail: anacleide292011@hotmail.com

Diogenes José Gusmão Coutinho

Biólogo e Doutor em Biologia pela UFPE Faculdade Alpha

Endereço: Gervásio Pires, 826, Santo Amaro, Recife, PE E-mail: gusmao.diogenes@gmail.com

RESUMO

O presente artigo traz uma abordagem reflexiva sobre um assunto muito recorrente no último ano: a Base Nacional Comum Curricular a (BNCC) e suas implicações positivas na Educação Infantil, onde o referido documento reforça a organização curricular e normatiza as atividades nesta etapa com pilares firmados em Direitos de Aprendizagens com premissas em seis bases que são: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se, a serem desenvolvidos no contexto concreto de experimentos que propicie a criança aprendente a desenvolver-se por meio do qual a BNCC sabiamente apresenta como “campos de experiências” estratégia didática que sempre fora defendida por precursores da pedagogia ativa e por vários pensadores dentre eles o suíço Jean Piaget (1896-1980) que sendo psicólogo não mediu esforços em contribuir para educação no que cerne o desenvolvimento cognitivo da criança e as brasileiras Santa Marli Pires dos Santos mestre em educação(2006), Dulce Regina Mesquita da Cruz especialista em educação(2006) ambas defendem a importância da ludicidade prática na Educação Infantil. Tudo voltado para um olhar que reflita na importância da elaboração de atividades e estratégias didáticas para o trabalho com o multiculturalismo na educação infantil por todos envolvidos neste processo, por se acreditar que nesta etapa da educação há uma predisposição para formação de caráter que perdure por toda existência do ser humano.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761

ABSTRACT

This article presents a reflective approach on a very recurring subject in the last year: the Common National Curriculum Base (BNCC) and its positive implications on Early Childhood Education, where this document reinforces the curricular organization and standardizes the activities at this stage with firm pillars. in Learning Rights with premises on six bases which are: Invite, Play, Participate, Explore, Express and Know, to be developed in the concrete context of experiments that enables the learning child to develop through which BNCC wisely presents as “fields of experience” didactic strategy that had always been defended by precursors of active pedagogy and by many thinkers among them the Swiss Jean Piaget (1896-1980) who being a psychologist made no effort to contribute to education at the core of development. cognition of children and Brazilians Santa Marli Pires dos Santos Master of Education (2006), Dulce Regina Mesquita da Cruz education specialist (2006) both argue for the importance of practical playfulness in early childhood education. All aimed at a look that reflects the importance of the development of activities and didactic strategies for working with multiculturalism in early childhood education by all involved in this process, because it is believed that in this stage of education there is a predisposition for character formation that lasts throughout existence of the human being.

Keywords: Early Childhood Education. Multiculturalism. Development.

1 INTRODUÇÃO

A educação brasileira teve seu reconhecimento legislativo no século XIX e não foi diferente com a Educação Infantil onde a Constituição Federal em 1988 preconiza em seu Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) (BRASIL, 1988).

Para que se chega-se a conquista supracitada foi dispendido grandes esforços e lutas sociais pela aquisição de direitos essenciais como o de educação pública, no cenário de educação infantil foi acrescido vários mecanismos legais para seu funcionamento prático sistemático como o Refêncial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI) criado 1998 uma década depois da Constituição Federal, porém no tacante a resignificação que se constroe periodicamente não basta as leis que nada mais são do que códigos alfanuméricos que se correlatam a tratar preconizações e conceitos para uma sociedade governada democraticamente, é preciso dar luz ao conhecimento e letrar essa tal sociedade a qual ela rege a cerca do que está preconizado e conceituado; o que lhe cabe por direitos e por deveres; o que de fato é demanda e o que de fato é falacia, sendo preferido que se construa de forma participativa e democrática, sabendo-se que vivemos em um país plural em todos os seus aspectos constituintes.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 Inserir as crianças na política pública educacional foi de longe algo exencial porém há uma complexidade neste feito que se faz necessário estudos recorrentes na tentativa de compreender os processos pelo qual se dá a formação no desenvolvimento infantil cognitivo, pessoal e social, seja pelo fato de que não se pode deixar de relatar as problemáticas que assolam esta fase da educação básica, que por hora pode-se citar, a garantia e oferta de matrícula das crianças em unidades educacionais, como também a qualidade no atendimento que é dá criança por direito; crescer e desenvolver-se em um ambiente que lhe assegure minimamente uma base sólida nos seus aspectos cognitivos, pessoal e social, que lhes imputem subsídios suficientes para conviver e interagir como cidadão, exercendo sua cidadania, respeitando e sendo respeitado por suas singularidades particulares em meio a uma sociedade tão diversificada.

