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Manejo da adubação de base em soja no Noroeste do Rio Grande do Sul/ Management of soybean-based fertilization in the Northwest of Rio Grande do Sul

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 6, p. 38913-38923 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Manejo da adubação de base em soja no Noroeste do Rio Grande do Sul

Management of soybean-based fertilization in the Northwest of Rio Grande do

Sul

DOI:10.34117/ bjdv6n6-435

Recebimento dos originais: 12/05/2020 Aceitação para publicação:18/06/2020

Henrique Ehlert Pollnow Graduando em agronomia

Instituição: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas Endereço: Campus Universitário Capão do Leão, S/N - CEP 96160-000. Capão do Leão, RS -

Brasil

E-mail: henriquepollnow.96@gmail.com João Roberto Pimentel

Doutorando no PPGCTS

Instituição: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas Endereço: Campus Universitário Capão do Leão, S/N - CEP 96160-000. Capão do Leão, RS -

Brasil

E-mail: jrobertopimentel@hotmail.com Cristian Troyjack

Doutorando no PPGCTS

Instituição: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas Endereço: Campus Universitário Capão do Leão, S/N - CEP 96160-000. Capão do Leão, RS -

Brasil

E-mail: cristiantroyjack@hotmail.com Márcio Peter

Mestre em Sementes pelo PPGCTS

Instituição: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas Endereço: Campus Universitário Capão do Leão, S/N - CEP 96160-000. Capão do Leão, RS -

Brasil

E-mail: marcio.peter@yahoo.com.br Letícia Barão Medeiros Doutoranda no PPGCTS

Instituição: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas Endereço: Campus Universitário Capão do Leão, S/N - CEP 96160-000. Capão do Leão, RS -

Brasil

E-mail: lele-medeiros@hotmail.com Mariano Peter

Graduando em agronomia

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 6, p. 38913-38923 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Endereço: Campus Universitário Capão do Leão, S/N - CEP 96160-000. Capão do Leão, RS - Brasil

E-mail: mariano.peter@hotmail.com Prof. Tiago Zanatta Aumonde

Doutor em Sementes pela Universidade Federal de Pelotas

Instituição: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas Endereço: Campus Universitário Capão do Leão, S/N - CEP 96160-000. Capão do Leão, RS -

Brasil

E-mail: tiago.aumonde@gmail.com Prof. Tiago Pedó

Doutor em Sementes pela Universidade Federal de Pelotas

Instituição: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas Endereço: Campus Universitário Capão do Leão, S/N - CEP 96160-000. Capão do Leão, RS -

Brasil

E-mail: tiago.pedo@gmail.com

RESUMO

As adequadas práticas em campos de produção de sementes e grãos, são de fundamentais para se atingir altas produtividades. O uso de sementes de alta qualidade, bem como um correto manejo nutricional da cultura são pilares para se atingir elevadas produtividades. Sendo assim, este trabalho objetivou avaliar o desempenho da soja no Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, submetida a diferentes doses e fontes de adubação de base. Os tratamentos consistiram nas seguintes combinações: 350 de organomineral (T1), 350 de mineral (T2), 530 de organomineral (T3), 210 de organomineral + 230 de cloreto de potássio (T4), 210 de mineral + 230 de cloreto de potássio (T5) e 440 de organomineral + 230 Kg/ha de cloreto de potássio (T6). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, sendo avaliado os componentes de rendimento e a qualidade fisiológica das sementes produzidas. Os melhores resultados nos tratamentos T3 e T5, ambos os tratamentos diferiam tanto na fonte quanto na dose da adubação. Não foram observadas grandes diferenças entre os tratamentos que receberam na adubação de base fertilizantes minerais ou organominerais, o que torna os fertilizantes organominereais uma opção a ser levada em conta pelo produtor. O aumento de doses de adubação potássica e fosfatada não levou a um aumento de vigor das sementes de soja.

Palavras chaves: Glycine max, componentes de rendimento, crescimento de plantas, vigor das sementes.

ABSTRACT

Adequate practices in fields of seed and grain production are fundamental to achieve high productivity. The use of high quality seeds, as well as the correct nutritional management of the crop, are pillars to achieve high productivity. Thus, this study aimed to evaluate the performance of soybeans in the Northwest of the State of Rio Grande do Sul, submitted to different doses and sources of basic fertilization. The treatments consisted of the following combinations: 350 organomineral (T1), 350 mineral (T2), 530 organomineral (T3), 210 organomineral + 230 potassium chloride (T4), 210 mineral + 230 potassium chloride (T5) and 440 of organomineral + 230 Kg / ha of potassium chloride (T6). The experimental design used was a randomized block, evaluating the yield components and the physiological quality of the seeds produced. The best results in treatments

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T3 and T5, both treatments differed both in the source and in the fertilization dose. There were no major differences between the treatments that received mineral fertilizers or organomineral fertilizers, which makes organomineral fertilizers an option to be taken into account by the producer. The increase in doses of potassium and phosphate fertilization did not lead to an increase in the vigor of soybean seeds.

