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RIO DE JAHEIRO - DOMINGO, 15 DE OUTUBRO DE 19Ò5
Bibliotheca do Saudo
»4 RUA GÔIV»ÇAm».
-*-*_* da Bíblica.
111
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Peníocostes e III do
Ou-tubro
BPISTOLA DE 8. PAULO, aPOSTOLO, AOS CO Kl»-THJ03,1, CAP- I. 4-8.-Meus TH_ f fracas dou Incessante-!SW£S"D.U. par vôs, por
•UlJesus Christo, pole,
em todas U1,uaas sol» enriquecidos nelle,-.«K a palavra e em toda a ,m °l1
aÍlm como tem sido ,0leU
.nidrêin vôe o testemunho dB Christo; de maneira.que nada
COUUrina
vos falta em graça alguma, espe» vôs a manifestação
oin^iGi^Lii^^jD-E WÊÊ- i^í^mm^^M^^§i^^^^
^ B*~hoí Jesus ChrJs_toL_ovos confirmará no dia do auul por S'M vez .
.,(, ao üm sem crime,
avento Ile Nosso
Senhor Jesus
tjtiriato.p,so trecho encerra um desaba-i ,\ ,,,desaba-i,tentamento do °uVcòsSe„s apóstolo filhos de Corintho *"*. .«ireii.noconhi-imeutodo SS tianismo. E' um exemplo _o-.c professam s doutrina de ulliUto. Elles devem.-ego- jttr-secoiuoprogre..sodo.Bvan-'bo
uns nlmas no mundo intei» í0 vendo que a graça de Deus ijleeee instruo os que efto Saumdosa sublime vocação de Smehrlstaos. Segundo este Sedo apóstolo, vemos que a verdadeira se distingue por La característicos; um 6 o co-nhi.ie.ito da religião que se sfac outro n perseverança ! mantém, por palavras pur uu.1.3, essa religião. O cUrlstao verdadeiro nao se deixa evar nem pelos sonhos lllusorlos do espiritismo, que produz fana-time loucos, nem pelas phnn-coui (jue se
pur übrus
tuslas e pelos sophismas do pro-tcstantismo, que ntto produz se-u._ orgulhosos e frios demolido-res Mutiteiihamoa uo nosso co-meio essa fe cheia de esperança e constância, que caracterisava os Corlnthlos e que deve caracter-. .ur todo christao, isto é, todo fl-lho de Jesus e da Egreja Catholi-oa.que 6 a uniea representante de leaus na terra.
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Pelo Kdondel do Campo 41 Martela o mesmo praxelruao ar dor entra os espectadores da;_o»*_.- ¦"..¦ -;--_cs
:;"4»^^__i
Machinista; Gamboa, machinista Anthero da 8ilva Borges, medico Silveira, immediato Lniz Danin Lobo,
gnarda-marinha Souza Junior
a* tenente Hogan, commissario Villalobos Vieira, 2o tenente Conde de Arnoso (João).
í_ü *
re
•¦-Machinista Oliveira Dores, aspirante Juvenal Samuel da Silva, gnarda-marinha
Souza Leal, machinista JoSõ
Augusto Madeira, 2° tenente Armando da Gama Ocboa,
guarda-marinha Ferr&o Machado, gnarda-marinha
Jayme Corrêa do Inzo.
-tende ainda que os mesmos cor-pusculos não prodmem sempre os mesmos organismos ;. duvido. porém que elle esteja disposto a iruci-i-i»»»» «- oediuir dahi que a vida pode s„r-rlpve caracteri- Rir espontaneamente de líquidos deve carac-en esten|YSJd0s com cuidado.
Contra semelhante hypothese accumularam ae numerosas pro-vas e muitas dellas esmagadoras. Ninguém contesta que os liqui-dos preparaliqui-dos .para o desenvol-vi mon to e multiplicação dos in-fiuios organismos, designados sob o nome de micróbios, possam destes ser purificados.
Bastaria conserval-os durante um tempo mais ou menos prolon-gado a uma temperatura relati-vãmente elevada, tapados com_o auxili • de uma rolha de algodão ou de um tubo comprido e estreito, ficando protegidos contra a inva-são de novos micróbios para nao ofTerecem nenhum signal de vida, .;ualquer que seja o período de conservação.
Foi com pronunciada tendência á incredulidade que o mundo scientiflco acolheu a communi-cação de M. Burke, se bem qüe esta fosse feita com modéstia, o que aliás se torna necjsssar.o re-conhecer.
