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Breves considerações sobre os abusos da sciencia em geral e em particular sobre os da medicina

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(1)

m i n i

s « OAS .

B

. HAR Ä ES

X

-

'

SOBRE

OS ABUSOS D

Â

SC Ï E 3 SC Ï A £ M G - ES Ä L

E

EM PARTICULAR SOBRE OS DA MEDICIW

APRESENTADA E SUSTENTADA PERANTEA FACULDADEDE MEDICINA DO RIODEJANEIRO, EM 11DE DEZEMBRO DE1858.

POR

SiO&S

’JTiVD

TOJOJUA IDD HASinsasmfD*

FILIIO LEGITIMO DE

SXBASTIAO V1IIEADONüSCIITCINTO,

NAITRAI.DO RIODEJANEIRO,

DOUTOR EM MEDICINA,

E

PHARMACEUTICOArPROVADOPELAMESMA FACULDADE.

Quoi! scripsi,vidi.

UIO DE JANEIRO ,

TYPOGRAPIIIA . DE

JO Ã O

JOS

É

M O R E I R A

TravessadoSenado N.10. 1843

.

(2)

FlCIliDADE »

E

IttEDICINA

DO RIO DR JANEIRO

.

-

^2S<&3

=

DIRECTOR

.

( )Sr.III.JoséMarlins da CruzJobim.

E

.

EATESPROPRIETÁRIOS* OsSis

.

Donlores:

1

.

"ANNO.

1tiiiicisco dc PaulaCandido

.

IranciseoFreireAllemão

. .

Physica Medica.

< BotânicaMedica

.

cprincípioselementaresde Zoologia

.

, 2

.

°ANNO

.

JoaquimVicente Torres Homem,EXAM

. . .

José Maurício Nunes Garcia 3

.

°ANNO

.

JoséMaur ícioNunesGarcia

I

.

ourençodeAssis Pereira da Cunha

. . . .

4

.

°ANNO

.

(Chymica Medica,cprincípioselementaresde Mineralogia.

Anatomia geral,cdescriptive

.

*

Anatomia geral, edescription

.

Physiologie.

Paihologia externa

.

Pathologia interna

.

.

Pharmacia, Materia Medica

.

especialnile a l Brasileira,Therapeutica,eArtede formulai

.

Luiz Francisco Ferreira

JoaquimJosé daSilva

.

PRESIDENTE

. . .

Joao Jose deCarvalho

5°ANNO.

(uidido Borges Monteiro Francisco Julio Xavier

.

Operações, Anat.topograph

.

, cApparcllios.

íPartos, Moléstiasdos mulheres pejadas« pa

-

f ridas,edemeninosrccem

-

nascidos.

G

.

°ANNO.

Hygiene,eHistoria deMedicina

.

Medicina Legal. ThomazGomes dosSancto*.

José Martins da Cruz Jobtm

2

-

ao 4 Manoel Feliciano Pereira dc Carvalho,EIAM Clinica externa, cAnat

.

patholog.rcspcctiva

.

Clinica interna ,cAuat

.

patholog.respectiva

.

ao6' Manoel do ValludaoPimentel

LENTES SIIIST1TIJTOS

.

I

Secçãodas Sciencias accessorias

.

I

SecçãoMedica,

j

SecçãoCirúrgica.

SECRETARIO

.

Francisco Gabriel da Rocha Freire Antonio MariadeMiranda Castre JoséBentodaRoza, EXAM Antonio Felix Marlins

Biniingos Marinho dc Azevedo Americauo

.

EXAM I

.

uiz daCunhaFeijõ

I*r.Luiz Carlos daFonceto. N

.

I I

.

aprcscutadasA.Faculdadeaapprove, nem disapproveasopiniões cmiUidas nasThesesquefie s*o

(3)

A

T I K I K X T U K T I r t S O K H E

. ^

P E I T i V E L I

l l

OSR

. SEBASTI

ÃO VIEIRA DO NASCIMENTO,

A'

MINHA EXTAEMOSA ZRESPEITÁVEL MAX

A SKA

.

Í). A \.N \ ROZA VIEIRA DO NASCIMENTO,

Senhores.