Cabe também refletir a incumbência do professor diante do seu papel mediador no atendimento de crianças nesta faixa etária, que acorde com as teorias dos pensadores influenciadores que se debruçaram nesta linha pedagógica fixando grandes contribuições e paradigmas como resposta para uma melhoria evolutiva do modo de pensar e agir sobre as crianças, suas fases e seu desenvolvimento, dando suporte para construção de estratégias e intervenções pedagogias que deem conta de desenvolver os aspectos globais da criança de forma inclusiva e totalitária num cenário heterogênico, porém historicamente hegemônico. Hoje se dá preferência a continuidade da construção de saberes na prescrição dos currículos escolares, o que fora confirmado no mais novo marco referencial curricular normativo brasileiro que é a BNCC que por sua vez tem o objetivo de estabelecer e orientar os saberes mínimos na educação básica onde aqui se busca apontar os direcionamentos deste documento para as questões multiculturais que se entrelaçam no dia a dia escolar. Para tanto foca-se na importância de conhecer e se aprofundar da Base Nacional Comum Curricular para que se utilize de forma autônoma, dando o espaço devido ao multiculturalismo brasileiro na construção curricular das unidades de ensino e sobre tudo no trato com os “campos de experiências” trazidos pela BNCC, para às crianças das unidades de atendimento à Educação Infantil. Por que se acreditar em resultados positivos e concretos no trato com o tema multiculturalismo na educação infantil? Como passar a perceber e dar espaço para o multiculturalismo na BNCC e na construção curricular da educação infantil?

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2 METODOLOGIA

Visando elencar os ganhos na Educação Infantil com a promulgação da BNCC e contribuir para o conhecimento, debate e utilização da mesma, de forma autônoma e efetiva, sobre tudo na Educação Infantil e para o trato com o multiculturalismo, que por sua vez carece desdobramentos na elaboração de atividades significantes para o “Campo das Experiências” que passará a norteia a pratica pedagógica sistematicamente nesta fase da educação, reforçando a organização curricular de forma normativa por meio de estruturas que configuram a concretude de vidas atuantes nos espaços educacionais, ganhando um contexto de experimentos onde a criança passa a ser vista e tratada como o centro nas atividades planejadas e efetuadas para que possa se desenvolver e aprender praticando.

Percebe-se por tanto a necessidade de se explorar bibliograficamente os defensores da pedagogia ativa, sua filosofia, teoria e seus resultados por meio de obras científicas disponíveis clássicas e contemporâneas fazendo uso do estado da arte, pretende apresentar como embasamento das ideias propostas neste artigo e discuti-los com os resultados colhidos de forma descritiva da observação do campo in lócus bem como aplicação de questionário, de forma qualitativa.

