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TIPOS DE AMOSTRAGENS

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Academic year: 2022

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(1)

Amostragem de Matéria-Prima para Controle de Qualidade

III Simpósio sobre métodos e procedimentos na fabricação de rações e suplementos: Gestão de qualidade e processamento de rações

1

Author: Sandra Rodrigues 17/10/2014

(2)

AMOSTRAGEM

• Processo de obtenção de amostras que são uma pequena

DEFINIÇÕES

2

• Processo de obtenção de amostras que são uma pequena parte de uma população

• A amostra é uma parcela conveniente selecionada do universo (população); é um subconjunto do universo.

(LAKATOS and MARCONI,2010)

(3)

Amostragens Quantitativas:

• Probabilísticas

• Não Probabilísticas

TIPOS DE AMOSTRAGENS

3

Amostragens Qualitativas:

• Por acaso único

• Por acaso múltiplo

(4)

• Representativas: É a amostra da qual a análise pode oferecer conclusões válidas sobre a população, para tanto é preciso que a amostra seja extraída de acordo com critérios bem definidos

(CUNHA e CARVAJAL, 2009)

TIPOS DE AMOSTRAGENS

4

• Nem sempre as amostras refletem a estrutura da população de onde foram retiradas ou são representativas, podendo levar

nesses casos a inferências erradas ou ao enviesamento dos resultados

(5)

DESAFIOS

• Obter amostras de tamanho adequado aos testes propostos e que nela estejam presentes, nas mesmas proporções, os componentes variáveis dos lotes que lhes deram origem.

5

• Quanto maior o número de amostragem,

maior é a sua representatividade

(6)

• Lotes: Uma quantidade estabelecida e identificável do produto num determinado momento, embalada ou não, e que tem ou se supõe ter propriedades comuns conhecidas ou características uniformes, tais como: mesma variedade, mesma origem, mesmo empacotador, mesma embalagem, etc.

DEFINIÇÕES

6

mesma embalagem, etc.

• Um lote pode ser definido como a carga de um veículo ou o produto de um determinado produtor

(7)

PLANOS DE

7

DE

AMOSTRAGENS

(8)

a) Estabelecer os objetivos clara e concisamente. E sempre melhor simplifica-los limitando o seu número.

O procedimento de amostragem deve compreender algumas etapas que podem, ser divididas em etapas

8

b) Ter bem clara a população para a qual se pretende extrapolar os resultados obtidos.

c) Ter presente o tipo e quantidade de dados a serem colhidos.

(9)

PLANO AMOSTRAL

AMOSTRAGEM SUB

AMOSTRAGEM

Dinâmico

9

ANÁLISES PREPARO

CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO/

REJEIÇÃO

PLANO AMOSTRAL

Estático

(10)

COLETA DE INFORMAÇÕES DO

FLUXOGRAMA DO PROCESSO

RECEBIMENTO ESCOAMENTO ARMAZENAMENTO PROCESSAMENTO

Tempo de espera Acessibilidade Massa armazenada Tamanho do Lote Tipo de Veículo Etapas (pré-

secagem, limpeza)

Acessibilidade Confiabilidade Exigida

Tamanho da Carga Fluxo Condições Transporte

10

Tamanho da Carga Fluxo Condições Transporte

Descarregamento Fluxo

Acessibilidade

MICOTTI DA GLÓRIA, 2014

(11)

Sim/não?

CICLO DA

MATÉRIA

Sim/não?

Sim/não?

11

MATÉRIA PRIMA

Sim/não?

Sim/não?

Sim/não?

Sim/não?

(12)

FINALIDADE DA AMOSTRA

MACRO ou

12

MACRO ou

MICRO?

(13)

13

(14)

Produto FARINHA DE PENAS HIDROLISADAS

ANÁLISE MÍNIMO MÁXIMO MÍNIMO MÁXIMO UNIDADE

Digestibilidade em Pepsina 0,02 % 40,00 %

Extrato Etéreo 4,00 9,00 3,00 10,00 %

TOLERÂNCIA PADRÃO

FINALIDADE DA AMOSTRA

14

Extrato Etéreo 4,00 9,00 3,00 10,00 %

Índice de Acidez 4,00 5,00 mg, NaOH/g

Índice de Peróxidos 3,00 10,00 meq O2/Kg

Matéria Mineral 1,00 4,00 4,50 %

Microscopia Normal

Proteina Bruta 80,00 84,00 75,00 85,00 %

Reação de kreiss/Rancidez Neg. .

