MESTRADO
*QUÍMICA
EM CONTEXTO ESCOLAR"
Aplicação
das
Ciências Forenses no
Ensino
Secundário: um
conjunto
de
actividades
para
a
disciplina
de
Física
e
Química
A
Rosa
Maria
da
Silva Dias
Pais
Orientador: Professor Doutor João Manuel Valente Nabais
Évona
2009
I
\
\
*
JMESTRADO
"QUÍMICA
EM
CONTEXTO
ESCOLAR"
Aplicação
das
Ciências Forenses no
Ensino
Secundario:
um
codunto
de
actiüdades para
adisciplina
de
Física
eQuímica
A
Rosa
Maria
da Silva Dias PaisDissertação submetida
à
universidade de Évorapara obtenção do grarr de Mestre em Química em Contexto Escolar
,lVc
,l
çl
Orientador: Profes§or Doutor João Manuel Valente Nabais
Esta dissertação não
inclui
as críticas e sugestões feitas pelojuri
-t
Oiúri
Dedico este
úúslho
aoRui,
pola paci€ncia e apoio'e aos mans filhos,
Rita
e RicardoAgradecimemos
Ào
ProftssorDoÍor
loão lr4arnrel VEIçftçNÚai!
pcle
simpdia'
ai.p-iUifiard"
"
oriectaçãociertifica
deúe
tabslho'
Aos
meus alunos
pelo
empenho
e
etrusiasmo
com
quêparticiparem nas actividadee propostas'
As
miúas
amigns ecolegrx Cristiü
Piúo
e N'tarilia Perec' pelo"ói",a"p".unidade
e conselho$ opoÍhrÍros que me
ajúaram
aApopularidadedassériestelevisivasEreabordamasCiêroissForcnses(C$1'
Memer
Crimirora,§, Casos Arquivados"')
pÚtrtite
coofiúr
a§tividads
que eovolnemos
alunos
rma erÇloraçãociedfica
de modo a que domincm os conceitos e apreciem anúrczs
dg
ci&rcia.
Est€8
rcqr§og cducdivos
aplicam
ums
abdr8pm
Ciêncis-segrlodo Pensameoto
CÍítico (CTS'PC)
e podem serelplorados
uma maodologia de Apreodizagpn Bascoda ne Rcsolução dc
hoblçmes (ABRP)'
Neste
trúalho
sãoproposas actiüdades
laboratoriais'a
decorrerno
cotr€xto
foÍn l
dasarlas ds discipliaa
do Flslcae
QuímicaÀ
(FQ'A),
utilizaodo
sênsoÍql e 8 catculadoragráfics.
Num cotrodo
não-formal'
e
baseadasnas iéctticas
analíticasúilizadssemCiêociacForcnseg,foramdeseovolvidasrctividadêipaÍauDClúedc
ciêncie
ouLabortórios
Ab€rtos, complementadas poruo
bloguc(c$-lúaft'a)'
Estcs
ÍGc-ttͧosfoúam post€rioÍmcÚc partilhadoc
ooú
outÍos
proftssoree
deFísica
e Químicc
üma
acçãode formsção,
pÍopostôpels
autorq e cujo
objectivo principalfoi
a diversificaçãodu
ectraégias de ensioo o aprcodizagem'O
erfirsiasmo dos alunosn
ralulaçeo
d8stáref's
pÍopostss e os resultados nosde
gnu
de satisfrfâo e de
opinião,
aplicadoss
alunos
e
proftssorca'zugrre
çe
as actiüdades desemrolvidas podemcontribuir
na motivsção dos alunos parao estudo da Físioa e da
Qrlmica
e promover aliteraoiacientificr
da comrnidade oscolar'Ciências Forenses;
Clube da
Ciênci4
Laboraórios Abertos;
lit€raciacieldfica;
Ciêocia-Teonologia'sociedrdePenramecto
Crtúco (CTS'
PS);
Aprendizagrru
Bôseadana
Resoluçãode
Problcmas (ABRP);
Físicre
QuímicoAffqA)
I Crlae
*ew
tn uetgAoaUrc
ofÍomrlc
§cicnccl tn
rrigh
§chool:
and
ChanirtIY-A
The r,rgr, poPulariry between teenagBrs
ofthe
telerrision series thât hsve ForcosicScicnces rDd
CÍimiosl
ltr\rʧti8Éiotls as ceotralthcmq
such asCSI' Dorter'
CÍininsl
MndsandColdCage,cerrbeusedtoder,elopleâÍningactiviúesthatiwolvesúe
3fud€íllsimoosciemificorplorationwhichrimisleadingt.hesürdccrtstoleafll
Chemistry and
Physics
with
pleasre,
motivation and
oriosity'
Ihe
eduoaúondresources dorcloped in
úis
thecis mâke useof
thestnt€ry
Scierce'Technology'SociAy
-
critical
Tbinking
(STS-CP) and can beoPloited
according the teaching methodologyProblem Bascd
LeaÍling (PBL)'
Inúisworkweproposeeruoberoflaboratoryactivitiesthatcarrbeusedonthe
classês of
tlc
High
School course Physicurd
CheoristryA (FQA)
and a differeot setof
actiúiestobeusedinanon-formalteachiagenvironmeut'whicharebasodonthe
aodyticsl
tcchniques
used
ia
Forerrsic §cienccs.
Tho
norrformal activities
were developedas
part
of
the
activiües
of
a
§cience
Club
and complementedwith
anitoactivoblog
Thetear,hingresourcesdevelopedbyuswerealsousedinaprofessionaltraining
coursc
to physiB
and chcmistry tecc,hcrs simed to t€ach horr to futroduçe DewtE0.hing'
learning strcegies.
lte
çnthrsiasmof thc
studds
úown
during
thc actiüties
aadtlre
oCreoely
positiveregrhsofthequestionnaires,appliedtosudÊútsaadteachersúerthe
activitier,
oleadyidicetes thlt
thÊ le.roinS resources dcrrelopedil
this thcsiscoüibutG
tothestudeot'smotiwtiontolearnPhysicaDdch€mistryandtopromotetüescientific
literacy
of
the scholaÍcoÍilmrdty.
Keywords: Foreosic Scienceq Soience
Club,
Scientifc Liilfiacy'
Physic and ChemistryA GqÀ),
Soicoce'Tcchnology'SociotyCritical Thinkine
(STS'CP),
Ab$tÍact Ín0ico Comt AbreviduÍa§
úilizÂdss
Índice deFiguras Índice deTúelas
cAPÍrtJro
I
-
INTBIODUÇÃO
l'l
-
Contextualização e justificação do tema1.2
-
Objeotivos e Y€rt€útes do trabElho1.3
-
Enquadrarneato nos pmgra,mas de Físics e QuímicaÀ
doEositro
§ecudátio
CAÚTUI.o
2-
REVI§ÃO
DE
LTTERAfi,RA
CAPfNJIÍ)
3.
MEIOITOI'GIA
ENElfl]nlIOS DIÁEORAI'OS
3.1 - DescÍição g§ral damaodologia
aplicada3.2
-
Desoiçãorbs
ÍeqrÍlnEÚilizados
3 .2.
