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AJES - FACULDADES DO VALE DO JURUENA ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLADORIA E FINANÇAS COM ÊNFASE EM RECURSOS HUMANOS 8,5 CONTROLADORIA PÚBLICA E PRIVADA

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AJES - FACULDADES DO VALE DO JURUENA

ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLADORIA E FINANÇAS COM ÊNFASE EM RECURSOS HUMANOS

8,5

CONTROLADORIA PÚBLICA E PRIVADA

ALISON RODRIGO SOARES alison_soares1993@hotmail.com

ORIENTADOR: PROF. DR. ILSO FERNANDES DO CARMO

JUÍNA/2019

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RECURSOS HUMANOS

CONTROLADORIA PÚBLICA E PRIVADA

ALISON RODRIGO SOARES

ORIENTADOR: PROF. DR. ILSO FERNANDES DO CARMO

“Trabalho de conclusão de curso, apresentado como exigência parcial para obtenção do título de Especialização em Controladoria e Finanças com Ênfase em Recursos Humanos”.

.

JUÍNA/2019

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RESUMO

A Contabilidade se desenvolveu ao logo da história a fim de atender os anseios da sociedade registrando atos e fatos que modificam o patrimônio. A Controladoria foi criada como mecanismo de controle, avaliação e correção das informações elaboradas pela contabilidade. O trabalho em questão foi desenvolvido para identificar e entender como o controle é uma ferramenta de auxilio da tomada de decisões nas organizações públicas e privadas.

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sem estudo de caso para entender como são regulamentados os controles, suas finalidades e seu papel dentro das organizações. A pesquisa inicialmente faz um breve histórico do surgimento da contabilidade, destacando a área pública e privada e conceituando a controladoria nessas duas áreas. Logo, procurou-se destacar a importância da controladoria nas organizações demostrando a sua contribuição para tomada de decisões, e que tem como finalidade amparar a administração na determinação de políticas de planejamento e execução e sendo um papel cada vez, mas importante dentro do contexto das organizações a fim de auxiliar até a concretização da missão das organizações.

Por fim o trabalho descreve como são realizados os controles nas organizações privadas que tem como finalidade processar as informações para elaboração de gestão estratégica de mercado, e nas organizações públicas é fundamental no auxílio dos gestores na tomada de decisões, para que administração seja eficaz, atendendo os anseios da sociedade.

Palavras-chave: Organizações. Controladoria. Informações.

(4)

INTRODUÇÃO ... 04

1. REFERENCIAL TEÓRICO ... 08

1.1 CONTABILIDADE: HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO...08

1.1.1 CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE...08

1.1.2 CONTABILIDADE CONTEMPORÂNEA...09

1.1.3 CONTABILIDADE NA ERA MODERNA...10

1.1.4 CONTABILIDADE NO BRASIL...10

1.2 CONTABILIDADE EMPRESARIAL ... 11

1.3 CONTABILIDADE PÚBLICA...12

2. CONTROLADORIA...15

2.1 ORIGENS DA CONTROLADORIA...15

2.2 DEFINIÇÕES DE CONTROLADORIA...15

2.3 CONTROLADORIA: ORGANIZAÇÕES PRIVADAS...16

2.4 – CONTROLADORIA: ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS...21

3 METODOLOGIA ... 30

3.1 QUANTO AOS FINS ... 36

3.1.1 PESQUISA DESCRITIVA ... 367

3.2 QUANTO AOS MEIOS ... 36

3.2.1 PESQUISA BIBLIOGRAFICA ... 36

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 37

REFERÊNCIAS ... 39

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INTRODUÇÃO

A contabilidade está inserida nos mais diversos ramos de atuação, como um meio de controle das finanças das entidades. BÃCHTOLD (2011), define contabilidade como:

uma ciência social que através da execução de serviços técnicos, ou seja, controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou jurídica) permanentemente. (p.162).

O crescimento dessa ciência ao longo dos séculos possibilitou a evolução dos conceitos básicos que visam à proteção do patrimônio, e que ocorrem com os mais variados atos, responsáveis pela geração de informações. A maneira como estas informações são direcionadas deve ser acompanhada de perto pela contabilidade, que segundo, FAVERO et al (2005), “... desenvolveu-se buscando responder aos anseios da sociedade, tendo como objetivo gerar informações para controle, e tomada de decisões”. (p.01).

Sendo assim, destaca-se que um dos objetivos da contabilidade, segundo BÃCHTOLD (2011), é:

... gerar informações para a tomada de decisões, conhecida como Contabilidade Gerencial. Por isso, é fundamental a existência de ferramentas que possibilitem conhecer a real situação e atender a esta missão. Compete à Contabilidade registrar os atos e fatos administrativos e produzir informações que possibilitem ao administrador planejar e controlar suas ações, para traçar os objetivos da entidade. (p.163).

Entre todos os ramos existentes da contabilidade, pode–se enfatizar a contabilidade pública e a privada, uma com a finalidade auxiliar na administração do patrimônio público, buscando informar, com transparência todas as ações dos gestores de um governo e a outra que visa à geração de informações, de forma ampla, sobre possíveis variações das atividades mercantis, no patrimônio de uma empresa, respectivamente. Com a expansão das informações registradas pela contabilidade que se iniciou no século XX, segundo BORGES, PARISI e GIL (2005), o surgiu a controladoria

em grandes corporações norte-americanas, estas fortemente influenciadas por três fatores que marcaram o desenvolvimento industrial daquela época:

verticalização, empresas com controle centralizado; diversificação, grupos atuando em segmentos diversos do mercado; e expansão geográfica, início da globalização dos mercados. (p. 12).

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O crescimento vertical e diversificado exigiu os acionistas e gestores, um controle na central de cada departamento e divisões que logo se espalharam pelos Estados Unidos. Além disso, devemos destacar que a verificação, diversificação e a expansão geográfica das organizações e o aumento da complexidade das atividades desenvolvidas exigiram a ampliação das funções do Controller, sendo um executivo incubido a controlar ou verificar as contas.