Retido Peneira ABNT 12 6,00 %

Salmonella em 25 g Ausente

Teste de Eber (NH3) Neg. .

Tratamento com antiSalmonela e antioxidante TRATADO

Umidade e Voláteis 8,00, 8,50 %

COMENTÁRIOS:

Verificar odor, coloração da farinha e se não apresenta nenhum material estranho na mesma.

Verificar no momento da amostragem se há ou não bolores na carga (indício de produto molhado).

Não pode apresentar inseto vivo.

(15)

FINALIDADE DA AMOSTRA

Ex. Grãos Ardidos: 3%

15

(16)

ETAPAS E DEFINIÇÕES

Tamanho do Qual Etapa

Número de Pontos ou Frequência?

16

Amostragem

Tamanho do Lote

Custo Tamanho da

Amostra

Qual Etapa

MICOTTI DA GLÓRIA, 2014

(17)

ETAPAS E DEFINIÇÕES

Contra prova Como Fazer

Qual Tamanho da Subamostra?

17

Subamostragem

Contra prova

Custo Tempo

Como Fazer

MICOTTI DA GLÓRIA, 2014

(18)

• Objetivo de obter uma perfeita mistura das diferentes composições de amostras possibilitando dividi-las em pequenas porções, sem prejuizos da representatividade, obtendo qualidade nos resultados finais das análises

HOMOGENEIZAÇÃO E DIVISÃO DE AMOSTRAS

18

• Acondicionar as amostras em embalagens limpas, e devidamente identificados

CUIDADOS e RASTREABILIDADE

• Conservar a identidade de cada amostra

• Evitas danos causados por roedores, insetos e fungos

• Evitar exposição a variações extremas de temperatura e umidade

(19)

EQUIPAMENTOS

19

(20)

20

(21)

Os profissionais responsáveis pelos serviços de amostragens

devem ser pessoas de idoneidade e honestidade PERFIL DO AMOSTRADOR

21

idoneidade e honestidade reconhecidas, de competência

técnica avaliada, tendo em vista que a qualificação do produto recebido depende,

neste momento, do bom desempenho de suas

atividades.

(22)

MACRO

22

MACRO

(23)

A coleta das amostras poderá ser realizada preferencialmente nos pontos seguintes:

1) Na colheita ou processo: a amostragem neste momento apresenta como vantagem a obtenção de uma informação :

PONTOS DE AMOSTRAGENS

23

apresenta como vantagem a obtenção de uma informação antecipada e que permite decisões quanto ao destino dos cereais.

:

(24)

24

(25)

2) Unidades de recebimento: o uso de caladores como o trado manual, em primeira instância, é a forma mais utilizada para a amostragem na maioria das pequenas unidades.

É fundamental que se colete no mínimo:

PONTOS DE AMOSTRAGENS

25

É fundamental que se colete no mínimo:

8 pontos para caminhões truck e 10 pontos para carretas,

distribuídos uniformemente na carga, totalizando um volume de amostra por lote em:

kg = V 20* Tons Lote

Mallmann et al., 2014

(26)

PONTOS DE AMOSTRAGENS

26

(27)

PONTOS DE AMOSTRAGENS

27

Prof. Wellington de A. Magalhães Amostragem de Grãos

(28)

No caso de

transportadores por correia e gravidade, a

amostra deve ser retirada em períodos

PONTOS DE AMOSTRAGENS

28

Coletam uma amostra de Hora

em Hora retirada em períodos

determinados, de acordo com o fluxo de

grãos, usando-se caneca ou

equipamentos mecânicos

(29)

PONTOS DE AMOSTRAGENS

29

Coletam uma amostra de Hora em Hora

(30)

O uso de caladores pneumáticos

deve seguir

30

MANUAL AUTOMÁTICO

BI TREM 12 9

LS 9 6

Caminhãozinho 6 5

as mesmas disposições.

