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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

SAÚDE ALAGOAS

ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE

(3)

GOVERNADOR DO ESTADO Teotonio Brandão Vilela Filho

VICE-GOVERNADOR José Thomaz Nonô

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE Alexandre de Melo Toledo

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DA SAÚDE Jorge Villas Bôas

CHEFE DE GABINETE Carlos Palmeira Lopes Villanova

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE Sandra Tenório Accioly Canuto

DIRETORIA DE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE Alessandra Pereira Viana

DIRETORIA DE LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA Telma Machado Lisboa Pinheiro

DIRETORIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE Eliana Cavalcante Padilha

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL Maria Elisabeth Vieira da Rocha

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR Gardênia Souza Freitas de Santana

DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Cleide Maria da Silva Moreira

(4)

2011 – Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas Todos os direitos reservados.

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou para qualquer fim comercial.

A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é de seus autores e suas respectivas Áreas Técnicas.

Este editorial pode ser acessado na íntegra no site da Secretaria de Estado da Saúde: http://www.saude.al.gov.br

Tiragem: Ano III (Vol. I) – 150 exemplares

Elaboração, edição e distribuição:

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE ALAGOAS - SESAU Superintendência de Vigilância em Saúde - SUVISA

Diretoria de Análise da Situação de Saúde - DIASS Coordenação Técnica, Produção e Organização: DIASS Avenida da Paz, nº 1068. Salas: 201 202 e 203 – Jaraguá CEP: 57022-050 – Maceió/ Alagoas

Capa, Projeto Gráfico e Diagramação e Revisão:

(5)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ... 9

1. DEMOGRAFIA E FATORES SOCIOECONÔMICOS DE ALAGOAS ...10

CONHECENDO O ESTADO ...11

INDICADORES E DADOS BÁSICOS...14

TAXA DE FECUNDIDADE ...15

CRESCIMENTO POPULACIONAL ...16

ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO E RAZÃO DE DEPENDÊNCIA...18

TAXA BRUTA DE NATALIDADE ...19

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER ...20

TAXA DE MORTALIDADE...21

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS ...24

POPULAÇÃO...24

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...29

REFERÊNCIAS ...30

2. NASCER EM ALAGOAS ...31

QUANTOS NASCEM ...32

ONDE NASCEM ...33

COMO NASCEM ...34

3. PERFIL DA SAÚDE MATERNO-INFANTIL EM ALAGOAS ...49

ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE...50

NASCIMENTOS ...53

ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL E HOSPITALAR ...60

MORTALIDADE ...68

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...74

4. MORBIDADE EM ALAGOAS ...75

REFERÊNCIAS ...86

5. MORTALIDADE EM ALAGOAS ...87

- População Geral - ...87

6. MORTALIDADE INFANTIL EM ALAGOAS ...103

REFERÊNCIAS ...112

(6)

7.1 PRINCIPAIS CAUSAS DE INTERNAÇÃO ...115

6.2 MORTALIDADE ...124

7. SAÚDE DO HOMEM ...128

7.1 IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DA SAÚDE DO HOMEM ...129

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...142

REFERÊNCIAS ...142

9. SAÚDE DO IDOSO ...144

REFERÊNCIAS: ...154

10. DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS ...155

10.1 LEISHMANIOSE VISCERAL EM ALAGOAS ...156

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...158

10.2 LEPTOSPIROSE EM ALAGOAS ...159

10.3 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA ...164

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...169

NOTIFICAÇÃO ...169

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS DTA’s POR REGIÕES DE SAÚDE 2006 a 2010. ...170

MORTALIDADE ...173

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...174

10.3.3 SITUAÇÃO DA CÓLERA EM ALAGOAS ...174

NOTIFICAÇÃO ...174

PERFIL DA MORBIDADE ...175

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...176

10.4 SITUAÇÃO DAS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS EM ALAGOAS ...177

MONITORIZAÇÃO DAS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS ...177

PERFIL DA MORBIDADE DAS DIARRÉIAS ...179

PERFIL DA MORTALIDADE DAS DIARRÉIAS ...180

AVALIAÇÃO DAS DIARRÉIAS DE ACORDO COM AS REGIÕES DE SAÚDE ...181

CONSIDERAÇÕES FINAIS: ...186

10.5 SITUAÇÃO DA ESQUISTOSSOMOSE EM ALAGOAS ...187

CONDIÇÕES AMBIENTAIS ...187

PERFIL DA MORBIDADE ...188

MORTALIDADE ...190

NOTIFICAÇÃO ...190

(7)

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA ESQUISTOSSOMOSE POR REGIÕES DE SAÚDE. ALAGOAS, 2006 a

2010. ...191

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...196

10.6 SITUAÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS EM ALAGOAS ...197

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...203

10.7 SITUAÇÃO DA RAIVA EM ALAGOAS ...204

10.8 SITUAÇÃO DO DENGUE EM ALAGOAS ...208

(8)

ELABORADORES

Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde

Capítulo 1 Perfil demográfico, social e ambiental de Alagoas.

Rívia Rose da Silva Machado; Alessandra Pereira Viana; Herbert Charles Silva Barros; Anderson Brandão Leite.

Capítulo 2 Nascer em Alagoas

Syrlene Medeiros Patriota; Merielle de Souza Almeida; Alessandra Pereira Viana; Rivia Rose da silva Machado; Anderson Brandão Leite.

Capítulo 3 – Saúde Materno Infantil no Estado de Alagoas

Herbert Charles Silva Barros; Anderson Brandão Leite; Syrlene Medeiros Patriota.

Capítulo 4 Perfil de morbidade SIH e SINAN

Bruno de Souza Lopes; Rívia Rose da Silva Machado; Alessandra Pereira

Viana; Anderson Brandão Leite.

Capítulo 5 Mortalidade em Alagoas (População Geral) Anderson Brandão Leite; Alessandra Pereira Viana.

Capítulo 6 – Mortalidade infantil em Alagoas

Adehilde Maria Santos Kessels; Cecília Vila Verde. Capítulo 7 Saúde da Mulher

Walkiria Taveiros

Capítulo 8 – Saúde do Homem

Marcos César Martins de Castro

Capítulo 9 – Saúde do Idoso

Elisabeth Toledo Lima Aguiar

Capítulo 10 Controle de Agravos não Transmissíveis ou Fatores Ambientais Cleide Moreira; Charles Nunes e Silva; Isolda Maria Wanderley Couto Lima; Celso Tavares; Carmen Lúcia Samico; José Lourenço das Brotas Neto; Jean Lúcia dos Santos; Fabíula Maria Tormena; Flavia dos Santos; Luciana França.

(9)

9 APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas apresenta o livro Saúde

Alagoas 2010: Análise da Situação de Saúde, publicação elaborada e organizada pela Diretoria de Análise da Situação de Saúde, que marca nosso compromisso em produzir e disseminar informações sobre a situação de saúde do nosso estado. Um dos objetivos mais relevantes da presente publicação é valorizar o uso dos dados secundários já disponíveis nos sistemas de informações da Vigilância em Saúde, e apesar de não ser o objetivo inicial, buscar com isso, o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos sistemas utilizados na análise.

Outros objetivos que vão igualmente contribuir para o processo de consolidação do SUS no estado são: o estabelecimento de uma linha de base para um permanente monitoramento de indicadores relevantes da saúde da população alagoana; a ampliação da possibilidade de projetar cenários futuros com base nas análises de tendências e de séries temporais; a retroalimentação aos gestores e usuários desses sistemas de informações; e a divulgação, para os pesquisadores da área de saúde coletiva e para a própria sociedade sobre o estado de saúde e sanitário do estado.

Enfim, este livro contribui para demonstrar o potencial da análise de situação de saúde no âmbito do SUS, como uma das bases de construção de uma saúde coletiva que se vale das evidências geradas a partir da prática da epidemiologia nos serviços de saúde.

Por fim, destaco a importância das análises aqui produzidas e tendo certeza do impacto de sua divulgação ao gerar informações e subsídios fundamentais para o aperfeiçoamento da gestão do SUS.