Com o objetivo de melhor a qualidade do serviço público e visando atender os anseios da sociedade de gestão transparente e eficaz a controladoria, surgiu na administração pública como ferramenta de apoio ao gestor público no processo de tomada de decisão e de prestação de contas da aplicação dos recursos de forma eficaz, eficiente e efetiva, fazendo um elo entre o sistema de controle interno de fiscalização, contabilidade e entes de auditoria externos.

Atualmente, o controle interno está inserido em todas os Poderes da administração pública, Legislativo, Executivo e Judiciário com as seguintes finalidades: criar condições de eficácia ao controle externo e regularidade a realização da receita e despesa; acompanhar a execução de programas de trabalho vinculados a administração e do orçamento; avaliar resultados alcançados pelos gestores e verificar a execução dos contratos; fazendo analise de custo e benefício.

Visando demostrar como a controladoria tem papel dentro das organizações públicas e privadas, o trabalho faz uma análise da importância do controle interno destas organizações.

PROBLEMATIZAÇÃO

O problema e a busca pela resposta são motivos que predominam em todo o trabalho. “Contudo, na acepção científica, problema é qualquer questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento”. (GIL, 2012, p.

33).

Sendo assim, o trabalho buscar elucidar o problema com a seguinte indagação: Identificar o papel do controlar nas organizações públicas e privadas.

OBJETIVOS

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O objetivo do trabalho, segundo CERVO e BERVIAN (2002, p. 83, está relacionado á “natureza do trabalho, o tipo de problema a ser selecionado, o material a coletar etc.”.

A natureza do trabalho pode ser intrínseca, na qual refere-se aos problemas que devem ser resolvidos ou extrínseca quando se trata de trabalhos relacionados ao meio acadêmico, conclusão de cursos de formação ou quando produção de um trabalho original

OBJETIVO GERAL

Segundo MARCONI e LAKATOS (2001, p. 221), o objetivo geral “está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, que dos fenômenos e eventos, quer das ideias estudadas”.

Desta forma, este trabalho tem como objetivo:

 Pesquisar o conceito de controladoria as organizações públicas e privadas;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os trabalhos, para atingir o objetivo geral, conforme Marconi e Lakatos,

“apresentam caráter mais concreto. Tem função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e de outro lado, aplicar a situações particulares”. (MARCONI e LAKATOS, 2001, p.221).

 Descrever o que é a contabilidade pública e a contabilidade privada;

 Conceituar controladoria;

 Identificar através de pesquisas as funções dos controles internos, nas organizações;

 Identificar a importância da controladoria como método de tomada de decisão, nas organizações públicas e privadas.

.

JUSTIFICATIVA

As informações processadas pela contabilidade através do registro os atos geram informações cada vez mais necessárias para auxílio na tomada de decisão. A controladoria é a ferramenta que se utiliza dessas informações para auxilio os 06

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gestores, na tomada de decisão, buscando eficácia das organizações públicas e privada.

A controladoria sendo o conjunto de princípios que analisa as organizações a fim de apurar as informações é preciso entende como os controles internos se comportam dentro deste contexto.

DELIMITAÇÃO DO TRABALHO

Este trabalho limitou-se a uma pesquisa descritiva bibliográfica com o intuito de verificar o papel da controladoria dentro das organizações públicas e privada.

ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente trabalho está organizado da seguinte maneira:

O presente trabalho está organizado da seguinte maneira:

O primeiro capítulo apresenta o referencial teórico que busca uma contextualização da contabilidade, seu surgimento, os primeiros registros dessa ciência no Brasil e suas diversas áreas de atuação.

O segundo capítulo, ainda continuando o referencial teórico, se define e conceitua a controladoria nas organizações públicas e privadas. Descrevendo as características na controladoria nas organizações públicas e nas privadas, destacando sua importância nessas organizações como método de auxílio na tomada de decisões.

O terceiro capítulo aborda a metodologia desse trabalho, uma pesquisa descritiva e bibliográfica sem estudo de caso.

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1. REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 CONTABILIDADE: HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO

1.1.1 CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE

Os primeiros indícios do surgimento da contabilidade são tão antigos quanto á história da evolução social do homem primitivo, que ainda nômade reconheceu a necessidade de controle do patrimônio, bens, de caça e pesca, segundo AMORIM (2003, p. 1), registrando estes bens através de “inscrições nas paredes das cavernas e grutas, e também em pedaço de ossos”. Estes registros eram uma necessidade do homem que logo se aprimorou.

Todavia foi a necessidade de produzir seu próprio alimento e se instalar em locais fixos surgindo então, segundo AMORIM (2003, p. 1), “as primeiras civilizações humanas, com suas organizações, urbanas, políticas, sociais, culturais e jurídicas e mais tarde os grandes centros comerciais, assim como a linguagem escrita”, impulsionando o crescimento dessa ciência.

Os grandes avanços da área comercial, segundo AMORIM (2003), aconteceram na Suméria e Babilônia, foram possíveis através da organização das sociedades pela escrita, estimulando novas técnicas de registros do patrimônio, cada vez mais aprimorada. Outro fator que culminou no crescimento da contabilidade foi o surgimento da moeda, o principal meio de comercialização entre as sociedades, assim a contabilidade teve grande avanço.

Segundo SCHIMIDT (2000),

Os egípcios deram um grande passo no desenvolvimento da Contabilidade ao escriturar as contas com base no valor de sua moeda, o shat de ouro ou de prata. (...) Com o surgimento da moeda e das medidas de valor, o sistema de contas ficou completo, sendo possível determinar as contas contábeis representantes do patrimônio e seus respectivos valores. (p. 22).

Conforme SÁ (2007), afirma que:

aos escribas se reservava a arte respeitadíssima da escrita, e por isto grande era a notoriedade que eles tinham, por conhecerem a arte refinadíssima de escriturar contas, e de zelar pela ordem e prosperidade dos patrimônios. (p. 21).

Os mesmos eram responsáveis pelo controle e cobrança de impostos de todas as possíveis atividades econômicas da época.