I
- Aotiüdades Laboratoriais para Física e Química -A
3.2.2 - iÀctiüdsdc§ ao
ânbito
do Chrbo&
Ci&tcis
3.2.3-
Aq{ro
deFormação de ProfessorescÂPfTuI.o { -
aYATJAÇÃo Do§ BE(clrB§os
4.1 - InstÍum€rÍos de recolha de dados
4.2 - Análise dos
r€$ltodos
v
VI
vII
vIT
x
,s
xtr
l5
22 243l
404t
4l
45 554.2.1- Questionário de grau de
stisfação
naactividade'Laboraóriog
Abertos--
CSI-Ii,Ía&a"59 61
6l
4.2.2 - Qtrecionário de opinião sobre o blogue
CSI-lúfrs'
hoftgsorçs
4.2.3 - Questioaário de opinião sobre o blogue CSI-!úa&a-
Alunos
4.2.4 -Questioúrio
de orpinião soüre eAcçfu
de Formação de Prcfc's§o(€s69
75
tl
CAPÍflIIO
5-
CON§IDENAÇóE§
flNAIII
87BIBIJOGNAflA
9I
Er{DEBEçOS
rr.nClrórrcos
CoN§ITLTNX)S
98ANDXOS
l0l
Anexo
I
-
Actiúdadcs
Laboratoriais,utilizando
interfaces urtornáticas de aquisição dedodoq destitrâdas à disciplina de
FQ
A
o grelha de obrcrvação dotrúalho
laboratorial
102Aroro tr
-
Protocolos etaúos
dc apoio das actiüdades ltalizadas noChbe
da Ciênciae nos
*Lóoraórios
Abertos-
C§I-Iú8&a''
140Aúsxo
m
-
C§I-Iúâfra-
disciptiosno noode
(ú-e)
e blogue(Itr-b)
163Anexo
tV
-
Pedido de autoização para pubücação das fotografias dosalunos
188Anerc V
-
Fotogrúae
de actiüdade"LÚortórios
Abertos.
CSLIú.Êa"
190Anexo
M
-
Acção deFormaçio
de Professores-
"Aplicação
das Ciências Foremses noeosino da FÍsica e da Químice"
-
Certificado derocditação
e questionáriode
opinião
195Aaoxo
VII
-
Questionário de grau de satis&ção sobrçog'Laborúórios
Abertos-
CSI'
lú4fr8"
199Anexo
VItr-
Que*ionário deopinião
sobre oblogre
C§I-!útfro
lpreodizagpm
gaseadam
Re§olução de ProblemasAL
-
A.tiüdade
LaboretodalÂPSA
-
Actiüdade
Prática de Sala deAule
@*,
-
Calculd@
Baed
R@rgarCCPFC
-
Conselho CiemíÍico-Pedag§gico de FormaçãoCodrua
P€osamento
CÍitico
FQA-Físicâ
e QuímicaA
QG§.LÀ
-
Questioorfoio degral
dc satisâçãom
ac*ividade"Laboraódos
Abertos-CSl-lúaÊa"
-
QuestiooáÍio doopirião
sobro a Acção de Fonnação dc Prrof,cssorcs de opinião sobre oblogre
doqiaião sórcoblogue
CSl-Irdafta, âplicsdo aos alunos
QOAFP
[E]
ÍnUcc0cfgunr
Figura
I
-
Discipünas e técnicas aplicadas na Ciência ForenseFigura 3.
I
-Prtnwean
bdisciplina
C§I'IrdaÊa'rc
ffie
Figura 3.2 - Poster rte
divúgação
das artividades do Clube da CiêúciaFigr.na 3.3 -
Pfittsten
do blogrroCSI'!úrÊa
Figura 3.4 -
Iogdcrso
para rexrllver"Atrtopttgtof
aMtrM'
Figrrra 3.5 - Casos para rcsolver'
"L'ee§tgút'g
Clcnt*f
figura
3.6 - TÍajecto edistibuição
das actiúdâd€§ nss banccdas do laboretórioúú.oto os'Iaboratórioa
Abertos-
C$-!úÊ4"
Figura 3.7 - Baacada onde era realizada
a
cromstografia da tima dobilhae
encontrado no local do*crime"
Figura 3.8 - Bancada oode era realizada a identificação de fibras e pêlos' e,ncolrtradoc no looel do
*crime''
Figura 3.9 -
slides,Úw
das adcl] rdades realizadasnos..ÍáboratóÍios
AbertosCSIJTÍa&a"
Figura 3.
l0
- Palesüa'Crime m
Sala deEnslno"
Figure3.ll-Printweenbpáginainicial,nottto&,deqcioàAcclodeFormação
Figura 4.1 -
Disüibúção
etáÍia dos alunos que responderam aoQGS-LA
Figura 4.2 - Distribuição por géoero dos
a[rnor
quo rcsponderarn aoQGS'LA
Figura 4.3-
Resultados obtidos oa questão 1-
QGS-LA
Figura 4.4
-
Resultados obtidos na questão 2-
QGS-LA
Figrra
4.5-
Resultados obüdos na questão 3-
QGS-LÀ
Figrra
4.6-
Resrltados obtidoslo
quosão 4-
QG§-LA
Figurt
4.7-
Resrltados obtidos aa questão 5-
QGS-LÀ
Figun
4.E-
Rcorltador obtidos na que§tão 6-
QC,S-LÀFigura 4.9
-
Resrhados obtidos na questão 7-
QGS-LA
Figura 4.10-
Rcsuhadooótidos
na quectão 9-
QGS'LA
Figura 4.1
I
-
Resrltados obtidos oa qucstãol0
-
QGS-LA
Figura 4. 12-
Resultadog obtidos nas quostõerI
a 7-
QG$LA
Figura 4.13 -
Distibui@
aária
dos professoros que respondcram ao QOB-PFigrra
4.14 -Distibuiçâo
poÍ
gercro dos professores que rcsponderam aoQO&P
2l
46 47 48 49 495l
52 52 53 54 566l
6l
62 63 63il
il
65 65 66 67 6E 69 69Figuro 4.15
-
Resultsdosútidos
na questão 3-
QOB-P 70 707l
7t
72 72 73 73 75 75 76 76n
77 78 78 79 79 808l
82 82 83 83 84 84 85 89Figura4.16
-Figura4.lT
-obtidos oa questão 4-obtidornaçestão
5-Figure 4. I
I -
Rezultados obtidos na questío 6-
QOB-PFigurc 4.19
-
Rosultados otÚidos naçcstão
7-
QOB'P
Figura 4.20-Figrra4.21
-Frg1xt4.22'
Figura 4.23
'
Figra4.24'
Resrltados obtidos na questão
I
-
QOB'P
Rcgultados obtidoE osquestão
9-
QOB'P
Resultados obtidos oa questão
l0
-
QOB-PDistÍibuição etáÍi.
dos ahroos que rcspondcram aoQOB-A
Distribuiçáo por género dos alunos que respotrd€ram ao
Figrro
4.25-
Rosultados obtidor na qucstão 3-
QOB-A
Figura a.26
-Resultados
obtidos na que'*ão 4-
QOB-A
Figura 4,27-Rosultados
obtidos na qucstão 5-
QOB'A
Figura a.28
-
Result dos obtidos na questão 6-
QOB-A
Figrm
4.29-
RcorltadooolÍidos
na questão 7-
QOB-A
Figura 4.30
-Rcsuhados
obtidos na qu€stão 8-
QOB-A
Figura 4.31
-
Resuttâdos obtidos na questão 9-
QOB'A
Figura 4.32-
Resultados obtidos na questão 10-
QOB'A
Figrrra 4.33-
Resrhados obtido$ na quertão II
-
QOB'À
Figura 4.34 -
Distibuição
aária
dos professoresçe
responderamFigura 4.35 -
DisuibuiÉo
pq
géocro dos profescmceçe
responderanr ao QOAFP Figura 4.36-Figura 4.37
-obtidos
m
quê§tão 3-
QO.lfP
Rosrltados obtidos aa qucrtão 4
-QOAFP
Figuro 4.38
-Resultados
obtidos ne questão 5-
QOAFP Figura 4.39-
Reorltados obtidos na questão 6-
@AFP
Figrua 4.40-Resrltados
obtidos na questão 7-
QOAFPFigura 4.41
-
Rcnrltados obtidos oa questão 8-
QOAFPtiO
Figrna 5.1
-
Exemplode tmtwebquest qw
aplica as Ci&rcias FoÍeose§ÍnOtc
octrtarr
Tabela
I
-
Lista de verificeção para elaborar uat problemaTabels2
-Ie@
dcLik€rt
Tobele 3 - Adsptsção do item de
Likert
35
60 60
"A
t*da
essrctal
ú
polew
édeqerw
a alegrta&
tafullw
e deconlvcer"
Albert
EinsteinCÁPÍTI]U}
11.1 -
ContrxturlizrçIo
Envolver
e
motivar
os
alunos
é
um
desúo
diário.
