• Nenhum resultado encontrado

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NAS EMPRESAS | Anais do Congresso Rondoniense de Carreiras Jurídicas - ISSN 2526-8678

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NAS EMPRESAS | Anais do Congresso Rondoniense de Carreiras Jurídicas - ISSN 2526-8678"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

Anais do I Congresso Rondoniense de Carreiras Jurídicas Porto Velho/RO 29 e 30 de novembro de 2016 P. 79 a 98 Pâmela Santos Teodoro de Souza1

Edson Antonio Sousa Pinto2

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo trazer algumas considerações sobre as normas jurídicas orientadoras do planejamento tributário, a fim de que, o referido não venha a caracterizar-se como abuso ante a lei estabelecida. É notório, que no Brasil, as exações tributárias alcançaram níveis elevados e uma das questões mais difíceis na esfera do direito tributário é a concernente aos limites do planejamento fiscal, a fim de que ele possa ser considerado legítimo. Houve por bem, sistematizar esta pesquisa tomando por base as orientações especializadas com estudos sobre a temática, doutrinas e jurisprudências, acrescidos de análises de artigos das áreas jurídicas e contábeis. Neste cenário, o presente artigo construído sobre a base de uma metodologia hipotético-dedutiva, de cunho qualitativo, expõe os princípios normativos ao tempo em que traça algumas reflexões sobre a temática, que é contemporânea e relevante ao contexto socioeconômico. Constata-se que um planejamento tributário eficaz, necessita estar pautado no conhecimento, a fim de que os operadores do direito tributário e da contabilidade possam tomar decisões compatíveis à norma, apresentando algumas formas da elisão fiscal e com isso evitar atitudes que possam caracterizar-se como evasão fiscal ou transgressão à lei.

Palavras-chave: Direito Tributário; Planejamento; Elisão Fiscal.

ABSTRACT

This article aims to bring some legal considerations, tax planning guide, so that this will not be characterised as abuse before the law established. It is obvious, that in Brazil, the tax exactions reached high levels, and one of the most difficult issues in the sphere of tax law is regarding the limits of tax planning, so that it can be considered legitimate. There was fit to systematize this research, based on the specialized guidelines, studies on the subject, doctrines and case law, plus some studies contained in articles of the legal and accounting areas. In this scenario, this article is built on the basis of a hypothetical-deductive methodology, qualitative

1

Acadêmica do Curso de Direito, pela Faculdade Católica de Rondônia.

2

(2)

80

oriented, exposes in the normative principles that traces some thoughts on the subject, that is contemporary and relevant to the socio-economic context. Notes that an effective tax planning, needs to be based on knowledge, in order that operators of tax law and accounting can make decisions compatible with, showing some forms of tax avoidance and thus prevent attitudes that can be characterised as tax evasion or transgression of the law.

Keywords: Tax law; Planning; Tax Avoidance.

INTRODUÇÃO

Conforme estudos apresentados por Steinbruch (2011), o Sistema Tributário Brasileiro é um dos mais caros e complexos do mundo. De acordo com o estudo do Banco Mundial, o doing business 2011, no que se refere ao quesito pagamento de impostos, o Brasil ocupa a posição 152, em um total de 183 economias do mundo. O que, em outras palavras, impulsiona o contribuinte a compreender tal complexidade e buscar, através de mecanismos legais vigentes, adotar um planejamento tributário que lhe permita cumprir o que determina a lei e, ao mesmo tempo, poder enxugar ao máximo suas exações tributárias.

Compreender a dinâmica que orienta o sistema tributário nacional é princípio básico para o entendimento dos mecanismos que estão à disposição do contribuinte, visando que haja o cumprimento das contribuições que lhe são exigidas, ao mesmo tempo em que, lançando mão de estratégias legais, possam os mesmos cumprir seus deveres e ficarem de acordo com a lei. Ou seja, pagar o mínimo, mas de acordo com a lei.

Os direitos e deveres do contribuinte no atual contexto tributário brasileiro,

estão diretamente ligados às competências do poder de tributar. Ou seja, diante de uma gama de tributos a que são submetidos os negócios, compete aos gestores organizarem-se de forma a compreender a dinâmica tributária, a fim de estabelecer um correto e eficaz planejamento. Assim, uma vez que o contribuinte tiver diante se si opções que lhe sejam mais favoráveis, ele cumprirá com seus deveres sem que o ato venha a figurar como sonegação fiscal. Lembrando que a elisão fiscal pode ser

(3)

81

decorrente da própria lei, assim como lacunas e brechas existentes na mesma, as quais permitem que o contribuinte transite entre elas e fundamente suas ações.

Vale destacar que, de acordo com Steinbruch (2011), um estudo realizado pelo IBPT3 mostra que no período de 05 de outubro de 1988 a 05 de outubro de 2010, 22 anos de vigência da Constituição Federal, foram editadas mais de 4 milhões de normas para reger a vida do cidadão brasileiro. O mais interessante é que desse total, 249 mil normas se referiram a matéria tributária.

Se isso já não bastasse, têm-se, atualmente, no Brasil mais de seis dezenas de tributos em vigor. Além dessa enorme quantidade de tributos, da elevada carga tributária, o contribuinte brasileiro tem, ainda, que atender a quase uma centena de obrigações acessórias.