Alexandre de Melo Toledo Secretário de Estado da

(10)

10

(11)

11 CONHECENDO O ESTADO

Alagoas ocupa uma área de 27.767 km², que representa 0,32% do território brasileiro. Penúltimo estado brasileiro em área (mais extenso apenas que Sergipe), 16º em população e 4º em densidade demográfica, atrás apenas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. É um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco-da-baía do país e tem na agropecuária a base de sua economia. Está situado a leste da região Nordeste, limitando-se com os estados de Pernambuco, Sergipe e Bahia, e tendo como capital a cidade de Maceió.

O território pertencente ao estado é banhado por rios como o São Francisco, o Mundaú e o Paraíba do Meio. É um território característico do Nordeste brasileiro: ao lado de um litoral esplendoroso, que chama a atenção do setor turístico para seu aproveitamento, o interior do estado apresenta clima semi-árido. O clima predominante é caracterizado, portanto, como tropical, semi-árido na maior parte de seu território. As temperaturas médias anuais são superiores a 24°C e os índices de pluviosidade são inferiores a 1000 mm na região de semi-aridez.

Os tipos de vegetação ocorrentes em Alagoas diversificam-se desde a planície litorânea, com o surgimento de mangues, passando pela faixa estreita de floresta tropical (região da Zona da Mata) em direção ao interior, onde a caatinga predomina, no chamado Agreste, constituindo a maior parcela das divisões do território por tipo de vegetação.

A organização da assistência à saúde dentro do território estadual acompanha o desenho da regionalização, graduando os níveis de complexidade das ações e serviços de saúde, entre Microrregiões de Saúde (MRS), Regiões de Saúde (RS) e Macrorregiões de Saúde (MaRS), de acordo com definições estabelecidas na NOAS 01/01 (PDR, 2002).

O Plano Diretor de Regionalização - PDR representa o desenho final do processo de identificação e reconhecimento das RS, em suas diferentes formas, em cada estado e no Distrito Federal. No estado de Alagoas, o PDR elaborado no ano de 2002, ainda vigente, contempla 02 MaRS (figura 01) e 05 RS (figura 02) que

agregam 13 MRS (figura 03). A programação Pactuada Integrada – PPI, que visa

explicitar os pactos de referência entre municípios, foi um dos instrumentos que subsidiou as referências ambulatoriais e hospitalares conformando os módulos

(12)

12

Figura 01 – Macrorregiões de Saúde de Alagoas, 2010.

(13)

13

Figura 03 – Microrregiões de Saúde de Alagoas, 2010.

Com o advento do Pacto pela Saúde em 2006 (Portaria nº399/GM), a

regionalização é definida como o eixo estruturante de uma de suas três dimensões –

o Pacto pela Gestão do SUS, devendo orientar o processo de identificação e construção de RS e definir responsabilidades sanitárias de cada ente federado para a gestão solidária do SUS.

Em 2007, como conseqüência do Pacto pela Saúde, Alagoas inicia o processo de implantação dos Colegiados de Gestão Regional – CGR. Os CGR utilizam um espaço de pactuação e negociação entre gestores que convivem numa mesma realidade e que mantêm uma relação num processo de desenvolvimento da assistência à saúde num determinado espaço regional, as RS.

A atualização do PDR vem ocorrendo desde 2008, e atualmente, a nova gestão, entendendo que o estado tem o papel de coordenador da regionalização, prossegue com o processo a luz do Pacto pela Gestão, reconhecendo a identificação das interações regionais já existentes, contemplando modelos de atenção mais adequados aos objetivos da regionalização.

(14)

14 Tabela 01 Organização Político Administrativa do Estado de Alagoas, 2010.

Estado de Alagoas

Nº de Municípios 102

População residente 3.120.494

Macrorregião de Saúde 1ª Macrorregião de Saúde

(Maceió) 2ª Macrorregião de Saúde (Arapiraca)

Nº de Municípios 54 48

População residente 2.078.669 1.041.825

Região de Saúde 1ª Região

(Maceió) (S. M. Campos) 2ª Região (U. dos Palmares)5ª Região (S. do Ipanema) 3ª Região 4ª Região (Arapiraca)

Nº de Municípios 27 15 12 24 24

População residente 1.436.777 415.666 226.226 408.212 633.613

Fonte: PDR, 2002 (Regionalização); IBGE, 2010 (Contagem populacional – Censo).

INDICADORES E DADOS BÁSICOS

Os Indicadores e Dados Básicos para a Saúde/RIPSA traz em sua publicação mais recente (2009), alguns dados para Alagoas, Nordeste e Brasil. Alguns indicadores foram atualizados com dados disponibilizados pelo IBGE, porém outros seguem conforme informações do IDB 2009. Os indicadores e seus resultados são listados abaixo (Quadro 01):

Quadro 01 Indicadores e Dados Básicos/ Demográficos e Socioeconômicos.

Indicadores Alagoas Nordeste Brasil

Taxa de crescimento da população

(% de incremento 2001 a 2010) 1,01 1,07 1,17

Grau de urbanização

(% da população urbana, 2010) 73,60 73,10 84,40

Índice de envelhecimento

(Nº de pessoas com 60 anos e mais de idade por 100 pessoas <15 anos, 2010) 30,40 38,68 44,82

Razão de dependência

(Pop. da faixa etária economicamente dependente <15 anos e >60 anos, 2010) 61,40 58,40 53,50

Taxa de fecundidade total, 2008 2,30 2,10 1,80

Taxa bruta de natalidade, 2008 18,40 16,60 15,40

Esperança de vida ao nascer, 2009

(Número de anos) 67,60 70,40 73,10

Taxa de analfabetismo 2008

(% na população de 15 anos e mais) 26,00¹ 19,00 10,00

Produto interno bruto (PIB) per capita (R$) ano de referência: 2000

(Segundo população de 2007) 5.767,00 6.664,00 14.056,00

Proporção de pobres

(% da população com renda familiar per capita de até meio salário mínino, 2008) 59,00² 52,00 31,00

Taxa de desemprego

(% da população com renda familiar per capita de até meio salário mínimo, 2008) 7,00 8,00 7,00

Taxa de trabalho infantil

(% da população de 10 a 14 anos que se encontra trabalhando, 2008) 13,00 14,00 10,00

Fonte: DATASUS/IBGE/IDB, 2009.

¹Alagoas detém a maior taxa de analfabetismo da região Nordeste e do Brasil.

(15)

15 TAXA DE FECUNDIDADE

A despeito da taxa de fecundidade, apresenta-se ainda elevada (2,3 filhos/mulher), quando comparada às médias do Brasil e Nordeste (respectivamente, 1,8 e 2,1 filhos/mulher) (PNAD, 2009).

Na Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde - PNDS, realizada, em 1996, pela Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil - BEMFAM, observou-se uma intensificação do número de mulheres usuárias de métodos anticoncepcionais em todo País. Constatou-se, sobretudo, uma elevada incidência de esterilizações nas Regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Este fato pode estar contribuindo para a redução da taxa de fecundidade na população.

Considerando as MRS, verifica-se que todas apresentam resultados das taxas específicas semelhantes a do estado, apresentando a maior taxa na faixa etária de 20 a 24 anos. Assim como no estado, a segunda faixa etária com maior taxa é de 25 a 29 anos, com exceção das 2ª e 3ª MRS, onde se observa a faixa etária de 15 a 19 anos (Figura 04). Analisando as proporções, verifica-se que as 2ª e 3ª MRS apresentam diferença significativa no número filhos entre adolescentes (15-19 anos) quando comparado com o resto do estado (p<0,05).

Fonte: SINASC/ DATASUS/ IBGE, Tabulados em 05.07.11 (Sujeito a alterações)

Figura 04 Taxa específica de fecundidade (por mil mulheres), segundo Microrregião de Saúde de Alagoas e faixa etária, 2010.