A
aprendizagern doscorÚenlôs prograorítioos de Fígic8 e Químicg üão é
um, taÍda Éoil pan
oe alunos, masé
indispenúvel
a uma formação ciendfica adequoda.Ioplcmeutrr os objecti\os
cuniçulares
não
coresponde
a
seguir
iústilçõ€s
oorrro
sê de uma receita se tatâsse. Traduzir
os
cont€údosem expoiências
deaprondizagcot
proôüivss
rçqu€r
una
aprcciação
de
quais
os
coúecimcúos
importantes,
o
que irteressa
aos alunose
o
que
sãojá
cepazesde fazrr
e
quais os recursos dispontvois eadeçudoc
(Gilbert,20U).
Ligar
a Ciência aos fenómenos socisis e aplicar a tecaologia Dâvide
quotidianatoma s
Ciêmcia maisrelwanto
esipificetiva
panrot
estudrtrtc§(Dori
cIlcrscovitz
iz
Caaks,pa
2008).A
educação em Ciência precisa de d8Í resposts a este cortcrúo socisl c ajudar a prrparar gEmejovom paraoortribuiÍ
oomo cidadãos pare moldar orarndo
noqual
üverão
(Jeokinsin
Cachapu4 2008).O
conhecimemo
ê
comprcensãoda Ciência
é
imclccünlmente
estiaúaflte,
lcvando
os
alunosa
perceberos
feÍróm€nos nsturaise
a
dcs€nvolver competências pr&ices e de investigação que os ajudam na remluçâo doproblorus.
A
literaoia ciemífica coot€mporâDea envolve várias dimensões iú€rdep€ndeútes,incluindo a
oomprcensâodo ndurcza
da ciênciao
da pocquiracientlficg o
papel dop€rrsametrto e a
influência
das concepções epistemológicass cemtais para a construção,dissemina$o
eEúcsção do
conhecincntocieodÍico,
e em que coda dimensão precicade
ser
compreendida
c
usada
orplicitamerte trum
eorúerdoglobal
de
ensino
e apnendizagrm da ciência(Ilaod
etal,
lW
tn
Cartuptz200i}
Una
boa aula de Ciênciainclui
sompre dirarssâo e debatc de conccito$ prcvrs Gteoria.
Compreenderconceitos depende
tsmbén, da
capacidadedos alunos
de
osnaÉsre\iEr
na
su
púp,ria
tiüguagÉor,dc nodo a
orpliclr or
ftnómcnos
€m
novoEcortortos
(Alsop et[c§
2001).Àctualmcotê,
pd
rczc!,
o comhccimedo ,inda é aprtc@t8do comor"nr
*ric
dofactoq
paÍa
sêrúl
deoorsdose não
qucstioaados.Ao
ensinarCiência
é
lecessáÍioúraçar
a uudaoça oorplorar
novrs posribilidader.E preciso eshrdar, sab€r esantar, responder,
coúol8Í
as nossas emoções quandors
coissE oãocorem
como phoeado, Dârrter urnesplrito
úuto
esd
reslista sobro es metas aatingir (Alsop
eHio§
20Ol). O
que o professor&z
na sala de aulainfluencia
não só as convicções dos alunos
como
dcle,ncodciaum
conjuato doaitudes
aftctiras
destes em relação à
Ciência-O professor deve pensar em termos de
Educaso
rrswés da Ciência e Educaçãoem Ciência para responder às necessidades
da
sociedade actual. Segundo Woolnough (199a) aBlucação atovés
da Ciência permite ao professor o uso das arlas paraaingir
objectivos
de
educaçãogeraf como
as
compet&tcias interpessoais, autoconfiança etomada de consciêúci8 para
o
rignificodo da
Ciênciaem
soci€dsde.A
Erfucação em Ciência preoorpa-sê coma
aprendizagem sobreo
conteúdo específico e processos da propriaCiência
A
utilização de todos os rocursos disponíveig desde ogiz
àlfiemet,
a recolha e uso, €úcaz, de informação relevarüe permitedesewolver
compeênciac quc promo\rema compreensão dos conceitos.
A
Ciência egtá em constante evolução e todos os dias os nocsos sluoos, que pcrtcncem àry
gerpraliorf
, colooam questõ€§ sobrc algoçe
viram
na
televisfu
ot
DLInterrpt,
e vãoaiar
aos proÊssores aovos e aliciantce desafios.O
profersor
dc
Ciêúci8 não
tcm
rcsposta
pan
tudo mas
dwe
mantor-s€actualizado e diversifioar as suss
estrat€ias
de ensino, para responder aos desafios que êsts gÊr1çâozq
aolcr4
poisorma
carreira que d€r/Erá durar ccrcadc
35 anormútas
coisas vão mudar.
'Os adolê6ceo[Ês do séc-lrlo )OC cs6o habiüEdos
o
rirmo da sociedadc da cEa ,ligirql, sIo oEioeoe ertivu
e vfucoro&a&r
dot
ç'dogr
A
au
vida é.b ceris
&
tclê,bú
Dd
t
drrp@o,
zq
Qwins
i[gfês),cm$lE
de Égiras&
hbrr,ct c
eovio de oÊlsagroegencrúiqr,rgÚr{,ory.
Os Í€curBos didôcticos seo
ehmertos
esscncieis paraa orglnização do
ecrsinodas Ciências e condicionantes da aprendizagem incluindo todos os meioe que podera de
algum
nodq
mcdiar og proceosos de eosino c de aprmdizagcrn. O ensino das Ciênciasde
orientação CTS3 necessits
de
novos
matsiais,
documentosproduzidos
pelosprofessores
ou
recolhidos
de fontcs várias
e
adsptodospara
firs
didáücor,
qucsrportem a
filosofia
qu€ lhe estásújacente (ÀÍartioq
2002). Scgundo cstcortu:
"...O €sdro é
'lm-
3.6"16.U. sochl pelo $rctal
qu! s€E c@ôIzido,ffisaria,Drote,
€Eotrtoúu
$cisi§, Scodo o omheciueabckúco
aE*to qtrc nair d;'n"rca a época actusl das épocs§pás§adas, é
fi'r'dote'Í"I
que efe úoode as questõec-poblana quêmbh
qiudaI
rcrclver. A esoolüa detê'n.c c
cdãb.
edlircg
e&
perth&ciarfiht
é Doisnuducorl
u
ocgEiztÉo dcpro$ut3
escolares e de earatégias dc êí.iir.', (20@,
p,ff)
,..
Csda trczDds ó
iali!úüe cooo óiryortOo
*i.* I
súcr
droc
a
eroludo docoEhÊcilD€oúo cielorIfim
c t@lógico,
em.vu
dee.oi*
alroas aquiloqrr
já
écohccitio.
Ooovireato CT§
po
o coebo dae Ciêocias Élã,a Eirytâlcis
d9çnci,r
s lesolrr€c pÍlbteoa& aoo!ftoDtsr p@toB
&
virta, a orrqlicr^riticqrrre'rre aÍgrt'iento+ e discrfir os lirdt€s dc validade
rk
çs6çfus0ê olaatfai.l'c, s srbÉr
&rúls
út/ú
qucdõcs.'' (2002, p.ll)
Muito
do que se ensina emCifucia
não é motivador, para os alunos, porque nãoé
relacionadocom
o
dia-a-dia.Tudo
o
queé
apresentado nosfilmes
e
tros meios decoÍrunicaçâo é muitas vezes
excitantg
mas o mesmo não acontece nas escolas. Contudonão basüa despertar
o
intcresseb
zq
gneration
é aocesráriolwar
a umapara aprender.
Segudo
Neto (1998,p.1â15):
(,,.) '..e
quaSgo sobraquce sc coloca: a dc cú€s ler/ú oaho
r
to""'
a dccisâo&
ulia
cserços &libcúsr!06
pm
amda,
isto é, a dê srbcr coDro orfudr
auionr
os seus uccadsooc dÊmOmçfo,
IBlmrÚc é,(,.,),uD
&ctoÍiEú$co
qEe,lc
bG@qu!