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Os escribas também controlavam os gastos de uma produção, que segundo SÁ (2007), calculavam-se os gastos na necessidade de algum serviço ou quando era fabricado um produto, iniciando os registros de custos, além de provisões e orçamentos que inicialmente foram influenciados pelas análises dos escribas.

Com a escrita em constante evolução, em Roma os sistemas de registros foram aperfeiçoados, e assim, segundo SÁ (2007), conseguiu ter uma noção ampla das organizações do Estado, além dos patrimônios particulares de plebeus e patrícios. O audaz conhecimento dos romanos possibilitou a criação de livros mais sofisticados, que tinham como objetivo o controle do patrimônio.

HENDRIKSEN; VAN BREDA (1999), destaca que deste dos primórdios o homem já buscava encontrar formas de conhecimento para o registro de suas atividades.

Independentemente da data exata da descoberta dos primeiros fatos ou registro contábeis, verifica-se que desde os primórdios o homem objetiva buscar de alguma forma, algum conhecimento que pudessem atender as suas necessidades da época como, por exemplo, o pagamento de tributos feitos pelos agricultores egípcios aos coletores de tributos do Egito nas margens do Rio Nilo através de produtos como linhaça e cereais para pudessem ter o direito de usar aquelas águas do Rio ou a ideia rudimentar de controle de bens, método adotado para contagem de rebanhos, metais, escravos, etc., bem assemelhada à técnica de controle que conhecemos hoje como inventário. (HENDRIKSEN, VAN BREDA, 1999, p. 45).

1.1.2 CONTABILIDADE CONTEMPORÂNEA

Foi na Itália, segundo IUDÍCIBUS (2006), que houve a expansão do comércio, onde surgiu um dos principais centros da época, e consecutivamente umas das obras mais importantes da contabilidade, de Frei Luca Paccioli, que ficou mais tarde conhecido como o pai da contabilidade. Paccioli criou o método das partidas dobradas, uma teoria que evidenciou o surgimento dos débitos e créditos.

PACCIOLI, segundo IUDÍCIBUS (2006), destacou que o mesmo valor lançado em crédito deve ser lançado a débito, entendo assim que para todo saldo credor tem um saldo devedor. A teoria teve proporções gigantescas, com rápida difusão por toda a Europa na escola Italiana de contabilidade.

Mas, segundo IUDÍCIBUS (2006), em meados do século XIX, era que ficou mais conhecida como “romântica”, tiveram grandes autores que publicaram

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trabalhos sobre aspectos contábeis tiveram repercussões na época, como Aldo Amazuzzi, Teodoro D´Ippolito e muitos outros, abrindo uma ampla discussão e mostrando o interesse de estudiosos no assunto.

A escola italiana sempre foi amparada por mentes muito brilhantes, sem grandes pesquisas saindo das teorias muito aplicadas e sem qualquer estudo específico, talvez por isso ao longo dos séculos o estudo da contabilidade perdeu espaço para grandes contribuições. IUDÍCIBUS (2006) cita que alguns fatores foram essenciais para essa desvalorização, como a falta de pesquisas, a insistência na descontração da contabilidade como ciência, falta de aplicações de pesquisas expostas e a queda do nível do ensino nas faculdades italianas.

1.1.3 CONTABILIDADE NA ERA MODERNA

Em 1887, segundo SCHMIDT e SANTOS (2006), a escola norte americana iniciou de fato com a criação da AAPA, que desenvolveu a qualificação e padronização da contabilidade, segundo os autores sendo ela divida em gerencial e financeira.

Em 1920, houve a ascensão econômica e cultural norte americana, e, segundo IUDÍCIBUS (2006), concretizou com o surgimento das corporations, juntamente com o crescimento do mercado de capitais, agregado a evolução do crescimento norte americano, criando um cenário propício para o desenvolvimento das teorias, normas e práticas contábeis.

1.1.4 CONTABILIDADE NO BRASIL

No Brasil, a contabilidade também teve seus registros históricos descobertos em cavernas e grutas, mas foi à chegada da família real, com o crescimento do comércio no país, que impulsionou o crescimento dessa ciência no Brasil.

Segundo SCHMIDT e SANTOS (2006), grandes manifestações foram marcantes para o crescimento e desenvolvimento da contabilidade no Brasil. Em 1808, D. João VI, criou o alvará para os contadores da Real Fazenda, aplicando o método de escrituração mercantil, que criou em 1850 o Código Comercial, no qual obrigava a escrituração contábil e elaboração de demonstrações e balanço.

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Em 1902, segundo SCHIMDT e SANTOS (2006), foi criada a primeira escola de contabilidade no país, Escola Comércio Álvares Penteado, que formou grandes pesquisadores da época. Em 1946, com a fundação da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP, disponibilizando o curso de ciências contábeis, além da criação do CFC e CRCs, no país.

Em 1940, segundo SCHIMDT e SANTOS (2006), foi publicado o Decreto n°

2.627, a primeira Lei das Sociedades por Ações do Brasil. Mas a profissão de contador só foi reconhecida como carreira universitária em 1945, criando um grande interesse da sociedade pela profissão.

SCHMIDT e SANTOS (2006), descrevem a contabilidade no Brasil em duas fases, a primeira até 1964, baseada na escola italiana e a partir de então a implantação do método didático norte americano. A partir dessa data muitas resoluções e leis nortearam as regras brasileiras de contabilidade, deixando as mais claras e precisas, como a Lei 6.404, das sociedades por ações, publicado em 1976 justamente com a criação Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em 1993 foi publicada a Resolução CFC nº 750 de 29 de dezembro de 1993, estabelecen, segundo SCHIMDT e SANTOS (2006), do os novos princípios da contabilidade, seguida da publicação da Lei 9.457 de 5 de maio de 1997, que modificou o direito de retirada nas sociedades. Foram diversos eventos que contribuíram para o crescimento da contabilidade até os dias atuais no Brasil, além de grandes pensadores como: Carlos de Carvalho, Francisco D´Auria, Frederico Herrmann Júnior, entre outros que contribuíram para o desenvolvimento do pensamento contábil.