Através do presente estudo, se objetiva verificar o que preconizam as normas tributárias, no sentido de se obter um sistema tributário eficiente e eficaz, mediante o qual se busca registrar os princípios necessários tão amplamente difundidos e preconizados como ferramentas essenciais à construção de um Sistema Tributário ideal, no qual o contribuinte possa, devidamente planejado, cumprir com a norma e sustentar seus negócios.

Pelo Direito Tributário possuir considerável relevância social e econômica dele decorrentes, visto que o Sistema Tributário Brasileiro é norteado por princípios bastante claros, os quais foram estruturados no sentido de facilitar sua compreensão e favorecer sua prática, tem no seu bojo a possibilidade de se efetuar um planejamento tributário mediante o qual, lançando mão de dispositivos legais, o contribuinte poderá até mesmo economizar tempo ao passo que recolhe os devidos tributos.

Em tese o que se vê nas teorias corresponde às necessidades do contribuinte para uma rotina equilibrada e devidamente planejada. Contudo, resta verificar se os preceitos estabelecidos para orientar tais práticas são exequíveis para o contribuinte em todas as esferas da economia. Neste cenário, torna-se de grande importância que o contribuinte possa efetivamente compreender as normas tributárias em vigor, para então aplicar de maneira segura nas rotinas tributárias, evitando qualquer transtorno em relação ao fisco.

3

(4)

82

A elisão fiscal, portanto, é uma técnica de planejamento tributário, normalmente anterior ao fato gerador do tributo, que uma vez ocorrido, gera a obrigação tributária em face do Estado e que irá permitir uma organização financeira favorável ao cumprimento de tal obrigação, reduzindo ou zerando o débito tributário.

Neste cenário, a pesquisa em comento trilha o caminho das teorias vigentes com base em estudiosos e doutrinadores, ao tempo em que procura traçar novas reflexões que possam conduzir a um maior entendimento da complexidade do Sistema Tributário Brasileiro. Ressaltando assim, as possíveis consequências decorrentes da não aplicação da norma tributária, gerando prejuízos para a população e para a economia Brasileira. Portanto, o planejamento tributário das empresas é tema relevante ao presente momento da economia nacional.

Como instrumental metodológico, houve por bem se reportar a estudiosos do direito tributário, doutrinas, jurisprudências, periódicos e bases de dados em sítios eletrônicos especializados, por meio da coleta de artigos científicos sobre a temática, bem como leis correlatas.

Entre os autores pesquisados estão: Robson Azevedo; Victor Barau; Robinson Sakiyama Barreirinhas; Eduardo Torres de Albuquerque Maranhão; Eduardo Sabbag; Fernando Steinbruch; Luciano Amaro, entre outros.

A busca, mediante canais eletrônicos (internet), teve por orientação as seguintes palavras-chave: sistema tributário brasileiro; planejamento tributário; princípio da simplicidade; exequibilidade. O intuito principal do presente estudo foi o de apropriar-se das orientações teóricas sobre a temática, traçando uma linha de raciocínio, de forma reflexiva, a fim de fomentar os conhecimentos adquiridos nos bancos acadêmicos.

Justifica-se o presente documento em razão da sua relevância social, sobretudo, pelo fato de que a tributação no Brasil alcança todos os cidadãos, pois são contribuintes diretos e indiretos no processo de construção econômica da nação. Ademais, estudos mostram que o sistema tributário brasileiro tem se tornado altamente complexo, exigindo um esforço descomunal do contribuinte no sentido de que o mesmo possa acompanhar as mudanças que ocorrem no sistema.

Os resultados mostram que o planejamento tributário é uma estratégia a qual possui limites. Demandando assim, dos operadores econômicos os devidos cuidados para que o direito tributário e contabilidade possam caminhar lado a lado,

(5)

83

utilizando-se das orientações e permissões da lei, em todos os seus limites, propiciando a redução de despesas e ampliando sua competitividade.

1 BASE TEÓRICA

1.1 ASPECTOS GERAIS DOS TRIBUTOS

De acordo com os registros documentais, o tributo, na antiguidade, encontra espaço dentro de uma esfera mística, visto que se tratava de uma oferta de presente espontânea do povo para seus deuses. Contudo com o passar do tempo e com os conflitos que surgiriam entre as grandes civilizações, fizeram com que os reis instituíssem tributos obrigatórios (em face de seu poder absoluto) que deveriam ser pagos por todas as pessoas do povo para custear seus exércitos. (SOUZA, 2013).

Tal coleta, naquela época, funcionava como uma ordem do representante estatal aos coletores, os quais deveriam se apropriar de bens dos cidadãos independente do estado social dos mesmos. O objetivo principal era prover o governante dos recursos de que necessitava para as suas finalidades nada sociais. Com isso o povo se indignou, pois havia por parte do rei uma ação inadequada que oprimia os cidadãos. O que provocou, naquele tempo, na Inglaterra de 1215, um movimento com a assinatura da carta magna limitando o poder de tributar do rei. (SOUZA, 2013).