Dorsarqirnr
oemniooe
not'raciooa+ poae
nlo o &zs,
Iuoporçc,
o ffiio
dê Dti\E0âo,o
ittcrlsse!!o
pHsrDtc uE csbEço c@sicílte oÍilotsdo @ &do újcctivo.
Ncssc scotido, psr€cÊ.[o6 coryeoieme diÊrrociar
€úê
pccdioe0ú06 rtidáctiooc nuocettvcls dc apcnar poeociaco o dcrp€úE rloimnc
dor 8h[oe c6
$rG, iodonail
lo[g&rlo
ry
&
efecthalEcÚe desencadcc mOvaçgo, irto é, dc inÍrijrni? uoa rcal pcdispoeição paa
Areo@ mvés
da ralizaçlo
&
tarúa cmÍibtirns
dascÊr psoccdiEsúô,\
\
É,
semdúüdq
neceeúrio
dcecnvolvcr,cootcrto
eccolar, capacidades dopensarneúo
rdlorivo
e de adaptaçâo a novag situaçõesm
procura de soluções para os problemas, capacidader estâs qucirão
aplioar à resolução dc outros problanas que vãoencoúar
navida
activa. Todaviaa
elúoração
e aplicaçâo de actividades estÍutursd.spaÍa
unta Bducaçãoem
Ciênciascoomds
mrm
eosinopor
Resohrçãodc
Problemas apÍesêota ahda constrangimeúos e dificuldades.Umr
delas
é
o
&cÍo
de
mritos
profcrcorcc não
túcú,
na
sua
ôrmrçfu
académica,
óordado
estapaspec{iva
de
ensiao. Emboraa
maioria dos
proftssoresacredite que a
finalidadc
da Gduc.çãocietlÍicl
éo
deseovolümento de conpctênciaspara
identificar
e resolver problemaq a investigação actusl tem demonstrado que estâsçompct€ncias
nfu
sãohúitudmeúte
trrbalhadas na escola (Vasconceloe et al.20O7).Arravés de
jornais
erwistas,
com nodcias de situações verdadeiras, ou séries detolwisão
podem s€r crisdos corúeÉos problomáticos a sercoroplorados
na sêle dealla,
Estas aprendizagens são realizadas informalmente e é possível desenvolver reanrsos que
p€rmium
estnúurâÍ e iategrar os conhccimentos adquiridos desta forms.Propor
problemas epÍocuÍaÍ
oscamiúos púa
a
sra resolução é, na verdadguma
tare&
que paÍ8 além dc fundamental no actiüdade cientlfica, Dâo deixa de serum
processo intelectual decisivo para a aprendizagem das Ciências.
Apesar dos alunos
vdorizarem
o coohecimento das Ciêocist como importaate oútit
a sra opiaião do ensino das Ciênoiasúo
é posiüva. Embora considerem que há um esforçopor
parte dos professores paradivcrsificar
os rocursoscducativog
nãolú
uoa
adequação dos
m6mos
às neccssidades dos slunoso
que origina esta atitude nçgativafaoe ao eositro d8s Ciênoias (Mazzitolü e
Apariciq
2009).A
sociedade actual estó imersa em meiosurdiovisrais
e grurdo paÍte do t€rnpode óçio
dos
alunosé
ocupadocom
!
telÊvisão.O
eosho da Ciêtrcit necessit
demétodos
que
dinamizem
e
dêem
envergaduraao acto
docelrte,rompendo
com
os esquemaeinobilistss
dr
tradição educatira.O
enrorme zucesso dss series televisivas sobre Ciências Forenses(CSI,
MemesCrimioosac,
SeorRastro...)
junto
dos
adolescemcsperoite
o
desenvolvimento deactiüdades
que,
por
estas ciências, seja,rr motivadoÍas
paÍa
aaprmdizagcm da Física c da Qulmico e \leoham a iüsÍ€m€car o
go*o
pela invostigrçâo.As pcnougeos
da sérieC§I,
qnbora
afu
represcntema
reatidade,pomitern
orernpüficar elgu655
caractedstic6§do
trabalho oiemífico.O
proceeso de recolba dcevidências, o
trtarnento
de proras e aformuhção
de hip&cccs, asscmelha-se aom&odo
científico.
Assirl
podem ser um meio de excelência para a elaboração dereorsos
quefomdam
e recorrcm à obsorneâo, roflexão eoÍtica (Boráq
20OS).Um
dos modosde
deseovolver,junto
dos aluaos, o interesse pela aprendizagemdas Ciências é a abordagco dos temaq semprÊ quc possíve[ de forma comortualizsds e
problemática. Deste
modo
a
aprendizagernrealiza-se
afavés de
uma
indaglçãoçiedlfic{,
ocoúecioeato
consúói-so de formamris
eüriquecedor4 çgtimulante e maispóúma
dotabalho
em Ci&rcia.A
ducação
escolardwe
pÍeparar os alunos de modo a que compreendam comoas investigações oientíficas são conduzidas
e
como derrerntomar
decisõesa partir
deaoôlises
fuodameú.d.s
Daniels (2008) refere
o frcto
deVigotsky
classificúr como cientificos todos os €ooceitos aprurdidos na êducsçãoformal
c como €spotrtârcos os que resultam de umaaprendizagem
informal,
mas destacaa
unicidadecopitiva
do
prrocessode
aquisição destes conceitos.Na
teoriaforrrúada
porVygotsy
é considerado científico todoo coúecimento
de origem
fonnal,
sist€matizado e hierarquizado, apresentado e aprecndido comopútc
de
um
sistema de relações, ao coutráriodo
coúecimento
espontâneo, constituidopor
conceitos não-sistemático§, nãG.organizador e adquiridos 6ltrcotrtodos
daoperiência
quotidiana. A principal diferença está na presença ou arsência de um
sistema-O
currío{o
naoioaal
Í€motê
tâmbém
paro
a
importâocir
do
promover
o
peosamedo crítico
e a
resolução
de
problernas
de
acordo
com
as
orientaçõesarriailares
(2001):(..,)
fugErEúr*e, seEFle gr€ posdlrEt situâçõcc dc ryreoAizagcn cG|rto.hs oa rcsotrção dcpmbleqat,
m
intanodaçIo dê dados,ôíp'l?ç!o
&
ptúboss
ê dE tiDóúG.cXplErúÊdo d!
i8vEs6g!9ões, pcvicãoc
stdiaçâo dercarta&c,
€rEbclcciotolo de cooperaçõee, t€8lizaçâo dcoriativa
e
cúica,Elaciúú.b
evidlnciase
erplicaÉos,ooÉoouto
rtiÊrentcs pcqpcctlras rtciúrÍE€tâgío cnsmca,
oonanriú
c /ouaorlisdo
sbn96errltcú!úvti
qrc cxiianrplpÉcr
As
Ciêocias Forcnrec
rão
mrltidisciplinarcs
(Fi&l) e
utilizam
o
métodooieutlfico
na
solução
de
crimes. Portanto,
e
dada
a
sul
nsutÍEza'
as
actiüdadeslabortoriaie
bosêad.§ em procaslos fur@§€§'podcq
dealgunr formr'
adequrr'se àeoriemações curÍic.tllârEsr degignadarnecte
porçe
eor Ciências FoÍeoseg:o
Uülizrm-se
princípios e técnicas dcQuímioc
Física,Biologia,
Geologiae
mritas
outras
fueaspara analisar
diferemesüpos de
evidências oupro\as,
nr
Í€solução dc c;rimoe e apücação da lei.As
evidênciasou pÍovas incluem
aÍrostras deúdro
e solq
marcas depú€r$,
saúgu6,cúelos,
drog$,
6brus,aruasr projécteis'
docrrmÊntm,fluidos
biológicos, gÍsvações
de
vozese
sons, impressõesdigitais
emúo
rnris.