Key words: Glycine max, yield components, plant growth, seed vigor. 1 INTRODUÇÃO

A soja (Glycine max (L.) Merrill) destaca-se como a principal cultura do agronegócio brasileiro, atualmente o Brasil está entre os maiores produtores de soja do mundo. Em 2018, as somas da exportação brasileira do complexo da soja atingiram um valor total de US$ 40.696.501.648, respondendo por 40,23% das exportações do país (MAPA, 2019). Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás são os maiores estados produtores nacionais de soja (CONAB, 2019).

A produção de grãos tem aumentado linearmente nos últimos anos, sendo que o manejo das lavouras é um dos principais responsáveis por estes incrementos, manejo nutricional tem destaque para o aumento de produtividade (Li et al., 2018). O crescimento de plantas e a produtividade estão relacionadas com o adequado aporte de nutrientes, que prevê que todos os nutrientes estejam em condições satisfatórias para o melhor funcionamento do metabolismo vegetal, tendo em vista as diversas funções que estes apresentam nas plantas (Bailey-Serres et al., 2019).

Deficiências nutricionais estão entre os principais fatores limitantes para altas produtividades. Caso a cultura não tenha um suprimento adequado de nutrientes poderá ocorrer distúrbios no desenvolvimento das plantas (Schroeder et al., 2013). Alguns problemas como menor crescimento radicular, menor crescimento da parte aérea e comprometimento de todo o metabolismo da planta irão refletir na produtividade (Bailey-Serres et al., 2019).

O mercado apresenta uma enorme possibilidade de adubos e fontes minerais para o manejo nutricional da cultura da soja, dentre eles, adubos orgânicos e adubos organominerais, cada qual contendo características específicas (Schroeder et al., 2013; Cormier et al., 2016). Os fertilizantes organominerais são produzidos pela mistura de fertilizantes orgânicos e inorgânicos (ROLAS, 2016), estes podem contribuir para o aumento do teor de matéria orgânica do solo e com isso melhorar diversos atributos do solo, como a estrutura e atividade biológica.

Além das diferentes fontes de adubação, é preciso também levar em consideração as doses a serem utilizadas, pois se estas não forem adequadas poderemos ter consequências indesejadas na produção. Com base na análise de fertilidade da área deve ser feita uma recomendação de adubação

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que atenda às necessidades específicas da cultura, buscando assim evitar a subdosagem ou desperdício de fertilizantes. Atualmente não se encontra informações próprias para o uso de fertilizantes e corretivos em relação aos campos de produção de sementes, o que leva ao uso das mesmas recomendações de adubação para a produção de grãos ou uso de doses muito elevadas de fertilizantes.

Perante o exposto, o adequado manejo nutricional das plantas é fundamental para elevação do rendimento das culturas, bem como, aperfeiçoar o suprimento de elementos minerais,

colaborando também para a produção de sementes de alta qualidade. Desse modo, o trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de plantas e a qualidade fisiológica de sementes de soja produzidas no Noroeste do Estado do RS, sob os diferentes manejos nutricionais.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na safra agrícola 2017/2018 em campos de produção de soja situado no município de Caibaté, Noroeste do Estado do RS, localizado geograficamente a 28° 17’ 16’’ S e 54° 38’ 16” O, com altitude média é de 286 m. O clima da região é classificado segundo o sistema internacional de Köppen como Cfa, subtropical com chuvas bem distribuídas ao longo do ano. O solo de cultivo em Caibaté é classificado como Latossolo Distrófico Vermelho Típico (EMBRAPA, 2013). A análise química do solo sendo apresentada na tabela 1.

Antes da semeadura foi efetuada análise do solo onde foram observados os valores de 43% de argila, pH em água de 6,3, percentual de matéria orgânica de 2,5%, teor de Fósforo e Potássio de 8,7 e 48 mg.dm-³, respectivamente, teores de Alumínio, Cálcio e Magnésio de 0,0, 7,3 e 3,8 cmol.dm-³, respectivamente, e saturação de bases de 84%.

