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RCP SUPPORT: proposta de protótipo de aplicativo móvel para auxílio no atendimento da parada cardiorrespiratória / RCP SUPPORT: proposal for a mobile application prototype to assist in cardiopulmonary arrest

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Academic year: 2020

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Brazilian Journal of Development

RCP Support: proposta de protótipo de aplicativo móvel para auxílio no

atendimento da parada cardiorrespiratória

RCP Support: proposal for a mobile application prototype to assist in

cardiopulmonary arrest

DOI:10.34117/bjdv6n4-071

Recebimento dos originais:19/03/2020 Aceitação para publicação: 03/04/2020

Autor 1: Arthur Fernandes Farias Graduando em Medicina

Instituição: Universidade do Estado do Pará

Endereço: Av. Hiléia, Agrópolis do Incra s/n - Amapá, Marabá - PA, 68502-100 E-mail: arthur.ncx@gmail.com

Autor 2: David José Oliveira Tozetto

Doutorando do Programa Ensino e Saúde na Amazônia da Universidade do Estado do Pará Instituição: Universidade do Estado do Pará

Endereço: Av. Hiléia, Agrópolis do Incra s/n - Amapá, Marabá - PA, 68502-100 E-mail: davidtoz@msn.com

Autor 3: Renata Franklin Azedo Dourado de Castro

Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Estadual de Ponta Grossa Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Endereço: R. Imac. Conceição, 1155 - Prado Velho, Curitiba - PR, 80215-901

E-mail: renatafadcastro@gmail.com Colaborador 1: Felipe José Oliveira Ribeiro

Graduando em Engenharia Aeronáutica Instituição: Universidade Federal de Uberlândia

Endereço: Rodovia BR-050, km 78 - Bloco 1DCG - Sala 1D201 Campus do Glória - 38410-337

E-mail: feliperibeiro.ufu@gmail.com Colaborador 2: Djalma Farias e Farias

Engenheiro de Controle e Automação

Instituição: Instituto de Estudos Superiores da Amazônia

Endereço: Av. Gov. José Malcher, 1148 - Nazaré, Belém - PA, 66055-260 E-mail: djfarias20@gmail.com

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RESUMO

Atualmente as doenças cardiovasculares são consideradas como as principais causas de mortalidade no Brasil e no mundo, visto que, dependendo de sua gravidade pode gerar como consequência a Parada Cardiorrespiratória (PCR). Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento de um protótipo de aplicativo móvel de auxílio ao profissional médico na abordagem a uma parada cardiorrespiratória, bem como avaliá-lo junto a profissionais médicos e acadêmicos de medicina, segundo os critérios de avaliação do software por meio de um questionário estruturado. No percurso metodológico utilizado na pesquisa, o presente estudo aplicou 37 questionários contendo 9 questões objetivas utilizando a escala Likert, e uma questão subjetiva optativa, onde o participante poderia expor suas próprias impressões a respeito do protótipo de aplicativo RCP SUPPORT. Mediante a análise dos resultados obtidos observou-se que a população do estudo, em sua expressiva maioria, julgou como adequados os quesitos de Funcionalidade, Confiabilidade, Usabilidade e Eficiência do ainda protótipo de aplicativo, RCP-SUPPORT. Como conclusão destaca-se que as etapas de melhorias servirão de alicerces para o desenvolvimento de softwares mais elaborados embutidos em equipamentos hospitalares, capazes de apresentar um nível de prontidão mais elevado que o de smartphones.

Palavras Chave: Doenças cardiovasculares. Parada Cardiorrespiratória. Softwares. RCP SUPPORT. Suporte avançado de vida.

ABSTRACT

Currently, cardiovascular diseases are considered to be the main causes of mortality in Brazil and in the world, since, depending on their severity, they can cause Cardiorespiratory Arrest (CRP) as a consequence. Therefore, the present work aims to present the development of a mobile application prototype to assist medical professionals in addressing cardiac arrest, as well as to evaluate it with medical professionals and medical students, according to the software evaluation criteria. through a structured questionnaire. In the methodological path used in the research, the present study applied 37 questionnaires containing 9 objective questions using the Likert scale, and an optional subjective question, where the participant could expose his own impressions regarding the RCP SUPPORT application prototype. Through the analysis of the results obtained, it was observed that the study population, in its vast majority, judged the requirements of Functionality, Reliability, Usability and Efficiency of the still application prototype, RCP-SUPPORT, as adequate. In conclusion, it should be noted that the improvement steps will serve as a foundation for the development of more elaborate software embedded in hospital equipment, capable of presenting a higher level of readiness than that of smartphones.

Keywords: Cardiovascular diseases. Cardiorespiratory arrest. Softwares. RCP SUPPORT. Advanced life support.