A
análisc das evidênciasé
feita
por
identificaçãoou
por n:l
n
o
:l
O
prooesso dedet€rmim
a idertidade químicaou
flsica deuma qrbstfurciE com
I
certeza queI
técnicaanlítico pumito.
A
análise comparativa zubmete s amosha e padrões aos mesmos testes êoomsr
de modo a daerminar uma origpmcomra.
Os cieÍrtistas forenscs
utilizam
tcstes fisicos e testes químicos' comopor
orcmplo
a
d*crminação
da
deasidadg composição
eleincntar,reactiüdade
qúmicC
propriedades óptioase
índice
de re&acçãoente
muitos
oÍÍos.
Na
ideotificação
e
comparaçãosão
aplicadosos
modernos m&odoshstrurretráir
do análige tais como cromatogmfis emf.se
gsosa,
HPLC(High
PerÍorrrwre
A@il
Clronotogralú,
espectroscopia
dein&avernelho
e
ultraüoleta,
Dú§ (Mascfuctroryy),
AltS
(ÁtunncAbwption Spectoscry)
e electroforese.[íÍFI'(:Í')§1il
crtdo, sror
çdór
iatÉafE Éo
ôÉrrt
Zod"fi.
-Élo
rb rÍiEdi rrçrt
rnl§
§:cdogir-rytq
P!ú6crê&rEtrÉ-06!01S@-ifficqbrDzê3
rlscr
ri&o §rlpiccê
rrrgtr LrzÍaícr
iIT.I-§rrJE
Áoif !ÊcEtrÍíivr
Prosorrto critco Rariocido rLtttiw C+.iddratê ot !tÍ'âçlo Bcrdqfo&pr#çorc
Crtigrdr Àúrcl! &f!úaaúar
CoruâisIditê
ó! íbrt3 QpbrrcÀ 3M*rr
c ÍlcÉo r0b6GÉoT.úÉtérrüB
Cút r*xdo - ê!.Íiir G oúd
TacriEli &
?rqris
LTTGÚA
cÉNclrssclrls
LcgjúÉo Picdoeia CE6laogrfrr EtcardrcrçEpctscçia
uÀIEUÁTICA À&úç{uFiguÍa
I
-
Disciplims c técoicas aplicadasm
Ciência Foreose(@
e
ru
kretw
Tedcr
septqúer,
2000p3a)
É
tamUemde
considerarque
erwolvêr
os dunos ns
reslizsção
de
trúalho
lrboratoÍial
tendca rnlorizar
aspd@oialidades
de*e,
no
§€tltido depornitir
stingir
objeclivos
relacionados
com
a
apreDdizagÊmde
coúecimffto
corceptuâl
epÍoccítioeúsl
bem como a apreúdizag€ú deoctodologia
ciertifiça
e a promoção decâpacidades de pensanremo. Neste
último
aspecto, é de salientar o deseirvolvimento depcnsdneúto
crltico
e
criativo
e
o
dcs€ovolvimcnto de Uitudegcomo, por c,rcÉplo,
s
ústura
de espírito, aobjectiüdade
eI
prontidiÍo paÍa su§peod€rjuízos
seÍnpÍe qucI
oridência e as razõcs nâo seiam sufioicútcs para o sust€úsÍ(Ilodon'
2000).f2-Obicctvor
Tendo em conta o
oçosto
elr
LI
pretendose aplicar as Cifucias Forenses para:o
Íotivrr
parao
e*rdo
da Física e daQrÍnica
i!ffemontardo o
Spsto pclsdescoberto e pela investigação'
o
Famiüuizar
os
alulos
com
oso,áodosr
proces§ot dctrúalho
o
forms
dcpenur
em Ciência, bem como o trdanreoto adequado dsDesêovolvÉr
maodologias
de
lprendizagenr
Bascadana Resolu$o
deo
3 Desênvolvcr
uoa üsâo
irtcgradora
CT$PC
(Ciência-Tecnologia'SociÊdsdê-
Pensamento Críüco).o
Contribuir para o aunento da literacia científica dr comunidade esoolaÍ.Para
ormprir
estes objectivos propôs-se a esüuturação do trabalho segundo trêsY6terÚcs.
A
primeira vert@te, a
decorrer emcoÍrtdo
formaf
enquadradano
pÍogramsorricglar
da disciptina de Fisica oQrímicc
A
doEnsiío
ScgurdáÍio, caÍactcrizada pGlsintençfu
de produzir aprendizagrm de determinados conteudosprwiamente definidoq
atravê do tstaocúto
de
situaçõGs p'roblemáIicas relevaütcspare
a
conrtnrçâo
de oonhecimentosciefríficos,
apoiado em actividades orientadas pelo professor.Na
squnda
vcrt€nte,
a
decontr
Gúncoú€xto
Dão-f6ml'
são
pÍoposas
actividades orgroizados
de modo
a
constituir
um
Ínomerto
priülegiado
de
educaçãociemlfica, oom expcrimcmaçõo do técaicas
lúoratuiais
c€n
cotrtarÍo com o rcalidade,cujo objectivo
é estimularo
hteresse dos alunospor
Ciência e a apronder meis 36brsci6ncic.
Estas aotividaitcsert Íão
t
mbém
disponiveis paroa
cormrnidadceecolrr
es€rão divulgndas
o*litu.
Parelolamcoto, e coostituindo a tercêira
y€d€ntg
s€rá eLborada ums dc acçãode formrção para
professores'dirigida ao
Conselho Científico-Pedagógioo daFornação
Codru,
em que soprú€odc
divulgEr a aplicação dar Ciêocias Foremses noearsino da Física e Química, de modo a
comibuir
para a diversifcação de estratégias deensino o de aprcndizrgern.
No
capítulo2
s€ró iodicsdaa
maodologia utilizada e
descritos os materiais e13
-
Enqurdnmcuto
do
trn.
[os
progrrúrt
dc
Fírice c QuÍmicr
À
do
Euino
De
modo a procederI
rrmeçotrtoÍtud
ar$
didíúa
do trabalho analisaram-sêos
programas dasdirciplinas
de Físic8 e QuÍodcaÀ
(FQA)
do Ensiao secundário, l0o(2001, p.4) e
l
lo ano (2003), onde estão patcÍItes as seguintes finalidades formativas:'...nais
& çe
omizc
poAÉ
quddadee dêiúnrado
qu', oos diar deboli
*
cocm
cads v€z rnoir accssiÍ\ÉL
iryúta
38ber pocuÍá-l& eistsoetiá-I8' st Eli8r a cua perürêociapU
opoblcoa a solver, oglorá'la
us
aras vilürrli.ledcs. Esas coopcÉncic seo nojc couidets&r iruíiTpanáveiq 9@ç6
scr denridueúe valorizadas e alcseovolvidas.''..,
quÊ sÊ toBiur coD., úiÉdsÉGs poÍ8 o €útiEo das CiÊoú$ ss pcEsDtctives dc litÉúcieci€ffica
do§ 8lutro§, p€&aba8il8 de"-"
orltra
ciedfca, e o absafio d. csti\EÍ Euito6 dêlÉs(gfurdooerelhorplradoc)pocucirutgadasüoêocia§/Teoloeia&(tr|dÊtltro§cÍl
esquêcful,r a pFoÊssão ooccmÊ, i[dispcosâvdr ao desGút/olyi8€úto socioanóoico do Baís.'
',.,4
Física cqdüica
À tÊúá, Doú@o,&
s€EcEddl
ooa5 uE8 vi8 D@ o €Úêsciúrüb do8 aümc e !ão coEo o cspoço ctúdcrür oDda e'eíDPaÊotl8' conhecioemoe ercls§ivaEEEtê&
dmldo
cogriúto, oonPqE
qr rÊEhlús lignÉo à odcdade."Ectes programas
priülegiam
o ensinoCTS-PC,
ruma
úordtgeÍn
problemática' cm que as estratégias de eosino e apfcÍdizagêrn se desêovolv€út
partir dê Úiuafõê§ do quotidiano. Enquanto conrponetrte de formação cieotífica, e§tes programs§ exigera queas m€todologias do cnsino cootemplcm morncntos para Os aluno! podcrem exPor r§ su03
ideiag
confromá-las
com
8r
do§
coleg8s,
paÍ8
ser€Ín analíticos
e
qíticos.
os
documedo§
de
rúalho a
u§gr
duÍaú€
ê
após as arlas
doverão
s6r'
por
igso,1
Ciêocis-Tcc[oloEia-Sociêdsd.
