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IMPLANTAÇÃO DE CAIXAS PLÁSTICAS PARA A MELHORIA DA LOGÍSTICA INTERNA NO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA FONOGRÁFICA. João Silva Lima Júnior

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IMPLANTAÇÃO DE CAIXAS PLÁSTICAS PARA A MELHORIA DA LOGÍSTICA INTERNA NO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA

FONOGRÁFICA

João Silva Lima Júnior

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos – Mestrado Profissional, PPGEP/ITEC, da Universidade Federal do Pará, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Engenharia de Processos.

Orientador: João Nazareno Nonato Quaresma

Belém Setembro de 2019

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IMPLANTAÇÃO DE CAIXAS PLÁSTICAS PARA A MELHORIA DA LOGÍSTICA INTERNA NO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA

FONOGRÁFICA

João Silva Lima Júnior

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA PROCESSOS – MESTRADO PROFISSIONAL (PPGEP/ITEC) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA DE PROCESSOS.

Examinada por:

_______________________________________________

Prof. João Nazareno Nonato Quaresma, Dr.

(PPGEP/ITEC/UFPA-Orientador)

________________________________________________

Prof. Edinaldo José de Sousa Cunha, Dr.

(PPGEP/ITEC/UFPA-Membro)

________________________________________________

Prof. Sandro Breval Santiago, Dr.

(UFAM-Membro)

BELÉM, PA - BRASIL SETEMBRO DE 2019

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Sistema de Bibliotecas da UFPA

Silva Lima Júnior, João, 1979-

Implantação de caixas plásticas para melhoria na logística interna no processo produtivo de uma indústria fonográfica / João Silva Lima Júnior – 2019.

Orientador: João Nazareno Nonato Quaresma

Dissertação (Mestrado Profissional) – Universidade Federal do Pará. Instituto de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos, 2019.

1. Fluxo Logístico 2. Redução de custo 3.

Sustentabilidade 4. Ações de melhoria I. Título

CDD 338.064

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Dedico este trabalho a todos aqueles que contribuíram para sua realização.

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AGRADECIMENTOS

Os meus sinceros agradecimentos ao Criador do universo, luz e sentido da vida e da busca pelo saber.

Aos meus pais, João Silva Lima e Rosely de Fátima Nogueira Lima por tudo que tenho e pelos resultados do carinho e dedicação deles por mim.

À minha esposa e companheira Cristina da Rocha Pietzsch que sempre me deu apoio.

À minha linda amada filha Giovanna Pietzsch Lima que torna alegre todos os dias de nossas vidas e me inspira em estar na luta diária por dias melhores.

A todos os professores que no decorrer deste mestrado foram pacientes e prestativos, em especial o professor João Nazareno Nonato Quaresma, por compartilhar do seu conhecimento para que este trabalho fosse finalizado.

Aos meus queridos amigos de trabalho, companheiros de jornada diária que apesar de toda correria da vida sempre estiveram dispostos a contribuir e juntos sempre realizamos trabalhos em equipe.

A todos que tecem caminhos em minha trajetória, gratidão sempre.

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“As companhias comerciais fracassam por vários motivos. Em algumas vezes são mal administradas, em outras, simplesmente não criam produtos que satisfaçam aos clientes. Entretanto, acredito que o maior vilão de uma companhia - principalmente nas indústrias que provem mudanças radicais, como a nossa - é justamente a dificuldade de adaptar-se às mudanças.”

(Bill Gates)

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Resumo da Dissertação apresentada ao PPGEP/UFPA como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia de Processos (M. Eng.)

IMPLANTAÇÃO DE CAIXAS PLÁSTICAS PARA A MELHORIA DA LOGÍSTICA INTERNA NO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA

FONOGRÁFICA

João Silva Lima Júnior

Setembro/2019

Orientador: João Nazareno Nonato Quaresma

Área de Concentração: Engenharia de Processos

O presente estudo teve por objetivo identificar, definir e implantar ações de melhorias que possibilitem melhorias do fluxo logístico, redução de custos e sustentabilidade.

Identificando os fatores prioritários da empresa do estudo, diante de um cenário econômico financeiro retraído, onde as reduções de custos e desperdícios são extremamente necessárias para saúde financeira da organização, identificaram-se potenciais implantações de oportunidades de melhorias visando redução de desperdícios (maior produtividade) e redução do custo unitário do produto. Para tanto se utilizou de uma metodologia com pesquisa exploratória e um trabalho de campo com os envolvidos na manufatura de uma empresa do pólo industrial de Manaus, com o intuito de implantar caixas plásticas “vai e vem” entre os processos de manufatura, envio e acabamento de uma empresa do PIM. Os resultados obtidos demonstraram produtos positivos frente à implantação do projeto da empresa de fabricação de mídias pré- masterizadas para aumento da produtividade (redução de desperdícios), redução de custos, além da implantação de ações sustentáveis. O projeto ocorreu num período de 6 meses e os resultados foram atingidos em sua plenitude, o qual verificou-se que as novas caixas plásticas proporcionaram além de melhoria da logística interna do processo, redução de custos e ações sustentáveis foi possível obter a redução dos custos.

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Abstract of Dissertation presented to PPGEP/UFPA as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Master in Process Engineering (M. Eng.)

IMPLANTATION OF PLASTIC BOXES FOR IMPROVEMENT IN INTERNAL LOGISTICS IN THE PRODUCTION PROCESS OF A PHONOGRAPHIC

INDUSTRY

João Silva Lima Júnior

September/2019

Advisor: João Nazareno Nonato Quaresma

Research Area: Process Engineering

The present study aimed to identify, define and implement improvement actions that enable improvements in logistics flow, cost reduction and sustainability. Identifying the priority factors of the study company, in the face of a retracted financial economic scenario, where cost and waste reductions are extremely necessary for the organization's financial health, potential implementation of improvement opportunities aiming at waste reduction (higher productivity) was identified. And reduction of the unit cost of the product. For this, we used a methodology with exploratory research and a field work with those involved in the manufacture of a company from the industrial hub of Manaus, with the purpose of implanting plastic boxes “back and forth” between the processes of manufacture, shipping and finishing of a PIM company. The results obtained demonstrated positive products regarding the implementation of the project of the pre-mastered media manufacturing company to increase productivity (waste reduction), cost reduction, and the implementation of sustainable actions. The project took place over a period of 6 months and the results were fully achieved. It was found that the new plastic boxes provided, besides improving the internal logistics of the process, cost reduction and sustainable actions.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO... 1

1.1 - MOTIVAÇÃO... 1

1.2 - JUSTIFICATIVA... 2

1.3 - OBJETIVOS... 3

1.3.1 - Objetivo geral... 3

1.3.2 - Objetivos específicos... 3

1.4 - DELIMITAÇÃO DA PESQUISA... 4

1.5 - CONTRIBUIÇÕES DA DISSERTAÇÃO... 4

1.6 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO... 5

CAPÍTULO 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E REFERENCIAL TEÓRICO... 6

2.1 - LOGÍSTICA... 6

2.2 - CUSTO... 7

2.3 - SISTEMA DE EMBALAGENS... 8

2.3.1 - Papel da embalagem na sustentabilidade... 9

2.3.2 - Classificação das embalagens... 10

2.3.3 - Cadeia de valor... 12

2.3.4 - Funções e valores da embalagem na logística... 13

2.4 - GERENCIAMENTO DO FLUXO LOGÍSTICO DO PROCESSO... 13

2.5 - CAIXAS PLÁSTICAS... 14

2.6 - IMPACTO AMBIENTAL... 15

CAPÍTULO 3 - MATERIAIS E MÉTODOS... 17

3.1 - DIAGNÓSTICO DE PROCESSO... 17

3.1.1 - Etapas de implantação do projeto... 17

3.2 - PERFIL DA EMPRESA... 21

3.2.1 - Meio ambiente (sustentabilidade)... 23

3.2.2 - Qualidade... 23

3.3 - PERFIL DO FORNECEDOR... 24

CAPÍTULO 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO... 25

4.1 - PESQUISA... 25

4.2 - ANÁLISE DA PESQUISA... 25

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4.2.1 - Análise visual... 25