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1 INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo (BRASIL, 2017). Sendo que, a depender da gravidade do evento cardiovascular, seu desfecho pode ser uma Parada Cardiorrespiratória (PCR), a mais grave das emergências clínicas. (AHA, 2015).

Durante a PCR há interrupção da contratilidade cardíaca, a circulação espontânea cessa subitamente e os órgãos vitais deixam de ser perfundidos (VANCINI-CAMPANHARO et al., 2016). As compressões torácicas conseguem fornecer fluxo sanguíneo de até 30% em relação ao estado normal. Somente ocorre uma melhor perfusão dos órgãos vitais após o retorno da circulação espontânea nos pacientes submetidos às manobras de ressuscitação cardiorrespiratória realizadas com eficácia (KERN et al., 2011).

Diante deste contexto, verifica-se a importância de aplicar medidas de ressuscitação cardiopulmonar eficazes, pois o atendimento prestado a esses casos clínicos são determinantes em unidades de emergências, onde o número de óbitos chega a mais de 280 mil ao ano no Brasil (BRANT et al., 2017).

Nesse sentido, times de resposta rápida (TRR) ou times de emergência médica (TEM) são equipes multiprofissionais dedicadas à prevenção de complicações em pacientes críticos. Enquanto boa parte dos serviços hospitalares brasileiros ainda não contam com esses times dedicados apenas a prevenção de desfechos desfavoráveis, ter equipes bem treinadas e coordenadas para efetuar corretamente as manobras de ressuscitação cardiopulmonar é fundamental. Embora as evidências ainda estejam em evolução, há uma nítida validade do conceito de equipes treinadas na complexa coreografia da ressuscitação cardiopulmonar (AHA, 2015).

Os sistemas de ressuscitação devem ser avaliados continuamente para obtenção da melhoria do atendimento (AHA, 2015). Desta forma, observando as dificuldades práticas em organizar a abordagem à vítima de parada cardiorrespiratória, e na possibilidade real de que o estresse da situação instale o caos em equipes menos treinadas, buscou-se desenvolver um aplicativo móvel para smartphones capaz de esquematizar as principais medidas preconizadas pela American Heart Association, oferecendo ao líder do time de ressuscitação, em tempo real, informações do que já ocorreu durante o procedimento, e o que deve ser feito.

Observa-se uma alta taxa de crescimento no número de aplicativos produzidos no Brasil ao longo dos últimos anos, relacionados às mais diversas áreas (TIBES, 2015; ZEN-MASCARENHAS, 2014). Reconhecer e valorizar as necessidades do usuário final é essencial

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para o desenvolvimento coerente de aplicativos, direcionadas a demandas específicas, testadas em pesquisa e implementadas na prática.

Em virtude da sociedade contemporânea estar conectada por meio da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), apresentando crescente demanda por conteúdo móvel e com a popularização dos aparelhos celulares, este trabalho objetiva descrever o desenvolvimento de um protótipo de aplicativo móvel para smartphones, destinado aos líderes de equipes na condução dos procedimentos de RCP, auxiliando na tomada de decisões com base na exposição e temporização das medidas que devem ser efetuadas, bem como analisá-lo qualitativamente por meio de um questionário estruturado, observando os pontos que devem ser melhorados com base nas considerações colhidas a seu respeito.

2 METODOLOGIA

Nesta seção são apresentadas as bases conceituais utilizadas no projeto, assim como a metodologia e etapas do trabalho desenvolvido, e as ferramentas escolhidas.

2.1 DESCRIÇÃO DO SISTEMA

O protótipo de aplicativo intitulado RCP SUPPORT visa facilitar o processo de reanimação cardíaca, dentro do contexto do Suporte Avançado de Vida, através da exposição das condutas e momentos adequados para realizá-las.

O dispositivo trata-se de um sistema de contagens progressivas e regressivas, que obedecem às determinações da Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Para utilizá-lo, não é necessário que o usuário realize cadastro prévio. Porém, faz-se necessário que o mesmo instale o aplicativo APK em seu smartphone.

Sua interface de ação sistematiza de forma simples o suporte avançado de vida à vítima de PCR, por meio de cronômetros que ilustram os principais eventos relacionados à ressuscitação cardiopulmonar, como: desfibrilação, drogas vasoativas e antiarrítmicas. Bem como demonstrando ao usuário a importância das compressões cardíacas, ventilação adequada e o momento correto de avaliação das vítimas em meio à assistência prestada.

A contagem progressiva inicia-se mediante a opção de abordar o evento da parada cardíaca. Em um ambiente onde é possível a monitorização da vítima, faz-se necessário definir qual ritmo está se manifestando, dentre eles: Fibrilação Ventricular (FV), Taquicardia

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(FV/TVSP), e outra para os não chocáveis (AESP/Assistolia). O primeiro ícone, dentro de ambas as abordagens, lembra o usuário da importância de iniciar a compressão torácica e informa o tempo total do procedimento.