Para DEMO (2011, p. 119) o vínculo com os marginalizados deve se abdicar da teoria e se atentar para a um vínculo de prática, ele encherga nesta tomada de atititude um caminho para a garanta a efetivação da aprendizagem qualitativa dos mesmos.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 O MULTICULTURALISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Em conformidade com HERMETO e MARTIS ( 2012) quando abordando que Piaget deixa claro a importância de se construir escolas ou transformar as que já se tem em espaços sociais interacionista para oportunizar o aprender fazendo, vivenciando, experimentando. Entendendo-se também que quando o autor faz menção ao tempo, quer passar a importância de oportunizar o tempo necessário quanto à aprendizagem das crianças em cada fase sem o atropelo das mesmas para o desenvolvimento pleno de suas funções cognitivas, vale qualificar os espaços contemporâneos, suas linhas pedagógicas e sua interferência na formação dos indivíduos a quem as unidades educacionais se propõem a formar (PIAGET apud HERMETO e MARTIS. 2012 p. 264, 265).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 Têm-se hoje a escola pública como um espelho fiel da comunidade em que ela esteja inserida, porém, em outros órgãos da mesma comunidade o reflexo espelhado e bem diferente do que se tem na escola, esse é só mais um fenômeno que explica a desigualdade social, por exemplo a porcentagem de negros nas escolas públicas é bem representativo quando se pensa no quantitativo total dos povos negros brasileiros, com mais de 50% em atendimento em escolas públicas porém nos outros órgãos como uma instituição bancária a representatividade dos mesmos se esvazia, qualquer um pode constatar no seu dia a dia e confirmar o que acabara de ler neste parágrafo.

Dessa forma, retoma-se ao tema a fim de buscar a minimização da hegemonia cultural, por hora apontando um caminho que possivelmente conduza à tal feito, iniciando-se pela garantia de oportunidade para crianças em fase inicial estudantil para que gozem de direitos de aprendizagens planejados e efetivados por meio de situações didáticas onde possam: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se como preconiza a BNCC. Levando em consideração as fases de desenvolvimento infantil e as intervenções necessárias para a aproximação da criança com o conhecimento que se pretende potencializar, porém em todas elas é necessário que seja inserido o tema multiculturalismo uma vez que a escola reflete a sociedade onde recebe-se crianças de diferentes grupos sociais, diferentes costumes, aspectos físicos, e culturas diferentes todos em processo de desenvolvimento e aprendizagem que findam na formação da personalidade, e quanto a isto, Piaget assegura que;

A personalidade não é o “eu” enquanto diferentes dos outros “eus” e refratário a socialização, mas é o indivíduo se submetendo voluntariamente as normas de reciprocidade e de universidade. Como tal, longe de estar à margem da sociedade, a personalidade constitui o produto mais refinado da socialização. Com efeito, é na medida em que o “eu” renuncia a si mesmo para inserir seu ponto de vista próprio entre os outros e se curvar assim às regras da reciprocidade que o indivíduo torna se personalidade (LA TAILLE, OLIVEIRA e DANTAS, 1992, p. 16)

Logo o profissional atuante precisa estar minimamente preparado para trazer para sua prática pedagógica mecanismo para erradicar a segregação e a padronização de cultura, raça, religião, deficiências e outros impasses gerados pelo pluralismo social, se valendo do roteiro que a BNCC pré-define, comungando de uma pedagogia ativa e sócio interacionista inserindo práticas reflexivas do multiculturalismo que vale ressaltar que sempre se pode compreender e melhorar toda a complexidade e abrangência do termo “Multiculturalismo” para Moreira

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761

Moreira (2001, p.85) apud RIBEIO (2006, P. 39) parte do ponto de que: a multiculturalidade não se reduz a algo em que se acredite ou com o qual se concorde. Ela de fato existe, está entre nós e representa, neste fim de século, uma condição de vida nas sociedades ocidentais contemporâneas. Podemos ignorar ou abordar essa realidade de diferentes modos, mas não podemos apagá-la: ela permanece, independentemente de nossas respostas e de nossas reações. Ela estará sempre presente nos sistemas escolares, nas escolas, nas salas de aula, nas experiências da comunidade escolar, afetando inevitavelmente as ações e as interações de seus diferentes sujeitos.

Acriança negra por exemplo é comumente desprezada por causa de seus atributos pessoais, fato tal que pode levar a deformação na construção de sua identidade que está em formação como também na deformação ou deturpação da formação identitária dos que o desprezem se por sua vez fora naturalizada sua postura pelos profissionais que os atendem, desta feita, não se pode silenciar e nem se omitir diante de situações discriminatórias.