Bastará por ventura «siamesquinha oTertapara psgirtantos desvelos, ecuidados,queerupt*

restesnalaboriosa cultura domeu espirito? Cerlainente não;porquevo<sofilho,cheio de gra

-

tidão,bemconheceque dando-vos mesmoapropriivida,n ãopodesatisfizerovalor deLioavul- tadosbenefícios.Si

.

ajudadodavossaeducação Senhores,ousei levantar no meio dos soberbosrn numentos donossoillustrado,eorgjlhosos;culo esta humilde cJificio,claro fieique estevos per

-

tence.Aceilai

-

opois. VOJSO filho Amanse.

«Sebastião

.

»

.

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51Eli C.VR7Î Attife»

,

E fTIlIITÖ ESÏMT

^

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i»n R»:PiTio

^

oRii ivssoir

*

O ILLM

.

*SR

.

DR

.

JOAQUIM JOSÉ DYSH

.

VA,

CAVALLEIRO DAORDEMDAROZA.

Senhor

.

Eu seria porcerto merecedor d > toii.« juvtisoasura,*3neste imperfeitotnbilhodlminhs are nliada intelligence olvidasseo voaaonomepara mini laodigno de respeito,eveneração como nomesdesses douscarosobjectos; porquantodcvrndo

-

lhesa eiistcnria,en educa ção,devoávo**«

\aslissima erudição, c àsvossas sublimesvirtudes o honrosolugar, que hoje occupa nocirculo su ciai.Sim :égrato o meu cora ção,c nellc se confundem agratidão aoamigoeoamor àmeu» Pais.Acoitaipois

.

Senhor,estamesquinhaoTcrta comopublico testemunho da minha admiração pelovosso Cento;pelasinnumemprova*de affcição,eobséquio,que vos tendesdignado prodi

-

jat

-

nte. Vossoemigosincero.

*Sebastião

.

»

(4)

4*

MIMIAQUKRID'AVOE MADRIMI.V A SUA

.

D

.

MARIA VNTOMA DO NASCIMENTO,

Limitadaprovade amizade

.

A

MEU MUITOPABTICU1AH, EVIRDADimOAMIGO OILLM

. SR .

JOSÉMARIA

FERREIRA,

Consideraçãoamizade,egratidão aoFluminenseprestante,ehonesto.

A MIMIA QUERIDA IRMAN

Provadesaudosaamizade

.

A

MEU PREZADISSMOCUNHADO E AMIGOPRES!AME OSR

.

JOÃOCAETANO DE OLIVEIRAGUIMARÃES

.

Lembrançadceternagratidaneconstanteamizade.

A

MEUPREZADÍSSIMO CUNHADO E AMIGO

OSR

.

JOAQUIM CÂNDIDO CORRÊA, Signal deconstanteamizade

\

MEU PARTICULAR E ROM AMIGO

O II

.

I

.

M

. SR . DR

, CÂ

NDIDO

BRANDÃO DE

SOUZA

BARROS. Sincera demonstraçãode amizade

.

(5)

AO

If.LM

.

E.EXM

.

SR

.

BARÃODE VILLA NOVA DE OLREN, BRIGADEIRO DOEXERCITOPORTUGUEZ,

COMMENDADOR DAORDEM DF

.

S.BENTO IVAVI Z E ETC.ETC

.

Amizade respeito,e veneraçãoaovalor,heroísmo,epatriotismoãoVarãoLusitano

A MEUPRIMO F

.

AMIGO

) !\A M

.

K KVM

.

SU

.

JOSÉ MARIADA SILVA RITENCOlUT. RRIG VDEIUO1)0EXERCITO,COMMENDADOR DF

.

S

.

DENTO!> UI /,

CAVAI.I.KIRO DASIMPERIAES ORDENSDO CRUZEIRO EDAROZA

.

Amizade respeitoegratidão

.

A

m

.

I P R I M O K A M I G O

>

ILLM

.

SU

.

FRANCISCOJOAQUIM DASILVA BITKNCOIUT,

MAJOR DOEXERCITO, ECAVALLEIRO DA ORDEM DE CHRISTO.

Signal de amizadeeeterna gratidão

.

cl

O II

.

I.M. E IAM.

sn .

CONEüO JOSÉ

ANTONIO

MAllIMIO.

(OMUF.NDADORDAOBUK« DK CUBISTO

.

ILiinenagem ao}'arãoelogucnteevirtuoso

.

A MEU \MIGO

O II

.

I.M. SU

.

DU

.

MANOELJOAQL 1M DE M011AES VAU

.

E.

IeneratãoaoJnventalentoso

.