Figura 1: A. Tela de apresentação ao usuário. B. Opções expostas ao usuário após clicar no ícone “INICIAR”, bastando ao mesmo definir qual ritmo está manifestando-se na vítima.

a) b)

Fonte: Autoria própria (2020)

Se, após a análise clínica, for evidenciada a presença de ritmos chocáveis, habilita-se os cronômetros referentes à desfibrilação, Epinefrina (droga vasoativa) e posteriormente Amiodarona (droga antiarrítmica), com contagens regressivas para implementação da desfibrilação ou infusão das drogas. Em virtude da importância do choque nesta situação, assim que um ritmo passível de desfibrilação é definido, alterações de cores indicam que tal medida deve ser realizada imediatamente.

Figura 2: A. Layout de abordagem a FV/TVSP. B. Sequência de condutas da mesma abordagem.

a) b)

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Desferido o choque, inicia-se a contagem regressiva para a próxima descarga elétrica, enquanto as demais contagens ocorrem simultaneamente. Já se a opção for abordar um ritmo não chocável, o aplicativo-protótipo RCP SUPPORT apresenta uma interface em que o ícone referente à desfibrilação está desabilitado, e a Amiodarona encontra-se indisponível, visto que tanto o choque quanto a droga antiarrítmica não fazem parte da abordagem a AESP ou Assistolia. Apenas o ícone do cronômetro primário (Compressão Torácica) inicia sua contagem progressiva, além da ativação das contagens regressivas de 3 em 3 minutos para infusão da droga vasoativa (Epinefrina).

Figura 3: Layout de abordagem a AESP/ASSISTOLIA.

Fonte: Autoria própria (2020).

Desta forma auxiliando o líder da equipe na tomada de decisões com base nas medidas já implementadas, bem como preparar-se para as demais ações por meio da observação das contagens regressivas dos eventos críticos na abordagem à vítima de Parada Cardiopulmonar (PCR). O protótipo conta ainda com um Tutorial e o ícone Informações, onde há uma base teórica atualizada sobre RCP.

Durante a abordagem à vítima, o usuário tem acesso às condutas a serem realizadas diante da Linha Reta e/ou causas reversíveis (5H e 5T), bastando ele clicar nos ícones com os respectivos nomes, em especial diante dos ritmos não chocáveis.

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2.2 MODELAGEM DO SISTEMA

Nesta seção estão as bases conceituais utilizadas no projeto, assim como a metodologia e etapas do trabalho desenvolvido, e as ferramentas escolhidas.

2.2.1 Atividades

Para que o protótipo fosse desenvolvido, as atividades foram realizadas utilizando metodologia Scrum, em etapas que são descritas a seguir.

a) Levantamento e análise de requisitos:

Foram realizadas reuniões com um cardiologista, docente da Universidade do Estado do Pará, visando identificar características dos grupos de usuários, necessidades e funcionalidades do aplicativo. Para isso foram expostas as premissas do trabalho, e dada à oportunidade de exposição de suas ideias como em um Brainstorm.

b) Elaboração e priorização dos requisitos para o software:

Com base nas ideias e necessidades identificadas durante a execução da fase anterior, foram elaborados os requisitos que serviram como base para o desenvolvimento do projeto. Também nesta fase foi feita a priorização dos requisitos, identificando quais seriam prioritários e essenciais para o funcionamento do aplicativo.

c) Desenvolvimento de protótipos e modelagem:

Nesta fase foi feita a prototipação do aplicativo. Também foram elaborados casos de uso, diagramas de sequência e diagrama de entidade-relacionamento.

d) Estudo e escolha de tecnologias:

Durante esta fase foram estudados diversos frameworks para o desenvolvimento do aplicativo, e o resultado pode ser observado no item 2.3 “Tecnologias”.

e) Desenvolvimento do aplicativo utilizando plataforma React-Native:

Durante o desenvolvimento foram aplicados os conhecimentos de programação para dispositivos móveis, bem como boas práticas de programação.

f) Validação e teste com usuários:

Nessa fase foram aplicados testes com os usuários visando validar a aplicação como um MVP (Mínimo Produto Viável). Neste teste um número de usuários reduzido recebeu a aplicação a fim de testá-la, e assim pode-se validar todo o trabalho feito, permitindo identificar pontos de correção e melhorias na aplicação.

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2.3 TECNOLOGIAS

No quadro a seguir, estão elencadas as principais ferramentas utilizadas no desenvolvimento da aplicação.