Desde então, ficou estabelecido que todo tributo somente poderia ser requerido do povo a partir de lei. O Brasil, no regime democrático de 1988, garantiu o princípio da legalidade no tocante à elaboração de normas tributárias. Em seu texto regulamentou os poderes de tributar de todos os entes da federação por constituir o sistema tributário nacional. (SOUZA, 2013).

Contudo, se espera uma prática tributária por meio de um sistema que se mostre eficiente. Isto somente será possível ao estabelecer bases sólidas e que estas estejam devidamente ordenadas por princípios claros e exequíveis. Os princípios adotados para o sistema tributário brasileiro são: simplicidade, clareza, elasticidade, certeza, justiça, comodidade, neutralidade, economia, flexibilidade, exequibilidade, intervencionismo e produtividade. (SOUZA, 2013).

Outro aspecto a ser considerado na política tributária, refere-se ao princípio de direitos humanos, tendo em vista que os objetivos traçados para a tributação

(6)

84

estão voltados para a distribuição da justiça, igualando todos os cidadãos de uma sociedade em relação às suas obrigações para com o Estado. (BARAU, 2016).

Como parte de seus estudos, informa que:

A política tributária, sob o ponto de vista dos princípios de Direitos Humanos e da Democracia, é a maior expressão do conceito da igualdade. Pois através dela se vive, em tese, a verdadeira justiça, onde todos os cidadãos de uma sociedade são vistos, por sua obrigação frente ao Estado, em razão de suas desigualdades e, em tese, são tratados sob essa ótica. (BARAU, 2016).

Nesta linha de raciocínio, observa-se que o objetivo da tributação é respeitar os direitos humanos, pois uma sociedade democrática de direito, em tese, necessita contemplar a todos, considerando as desigualdades sociais e operando por meio de um sistema tributário que sirva de canal condutor à coibição de tais desigualdades.

Em seus estudos, Barau (2016) traça argumentos que esclarecem as bases que sustentam os Direitos Humanos em uma sociedade pautada pela Democracia. Em tese, a política tributária traz em si a limitação de Poderes entre o coletivo e o individual, garantindo-se a exata medida da liberdade de cada indivíduo frente ao coletivo em que se vive.

Significa dizer, que mediante o princípio da legalidade, não se permite o abuso do poder soberano de uma sociedade frente ao indivíduo, e por outro lado, não se poderá tributar ferindo suas liberdades, ou mesmo impedindo a supressão das garantias fundamentais por exageros na instituição dos tributos. (BARAU, 2016). Sinteticamente, na ordem tributária em vigor no Brasil, regra geral o que se tem é um sistema tributário que do ponto de vista econômico, constitui-se na maior e mais efetiva ferramenta para o exercício de uma eficaz política de distribuição de renda.

1.1.1 Sistema Tributário Nacional

O Sistema Tributário Nacional, aqui, é considerado como o conjunto dos tributos e das normas que regulamentam a arrecadação, refletindo também a presença do Estado em seu poder impositivo de estabelecer as regras, a serem cumpridas pelos contribuintes. Tal Sistema é regido pela Emenda Constitucional nº

(7)

85

18 de 1º de dezembro de 1965, cuja regulamentação se processa, com efetividade, mediante a Lei nº 5.172 de 1966.

Convém ressaltar, que o Sistema tributário no sentido exato, segundo lições encontradas em Santos (1970, in: DENARI, 2008), [...] é a totalidade dos tributos arrecadados no país irmanada ao conjunto de regras jurídicas que disciplinam o exercício do poder impositivo pelos diversos órgãos, os quais se encontram devidamente habilitados, mediante outorga de competências, à luz da Constituição Federal.

É notório, que a CF/1988 trouxe diversas inovações as várias esferas sociais, e no que tange ao sistema tributário. Este não fugiu à regra, o qual à luz da Carta de 88, apresenta avanços significativos se comparado aos anteriores, cuja estrutura visa, sobretudo, à modernização dos instrumentos fiscais, com bases na equidade e reabilitação da autonomia federativa.

Torna-se imprescindível a compreensão do termo tributação, visto que, sua definição estabelece os caminhos por meio dos quais deverá trilhar o contribuinte. De acordo com Amaro in: Barreirinhas (2007) tributo é “a prestação pecuniária não sancionatória de ato ilícito, instituída em lei e devida ao Estado ou, a entidades não estatais de fins de interesse público”. Assim com base no art. 3.º do Código Tributário Nacional se observa a seguinte definição:

Art. 3.º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Significa, em outras palavras, que o tributo é uma obrigação do cidadão para com o Estado. É contribuição obrigatória, pois se destina ao cumprimento por todos, de forma imposta pelo poder estatal e que deve ser paga em dinheiro. Ela deve ser estabelecida, também, estabelecida em lei e decorrente de atos lícitos, oriundos de cobranças exclusivamente estatais voltadas à sociedade. (BARAU, 2016).

Quanto à questão da licitude da origem da contribuição, dispensa maiores comentários, visto que, contribuições provenientes de atos criminosos são passíveis de outras penalidades, como multa, prisão, etc.

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 145, estabelece que são tributos os impostos, as taxas e a contribuição de melhoria.