A postura que se espera dos profissionais da Educação é que se trate a diversidade efetivamente nas salas de aulas, fazendo com que os pares possam interagir respeitosamente desde os primeiros anos de vida que é onde se inicia a Educação Básica. Segundo a pesquisadora a seguir:

PERRENOUD, (2000, p.9) relata que a “indiferença às diferenças acaba gerando a desigualdade na aprendizagem. Em cada classe existe uma parcela significativa de “diferenciação selvagem” (idem, p. 26), da qual os professores têm uma vaga consciência e não dominam, pois ela “nasce da pressão da situação, da urgência, das solicitações, das personalidades e das culturas em jogo, do fato de que, em nenhuma interação social, pode-se tratar os interlocutores exatamente da mesma maneira (idem, p. 26) PERRNOUD, (2000) apud GIOVANELLA, (2009, p.15)

Tanto a Educação Infantil quanto o Multiculturalismo são conceitos que têm suas características comuns em alguns aspectos como por exemplo sua formação histórica marginalizada, oprimida e invisível socialmente. Sobre tudo nos altos escalões da sociedade que muito relutaram às suas existências e suas essências, talvez seja esse o fato que explica a escassez de obras voltadas para os dois conceitos abordados em uma mesma obra, para ser mais preciso só se constatou uma obra que apresenta os dois conceitos cientificamente debatidos, quando pesquisado no google acadêmico no dia 15 de julho de 2019 em busca de alocação do estado da arte no referencial teórico.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 3.2 FORMAÇÃO MULTICULTURAL NA EDUCAÇÃO

Parece um paradoxo constatar que em uma sociedade multicultural careça de desdobramentos curriculares para formar esses mesmo cidadãos em pessoas tolerantes ao diferente, autoconfiante independente de suas características e para tanto se faz necessário inúmeros investimentos e de preferencia simultâneos entre a formação inicial dos docentes e em todas as etapas da educação básica. Sobre a formação inicial concorda-se com a autora GIOVANELA (2009), que mesmo que uma década tenha se passado desde a publicação de sua obra e apesar de se vivenciar populações cada vez mais imediatistas e em constantes evoluções, pouca mudança se nota sobre as considerações constatada pela autora que nos trouxe reflexão à cerca da importância que tem em “os docentes conhecerem cognitivamente seus alunos e as diferentes formas que os levem a aprendizagem por meio de adequação de metodologias pedagógicas que favoreçam a construção pessoal de cada aluno, revendo as praticas educativas, inovando as práticas enraizadas e centradas no docente, passando a centralizar o discente”. GIOVANELLE, (2009, p. 145).

A formação inicial também fora objeto das normativas da BNCC e com isso se acredita em grandes ganhos com esse feito por seu poder impulsionador uma vez que a autora a uma década atrás constatou que a problemática da diversidade cultural e da construção da aceitação diferenças têm se ampliado e atingido importantes visibilidades, sobre tudo uma visão de cidadania multicultural no nascedouro de profissionais iniciais da docência, ou seja, os acadêmicos, com grande expressividade, o que é de grande importância pelo ganho transformador e agregador dos futuros professores que refletirá positivamente na educação por eles dispensadas. GIOVANELLE, (2009, p. 146)

A padronização da cultura vem sendo objeto de estudos científicos acadêmicos com finalidade de compreensão e reflexão dos seus impactos negativos na educação, e de fomento a alusão na erradicação de comportamentos sociais discriminatórios. Como bem trouxe Ribeiro quando destaca que para Perrenoud:

das classes instruídas; [...] enraizada nas Humanidades, aquela das pessoas que escutam música clássica, visitam museus e galerias de arte, assistem ao último Woody Allen, compram os romances das edições Gallimard (e algumas vezes não leem), vão ao teatro, à ópera, ao balé, [...] desprezam as emissões populares e a literatura barata. Para os membros mais conservadores da elite, sua cultura é A cultura. Parece-lhes que não existe outra cultura digna desse nome. [...] Os outros se caracterizam por uma ausência de cultura PERENOUD (2001, p. 54) apud RIBEIRO, (2006, p. 23)