Só dep ús de consultar a opi-mão de diversos hoiuensde lettras deu-nos conhecimento em sua segunda caria á Nature dos re-sultados obtidos, depois da de monstraçào do phenomeno, a nu-mernsas pessoas no .Laboratório Cav ndi-h e no Laboratório de Pathol gia Geral da Dniversiuaoe ae Camoridge.
Devemos pois, e por
consequen-«lo
EVANGELHO SEGUNDO 8 MA.THE .-.CAP. IX. 1-8.-íwjuolle tompo, entrando Josus em umu barca, passou a outra bandii e foi a sua cidade. E eis uue lhe apresentaram um para-lytlco, que ju/.ia em um leito. JesuB vendo a fé daquella gente, disse ao piiralytieo: Filho, tem oonfiunçu, sao-te perdoados os teus peccados. E logo alguns dos eícrl&Ss disseram dentro de si; elle blusptiema. E como visse Jesus taes cogitações, disse: Por-que cogltaes o mal nos vossos corações? Que ê mais faoil? Di-zer: perduailos te sao os teus peo-ciiilos.ou: Levantu-te e caminha? Pura nue, portanto, saibais que o Filho do homem tem o poder so-bre a terra de perdoar os pecca-dos, levanta-te, disse elle ao pa-ralytleo, pega no teu leito e vae-te para u tua casa. Logo o para-lytico se levantou e foi para casa. E vendo aa turbas taes cousas, encheruin-se de temor, e glori-ficaram a Deus, que deu tama-nlio poder aos homens.
Oa Santos Pailres geralmente veeiu neste Evangelho um
senti-to ullegoriuo e mystico. ü parulytieo, percluso de to-dos oa Beus membros, figura o peccador na impossibilidade de euh\r de seu estado sem o soe-corro misericordioso do Salva-dor.
Estendido sobre um leito, vGm os .Santos Padres nesse leito o lynibol dos hábitos, das affei-;0es, ilaspaixOus aquese entre-Ja o peccador.
Nel Ias pOe elle o seu reponso, a ellas permanece sem rciisten-ca ligadoepreso,como o para-lytlco no seu leito.
Os carregadores do paralytico symbolisam os meios que condu-zem o peccador a Deus, as adver-tendas secretas, a pregação, a oração, os bons exemplos.
0 paralytico consente em ser levado A presença do divino lies-tre, que lhe restituiu a saude da iilma e do corpo:
0 paralytico espiritual, o pec-ciiilor,nehar_ também a salvação, se se deixar conduzir para Deus pelos m ia acima referidos.
Curando o paralytico, Jesus lhe «iíi tres differentes ordens, que annunciam os diversos cara-;ieres da conversão de um pec-aidor:
1'.' — Ordena-lhe que se le-i-unte.
0 parulytieo espiritual levan-ta-se ile seu leito quando se ar-rançados seus inaos hábitos, âs sum paixOes.
E1 o primeiro gráo da conver-silo, o primeiro movimento de rtctidfto feito, é fácil camiuhar pura Deus.
2?—Ordena-lhe que carregue o seu leito.
0 peccado no qual se comprazia e lU-ltii.ava o paralytico esplri-tnal, transforma-se para elle cm carga, em sofirimeutò: uma p»rtu ila sua puiiitencia consis-tira em Biipportar esse peso.
3?—Ordena-lhe que volte para Casa.
E' a ordem que recebe também a alma convertida. Pelo peccado ella sahirá fora de si própria, havia-se dispersado entre as crea-turas, em que eollocára a sua felicidade. A sua conversão deve íonsistir, sobre tudo, em entrar oo aeu interior, a conservar-se recolhida c assim entregar-se ao gozo do verdadeiro bem, de que sc havia por tanto tempo privado. Voltai' para sua casa, 6 ainda tender, pelas boas obras, para o sio, a verdadeira morada dos que crCem e esperam.
Quando nos acontecer sermos testemunhas tia, conversão de um peccador, demos gloria a Deus, Imitando assim o exemplo das turbas, glorilicando o Senhor P'-'lo milagre feito em favor do paralytico.
sob o mesmo ponto de vista, as alterações da emanação de «ra-«lium», porém, por interessante que possa ser esta espécie de suas experienoias, não deverei dellas ocoupar-me aqui, porque em nada se relacionam com a quês-tão de que estou tratando.