(8)

86

Contudo, o Supremo Tribunal Federal – STF., adicionou além destes duas subdivisões, as quais fazem referência ao empréstimo compulsório, conforme artigo 148 e as contribuições especiais, constantes do artigo 149 e 149-A da Constituição. (BRASIL, 2008).

Vale ressaltar que nas contribuições especiais estão incluídas as contribuições sociais, as contribuições previdenciárias, as contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) e as contribuições de interesse das categorias profissionais. (AZEVEDO, 2009).

Segundo alguns estudos apresentados por Alexandre (2015) notam-se pertinentes esclarecimentos sobre tributos, quais sejam:

[...] os tributos podem ser vinculados ou não vinculados, dependendo da necessidade ou não de o Estado realizar alguma atividade específica relativa ao contribuinte para legitimar a cobrança. Quando o tributo é vinculado, o ente tributante competente para instituí-lo é justamente aquele que realiza a respectiva atividade estatal. (ALEXANDRE, 2015, p. 59).

Assim, quem realiza a obra da qual decorre valorização imobiliária cobra a contribuição de melhoria. Quem presta o serviço público específico e divisível ou exerce o poder de polícia cobra a taxa.

A finalidade fiscal/social dos tributos deve ser respeitada, pois segundo o instituto, não há outra justificativa para a sua existência que não seja arrecadar recursos visando fomentar os cofres públicos a fim de que o Estado venha a dispor dos necessários meios materiais para investimentos na educação, saúde, segurança, moradia, saneamento básico e outras necessidades da coletividade. (MARANHÃO, 2010).

São várias as fontes dos tributos. A seguir encontram-se registrados por Barreirinhas (2009) e Sabbag (2014) as principais e suas respectivas características:

Constituição Federal com suas emendas: é ponto de partida para as

demais leis, sendo a base referencial sobre a matéria;

Leis complementares e ordinárias: estas são oriundas do poder legislativo,

mediante as quais os tributos são estabelecidos;

Leis delegadas: estas têm a função de substituir a lei ordinária que trata a

matéria tributária, visando atender à solicitação da Presidência da República. Portanto, não se trata de uma modalidade comum.

(9)

87

Medidas Provisórias: previstas pela Constituição Federal, emanam do poder

executivo e possuem força de lei para adoção de medidas de caráter provisório. Elas não têm o poder de instituir ou alterar impostos.

Decretos legislativos e resoluções: tem no poder legislativo a esfera de

competência a fim de produzi-los. Decretos e resoluções têm a finalidade precípua de ratificar tratado e disciplinar as relações jurídicas decorrentes de medida provisória.

Decretos: mediante este instrumento, o chefe do poder executivo

disponibiliza os meios para a execução de lei sobre o tributo. Ou seja, fica estabelecido o tributo e seu detalhamento.

Normas complementares: Expedidos por autoridades abaixo do chefe do

poder executivo, são atos regulamentadores como os convênios, atos normativos.

Convênios: os entes políticos podem firmar convênios entre si, delegando

funções de arrecadação e fiscalização, permutando informações e fixando normas regulatórias, conforme art. 155, § 2º, XII, g, da Constituição Federal.

Compreender as fontes dos tributos é ponto de partida para o entendimento de sua aplicação e destino para o qual é orientado. Os tributos nascem com finalidade específica e necessita ser devidamente aplicado para o bem estar social.

1.2 REGIMES TRIBUTÁRIOS

Convém tecer algumas considerações a respeito dos regimes tributários, visto que, da sua escolha e definição, resultará seu enquadramento, e, consequentemente, serão definidas a incidência e a base de cálculo dos impostos federais.

De acordo com Santos & Oliveira (2016):

No Brasil são três os tipos de regimes tributários mais utilizados nas empresas, nos quais estas podem se enquadrar de acordo com as atividades desenvolvidas: Simples Nacional; Lucro Presumido; Lucro Real. Convém ressaltar que cada regime tributário possui uma legislação própria que define todos os procedimentos a serem seguidos pela empresa a fim de definir um enquadramento mais adequado.

(10)

88

Observa-se que cada regime tributário, tem sobre si as orientações próprias para devidos enquadramentos, tomando por base as modalidades de atividades desenvolvidas.

1.2.1 Simples nacional

De acordo com a Secretaria da Receita Federal (Brasil, 2007), o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007. (SANTOS & OLIVEIRA, 2016).

Consideram-se Microempresas (ME) para efeito de Simples Nacional, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira em cada ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$360.000,00. Já as Empresas de Pequeno Porte (EPP), são empresários, pessoas jurídicas, ou a elas equiparadas, que venham auferir em cada ano-calendário receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$4.800.00,000. (LC 123/2006).

Neste regime, o recolhimento é mensal, mediante documento único de arrecadação de tributos específicos, como consta a descrição a seguir:

Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); • Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS); • Contribuição para a Seguridade Social (cota patronal); • Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). (SANTOS & OLIVEIRA, 2016).

Deste regime participam todos os Estados e Municípios, em caráter obrigatório. O imposto devido pelas empresas optantes por esse regime tem por base a aplicação das tabelas dos anexos da LC n° 123/06. Para efeito da determinação da alíquota, o devedor irá utilizar a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração. Já o valor devido mensalmente, será o

(11)

89

resultante da aplicação da alíquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida.