1.2 CONTABILIDADE EMPRESARIAL

A contabilidade empresarial, segundo MARION (2015), tem objetivo de controlar o patrimônio de uma entidade, apurar o resultado e prestar informações, servindo como ferramenta de tomada de decisão. A contabilidade empresarial evoluiu aos longos dos séculos, principalmente após e expansão do comércio por todo mundo e a necessidade de controle do patrimônio.

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A contabilidade passou a ser, através das suas informações, um grande auxílio na tomada de decisão, pois conforme MARION (2015, p. 3), “ela coleta todos dos dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões”.

Os relatórios contábeis oriundos das análises de todos os dados coletados, de acordo com MARION (2015, p. 19),

a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade.

Objetiva relatar ás pessoas que se utilizam da contabilidade (usuários da contabilidade) os principais fatos registrados pela contabilidade em determinado período.

Com o intuito de contribuir nessas decisões, a contabilidade empresarial, através das demonstrações contábeis, traz a situação econômica e financeira da entidade analisada, para que os gestores entendem as reais necessidades da empresa.

Os usuários da contabilidade são pessoas jurídicas ou físicas que têm o propósito conhecer os dados relacionados à entidade, através de demonstrações financeiras de fluxo de caixa, relatórios, etc., com o objetivo único e específico de controle do patrimônio. Assim, sabendo que a contabilidade empresarial visa o controle do patrimônio, esse trabalho tem como objetivo entender a diferença entre as despesas e receitas, bem como seus lançamentos.

1.3 CONTABILIDADE PÚBLICA

Podemos detectar a presença do Estado desde nos primeiros registros de homens, tanto na atividade de casa ou de guerra. CREPALDI (2013), destaca que

“O Estado intervém em quase todas as atividades humanas e, desde os primórdios, dirigiu suas atividades para suprir as chamadas necessidades públicas”. (p.02).

As necessidades públicas variam de acordo com o tempo, e depende do estágio de desenvolvimento da sociedade e da vontade do governante de estar no poder. Para a realização dessas necessidades os gestores necessitam realizar atividades financeiras, essas sendo um conjunto de atos executados pelo poder públicos voltados para obtenção, à gestão e a aplicação de recursos pecuniários 12

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destinados a atender soluções para as necessidades públicas. Quando o Estado realiza atos financeiros a fim de atender as necessidades, estes são registrados pela contabilidade pública.

A contabilidade pública é conceituada, por LIMA e CASTRO (2007), como “o conhecimento especializado das Ciências Contábil que aplica no processo gerador de informações os conceitos, princípios e normas contábeis na gestão patrimonial de uma entidade governamental”. (p.01). Como nas entidades do setor privado, o patrimônio das organizações governamentais sofre mutações diariamente que precisam ser controladas através de registros, além de auxiliar claramente os gestores sobre a situação que a entidade está atingindo. Todavia, a contabilidade pública também tem como papel a transparência da administração para a sociedade.

Sendo assim, pode-se dizer que a contabilidade pública utiliza se dos conceitos de contabilidade, seus princípios e normas, visando o estudo do patrimônio público, registrando os atos e fatos da administração que trazem modificações.

Conforme LIMA e CASTRO (2007), a contabilidade pública tem como objetivo, registar, escriturar e controlar as mutações que ocorrem no patrimônio dos entes públicos; segundo LIMA e CASTRO (2007), ficando ainda “... Responsável por analisar patrimônios públicos, evidenciando a situação dos entes públicos de todas as autarquias da administração pública”. (p. 3).

KOHAMA (2016), descreve a contabilidade pública como a ferramenta que

“estuda, orienta, controla e demonstra a organização e execução da Fazenda Pública; o patrimônio público e suas variações”. (p.25).

A fim de atender tais objetivos, a contabilidade pública atua em pessoas jurídicas de direito público, municípios, estados, distrito federal e união, as autarquias e fundações criadas ou ainda aquelas mantidas pelos órgãos públicos, além de empresas de economia mista.

Como o objeto de estudo da contabilidade pública se equipara na Resolução CFC nº 774 de 16 de dezembro de 1994, que trata dos princípios contábeis relatando que o patrimônio de uma entidade se torna objeto de estudo, a contabilidade pública tem como seu objeto o patrimônio público, o conjunto de bens e direitos juntamente com obrigações que constitui os órgãos públicos.

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Todo o patrimônio dos entes públicos tem por finalidade a prestação de serviços, da administração para a sociedade, de acordo com KOHAMA (2008):

O Estado – que é a organização do poder político da comunidade – é organizado com a finalidade de harmonizar sua atividade, de forma que atinja o objetivo de promover e satisfazer à prosperidade pública, ou seja, o bem comum. (p.01).

O serviço público tem como finalidade atender toda a sociedade, visando a satisfação das necessidades coletivas, pois o estado é designado a atender os serviços considerados serviços de utilidade pública. Esses serviços prestados pelo Estado ou ainda delegado por ele por concessão ou permissão regulamentada também pelo Estado, deve atender as necessidades da comunidade, além do mesmo não visar lucros.

Portanto, a prestação de serviço do Estado para a comunidade, quando modifica o patrimônio torna-se indispensável o registro contábil para a prestação de contas perante a sociedade, além disso, cabe a contabilidade pública o controle dos mais diversos órgãos prestadores de serviços públicos, para entender se a finalidade está sendo desempenhada pelos seus gestores.

A prestação dos serviços de utilidade pública automaticamente gera despesas e receitas no setor público que são atos e fatos modificadores do patrimônio, portanto é de responsabilidade da contabilidade o ato de registrar tal modificação.

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2 - CONTROLADORIA

2.1 – ORIGENS DA CONTROLADORIA

O surgimento do conceito de controladoria deveu-se segundo GOMES e BRUNI (2010), a necessidade das organizações de norte-americanas de controle, de suas filiais e subsidiárias, em meados do século XX. Tal fator ocorreu devido processos de fusão que ocorreram durante a Revolução Industrial, no século XIX, após proliferação de empresas. Segundo GOMES e BRUNI (2010):

... foram originados grandes conglomerados, os quais eram caracterizados por ter uma estrutura verticalizada em forte crescimento, organizada sob forma de departamentos e divisões. (p.160).