4.2.2 - Análise do processo... 27

4.2.2.1 - Pré-produção... 27

4.2.2.2 - Replicação... 27

4.2.2.3 - Impressão... 28

4.2.2.4 - Acabamento... 28

4.3 - ANÁLISES DO PROCESSO E FLUXO PRODUTIVO... 28

4.3.1 - Replicação... 30

4.3.2 - Impressão Offset e Silkscreen... 32

4.3.3 - Movimentação manufatura – acabamento... 33

4.3.4 - Recebimento e estocagem cupiúba... 33

4.3.4.1 - Acabamento e devolução das caixas para a impressão... 33

4.3.4.2 - Recebimento e Inspeção das caixas vazias que retornarão do acabamento e recebimento... 34

4.4 - RESULTADOS... 34

CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES E SUGESTÕES... 37

5.1 - CONCLUSÕES... 37

5.2 - SUGESTÕES... 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 39

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LISTA DE FIGURAS

Figura 2.1 Tipos de embalagens... 11

Figura 3.1 Protótipo das caixas apresentado às equipes e à direção... 19

Figura 3.2 Confecção do Protótipo – Cliente Companhia estudada... 19

Figura 3.3 Confecção do protótipo colméia em polipropileno corrugado cliente companhia estudada... 20

Figura 3.4 Confecção do protótipo caixa em polipropileno corrugado – cliente companhia estudada... 20

Figura 3.5 Confecção do protótipo caixa em polipropileno corrugado – cliente companhia estudada... 21

Figura 3.6 Estojos plásticos para DVD e BD de 1 a 6... 22

Figura 3.7 plástico Blu-ray de 1 a 3 discos e Estojo plástico DVD Slim de 1 a 12 discos... 22

Figura 4.1 Caixas de papelão utilizadas no início do processo... 26

Figura 4.2 Caixas plásticas utilizadas durante o processo... 26

Figura 4.3 Discos de um molde metálico (stamper)... 27

Figura 4.4 Disco acabado na caixa de papelão... 28

Figura 4.5 Ordem de produção... 29

Figura 4.6 Fluxos de caixas do processo... 30

Figura 4.7 Caixas plásticas com pinos na área de replicação... 30

Figura 4.8 Identificação do lote de discos dispostos no recipiente externo (bolso) de cada caixa... 31

Figura 4.9 Planilha de aplicabilidade da replicação... 31

Figura 4.10 Caixa plástica com discos na área de impressão... 32

Figura 4.11 Planilhas de aplicabilidade da impressão... 32

Figura 4.12 Identificação do lote de discos impressos são encaminhadas nos carrinhos para a área de “Aguardando Envio”... 33

Figura 4.13 Dimensionamentos da quantidade de caixas... 34

Figura 4.14 Investimentos x redução de custo... 35

Figura 5.1 Demonstração do Planejado X Realizado em relação aos objetivos... 38

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NOMENCLATURA

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

AIA AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

CD COMPACT DISC

CQ CONTROLE DE QUALIDADE

DVD DIGITAL VIDEO DISC

FIFO FIRST IN-FIRST OUT

GEMS SISTEMA GLOBAL DE GESTÃO AMBIENTAL

LR LOGÍSTICA REVERSA

OP’s ORDENS DE PRODUÇÃO

PCPM PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO E DE

MATERIAIS

PDP PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS

PIM POLO INDUSTRIAL DE MANAUS

SGA SISTEMA GLOBAL DE GESTÃO AMBIENTAL

TBL TRIPLE BOTTOM LINE

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

1.1 - MOTIVAÇÃO

A grande preocupação nos dias de hoje das empresas, tem sido os custos causados pelas crescentes e novas tecnologias, e desperdícios gerados nos processos produtivos, tornando-se cada vez mais urgente, a necessidade de desenvolvimento de alternativas sustentáveis. O desenvolvimento sustentável é um dos temas mais abordados no mundo, pois trata-se de estratégias que as empresas e as pessoas procuram, para cuidar do planeta, que a cada dia vem sendo destruído pela ação do próprio ser humano. Nas empresas o desenvolvimento sustentável é uma forma adotada, com o objetivo de não prejudicar o meio ambiente, com vista à redução de desperdícios de materiais, o que gera custos. Por isso, empresas dos mais variados tipos e portes, bem como os centros de pesquisas, estão sendo levados a suprir esta necessidade, tendo como compromisso reduzir custos e aumentar as propostas de lucratividade. No século ao que se estar vivendo, as organizações vêm tentando implantar estratégias para redução dos impactos ambientais, seja por imposição governamental ou por marketing da própria filosofia, buscando sempre a redução de gastos. Recorrendo-se a BARRETO et al. (2017), afirmam que: “A disputa pela liderança de mercado cresce a cada dia. As indústrias buscam meios de produzir mais, gastando menos. Com menores custos, é possível manter-se com preços competitivos e elevar os índices de vendas”. Dessa forma, novas alternativas de produção têm sido vislumbradas no sentido de fazer com que os processos da produção se tornam cada vez mais eficientes. Segundo ARAÚJO (2019), a construção sustentável é concebido como: “um sistema construtivo que promove alterações conscientes no entorno, de forma a atender as necessidades de edificação e uso do homem moderno, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de vida para as gerações atuais e futuras”. Corroborando com a ótica do autor, o mercado industrial vem diariamente buscando reduzir custos, aumentando o seu fluxo logístico e para isso tem sido observado o uso mais intenso de embalagens reutilizáveis ao invés de descartáveis. Para tanto, é importante desenvolver embalagens leves e resistentes, que custem pouco, otimizem a carga e previnam danos durante o seu manuseio. Isso porque, os materiais descartáveis, prejudicam o meio

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ambiente, causando problemas irreparáveis. Essa concepção já é concebida por LOMASSO et al. (2019) que alertam “Diante dos impactos causados ao meio ambiente pela ação do ser humano, e da noção da finitude dos recursos naturais, a reciclagem foi uma das alternativas encontradas na busca por um equilíbrio entre captação, produção e consumo”. Com a utilização de produtos reutilizados, a empresa melhora seu fluxo logístico, ou seja, a sua cadeia de processos fundamentais para atingir um objetivo com foco no menor espaço de tempo, maior qualidade possível, visando o menor custo ou desperdício (LEITE et al., 2015).

Mediante esse cenário, foi que surgiu o interesse em estudar ações de melhoria do fluxo logístico, redução de custos e sustentabilidade para ganhar maior produtividade em uma Companhia do ramo fonográfico, localizada dentro do Pólo Industrial de Manaus (PIM).

Diante disso, as caixas plásticas surgem como uma provável alternativa, pois são várias as vantagens que elas proporcionam, sendo a de proteger os produtos de forma organizada, promovem também o empilhamento fácil, otimizam espaços dentro das áreas da companhia e nos processos de transporte, sendo facilmente higienizadas e ecologicamente corretas por serem recicláveis.

Como se pode observar são inúmeras as vantagens que essas caixas possibilitam, além de gerar economia nos gastos da empresa, ela se desenvolve de maneira mais inovadora para fazer um melhor aproveitamento dos insumos.

Sendo assim, as caixas se tornam fundamentais no cotidiano da empresa, sobretudo, no mercado competitivo como o que estar se vivendo, pois o sucesso da empresa também depende dos seus relacionamentos e dos processos internos (STANK, et al., 2001). Portanto investir na contenção de custos e desperdício é a chave principal para se ter sucesso na sociedade capitalista.