(31)

• Do limite de 100 a 1000 toneladas serão coletadas 30 amostras simples (Subamostras) de 0,5 kg cada, constituindo uma

amostra composta de 15 kg a qual deverá ser homogeneizada e reduzida a amostra de laboratório de 1 kg

SOJA

UNIDADE QUANTIDADE % AMOSTRADA PESO TOTAL DAS AMOSTRAS

QUANTIDADES

31

SOJA ENSACADA

SACOS

001 até 500 501 até 2000 2001 até 5000 5001 até 20000 acima de 20001

5% a 10%

2% a 5%

1% a 2%

0,5% a 1%

0,50%

1 até 3 3 até 5 5 até 10 15 até 30 30 até 40

SOJA A GRANEL

UNIDADE (TON) QUANTIDADE Nº DE SUBAMOSTRAS PESO TOTAL DAS AMOSTRAS (kg)

AMBIENTE

1 até 30 30 até 100 100 até 1000 1000 até 10000 acima de 10000

20 20 até 30 30 até 40 40 até 50 50 até 60

5 5 até 10 15 até 20 20 até 25 25 até 30

(32)

32

(33)

3) Plataformas de descarga: a coleta das amostras durante a descarga da matéria-prima tem como vantagens a rapidez e principalmente uma melhor uniformidade, visto que a coleta ocorre enquanto o PONTOS DE AMOSTRAGENS

33

uniformidade, visto que a coleta ocorre enquanto o material está em movimento.

Mallmann et al., 2014

Porém se perde a decisão de Não

Recebimento

(34)

QUANTIDADES

34

(35)

GRÃOS COM CASCA N = n x 8 GRÃOS SEM CASCA N = n x 6

QUANTIDADES

35

Onde: N = número de pontos (400g)

n = número de toneladas do lote

(36)

• Grandes Lotes (10% dos sacos)

• Quantidades < 20 sacos (todos os sacos)

• Mínimo de 30 gramas por saco

• As amostras devem ser retiradas de todas as faces da pilha,

SACARIAS

36

• As amostras devem ser retiradas de todas as faces da pilha, desde embaixo até em cima.

• A coleta da amostra deve ser feita utilizando-se um calador simples, introduzindo-o na diagonal, aproximadamente na região central superior do saco, procurando chegar o mais fundo possível.

(37)

Big-Bags

Os big-bags apresentam uma dificuldade que é a compactação do produto, sendo difícil introduzir a sonda totalmente.

• a amostragem em cada big-bag deve ser feita em três pontos diferentes;

37

diferentes;

• abra o big-bag a ser amostrado e insira a sonda “fechada” no sentido vertical;

• efetue a abertura da sonda para que o produto caia nos furos; feche a sonda e retire-a;

(38)

Amostras com impurezas fornecem resultados errôneos,

• 2% de impurezas causa variação de 1,5 a 10% no teor de umidade (método),

TIPOS DE AMOSTRAGEM

38

• 6% de grãos quebrados causam aumento de 1 a 4% no teor de umidade.

(39)

MICRO

39

MICRO

(40)

• processo complexo, que consiste de três etapas:

1. retirar uma amostra do lote;

2. triturar a amostra para reduzir o tamanho das partículas, no caso

Procedimentos de detecção de micotoxinas

40

2. triturar a amostra para reduzir o tamanho das partículas, no caso de amostras em grãos, e dessa retirar uma subamostra para análise;

3. extrair a micotoxina da subamostra e quantificá-la.

WHITAKER et al. (2011)

(41)

• Cada etapa do procedimento de detecção de micotoxinas contém um erro e, consequentemente, não é possível estabelecer o valor real da concentração das micotoxinas em um lote.

• A eficiência de um procedimento de detecção pode ser medida

Procedimentos de detecção de micotoxinas

41

• A eficiência de um procedimento de detecção pode ser medida pela variação em cada uma de suas etapas.

• A variação total dos resultados da concentração da micotoxina constitui o erro que é o resultado da soma:

Variância (amostral + preparação + analítica)

(CHELI et al., 2009)

(42)

A variabilidade em uma concentração de 2mg kg-1 de fumonisinas, associada à etapa de :

• Amostragem: 61% da variância total

Procedimentos de detecção de micotoxinas

42

• Amostragem: 61% da variância total

• Preparação da amostra: 18,2%

• Análises: 20,8%

WHITAKER et al. (1998)

(43)

Procedimentos de detecção de micotoxinas

43

(44)

Amostragem Automática em Fluxo Contínuo

44

AAFC

(45)

• se o plano amostral for realizado coletando amostras a partir de um único ponto do lote, as partículas contaminadas podem não ser coletadas, ou, ainda, muitas partículas contaminadas podem ser coletadas

Procedimentos de detecção de micotoxinas

45 (MALLMANN & DILKIN, 2011),

• situações estas que podem ocorrer com maior intensidade no plano de amostragem manual em grãos inteiros.