Ha quasi dous annos, M. Soddy _ eu isolámos ein «nações de «ra dium»; separámos todos os outros gazes, medimos o volume de uma quantidade de emanação produ-zida em um tempo dado por uma parte conhecida por bromuro de radium e veriflo mos que este gaz obedece, como qualquer dos
radium, solido, em 'fino pó do qual esparge alguns minúsculos grfi >s em caldo gelatinado; como este se acha só meio solidificado, é quasi certo que os grãos de bro-muro de radium baixam um pouco da superfície, e -o encontram assim nas condições desejadas para, em dissolvendo-se, decom por a água, 1 -to é, libertar o oxy gênio e o hydrogenio, ao mesmo tempo que a emanação, á qual fica misturado este gaz. Forma-se uma espécie de bolas minúsculas, ou antes de dimensões micros-copicas, e a acção coaguladora, exercida pela emanação sobre a
dó que a mim ficaria tão vivamen te satisfeito se se checasse à o-m» dlusto de que eu me engano.
William Ramsay.
MÍAO
PJP-ffl-Lisboa, 24 de setembro. Creio que estão bem sclentes da Ignorância da Europa a res-peito do Brasil. Nos primeiros tempos do meu regresso, eupas-os cpas-ostumes, a vida social. A grande maioria daquelles a quem cabe orientar o publico e promo-ver relações mala intimas entre a velha Europa e a joven America Ignorava os rudimentos da vida política, econômica, solentifica, moral e social do Brasil. O Bra-sil era um paiz arruinado o atra-zadiesimo — diziam elles. E n&o havia eetatistioas, factos,
do-probidade. O Brasil tem muitas qualidades; também lhe nao fui-tam defeitos. Por nenhum prln-clpio deve o critico oecultar os defeitos porque estes só se eorrl-gem pondo-os bem a claro, oomo fazem os inglezes, graudes mes-tres em governar; mas, senão deve haver contemplação com o mal, também a virtude deve ser exultada, imprimindo-se-lhe todo o relevo para que o povo nella
. ETERNOS WlSpOOiiJTi^ílE:
cia, suppor que foi devido A insu-gaç&o oe-sas autor.dad s que M. Burke se decidiu a publicar os resultados de seus trabalhos.
Alguns críticos, declara por outro lado M. Burke, avançaram que as formas por mim obser-vadaspo iemser identificadas c m os curiosos corpus obtidos por Quincke, Lehmann, Schenk.L due e outros de nossos contempo-raneos immediatos, assim como Riiiney e Cross, ha mais' de meio século, ma3 eu não creio — ao menos não posso julgar de momento — se existem nzões sufficientes para impor esta classi-fleação.
Seria bom explicar que os cor-pusculos de que aqui se trata, se produzem em certos casos pela crystalização nas soluções de gomma, e que em outr_s casos d vem a sua origem a plienome-nos associados a tensão supei-fi-cia!. 1'ódo-se fazer uma iaea fa-miliar de um modelo da segunda cathegoría observando as bolhas dc sabão.
O meio empregado por M. Burke consistia era um caldo esterilizado e mei • solidiflcdo pela addição de gelatina e algumas particuias de «radium».
Algum tempo depois, corpos mi-croscopxos se desenvolveram e que foram augmentando de pro-porções que pareciam borbulhas ¦. — porém, d. talhe curioso — eram solúveis na agna.
Desejaria explicar aqui como eu cons dero p..ssivel comprehen-der a producção destes corpos, sem, entretanto, pret nder que_se considerem as minhas explicações o .mo affirmativas, porque não vi os organismos de M. Burke.
O professor Buthoríord e M. Soddy uescobriram ha poucos annos que o poder qne reside nas composições do «radium» e ao uthor.um» de descarregar electros-cope era attribuido á evolução de um gaz ao qual foi appl.cado o termo de «emanação».
E' bom salientar ligeiramente. que, segundo todas as probabili-dades, os recursos deste gaz não devem ser procurados nas com-posicõos de «thòrium», e sim em uma substancia muito mais activa, que contem talvez todos ou quasi todas as virtudes do «thorinm»
-^í»l
Maldito sol! Maldita poeira! E não chove!... Tempo
detestável!...
— Maldita lama! Chuva maldita! Nem um pouco
de sol! Oh.í que tempo horrível!...
- .