1ª MRS 2ª MRS 3ª MRS 4ª MRS 5ª MRS 6ª MRS 7ª MRS 8ª MRS 9ª MRS 10ª MRS 11ª MRS 12ª MRS 13ª MRS

15 a 19 anos 76,94 107,34 80,04 78,44 64,76 82,75 79,08 78,40 64,07 87,88 90,91 92,66 79,02

20 a 24 anos 98,77 138,25 100,20 117,78 108,32 129,99 128,70 135,35 117,33 121,72 125,22 130,89 112,53

25 a 29 anos 78,44 88,99 68,75 90,66 97,39 109,61 111,37 98,93 98,74 95,55 91,25 97,55 79,51

30 a 34 anos 52,40 41,67 39,39 54,90 68,15 67,25 72,18 74,54 67,35 54,99 59,53 49,30 47,28

35 a 39 anos 26,23 22,75 20,19 26,55 35,38 47,74 45,58 49,05 37,03 32,75 30,79 29,01 23,28

40 a 44 anos 6,14 10,07 6,79 11,33 11,52 17,88 16,13 18,82 11,44 8,27 11,53 7,55 7,13

45 a 49 anos 0,53 0,29 0,50 0,93 0,69 2,24 2,19 1,28 1,00 0,50 1,14 2,96 0,34

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00

N

as

ci

d

o

s

vi

vo

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mil

mu

lh

e

re

(16)

16 CRESCIMENTO POPULACIONAL

Alagoas apresentou, no período de 2000 a 2010 uma redução na taxa média geométrica de crescimento anual (de 1,31 para 1,01), tendo a menor taxa desde 1960 (Figura 05) (IBGE, 2010).

A taxa de crescimento de Alagoas apresenta-se compatível a do Nordeste (1,07%) e a do Brasil (1,17%), quando comparadas (Figura 06).

Fonte: DATASUS/IBGE, Censo Demográfico 1960/2010

Figura05 - Taxa média geométrica de crescimento anual da população residente em Alagoas - 1960/2010.

Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 06 - Taxa média geométrica de crescimento anual da população residente no Brasil, Nordeste e em Alagoas – 2010.

2,36

2,24 2,18

1,31

1,01

R² = 0,870

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00

1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000 2000/2010

Ta

xa

méd

ia

d

e

cr

es

ci

men

to

(%

)

1,17

1,07

1,01

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40

Brasil Nordeste Alagoas

Ta

xa

m

é

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ia

d

e

c

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sc

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e

n

to

(

(17)

17 Em todo o mundo, as taxas de fecundidade diminuem, as populações envelhecem e observa-se um crescimento no fenômeno da urbanização também no Estado. Em Alagoas, a população urbana passou de 68,0% em 2000 para 73,6% em 2010, semelhante a do Nordeste (73,1%) e abaixo do Brasil (84,4%). Avaliando o crescimento urbano da população em uma série histórica com dados dos últimos

censos do IBGE, observa-se uma tendência significativa de crescimento (R2=0,987)

(Figura 07).

Fonte: IBGE, Censo Demográfico: 1980, 1991, 2000 e 2010

Figura 07 Percentual de crescimento urbano da população residente em Alagoas – 1980/2010.

A Rede Urbana pode ser entendida como um conjunto de centros que se articulam funcionalmente. Esse conjunto de cidades se modificou e ficou mais complexo com o decorrer do tempo, impulsionado por uma série de transformações ligadas a industrialização e as inovações trazidas pelo meio técnico-científico (SOUZA & COSTA, 2010).

Segundo Moraes (2008), o crescimento urbano pode provocar nas cidades, que não estão preparadas para isto, o acúmulo de infinidades de problemas. A expansão demográfica desenfreada unida à ausência de planejamento para receber esta expansão, reflete-se em conseqüente ampliação do perímetro urbano das cidades. Estas, na maioria das vezes, não possuem legislações específicas para absorver este crescimento e não estão preparadas para o aumento da densidade populacional na ocupação do solo, vindo a acarretar profundas modificações sociais e estruturais no espaço urbano. Disto decorre uma série de problemas, entre os quais podemos citar a favelização das cidades, os problemas de trânsito e transporte, de saneamento, de educação, de saúde, entre tantos outros.

49,2

58,5

68,0

73,6

R² = 0,987

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00

1980 1991 2000 2010

P

o

p

u

la

çã

o

u

rb

an

a

(%

(18)

18 ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO E RAZÃO DE DEPENDÊNCIA

A razão entre idosos e jovens, representada pelo índice de envelhecimento, é de 30,40%, menor que a média do Nordeste (38,68%) e do Brasil (44,82%). Valores baixos indicam ainda a presença de mais jovens na população, caracterizando uma transição demográfica inicial.

Quando avaliado em uma série histórica, os dados apontam o aumento desse índice ao longo do tempo, o que retrata a participação crescente de idosos em relação aos jovens na população alagoana e a redução dos níveis de fecundidade com o aumento da esperança de vida dos idosos (Figura 08).

Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 08 Índice de envelhecimento da população de Alagoas. 1980/2010.

A razão de dependência representa a proporção do segmento etário da população definido como economicamente dependente, os menores de 15 anos e os 60 ou mais anos de idade, e o segmento etário potencialmente produtivo, entre 15 e 59 anos de idade. Observa-se em Alagoas um valor elevado (61,4%) quando comparado aos valores médios do Nordeste (58,4%) e do Brasil (53,5%). Valores elevados estão diretamente relacionados com a alta taxa de fecundidade.

Apesar da razão de dependência estar elevada quando comparada ao Nordeste e Brasil, em uma análise temporal realizada com dados do IBGE de 1980 a

2010, observa-se uma redução significativa desta razão (R2=0,995) (Figura 09).

Convém ressaltar que a razão de dependência em 1980 (103,9%) reflete o menor número da população economicamente ativa com faixa etária de >15 a 59 anos nesse período, além da alta taxa de fecundidade.

13,98

15,93

20,59

30,40

R² = 0,902

0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00

1980 1991 2000 2010

Ín

d

ic

e

d

e

En

vel

h

ec

imen

to

(%

(19)

19 Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 09 – Razão de dependência, população da faixa etária economicamente dependente <15 anos e >60 anos, Alagoas. 1980/2010.

TAXA BRUTA DE NATALIDADE

A taxa bruta de natalidade em 2008, de 18,4/1.000 habitantes é a mais alta da Região Nordeste e está associada às condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população. Porém, avaliando uma série histórica de 2006 a 2010, observa-se uma redução significativa (R² = 0,949) dessa taxa (Figura 10).

Fonte: SINASC, tabulado em 09/05/2011

Figura 10 Taxa bruta de natalidade na população residente em Alagoas. 2006/2010.

103,9

87,5

73,3

61,4

R² = 0,995

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00

1980 1991 2000 2010

R

azã

o

d

e

d

ep

en

d

ên

ci

a

(%

)

18,9

18,6

18,4

17,6

17,2

R² = 0,949

16,00 16,50 17,00 17,50 18,00 18,50 19,00 19,50

2006 2007 2008 2009 2010

Tax

a

br

uta

de

N

at

al

ida

de

(20)

20 Analisando a taxa bruta de natalidade por MRS de saúde obtida nos anos de 2006 a 2010, observa-se que as taxas diminuem em 2010 na maioria das MRS, são elas: 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 7ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª e 13ª (Quadro 02).

Quadro 02 - Taxa bruta de natalidade por microrregião de saúde em Alagoas. 2006/2010.

Microrregiões de Saúde 2006 2007 2008 2009 2010

1ª MRS 17,1 16,9 17,4 16,7 16,2

2ª MRS 20,3 19,7 19,6 18,2 19,1

3ª MRS 20,6 20,0 18,6 17,0 15,3

4ª MRS 19,5 19,8 20,0 17,6 17,1

5ª MRS 19,4 18,4 18,2 18,3 17,5

6ª MRS 19,9 20,3 20,1 19,1 19,4

7ª MRS 20,2 21,2 20,5 19,6 19,5

8ª MRS 19,1 19,3 20,4 18,5 19,2

9ª MRS 18,6 18,5 18,0 17,1 17,1

10ª MRS 19,6 19,2 18,5 17,9 17,7

11ª MRS 22,0 20,8 18,9 18,5 18,2

12ª MRS 24,2 21,7 18,6 18,7 17,6

13ª MRS 22,1 20,7 19,3 17,8 16,6

Fonte: SINASC, tabulado em 09/05/2011

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER

A esperança de vida ao nascer aumentou no período de 1991 (59,72 anos) a 2009 (67,6 anos), que corresponde a 7,88 anos a mais, sendo o terceiro melhor Estado em desempenho do Nordeste, ficando atrás apenas de Pernambuco (8,33 anos) e Sergipe (8,18 anos) (IBGE).