-
BEos@lo CúicoAlguns dor objectivos
grais
destesprograors
(2001' p'7)sío:
Compreeoder
o
papeldo
coúecimemo
oieutífico'
e da Fígice e Qtrímice em nru decirões doforc
wia!
politico
o ambiemalo
al
Corpreender
a cultura oientlfioa(incluindo
as dim€Nõês críticae ética) como
imogralrtc da orttura
artual
Compreender
o
psp€l da
experimentaçãons
coo§truçãodo
coúecimeoto
científico
Melhorar
as copacidad€s rte cornrnicação esoritse
oral'
utilizando
srpoÍtÊsdiverros, nomeadsmerrtÊ asTecaologiar da
InformaçIo
e Coruunicação(IIC)
Deeeovolver
a
capaciiladede sêlecoioraÍ'
analisar' avaliarde modo crltioo'
informações cm Bitusções ootrcÍ€tas
Desenvolver
capacidadesde
trúalho
em grupo:
confrontação
de
ideias'dadoq fazer
síntesegformular
hipótesês'a consrltar e intcrpretar foates diversas de
o
o
n
o
claÍificação
dc
pontos de
üsta'
arguo€Írsção
ei-ttI
resolução de tarefas, com
üsta
à apresedação de um produtofinal
Desmvolva
oPso
Por aPrender'Neste s€,Itido, recomenda-se que as aulas sejam orgmizadas de modo
I
que osúuros
mrncE deix€úr deÍcsliztÍ
trr€&s
em quc po*sao disantir pontos deüsta'
rnalisâÍ
5
doormentos, recolher
fazer
observaçõesde
s
qucstões,formular
outras, avaliar situações' delincar soluções paraproblemas' exPoridoias oralmente
e/or
Poreccrio'
Advoga-se
também
o uso de calculadoras
gráficas, §eillores eisterfrces
ligadoso
computadorce(ou
calculadorasgúficas), na
realização
de
Àctiüdadestaboruoriais
(AL).
A
recolha
de
dados orperimeutaisfeita
com
uma
imerface deaCufuição
sutonática de
ilados
ügEdaà
calculadora gráficapossibilitE uma maior
precisão
e
oractidão
das
medidasobtidas'
perrritindo
de
tabelas
egráficos,
frcilitendo
asn
aoálisê,trdt[tÊfto
cctadstioo eousodacalcrrladoragráficorerr,irÚtaobémprootraçedocitrtcfprctsdodG
gráficos
quep€rmitân
te§hr
pÍevisõesdou
hipótes6,
eoconüar Í€spostôs
quêstões.problcoa
e deeeovohro o penrameoto crítico.Sugerase que nas
AL
sqia pro'posta ums quêstãoproblemr
cuja resolução deveimplicrr uhrdec
dc
Írdl€xfu
equeotionamedq pronovcndo
uma articulaçãoemc
o
conhecimento conceptual
e
prático,
aÚavésdo
egtabeleoimeoto de relaçõesefitre
as actiüdades d€sêovolvidas e os feoómenos do quotidiano'Ao
elaborar asAL,
ou
Actividades Práücasde
Sala defulo
(APSA)'
emquc sgsm
aplicadas as técnicas utilizadas €m ciências Forenso§,
rs
recompndaçôer indicades oosprogramas e alguns dos objectivos gerais podem ser cümpridos, em virtude da natureza do trabalho
ciemlfim
destas Ciênciasjá descritoParaaelaboraçãodasActiüdadesLúoratoriaisprocederr-seaumaselecçâode
objectivos
espeoífico!,nos prÍograrn$
dc
Físioo
e
Qulmica
de
10 e
llo
sno'
queapfEsêntas§remponto§oomun§comotrab&lhoreslizadonasCiênciasForenses.
No
âmbito da Químico foranr selecciooodos os seguiÚes objectivos ecpecíficoe:InterpÍ€tsr os
princípios
zubjacentes à separação de componentes de algumas1.1. n n o 5 :1
Execr.rtarastécnica§dedecentação,defltraçãoededestilação,deacordocom
as regras dc rogurança.Aplicar
outras téc,nicas adequadas à sepaÍação de mistttras'Aplicor
procertinentos(expcrimmais'
coÍl§ulE dodocuncoto*")
çe
visom a tomada de decisão sobre a naturcza de uma anostra(srb*ância
oumisura).
os
Ícsultados
de
uma
medição *endondo
ao
nírmero
dosigaificativos dados pela precisão do aparelho de medida'
Interpretar a aaálise químice qualitativa como um meio de
rccoúeciucnto
dapresênç€,
ou
nâo,
de
um ou
mais
elemeÚos químicos
na
amo§Ea emExpÍimiÍ
algarismos
:)
Rolacionrr
o
m&odo
do
análisc
e4cctr.t
coo
E
coúPosição
qulmice qualitatina de uma dada substância.Idcntificar
soluçô€§, colóidcs o nrspeosõos €m situaçõos do quotidiano.E:rylicitar
a
composiçãoquantitciva
de
uma
solução.AüibuiÍ
sigificado
adequado aotermo
"Êctor
dodilÚçâo",
em tcrmos deraáo erte
o vofumefinal
da eoluçãodilúda
e o volumeinioial
da solryão deUtilizar
ovalor
depH
de uma solução para a classificaÍ comoácid4
alcalinaou neutra.
conceÍrtração hidrogeoiónica
de
uma soluçãoe o seu
rnlor
depII.
Interpretar a reacção eutre um ôcido e uma base.
Caracterizar
o impacto
dogácidos
sobre os carbonatos çomo uma reacção fuido-base onde um dos produtos é o dióxido de caóono.Difsenciar
sais
pelo valor
da
solubilidade
em
água
(muito,
pouoo
o medianamente solúveis).Caracterizar
o
fcnómeoo da dissoluçáo comoo
reqrltado deuna
imeracção soluto - solveúe.Avalisçâo
qualitstivE (usaodo iodicadoresern
solução
ou
eo
papol)
anmedidores electrónieos
de
pH e
outros
sansores) deaoidea de bagicidade e de
ncutralidado
dc soluções aquoear.No
âmbito da Física foram selecoioaados osseguites
objeotivos específicos:Idemificar .ltÊmçõçs de
velocidade sêúPre
que
esta
mrde
de
direcçâo,n 5 .] o o .,] :l o tit o .,1 n
semidq
ou módulo.:l
1
o
lúrÍplt
Í
gráficos
porição-tc4o
que
Útólzam
sitraçõesreeis
e
apartir
deles estimar e daermiaarvrlores
de velocidade'Esboçsr gráfioos posição-t€mpo
c
velocidadetqo
com
basc
€mdescições
de
moümentos ou era medidas cfectuadas .AcsooiaÍ s gratrdÊzs acol€ração à
üxs
dcwriação
tenford
da velooidade'Aquisição
etrctánento
de dados(posiçãolterrpo)
deum
movimentopr6'
d€fuido,
úilizrodo
uo
soogor demovim€do
associsdo euoa
calclllrdoÍa
gráfica.