} pt
Illi
dar a vida
\*___90_2__fcM'
(obres. • I
.«n(9
___¦
As recentes cartas dirigidas á lititurc por M. John Burke, sobre as 'ixiieriencias por olle realiza-u;is n i Laboratório Cavendish, de Catnbridge, co.l caram na ordem co .lia o problema da origem daTida. Pode se dizer que este thema uáviu sido abando nado, depois que j"ast aos i:orpusculos roproduc.oros dosur descobriu a ubiqüidade músculos inicrobi.nos e que Tyn-aail demonstrou ein soguidii qne -ado «uumeio fav.ravel. como porSx' mpio, uma infusão ae hervas ou esta lierva «itlié deboenf», que !|B "iocliimistas qualificam de fer-yura de cultura, se consegue a um•e.npo matar todos os micróbios presentes e nos músculos destes Ja iniorobioB futuros, não se pro-JMndo nenhum outro çíieno-nono organioo.
*-' 0««<» 1__ o dr. Bastiaffp-av
Principe Charles da Dina
marca
candidato eventual ao throno da Noruega.
existentes no commercio, ao qual se deu o nome de «radiothorium» com o que o dr. Hahen addido do Laboratório de «University Colle-ge» recentemente demonstrou que elle é centenas do milhares de vezes mais activo — isto A, mais capaz de descarregar a electroco -pe, que o «thorinm» puro.
Os srs. Hutherford o Soddy acharam que este gazes ou ema-nações são condensaveis a uma temperatura muito baixa, e sem ouvida solidiflcaveis, e»quesua du-ração.sua vida, se sequer, é rela-tivamente curta.
A emanação do «radium» persiste depois de quatro dias e meio e a dO «tt-orium» desapparece quasi
totalmente, antes de expirar &
j»f-meiro minuto.
___tbe__«rã estada «un B-guida,
'—
-P-"
'"*-.:
outros, A lei de Boyle, isto é, que seu volume decresce proporcio-nalmenle ao augmento de pressão. Conseguimos também demons trar que quando a emanação é abandonada a si mosma em um tubo barometrico, seu volume de-cresce ao ponto do ter quasi des apparecido, proximamente em cinco semanas; se se aquecer o referido tubo um novo gaz se ma nifesta, o qual, deve-se admittir, havia sido absorvido no correr dessas cinco semanas pela parte interna do viaro que continha a emanação. A analyse espectral 'permittiu identificar este n.ivo gaz; elle é o «nelium» um dos gazes raros da athmosphera.
Durante a decomposição da ema-nação em «helium» e outros gazes, produz-se considerável perda do calor, segundo o demonstrou o professor Rutherford, M. e Aline. Curie haviam por outra parte
es-Ítabelecido
que o «radium» emitte continuamente calor, eM. Rulher-ford ainda provou que isso era devido em sua quasi .totànclado é alteração espontânea
dâsaaaa'-nação. . -*
A energia em questão, porém, não sa manifesta exclugivamente por phenomenos thermicos ; ha a:guns casos em que ella se traduz p .r uma acção cnimica. A^ema-nação dissolvida na água,'*- a de-compõe em seus gazes constituin-tes, oxygenio e hydrogenio, e ha uma proporção entre o gráo de decomposição da água e o grão de alteração.
No co.i.eço, quando esta é re-ente e poríanto relativamente abunda.i_e,a quant.dade dos gazes libertados ó comparativamente considi ravel e á medida que a emanação se rariflea, a decompo-sição é apressada; uma menor quantidade no gaz se produz na mesma unidade de tempo.
A solução da emanaçã.. na água possue a curiosa propriedade de coagular e albuminar a clara dos ovos. Ignora se a natureza precisa da transformação assim deter-minaria.
Sempre qne a emanação é collo-cada em presença de um liquido que contém albumina,—o sangue por exemplo—constituem se neste liquido ce.luias ultra-microscopi-cas. O gaz em questão se decom-põe com effeilo, em moléculas e talvez até em átomos.
Quando se injecta um pouco da solução na pelle de um ser vivente, ella se cobre de uma bolsa que pôde ser qualificada espessa e dura o não se d ssolve lentamente no organismo em observação.
Estes phenomenos ex gem, de resio, mais amplos estudos-, Ia mento não haver podido anda aprofundal-os, penso porém oc-oupar-me delles novamente.
voltemos, entretanto, ás expe-riencias de M. Burke; parece me que alguns "dos factos ac ma lem-brados suggerem uma explicação
satisíactoria da pretendida
desço-berta.
.