1.2 - JUSTIFICATIVA

Atualmente os assuntos de melhoria do fluxo logístico, redução de custos e sustentabilidade são abordados de forma geral como prioridades entre as organizações e até mesmo individualmente nas nossas próprias residências, devido aos sérios problemas ambientais e de crise econômica que estar se enfrentando. De acordo com LEITE et al. (2015), agilidade, qualidade de serviços e produtos são as principais prioridades de todo o cliente, nesse cenário a logística tem um papel muito importante,

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pois, as atividades de um processo logístico estão basicamente na: armazenagem;

estoque; embalagem; transporte; distribuição física; fluxo de informação e nível de serviço. A administração dos fluxos e estoques foi denominada gestão integrada da logística e seu paradigma fundamental é que o desempenho integrado produz melhores resultados que funções gerenciadas individualmente, sem coordenação entre si (BOWERSOX e CLOSS, 2001, CLOSS e SAVITSKIE, 2003). Verifica-se, pois, a importância de utilizar os métodos de implantação da produção mais limpa como forma de minimizar os resíduos, otimizar os processos e a possibilidade de se obter lucro com essas ações aplicadas.

Devido os vários apelos sociais, em prol de um planeta mais limpo e habitável, a sociedade vem se conscientizando sobre a importância de adotar melhorias ambientais, buscando constantemente a prevenção, o crescimento e o desenvolvimento econômico, exigindo que as empresas incorporem a idéia de utilização contínua da produção mais limpa, como estratégia que quando aplicada, propicia inovação, desenvolvimento competitivo e responsabilidade socioambiental. No entanto, uma parcela das empresas do mundo como um todo precisa ter consciência da importância da preservação ambiental.

Diante deste contexto, o interesse por esse estudo surgiu com a minha participação no grupo de melhorias contínuas e redução de custos da Companhia do ramo fonográfico do PIM.

1.3 - OBJETIVOS

1.3.1 - Objetivo geral

Avaliar os resultados de produtividade e do fluxo logístico após implantação das caixas plásticas no processo de transporte de mídias premasterizadas entre as áreas de manufatura e acabamento.

1.3.2 - Objetivos específicos

Dentre os objetivos específicos, pode-se destacar:

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 Demonstrar a produtividade e melhorias no fluxo de produção eliminando o processo “Envio” (embalagem dos discos em caixas de papelão para efetuar o transporte dos mesmos entre as unidades);

 Analisar a redução de custo com a implementação das caixas plásticas;

 Verificar a sustentabilidade através da reutilização das caixas plásticas.

1.4 - DELIMITAÇÃO

Este projeto de pesquisa delimitou-se em analisar a melhoria do fluxo logístico com ganho da produtividade, as reduções de custos e as ações sustentáveis com a implantação das caixas plásticas entre as unidades fabris e de acabamento, além de eliminação do processo “Envio”.

1.5 - CONTRIBUIÇÕES DA DISSERTAÇÃO

Levando em consideração a visão sistêmica mundial no que diz respeito a economia e o respeito com meio ambiente, espera-se o total atendimento das caixas plásticas em ambos os lados, citados na linha de raciocínio da pesquisa, pois as mesmas protegem o produto, são empilhadas com facilidade, organizam e otimizam espaços dentro das áreas da companhia e nos processos de transporte, além de serem facilmente higienizadas e ecologicamente corretas por serem recicláveis. Esses parâmetros tornam as caixas plásticas, um excelente produto e de grande teor ambiental, além de contribuir para que outras organizações se espelharem nesse artefato e busquem também outras alternativas para melhorar a contenção de gastos, reduzindo de forma positiva a degradação do meio ambiente.

Durante o início da implantação ocorreu um investimento mais alto nas caixas plásticas em relação ao valor pago anteriormente nas caixas de papelão mensalmente, porém não superando o valor do custo total no período de 06 (seis) meses de caixas de papelão.

Outra contribuição esperada é a sustentabilidade, pois as caixas descartáveis (papelão) serão reutilizáveis (plásticas) e se danificadas serão reprocessadas (matéria- prima) pelo fornecedor e retornarão para o processo.

De forma geral, no final do processo de implementação das embalagens plásticas tem-se a expectativa de: melhoria no fluxo logístico da operação, retorno financeiro a

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curto e médio prazo, pois com o processo das caixas “vai-vem” se terá a possibilidade de reutilização da matéria prima no caso de avarias, maior durabilidade, segurança do produto, melhor organização, visualização, padronização, contribuição na questão da preservação do meio ambiente, além contribuir para melhorar a estrutura formal da empresa (GRANLUND e TAIPALEENMÄKI, 2005).

1.6 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

A implantação de caixas plásticas para melhoria na logística interna no processo produtivo de uma indústria fonográfica visa contribuir para melhorar o desempenho da empresa, além de contribuir para cortar custos. Por isso e por outras razões, as caixas plásticas são vitais para o bem-estar dentro das organizações, e para o meio ambiente.

Por ser reutilizáveis, reduzem-se custos dentro da empresa e consequente um ganho de competitividade no mercado. Por outro lado, o meio ambiente sofre menos com a exploração de recursos naturais e o desperdício de outros materiais jogados ambiente. Isso tudo resulta em uma melhor minimização dos efeitos climáticos e qualidade de vida para a população.

Diante do que foi exposto aqui, a pertinência da pesquisa é viável, pelo fato dessa temática ter sido uma recorrente preocupação no meio das organizações.

Assim, essa pesquisa está estruturada, em cinco capítulos descritos a seguir:

O Capítulo 1 faz uma introdução sucinta sobre o tema pela contextualização do estudo, apresentando a motivação, justificativa, os objetivos do trabalho, a delimitação e contribuições para o desenvolvimento da pesquisa.

O Capítulo 2 apresenta uma revisão bibliográfica sobre desenvolvimento de produtos, sistema de embalagens, Custo, Gerenciamento do fluxo Logístico, caixas plásticas e Impacto Ambiental.

Em seguida, o Capítulo 3 faz-se uma descrição dos procedimentos metodológicos, Etapas, perfil da empresa, perfil do fornecedor e análise dos resultados.

O Capítulo 4 apresenta os resultados alcançados com a análise feita no capítulo 3 e a discussão dos resultados que foram atendidos em sua totalidade em relação aos objetivos iniciais do projeto.

Por fim no Capítulo 5 são apresentadas as principais conclusões e sugestões para a continuação do trabalho.

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CAPÍTULO 2

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 - LOGÍSTICA

Muitas pessoas acreditam que a palavra “logística” estar relacionada apenas ao transporte de mercadorias para um determinado lugar, para ser entregue em um evento, para uma pessoa ou para as empresas. Contudo buscando entender o seu significado, encontrou-se o seguinte conceito: Logística vem do idioma grego e significa habilidades de raciocínio lógico e cálculo.

A logística empresarial foi inspirada em táticas usadas nos campos de batalha durante a Segunda Guerra Mundial, que para vencer as batalhas, generais montavam esquemas complexos para transportar e armazenas armas e suprimentos. A logística até pouco tempo atrás era vista como um simples conjunto de atividades, como passar dos tempos, a logística começa a conquistar um novo espaço na agenda estratégica das empresas. Na atualidade, nas organizações a logística é concebida como uma operação integrada, com foco no cuidado como nos suprimentos e na distribuição de produtos de modo racionalizado, o qual implicará para a empresa no planejamento, coordenação, e a execução de um processo de controle de todas as atividades ligadas à aquisição de materiais, objetivando a formação de estoques, que vai desde o momento de sua concepção até o seu consumo final. A Logística segundo LEITE (2009, p.2): “pode ser entendida como uma das mais antigas e inerentes atividades humanas na medida em que sua principal missão é disponibilizar bens e serviços gerados por uma sociedade, nos locais, tempo, quantidades e qualidades em que são necessários aos utilizadores”. No entendimento de REIS (2015), logística é a junção das logísticas interna e externa, ou, logística de abastecimento e a distribuição física, respectivamente. Tais processos envolvem as atividades de aquisição de matéria-prima para produção de produtos acabados, até a entrega dos produtos para os consumidores, tanto no âmbito de atacado, varejo ou cliente final. Para isso, segundo SVENSSON (2003), é preciso identificar os seguintes:

Para BASSAN et al. (2018, p.432): “A logística deixou de ser considerada uma parte acessória e passou a ter um enfoque mais estratégico, contribuindo para a competitividade das organizações”. Todas essas concepções contribuem para o

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entendimento de que a logística envolve um conjunto de ações realizadas para a satisfação plena do consumidor final. “Logo, a logística tem papel importante em empresas que buscam a competição de mercados” (LEPCHAK, 2014). A logística interna então é considerada uma sub área da logística, que engloba os fluxos e movimentações físicas e operações de apoio que são realizadas dentro das organizações.