Quadro 1: Principais Ferramentas Utilizadas no Desenvolvimento.

Fonte: Autoria própria (2020).

2.3.1 React Native

O React Native é uma estrutura JavaScript para escrever aplicativos móveis reais e nativos para iOS e Android. Ele é baseado no React, a biblioteca JavaScript do Facebook para criar interfaces de usuário, mas, em vez de segmentar o navegador, ele segmenta plataformas móveis. Em outras palavras: os desenvolvedores da Web agora podem criar aplicativos para dispositivos móveis que pareçam realmente "nativos", tudo a partir do conforto de uma biblioteca JavaScript. Além disso, como a maior parte do código pode ser compartilhado entre as plataformas, o React Native facilita o desenvolvimento simultâneo para Android e iOS (EISENMAN, 2015).

2.3.2 JavaScript

O JavaScript, ou JS, foi criado em 1995, e está atualmente na versão ES2018. É uma linguagem de programação interpretada ou compilada pelo JIT (justin-time, é um programa que transforma o código em bytecode, o que facilita a leitura do processador). Multi-paradigmática e dinâmica, suporta os paradigmas orientados a objetos. Muito embora seja conhecida como uma linguagem web, também é utilizada em ambientes sem navegador web, como Node.js, Apache CouchDB e Adobe Acrobat (MOZILLA et al., 2016).

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É amplamente utilizada para definir o comportamento de páginas web. Sua sintaxe possui algumas similaridades com Java e C++, isso para facilita o aprendizado da linguagem para quem já possui conhecimento em outras (MOZILLA et al., 2016).

2.3.3 Sublime Text

Um editor de texto é sem dúvida uma ferramenta essencial em qualquer sistema operativo. Além das funcionalidades básicas de edição de texto, este tipo de ferramentas integram hoje muitas funções direcionadas para a programação. Sublime Text é um editor de texto e código-fonte multiplataforma, escrito em linguagem C++. Este editor oferece recursos extraordinários e um desempenho simplesmente surpreendente. Das muitas funcionalidades que oferece, destacam-se a: Possibilidade de usar múltiplas seleções para renomear facilmente variáveis, possibilidade de usar também múltiplas seleções em batch files, sugestão de comandos, suporte para expressões regulares. Sublime Text possui versões testes e também versões pagas (PINTO, 2013).

2.4 AVALIAÇÃO DO PROTÓTIPO

Após o desenvolvimento completo do protótipo de aplicativo, realizou-se uma avaliação qualitativa com acadêmicos de medicina e médicos docentes vinculados à Universidade do Estado do Pará, campus VIII – Marabá.

Desta forma a população do estudo foi composta por quatro docentes, cardiologistas titulados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, e 33 acadêmicos, sendo que estes últimos são aqueles que já concluíram o módulo de Urgência e Emergência, ofertado a partir do 7° semestre de curso pela grade curricular da instituição pública citada anteriormente, dentro da matéria de Habilidades Médicas.

A pesquisa qualitativa gerou informações que serão usadas para ajustes do protótipo. As concepções da população da pesquisa são fundamentais para a análise de dados nessa modalidade de trabalho.

Após a apresentação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecidos (TCLE) e objetivos do estudo, cada participante instalou o protótipo de aplicativo em seu smartphone e apreciou o mesmo. Buscou-se levantar a percepção dos participantes da pesquisa acerca das seguintes características do dispositivo apresentado:

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 Confiabilidade: a capacidade do dispositivo em manter seu nível de desempenho sob condições estabelecidas durante um período de tempo determinado;

 Usabilidade: esforço necessário para utilizar o software, bem como o julgamento individual desse uso por um conjunto de usuários;

 Eficiência: relação entre o nível de desempenho e quantidade de recursos utilizados. A qualidade de um software é conceituada por Pressman (2016), como uma gestão aplicada ao modo de criar, gerando um produto útil, capaz de fornecer um valor mensurável para os seus desenvolvedores e usuários. Sendo assim, é fundamental para a economia de recursos humanos e financeiros. Um produto útil fornece o conteúdo, as funções e os recursos que o usuário final precisa.

Para a avaliação da qualidade técnica do aplicativo, foi desenvolvido um questionário baseado no estudo de Sperandio (2008 apud TIBES, 2015, p. 35), que avaliou as características de funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, e eficiência do sistema, acrescido de uma seção que possibilitou a livre manifestação das considerações acerca do dispositivo e sugestão de melhorias.

O questionário foi elaborado utilizando-se a ferramenta Google Forms, construída com o objetivo de aplicar pesquisas online. A escala de Likert foi utilizada nos formulários, permitindo respostas entre um (discordo fortemente) a cinco (concordo fortemente), analisando assim o grau de concordância dos participantes frente às assertivas que apresentam algo favorável ou desfavorável ao objeto em questão.