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 O que se chama de popular é sempre oriundo da classe menos favorecida onde historicamente se imputa um valor desprezível pela camada dominante, afinal para se manter nesta posição é de mais valia discriminar e enfraquecer os dominados e do muro para dentro das escolas pensadas por um sistema vertical não é diferente ainda que muitas das atitudes sejam involuntárias, acaba-se por atribuir valores seguindo padrões que outrora fora firmado como absoluto. Para Perrenoud (2001, p. 55), apud RIBEIRO (2006, p. 25) parece mais adequado dizer que a cultura popular

[...] ficou limitada à esfera cotidiana, à da família, do supermercado, das conversas de bar, das arquibancadas dos estádios ou do metrô, das solidariedades sindicais, das grandes multidões, da paquera. [...] a cultura popular parece uma resposta semelhante a uma condição comum: relativa pobreza, desemprego, insegurança e solidão nas grandes cidades, habitação precária, confronto com os imigrantes. Durante muito tempo, os burgueses em busca da cultura do povo buscaram obras, festas, rituais, uma literatura, uma música, artes ‘populares’. Talvez já fosse uma transposição prematura de um modelo de cultura que convém, sobretudo à elite. Atualmente, as diferenças de consumos culturais não esgotam a diversidade das culturas. Entretanto, são seus sinais mais perceptíveis, especialmente na escola. (PERRENOUD 2001,p.55 apud RIBEIRO 2006,p.25)

Logo a escola é tida bambem como o melhor lugar designado formalmente para o ato de formar cidadãos com caráter apto para o respeito a si mesmo e o respeito ao outro através do conhecimento e valorização da riqueza da diversidade social dando a importância necessária para a valorização dos conhecimentos construídos historicamente e o espaço para a reconstrução critica dos mesmos.

É nesta instituição que se pode implantar e estabelecer rotinas que visem elevar a autoestima da criança e sua percepção e atuação sobre si mesma e seu lugar no mundo por meio do universo lúdico, aplicado de forma naturalizada com intuito de amenizar as práticas de desigualdade e elevar as práticas de equidade, para as crianças que conseguem ingressar na Educação Básica pela Educação Infantil nas creches dos sistemas educacionais onde as mesmas devem se atestar de qualidades e atributos para este fim. “Pode-se dizer que a Educação Infantil deixa claro que tem papel fundamental ao indivíduo atendido ao se constatar que nesta fase ocorrem mudanças muito mais rápidas de que em qualquer outra fase humana e que as mudanças não são graduais e sim em saltos largos entre avanços e retrocessos que ocasionam em processamento contínuo de organização e reorganização que muitas vezes são

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 dolorosos por serem conturbados e conflitosos entre sentimentos e comportamentos” SANTOS e CRUZ, 2006, p. 10.

A infância constituída por uma sucessão de etapas. Cada uma delas prepara para a seguinte e os limites entre uma e outra não são nítidos nem precisos em relação a idade cronológica; funcionam de maneira global e indispensável. O desenvolvimento dos sentidos, da afetividade, da linguagem, da motricidade, e da inteligência integram-se e complementam-se num processo contínuo de interação. No desenvolvimento do ser humano o fator “individualidade” é um aspecto que tem chamado a atenção dos estudiosos, pelo seu caráter marcante na formação da personalidade. Alguns teóricos acreditam que o ser humano é produto daquilo que o ambiente lhe proporciona. Esta afirmativa tem sentido, pois sabemos que os fatores ambientais exercem grande influência sobre a criança e seu comportamento. (SANTOS e CRUZ,2006, p.11)

Há uma gama considerável de obras literárias e científicas que atestam a importância da ludicidade na educação formal visto que o brincar é inato da criança, se faz necessário pensar esse brincar como direito exposto em tantos documentos legislativo conferidos às crianças e quanto ao brincar, SANTOS e CRUZ, 2006, p.14 acredita que “(...) remetem a criança a um tipo de conhecimento da realidade, permitindo sua apropriação e representação, contribuindo para a construção do conhecimento e da personalidade”.