Devido a competitividade acirrada, as empresas procuram cada vez mais melhorar e otimizar os processos logísticos internos, com vistas a eliminar todas as tarefas que não agregam valor ao produto. Tudo isso envolve um planejamento prévio no qual precisa ser cumprido para o êxito no processo.

Segundo LEITE et al. (2015): “O planejamento da integração logística visa vincular a empresa com seus clientes e fornecedores” assim sendo, no planejamento logístico, tem como premissa estabelecer os objetivos que a organização quer alcançar, bem como o de avaliar constantemente os resultados alcançado. Por isso ele é uma ação muito importante.

A Logística Interna, dentro de uma empresa, é responsável por toda a movimentação e armazenagem dos materiais. Sem essa área, não haveria o fluxo de movimentações, como por exemplo: de embalagens, de transporte, a alimentação das linhas de produção e o gerenciamento do estoque, o que ocasionaria altos custos e acabariam inviabilizando os processos produtivos, deteriorando as vantagens competitivas conquistadas pelos demais setores. Portanto, todas as ineficiências que ocorrem nas etapas de processamento são consideradas desperdícios, gerando custos que comprometem a competitividade da indústria. Dessa forma, sem a Logística Interna, acabaria inviabilizando os processos produtivos e em consequência deteriorando as vantagens competitivas pelos demais setores dentro das organizações.

2.2 - CUSTO

Uma das variáveis para a geração de valor em uma empresa são os custos.

Segundo MARTINS (2011), custo é “gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços”, desta forma, é muito importante que haja controle continuo sobre essa variável.

Na busca de uma maior competitividade no mercado, a redução de custos é uma das maneiras que a maioria das empresas adotam. Ao se adotar essa estratégia, é preciso

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antes de tudo, gerenciar a evolução dos custos que estão embutidos no produto final da cadeia de valor formada, de olho na sua redução, de forma sistêmica.

A cadeia de valor representa uma ferramenta de análise e de gestão de grande importância para construir um modelo de gestão em uma economia caraterizada por uma alta verticalidade e rigidez. No entanto, para que seja realizada a gestão estratégica de custos em uma cadeia de valor é fundamental levar em consideração a avaliação de três pontos a seguir:

a) A definição de uma meta quantitativa dos custos;

b) Considerar o ambiente em que está inserido, observando o posicionamento estratégico e o direcionamento dos custos;

c) A análise da rentabilidade do produto na cadeia de valor como um todo.

Todos esses fatores precisam ser levados em consideração dentro da empresa porque é a cadeia de valor que acompanha o movimento da logística dos insumos, a chegada na linha de produção e até a entrega do produto ao cliente.

Em se falando de valores de custos de produtos ou serviços, a empresa precisa considerar os seguintes elementos: Matérias-primas aplicadas; Fretes pagos sobre o transporte de materiais, matérias-primas e mercadorias para revenda; Salários de pessoal diretamente envolvido na produção, na venda ou nos serviços; Custos de estoque de produtos e insumos; Comissões sobre vendas; Encargos sociais (FGTS e INSS) do pessoal envolvido na produção, na venda ou nos serviços; Impostos incidentes sobre as vendas (ICMS, PIS, COFINS, IPI, ISS); Taxas de boleto, de descontos ou de cartão de crédito. Tudo isso, representa custos para as organizações, daí é importante a empresa estar atenta a isso, pois muitas vezes vão a falência por não ter tido a preocupação com os custos que ela tem.

2.3 - SISTEMA DE EMBALAGENS

A embalagem é uma das questões importantes na alocação de recursos em diferentes setores industriais, especialmente na manufatura e nos serviços logísticos.

Sem a embalagem, os alimentos deterioram, os produtos frágeis são danificados e o processo de distribuição torna-se danoso e toda a cadeia de suprimentos torna-se extremamente ineficiente. Para WU et al. (2017) a embalagem tem uma série de funções e seu papel fundamental é entregar o produto ao consumidor em estado perfeito.

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A boa embalagem usa apenas o tipo certo de material necessário para realizar esta tarefa, porém reduções excessivas no seu custo tornam a economia falsa, pois à medida que a embalagem é reduzida, a gama de cenários sob a qual a frequência das perdas de produtos aumenta até que o ponto de destino seja alcançado, onde a perda do produto excede as economias no material de embalagem.

Vislumbrando alternativa que possam contribuir com a visão sustentável na empresa, uma questão perene em muitas delas é em relação a embalagens de produtos.

Analisando alguns trabalhos científicos, pode-se encontrar que praticamente há dois tipos de embalagens: a descartável e a retornável. A primeira normalmente são utilizadas apenas uma vez e depois descartada em um ambiente qualquer. Enquanto que a retornável, pode ser utilizada várias vezes até que sua finalidade não esteja sendo alcançada.

Assim como outros processos logísticos, a decisão referente ao melhor tipo de embalagem para o processo deve levar em consideração os preceitos da Logística Integrada, em que o grande paradigma é atender ao nível de serviço exigido pelo cliente ao mínimo custo possível.

Buscando o entendimento de LEITE (2009), sobre embalagens, o autor faz um comparativo entre esses dois tipos. Para ele, as embalagens, tanto retornáveis quanto descartáveis, possuem custos do transporte direto, transporte de retorno, administração de fluxos, recepção, limpeza, reparos eventuais, armazenamento e de capital investido, para a empresa custear.

Todavia, as embalagens retornáveis possuem mais benefícios em relação aos descartáveis, pois, conferem maior proteção aos produtos e ao término da vida útil, em muitos casos podem retornar ao fabricante como material reciclado, sendo utilizados em novas embalagens.

2.3.1 - Papel da embalagem na sustentabilidade

As embalagens participam da maioria das atividades logísticas, impactando diretamente custos e desempenho ambiental. Sendo assim, a escolha de um projeto e o desenvolvimento de uma determinada embalagem se dar principalmente, em como o material é manuseado, suas propriedades, as quantidades que deverão ser movimentadas e a proteção que o produto exige para o trânsito e a movimentação. De acordo com NUNES et al. (2014): “Embalagens têm melhorado soluções logísticas para o problema

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da distribuição. Projetos de embalagens têm sido elementos fundamentais para o desenvolvimento de novos sistemas de distribuição.” No entanto, vale salientar que não existe uma embalagem perfeita, tendo em vista que todas são suscetíveis de estragos/erros, devendo ser testada várias antes de ser usada. Assim, para ser utilizada uma embalagem em um sistema de exportação, deve levar em conta fatores importantes, tais como: resistência à vibração devido ao transporte prolongado; sensibilidade a temperaturas elevadas, baixas ou variáveis; diferentes formas de adaptações que permitam a movimentação e armazenagem das cargas. Também, deve-se voltar para a importância da padronização, que promoverá uma integração do sistema.

Por isso, o projeto de uma embalagem a ser utilizada em um fluxo global deve levar em consideração fatores fundamentais que otimizem o seu manuseio, a sua armazenagem e o seu transporte visando sempre minimizar os custos totais de distribuição.