Os participantes receberam o questionário por meio de um link de acesso, disponível via e-mail e mídias sociais. Os endereços eletrônicos dos remetentes das respostas não foram identificados. Os comentários foram registrados pelo pesquisador responsável. Sendo posteriormente levados em consideração para o aprimoramento do aplicativo.

O trabalho beneficiou os participantes na medida em que a coleta das informações, após analisadas, fornecerá os subsídios para melhorias de um dispositivo que auxiliará a salvar vidas. Bem como proporcionará uma conscientização acerca das medidas de Ressuscitação Cardiopulmonar efetuadas corretamente, além de inspirar estudos semelhantes no desenvolvimento de soluções práticas para os problemas de saúde pública.

Em relação aos riscos da pesquisa, há a possibilidade de exposição das informações dos participantes e constrangimento em expressar suas opiniões sobre o dispositivo apresentado. Para minimizar os riscos, os questionários não foram identificados, e nenhum dado pessoal ou

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endereço eletrônico do participante foi fornecido aos pesquisadores. Os resultados não serão divulgados isoladamente, e servirão apenas para o aprimoramento do aplicativo.

A participação no estudo foi voluntária e a recusa em participar do mesmo não acarretou em qualquer penalidade ou perda de benefícios. A pesquisa não gerou custos para os participantes e não disponibilizou nenhuma compensação financeira adicional em caso de haver gastos de tempo, transporte ou outros, visto que os pesquisadores disponibilizaram o aplicativo e o questionário de forma online e gratuita.

3 RESULTADOS

O presente estudo aplicou 37 questionários contendo 9 questões objetivas utilizando a escala Likert, e uma questão subjetiva optativa, onde o participante poderia expor suas próprias impressões a respeito do protótipo de aplicativo RCP SUPPORT. Quatro participantes são docentes da Universidade do Estado do Pará (UEPA), cardiologistas titulados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Os demais, 33 discentes, são internos do curso de medicina da UEPA, que pela base curricular da instituição já concluíram o módulo de Urgências e Emergências, onde é abordado o Suporte Avançado de Vida, ofertado no 7º semestre do curso.

A escala Likert contida nos questionários permitiu ao participante pontuar 1 ou 2 em caso de discordância com a assertiva, e 4 ou 5, caso concordasse. A pontuação três poderia ser marcada pelo participante caso não estivesse certo sobre discordar ou concordar com a afirmativa. As seguintes afirmativas foram expostas à população do estudo:

1. O protótipo de aplicativo dispõe das principais funções necessárias para auxiliar um líder de equipe a abordar corretamente uma parada cardiorrespiratória. (Funcionalidade)

2. O protótipo de aplicativo é preciso na execução de suas funções. (Funcionalidade) 3. O protótipo de aplicativo reage adequadamente quando ocorrem falhas.

(Confiabilidade)

4. O protótipo de aplicativo informa ao usuário a entrada de dados inválidos. (Confiabilidade)

5. É fácil entender o conceito e aplicação do dispositivo. (Usabilidade) 6. É fácil de aprender a usar o protótipo de aplicativo. (Usabilidade) 7. O protótipo de aplicativo oferece ajuda de forma clara. (Usabilidade) 8. O tempo de execução do protótipo de aplicativo é adequado. (Eficiência)

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10. Este espaço é destinado à livre manifestação da sua opinião acerca do protótipo de aplicativo apresentado. Ajude-nos indicando quais melhorias devem ser realizadas no aplicativo-protótipo RCP SUPPORT.

Quatro parâmetros foram observados nas questões objetivas, sendo eles: funcionalidade, confiabilidade, usabilidade e eficiência. Sendo consideradas adequadas a marcação das assertivas maiores ou iguais a quatro, dentro de cada parâmetro analisado. Funcionalidade

Este parâmetro foi avaliado por meio das duas primeiras afirmativas. Sendo o resultado de ambas expresso nos seguintes gráficos a seguir.

Gráfico 1: Disposição das principais funções.

Fonte: Autoria própria (2020).

Destaca-se que o protótipo aplicativo dispõe das principais funções necessárias para auxiliar um líder de equipe a abordar corretamente uma parada cardiorrespiratória.

Gráfico 2: O protótipo de aplicativo é preciso na execução de suas funções

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Dentro do parâmetro Funcionalidade é possível observar que 94,6% dos participantes consideraram que o protótipo RCP SUPPORT dispõe das funções necessárias para auxiliar um líder de equipe a abordar corretamente uma vítima de parada cardiorrespiratória. A mesma porcentagem de usuários julgou como adequada a precisão do protótipo na execução de suas funções.