Essas formações de novas estruturas necessitam se por parte dos gestores um controle central nos departamentos e divisões, tendência que logo se espalhou pelos Estados Unidos e diversos países que seguiram a tendência de descentralização.

Com o seguinte da evolução e de informações importantes para o negócio e o aumento da complexidade das atividades empresarial desenvolvidas, o conceito se ampliou e segundo FIGUEIREDO e CAGGIANO (2004), a controladoria focou em zelar pela continuidade e progresso das empresas, assegurando resultados e surgindo a definição da missão da controladoria, na área de atuação dentro das organizações.

2.2 – DEFINIÇÕES DE CONTROLADORIA

A controladoria foi definida por BORINELLI (2006, p. 17),

... um conjunto de conhecimentos que se constituem em bases teóricas e conceituais de ordem operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas ao controle do processo de gestão organizacional.

CREPALDI (2017), definiu a controladoria como sendo:

uma atividade e um campo do conhecimento híbrido, que recebe conceitos e conhecimentos da Contabilidade, e da Administração, sendo responsável pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão. (p. 05).

A controladoria foi denominada por GOMES e BRUNI (2010), sendo:

... O departamento responsável pelos sistemas contábeis e orçamentários;

também pode assessorar e auxiliar os demais executivos nos processos de

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gestão de custos, tomada de decisão, atendimento das auditorias e das fiscalizações. (p.16).

Já ATKINSON et al (2008), cita a controladoria como feramente de tomada de decisão afim de alcançar os objetivos, “controle é o conjunto de métodos e ferramentas que os membros da empresa usam para mantê-la na trajetória para alcançar seus objetivos”. (p.581).

Outros autores definem a controladoria como o conjunto de princípios e apesar das novas tecnologias gerenciais existentes Orleans Martins (2005), afirma que o modelo contábil financeiro é a base de tudo, sendo considerado modelo central, porém não é o único.

Já FERREIRA (1993), define a controladoria visando à gestão, afirmando que pode basicamente a verificação administrativa, fiscalização financeira, ou até mesmo o poder de ter sob o domínio o comando e a fiscalização, deixando claro o papel de controle na função de reguladora.

CREPALDI (2017), define como missão da controladoria

é assegurar a otimização do resultado econômico da organização, com a responsabilidade de tornar as informações úteis para breves ou futuras e importantes mudanças no cenário empresarial. (p.58).

2.3 – CONTROLADORIA: ORGANIZAÇÕES PRIVADAS

A controladoria, segundo CREPALDI (2017), é responsável pela estruturação dos controles internos das organizações sendo uma poderosa ferramenta na gestão estratégica. Além disso, outra função da controladoria nas organizações é a estruturação das informações, fundamentais para tomada de decisão.

O objetivo de toda empresa é gerar resultados positivos, uma vez que esses resultados forem negativos a sobrevivência do mercado pode ser comprometida. O modelo de gestão de uma empresa inclui a organização como um todo, sendo denominadas de áreas, essas responsáveis pelo suporte da gestão de negócios.

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Imagem: Controladoria Pública e Privada – CREPALDI (2017, p. 32).

A controladoria está interligada a todos os processos da empresa, vendas, recursos humanos, produção e finanças, sendo essas áreas independentes, porém objetivando o bem comum da empresa. A controladoria é o elo entre os clientes internos e feramente de mensuração dos resultados da organização, assim como as diversas áreas devem garantir o cumprimento da missão e a continuidade da organização, afinal cabe à controladoria coordenar as atividades para assegurar maior sinergia das áreas, visando o resultado global. A controladoria da organização é ligada a todas as áreas, com o recebimento dos dados e fornecimento das informações, pelos controles internos. Sendo segundo CREPALDI (2017, pg. 36),

“Ela agrupa todos os fatos e atos operacionais, mensura e acompanha o desenvolvimento do negócio por meio dos relatórios gerenciais, econômicos e financeiros”.

CREPALDI (2017), define como funçães da controladoria:

a) Subsidiar o Processo de Gestão Por meio de um sistema de informação que permita simulações e projeções sobre eventos econômicos no processo de tomada de decisão. b) Apoiar a Avaliação de Desempenho Analisando o desempenho econômico das áreas; Analisando o desempenho dos gestores Analisando o desempenho econômico da empresa; Avaliando o desempenho da própria área. c) Apoiar a Avaliação do Resultado Analisando o resultado econômico de produtos e serviços;

Monitorando e orientando o processo de estabelecimento de padrões;

Avaliando o resultado de seus serviços. d) Gerir os Sistemas de Informações Definindo a base de dados que permita a organização da informação necessária à gestão; Elaborando modelos de decisão para os diversos eventos econômicos, considerando as características físico- operacionais próprias das áreas para os gestores; Padronizando e harmonizando o conjunto de informações econômicas (modelo de informação). e) Atender aos Agentes do Mercado A empresa é um sistema aberto e, consequentemente, interage com o meio ambiente, trocando os mais diferentes tipos de recursos/produtos. Diante dessa condição, é função da controladoria atender às demandas externas, da

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seguinte forma: Analisando e mensurando o impacto das legislações no resultado econômico da empresa; Atendendo aos diversos agentes do mercado, seja como representante legal formalmente estabelecido seja como apoio ao gestor responsável. (p.36- 37)

Para medir a eficiência das empresas a mesma necessita de uma estrutura de acompanhamento e controle, definidos e padronizados para uma organização, para que os gestores tenham informações de todas as áreas observando as metas e objetivos estabelecidos a fim de atingir sua missão. Esse papel observador deve ser realizado pela controladoria que segundo CREPALDI (2017), é o objetivo de essa área ter informações das pessoas que estão envolvidas no processo de gestão empresarial, comparar o que foi planejado e a sua execução, observando os aspectos econômicos e financeiros, de forma a conduzir a eficácia da organização.

Devemos destacar que os objetivos e metas da organização devem estar alinhados com o processo de gestão de negócios. Sendo um modelo participativo, as áreas recebem metas organizadas pela administração. Essas metas estão interligadas com a meta principal da empresa, que é estabelecida pela missão da organização.