1.2.2 Lucro presumido

Neste tipo de regime tributário, encontra-se estabelecido que o montante a ser tributado é determinado com base na receita bruta, por meio da aplicação de alíquotas variáveis em função da atividade geradora da receita.

Podem optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas, cuja receita bruta total no ano calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 4.000.000,00 multiplicados pelo número de meses de atividade no ano, se esse for inferior a 12 meses. No regime do lucro presumido são quatro os tipos de impostos federais incidentes sobre o faturamento, dentre eles o PIS e a COFINS, que devem ser apurados mensalmente, e o IRPJ e a CSLL cuja apuração deverá ser feita trimestralmente. (SANTOS & OLIVEIRA, 2016).

1.2.3 Lucro real

De acordo com Silva & Rodrigues (2006, p. 01), “Lucro Real é o lucro líquido do período, apurado com observância das normas das legislações comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas pela legislação do Imposto de Renda”.

Orientadas com base no Lucro Real, estão , portanto, obrigadas a optar pela tributação com base nesse regime as pessoas jurídicas que estiverem enquadradas nas seguintes condições:

I – Que tenham receita total, no ano-calendário anterior, superior a R$ 48.000.000,00, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 meses; II – cujas atividades sejam de instituições financeiras ou equiparadas; III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução de imposto; VI – cuja atividade seja de factoring. Para as demais pessoas jurídicas, a tributação pelo lucro real é uma opção. SANTOS & OLIVEIRA, 2016).

(12)

90

Os impostos Federais incidentes nas empresas optantes pelo Lucro Real são o PIS, a COFINS, o IRPJ e a CSLL, sendo os dois primeiros apurados mensalmente sobre o faturamento e os dois últimos anualmente ou trimestralmente, tendo como base o Lucro Líquido contábil, ajustado pelas adições, exclusões e compensações permitidas ou autorizadas pelo Regulamento do Imposto de Renda. (SANTOS & OLIVEIRA, 2016).

1.3 O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

O planejamento tributário nada mais é que o resultado de uma necessidade empresarial, diante de um quadro tributário complexo, dotado de inúmeras leis e alterações frequentes. Planejar a melhor maneira de contribuir com o fisco, é uma estratégia gerencial valiosa, tornando-se indispensável à sobrevivência da organização. (SANTOS & OLIVEIRA, 2016).

De acordo com Gouveia & Afonso (2013), o mundo empresarial possui diversas facetas, numa gama considerável de mecanismos de sobrevivência, onde o empresariado se vê diante de constantes desafios, a fim de acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo empresarial, especialmente no contexto dos recolhimentos de obrigações tributárias. E neste contexto estão medidas a serem tomadas para a manutenção de vantagens competitivas em relação a seus concorrentes.

Para cumprir com suas obrigações e se manter em liderança no mercado, de igual modo, necessitam ser repensadas as decisões, a fim de que o crescimento de uma empresa seja mantido. Incluem-se nesse rol, produtos diferenciados, aumento da eficiência produtiva e redução de custos. É quando entra em cena um recurso extremamente valioso denominado planejamento tributário. Por meio dele, uma empresa pode reduzir seus custos. (GOUVEIA & AFONSO, 2013).

Para que possa manter-se em competitividade no mercado, uma empresa necessita criar mecanismos de redução de suas despesas, ao mesmo tempo em que contribui para o aumento de seu market-share. (OLIVEIRA, 2009).

(13)

91

Neste cenário, é pertinente inserir o Planejamento Tributário, o qual irá propiciar ao contribuinte a melhor forma de contribuir, observando as práticas legais, ao mesmo tempo em que reduz a onerosidade tributária.

Neste sentido, o Planejamento Tributário é definido como um mecanismo de estratégia empresarial, por meio do qual se busca a economia de tributos dentro do contexto da elisão legal, cujo entendimento passa por procedimentos lícitos a serem adotados pelas organizações. (CARLIN, 2008).

Segundo Tôrres (2001), o planejamento tributário pode ser sintetizado como uma técnica preventiva de negócios, mediante a qual, é possível organizar a economia da organização, em relação ao fisco, para que os deveres fiscais sejam cumpridos, ainda que haja uma economia de tributos, posto que esta é legítima.

1.3.1 Considerações gerais

Contudo, ao abordar sobre Planejamento Tributário, é imprescindível que se tenha o seu conceito. Segundo Young (2006, p. 91), o Planejamento Tributário “consiste em observar a legislação pertinente e optar ou não, pela ocorrência do fato gerador. É uma forma de projetar dados e, assim, determinar resultados, os quais poderão ser escolhidos para serem realizados ou não”. Para tanto, necessário é conhecer a dinâmica empresarial e a dinâmica do fisco. Todo o conhecimento será convertido para uma correta aplicação das normas sobre o fato gerador.

Contribuindo com a temática, Gubert (2001, p. 43), leciona que o Planejamento Tributário é o “conjunto de condutas comissivas ou omissivas, da pessoa física ou jurídica, realizado antes ou depois da ocorrência do fato gerador, destinadas a reduzir, mitigar, transferir ou postergar legal e licitamente os ônus dos tributos”.