(6)

A

ÎIJKU A M I G OO M I I T O F I B U D I T O

PROFESSOR DE AWATOlíOA

0ILLM

.

SR

.

DR

.

JOSÉMAURÍCIONUNESGARCIA

,

CAVALLEIRO DAORDEM DAROZA, MEMBRO TITULARDAIMPERIAL ACADEMIA DEMEDICINADO RIO DR JANEIRO,CORRESPONDENTE

DASOCIEDADE DE MEDICINA DELISBOA,EDO INSTITUTO IIISTORICO GEOGRAPHICO DO BRAZIL

.

Veneração aohomem sabio,etnrtuoso

.

A

H E I A ül l G O L M U I T O D I G N O E E R U D I T O

PROFESSOR DECLINICA MEDICA

.

0ILLM

.

SR

.

I)R

.

MANOEL DE VA LA DÃO PIMENTEL

,

CAVALLEIRO DA ORDEM DA ROZA , EDA DE CHRISTO

.

Tributoao Genioda Medicina

.

e aoífraziieiroprobo

.

W J

O ILLM

.

SR

.

MAJOR ANTONIO JOSÉ DE ALMEIDA,

/HAM I G O

Pegusnosignal dáintimaumiiale

.

\ ' I LijLlS» KIG'Î

O ILLM.SR

.

J O L l r

-

F i r n

DO DE MENDONÇA,

DIGNOPROFUSãOr

.

PIE ico IIKI.ATIM DESTACõRTS.

Ingenuaconflissao de amizade,egratidão

.

A

MEU INTIMO, EPARTICULAR AMIGO

> ILLM . SR . DR . FRANCISCO BONIFACIO DE ABREU,

AUTOR DA TIIKKS1NA. Provade amiiade que não ftnoe*

.

(7)

«.m

-

z

Parece,aprimeira vista, que aici,(picrege as escolasmedicas

,

(piando nosobriga áapprcsenlar uma these, nosexpõemsem piedade á judiciosa critica dossábios, e á virulenta satyrados homens ;porquecomohe pos

-

sí vel queumdiscípulo

,

quemal estásentindoasluminosas liçõesdeseus illustres,csábios preccptorcs, appareçaperante elles para sustentar uma idéase quer sem merecer com justarazão ocastigo de tãogrande teme

-

ridade? Mas,reflectindo,vê

-

se, que alei hc benignaemsuaprudente dis

-

posição; porquantocila consideraoacto da apprescntaçãoda thesecomo o ultimo adeosdosmestres aos filhosde

sua

intelligencia ;aultimades

-

pedida doseubafopaternalaos formados por seusdisvellos:quiz poisque oinfante medico tivesse um ensaiodeseus primeirospassos noescuro,c perigosotrilhoda vidaprofessional

.

Nossos passos serão trémulos,comoos dascrianças;incertos,comoosdo inexperiente ;evacilantes,como osdo fraco

.

Todavianãoreceiamos aqueda,porquetemos paescarinhosos, ex

-

perimentados,e robustos

.

Guiai

-

nospois

.

(8)

lios Abuso

*

<ln

seiend «

em

serai .

Postigiiem Siberia domo Subdurtum

.

niacics,clnovafebrinm

Terrisincubuit cohors, Semolique prtus tarda necessitas I.eti corripuit gradum

.

(I/uraliiIjyricorwn

.

L

.

I

.

Carmen I I I.)

Uhomem,segundoaopiniãode alguns philosophes,loi nos tempospre* mitivos,

como

que embrutecido

,

e depois com as revoluções doglobo

,

lendo padecidofortes privações,foi levado aoestadosocial, em

que

o encontra

-

mos

.

Foram ossentidos por sem duvida a fonte desuasprimeiras idéas

.

Então ellevendolodososdias,ccontemplando comadmiração assublimes obras do unicoSabio

,

cCrcadordo universo,quiz logo conhecer acausa necessária dasdifferentescousas

,

que o

cercavam

, cteve

,

comoporencanto, aluminosa, ceterna idea doSerOmnipotente

.

Estaluzbrilhante,e

pura

, baixando do

c

éu áterra,deuaohomem asanctaphilosophia, que cm todos os séculostemproduzidoosublime,oridiculo, e o supersticioso

.