O pro&ssor dorerá
verificar
se oúrno
é copaz dc:-
descrexe,r omoümento
a realizar apoiando-se notaçado
da trajectória;-
prev€r
a forrra do
gráfico
Fr(|,
ant€s deüorrlizar o regi*o &ito
pdo
sengor;
-
efectuar o rcferidomovimedo
eoher
o gráficorx({
;-
distinguir trqiectóÍia de gráficor=(t);
-
irt€rpretIÍ
o
gráfico
com
basê
oa
descrição
do
movimento
eobre
atrajectóriq,
-
comparar
o
gú6co
ohido
oom
o
previstq istertrgando as
c'aruns dGevectuais diferenças;
-
aoalisar o gráficor+(r)de
modo a:-
indicar a posiçãoinicial
e a de afa.*ameütom6düo;
-
idemificar
adi*ância
poconida
nm
e no outno$trtido;
-
identifcar
o intervalo de tempo em que estevê em rePouso;-
tssocirÍ
o maiorqr
meoor decüve da rccta em ceda um dortroços
àmaior
ou menor rapidez do movimento correspondeme;
-
traçar as
ÍEctâsque
melhor
sê
sdrPtam
80í
trogo§ que
deccrevern osmovimeltos
de afastr.mento e aproximação do sensor (regressãolimar);
-
ideotificar
ovalor
da vslocidado com o declivedr
Íccta obtidoda
equacíoda regressão
lineaÍ;
.,1
o
-
Í€pÍcsdár
sobÍe s tÍaioctóÍiE o Ycctor volocidade sm cada um dos üoçoq'-
esboçar o gráficor=r'(t)
para omovimerto
efectuado'Resolução
de
orercícios
e
problemasde
iterpuaçlo
do gráficos
Fz(O
e
di
que desorevao situA0es reais'O profersor
dwcrá verificcr
sê o aluoo é caprz do: - proren a forma dos gráficosrz(t)e
rv(t)
- estimar valores do velocidado a
putir
do gráficom(D
- descrever o
moümento
5
Õ
a!
Reconhecer
que
um
Sioal
dernoraum
coto
daerminado
espaçox
e
que, cons€Í$l€fiteÍnentgwlocidade
do ProPag;ação (u =r/t)'
Associar
a
periodicidadeportodo
e
a
periodicidadetropo
,
I
peÍcorÍGruül
lhe pode ser
aribúda
umano
ternpo
de uma
onda periódica
ao
respec-tivo no e§p8ço ao Íe§peotivo comprimento de onda 'o Relacionar o período com a fiequência do sinal'
Relacioaar
o
compÍimento de
oudada
o'nda harmónioâ,com
o
perlodo
dosina!
oom base no signifrcado da velocidade de propagação'de
simis
harrrónicosproduzidos
por um gcrador desinaie
e
por
diapasões auma calculadora gráfica com ligação a ummicrofone.
O
aluno deve sÉr capaz de:-
relacionar a reÍpÍesetrtação gráficaobtida
na calculadora com aübração
da monrbrana do microfoae- relacionar a arrplitude de vibração oom a itreosidade do sinal
-
disirguiÍ,
a
partir rta
reprcsemaçãográficq shsis do
Êeçhcias
c
amplitudes diferentcs
Resohrção
de
e,Groícios
esobre os
conceitos
de
frequêncta'períodq
oomPrimernode olda
e
velocidade de
propagpçãoe
suasinter'
rclsfõ€sr com
base
ao
rigrrificodode
velooidadede
Propaga$o,
ugandoos uat€Íi8ir
elaboradog,dc*inador
a Actividadeshboruoriair qr
ActividadeeSala
de
Auta, no
âmbito
dosoortcldos
progranáticos da disciplina
deQuínica
À
são
&scÍitos
qtr
3.2.
G €osoüfiEln'rÊ Gmrocxo
rc
prÉcent€trabalho (aooro
t).
Práticas
Física
c
cÂPfnr,()2
Erisêúl
ifiimoros aúorcs
e obrasçc
rcflectcm sobreo
eirsim c
apudizagrm
das Ciências e em porticular da Fisica e da Químico. Dado
o
âmbito destetabalho,
eteodo
emcoúa o
çe
já
&i
moncioaadono potrto
l.l,
optotr-sopú
utnarwírão
deliteratura
que estivesse relaoionadacom os
recunros educativose
elaborar, de acordocom os
ójcctivo§
p,ÍopostoseB
1.2,a
Gorcret meütecom
a
aplicaçâo dosCifucias
Forenses no ensino da Física e da Química.
O papel da cúrcoção escolar dsve scr no sêútido de preparar iadivíduos capazes de enfrentar o risoo do
coúecimento
incqto
-'hs
zonas de incertezas" segUndoMoria
(2000)
-
que
compreendamcomo as
inveetignçôescieodficas são
conduzids§ econsequeÍt€mede decidam
e
toÍrem
posições
a
partir de
urálises
fundaÍnentadas.Assim
sêndo,os
qgrlculog
deveriamprorrover
I
coaprecnsão{o
rünâmicaviva
daCiência,
e
preocupar-sêcom
a
formação
de
indivíduos
capazes
de
participarcriticamento na sociedade de modo a transformá-la
(Moria
2000).Segundo Acevedo et
al.
(2005) a educação não deve limitar-se aocoúecimento
e compreensão .ío
rutrdo
núrsl
êartiEciel,
deve educar oriemada sobretudo paraque
ss
pessoas possaminte,rvir
na
sociedadeoMl.
A
iavestigaçãotern
vindo
adenronstrar
que
a
comp,reensãosigÊifrcativa
dos coíceitos exige qtle sê
$rpere o
reduoionismo conceptral
e
que
o
ensinoda
Ciência seja umaactiüdrde póxima
dainvo*iga$o
ciemí6cq
oão
mmoÍizaútê,
imegraodo
os
srpoctos
corccPüIai$procedinertair
e
axiológicos,
de modo
a
conseguiruma melhor
compreensão daactividade ciemifica rccessáril
à
frrnação
dos fuhrros
cidadãoede
um
murdo
impregoado
de
Ciênciae
tecmlogia. Uma
apre,ndizagemsignificativa
e
durador'ua éfacilitâda
pela partioipoção doe slutros ns cotrtütlçXo dos aoúhGcim€otos ci€útíficos ça
sra
familiarização
com as estrdfuias
e
atitudcs cieotíficas.
Açtiüdades
abertas ecriaivac
devidamcúe
orientadaspelo
professor, inspiradas ern trabolbog ciemificos,podem conlriüuir
paracingir
esteújectivo
(Gil-Páez
e Vilc,heq 2005)'o
mloero
de alunos quo eccolhem umo área cicortífca pora prossoguimcmo do e§tudos,em
especiala
Física e
a
Química, tem
Yhdo a
diminuir.
À
diminuição
deiúerçsse, dos
joneor,
pele Ciência é preoorpome poiscmpromotc
aütoocia
cic'ntlfico"necegsária mrma sociedade moderna
A
investigação tem demonstrado que são várias as razõca pars estc dcsirtercsse, c6futindo oryidêooias que asoocirn egtas*inrdcs
ao modooomo sê engina Ciência.
O relatório
ScienceMtmion
Nofrr,
dr
Comissfu Europeia(RocaÍ(
2007), recomendaum
cositro meoos cÊrEalizado Íçtcúção deidoratção
e§ugFre
un8
aprendizagernEre
priüligie
a
investigação,a
resoluçãode
problernas@quiry-Ba*n
kierw
Mtúor d
Prublen&asd
Leúdry),
actividadcsinterdisciplinares,
e
uma
maior
diversidade das práticaslectivas
de modo
a
que
om&odo dc
ensinotndioioaal
(@ov,n
t@r§rrissiÚ,/t) não seiat
forEl
predoninaotc
de ensinar Ciência.