Para tanto se faz necessário a elaboração de projetos, sequências didáticas que incluam atividades simples como: inserir bonecas e bonecos com traços negros, ruivos, indígenas, orientais, como também seus artigos característicos culturais na caixa de brinquedos; rodas de conversas com exposição de imagens com situações em cenários de vivências culturais diversas; dinâmicas e brincadeiras que propicie o toque; vivências de oficinas culinárias com preparo de alimentos culturais, ouvir e dançar musicas integradoras; apreciar vídeos que favoreça a interação dos pares aleatórios; rodas de leituras com paradidáticos que tratem da multiculturalidade para vivências dos personagens, ateliês para caracterização das crianças nos personagens trabalhados (teatrinho), reconto oral e escrito, exposições dos resultados, etc. na rotina dos atendimentos as crianças em Educação Infantil e assegurar com tais estratégias didáticas algumas vivências multiculturais para os “campos de experiências” preconizados na BNCC.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 3.3 A AMBIENTAÇÃO MULTICULTURAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Enquanto seres humanos, somos levados a nos alfabetizar pelo olhar, por isso se faz

necessário apalpar ambientes multiculturais desde a primeira infância e para tanto a elaboração de currículo identitário representativo nas unidades de educação infantil precisam esta estampado nas paredes dos convívios coletivos e de preferencia construídos pelos educandos que ocupa tais unidades educacionais e para além disso precisam refletir o processo de constituição do Brasil onde segundo FERREIRA (2016)

Para além do período colonial, em períodos distintos, a história brasileira está recheada de (i)migrações, grupos humanos que vieram do além mar e se assentaram em diferentes regiões, tais como, italianos e alemães no Sul, japoneses e árabes na região Sudeste, e holandeses e ingleses cuja presença é visível nas regiões Norte e Nordeste. Como consequência, a multicultura brasileira reflete a rica pluralidade que se manifesta na miscigenação de seu povo, na cor da pele, nos costumes, na culinária, vestimentas, folclore, comportamento etc. Todavia (e infelizmente) se reflete também nas relações de poder e nas desigualdades entre os privilegiados e os “outros” – as denominadas de forma depreciativa “minorias”. ( FERREIRA 2016, p. 306 ).

O trato com multiculturalismo vai além de esperar as datas comemorativas para decorar as paredes das escolas é preciso ambientar as escolas intencionalmente com a finalidade de disseminar e engrandecer a importância da diversidade e o respeito ao diferente como bem preconiza a BNCC (BRASIL 2017) em seu compromisso com a educação integral, enfatiza a formação singular e integral dos educandos traduzida em assumir uma visão plural, que faça considerações aos mesmos como sujeitos de aprendizagem, promovendo uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.

Apesar de uma aparência exterior agradável o Brasil segundo o IBGE é um pais gritantemente desigual e os subempregos são correlatados aos negros e os movimentos negros veem lutando com afinco no combate a discriminação racial como pode ser constatado a segui

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Movimento Negro: objetivos

Ao redor do mundo, os movimentos negros sempre buscaram uma coisa em comum: o respeito aos direitos civis da população negra e o combate ao racismo — enraizado até hoje na sociedade. Com diferentes abordagens, cada Movimento Negro busca particularidades que fazem parte da realidade de cada país. No Brasil, por exemplo, a luta da população negra gira em torno do reconhecimento do racismo como crime, da dívida histórica dos mais de 300 anos de escravidão e da igualdade de oportunidades e inclusão social (ABRANTES, 2019)

Os movimentos sociais em sua maioria é um dos mecanismos representativo das lutas por igualdade de direitos nas suas desigualdades de acesso ou seja, a equidade e as escolas tem autonomia suficiente para buscar junto aos mesmos apoio para a realização de atividades integrantes diversificadas, FERREIRA (2016) constatou que se precisava de atitudes para além da cultura e da imagem “acolhedora, alegre, festiva e não racista” do brasileiro, o Brasil é reconhecido mundialmente pela desigualdade entre grupos sociais e pela corrupção dos governantes, que historicamente mantêm o país no descompasso político e econômico. É preciso muito mais do que se lembrar das comidas, dos costumes, das lendas e dos chás na semana do folclore.