Em projeção populacional realizada pelo IBGE, nos anos de 2006 a 2010, a população feminina apresenta maior esperança de vida ao nascer que a masculina (Tabela 02). Ao observar o ano de 2010, as mulheres possuem 7,99 anos a mais que os homens em esperança de vida.

Tabela 02 – Esperança de Vida ao nascer por sexo, segundo projeção populacional de Alagoas: 2006-2010.

SEXOS ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER

2006 2007 2008 2009 2010

MULHERES 70,46 70,87 71,28 71,69 72,09

HOMENS 62,45 62,86 63,28 63,69 64,10

AMBOS 66,36 66,77 67,18 67,59 68,00

(21)

21 TAXA DE MORTALIDADE

A análise da evolução da mortalidade permite acompanhar as mudanças no perfil epidemiológico de uma população por meio dos aspectos da sua estrutura, dos níveis e da sua tendência.

A taxa de mortalidade geral em Alagoas apresentou uma tendência crescente

(R2=0,737) entre 2006 e 2010, passando de 5,3 para 5,9 por mil habitantes no período, evidenciando um aumento significativo (Figura 11).

Fonte: SIM, tabulado em 01.06.11

Figura 11 Taxa bruta de mortalidade na população residente em Alagoas. 2006/2010.

Analisando as taxas brutas de mortalidade por MRS, obtida nos anos de 2006 a 2010, observa-se que as mesmas apresentam maior tendência de crescimento nas 1ª, 8ª e 10ª MRS (Figura 12).

5,3

5,6

5,5

5,6

5,9

R² = 0,737

5,00 5,10 5,20 5,30 5,40 5,50 5,60 5,70 5,80 5,90 6,00

2006 2007 2008 2009 2010

Ta

xa

b

ru

ta

d

e

M

o

rt

al

id

ad

e

(%

(22)

22 Fonte: SIM, tabulado em 01.06.11

Figura 12 Taxa bruta de mortalidade na população residente em Alagoas por microrregião de saúde. 2006/2010.

Chama à atenção a taxa bruta de mortalidade por MRS quando avaliada em uma série histórica de 2008 a 2010, onde a 3ª, 11ª, 12ª e 13ª apresentam uma forte tendência de crescimento, quando comparadas as outras MRS. Já a 8ª MRS, apresenta tendência decrescente no período avaliado (Figura 13).

R² = 0,916 5,0

5,5 6,0 6,5

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 1ª Microrregião

R² = 0,209 4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 2ª Microrregião

R² = 0,181 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 3ª Microrregião

R² = 0,214 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 4ª Microrregião

R² = 0,428 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 5ª Microrregião

R² = 0,275 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 6ª Microrregião

R² = 0,225 5,0 5,1 5,1 5,2 5,2 5,3

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 7ª Microrregião

R² = 0,728 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 8ª Microrregião

R² = 0,402 5,0

5,5 6,0 6,5

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 9ª Microrregião

R² = 0,941 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 6,4

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 10ª Microrregião

R² = 0,034 0,0

2,0 4,0 6,0 8,0

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 11ª Microrregião

R² = 0,487 0,0

2,0 4,0 6,0 8,0

2006 2007 2008 2009 2010

TB M ( % ) 12ª Microrregião

R² = 0,003 4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8

2006 2007 2008 2009 2010

(23)

23 Fonte: SIM, tabulado em 01.06.11

Figura 13 - Taxa bruta de mortalidade na população residente em Alagoas por microrregião de saúde. 2008/2010.

R² = 0,747

5,6 5,8 6,0 6,2 6,4

2008 2009 2010

TB M ( % ) 1ª Microrregião

R² = 0,214 4,2 4,3 4,4 4,5 4,6 4,7 4,8 4,9

2008 2009 2010

TB M ( % ) 2ª Microrregião

R² = 0,932

4,4 4,6 4,8 5,0 5,2

2008 2009 2010

TB M ( % ) 3ª Microrregião

R² = 0,616

5,0 5,2 5,4 5,6 5,8

2008 2009 2010

TB M ( % ) 4ª Microrregião

R² = 0,874

4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8 6,0

2008 2009 2010

TB M ( % ) 5ª Microrregião

R² = 0,022 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 5,0

2008 2009 2010

TB M ( % ) 6ª Microrregião

R² = 0,192

5,0 5,1 5,1 5,2 5,2

2008 2009 2010

TB M ( % ) 7ª Microrregião

R² = 0,527

5,3 5,3 5,4 5,4 5,5 5,5 5,6

2008 2009 2010

TB M ( % ) 8ª Microrregião

R² = 0,663

5,0 5,5 6,0 6,5

2008 2009 2010

TB M ( % ) 9ª Microrregião

R² = 0,746

5,8 5,9 6,0 6,1 6,2

2008 2009 2010

TB M ( % ) 10ª Microrregião

R² = 0,999

4,5 5,0 5,5 6,0 6,5

2008 2009 2010

TB M ( % ) 11ª Microrregião

R² = 0,967

5,2 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2

2008 2009 2010

TB M ( % ) 12ª Microrregião

R² = 0,985

4,4 4,6 4,8 5,0 5,2 5,4 5,6 5,8

2008 2009 2010

(24)

24 INDICADORES SOCIOECONÔMICOS

Quanto aos indicadores socioeconômicos destaca-se o PIB per capita com

valor de R$ 6.227,50, menor que a média da região (R$ 7.487,55) e menos da metade do valor nacional (R$ 15.989,75) (IBGE, 2008). Valores muito baixos assinalam, em geral, a existência de segmentos sociais com precárias condições de vida. Esta situação se observa na proporção de pobres do estado, em que pese à redução que ocorreu nos últimos anos, ainda 59% da população tem renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo.

POPULAÇÃO

A população de Alagoas pelo censo IBGE (2010) foi de 3.120.494 habitantes. Comparando as populações nos últimos censos de 2000 e 2010, observa-se que houve um aumento, acompanhando o crescimento do Nordeste e do Brasil (Figura 14).

Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 14– População geral do Brasil, Nordeste e Alagoas. 2000 – 2010.

Dentre os municípios que compõem o estado, 93 (91,2%) possuem população inferior a 50.000 habitantes (Quadro 03), os quais são pequenos municípios com pouca capacidade de produção de receita própria, cuja atuação do poder público é ainda assistencialista.

Brasil Nordeste Alagoas

2000 169.799.170 47.741.711 2.822.621

2010 190.755.799 53.081.950 3.120.494

(25)

25 Quadro 03 Distribuição dos municípios segundo tamanho da população.

Alagoas, 2009.

PORTE DO MUNICÍPIO

(Nº de habitantes) NÚMERO DE MUNICÍPIOS %

Até 5.000 5 4,90

5.001 - 10.000 22 21,60

10.001 - 20.000 35 34,31

20.001 - 50.000 31 30,39

50.001 - 100.000 07 6,86

> 100.000 02 1,96

Total 102 100,00

Fonte: DATASUS/IBGE

Analisando as 13 MRS de saúde, observa-se um maior incremento da população nas MRS 1ª e 5ª (Quadro 04), onde estão localizados os municípios de Maceió e Arapiraca, respectivamente, que são os maiores municípios em população e com melhores características socioeconômicas do Estado, o que consequentemente corrobora com o processo de urbanização, pressionando os serviços de saúde, especialmente por parte das populações pobres que vivem nas periferias. A 10ª MRS foi a única que apresentou uma redução da população quando

comparada os dois censos (2000 – 2010) (Figura 15).

Quadro 04 – População residente em Alagoas por microrregião de Saúde. 2010.

MICRORREGIÕES DE SAÚDE 2000 2010

1ª MRS 1.029.734 1.200.686

2ª MRS 143.377 155.760

3ª MRS 141.545 167.278

4ª MRS 120.125 126.925

5ª MRS 403.721 447.015

6ª MRS 91.017 95.465

7ª MRS 141.607 151.869

8ª MRS 155.221 160.878

9ª MRS 186.213 186.598

10ª MRS 82.102 80.331

11ª MRS 142.326 148.447

12ª MRS 72.238 77.779

13ª MRS 113.395 121.463

Total 2.822.621 3.120.494

(26)

26 Ao avaliar a população de Alagoas, segundo sexo, em uma série histórica de 1980 a 2010, observa-se que estatisticamente as populações feminina e masculina possuem uma tendência significativa de crescimento (respectivamente, R² = 0,980 e R² = 0,973) (Figura 15). Porém, quando estas populações são comparadas, ambas apresentam tendências de crescimento semelhantes.

Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 15 População residente me Alagoas, segundo sexo. 1980/2010.

A razão de sexos em Alagoas no ano de 2010 (94,0%) assemelha-se a do Nordeste (95,3%) e do Brasil (96,0%). Analisando a razão de sexos na população de Alagoas, série histórica de 1980 a 2010, verifica-se que o número de homens para cada 100 mulheres vem diminuindo com o passar dos anos (R² = 0,806) (Figura 16).

Os índices apresentados podem ser atribuídos à violência. Estudos apontam para a existência de um crescimento real da violência, em particular das mortes por homicídios, desde finais da década de 1970. Esse crescimento vem sendo observado, na maioria das capitais brasileiras, com taxas mais elevadas entre os jovens e na população masculina (PERES & SANTOS, 2005).

R² = 0,973 R² = 0,980

0 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000 1400000 1600000 1800000

1980 1991 2000 2010

P

o

p

u

la

çã

o

(27)

27 Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 16 Razão de sexos na população de Alagoas. 1980/2010.

Com relação à faixa etária da população do Estado no ano de 2010, observa-se que o maior número e proporção de pessoas são no grupo de 20 a 29 anos (18,0%), o grupo etário de 60 anos e mais representa 8,9% da população (Figura 17). Em relação ao grande contingente de população jovem no estado, destaca-se o fato de que este é público-alvo para uma gama de estratégias necessárias e/ou intencionais, pois, efetivamente pressionam para criação de novos postos de trabalho, novas opções de lazer e estão expostos às mais elevadas taxas de morbidade por mudanças nos padrões de consumo e comportamento não saudáveis (tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, obesidade, estresse) e mortalidade por causas externas, impulsionada pelo aumento da violência. Além disso, 53,48% das internações por gravidez, parto e puerpério, em 2009, ocorreram nesta faixa etária.

96,0

95,6

95,5

94,0

R² = 0,806

92,5 93,0 93,5 94,0 94,5 95,0 95,5 96,0 96,5

1980 1991 2000 2010

R

az

ão

d

e

se

xo

s

(%

(28)

28 Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 17 Proporção da População residente em Alagoas por faixa etária. 2010.

A distribuição da população por grupos etários é demonstrada e comparada,

com dados dos censos do IBGE de 1991 e 2010, respectivamente, nas figuras 18 e

19, e evidenciam um leve crescimento da população de 60 anos e mais (a proporção de idosos em Alagoas aumentou, neste período, de 6,4% para 8,9%), a redução da

proporção de menores de 15 anos de 40,26% para 29,17% um acentuado aumento

na população de 20 a 29 anos, além da redução na faixa etária de 0 a 9 anos. As mudanças na composição etária evidenciam um envelhecimento populacional.

O crescimento da população idosa brasileira tem provocado alterações profundas na sociedade. Este impacto, que deverá ser ainda maior no futuro, é sentido na economia, no mercado de trabalho, nas relações familiares e no sistema de saúde (PICCINI et al., 2006). O idoso consome mais serviços de saúde, as

internações são mais freqüentes e o tempo de ocupação do leito é maior. Em geral, os idosos são acometidos por doenças crônicas e múltiplas. Segundo Loyola e cols. (2004), entre os idosos, as três maiores taxas de internação são insuficiência cardíaca, bronquite/enfisema/outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas e pneumonias.

1,7%

7,0%

9,6%

10,8%

10,0%

18,0%

14,7%

11,4%

7,9%

8,9%

0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 16,0% 18,0% 20,0%

< 01 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 ≥ 60

P

ro

p

o

ão

d

a

p

o

p

u

la

çã

o

(%

)

(29)

29 Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 18 Pirâmide etária da população de Alagoas, segundo Censo 1991.

Fonte: DATASUS/IBGE

Figura 19 Pirâmide etária da população de Alagoas, segundo Censo 2010.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A radical transformação do padrão demográfico corresponde a uma das mais importantes modificações estruturais verificadas em Alagoas, com reduções na taxa de crescimento populacional e alterações na estrutura etária, com crescimento mais

200000 150000 100000 50000 0 50000 100000 150000 200000

≤ 4

5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 75 a 79

≥ 80

200000 150000 100000 50000 0 50000 100000 150000 200000

≤ 4

5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59 60 a 64 65 a 69 70 a 74 75 a 79

≥ 80

Homens Mulheres

(30)

30 lento do número de crianças e adolescentes, paralelamente a um aumento da população em idade ativa e de pessoas idosas. Com aumento da população idosa, faz-se necessário a unificação de condutas que possam subsidiar a implementação e a qualificação das ações na assistência à saúde do idoso.

Ignorar a evolução e as contradições do processo de mudanças demográficas constitui uma grave lacuna na capacidade de reflexão sobre as condições de vida e reprodução da população brasileira e, em especial, de seus contingentes mais pobres. Além disso, dificulta a utilização de instrumentais adequados para a formulação de políticas e dispêndios de recursos socialmente eficazes.

REFERÊNCIAS

ALAGOAS. Secretaria de Estado da Saúde – Plano Diretor de Regionalização da Atenção à Saúde do Estado de Alagoas, Alagoas, 2002.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo 2010. Disponível em: <http:// www.ibge.gov.br>. Acesso em: maio. 2011.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílio, 2009. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=al>. Acesso em: maio. 2011. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). PIB do estado de Alagoas 2008. Disponível em: <http:// www.ibge.gov.br>. Acesso em: maio. 2011. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil. 2009

PERES MFT, SANTOS PC. Mortalidade por homicídios no Brasil na década de 90: o papel das armas de fogo. Revista de Saúde Pública. 39(1):58-66; 2005.

SOUZA EG, COSTA VA. O processo da urbanização brasileira. Dinâmica dos espaços urbanos e rurais. 2010.

PICCINI RX, FACCHINI LA, TOMASI E, THUMÉ E, SILVEIRA DS, SIQUEIRA FV, RODRIGUES MA. Necessidades de saúde comuns aos idosos: efetividade na oferta e utilização em atenção básica à saúde. Ciência & Saúde Coletiva. 11(3):657-667; 2006.

(31)

31

(32)

32 R² = 0,904

2.600.000 2.800.000 3.000.000 3.200.000 3.400.000

Os dados sobre nascimentos são importantes, tanto sob o aspecto demográfico, quanto de saúde por possibilitarem a construção de diversos indicadores, tais como as taxas de natalidade e de fecundidade, e a análise da situação de saúde (IBGE, 2009). Esses indicadores são úteis nas atividades de vigilância epidemiológica, planejamento e avaliação de políticas de saúde.

Para esta análise foram coletados dados do SIM, SINASC e DATASUS, abrangendo o período de 2000 a 2010, considerando número e condições de nascimento expressas pelos indicadores de prematuridade, baixo peso ao nascer, acesso ao pré-natal e assistência ao parto.

Desde a década de 1990 com a implantação do SINASC tornou-se possível a obtenção de informações mais fidedignas, que permitem retratar a situação dos nascimentos, e esses dados têm melhorado em cobertura e qualidade com o passar dos anos. Entretanto, vale ressaltar que ainda existe um caminho muito longo a ser percorrido na busca de informações mais completas e consistentes.

QUANTOS NASCEM

O número de nascidos vivos vem apresentando redução no estado, seguindo a tendência do Nordeste e do Brasil (Figura 01). Em 2010 foram registrados 53.594 NV em Alagoas o que demonstra uma redução de 16,05% quando comparado ao ano de 2000 (63.844 NV).

Fonte: DATASUS, em 09/06/2011

Figura 01 - Tendência de nascidos vivos no Brasil, Nordeste e Alagoas. 2000 a 2009.

Analisando essa tendência segundo MRS destacam-se as 2ª e 7ª com reduções menos significativas, enquanto a 3ª MRS apresentou a maior redução no número de nascimentos (Tabela 01).