As
aulas cxpositivastradicionais
têrn-se mostÍado iacapazesde
satisfazcr as exigênoiesda
sociedade actuale
dotar
das cornpetâroias necessáriasà
formação
eactualização ao loago da
vid8. As qu$tõe§ dor
manuais não estimulsmo
pensam€otocrítico,
remetem os alunos para umarotina
do pensametrto algorítmico, de aplicação de leis efórmulaq
tomando a aprendizagem da Ciência pouco irtorcssafte.A
introdução da abordagErnCTS
nas aulas, aumeotam a literaciacientífica
dosalunog
promovem
o
sêu iot€res§€pela
Ciênciar
ajudama
melhorar
ológico, o espiríto crítico e atomada de decisõers
(Àkeúed
2005).É também necessáÍia ums
netodologia
oais
activa e cooperativa como é o oasoda
Aprendizagem Baseada na Resolução de Problernag(ABRP)
queé coúecida
há vários atros mâr ainda pogco Uilizada. nas escolalt. Oc aluaos Êequentemcrtcperguntan
o
quet&n
queesudaÍ
ou para que §crveo
que estão a aprcnder.Ao
aplicar
a ABRPcstos quostõcs
úo
rcspondidas pois coloca a apreodizrgem!o coÍtodo
d8 vid8 ÍEEl.'
Em vez de
oçor
a
inforoação
e
so
depoissc splicaÍ na
resoluçãode
umproblemas,
Íl.
ABRP
pnoeiro
sprÉeÍrts-§co problcm4
idemificam-ro as nccersidades de aprendizagpm, procura-se a informação e nofinal vola-sc
ao problerna'5
Uua sitração
pu
scr omsidgada FoblÊ@& dct E pÉoúziÍ uB ccrto&
soludo.dc incettcza e laru à pÍoc@
Este nrodclo rçcorre a
problcoas
reeis, com ligEçâo aodiao-dia,
G é so €oÊêotÚestes problemas que
os
dunos
aprendemoontaldos
e des€ovolv€m compAências depo$flrcoto oÍtico.
segundo
Fnnis (199§)
o
p€úsamÉtrocrttico
é
ume forma
depensametrto racional,
reflerÍivo
e
setr§ato,focado em decidir aquilo
emque
se d6ve acrsditar oufrzcr.
o
frndamentotórico
daABRP
está relacionado coma
psicologia
cognitivs, a predispooiçnoafectiva e
r
motivaçãoôs
thuos, imprerindíveio
par;aalcançar
rrma
apÍ€ndizagemsignifiça1lvq
aprendizagiern es§atambém proposta
pü
Àrsubel
(2@3),
que deÊndea importâncir
da mobilizaçôorfeçtiva
o davontadc
doaluno para que esteja disposto a aprender sigaificaüvameote'
Na ABRP a apreodizagem resulta também da colaboraçso e cooperação eotre 08 alunos
o
que está de acordo com a propo§ta devigotsky,
do zona de desenvolvimentopóximo,
dcveodo O pÍof€ssorfom6t0r
o
diálogoeffie
os Sans alunOs e a§tuar comomediador
e
potenoiador da apreodizagem. Destemodo
o
ooffrtÚo
e,m que decorre aaprendizagern,
a
inf,u&roia dos
pares
e
a
colúoração,
de§GÍnpenhsmum
papelimportante na solução do problerna.
SegudoDeslilo(1997)quaadoosprofcssorutÍ8nsÍnitcÍnfactose
procedimettos aos alunos sern
permitir
que estes desenrolvam as zuas próprias questões eiwestiguem
eles próp,rios, podem memorizar og&ctos
mas nãoor
compteendcortotalidade
o
quecoryromete
a
suâutilizsção
em situações futura§.A
ABRP
permiteums
esrutuÍaçfu
para edesmb«ta
qucaiúa
os atunos eirraiorizar
s apÍ€DdizsgÊm e lena a uma maior comPreensão.Numa primeira faso os problemas podem ser e§hrtuÍado$
eplicitando
âs Gt{pa§conducentes
à
obtençãoda
soluçãoou
fornecendotoda a
informação
neccssária à resoluçãodo
problerna.Podcriormome
são apreseutados problemas não'estnúrÍadosem
que
os
alunos são apenâs confromadoscom
o
problemae têm de
aplicar
uma metodologia dercsofuão
de problemas.Os alunos são
solicit
dog adcfiair
umEcatÍdégis
do rcsofrrção doproblem+
ae a fazer
a
sua avaliação e caso n€cês§áÍio areformrlóJe'
Como
estasactiüdadeg laboraoriais
rlo
se
apoiarr
Ínrú
pÍotocolo,
permit€mcapacidades
ile
resolução deproblema+
assimcomo
açreodizaggn
de metodologiaçiontíficr
c poÍt8rúo a oonpr€Gnrãodor
proceesos enmreza
da Ciêocia(Lcitc
2ml
eLeite e Figueiroa" 200a).
Uoa
dascoryet€ocias
maio
importarter
que
r
Escoladeve doccnvolvcr
noaluno
é
a apreoderpor
si.Além
dosüvros
ainforrração
pode ser rccolhida emvfuire
footes, como
por
excrrplo
t
InPrwt'
Ortra
compaêocia
que
é
deacnvolvids
é
aposqúsa rla informação necessária' para resolver o pmblerna' em
foftes
credíveis'Na ABRP
o
proftssor aconselhl'
masos
rluÍos
é
que dcscobrerna
mluçãoorarninando
o
problema' investigando analisando possíveis soluçôeg elaborando umaproposs
do
resolução.O
professordwe
guiar
semindicar
a
soluçãoe
ajudar
cemresolver, dando zugestões quando os alunos estão num impasse ou propor alternativa§ quando a solução parece
aío
ser adequada'Estas
esücégias ceffiadas
nos alunos deseirvolvem oraciocínio, ôlém
ds criatiüdadç
e inde,pemdêocia assim comoo
scntido de pertença doseu próprio
trúalho.
Dodo que os
paÍa
ürm8s
hetoogéneas em que os diferente§"tslertos"
que cada aluno tem podem serutilizados'tuma
aPÍ€odizaS€m colaborativa clregar a uma solução. Lcva também auma intenlisciplinaridade pois a solução de
um
problema requer informação dc váriasárcas acodémicas.
A
metodologia da ABRPdecorre
cmtrfu
ctspas: EtapaI
-
Identificar edcúoir
o p'roblcoa'Etapa 2
-
Aceder, avaliar eutilizar informâfão'
Etapa 3
-
Sintose de Desenpenho (ou oonrtnrção da solução do pmblema)pensünento
crítico e
o
alunostrocamidcissetrúslh,mcnequipaéumae§traté8i.ide.l
No
inlcio
(Tabçla
l)
ds ABRP
o
proÊssor
podc
s€guiÍums lists de
verificoçãoTabela
I
-Lista
deverificaçfu
para elaborar um probleraa(adaptado de
Deslile
1997)No
decorrer do procegso o desempenho dos alunos é avaliado e o professor podetsmbéÍ! verificar
se aquele problema é adequrdo aos objectivos e compctências quc sêquer
desenvolvernos
aluaos,
nomeadamentc decorrenteda
avaliação
do
grau
dedificuldadg
oprcftcsor
podcreaju*ar
a informação e os procedimentos durarte a etapainicial.
Independentemefite da áreadiscipliaar,
a elaboraçâo de um problema s€gue asaapas de:
solccciooar
o
contcudo
e
colryctêociaq üstar os
tracursos disponíveis,constnrir o problcma e estnrtur0Í
I
svalisção.Na ABRP o
papeldo
proftesor dcve
ser nos b8stidòs guiaodoos
alunos eavaliando
no
final. É portarto
um
papeldiferentg
elabora um problemaadapado
aoqrrrículo,
grria os alunos atravéc do processo de rcsolução, sem fornecerrcpottas,
ê oofinal
avalia o desempenho dos slunos.Segundo
Neto
c VEleotc(19D7)
"
uma educação que não prcparco
útno
pare resolver problemas... nâo será nrnca umavqdadeira
educoção."SIM
Selecoionei um
cofrdrdo
adequado aogograms
da disoiplina?Fiz um levama.mento, e
disponibilidadg
dog recursos necesáÍios?O
problema estáde
acordoalunos e o seu
dia-a{ia?
txl
ac'trais dosNÃO
O problerna é motivador para os
úrnos?
O problema apresenta uma questãochave?
O problema permite a aplicaçpo de
estrtégias
diversificadas?Eleborei uma estratégia de