Educar exige esforços diários seja qual for o currículo que se tenha e não vai ser diferente com a formação educacional multicultural que se pleiteia sobre tudo na educação infantil onde a constância a rotina se faz essencial, as crianças precisam esta em contato constante com a diversidade cultural pelos seus diversos órgãos dos sentidos.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tendo em vista a bibliografia abordada e a pesquisa em campo ficou constatado que o multiculturalismo só engatinha no cerne a praticas multiculturais na educação e sobre tudo na educação infantil que por sua vez também carece de desdobramentos incisivos de forma global uma vez que é recente sua incorporação na educação básica ( pré-escola) Foi constatado que todo corpo docente da unidade em pesquisa é predominante feminino com formação inicial em licenciatura em Pedagogia (gráfico 1) atuado em educação a mais de dez anos e em educação infantil mais de 50% delas estão a menos de cinco anos ( gráfico 3).

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Gráfico 1

(Autoria própria)

Aqui pode-se verificar a predominância da formação acadêmica inicial em Pedagogia, nos professores atuantes da unidade em pesquisa, situação essa que reflete em um mínimo de qualidade na educação oferecida em tal instituição, porem, não é o suficiente e muito menos a garantia de sucesso desses alunos, existem muitos outros fatores que se deve considerar para a efetivação da garantia de qualidade na educação básica que é um direito do aluno. É sabido que de acordo com a LDB 9.394/96 ainda se admite professores com formação em nível médio (Normal médio) para atuar na educação infantil, o que já fora superado nesta unidade e porque não salientar a rede municipal do Ipojuca que faz uso de sua autonomia e não mais admite nível médio para os docentes atuarem em sua rede de ensino.

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Gráfico 2

(Autoria própria)

Apesar de ser constatado que os docentes da unidade pesquisada estão atuando a mais de 10 anos na educação, em sua maioria só estão em educação infantil a menos de cinco anos como está representado no gráfico acima, o que ser pode considerado como uma relativa baixa na experiência com o público em questão, e que por sua vez demanda posturas incisivas de formação continuada que ofereça subsídios para formação desses docentes frente aos novos pleitos e objetivos conquistados para educação infantil que por sua vez não se encontra estática e vive em constante transformações, exigindo cada vez mais inovações no trato com seu publico alvo.

Nossa legislação prevê a oferta de uma educação inclusiva o que nos remete ao trato com a diversidade no cotidiano escolar e na educação infantil onde a pretensão é de construir uma base para as demais etapas educacionais em conformidade com o desenvolvimento orgânico, pessoal e social dos educando, se faz necessário levar em conta dentre tantas outras coisas a formação da subjetividade de forma pratica como bem nos apresentam por exemplo os campos de experiências orientado pela BNCC como: “o eu, o outro e o nós” nos remete a uma importantíssima observação entre; “o olhar”, “o ver” e o “ser visto” que se deve oferecer as crianças nos espaços de unidades destinados a educação infantil.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761

(Arquivo próprio 29-06-2019)

Constatou-se um cuidado em representatividade racial na ornamentação da unidade o que é muito importante e que outrora não se percebia a incidência desse tipo de olhar por parte dos atuantes, porem esse tipo de ambientação restringe a criança em um só sentido que no caso seria o de olhar

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 O colorido chama atenção das crianças, porem, a criança por natureza tem necessidade de explorar todos os seus órgãos sensoriais nesta fase, desta forma se faz necessário construir com a criança a ambientação da sua unidade escolar de forma que explore seus sentidos e que permaneça ao seu alcance visual e tátil assim como espelhos refletores.

É preciso compreender a criança como sua totalidade e suas necessidades para então elaborar atividades que deem conta de seus aspectos globais que considere o currículo pré-estabelecido sem prejudicar o desenvolvimento da criança em sua essência de criança que se caracteriza pelo brincar.