R² = 0,855

50.000 54.000 58.000 62.000 66.000

R² = 0,811

(33)

33 Tabela 01 Nascidos vivos segundo Microrregião de Saúde, Alagoas - 2000 a 2010.

MICRORREGIÃO DE

SAÚDE 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

22.048 22.284 21.789 21.729 20.950 21.288 20.205 20.397 20.834 20.259 19.474

2.901 3.373 3.287 3.070 2.812 2.791 3.037 2.971 3.093 2.890 2.978

3.696 3.708 3.751 3.475 3.369 3.446 3.135 3.049 3.010 2.783 2.551

2.732 2.628 2.401 2.605 2.326 2.564 2.452 2.499 2.559 2.267 2.170

9.860 9.867 9.076 8.966 8.326 8.706 8.482 8.161 8.055 8.166 7.811

2.642 2.495 2.267 2.135 2.039 2.023 1.925 1.980 1.972 1.881 1.853

2.677 2.682 2.601 2.461 2.263 2.199 3.041 3.215 3.167 3.058 2.965

3.731 3.817 3.741 3.505 3.351 3.303 3.204 3.279 3.264 2.974 3.088

4.104 3.920 3.802 3.575 3.376 3.530 3.451 3.414 3.447 3.277 3.198

10ª 1.833 1.985 1.973 1.941 1.666 1.674 1.638 1.609 1.537 1.487 1.422

11ª 3.559 3.727 3.628 3.424 3.031 3.218 3.104 2.936 2.880 2.830 2.698

12ª 1.651 1.690 1.617 1.509 1.330 1.381 1.562 1.376 1.444 1.459 1.372

13ª 2.410 2.768 2.631 2.767 2.628 2.688 2.549 2.409 2.386 2.232 2.014

ALAGOAS 63.844 64.944 62.564 61.162 57.467 58.811 57.785 57.295 57.648 55.563 53.594

Fonte: Sinasc, em 09/05/2011

ONDE NASCEM

Entre 1996 e 2006, a cobertura do parto hospitalar no Brasil cresceu de 91% para 98%, e do parto assistido por profissionais qualificados (médico e/ou enfermeiro), subiu de 87% para 98%. Este crescimento foi mais acentuado na área rural (DINIZ, 2009).

(34)

Saúde Alagoas: Análise da Situação de Saúde

34

R² = 0,754

92,0 93,0 94,0 95,0 96,0 97,0 98,0 99,0 100,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

P ro p o ão (% )

Fonte: Sinasc, em 01/06/2010.

Figura 02 Proporção de partos hospitalares por Microrregião de Saúde, Alagoas - 2010

Ao observar o crescimento dos partos hospitalares ocorridos de 2000 a 2010 (Figura 03), verifica-se que em 2001 o índice (94,42%) mostra a menor cobertura alcançada no estado, em 2009 apresenta uma variação de 1,95% acima da média (96,35%) mantendo-se crescente em 2010 (2,70% acima da média).

Fonte: Sinasc, em 07/07/2010.

Figura 03 Tendência de partos hospitalares, Alagoas – 2000 a 2010

COMO NASCEM

CESAREANA

O parto normal em sua fisiologia traz uma série de vantagens à mãe e ao recém-nascido, entretanto o aumento de nascimentos por parto cesárea é crescente em todas as Regiões do Brasil, com comportamento semelhante em Alagoas

99 ,7 1 98 ,9 9 99 ,2 2 98 ,0

2 99,4

5 98 ,9 2 91 ,9 7 94 ,0 4 97 ,6

2 99,0

9 99 ,5 6 97 ,3 8 99 ,9 0 86,0 88,0 90,0 92,0 94,0 96,0 98,0 100,0 MRS

(35)

35

R² = 0,975

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

%

P

art

o

C

es

áreo

(Figuras 04), ultrapassando em muito o índice (15%) considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como partos em que uma intervenção seja benéfica na assistência à mãe ou ao recém-nascido.

Fonte: Sinasc, em 31/05/2011

Figura 04 Tendência de partos cesáreas em Alagoas, 2000 a 2010.

No Brasil, o uso da cesárea é mal regulado nos serviços públicos e não regulado no setor privado, onde alcançou 80,8% dos nascimentos em 2006

(BARROS, 2005). Em 2009, 50.05% dos nascidos vivos no Brasil nasceram de

(36)

36 Fonte: Sinasc, em 11/05/2011

Figura 05 Tendência de partos cesáreos por MRS de residência, Alagoas - 2000 a 2010.

A coorte de cesáreas eletivas entre 37 e 39 semanas em 19 centros acompanhada por Tita e cols. (2009) mostra aumento significante de complicações respiratórias, necessidade de ventilação mecânica, sepsis neonatal e hipoglicemia, mesmo entre os recém-nascidos maiores de 37 semanas de idade gestacional. Assim, observa-se que altos índices de cesáreas contribuem para a maior necessidade de recursos terapêuticos, onerando os serviços de saúde.

R² = 0,935

20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 1

R² = 0,907 5,0

15,0 25,0 35,0 45,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 02

R² = 0,933 10,0

20,0 30,0 40,0 50,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 03

R² = 0,677 15,0

25,0 35,0 45,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 04

R² = 0,981 15,0

25,0 35,0 45,0 55,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 05

R² = 0,923 10,0

15,0 20,0 25,0 30,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 06

R² = 0,948 0,0

10,0 20,0 30,0 40,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 07

R² = 0,966

10,0 20,0 30,0 40,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 08

R² = 0,968 20,0

30,0 40,0 50,0 60,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 09

R² = 0,914 10,0

20,0 30,0 40,0 50,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 10

R² = 0,917

10,0 20,0 30,0 40,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 11

R² = 0,820 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 MRS 12

R² = 0,960 10,0

20,0 30,0 40,0 50,0

(37)

37 PRÉ-NATAL

Desde 2000, a recomendação do Ministério da Saúde é de que a gestante realize, no mínimo 6 consultas de pré-natal e as inicie tão logo comece a gravidez. Entretanto, não existe informação disponível no SINASC que possibilite avaliar o momento do início do pré-natal (IBGE, 2009).

De acordo com a última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde - PNDS (2006) o acesso à assistência pré-natal pode ser considerado universal. Nos cinco anos anteriores às duas pesquisas (1996 e 2006), a porcentagem de mulheres que não realizou nenhuma consulta durante sua última gravidez caiu de 14% para 1%, redução que ocorreu tanto na área urbana quanto rural. A PNDS (2006) mostrou que 77% das mulheres fizeram no mínimo seis consultas de pré-natal. O percentual de mulheres que compareceu a 7 ou mais consultas de pré-natal no país cresceu de

47%, em 1996, para 61% em 2006.(DINIZ, 2009).

Em Alagoas a proporção das gestantes que não realizaram nenhuma consulta de pré-natal caiu de 19,97% em 2000 para 2,91% em 2010, contudo, esta proporção ainda apresenta-se maior que a média do Brasil. Mulheres com 4 a 6 consultas aumentou de 22,45% para 43,44%. A realização de 7 ou mais consultas de pré-natal teve menor aumento passando de 39,85% em 2000 para 43,07% em 2010, o que pode caracterizar a captação tardia ou perda da continuidade do pré-natal (Tabela 02) .

Tabela 02 Proporção de consultas pré-natal. Alagoas, 2000 a 2010.

Nº DE CONSULTAS 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Nenhuma 19,97 15,78 12,66 8,68 6,78 5,43 4,07 3,23 2,45 2,23 2,91

1 a 3 15,61 15,57 14,03 12,67 11,78 11,05 10,44 10,12 9,46 9,77 9,31

4 a 6 22,45 23,64 27,97 31,74 35,09 37,22 39,86 42,56 42,43 43,36 43,44

7 e + 39,85 43,15 43,33 44,51 43,08 44,19 44,05 42,47 43,97 42,98 43,07

* Exclui as ocorrências sem informação sobre o número de consultas realizadas Fonte: Sinasc, em 17/05/2011

(38)

38 que o pior desempenho na captação da gestante ocorreu em Branquinha (25,63%) e União dos Palmares (23,43%), considerando-se 7 ou mais consultas de pré-natal o desempenho foi semelhante em todos os municípios dessa MRS.