Confiabilidade

As qualidades do software que permitem a manutenção do seu desempenho foram avaliadas por meio da terceira e quarta questão do questionário.

Gráfico 3: O protótipo aplicativo reage adequadamente quando ocorrem falhas.

Fonte: Autoria própria (2020).

Dentre os participantes, 67,5% referiram uma reposta adequada do protótipo diante de possíveis falhas do sistema.

Gráfico 4: O protótipo aplicativo informa ao usuário a entrada de dados inválidos

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Para 70,2% da população do estudo, o protótipo de aplicativo informa adequadamente ao usuário a entrada de dados inválidos.

Usabilidade

Esforço necessário para utilizar o dispositivo, bem como suas ferramentas facilitadoras, nas quais foram analisadas nas questões 5, 6 e 7.

Gráfico 5: O conceito e aplicação do dispositivo são de fácil entendimento.

Fonte: Autoria própria (2020).

Dentre os usuários do protótipo, 89,2% referem ser fácil entender o conceito e aplicação do dispositivo apresentado. Um conceito claro, de um dispositivo de auxílio na abordagem da maior emergência clínica, é fundamental para sua utilização no futuro.

Gráfico 6: Facilidade de aprender a usar o protótipo aplicativo

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Uma parcela significativa dos usuários, 89,2%, refere que a utilização do dispositivo é de fácil aprendizagem. Mecanismos eficientes e de mais fácil aprendizado tornam-se mais atrativos para o uso.

Gráfico 7: O protótipo aplicativo oferece ajuda de forma clara.

Fonte: Autoria própria (2020).

Observa-se no o gráfico referente à análise da sétima questão que para 86.4% dos usuários protótipo de aplicativo ofereceu ajuda de forma clara.

Eficiência

O desempenho do protótipo, baseado nos recursos utilizados pelo usuário foi mensurado nas questões 8 e 9 da pesquisa.

Gráfico 8: O tempo de execução do protótipo aplicativo é adequado.

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O tempo de execução do dispositivo foi adequado para 91,9% da amostra.

Gráfico 9: Os recursos disponibilizados no protótipo aplicativo são adequados.

Fonte: Autoria própria (2020).

Na última questão objetiva, a maioria dos participantes julgou os recursos disponibilizados no protótipo como adequados para auxiliar um líder que equipe durante uma eventual ressuscitação cardiopulmonar, dentro dos conceitos de suporte avançado de vida.

A décima questão convidou os participantes a dissertarem a respeito do dispositivo, concedendo um livre espaço para críticas e sugestões de melhorias. Dentre os 37 entrevistados, foram obtidas 13 respostas.

Os termos “alertas sonoros” e “alertas luminosos” estiveram presentes em cinco respostas. Neste contexto os usuários sugeriram a introdução de alarmes que antecedessem cada etapa do procedimento. O protótipo deixa explícito o tempo restante para a execução de cada medida, findado esse tempo o ícone altera sua cor, contudo outras formas de chamar a atenção do usuário foram sugeridas, como pulsos luminosos ou alertas sonoros segundos antes da realização de uma desfibrilação ou infusão de uma droga, por exemplo. Desta forma o líder que estivesse conduzindo o procedimento anteciparia, com mais facilidade, cada ação a sua equipe, permitindo um preparo mais adequado dos profissionais durante o ato.

Apesar de já está contido dentro do ícone “Informações”, uma revisão bibliográfica a respeito da Ressuscitação Cardiopulmonar onde encontramos o subtema Cuidados Pós-Parada Cardiorrespiratória, foi sugerido por um participante que tais cuidados estivessem explícitos após finalizar o uso do dispositivo. Sendo assim o profissional obteria, com facilidade, as informações pertinentes sobre como abordar o paciente corretamente após o sucesso das manobras de RCP.

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Em uma das respostas foi evidenciado o termo: comandos de voz. O participante, vislumbrando situações adversas, como uma equipe desfalcada durante a abordagem à vítima de parada cardiorrespiratória, sugeriu que comandos de voz do aparelho pudessem ser emitidos, sendo estes capazes de ordenar ou antecipar a realização de cada passo necessário para uma RCP de alta qualidade. O líder estaria então parcialmente “livre” para auxiliar a equipe, assumindo algum posto desocupado ou carente de ajuda. Contudo, cabe ao líder supervisionar cada passo antes de sua execução.

Nas demais respostas foram encontradas sugestões de melhorias de Layout e revisão contínua da relação dos cronômetros com suas medidas da RCP, lembrando-se de estarem sempre devidamente atualizadas e de acordo com as diretrizes vigentes

4 DISCUSSÃO

A literatura mundial acerca da temática da Ressuscitação Cardiopulmonar, dentro do contexto do suporte avançado de vida, relacionada com o desenvolvimento de aplicativos móveis auxiliares é escassa.