(Arquivo próprio 29-06-2019)

O brinquedo é parte quase que intrínseca para criança e deve permear toda a atividade oferecida para ela e como a imagem mostra um menino brincando de boneca é algo que pensei que não iria presenciar, não por causa dos docentes ou de qualquer outra pessoa da rede de educação a qual a unidade faz parte e sim por imposição familiar que por sua vez é fruto de uma sociedade machista e tem manifesta contrária a algumas atividades culturais como por exemplo as festas da cultura popular vivenciada pelo município ( relato de mais de 50% dos professores, gráfico 3) onde mais da metade se posiciona contra a participação dos seus filhos em atividades voltadas para promulgação e vivencias de culturas diversas a dos mesmos que por sua vez se dizem evangélicos e por isso seus filhos não participaram de tais atividades. Vale acrescentar que em uma atividade como esta da imagem é muito enriquecedora, porem,

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 essas bonecas poderiam ser bem mais representativas se por exemplo elas tivessem o tom da pele diversificado e adereços corpóreos culturais também diversos afinal o trato com multiculturalismo deve ser inserido de forma naturalizada nas atividades destinadas as crianças.

Gráfico 3

(Autoria própria)

Como pode-se constatar os docentes relataram não encontrar nenhuma dificuldade com as crianças na abordagem de atividades que envolvam o multiculturalismo, isso já era esperado pois, as crianças são receptivas ao coletivo, com relação a gestão os professores disseram já ter se deparado com imposição de convicções religiosas na elaboração de planejamento que aborde o multiculturalismo, porem, a maior dificuldade tem sido com as famílias que quando não concordam com alguma atividade simplesmente não levam a criança para a escola mesmo sendo minoria essa posição deixa o trabalho pedagógico aquém do fora planejado.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista os numerosos desafios enfrentados historicamente na Educação brasileira, entende-se que os fatos expostos neste artigo trazem um entendimento de ganhos significativos que contornam ao menos a primeira etapa da Educação Básica que é a Educação Infantil, que vem ganhando espaços e importância evolutiva ainda que muito tímidos, sobre

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761 tudo com as políticas governamentais contemporâneas que se apresenta ineficiente se comparar o tamanho da exclusão de oportunidade quanto à oferta de matricula em creche.

Em virtude dos fatos mencionados entende-se como ganho positivo a implementação do mais recente instrumento que sabiamente fora instituído; a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que pode até ter interpretações divergentes da então apresentada neste artigo, mas buscou-se refleti-la e embasa-la teoricamente a fim de defender que tal normativa é bem-vinda na Educação brasileira porquê traça caminhos bem estruturados para as etapas da Educação Básica onde aqui se vislumbra o que fora traçado para a Educação Infantil e pode se constatar as possibilidades de alavancagem a tal etapa por este feito, uma vez que a desvia de caminhos puramente assistencialista comumente lhe atribuído historicamente.

Por todos esses aspectos a BNCC traz a criança incisivamente para o centro da educação a todo tempo, descrevendo e respeitando as fases da criança e ainda, o quê, e como, se deve desenvolver ou potencializar em cada uma delas, vem com uma roupagem muito bem elaborada numa planilha de fácil compreensão, onde pode-se encontrar uma estrutura chamada de “campos de experiencias” que preconiza o desenvolvimento dos temas: o eu, o outro e nós; corpo, gestos e movimento; traços, sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. Onde cada um destes temas têm seus objetivos traçados separadamente por faixa etária em três grupos que são: 1°- bebês (de zero a 1 ano e 6 meses); 2°- crianças bem pequenas (de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses); 3°- crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses), sendo tudo bem descritivo e detalhadamente.

Logo considera-se que a BNCC abre espaço para que se abrace a diversidade oriunda do público atendido partindo do início da Educação Básica, cabendo ao professor se inteirar do tema abrangente que é a multiculturalidade e sua importância na formação dos indivíduos, elaborar estratégias para desenvolver o tema nos “campos de experiências” de acordo com a BNCC, tendo em vista a eficácia de uma pedagogia ativa e interacionista defendida pelos autores citados neste artigo.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p.28563-28581 dec 2019 . ISSN 2525-8761

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Imagem

Gráfico 1
Gráfico 2
Gráfico 3

Referências

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