As embalagens além de proteger produtos em transporte, têm o objetivo de melhorar a capacidade de diferenciação do produto no sentido comercial e nas embalagens, melhorando a eficiência produtiva do produto em níveis de serviços logísticos.

2.3.2 - Classificação das embalagens

As embalagens encontram-se “presentes em todos os produtos, com formas variadas, e funções variadas, sempre com a evolução das tecnologias utilizadas, que as tornam cada vez mais eficientes e estratégicas” (COUTO, 2013), e podem ser classificadas de acordo com o uso segundo suas funções.

Com relação ao uso das embalagens, são divididas em embalagem descartável, retornável e reutilizável.

A Embalagem descartável geralmente possui uma estrutura menos robusta, requerendo menos matéria prima em sua composição e energia para o seu processamento, o que implica num ganho ambiental. Ainda atende a esta demanda uma grande variedade de matérias-primas e tecnologias existentes, contando com diferentes propriedades de barreiras, formatos, funcionalidade, apresentação entre outros. Por ser descartada após o consumo do produto, esta embalagem deve prever formas de desmontagem e reciclagem ou reaproveitamento das matérias-primas utilizadas em sua estrutura. LEITE (2009) enfatiza que as embalagens descartadas pela sociedade

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apresentam uma considerável negativa visibilidade ecológica em alguns centros urbanos, devido ao grande crescimento de sua utilização, sendo muitas vezes dispostas impropriamente, gerando poluição, mas, oferecendo ao mesmo tempo, importantes oportunidades econômicas.

A Embalagem reutilizável, como o próprio nome já indica, poderá ser reaproveitada pelo consumidor para o acondicionamento de outros produtos. Este tipo de embalagem tem como principal ponto positivo o não descarte inadequado no meio ambiente. Tais embalagens são geralmente de plástico ou metálico e o seu custo é bem reduzido.

De uma forma geral as embalagens plásticas ou metálicas podem ser enumeradas como resistência à umidade; resistência a agentes químicos; superfícies lisas, sem pregos, parafusos ou grampos que possam danificar os produtos transportados;

durabilidade; higiênicos. Já a Embalagem retornável são aquelas que retornam à indústria para o esvaziamento total do produto, estas devem passar pelas etapas de transporte, pelo processo de lavagem e esterilização, os quais possuem seus potenciais impactos ambientais, porém há um menor consumo dos recursos naturais usados para fabricação das embalagens e estas não serão lançadas no meio ambiente, gerando resíduos. “O uso de embalagens retornáveis tem sido proposto como uma medida para aumentar o lucro da empresa e obter impacto ambiental positivo (redução de impacto)”

(MOURA et al., 2015). É um ganho para as empresas em relação a embalagem descartável, pois essa ao ser utilizada, deverá ser dispensada.

Contudo, na atual conjuntura social brasileira, a embalagem descartável tem sido uma fonte de renda para os profissionais de reciclagem, que tirado o seu sustento com a venda desse tipo de embalagens, vendendo-as para empresas de reciclagens. Outros profissionais, como os artesões tem também criado peças e vendido com esse tipo de embalagem.

Figura 2.1 - Tipos de embalagens.

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Na Figura 2.1, pode-se destacar os três tipos de embalagens (retornável, reutilizável e descartável).

2.3.3 - Cadeia de valor

Estudos mostram que, o conceito da Cadeia de valor foi criado por Michael Eugene Porter, e consiste na criação de um fluxograma dos conjuntos de atividades essenciais para a agregação de valor ao produto ou serviço de uma determinada empresa. De acordo com PAZUCH e BERGHAUSER (2016), “com isso é possível ganhar vantagem competitiva, executando estas atividades estrategicamente de uma forma mais barata, ou melhor, do que a concorrência”. Nessa ótica, cada etapa do processo de desenvolvimento do produto ou serviço é essencial para a sua valorização total, desde o modo como é mantida a relação com os fornecedores da matéria-prima, até o modo como o produto final é entregue aos consumidores (SVENSSON, 2003). A forma de como as atividades da cadeia são realizadas, e que vai determinar os custos e afeta os lucros. Sendo assim, este é o principal motivo pelo qual a ferramenta pode ajudar a empresa a entender quais são suas fontes de valor.

Portanto, concebe-se Cadeia de Valor como sendo o nome dado a um conjunto de atividades que as empresas executam que são desenvolvidas com o intuito de deixar os clientes realizados e satisfeitos com a entrega do produto e com o bom atendimento oferecido.

Para os gestores empresariais, seguir modelos, como a cadeia de valor, não deixa de ser é uma boa maneira de se manter competitivo no mercado e oferecer produtos ou serviços com mais qualidade. Pois, ela serve como um parâmetro para que as empresas consigam analisar suas atividades e processos, a fim de encontrar meios para se destacar no mercado e obter mais lucros.

Desse modo a Cadeia de valor, passa a ser um instrumento estratégico de lucros que auxilia a determinação de operações internas e externas de uma empresa resultando em vantagem competitiva, apresentando uma rentabilidade sustentável, superior aos oponentes que atuam no mesmo setor.

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2.3.4 - Funções e valores da embalagem na logística

Segundo BANZATO (2007), a embalagem é parte de um sistema logístico total, com a responsabilidade de minimizar o custo de entrega bem como maximizar as vendas. A meta das instituições empresariais é minimizar o custo dos materiais de embalagens, bem como, reduzir o custo de danos, desperdício e custo de execução das operações logísticas.

A embalagem agrega valor oferecendo proteção, utilidade e comunicação. Ela é responsável por manter a condição de um produto por todo o sistema logístico. A proteção é a principal função da embalagem na logística porque o dano em trânsito pode destruir todo o valor que foi agregado ao produto.

Para se proteger bem um produto é necessário medir com precisão, quais riscos de distribuição podem ocorrer e se as condições ambientais estão favoráveis, além disso, é importante analisar caso ocorra os danos e a responsabilidade da transportadora.

Enfim é preciso caracterizar bem os produtos e suas fragilidades.

O tipo de proteção que uma embalagem pode oferecer depende do valor do produto, bem como suas características físicas e os riscos esperados no sistema logístico. Uma meta importante da embalagem é fornecer a proteção necessária usando materiais de custo efetivo. Diante do exposto, pode-se expressar a seguinte relação:

Características do Produto + Riscos Logísticos = Proteção da Embalagem.

Antes de projetar a embalagem, deve ser determinado o esforço que o produto pode suportar. Em alguns casos, como resultado do teste de fragilidade, a decisão é tomada para fortalecer o produto em vez de acrescentar material de amortecimento.

2.4 - GERENCIAMENTO DO FLUXO LOGÍSTICO DO PROCESSO

Atualmente, as empresas têm como principal objetivo minimizar custos e melhorar a eficiência no atendimento ao cliente. CECATTO (2003) define que o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos consiste em aprimorar e desenvolver todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de produtos e serviços associados, desde a obtenção de matérias-primas até a chegada do produto ao usuário final, bem como os fluxos de informação relacionados e a geração de valor para todos os componentes da cadeia.

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De acordo com MARTINS (2011), diante dos crescentes desafios impostos pelo mercado, a vantagem competitiva de uma empresa passa a estar atrelada ao dinamismo de todos os membros de sua cadeia de suprimentos, mas, gerir essa estrutura com eficiência também passa a ser um grande desafio das organizações, e exige antes de tudo, planejamento. Portanto, não significa dizer que simplesmente organiza-se o funcionamento dos processos previstos, mas emerge a necessidade da empresa manter- se sempre atenta para eventos não esperados, como mudanças no comportamento do consumidor e até mesmo alterações climáticas. Sendo assim, o ambiente vivenciado atualmente pelas empresas exige a integração de toda cadeia de suprimentos através do seu gerenciamento, que abrange todo o fluxo de transformação do produto (SANTOS e FORCELLINI, 2012).