As funções e atribuições da controladoria são diferentes de cada empresa, isso depende do porte e sua estrutura organizacional, podendo ser encontrada em todos os níveis da administração, assim os controller podem atuar de diferentes formas.

O controller nas organizações faz parte da administração e participam dos processos de planejamento e controle empresarial, capacitando os administradores e gestores a planejarem, executarem e controlarem adequadamente as atividades da empresa, para utilização da eficiência e eficácia os recursos que são colocados à disposição com a missão e os objetivos da empresa.

Imagem: Controladoria Pública e Privada – CREPALDI (2017, p. 42).

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O controller tem uma visão ampla das organizações e deve conhecer todas as informações, pois tem a função de elaborar, analisar e interpretar os relatórios gerenciais de acordo com as necessidades para suporte na tomada de decisões nas empresas.

CREPALDI (2017), afirma que as funções do controller são:

Contabilidade geral: escrituração, análise de contas e elaboração de relatórios contábeis. Contabilidade de custos: apuração dos custos, relatórios gerenciais. Contabilidade fiscal: cumprimento de obrigações tributárias e acessórias. Controle patrimonial: registro e controle de patrimônio. Planejamento: elaboração de orçamentos, acompanhamentos da execução orçamentária, análise de custos, análise de balanços, interpretação das tendências e perspectivas econômicas, sugestão de preços, estudos de mercado, balanços projetados, tabelas estatísticas.

Finanças: planejamento financeiro, administração do fluxo de caixa, tesouraria, contas a pagar, contas a receber, cobrança, cadastro, contratos, administração dos recursos financeiros. CPD: desenvolvimento e implantação de sistemas integrados, específicos, personalizados, multiusuários, implantação de redes de microcomputadores, treinamento e integração dos conjuntos de atividades × funcionários, administração dos dados e a preservação e integridade dos recursos tecnológicos. Auditoria Interna: desenvolvimento e implantação do plano de auditoria interna O&M:

desenvolvimento, implantação e aperfeiçoamento dos controles internos, planos de formulários, sistemas de comunicação formal, manualização de normas e procedimentos internos. (p.43).

Os controller são gerenciados ao diretor financeiro, sendo um órgão de Staff, ligado administração filtrando as informações que são geradas pelos setores da empresa. A função básica é garantir que as conformações cheguem às pessoas certas o tempo certo, sendo sua obrigação à análise, compilação e síntese.

CREPALDI (2017), ilustra bem a função dos controller na figura abaixo:

Imagem: Controladoria Pública e Privada – CREPALDI (2017, p. 43).

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O controller deve ser um profissional qualificado, que definira e controlara todo o fluxo de informações da empresa, garantindo assim que as informações corretas cheguem aos interessados no prazo adequado e que a alta administração somente receba as informações úteis a tomada de decisões.

CREPALDI (2017), descreve o clico do controle sendo:

DETERMINAÇÃO DE OBJETIVOS. A alta administração determina os objetivos da empresa para um período futuro, normalmente de médio e longo prazos. 2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Conjunto de metas que serão atingidas a curto e médio prazos e que possibilitarão a consecução dos objetivos propostos. 3. DETERMINAÇÃO DAS ATIVIDADES. Definição dos setores envolvidos com as metas e objetivos e atribuição da responsabilidade inerente a cada área. 4. DETERMINAÇÃO DOS RECURSOS NECESSÁRIOS. Elaboração de orçamento e de análise dos projetos que necessitarão ser desenvolvidos. 5. APROVAÇÃO. Análise de orçamento e de demonstrações contábeis projetadas e aprovação ou reformulação das metas e objetivos. 6. EXECUÇÃO. O sucesso obtido na execução do plano dependerá do grau de envolvimento de cada área.

Assim sendo, é necessária a divulgação do plano e das metas a serem alcançadas e do comprometimento de todos. 7. COMPARAÇÃO DOS VALORES ORÇADOS E REALIZADOS. Estas funções são atribuições da área de controladoria, que fará o acompanhamento da execução das operações, a comparação do orçado com o realizado, apurará e classificará as variações, identificará as causas das variações e proporá medidas corretivas. Por meio das comparações entre valores orçados e realizados, é possível extrair variações divididas em variações de desempenho e variações de estimativa. A partir daí, apuram-se as causas das variações, identificam-se os responsáveis e são propostas medidas corretivas. 8.

COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS E METAS. A análise dos resultados previstos em comparação aos realizados permite determinar a necessidade de reformulação das metas ou de um melhor acompanhamento das atividades. 9. COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS E OBJETIVOS. Periodicamente, os resultados obtidos são analisados com a finalidade de avaliar a consecução dos objetivos propostos. Nessa oportunidade, é avaliada a necessidade de reformulação dos objetivos propostos, o que desencadeará todo o processo do ciclo do controle. (CREPALDI, 2017, p. 45).

Imagem: Controladoria Pública e Privada – CREPALDI (2017, p. 45).

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2.4 – CONTROLADORIA: ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS

A controladoria pública está diretamente ligada à Administração Pública, pois as informações oriundas de dados coletados de maneira transparente e confiável se devem aos controles internos e deveram ser utilizadas na tomada de decisão.

SILVA (2001), define Administração Pública como:

Administração Pública é o conjunto de meios institucionais, materiais, financeiros e humanos, organizados e necessários para executar as decisões politicas. Esta é uma noção simples de administração pública que destaca, em primeiro lugar, que é subordinada ao poder político. Em segundo lugar, que é meio e, portanto, algo de que se serve para atingir fins definidos. Em terceiro lugar, denota seus aspectos: um conjunto de órgãos a serviço do poder político e as operações realizadas, atividades administrativas. (p.57).

Na Administração Pública o gestor só pode realizar o que está autorizado nas legislações diferentemente da área privada que pode realizar tudo o que é permitido, exceto o que a lei proíbe.