A semeadura foi realizada na primeira quinzena de dezembro de 2017. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições (Tabela 2). O controle de plantas daninhas e pragas foi realizado de acordo com as recomendações técnicas para a cultura da soja. Utilizou-se a cultivar NA 5909, em que as sementes foram tratadas com produto específico (Piraclostrobina 25g.l-1 + Tiofanato metílico 225g.l-1 + Fipronil 250g.l-1), inoculante liquido e turfoso, e Raiz Premium.

A colheita das sementes foi efetuada com umidade de 16% e assim como a trilha foi efetuada manualmente. As sementes foram secas em secador estacionário a temperatura e umidade relativa do ar recomendados (Peske et al., 2019), até 12 % de umidade.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 6, p. 38913-38923 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Tabela 1. Formulações minerais e/ou organominerais testadas para a cultivar NA 5909 em Caibaté - RS

Tratamentos Adubos

T1 350 kg/ha 04-12-12 organomineral

T2 350 kg/ha 02-23-23 mineral

T3 530 kg/ha 04-12-12 organomineral

T4 210 kg/ha 09-23-00 organomineral + 230 kg/ha 00-00-60 mineral T5 210 kg/ha 11-52-00 mineral + 230 kg/ha 00-00-60 mineral T6 440 kg/ha 09-23-00 organomineral + 230 kg/ha 00-00-60 mineral

Para determinação dos caracteres de crescimento foram realizadas as seguintes avaliações: Altura das plantas e a inserção do primeiro legume: foram obtidas com o auxílio de fita métrica. Número de legumes com uma, duas e três sementes e número total de legumes: foram obtidos por contagem direta. Logo após, foram realizadas em laboratório as avaliações para observar a qualidade fisiológica das sementes.

Primeira contagem de germinação (PC): conduzida conjuntamente ao teste de germinação, aos quatro dias após a semeadura, conforme as Regras para Análise de Sementes. Os resultados foram expressos em porcentagem de plântulas normais (BRASIL, 2009).

Envelhecimento acelerado (EA): foi conduzido com quatro repetições de 50 sementes para cada tratamento. Foram utilizadas caixas plásticas transparentes com tampa (gerbox), sendo levadas para a câmara do tipo B.O.D., regulada na temperatura de 41 ºC, por 48 horas (MARCOS FILHO, 1999). Após esse período, as sementes foram colocadas para germinar conforme descrito no teste de germinação, e a contagem do número de plântulas normais foi realizada no quarto dia após a instalação do teste. Os resultados foram expressos em porcentagem de plântulas germinadas.

Massa de mil sementes (MMS): realizada a partir da pesagem de oito repetições de 100 sementes retiradas da amostra principal, dados em gramas (g) (BRASIL, 2009).

O delineamento para a avaliação da qualidade de sementes foi inteiramente ao acaso com quatro repetições por tratamento. Os dados obtidos foram submetidos a teste de normalidade e homogeneidade e posteriormente à análise de variância e se significativos pelo teste F, às médias foram comparadas pelo teste de Tukey em nível de probabilidade de 5%.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A análise de variância para altura de plantas (AP), altura da inserção do primeiro legume (IPL), número de legumes com uma semente (NL1), com duas (NL2), com três (NL3) e número de

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legumes totais (NLT) revelou que os dados não foram significativos a nível de 5% de probabilidade para todas as variáveis avaliadas (Tabela 2).

Tabela 2. Quadro da ANOVA para altura de plantas (AP), altura da inserção do primeiro legume (IPL), número de legumes com 1 semente (NL1), com 2 (NL2), com 3 (NL3) e número de legumes totais (NLT).

F.V. GL Quadrados médios IPL NL1 NL2 NL3 NLT Bloco 3 77.15 2.88 4.15 0.48 12.59 Tratamento 5 29.27ns 2.20ns 7.24ns 28.77ns 77.27ns Resíduo 15 15.32 4.82 10.81 11.55 57.43 C.V. (%) 14.83 33.78 15.69 13.52 14.46

*Significativo a 5% e ns não significativo.

Já, a análise de variância para os atributos de qualidade fisiológica revelou significância a nível de 5% de probabilidade para as variáveis de primeira contagem de germinação (PCG) e para a massa de mil sementes (MMS) (Tabela 3).

Tabela 3. Resumo do quadro da análise de variância para os atributos de qualidade fisiológica de sementes.

F. V. G. L. Quadrados Médios PCG EA MMS Tratamento 5 335.47* 13.07ns 53.20* Bloco 3 315,09 189,9 201,68 Resíduo 83 114,57 83,12 15,87 CV (%) 13,8 11,4 2,5

*Significativo a 5% e ns não significativo.