Fonte: Sinasc, em 17/05/2011

Figura 06 Proporção do número deConsultas de pré-natal segundo MRS, Alagoas - 2010

ADOLESCÊNCIA

No Brasil as taxas de fecundidade por idade têm diminuído substancialmente nos últimos anos, e a média geral para todas as mulheres é de 1,9 filhos nascidos vivos. Em Alagoas essa taxa é de 2,7 que apesar de ter sofrido redução ainda se mantém alta (IDB, 2009).

Alagoas apresentou queda na ocorrência de gestação entre adolescentes (< 19 anos), em 2000 a taxa de mães dessa faixa etária era de 25,99% reduzindo para 24,29% em 2010. Observando redução mais acentuada a partir de 2007. Essa redução é pequena quando comparado ao Nordeste e ao Brasil, que apresentaram respectivamente em 2000 taxa de 26,14% e 23,40% reduzindo em 2009 para 22,58% e 19,95% (Figura 07).

447 63 87 44 129 35 77 39 55 30

483

48 25

1852 318 369 236

478 192 305 307 260 144

180

180 168 7482

1445 1135 981

3756 1128

1484 1616

1488 620 468

597 1097

9589

1110 942 807 3285

467

1073 1060

1352 604 1562

543 701

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

MRS 01 MRS 02 MRS 03 MRS 04 MRS 05 MRS 06 MRS 07 MRS 08 MRS 09 MRS 10 MRS 11 MRS 12 MRS 13

P

ro

p

o

ão

n

º

d

e

co

n

su

lt

as

Microrregião de Saúde

(39)

39 As possíveis repercussões psico-sociais acarretadas pela gravidez na adolescência pode resultar no abandono escolar, sendo que o retorno aos estudos se dá em menores proporções, tornando difícil a profissionalização com agravamento das condições de vida de pessoas já em situação econômica desfavorável.

A faixa etária materna não deve ser encarada como um fator meramente biológico que, isoladamente, pode acarretar complicações para a mãe e seu filho. Destaca-se que mais importante do que a idade, seriam as condições de vida e saúde das gestantes, principalmente, a qualidade da assistência obstétrica no pré-natal e no parto (AZEVEDO et al., 2002).

Fonte: Sinasc/DATASUS, em 07/06/2011

Figura 07 Tendência temporal de gestação na adolescência, Brasil, Nordeste e

Alagoas, 2000 a 2009.

Apesar da redução da taxa de gravidez na adolescência, em 2010 foram registradas 13.024 gestantes com idade menor que 19 anos, entre estas 821 (6,30%) eram menores de 14 anos. Relacionando ao tipo de parto 42,22% das mães adolescentes tiveram parto cesárea. Observando o número de consultas de pré-natal 15,30% das adolescentes fizeram apenas 3 ou menos consultas, índice maior que o ocorrido na população geral de gestantes (12,22%).

R² = 0,975 R² = 0,900 R² = 0,496

15,0 17,0 19,0 21,0 23,0 25,0 27,0 29,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

(40)

40 Fonte: Sinasc, tabulado em 16/05/2011

Figura 08 Mães de 10 a 19 anos segundo MRS de residência, Alagoas - 2000 e 2010.

Analisando o indicador gestação em adolescentes, observa-se que houve aumento deste, quando comparado os anos 2000 e 2010, nas 6ª, 7ª, 8ª e 11ª MRS (Figura 08), sendo a ultima com o maior aumento (2,59%) e coincidentemente a região que apresentou o pior desempenho na captação de gestantes para o pré-natal.

PREMATURIDADE

Apesar da maioria dos indicadores de saúde no Brasil mostrar progressos, alguns demonstram piora. A taxa de prematuridade no Brasil para o ano de 1998 foi de 4,8% e para o ano de 2001 foi de 5,9% (COELHO, 2004).

Diferente do observado no Brasil e no Nordeste, Alagoas não apresenta tendência de crescimento em sua taxa de prematuridade (Figura 09). Entretanto, deve-se considerar que 3,1% dos nascidos vivos no estado não possuem informação da idade gestacional, e grande número de mulheres não sabem informar a data da última menstruação (DUM), estimando-se a idade gestacional do recém-nascido através do exame físico, que tende a aumentar a idade gestacional em até duas semanas. 2 6 ,1 2 3 4 ,0 9 2 9 ,6 0 2 6 ,3 9 2 2 ,1 9 2 3 ,5 0 2 1 ,3 3 2 1 ,9

5 25

,4

1 28

,2

1 31,5

8 3 1 ,0 7 2 9 ,6 3 2 3 ,5 6 3 3 ,0 8 2 9 ,3 2 2 4 ,6 5 2 0 ,6 2 2 5 ,0 9 2 2 ,5 3 2 2 ,8 6 1 9 ,3 6 2 7 ,1 4 3 4 ,1 7 2 9 ,2 3 2 7 ,7 6 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

MRS 01 MRS 02 MRS 03 MRS 04 MRS 05 MRS 06 MRS 07 MRS 08 MRS 09 MRS 10 MRS 11 MRS 12 MRS 13

(41)

41 Fonte: DATASUS/ Sinasc/SIM, em 06/07/2011

Figura 09 Taxa de Prematuridade, Brasil, Nordeste e Alagoas – 2000 a 2010

A taxa de prematuridade avalia de forma indireta a disponibilidade de ações de saúde nos níveis de atenção para saúde materno-infantil refletindo a qualidade da promoção, prevenção, diagnóstico precoce e tratamento.

A situação da prematuridade observada por MRS em 2010 mostra a 1ª (6,12%), 2ª (6,37%) e 10ª (4,97%) com percentuais acima do observado no estado (Tabela 03), sendo identificado que alguns municípios possuem taxas bem superiores: Pindoba (13,16%), Barra de Santo Antonio (12,50%), Jacuípe (8,65%), Barra de São Miguel (8,45%) e Porto de Pedras (8,21%).

Tabela 03 - Taxa Prematuridade por MRS de residência, Alagoas - 2000 a 2010.

MICRORREGIÃO DE

SAÚDE 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

5,07 4,78 5,52 5,14 4,95 5,67 5,90 5,60 5,83 5,38 6,19

3,66 3,28 3,25 4,14 3,78 4,33 3,43 3,84 3,55 4,42 5,42

6,54 4,92 3,40 3,47 3,93 4,54 3,93 4,21 4,10 4,63 4,54

1,62 1,91 5,56 5,93 5,64 4,67 5,92 3,77 3,49 2,76 2,88

3,40 3,41 3,21 2,46 2,74 3,15 3,31 3,32 2,59 2,14 2,59

3,38 2,63 3,16 3,73 3,36 3,88 3,24 3,42 2,57 2,82 3,90

1,46 1,78 2,49 1,70 1,28 1,68 4,11 4,51 3,73 2,95 3,87

8,42 3,35 3,41 1,82 2,16 4,34 7,55 8,59 8,20 5,35 3,73

4,59 3,00 2,43 2,11 1,76 2,62 3,43 3,76 2,92 3,08 4,10

10ª 15,11 4,93 3,12 2,45 2,68 3,67 2,96 2,90 2,58 4,20 5,01

11ª 1,45 1,44 2,02 2,28 2,07 2,68 2,85 2,50 3,34 2,43 2,54

12ª 4,03 8,83 7,56 7,13 5,06 4,45 4,97 3,95 4,32 3,26 4,61

13ª 8,80 3,83 3,19 3,50 3,85 3,66 4,31 3,92 4,03 3,58 4,68

ALAGOAS 4,83 3,86 4,09 3,81 3,73 4,31 4,70 4,61 4,47 4,04 4,62

Fonte: Sinasc, em 12/05/2011

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Brasil 6,60 6,29 6,24 6,27 6,44 6,50 6,56 6,52 6,80 6,96 Nordeste 6,18 5,54 5,31 5,18 5,47 5,55 5,56 5,34 5,69 5,75 Alagoas 4,83 3,86 4,09 3,81 3,73 4,31 4,70 4,61 4,47 4,04

2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0

Ta

xa

d

e

P

re

m

at

u

ri

d

ad

e

(

(42)

42 A contribuição das intervenções médicas, como as cesarianas, para o aumento dos nascimentos pré-termo tem sido bastante discutida no Brasil: enquanto alguns estudos mostram uma associação, outros indicam que o nascimento pré-termo aumentou igualmente entre os nascimentos por cesariana ou por parto vaginal (VICTORA, 2011). No estado apesar do crescente índice de cesárea não se observa aumento da taxa de prematuridade. (Figura 10).