Em uma busca sistemática da literatura dentro da plataforma PubMed, utilizando-se dos descritores “Resuscitation”, “Cardiopulmonary” e “APP”, nos últimos cinco anos apenas 18 artigos foram encontrados. Destes, um relatava o desenvolvimento de um sistema auxiliar para avaliação dos participantes em cursos de ACLS, em um hospital universitário de Taiwan (HUANG, et al., 2018). Já outro, um estudo controlado randomizado, avaliou um aplicativo móvel capaz de reduzir o tempo de administração de medicamentos, bem como os erros de posologia, diante de simulações de paradas cardiorrespiratórias pediátricas (SIEBERT, et al., 2017).

Os demais, em sua maioria, dissertavam sobre pontos variados dentro do suporte básico de vida e atendimento extra-hospitalar, o que destoa dos objetivos de análise deste trabalho.

Realizou-se uma nova busca da literatura dentro da mesma plataforma, agora com os seguintes descritores: “Advanced Cardiac Life Support”, “Software” e “Resuscitation”. Sendo encontrados apenas quatro resultados.

Dentre os 4 artigos, um avaliou uma metodologia de ensino de cursos de suporte avançado de vida, sendo esta pautada na elaboração de uma preparação on-line que antecede o curso presencial. Em outros dois estudos, Vankipuram et al. (2013) relata o projeto e desenvolvimento de um simulador de realidade virtual voltado para o treinamento do ACLS, e Khanal et al. (2014) descreve o design, implementação e avaliação do mesmo simulador de

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realidade virtual. Já o quarto artigo dissertava sobre simulação de alta fidelidade dentro do Suporte Avançado de Vida em Pediatria.

Nota-se, desta forma, a carência de publicações acerca de softwares que se prestem a auxiliar o usuário na execução prática do suporte avançado de vida.

O presente estudo diferencia-se dos demais, já citados, pois aborda o tema Ressuscitação Cardiopulmonar, dentro do contexto do Suporte Avançado de Vida, descrevendo o processo de desenvolvimento, design e análise qualitativa de um protótipo de aplicativo que, quando estiver concluído e devidamente validado objetivar-se-á utilizá-lo na prática, auxiliando equipes multiprofissionais a prestar o melhor cuidado às vítimas de parada cardiorrespiratória em ambiente intra-hospitalar ou onde estiver disponíveis desfibriladores, drogas vasoativas e antiarrítmicas.

A escala de verificação Likert foi adotada nas primeiras nove variáveis do questionário. Tal escala ordinal avalia a atitude do respondente perante determinada afirmativa, concordando ou discordando a respeito do que é exposto sobre o dispositivo analisado (BERMUDES et al., 2016).

As variáveis escolhidas foram quatro: funcionalidade, confiabilidade, usabilidade e eficiência. Sendo utilizados atributos referentes ao grau de discordância ou concordância com a afirmativa, bem como o valor de cada atributo, variando de 1 a 5.

As primeiras duas questões objetivas da pesquisa avaliaram a Funcionalidade do dispositivo apresentado.

Uma parcela expressiva dos participantes julgou como adequadas as funções de auxílio, bem como a precisão do protótipo. Uma construção simples, valorizando os pontos primordiais na abordagem a vítima de PCR, tendo como base científica a Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares e Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia, publicada em 2019, corrobora para o alcance desses resultados no quesito Funcionalidade.

Sobre a terceira indagação, avaliou-se a Confiabilidade do software por meio de suas reações perante falhas do sistema. Pode-se afirmar que com as melhorias no desempenho dos smartphones atuais e, em especial, um protótipo de aplicativo com desenvolvimento baseado na otimização dos recursos e fluidez de funcionamento, permite ocupar pouco espaço de armazenamento e diminui as chances de falhas ou estanques do dispositivo.

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condutas erradas, afinal a ressuscitação cardiopulmonar é um procedimento dinâmico e real, e cabe ao usuário avaliar adequadamente a clínica de cada paciente.

Contudo, sendo o dispositivo baseado na cronometragem das principais condutas em RCP, a interação do usuário com cada ícone de contagem fica restrita ao momento que determinada ação deve ser realizada. Por exemplo, a solicitação de infusão de drogas obedece contagens regressivas bem definidas, e a interação com o ícone de contagem fora do período adequado da conduta, é impossibilitada. É de responsabilidade do usuário estar atento aos comandos, avaliar a situação e interagir com o protótipo adequadamente para não cometer equívocos.