-, li. Burke. _mn__2£ tjomtuo da
albumina do meio estudado for-nece a cada umajiestas bolhas a membrana desejada para que ell.s afl-ctem tantas cehula.,se se pôde comparar a uma cellula o glóbulo que só contém gaz, ou me-lhor dit.i, uma mistura de oxy-gênio e hydrogenio.
A emanação que se encontra egualmente fecha .a nesta e pecie de bol-a continua a decompor a água, até que se dissolve e com tanto mais facilidade, desde que ella é naturalmente hutnida.
Esta diffu-ão nã i é, entretanto, sufficientemente rápida para im-penir a accutuulaçào de gaz e por conseqüência o estalo da bolha — o que podo se produzir por di-versas causas. O gaz que se es-capa por essas gretas arrasta com elle um pouco da emanação do-tando-a novamente de uma bolsa nova', superp.ista á primeira.'^Resulta
que esta se une a uma cellula ,de levedura e outra de borbulhas, ficando bem entendido que o enumero destas pretendidas' borbulhas, variável, relativameh-te ^maneira porque se produz a aberturajnicial.
- Este processo repetir-se-á ne-cessaiíata=nte sempre, se o «ra-dium* continuar a engendrar ema-naçpes, i§to é, durante milhares .dè àíínds.
-B-r*-OSj^r^ttismoiS^ae M. Burke têm pois d___t___e si uma bella perspectiva"cfó^ongevidade e suas «borbulhas», quasi perpétuas, po-d.'i'ão dar a muitas geraçõei ob servadoias a impressão de uma maravilhosa actividade do func-çõcS de reproducção.
Eu não fiquei admirado ao ver na primeira carta.de M. Burke que estes «organismos» eram so-luveis na água. A em nação não coagula a gelatina nem a attinge sen.-ivelmente, eu já fiz experien. cias e esperei o seu resultado. Quando o utriculo é iamierso na agua,a gJatina que elle contém se disso.ve, e a pretendida celluii parece desapparecer, ficando ex-cessivamente fraca a parte in-terna da bolha.
Seria interessante saber se M. Burke ensaiou sobre seus «orga-nismos» as colorações usuaes em mcographia.' E' possível que a albumina coagulada tome melhor a tintura que a substancia não cqp-gulada e que revele assim a verdadeira estruetura das reííri-dus cellulas.
Como jà dissiã ao começar, eu não pretendo affii-mar cousa al-guma, e certamente sou tão sen-sivel como qualquer á seducção da hypothese.segundo a qual seria possivel provocar - phenomenos essenciaes da vida, applicando uma forma qualquer da energia a uma substancia parecida á que constituo os organismos viventes e os elemontòs indispensáveis a seu desenvolvimento, porém-sou obrigado a ser scept.co, e a expli cação que acabo de fazer parece
suficiente para o case em
dis-tfussaò.
~ P.or culro lado ninguém mala
mava das barbaridades que, com a maior seriedade, homens illus-trados e intelligentes debitavam a respeito do Brasil. Nao ora só a geographia que levava, com a maior sein ceremonia, irritantes piparotes: eram as instituições,
cumentos, demonstrações que os fizessem dar o braç«i a torcer.
Sabem a rude franqueza eom que, fallando ou escrevendo, sem-, pre me pronunciei a respeito do _>ras'il. Dizia o que pensava, em bem ou em mal, com a mesma
PES ESPE RABO
persevere. Pois, dava-se esta con-tradição interessante. Na Europa acreditava-se, com a mais cega confiança,.sem analyse nem con-traprova, tudo quanto se dissesse em desabono-do Brasil; em com-pensuçfto, punham-se de quaren-tena todas us attirmaçOes que lhe fossem favoráveis.
*
• *
Essa hostilidade absurda tende a desapparecer. E' um facto que todos n.8 verificamos, dia a dia,e queduta de ha tres para quatro an-nos. A honradez e pontualidade com que o Brasil tem honrado os seus compromissos financeiros e a audaz iniciativa dos melhorameu-tos da cidade e porto do Rio de Ja-neiro contribuíram poderosamen-te para essa reviravolta da opi-nifto européa. Nfto imaginam quanto esse rasgar de avenidas, Construcçfio de cães, demolição de pardieiros, batalhas de flores e aformoseamento de. praças . jardins tem acreditado o Brasil na Europa. Be realmente queriam impOr-se ás attenções e respeitos
dò velho mundo nfto podiam ter escolhido melhor processo.
N&o sei como a opini&o publica brasileira encara essa febre, de progresso. Nem e esse o meu ponto de vista, o meu papel con-siste em recolher lealmente às impressões que recebo e em transmittir-lh-as com a possivel fidelidade.