Nesse sentido, o gerenciamento da cadeia de suprimentos, é comparada como a gestão e a coordenação dos fluxos de informações e materiais, entre a fonte e os usuários como um sistema integrado, e sendo assim, a ligação entre cada fase do processo, é baseada na otimização do serviço ao cliente, enquanto se reduzem os custos e os ativos detidos no fluxo logístico.

Na perspectiva de BURGO (2005), o gerenciamento da cadeia de suprimentos pode ser definido como a gestão da cadeia completa do suprimento de matérias-primas, manufatura, montagem e distribuição ao consumidor final para maximizar a lucratividade total.

Dentro dos conceitos estudados, pode-se então afirmar que a cadeia de suprimentos (Supply Chain, em inglês), se refere a uma rede interligada de negócios, que abrange desde o armazenamento da matéria-prima até o produto final no ponto de consumo, sendo essencial para as empresas, sendo elas grandes, media ou pequenas empresas a sua análise de forma sistemática, no sentido de corrigir possíveis descontroles desse processo.

2.5 - CAIXAS PLÁSTICAS

As caixas de plástico, apesar de serem mais caras, trazem benefícios a longo prazo pela possibilidade de reutilização, seu custo de aquisição vai sendo amortizado ao longo da vida útil, sendo uma opção muito vantajosa na maioria das situações (SILVA, 2013).

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Surgido na década de 70, o plástico corrugado, conhecido como Poliondas, rapidamente garantiu o seu espaço na fabricação de diversos itens. Resistente à água, umidade, calor e choques, o plástico corrugado não permite a formação de mofo ou outros corpos estranhos, o que tem motivado o seu crescente uso no setor de embalagens.

A poliondas permite na própria extrusão ser aditivada com antichama, anti-uv, anti corrosivo e anti-estático. A polionda é resistente contra agentes externos além de poder ser impressa em silk-screen ou flexografia.

A principal resina da poliondas é o Polipropileno 100% reciclável e reutilizável, que, através do processo de extrusão, forma uma chapa de corpo único com características especiais e exclusivas, conferindo aos produtos feitos as partir da poliondas resistência, leveza, versatilidade, impermeabilidade, flexibilidade e beleza.

Fabricada em plástico corrugado, a caixa polionda é muito utilizada em montadoras para o transporte de peças e indústrias de diversos segmentos. Para a melhor acomodação das peças e podendo ser personalizadas e empilhadas, este tipo de caixa reduz os custos da empresa, além de poder ser confeccionados em diferentes cores, tamanhos e resistência, dependendo da necessidade de cada empresa.

O produto caixa polionda proporciona um grande ganho em termos de organização de estoques, sendo fabricadas de forma personalizada para se adequar ao tipo de aplicação em que as peças serão utilizadas, permitindo que se tenha um armazenamento de fácil identificação, acelerando o processo de produção e aumentando a rentabilidade da empresa.

Em casos nos quais o espaço de trabalho é limitado, é recomendável utilizar a caixa polionda em pilhas, pois há uma grande redução de espaço horizontal necessário para o armazenamento de peças e não se correm riscos de danificação dos conteúdos armazenados nas caixas, pois a sua estrutura é fabricada de forma a se acoplar facilmente a outras caixas, permitindo um melhor nivelamento ao ser empilhada.

2.6 - IMPACTO AMBIENTAL

Segundo NOVAES (2009), impacto ambiental é uma poderosa influência exercida sobre o meio ambiente, provocando o desequilíbrio do ecossistema natural. É importante lembrar que impacto ambiental não é uma alteração no meio ambiente, mas sim alterações que provoquem desequilíbrio entre as relações constituídas no meio.

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Sendo assim, a atividade humana no campo da logística, utilizando embalagens de papelão, exerce influência sobre o meio ambiente, e pode levar ao desequilíbrio do ecossistema natural caso não seja devidamente controlada, estudada e fiscalizada, de modo a garantir que tal atividade possa continuar em longo prazo, exercendo o mínimo impacto possível no meio ambiente. No Brasil existe um instrumento que avalia os impactos ambientais gerados pelas mais diversas atividades humanas.

LEITE (2009) faz um comparativo entre embalagens descartáveis e retornáveis.

As embalagens, tanto retornáveis quanto descartáveis, possuem custos do transporte direto, transporte de retorno, administração de fluxos, recepção, limpeza, reparos eventuais, armazenamento e de capital investido. Porém, as embalagens retornáveis possuem outros benefícios como ambientais, conferem maior proteção aos produtos e ao término da vida útil, em muitos casos as embalagens podem retornar ao fabricante como material reciclado, podendo ser utilizados em novas embalagens.

Segundo JURAS (2000), especificamente em relação à reciclagem, começam a aparecer, ainda que timidamente, normas de caráter nacional para determinados tipos de resíduos, a saber: agrotóxicos, pneus, pilhas e baterias.

Dentre os produtos mais conhecidos que possuem legislação específica de responsabilidade de retorno, por questões ambientais, estão os pneus e as embalagens de defensivos agrícolas.

No Brasil, os produtores estarão participando crescentemente destes processos, seja por imposição legal, ou por conscientização.

A tendência, com a evolução da conscientização por parte dos governos de alguns países, é que estas leis se espalhem cada vez mais pelos diversos setores de mercado atingindo diversos tipos de produtos.

Diante das discussões realizadas, pode afirmar é que os impactos ambientais podem, são causadas por pessoas e pelas empresas que alteram o meio ambiente, com suas atividades, destruindo os solos, rios, animais. Fruto de uma sociedade despreparada que não consegue entender que ao se destruir o meio ambiente, também se destrói a vida que nele há, ou seja, a sua própria vida. É por essa razão que a cada dia mais surgem diversos programas, movimentos em prol de um planeta mais saudável, que tem levado as empresas a tomarem decisões, extremamente corretas, que tem beneficiado o meio ambiente.

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CAPÍTULO 3

MATERIAIS E MÉTODOS

Neste capítulo, apresenta-se o material utilizado e os procedimentos realizados no desenvolvimento da pesquisa.

Nessa ótica para o processo produtivo da empresa em questão é apresentado, por meio de verificação, acompanhamento e participação direta das atividades através de participação em reuniões das equipes, objetivando coletar informações e atuação direta nos processos no decorrer da pesquisa tendo como objetivo analisar o projeto de implantação de caixas de plástico intitulado “Implantação de caixas plásticas no processo produtivo” nas unidades Fabris e de Acabamento.

Após a coleta dos dados, foram elaboradas análises e interpretações dos resultados obtidos, de forma que possibilitem a indicação de ações de melhorias, contribuindo na obtenção de resultados de acordo com o objetivo pretendido. Este estudo surgiu mediante a busca de melhorias contínuas e de redução de custos da Companhia do ramo fonográfico do Pólo Industrial de Manaus. Sendo dessa forma, o Universo da pesquisa a própria Instituição.

3.1 - DIAGNÓSTICO DE PROCESSO

Para o diagnóstico do processo buscou-se o aproveitamento máximo recursos como também do tempo empregado para execução das tarefas.

Diante disso aplicou-se medidas com intuito de reduzir o custo com o refugo. O refugo pode ser entendido como o desperdício de tempo ou material que não é aproveitado, de fato, durante a execução de um processo ou de determinada linha de produção.

3.1.1 - Etapas de implantação do projeto

Visando encontrar oportunidades de redução de custos e otimização de processos foram realizadas algumas reuniões e momentos dedicados para observações e investigações constantes de toda a cadeia produtiva. A partir disso detectou-se um gargalo de produção na área de envio que impulsionou a idéia do projeto.

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O processo se deu em 180 (cento e oitenta dias), com 8 (oito) reuniões efetivas onde se discutiu a implantação, custos e benefícios a empresa.

Na fase de execução as visitas técnicas eram realizadas de forma diária, com observações diretas, estabelecidos nos seguintes períodos:

1. JANEIRO – Foi dado início às reuniões para apresentação do projeto, buscou-se reduzir os custos, porém a mensuração desses custos refletiu na eficiência dos fatores de produção e processos.