Ao serem analisados os quesitos altura de plantas (AP) e altura da inserção do primeiro legume (ILP), não foram observadas diferenças significativas entre os diferentes tratamentos, com ligeira vantagem nas maiores concentrações do organomineral no T6 para a altura de plantas (Figura 1).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 6, p. 38913-38923 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 1. Altura de plantas (AP) e altura da inserção do primeiro legume (IPL)

Ao serem analisados o número de legumes totais e com 1, 2 ou 3 sementes, como já comentado, estatisticamente não foram observadas diferenças. O tratamento 1 (T1) teve uma menor produção de legumes totais, com 2 e com 3 sementes, em relação aos demais tratamentos. Segundo Zucareli et al. (2006), observou que na cultura do feijão, a produção de legumes e sementes por planta estão relacionados com a disponibilidade de nutrientes.

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Em relação à qualidade fisiológica das sementes, levando-se em consideração a primeira contagem de germinação (PCG), as maiores médias foram obtidas no T1, T3 e T5 e a menor média no T6 (Tabela 4). Estes tratamentos receberam adubação tanto de fonte mineral (T5), como organomineral (T1, T3 e T6), portanto, não foi possível notar um padrão de diferença a partir das diferentes fontes de adubação aplicadas neste período.

No entanto, observa-se que o envelhecimento acelerado (EA) não apresentou diferença para sementes produzidas sob os diferentes tratamentos, tanto para as diferentes doses de P e K, como para a fonte dos nutrientes. Os resultados obtidos condizem com Batistella et al. (2013) e Veiga et al. (2010) que, não encontraram diferenças de vigor em sementes de soja com o aumento de doses de P e K na adubação, independente do teste utilizado. A variação de qualidade de sementes em relação a nutrição pode ser dependente da cultivar e também da disponibilidade do mineral no solo, podendo algumas cultivares, apresentar melhor aproveitamento comparativamente a outras ou solos mais pobres melhor resultado de qualidade de sementes ao incrementar P e K.

VELASQUES et al. (2018) encontrou resultados similares, pois ao analisar a primeira contagem de germinação e envelhecimento acelerado para a cultivar NA 5909, não observou diferenças estatísticas entre os tratamentos que receberam adubação mineral ou organomineral. Tal resultado pode ser explicado pelo fato de não haver grandes diferenças de tempo para que fertilizantes minerais ou organominerais se tornem quimicamente disponíveis no solo para absorção das plantas, como ocorre no caso de fertilizantes orgânicos.

A massa de mil sementes (MMS) foi maior no T3 e menor no T4, T5 e T6 (Tabela 4), cabe salientar que o T1 e T2 apresentam similaridade com os demais tratamentos. Zucareli et al. (2006), concluiu que a na cultura do feijão massa de mil sementes diminui com o aumento de doses de P.

Tabela 4. Primeira contagem da germinação (PCG), envelhecimento acelerado (EA) e massa de mil sementes (MMS) de sementes de soja produzidas sob diferentes adubações de base.

Tratamento PCG EA MMS T1 83 a 78 a 155,3 ab T2 74 ab 77 a 156,6 ab T3 80 a 81 a 157,7 a T4 77 ab 81 a 155,0 b T5 79 a 79 a 154,3 b T6 70 b 80 a 155,3 b CV (%) 13,8 11,4 2,5

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 6, p. 38913-38923 jun. 2020. ISSN 2525-8761 4 CONCLUSÃO

A partir do exposto, pode-se concluir que não foram observadas diferenças estatísticas para o crescimento de plantas. O envelhecimento acelerado de plantas não evidenciou maior germinação de sementes ao empregar as diferentes formulações testadas. Não foram observadas diferenças marcantes nos tratamentos que receberam a adubação de base fertilizantes minerais ou organominerais, ambos sendo boa opção, considerando custo de aquisição.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 6, p. 38913-38923 jun. 2020. ISSN 2525-8761 REFERÊNCIAS

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Tabela 1. Formulações minerais e/ou organominerais testadas para a cultivar NA 5909 em Caibaté - RS
Tabela 3. Resumo do quadro da análise de variância para os atributos de qualidade fisiológica de sementes
Figura 2. Número de legumes com 1 semente (NL1), com 2 (NL2), com 3 (NL3) e número de legumes totais (NLT)
Tabela 4. Primeira contagem da germinação (PCG), envelhecimento acelerado (EA) e massa de mil sementes (MMS)

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