. Quer-me, porém, parecer, que o governo-brasileiro deveria fa-zer desse movimento tao sympa-thico e táo inipressivo unia larga propaganda ni» Europa, princi-páímènte por intermédio das grandes publicações illustradas. A photògMpiiiií-icompanhada de noticias breves e, soDrettn_.-_._a _. photographia comparada — se, porventura, ha propriedade na expressão — s&o admiráveis vul-garisadores. Para gravar funda-mente no espirito europeu uma idéa nova ou para modificar pre-conceitos arreigados n&o imagi-nam quanta tenacidade e insis-tencia sfto necessárias. Até para', eaceudir a indifferença popular. «9 preciso repisar indefinidamente a .mesma proposição, martelar con-stnutemente' na mesma tecla. Sabem desde quando O Século ataca o contrato dos tabacos ? Ha dezeseis annos, e sô agora o pu-blico começa a aperceber-se da enorme lesão moral e material que elle representa para os inter-esses do paiz I
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- O Século, que, como sabem, moveu guerra de morte & estu-pida e lesivã"-Xigencia.dospassa-portes, está em vésperas de obter ganho de causa. Com ..feito, é quasi certo que no dia 28 do cor-rente, anniversario das Majesta-des, será publicado o respectivo decreto qúe, mais uma vez, con-firma o que acima lhes digo, pois representa quasi um anno de campanha obstinada na imprensa com a entliusiastica coãdjuvaç&o das corporações officiaes.
Mas esse decreto ô apenas o inicio de uma série de medidas em favor da franquia do porto, franquia que é necessário obter a todo o transe, dê por onde der, custe o que custar. E' preciso, absolutamente preciso, qúe nesta campanha patriótica se congre-guem todos oa portuguezes e todas as associações portuguezas d'aquem e d'além-mar, para nfto sermos imbecilmente vencidos na concurrencia commerciaí, quando a natureza nos deu a mais linda jóia do Atlântico oriental: o
porto de Iiisboa.
Cunha e Costa.
quinta-feira, commemorando a datado descobrimento dè Co-lombo.
Nada disso, nem tudo isso jun-to basjun-tou para apagar a dolorosa, lugubre impressão dasinnumeras tragédias que se suecederam nu-ma insistência terrivel, numa abundância pasmosa, nos sete dias, quasi todos de chuva e lama —chuva pertinaz e irritante, a cahir sem folga, dum céo plum-beo e hostil, sobre a cidade em obras, toda revolta, lama
amas-___J8_
gÊÊm
tticbelsen
presidente do conselho de minis tros da Noruega.
Triste semana
Triste e desanimadora semana! Em vão continuaram as festas aos marinheiros portuguezes; em v&o illuminou o Cassino Flumi-nense a sua larga fachada com fogos de mil cores, para o ban-quete do apresentação da plata-forma dos candidatos officiaes á presidência da Republica; em v&o estrondenrnm salvas alegres e alegres • luminárias accenderam os estabelecimentos públicos na liíSv^;:**^_3_?^^S__S' jéÊ*\ ^shimf ^ffWP6*^ Er -*-""** ^_B_---_i»^---_--_--P^»»^^fBM_n_____________***°_BSi^S^---L "' ~~— Er________; t_BMw^___-BfiBMl^ffiíBB^^P^----K^8W_BB---^^^^ "'
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sada pela movimentação assoin-brosa em ruas onde o pô chtgava a esconder os calçamentos, amon-toado em densas camadas, que ao menor sopro de aragem se tor-navam nuvens aspbyxiantes.
Creio que fi chuva continua e fi lama horrenda cabem em muito a culpa das tristezas da semana. Quando o sol fulge nos espa-ços e canta a luz vivíssima, um hymno vibrante e sonoro, & Vida, quando d dia é adornado pela mao bemdita da Primavera louçfl, sempre moça e sempre artista, desannuvlam-se os espíritos de pensamentos angustiosos, des-carregam-se as almas. de som-bras e mag uas.
O rutilar de um sol jubiloso e fecundo n&o doura e aquece ape-nas a terra e o mar. O esplendor da luz, a viva -caricia dos raios magníficos, penetra os corações, confortando-os, aniniando-os, in-filtra nos peitos energias novas, novas esperanças. Uns olhos que se erguem para um cão lustroso e límpido, de azul lavado e lindo, parece que aspiram vida e saude para a alma, tal qual aspiram forte e anciadamente.pulmOes cansados do ambiente pesado é denso da cidade, quando se en-contraiu ao. ar livre, em pleno campo,ou em pleno mar.