Nesta primeira etapa, foi definido o fornecedor e as espessuras por limites de variação na largura das caixas.

Especificações:

a. Dimensões = 530mm x 400mm x 240mm;

b. Volume = 0,051 m3;

c. Peso da caixa= 1,30Kg;

d. Peso pacote de discos (100 discos) = 1,57Kg;

e. Peso do pino = 1,12 Kg;

f. Peso caixa (1.200 discos s/pino) = 20,14 Kg;

g. Peso caixa (discos + pinos) = 33,60 kg;

h. Empilhamento máximo = 3 caixas de altura;

i. Paletização = 12 caixas/pallet (4x3) = 14.400 discos.

Durante os estudos das especificações das caixas foram apontados pela equipe a melhor forma do manuseio das caixas, peso e empilhamento. As observações foram realizadas ainda com as caixas de papelão e assim obteve-se dados de melhorias para justificativa e amostras ao fornecedor.

2. FEVEREIRO - Foram confeccionadas as caixas e colméias personalizadas em poliondas, de acordo com as especificações para a melhor acomodação do produto. Foi apresentado à direção o protótipo da Caixa e estudos desenvolvidos junto ao fornecedor. Frequentemente realizou-se visitas no fornecedor para adquirir maior credibilidade e conhecimento sobre o material da caixa a ser utilizada (Figura 3.1):

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Figura 3.1 - Protótipo das caixas apresentado às equipes e à direção.

Fonte: Documentação Interna Artfacas da Amazônia LTDA (2018).

O processo de confecção de amostras e o corte a laser aliado ao software de desenvolvimento de embalagens resultaram em uma amostra fiel ao desenho mecânico, conforme a Figura 3.2:

Figura 3.2 - Confecção do Protótipo – Cliente Companhia estudada.

Fonte: Documentação Interna Artfacas da Amazônia LTDA (2018).

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Figura 3.3 - Confecção do protótipo colméia em polipropileno corrugado cliente companhia estudada.

Fonte: Documentação Interna Artfacas da Amazônia LTDA (2018).

Figura 3.4 - Confecção do protótipo caixa em polipropileno corrugado – cliente companhia estudada.

Fonte: Documentação Interna Artfacas da Amazônia LTDA (2018).

3. MARÇO - Foram apresentadas as propostas de custos e início dos treinamentos junto aos setores envolvidos.

4. ABRIL - Treinamentos e reuniões.

5. MAIO - 12/05/18 a 26/05/18 - Piloto com 10 caixas para validação do processo diagnostico de ajustes e elaboração o procedimento.

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Figura 3.5 - Confecção do protótipo caixa em polipropileno corrugado – cliente companhia estudada.

27/05/18 - Implantação do projeto a partir do processo de replicação de CDs, DVDs, BDs Vídeos e discos gerados na área de impressão;

6. JUNHO 15/06/18 - Extensão do projeto para o envio de BDs Games (PS3s e PS4s).

30/06/18 - Implantação do projeto para a replicação de CDs e DVDs e BDs, para os processos de impressão SILKSCREEN e OFFSET e para a transferência de todos os discos do “Envio” para o “Acabamento”. Extinção do processo “envio” e eliminação definitiva da utilização das caixas de papelão.

3.2 - PERFIL DA EMPRESA

A Companhia fonográfica possui um centro de distribuição chamado de armazenamento e gestão de estoque de materiais e produto acabado, possui capacidade de armazenamento de 29 milhões de unidades de produtos, contando com estrutura de monitoramento e sistema integrado para cobertura de controle de inventário, realização de processos de coleta, separação e despacho de produtos diariamente.

Inclui serviços de armazenamentos de estudo de produto e regras de armazenamento, soluções em TI para gestão de estoque e interface, gestão de estoque por unidades de negócios, garantindo controle e segurança aos clientes, recebimento e entrada de materiais, armazenagem, coleta, separação, embalagem e despacho de produto.

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Companhia em soluções digitais e tecnológicas é a primeira companhia de replicação no Brasil a contar com o processo de masterização de Blu-ray localmente, entregando eficiência em prazo e custos a seus clientes.

Em 2016, inaugurou sua estrutura de manufatura de embalagens plásticas em Manaus, realizando acondicionamento para DVD, Blu-ray e Games em seus diversos formatos e cores. Entre os formatos fabricados destacam-se:

 Estojo plástico para DVD – de 1 a 6:

Figura 3.6 - Estojos plásticos para DVD e BD de 1 a 6.

Fonte: Documentação Interna da Companhia em soluções digitais e tecnológicas (2018).

 Estojo plástico para Blu-ray – de 1 a 3 discos e Estojo plástico para DVD Slim – de 1 a 12 discos:

Figura 3.7 - Estojo plástico Blu-ray de 1 a 3 discos e Estojo plástico DVD Slim de 1 a 12 discos.

Fonte: Documentação Interna da Companhia em soluções digitais e tecnológicas (2018).

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3.2.1 - Meio ambiente (sustentabilidade)

A Companhia estabelece três princípios operacionais fundamentais:

1. Redução do impacto ambiental negativo

Além disso, é comprometida com as questões ambientais através das diretrizes corporativas definidas no seu Sistema Global de Gestão Ambiental (GEMS) e seu SGA baseado na Norma ISO 14001. Assim como, desenvolve internamente uma ampla gama de programas e iniciativas dirigidas à compensação do ciclo de vida do produto relacionada com as emissões de CO2.

2. Aumento da eficiência de recursos

O pensamento sustentável influencia todo o ciclo de produto desde aquisição de matéria-prima, reciclagem e reaproveitamento até o desenvolvimento de soluções que tornem as demais etapas da cadeia mais eficientes. Compreende que é parte de um ciclo abrangente e foca na gestão de carbono em seus negócios diários, revisando e acompanhando não somente a eficiência fabril, como toda a cadeia de valor, desde a compra responsável de matéria-prima até a distribuição do produto acabado.

3. Controle no uso de recursos ambientais

Os materiais utilizados nos produtos são cruciais para minimizar o impacto no meio-ambiente. Cumpre-se rigorosamente as normas padrões da indústria sobre o uso de substâncias nocivas, através da implementação do Programa Green Partner junto aos seus fornecedores de matéria-prima.

3.2.2 - Qualidade

Qualidade é o principal pilar em todas as operações e negócios da Companhia, que opera por meio de um sistema harmonizado de gestão da qualidade e meio ambiente, baseados nos padrões das Normas ISO e outros padrões internacionais. Esses sistemas abrangem todos os processos de produtos e serviços, os quais são controlados e monitorados através de indicadores de desempenho.

Exclusões: Alguns requisitos da NBR ISO 9001 não são aplicáveis ao Sistema de Gestão devido à natureza de suas atividades. Esses requisitos e a justificativa para a sua exclusão são as seguintes: Projeto e Desenvolvimento de Produtos e Serviços: a

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produção e distribuição de CDs, DVDs e BDs é um processo consagrado (commoditie), que não requer novos projetos ou desenvolvimentos, sendo necessário apenas estruturar os processos necessários a produção e a distribuição dos CDs, DVDs e BDs.

As políticas, procedimentos e processos são certificados pelas Normas ISO 9001 (Sites Manaus e São Paulo), ISO14001 (Sites Manaus) e pelo CDSA (Sites Manaus e SP).

3.3 - PERFIL DO FORNECEDOR

A escolha do fornecedor se deu após várias pesquisas, auditorias, homologação e orçamentos nos mercados do seguimento de fabricação de caixas plásticas onde se buscou atendimento à Companhia de acordo com as necessidades de escolhas dos mais diferentes modelos e cores, garantindo uma embalagem exclusiva, cumprimento de prazos e com alto padrão de qualidade.