Segundo os estudos de Siqueira (2011), é possível verificar que o planejamento tributário pode ser entendido, à luz das normas jurídicas em vigor, como o planejamento empresarial construído com foco na análise dos tributos, ao tempo em que considera seus reflexos na organização, tendo como principal finalidade a economia de impostos adotando procedimentos estritamente dentro da legalidade. Ou seja, após cuidadosa análise dos fatos administrativos e fiscais, se adota a forma menos onerosa para a concretização dos negócios empresariais.

(14)

92

Em suas lições, Oliveira (2009, p. 189), destaca o Planejamento Tributário como alternativa eficaz às organizações, pois irá propiciar maior rentabilidade e competitividade, senão vejamos:

[...] além da escrituração fiscal e do controle dos tributos que incidem sobre as atividades de uma empresa, uma das mais importantes funções da Contabilidade Tributária corresponde ao conjunto de atuações e procedimentos operacionais de uma empresa (especialmente os contábeis) que levaria a uma redução legal do ônus tributário empresarial, fazendo com que venha a obter um patamar superior de rentabilidade e competitividade.

Ao que se observa, a adoção do planejamento tributário, é peça decisória que irá converter-se em benefício à empresa, pois irá reduzir o impacto dos tributos, figurando como uma maneira lícita de beneficiar-se das legislações vigentes, e suas lacunas.

Em seus estudos, Megginson, Mosleu e Petri (1986, p. 104), lecionam o seguinte:

Por definição, planejamento implica o desenvolvimento de um programa para realizar os objetivos e metas da organização. Por isso o planejamento envolve reconhecer a necessidade de ação, investigar e analisar a necessidade, desenvolver uma proposta de ação com base na investigação e na análise, e tomar uma decisão.

O conhecimento de fatos geradores irá fomentar as melhores medidas. Por isso é de grande valia que os contribuintes saibam das ferramentas jurídicas e contábeis ao seu dispor.

Em suas lições, Fabretti e Fabretti (2004, p. 139) escrevem que: “[...], devemos estudar e identificar todas as alternativas legais aplicáveis ao caso ou à existência de lacunas („brechas‟) na lei que possibilitem realizar essa operação da forma menos onerosa possível ao contribuinte, sem contrariar a lei.”

Importa que, em face das decisões a serem tomadas, a empresa venha a escolher as melhores ações, no sentido de reduzir o impacto tributário. A finalidade de um planejamento, nada mais é que mostrar caminhos para que os tributos sejam devidamente pagos, porém, de maneira menos onerosa para a empresa.

Contudo, o planejamento tributário é possível com base em regras específicas, pois, de acordo com Fabretti (2005) in: Gouveia & Afonso (2013) “Não

(15)

93

há mágica em planejamento tributário, apenas alternativas, cujas relações custo/benefício variam muito em função dos valores envolvidos, da época, do local etc”. Significa dizer que um planejamento adequado, irá requerer a compreensão do todo organizacional em relação aos vários fatores que levam aos fatos geradores.

No que tange ao fato gerador, é importante apresentar o que define o artigo 114 do Código Tributário Nacional (CTN) “fato gerador da obrigação principal é toda situação definida em lei como necessária e suficiente para sua ocorrência”.

Já o artigo 115 do CTN define que “fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou abstenção de ato que não configure a obrigação principal”. Com isto se observar que, a implantação de um Planejamento Tributário, poderá resultar às organizações uma economia com os gastos tributários.

1.3.2 Objetivos do Planejamento

Como visto até aqui, o Planejamento Tributário, é uma ferramenta de suporte na gestão tributária das instituições. Convém ressaltar, que existem vários objetivos para o Planejamento Tributário, ocasião em que se pode melhor compreender a dinâmica de sua estruturação.

Ao definir os objetivos do planejamento tributário, Carlin (2008, p. 39), o define da seguinte forma: “consiste em um conjunto de medidas contínuas que visam à economia de tributos, de forma legal, levando-se em conta as possíveis mudanças rápidas e eficazes, na hipótese de o fisco alterar as regras fiscais”.

O mesmo autor relaciona os seguintes objetivos: reduzir eficazmente a carga tributária; melhorar os resultados das operações; aproveitar as oportunidades que a legislação pode proporcionar; elaborar e planificar com bases técnicas de planos e programas; avaliar a melhor forma de apurar e recolher os tributos; gerir a questão tributária com base nas oportunidades de redução da carga tributária atendendo à legislação vigente no sentido de se evitar riscos ou desembolsos desnecessários; eliminar pontos vulneráveis internos ou externos à organização; buscar janelas de oportunidade, através de profissionais especializados; Prevenir-se contra eventuais problemas, sempre analisando juridicamente os impactos das ideias de planejamento.

(16)

94

Ou seja, os principais objetivos do planejamento tributário são o de evitar a incidência do tributo, reduzir o montante a ser pago e ainda e retardar o pagamento do mesmo. (CARLIN, 2008).