Em compensaç&o,quando a luz se nega ao olhar que a busca, quando o Armamento é todo ne.
rada «A antiga portngo No mar, o movimento d» cas em visita ao barco lnitft||j!S.jf que em breves diaa se ter* P»i*****o .-do, continuando a su* derroia ^-;> triumphal, ei», de po_m»r; ¦=-¦'H^-i houve____.;P«o-_-_rem.i_ha»_^^! gg,
^rá^^V&^
foot-balleva gnw^nda?wéèfafa mil divertimentos emfim, qoál mais attrahente.
De repente tado mndoq. O-sol fugia do céo e o 060 _o_o_^^-^§-; a chorar a magna da «ua auíen*
"
ein Já n&o houve .mais nem'-j^^^ cima nem cá em baixo explosOe» de alegria.e casquinar de risos."_. Sõ num dia registrarMn os;-jor»' naes sete suioidios e tentãti*«ãç de suicídios, qual maià extorava- yz gante e disparetados,todos-Í**ma:"-^ dos em razoes demasiado pjuerie para levarem uma creatura 4 doi-dice extrema e criminosa de ÇÊSSí ¦ertar a vida. ._ "V
Sete suicídios num. dia.... J* -^r. n&o ha loucura, que desculpe easai'^ nevrose, essa mania. Oa.que m .; atiram- assim & morte nfto che- •:.
1
gama Ber desanimados, pobrea . .irm&os nossos, merecedores d*
compaixão e piedade; sfto cohai-' ;i des e pusilânimes, que deshon-rama humanidade, porque Crd-seiam a missfto do homem na .; terra, fogem & pratica do deveijj único qne pdde dar no mondo . direitos & felicidade, ao gozo e ao", triumpho; fogem ftjuta.queé» própria razfto da vida,a lata para que todo o ente foi cre-ado, oom» foicreada a luz para brilhar.
Sete suicidíos num dia, nfto bí gnificam de forma alguma nma crise material, nfto querem dizei que a jornada da existência seja; hoje mais áspera e difficil do qhe" em outra época qualquer .Bem ao contrario.á proporçfloque evolnk mos e marchamos para a frente; sempre paraa frente.mais app re-lhados e fortes nos sentimos para a victoria,mais e melhores armas: adquirimos paraos rijos combates, de todos os dias,, sejam elles em. bora contra a sorte inimiga© im-caplavel.Assim,o que esse avnlta-douunierodetransfugasjdesert-* do nõmesmo momento .significa,< apenas uma crise moral.a degene-ração da ragà/a' relaxamento eTS todos os sentimentos de energia, de consciência da própria força.de confiança no próprio valor, qoe! todo o ser deve possuir, para ter • direito, penoso talvez.mas também honroso.de dizer que é homem fei to & imagem e semelhança di Deus.
Viver é lutar—disseoo poetae em toda e qualquer luta,o que fog -o que aband-ona -o camp-o.trahe .. seus companheiros eo seu desti-no eé sempre um fraco.que enver gonha e desdoura a communida. de, comomette um crime.nfto tem direito a perdfto.nSo fazjúsá com-paixão, merece apenas censura e castigo. .
Baptista Coelho
«-J»*»;-r?:zm
Palestras Scientificas
AUDIÇÃO E CIGARROS Não somos, convém desde ji . dizer, um inimigo declarado do taoaco; apezar do mal que nos tem 'feit-, não-podemos esqu cer alguns moment s bem agr« .aveís . qu nos proporcionou. Por muitos e longos annos tivemos, c com paixão, porque nio confessar ! c culio do charuto; mas fomos for-" çados a... diminuil o... porque bem visíveis já se mostravam ar suas nocivas cons quencias. Come muitos outros, -o ao cab de muito tempo conseguimos tomar semelhante resoiuçao, mas, já agora estamos convencidos qu. muito antes deve iam _s ter aban-donado esse delicioso eegnaim-nt. ~ terrivel habito.O nosso caso não é o. unico quantas, pessoas, como nós, forair obrigadas, por est ou aquelle mo-tivo, a deixarem charutos, cigar-ros ou cachimbos ! Mas, lambem, quantas outras não tiverem a ne-cessaria força para se privarem de um agradável vicio, fazendose -surdos aos conselhos médicos I -Louvamos a..• primeiros, mas no- abstemos de censurar aos segundos; não é pequeno, sane-mos, o sacrifício que delles se exige.