A Artfacas da Amazônia Ltda é o fornecedor das caixas para substituição as caixas de papelão. Atuando no mercado da cidade de Manaus desde 2007, é uma empresa especializada em facas gráficas, soluções de embalagem e cortes de materiais em laser e router, nos mais diversos formatos e materiais. Atua no segmento de matrizes sequenciais (facas gráficas de corte e vinco) e Segmento industrial (embalagens em PP corrugado).

Para confecção das caixas utilizou um processo de dobras de lâminas, além das dobradeiras manuais, uma dobradora automática de lâminas, garantindo a repetibilidade, precisão nos ângulos, círculos e cantos secos. Foi baseada na plataforma CAD, garantindo assim um fluxo de informações eletrônicas.

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CAPÍTULO 4

RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 - PESQUISA

A pesquisa foi realizada por meio de observações e intervenção direta, desenvolvido pelo autor no período de janeiro/2018 a junho/2018. O universo da pesquisa compreendeu as respostas obtidas pelo gerente, supervisor, líderes e operadores. Durante as observações analisaram-se os seguintes itens:

 Redução dos custos de insumos eliminando as caixas de papelão no envio dos discos entre as unidades de Manufatura, Acabamento e Expedição (Cupiúba);

 Sustentabilidade das caixas plásticas;

 Melhoria do fluxo logístico e redução de custo com a eliminação do processo

“Envio”.

4.2 - ANÁLISE DA PESQUISA

Os processos produtivos da empresa pesquisada são apresentados, no presente trabalho, por meio de verificação, acompanhamento e participação direta nas suas atividades. Efetuaram-se conversas com a equipe de colaboradores, objetivando coletar informações.

Após a coleta dos dados, foram elaboradas análises e interpretações dos resultados obtidos, de forma que possibilitaram a indicação de ações de melhorias, contribuindo na obtenção de resultados de acordo com o objetivo pretendido.

4.2.1 - Análise visual

Projeto de implantação de caixas plásticas vai e vem com tampa e lacre no processo produtivo de replicação, impressão e envio entre as unidades Fabris e de Acabamento.

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Figura 4.1 - Caixas de papelão utilizadas no início do processo.

Figura 4.2 - Caixas plásticas utilizadas durante o processo.

Pode-se dizer que a idéia central do projeto foi à redução de custo e o principal fator para escolha do tipo de caixa.

DEPOIS ANTES

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4.2.2 - Análise do processo

4.2.2.1 - Pré-produção

O processo inclui desde a análise de artes gráficas, gestão e masterização de conteúdos digitais (CD, DVD e Blu-ray) e todas as demais atividades relacionadas à preparação dos materiais para produção. No passado esses discos eram transportados em caixas de papelão e hoje nessas caixas plásticas possuem a função vai-vem.

As caixas são utilizadas internamente para transporte de discos ópticos premasterizados entre os processos de:

Replicação (Injeção Plástica)  Impressão  Acabamento Replicação (Injeção Plástica)  Impressão  Expedição 1

4.2.2.2 - Replicação

O parque industrial da Companhia do ramo fonográfico em Manaus/AM segue padrões internacionais de qualidade e segurança e possui estrutura para replicação e impressão de discos de CD, DVD e Blu-ray.

Sua estrutura possibilita o atendimento em larga escala de Clientes nos segmentos de Música, Vídeo, Games, Institucional e Promocional.

Na replicação são realizadas as réplicas de cópias fiéis dos discos através de um molde metálico (stamper).

O polímero utilizado nesse processo é Policarbonato. O produto final desse processo é o disco injetado, porém sem a arte impressa do cliente.

Figura 4.3 - Discos de um molde metálico (stamper).

Fonte: Documentação Interna da Companhia em soluções digitais e tecnológicas (2018).

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4.2.2.3 - Impressão

O objetivo desse processo é imprimir (colocar) a arte do cliente no disco que foi gerado no processo de replicação.

4.2.2.4 - Acabamento

A estrutura da Companhia em soluções digitais e tecnológicas conta com linhas de acabamento automático e manual para atendimento de todas as demandas.

Figura 4.4 - Disco acabado na caixa de papelão.

Fonte: Documentação Interna da Companhia em soluções digitais e tecnológicas (2018).

4.3 - ANÁLISES DO PROCESSO E FLUXO PRODUTIVO

Durante a implantação do projeto foram analisados diversos documentos, incluindo os fluxos da cadeia produtiva, pois a partir dessas análises foi possível obter uma melhor avaliação do processo. A elaboração dos programas e documentos foram fornecidos pelos seguintes Provedores: GQ-SGI, RH, Manutenção, PCP, TI, Engenharia, Customer, Compras, Recebimento, Segurança Patrimonial, Matriz Terre Haute, Financeiro, Mastering e executadas pelas seguintes funções: Supervisor, Gerentes, Líder de Produção, Operador Químico e Operador de Produção, Alimentador, Auxiliar Administrativo, Analista, Almoxarife e Segurança.

São elaboradas diariamente as ordens de produção conforme modelo abaixo:

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Figura 4.5 - Ordem de produção.

Fonte: Documentação Interna da Companhia em soluções digitais e tecnológicas (2018).

O fluxo do novo processo apresenta a rotatividade das caixas de plásticas dentro do salão de produção. Após o processo de Replicação as caixas são encaminhadas para o processo de “Impressão” e posteriormente para o processo de acabamento.

Após acabamento dos produtos, os discos são colocados em caixas de papelão, conforme legislação e as caixas plásticas são devolvidas para a área de Replicação.

Finalizado o pedido, a área de conferência recebe via sistema o número da OP e a localização, na área de recebimento e estoque, o pedido é então conferido e embalado nas embalagens padrões de expedição e enviados para o centro de distribuição.

O Processo acima é descrito, conforme os fluxos abaixo:

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Figura 4.6 - Fluxos de caixas do processo.

Fonte: Documentação Interna da Companhia em soluções digitais e tecnológicas (2018).

4.3.1 - Replicação

Os discos replicados aprovados são removidos das máquinas nos pinos (padrão 100 discos/pino) e colocados nas caixas plásticas.

Figura 4.7 - Caixas plásticas com pinos na área de replicação.

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Após o encerramento das ordens de produção (OP`s) as mesmas são lacradas e a respectiva ficha de produção com identificação do lote de discos é disposta no recipiente externo (bolso) de cada caixa.

Figura 4.8 - Identificação do lote de discos dispostos no recipiente externo (bolso) de cada caixa.

Para execução do processo de Replicação é elaborado um planejamento conforme planilha abaixo:

Figura 4.9 - Planilha de aplicabilidade da replicação.

Fonte: Documentação interna da companhia em soluções digitais e tecnológicas (2018).

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4.3.2 - Impressão Offset e Silkscreen

As caixas devidamente lacradas e identificadas são enfileiradas em filas FIFO (first in-first out) nas impressoras Offset e Silkscreen. No início da produção de cada OP de impressão os lacres e as fichas de produção/identificação são removidos.

Após isso as caixas são abertas e os pinos retirados um a um das caixas. É aberta a próxima caixa após a finalização dos pinos da caixa anterior. Os pinos com os discos printados aprovados são shirinkados (100 discos/pacote) nas próprias impressoras.

Os pacotes shirinkados também são removidos das impressoras um a um e dispostos também nas caixas plásticas.

Após preenchimento total das caixas ou encerramentos das ordens (padrão 12 pacotes de discos shirinkados/caixa – sem pino), essas são lacradas e no bolso de cada caixa é disposta a ficha de produção/identificação com os dados de impressão:

Figura 4.10 - Caixa plástica com discos na área de impressão.

Todo processo é controlado pelo Sistema TOTVS de produção por máquina conforme apresentado na Figura 4.11:

Figura 4.11 - Planilhas de aplicabilidade da impressão.

Fonte: Documentação interna da companhia em soluções digitais e tecnológicas (2018).

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