1.3.3 A crise econômica e a necessidade de planejamento tributário

Ante ao que se expôs até aqui, fica notória a necessidade de um planejamento tributário e que esteja integrado à rotina das organizações. Especialmente em tempos de crise econômica, tal ferramenta torna-se imprescindível na busca de opções no que se refere ao tratamento fiscal das empresas.

Em relação a temática, observa-se que as empresas, no tocante aos tempos de crise econômica, necessitam lançar mão de estratégias que possam lhes assegurar a manutenção. Entre tais recursos está a prática de um planejamento tributário, que nos dias atuais figuram como altamente relevante, passando por estudos da estrutura da empresa, onde se possa ter uma dimensão geral da mesma, a fim de estabelecer em bases legais, estratégias que venham a minimizar a carga tributária. (LOPES, 2016).

As teorias especializadas fomentam pela necessidade do planejamento tributário em tempos de crise como valioso e legítimo, pois trata-se de uma oportunidade de redução da carga tributária. Sendo, portanto, uma medida que não fere as regras da lei, figurando como medida lícita ao dispor de mecanismos fiscais favorecedores ao contexto tributário. (CALCINI, 2016).

Para sua eficácia, contudo, resta aos gestores agirem com cautela, observando os ditames legais, não ferindo os princípios éticos básicos, e com isto terão asseguradas devidas reduções da carga tributária. (CALCINI, 2016).

Em tempos de crise, o planejamento tributário é recurso à disposição do empresário, por meio do qual tem a possibilidade de apropriar-se dos incentivos fiscais ao seu dispor, adotando o melhor regime tributário a ser praticado. Com isto, organiza-se financeiramente, evita-se a ocorrência do fato gerador e liquidam-se as dívidas de maneira mais rentável. (LOPES, 2016).

(17)

95

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após este apanhado teórico, se observa que o sistema tributário nacional é extremamente complexo, requerendo das empresas especial cuidado no tocante às contribuições com o fisco. Considerando-se as muitas normas que orientam o sistema tributário, é de grande valia que os gestores se dediquem cada vez mais, no sentido de acompanhar as alterações que comumente ocorrem, a fim de que possam cumprir com suas obrigações.

Os documentos investigados, revelam que o planejamento tributário é mecanismo legal, que permite ao contribuinte, diante de uma carga tributária bastante pesada, estudar a melhor maneira de tributar, a fim de que se torne menos dispendiosa.

O planejamento tributário surge, portanto, em decorrência da complexidade do Sistema Tributário Brasileiro, pois o contribuinte terá maior clareza quanto às consequências geradas por práticas ineficientes que, invariavelmente, gerarão perdas tanto na economia quanto na ordem social do país.

Sendo um elemento importante, o dispêndio tributário faz com que as empresas estejam alertas quanto ao investimento em ferramentas e profissionais devidamente capacitados, para entender e interpretar a legislação tributária em vigor, ao mesmo tempo em que, se dispõe a estruturar a melhor maneira de cumprir com suas obrigações por meio do planejamento tributário.

Justifica-se o conhecimento técnico, para que o planejamento tributário esteja sustentado em bases legais, de forma elisiva, em consequência do qual a incidência tributária seja reduzida, ou mesmo suprimida. Bem sabendo que, qualquer planejamento que não tenha o devido embasamento legal, estará fadado a efeitos contrários do esperado gerando, sobretudo penalidades pecuniárias.

Sabendo-se que o planejamento tributário encontra-se previsto pela legislação, bem como as outras formas de apuração, Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, cujo diferencial entre si está na quantificação do lucro tributável e em alguns dos aspectos formais, caberá aos gestores adotar a melhor conduta com o intuito de elevar ou mesmo manter sua competitividade através da redução do desembolso de tributos, pelos meios legais de que dispõem na atualidade.

Sem qualquer intenção de esgotar o assunto, o que seria demasiada pretensão, o que se verifica pelas orientações teóricas especializadas, é que o

(18)

96

planejamento tributário, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, é essencial na construção do sucesso empresarial, oferecendo uma apuração de resultado mais precisa e confiável.

Neste cenário, entende-se que é importante para o contribuinte compreender as normas tributárias, para que as mesmas sejam aplicadas de maneira eficiente, cujos resultados práticos serão valiosos, especialmente do ponto de vista econômico, a fim de que haja clareza quanto às consequências econômicas decorrentes da inobservância da norma tributária em vigor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 9 ed. rev. Atualizada e ampliada. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015.

AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 12. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2006.

AZEVEDO, Robson. Conceitos tributários: princípios da tributação. (2009). Disponível em: https://robsonecml.wordpress.com/2009/12/15/conceitos-tributrios-princpios-da-tributao/. Acesso em 10. Maio.2016.

BARAU, Victor. O Sistema Tributário Nacional (2016). Disponível em: http://www.escoladegoverno.org.br/artigos/1734-o-sistema-tributario-nacional. Acesso em 10 Maio. 2016.

BARREIRINHAS, Robinson Sakiyama. Manual de direito tributário. São Paulo: Método, 2007.

________. Manual de direito tributário doutrina e jurisprudência. 2. ed. Rio de Janeiro: Método, 2009.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Senado Federal, 2008.