O que define a divisão da Administração pública é o decreto Lei 200/67, sendo: Administração Direta que abrange os Ministérios e a Administração Indireta que abrange Autarquias, Empresas Públicas ou estatais, Fundações públicas e as Sociedades de economia mista.

Art. 4° A Administração Federal compreende: I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios. II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: a) Autarquias; b) Empresas Públicas; c) Sociedades de Economia Mista. d) fundações públicas. (BRASIL, 1967).

Desta forma, podemos dizer que a Administração Pública é o conjunto de órgãos e atividades a poder do Estado, a fim de proporcionar o bem comum para a sociedade.

Para atender o bem comum de todos e necessário que os gestores conheçam os recursos humanos, financeiros, econômicos e patrimoniais que estão à disposição para a realização das atividades. Sendo assim, a controladoria tem papel fundamental do auxilio ao gestor, aprofundando o Administrador dos seus administrados internos e externos, elucidando a reais necessidades da sociedade.

Logo, podemos descartar que o controle é indispensável para que o gestor alcance seus objetivos sem ferir os princípios Constitucionais. Os controles são de grande importância para o atingimento dos resultados buscados pela Administração Pública, sendo assim são norteados por princípios legais.

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CREPALDI (2013), descreve que o controle interno:

tem a finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual (PPA), a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; bem como, comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e a eficiência da gestão orçamentaria, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da administração federal e da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado. (p. 139).

A Lei 4.320 de 1964, Art. 75, aborda a execução de controle:

Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; II - a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos; III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços. (BRASIL, 1964).

A Constituição Federal de 1998, ressaltou a exigência de controle interno nos artigos 70 a 74.

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório; IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; IX - assinar

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prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. § 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários. § 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias. § 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art.

96 .§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos: I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade; II - idoneidade moral e reputação ilibada; III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior. § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos: I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento; II - dois terços pelo Congresso Nacional. § 3°

Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (BRASIL, 1988).

A Lei Complementar 101 de 2000, popularmente conhecida com Lei de

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Responsabilidade Fiscal, reforçou a atuação de controle interno, favorecendo sua implantação em órgãos públicos.

Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a: I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias; II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar; III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23; IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites; V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar; VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver. (BRASIL, 2000).

É considerável que na Administração Pública, os recursos são escassos e que a demanda de serviços é elevada, a controladoria torna-se fundamental no auxílio dos gestores na tomada de decisões, para que administração seja eficaz.

Pode se afirma que a controladoria no setor público não é muito diferente do setor privado, ou seja, as atividades e as funções são semelhantes.

As organizações públicas municipais a controladoria tem função de órgão administrativo que processa as informações econômico-financeiras, para auxiliar os gestores públicos na correta avaliação dos resultados econômicos apresentados pelas entidades governamentais. Segundo CREPALDI (2017), são importantes os controles internos e externos na administração pública devido às características do Estado, definidas como:

Seu enorme poder compulsório; ausência de competição; direitos de propriedade difusos; tendência a prevalecer o interesse concentrado do pequeno grupo sobre o interesse difuso do grande grupo; complexidade de tarefas; e tendência ao declínio natural da eficiência das ações.

(CREPALDI, 2017, p.07).

O Gestor público não deve agir com independência, devendo sempre se pautar de atos autorizados por lei objetivando sempre o interesse público. Sendo assim o controle tem papel fundamental para observar as normas existentes.

CREPALDI (2017), define como formas de controle administração democráticas, sendo:

Sistema de “pesos e contrapesos”, representado pela divisão e independência dos poderes da União e pelos diferentes níveis de governo da Federação; Fiscalização dos partidos políticos; Eleição periódica dos governantes; Pressão exercida pela opinião pública e pela imprensa;

Sistemas de controles interno e externo. (p.08).

O controle é uma função da administração das entidades públicas tendo 24

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como base as atividades administrativas de planejamento, organização e coordenação. Sendo na administração pública mais abrangente devido à necessidade da prestação de contas que estão todas as entidades públicas submetidos, com o objetivo de verificar a legalidade, legitimidade e a economicidade as atividades dos entes públicos. Sendo assim as organizações públicas são submetidas aos controles internos e externos.

Os controles internos sendo tem a finalidade de avaliar o cumprimento de metas no plano plurianual, além da execução os programas de governo e dos orçamentos da União; aprovando a legalidade e avaliar os resultados obedecendo a eficácia e a eficiência da gestão orçamentaria, patrimonial e financeiras.

CRELPADI (2017), cita como critérios básicos dos controles internos

controle certo, no lugar e tempo certos, e proporcional aos riscos envolvidos; funcionar de forma consistente e permanente; ter efetividade de custo, ou seja, o custo de implementação do controle não deve exceder os benefícios dele provenientes; servir como instrumento auxiliar do dirigente, fundamental para tomada de decisão; adotar métodos eficientes de prevenção, para evitar fatos consumados e, geralmente, irradiados financeira e economicamente. (p. 08)

O controle externo é exclusivamente exercido pelo Congresso Nacional, nos art. 70 e 49 e tem auxilio do Tribunal de Contas da União. É função do Poder Legislativo, exercida pelo Congresso Nacional no âmbito Federal, e tem como finalidade a fiscalização contábil, financeira, orçamentaria, operacional e patrimonial dos entes públicos diretos ou indiretas da Administração.

CREPALDI (2013), destaca que as Cortes de Contas exercerão o controle tradicional das seguintes questões:

Verificação do cumprimento das metas anunciadas na Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO); Verificação da inscrição de restos a pagar e realização de operações de credito; Verificação, no relatório de gestão fiscal, se Estados e Municípios ajustaram, no prazo certo, sua despesa de pessoal e sua dívida consolidada; Constatação se o produto de venda de ações, prédios públicos e demais bens permanentes foi aplicado, mesmo em despesas de capital, ou, excepcionalmente, em despesas correntes de natureza previdenciária; Verificação se os sistemas de previdência dos servidores estão sendo avaliados, do ponto de vista financeiro e atuarial;

Verificação se as Câmaras de Vereadores estão obedecendo aos limites de gastos fixados na Constituição e na LRF. (p. 144).