-entretanto, impossível seria ne-gal-o. os perigos do uso do tabaco são numerosos : perturbaço_s di-gestivas, perturbações -: ._._... _ _.„ _, gestivas. periuroaçoes visuaes, voas e tão triste, que nfto para de per(ia da memória, diminuição derramar grossos cordCes de la- gradual de algumas íacurdadea,**-*- »¦--„' »*¦ r-nv-ntoo _r.f._noc nnn panct.im _rlo
grimas incessantes, todos os pei-tos se sentem. oppressos e como que offegam calcados, esmaga-dos, pela redoma sem cor e se.m expressão dum céo. muito baixo. Os dias de maiores desastres e loucuras, nesta semana de san-gue e luto, foram assim.
IJogo de principio, quando era todo cânticos e festas o espaço, na terra havia também cânticos jubilpsos e rijas festas e o domin-go, quentissimo, embora, foi consagrado a mil diversões.
Carros guizalbantes, empave» zados de folhagens e bandeiro-las, passavam,' levantando nma poeira, que o sol fazia de ouro,-passavam cheios de animação e rumor, conduzindo-gente para a Penha.
"Bandos
ruidosos de devotos da milagrosa Virgem e da santa ale-gria, vestidos de claro os corpos e as almas, em trens. e barcas di-rigiam-se para o. arraial, cantan-do em coro modinhas popula-tes, dansando fados, numa ani-maçfto extraordinária.
Kap_ou»«_ nas archibanca-da» ii jockey-Club um grande e
— Drogas chiroicas, armas br^íw* wmíts de fogo, ,r t^
ilne,ro enibu-i-mo fremu em
Iura suicida que se preza... §é_ eu Joj^ »ara o Ce__rá?
«í-í-sScí%
e muitas .outras que. censiam da liga contra os fumantes.
Pois bem; eis um novo que se declara ; o cr. Delie dlprès refe-riu ba pouco, tempo'a historia de diversos doentes- qúe apres»nta-rara *graves perturbações para'o. lado da audiça •, como consequen-' -cia do uso d. tabaco; ai.uas delles eram" jovens que havi ua. fumado com verdadeiro exagçero, mas, outros, do edade já mais ou menos avauçad» e hos qnaes c . fumo concorrera para a aggrava» çâo da surdez.
Entre estes casos diversos, espe-cifiquemo" os seguintes: um J>.vem de 13 ani o *, ( este, começou"_reai» mente uui pouco cedo de mais)* Sue entro de poucas semanas, quasinunca s-. ffrera do ou vido, ficou, inteiramente surdo, còm zumbido nos ouvidos, vertigens, «tc. Tudo ist.i desappareceu d ntrode pouco tempo com a supp essâo do fumo. Mesmas perturbações em um. operário que m-.-cava fumo, quasi qae sem interrupção.;"" eil»s locar lisarain-se principalmente na ore-lha interna, sendo acompanhadas. como no caso "anterior, de verti--gens, chamadas _l«.byrinthicas>.
Pessoas, pred spostas por tem-peramento ou herança à otita sècca ou sclerosa, tiveram as suas le .ões exageradamente. desenvol-: vidas desde qne se entregavam com maior desenvoltura ao asa do tabaco. . ' z, '
Eis um caso, dos mais curiosa*, ama moca de H annos, filha da mãe surda, (por sclorose da ore-lha) e .mu ue um surdo-mudo. começou a ter ligeiras perturba-ções para o lido da audição, qu« ee foram accentuando ató a edada de 16 .annoa; apesar diaso ouvia mais oa menos, tanto asam
continuou,tom mȣMm, oas
»^_P **-•¦* r1* -
—*|t^fc Í^msi*\^-m
imia tatt__ BM la__|_|
*^^ -^^ 7 - -i-i i ¦' aãâm'^mlmm\e--'-^'.--«fe
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aí_í_________S_^____i^_SntSSti--'-—¦-"í-'-"¦'¦¦¦¦ .-¦'¦¦-*¦--."-____j.y5jpfclt^a^.-^^aj!_»^a. _**-»»¦ ^ ;% ..-. ---__^ííct4_.2_K_S_-__._ --;^z^ Ia f ¦_rr^B»--^-rn raB*^ i ¦ .v -•'"' « >¦ __r.._^.'r__. . _ ii^l __i
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