BRASIL. Código Tributário Nacional: Lei 5.172, que dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Brasília: Presidência da República, 1966. Disponível

em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm>. Acesso em: 14 de Abr. 2016.

CALCINI, Fábio Pallaretti. Planejamento tributário é importante e legítimo em

tempos de crise. Revista Consultor Jurídico, 24 de março de 2016. Disponível em

http://www.conjur.com.br/2016-mar-24/fabio-calcini-planejamento-tributario-importante-durante-crise. Acesso em 22 de novembro de 2016.

(19)

97

CARLIN, Everson Luiz Breda. Auditoria, Planejamento e Gestão

Tributária.Curitiba, 2008.

DENARI, Zelmo. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Atlas, 2008.

FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito tributário para os

cursos de administração e ciências contábeis. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

GOUVEIA, Fernando Henrique. AFONSO, Luís Eduardo. Uma análise das formas

de remuneração dos sócios por meio do planejamento tributário. (2013). RAM,

REV. ADM. MACKENZIE, V. 14, N. 2 • SÃO PAULO, SP • MAR./ABR. 2013 • p. 69-98 • ISSN 1518-6776 (impresso) • ISSN 1678-6971 (on-line). Disponível em

http://www.scielo.br/pdf/ram/v14n2/a04v14n2.pdf. Acesso em 12 Outubro. 2016. LINHARES, Fabrício Carneiro. Disciplina Teoria das Finanças Públicas. Fortaleza: UFC Virtual, 2010.

LOPES, Luiza Borges da Silveira. A necessidade de um Planejamento Tributário

no atual cenário de crise econômica brasileira. Disponível em

http://luizabor.jusbrasil.com.br/artigos/243259265/a-necessidade-de-um-planejamento-tributario-no-atual-cenario-de-crise-economica-brasileira. Acesso em 12 Outubro de 2016.

MARANHÃO, Eduardo Torres de Albuquerque. Análise crítica do Sistema

Tributário Nacional e sugestões para o seu aperfeiçoamento. Jus Navigandi,

Teresina, ano 15, n. 2604, 18 ago. 2010. Disponível em: Acesso em: 28 abr. 2016. MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de

metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

MEGGINSON, Leon C., MOSLEY, Donald C., PIETRI JR, Paul H. Administração:

conceitos e aplicações. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1986.

OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade Tributária. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2014. SANTOS, Adiléia Ribeiro; OLIVEIRA, Rúbia Carla Mendes de. Planejamento tributário com ênfase em empresas optantes pelo lucro real. Disponível em: http://congressocfc.org.br/hotsite/trabalhos_1/361.pdf. Acesso em 08.10.2016. SIQUEIRA, E. B.; CURY, L. K. P.; GOMES, T. S. Planejamento tributário. Revista CEPPG – CESUC, n. 25, v.2, p.184-196, 2011.

SILVA, J. Miguel; RODRIGUES, Agostinho Inácio. LALUR – Guia Prático de

Escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real 2006. 4. ed. São Paulo,

Cenofisco, 2006.

SOUZA, Genessy Assunção. Aspecto de eficiência no sistema de tributação

(20)

98

Disponível em http://www.webartigos.com/artigos/aspecto-de-eficiencia-no-sistema-

de-tributacao-brasileiro-sera-que-observa-o-principio-da-simplicidade-e-clareza/111473/. Acesso em 02 de Maio.2016.

STEINBRUCH, Fernando. A complexidade do sistema tributário brasileiro. (2011). Disponível em http://www.impostometro.com.br/posts/a-complexidade-do-sistema-tributario-brasileiro. Acesso em 12 Maio. 2016.

TÔRRES, Heleno. Direito Tributário Internacional: planejamento tributário e

operações transnacionais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

YOUNG, Lúcia Helena Briski. Planejamento tributário: fusão, cisão e incorporação. 2 ed. Curitiba: Juruá, 2006.

Referências

Documentos relacionados

Portanto, para se somar aos estudos antecessores, e, apresentar novas contribuições, o presente artigo tem como objetivo realizar um exercício de revisão contemporânea e concisa

periódicos específicos da América Latina: Estudios y Perspectivas em Turismo, Caderno Virtual de Turismo e Turismo: Visão e Ação.. Os resultados desta pesquisa, revelam um

Ao estabelecer orientações jurisprudenciais através dos precedentes que se acumulam, a fim de facilitar a quantificação e o cálculo da indenização dos danos

Identificou-se o comportamento ético como um sinal expressivo da qualidade nos serviços, sugere-se aos líderes em mantê-la, sugere-se ainda que a rede de

Portanto, esse trabalho trata de avaliar se tal redução pode estimular o financiamento direto dos direitos sociais, para isso vamos estudar apenas as despesas

Forte Preocupação; Descarte; 36% Forte Preocupação; Pós-utilização do produto; 12% Forte Preocupação; Utilização do produto; 34% Forte Preocupação; Processo de

A partir da integração entre Pesquisa, Ensino e Extensão, através da mobilização de professores, estudantes, gestores e membros das comunidades do entorno das

A realidade descrita acima, podemos verificar quanto aos professores diante do projeto pedagógico da escola, isto é, eles não conseguem aglutinar a prática social com o projeto