O controle externo é sujeito apreciação do Tribunal de Contas competente, sendo suas decisões apenas de cunho administrativo, pois não existe controle prévio apenas após a realização da despesa.

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Os Tribunais de Contas devem aplicar sobre os responsáveis, em casos de ilegalidade de despesas ou irregularidades de contas, todas as sanções previstas em Lei, como devoluções ao Erário.

CREPALDI (2013), destaca que os Tribunais de Contas acompanham a execução orçamentaria dos órgãos de jurisdicionados, devendo auxiliar quando houver risco de desvios fiscais. Segundo o autor esse controle comitente e visto nas seguintes situações:

Se as receitas evoluíram abaixo do esperado ou dívida consolidada superou os limites e, diante de uma ou outra causa, a administração ainda não

“congelou” dotações e quotas financeiras; Se o estoque de dívida consolidada apresenta-se superior a 90% do limite máximo da resolução senatorial respectiva; Se a despesa de pessoal ultrapassou 90% do limite máximo estabelecido na lei fiscal; no caso de gastos com inativos e pensionistas não mais persiste o limite de 12% que era antes previsto na lei n° 9.717/1998. (p. 144).

Além disso, podem assinar prazos a fim de auxiliar os órgãos a tomar providências e também apresentar ao Poder competente sobre possíveis irregularidades ou abusos. Essa representação é realizada ao Ministério Público.

Os Tribunais de Contas não são julgadores de pessoas e sim de contas, poderão sustar execução do ato impugnado. As decisões podem gerar imputação de débitos e multas.

Os Tribunais de Contas são órgãos colegiados que podem ter poderes jurisdicionais e sua integração e junto ao Poder Judiciário e proferem decisões monocráticas.

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3. METODOLOGIA

De acordo com DEMO (1987), a Metodologia é “uma preocupação instrumental. Trata das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos”. (p.19).

Desta forma, o referido estudo tem como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica, a fim de identificar como são aplicados os controles internos nas organizações públicas e privadas.

3.1 QUANTO AOS FINS

3.1.1 PESQUISA DESCRITIVA

Segundo CERVO e BERVIAN (2002), “A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los”.

(p.66).

Este trabalho se caracteriza por analisar a aplicação da controladoria nas organizações públicas e privadas.

3.2 QUANTO AOS MEIOS

3.2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

FACHIN (2001), descreve a pesquisa bibliográfica como:

A pesquisa bibliográfica diz respeito ao conjunto de conhecimentos humanos reunidos nas obras. Tem como base fundamental conduzir o leitor a determinado assunto e a produção, coleção, armazenamento, reprodução, utilização e comunicação das informações coletadas para o desempenho da pesquisa. (p.125)

Este trabalho buscou registros de bibliografias publicadas e renomadas, que contribuíram no entendimento da problematização do trabalho, possibilitando responder aos objetivos e a problemática do trabalho.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Contabilidade sendo a ciência que estuda o patrimônio das organizações a fim de mensuras as informações que afetam o patrimônio vem ao logo dos anos aprimorado sua finalidade. Conforme demostrado foi com necessidade controlar o patrimônio das entidades que surgiu a Controladoria no sec. XX.

Ao logo dos anos a Controladoria de desenvolveu e se tornou ferramenta fundamental no auxílio na tomada de decisão das organizações, uma vez que está ciência tem com finalidade de avaliar e controlar as atividades da relacionadas à missão das organizações.

O trabalho em questão realizou um estudo bibliográfico do papel da Controladoria nas organizações públicas e privadas a fim de apurar a importância dos controles e podemos concluir que:

 Nas organizações públicas e privadas a controladoria tem papel fundamental no auxilio da tomada de decisão

 Nas organizações públicas a controladoria tem função mais abrangente em virtude do dever de prestação de contas a que todo ente público está submetido, com o objetivo de verificar a legalidade, da legitimidade e economicidade da atividade pública, atendendo assim os interesses coletivos.

 Nas organizações privadas os controller tem a função de: Contabilidade, fiscal, financeiro, custos, planejamento tributário, previsão orçamentaria anual, planejamento estratégico e relatórios para tomada de decisões. Essas funções são metodologias utilizadas no processo de controle, através de padrões de qualidade estabelecidos, planejamento e orçamento estimulado pela empresa.

 As organizações públicas são submetidas aos controles internos e externos, sendo os internos atuando de maneira integrada com os sistemas de controle interno dos outros Poderes, conforme determina o Art. 74, da Constituição Federal, e os externos será exercido pelo Poder Legislativo, sendo auxiliados pelos Tribunais de Contas que tem atribuições administrativas no Art. 72 da Constituição.

 Nas organizações públicas é indispensável a prestação de contas dos bens e valores públicos além de todos os atos e fatos da gestão financeira e administrativa,

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sendo fator de credibilidade para a gestão pública, vinculada ao exercício da Contabilidade aplicada á administração Pública por meio da Controladoria em uma estrutura de sistemas de controle integrado.

 Nas entidades privadas a controladoria é organizada por departamento e dividida em divisões, staff e setores, e detém autoridade sobre as matérias de organização, administração, contabilidade, orçamentos, planejamentos, custos e finanças.

 Nas organizações públicas a Controladoria tem como finalidade estruturar o funcionamento dos processos, procedimentos e rotinas de interesse da Administração a fim de evitar erros, fraudes, abusos, desfalques e desperdícios;

 A Controladoria nas organizações públicas proporciona melhor qualidade na gestão dos atos públicos e consequentemente melhores serviços, efetivando assim a prestação de contas ao cidadão, além de atingir seu objetivo constitucional de atender ao princípio da eficiência.

 Nas entidades privadas o controle de dedica a controlar as operações empresariais, abrangendo os setores, funções e momentos da organização.

Examina os atos da gestão, acompanha e registra toda a evolução e efeitos, constatando a sua efetiva incorporação aos resultados da empresa.

Por fim, conclui-se que a controladoria tem papel fundamental das organizações públicas e privadas, pois trata se do controle das informações para apurar fins específicos de cada entidade.

Referências

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