Fonte: SINASC, em 11/05/2011

Figura 10 Proporção de partos cesáreos e nascidos vivos prematuros, Alagoas, 2000 a 2010.

A proporção de prematuridade entre os partos cesáreos em 2000 foi de 5,7% e em 2010 de 5,1%, enquanto que entre os partos vaginais em 2000 a proporção de prematuros foi de 4,6% e em 2010 de 4,3% (Figura 11).

4 ,8 3 3 ,8 6 4 ,0 9 3 ,8 1 3 ,7 3 4 ,3 1 4 ,7 0 4 ,6 1 4 ,4 7 4 ,0 4 4 ,6 2 2 2 ,1 2 2 3 ,0

9 26,4

1 2 8 ,7 4 3 1 ,1 4 3 4 ,0 6 3 6 ,2 0 3 9 ,0 5 4 2 ,3

5 47

,6

6 52,7

7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

(43)

43 Fonte: SINASC, em 11/05/2011

Figura 11 Proporção de prematuros por tipo de parto (Vaginal/Cesáreo). Alagoas, 2000 a 2010.

Entre os prematuros a ocorrência de partos cesáreos foi maior e vem apresentando uma tendência de crescimento, diante do aumento das taxas de cesáreas nos últimos dez anos, esse evento merece melhor investigação (Figura 12).

Fonte: SINASC, em 31/05/2011

Figura 12 Proporção de partos vaginal e cesáreo entre os prematuros, Alagoas - 2000 a 2010.

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 prematuros (vaginal) 4,64 3,66 3,56 3,35 3,21 3,48 4,53 4,42 4,46 4,01 4,35 prematuros (Cesário) 5,66 4,65 5,70 5,07 4,95 6,01 5,56 5,26 4,80 4,30 5,13

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0

P

ro

p

o

ão

(%

)

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Cesário 25,8 27,7 36,6 37,9 41,1 47,2 41,2 43,3 44,2 49,4 56,9 Vaginal 74,2 72,3 63,4 62,1 58,9 52,8 58,8 56,7 55,8 50,6 43,1

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

tu

lo

d

o

E

ix

(44)

44 BAIXO PESO

O Baixo Peso ao Nascer (BPN) tem sido utilizado como forte indicador das condições de saúde da população, por ser o determinante mais importante das

chances do recém-nascido de sobreviver (ARAÚJO & SANT‟ANA, 2003). Entretanto

temos como paradoxo um grande número de óbitos fetais com peso maior que 2500g.

Alagoas no ano de 2010 registrou 538 óbitos fetais, dos quais 27,7% ocorreram em fetos com peso maior que 2.500 gramas. Destaca-se a 10ª MRS com 53,3% dos óbitos fetais ocorridos em maiores de 2.500 gramas e a 11ª MRS com 44,4%.

A prevalência de baixo peso ao nascer no estado em 2009 (7,59 %) foi semelhante à do Nordeste (7,73%) e do Brasil (8,41%). Esta taxa em países

desenvolvidos é de 6%. Estratificando a condição de baixo peso em: extremo baixo

peso (< 1000g), muito baixo peso (1000g a 1499g) e baixo peso (1500g a 2499g) observa-se comportamento semelhante (Figura 13).

Fonte: SINASC, em 02/06/2011

Figura 13 - Baixo peso ao nascer - Brasil, Nordeste e Alagoas em 2009.

0,57 0,73

7,11

0,56 0,65

6,52

0,49 0,59

6,51

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0

<1000g 1000 a 1499 g 1500 a 2499 g

P

re

va

n

ci

a

(%)

(45)

45 Fonte:SINASC, em 02/06/2011

Figura 14 Baixo peso ao nascer por MRS. Alagoas - 2010. Em vermelho encontra-se traçada a média da proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer.

De acordo com o índice de baixo peso ao nascer (2010) quando avaliado por MRS (Figura 14), a 1ª, 3ª, 4ª, 5ª, 9ª e 13ª MRS destacam-se com taxas superiores à média do estado.

APGAR

Cerca de 25% dos óbitos perinatais e grande número de seqüelas em bebês decorrem da asfixia intraparto, sobretudo em crianças com peso adequado ao nascer e em gravidez de baixo risco, demonstrando o seu grande potencial de prevenção. (LAWN et al., 2009).

Em Alagoas, dos nascidos vivos em 2010 com baixo peso ao nascer, 28,0% tiveram Apgar menor que 7 no 1º minuto de vida; entre os RN com adequado peso ao nascer, essa proporção foi de 13,2% (p<0,05). Deve-se ressaltar também que 9,45% dos nascidos vivos não tiveram Apgar informado na declaração de nascimento, esta não completitude dessa variável também ocorre em grande parte nos partos operatórios (4,18%), destaque para as 6ª, 8ª, 13ª, 10ª e 7ª MRS, com respectivamente 37,00%, 51,34%, 57,23%, 72,07% e 80,82% da variável sem informação.

O alto percentual de asfixia durante o trabalho de parto possivelmente esta associado a falhas no manejo obstétrico e no atendimento ao recém-nascido na sala de parto. É importante ressaltar as conseqüências da asfixia, que quando não leva

8,47

6,98 8,74

7,65 8,16

7,18

6,58 6,87 8,07

6,82 5,97

7,00 9,09

7,5

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª

P

ro

p

o

ão

(%

)

(46)

46 ao óbito, pode resultar em crianças com seqüelas graves, com comprometimento da qualidade de vida e, que muitas vezes podem evoluir para óbito nos primeiros 5 anos de vida (BARROS et al., 1987).

Em Alagoas 14,28 % (2010) dos nascidos vivos tiveram Apgar menor que 7 no 1º minuto de vida e destes, 2,02% permaneceram com Apgar menor que 7 no 5º minuto.

A análise por MRS, considerando o local de ocorrência do nascimento mostra que a 2ª, 10ª, 11ª e 12ª MRS tiveram o pior desempenho na assistência imediata ao recém-nascido (Figura 15). A ausência de informação do Apgar na declaração de nascimento é alarmante, principalmente considerando que 98% dos partos ocorreram em ambiente hospitalar. Destaca-se a 7ª MRS com 74,60% de Apgar sem informação, seguida da 10ª MRS (66,89%), 8ª MRS (52,63%) 13ª MRS (45,76%) e a 11ª MRS (32,94%).

Fonte: SINASC / em 10/06/2011

Figura 15 –Proporção de Apgar menor que 7 no primeiro e quinto minuto de vida. Alagoas, 2010.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar da redução do número de nascimentos, Alagoas ainda mantém uma taxa de natalidade superior a média do Brasil. Desses nascimentos 24,30% foram de mães adolescentes, que embora apresente redução, se mantém acima da média do

2,48 1,54 3,76 4,19 1,14

19,26 47,54

31,38

5,47 27,57

9,58

6,25 24,28 17,7

14,8

15,6 14,5

11,0 29,1

9,6 8,0

12,5 14,6

6,2

13,8 10,8 1,6

2,3 2,0 3,3

3,0

2,4 1,5 1,7

2,6 2,6 1,3 2,1 1,8

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª

P

ro

p

o

ão

(%

)

Microrregião de Saúde

Imagem

Figura  04  – Taxa  específica  de fecundidade  (por mil  mulheres),  segundo  Microrregião  de  Saúde de Alagoas e faixa etária, 2010
Tabela  02  –  Esperança  de  Vida  ao  nascer  por  sexo,  segundo  projeção  populacional de Alagoas: 2006-2010
Figura  12  – Taxa  bruta  de  mortalidade  na  população  residente  em  Alagoas  por  microrregião de saúde
Figura 13 - Taxa bruta de mortalidade na população residente em Alagoas por microrregião  de saúde
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