(46)

• A representatividade da coleta de uma amostra é maior se ela for efetuada em materiais moídos, pelo maior número de

partículas amostradas por unidade de volume ou unidade de massa, em comparação a grãos inteiros

Procedimentos de detecção de micotoxinas

46

(TITTLEMIER et al., 2011).

• O tamanho da amostra interfere na variabilidade dos

resultados, ou seja, quanto maior a amostra, menor a variação

(WHITAKER et al., 2011).

(47)

CURVAS OPERACIONAIS BASEADAS NA PROBABILIDADE DE ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO DE LOTES ACIMA DE UM LIMITE

BONS

Risco Produtores/

Fornecedores Falso Positivo Probabilidade

Miraglia et al. (9). 47

BONS

RUINS

Risco para Consumidores /Compradores

Falso Negativo Probabilidade

de Aceite

(48)

PARÂMETROS QUE AFETAM AS CURVAS OPERACIONAIS

• Tamanho da Amostra

• Grau de trituração e homogeinização das amostras

48

• Tamanho da subamostra

• Metodologia analítica

• Limite de aceitação das amostras.

MICOTTI DA GLÓRIA, 2014

(49)

Operational characteristic (OC) curves from manual and automatic sampling plans for aflatoxins quantification in maize, with observed

acceptance probabilities and an acceptance/rejection limit of 15 "g kg-1

49

(50)

Average of the variances from each stage of the aflatoxins quantification procedure in maize (sampling, preparation, and analysis) from the manual and automatic sampling plan.

50

(51)

Aplicação das informações

A obtenção dos resultados seguindo-se os passos de

51

A obtenção dos resultados seguindo-se os passos de amostragem e análise permitem a formação de uma curva denominada “Risco Micotoxinas” (RM).

Mallmann et al., 2014

(52)

APLICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES: Risco Micotoxinas semanal de uma empresa, nos anos 2013 e 2014, para aflatoxinas (B1+B2+G1+G2), fumonisinas (B1+B2) e zearalenona em amostras de milho.

52

RM = média * % positivas * fator de amostragem.

Samitec,2014

(53)

CONCLUSÕES

Amostragem assume um caráter bastante importante, pois é responsável por gerar um resultado

representativo de um lote de matéria-prima ou ração, e que será utilizado, por exemplo, para a classificação,

53

que será utilizado, por exemplo, para a classificação, aceitação/rejeição de lotes de matéria-prima ou para dar informações da composição do material amostrado

que e que poderão ser utilizadas para formulação de

rações ou controle de qualidade.

(54)

• Nem sempre as amostras refletem a estrutura da população de onde foram retiradas ou são

representativas dessas populações, podendo levar nesses casos a inferênciaserradas ou

CONCLUSÕES

54

nesses casos a inferênciaserradas ou ao enviesamento dos resultados

• Tamanho adequado exigido: Dependerá do bom

senso do responsável pela amostragem

(55)

AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA MÁ AMOSTRAGEM

SÃO IGUALMENTE PREJUDICIAIS Take Home

55

SÃO IGUALMENTE PREJUDICIAIS QUE

ANÁLISES MAL REALIZADAS..

E/OU NÃO UTILIZADAS

(56)

PERGUNTAS?

56

PERGUNTAS?

(57)

Conforme o MAPA, as amostras de grãos ou sementes, armazenadas ou para processamento, devem ser coletados nas seguintes quantidades mínimas:

• Lotes de até 50kg: Não menos que 3 amostras simples;

PONTOS DE AMOSTRAGENS

57

• Lotes de até 50kg: Não menos que 3 amostras simples;

• Lotes de 51 a 500kg: Não menos que 5 amostras simples;

• Lotes de 501 a 3000kg: Uma amostra simples para cada 300kg;

• Lotes de 3001 a 20.000kg: Uma amostra simples para cada 500kg.

(58)

PARA MILHO E SORGO:

• <500 ton: retirar no mínimo - 40kg por amostra;

• >500 ton: retirar 40kg para cada 500 ton ou fração;

TIPOS DE AMOSTRAGEM

58

PARA SOJA E TRIGO:

• Para cada Ton de Grãos- retirar no mínimo 500g de amostra,.

Referências

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