A Usabilidade foi avaliada nas questões 5, 6 e 7. Dentre os usuários do protótipo, 89,2% referiram na quinta questão ser fácil entender o conceito e aplicação do dispositivo apresentado. Fato que corrobora com o interesse dos desenvolvedores na realização de um protótipo com propósitos claros.

Na sexta questão a mesma porcentagem obtida anteriormente, 89,2%, referiram que a utilização do dispositivo é de fácil aprendizagem. Mecanismos eficientes, de operação simples e consequentemente de mais fácil aprendizado, tornam-se mais atrativos para o uso. Estas características são fundamentais para se alcançar públicos maiores de usuários.

Observa-se no gráfico referente à análise da sétima questão que para 86.4% dos usuários o protótipo de aplicativo ofereceu ajuda de forma clara. A ressuscitação cardiopulmonar compara-se a um balé, composto por uma série de movimentos, que a tornam complexa para aqueles menos experientes. Sendo assim não faria sentido oferecer um auxílio rebuscado ao usuário, pois o mesmo poderia complicar ainda mais a abordagem, e não facilitá-la.

A oitava e nona questão avaliaram a Eficiência do protótipo. O tempo de execução do dispositivo foi adequado para 91,9% da amostra, bem como na última questão objetiva, a maioria dos participantes julgou os recursos disponibilizados no protótipo como adequados para auxiliar um líder de equipe durante uma eventual ressuscitação cardiopulmonar. Como já discutido anteriormente, ressalta-se que desde o princípio de sua idealização, a fluidez do aplicativo ocupou lugar de destaque na pauta dos desenvolvedores, buscando-se aprimorar ao máximo o binômio tempo de execução/ferramentas ofertadas ao usuário.

O protótipo de aplicativo RCP SUPPORT é um modelo em fase de testes, logo, passível de ajustes e melhorias. Os participantes tiveram a oportunidade de avaliar um dispositivo em desenvolvimento, com lacunas a serem preenchidas. Por meio da décima questão, a livre manifestação das opiniões dos usuários permitiu a coleta de informações referentes às carências

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do protótipo, para que assim as mesmas possam ser corrigidas e, em um futuro próximo, um produto ideal possa ser oferecido a profissionais que estejam envolvidos no cenário de urgências e emergências, e assim abordar com mais segurança e eficácia uma vítima em parada cardiorrespiratória.

O aplicativo CodeTracer, descrito em um estudo inédito por Huang et al. (2018) presta-se a analisar objetivamente o depresta-sempenho dos participantes de cursos de ACLS, por meio de uma lista de verificação de teste padrão AHA Megacode. Avaliando-se cada medida realizada e relacionando-as com o tempo do procedimento, gera-se uma pontuação ao fim da abordagem. Sendo, portanto, um aplicativo voltado para o ensino.

Diferentemente do aplicativo citado anteriormente, o protótipo RCP SUPPORT não é voltado para o ensino, mas sim para a prática clínica. Neste sentido, pode-se dizer que a presente temática não vem sendo encontrada dentro das bases oficiais de literatura médica, o que dificultou a localização de trabalhos científicos que descrevessem o desenvolvimento ou aplicação de dispositivos semelhantes ao que é proposto no presente artigo.

5 CONCLUSÃO

A parada cardiorrespiratória é a maior emergência clínica, contudo, ainda carente de estudos sobre medidas facilitadoras do seu suporte avançado. Diante da das dificuldades vivenciadas no dia a dia, em ambiente acadêmico e profissional buscou-se desenvolver uma ferramenta que auxiliasse equipes multiprofissionais a abordar da melhor forma uma vítima de PCR.

Mediante a análise dos resultados obtidos observou-se que a população do estudo, em sua expressiva maioria, julgou como adequados os quesitos de Funcionalidade, Confiabilidade, Usabilidade e Eficiência do ainda protótipo de aplicativo, RCP-SUPPORT.

A coleta de informações subjetivas é fundamental para a compreensão das necessidades dos usuários. As considerações colhidas a respeito do protótipo serão valorizadas para a confecção da versão final do aplicativo. Tais etapas de melhorias servirão de alicerces para o desenvolvimento de softwares mais elaborados que serão implantados em equipamentos hospitalares, capazes de apresentar um nível de prontidão mais elevado que o de smartphones, resultando em abordagens mais ágeis, padronizadas e eficientes diante da maior emergência clínica.

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Figura 1: A. Tela de apresentação ao usuário. B. Opções expostas ao usuário após clicar no ícone “INICIAR”, bastando ao mesmo definir qual ritmo está manifestando-se na vítima.
Figura 3: Layout de abordagem a AESP/ASSISTOLIA.
Gráfico 2: O protótipo de aplicativo é preciso na execução de suas funções
Gráfico 3: O protótipo aplicativo reage adequadamente quando ocorrem falhas.
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