Quees

-

pantosa diversidadede seitas eslravagantes, e contradictorias não vemos derramadas nomundo philosophicodesde Thales deMilclo

,

atéos nossos modernos? Que doutrinas!Que multidão de absurdos! Antes de Pytha

-

goras aquellc homem

,

quesetornava recommcndavel poruma vida regu

-

lada, echeia devirtudes,sechamavasabio

.

A’ estenomehonrosoa sua modéstiapreferio odephilosophe

,

dizendo queelle não era possuidor da

(9)

2

sabedoria;mastinhasóodesejo de possuil

-

a

.

Pythagoras,mestre do cele

-

bre pialào,respeitado dos seuscontemporâneos assim pelas suas bellas maximas de moral, comopelos seusconhecimentos mathemathicos,abusou dascícncia,creando o extravagantesyslemada transmigraçãodas almas

.

Pythagoras, a quem os mathcmaticos devemafamosa demonstração do quadrado dahypotenusa,ousouexplicarsuageneologia,aflirmando, queelle f

ôraprimei rameuteÆtheclido,filho adoptivo deMercúrio;depoisEuphorbo, ferido porMcnelau no cerco dc Troia;e que suaalmapassoudocorpo de Euphorbo para o dc Hcrmatino,deste para o deumpescador de Delos, chamado Pyrro;c cmfim paraode Pythagoras

.

Estephilosophoaflirmava também aosseuscrédulos discípulos, queouviaaruidosa esphera do céu! Não obstante estas puerilidades, elle adqueriu,entreosseusfanaticosse

-

ctários umarcputagtotãoelevada,queestesúltimos, quando não podiam destruir as objccçõcs dos philosophos,que seguiam outras doutrinas,pro

-

feriam com arroganciao

Magister dixit ;

como que tapavam abocados adversários

.

Para satisfazersuaspaixõeslibidinosas,Aristippo,natural de Cirene, cidade de Libia, entendendo queaverdadeirafelicidadeconsistia navoluptuosidade, creou a seita cirenaica, que ainda hoje he susten

-

tada porcertos philosophos

.

Estaseita é na verdade o mais sumptuoso monumento, erigidoá vaiddadc do bello, e amavel sexo! Antistenes, discí pulo de Socrates, despresando as commodidades da vida, as ri

-

quezas, oluxo,cas proprias mulheres,fundououtraseita opposta ácire

-

naica,denominadacinica,que atrahiu tambémfamosos proselytos

.

Entre

estesadmiramososingularíssimo Diogenes, que preferiu uma escura e solitaria dorna ámageslosacòrte deAlexandreo Grande

.

Crates,discí pulo dc Diogenes,soubeda mesmasorteseguirá riscaaexemplar doutrina de seupreceptor

.

Zenon,discí pulo deCrates,modificoua pbilosophia deste, nãoestabelecendo diflerençaalguma entre o bem c o mal. Assim

,

quando

lançamos de leve asnossasvistas criticas paraessas gigantescas producções da intclligencia humana,observamos muitas vezes (partindo da mais re

-

mota antiguidadeatéosnossosdias) erros, embustes,sophismas,contra

-

dicções, c pouca luz da verdade

.

A historia antiga,media,e moderna, com bastante clareza nos deixa vercelebres, erespeitáveis capacidades, que tem claudicado, e, escudadas da sciencia, illudido muitosséculos illustrados

.

Com os olhos na sabia historia podemos sem medo deerro sus

-

tentar,que não é aignorância sómenlc a causadenossosmales;quenem semprea tranquillidade deumpavz está subjeitaaoprogresso das sciencias; que estas tem sido a origem da completa anniqnilaçâode muitas repu

-

(10)

blicas floreeeiites;eque a sciencia temem certasoccasiöesdado logar a immoralidades, c horrores

.

A sciencia, como sabemos, acompanha de ordinárioo orgulho,avaidade, a presumpção,capósestasenfermidades do espirito marcha ao lado da ostentação a gloria de mandar

.

Esta in

-

flamma ocoração do homemsocial,quese imagina logocollocadoacima de seussemelhantes,ou igual ao proprio Creador

.

Quantas victimasnão sacrificou a consummada pericia militar do grandeCcsar ? Não devemos comelíeitoopavoroso incêndio deArdea ao primeiro discípulo de Aris

-

toteles? Que actos horrorosos nãose perpetraram duranteo reinado do jesuitismo? Lulhcro nãopretendeu ousadamente como archote do pro

-

testantismo derrubar de uma ve?asmagcslosascfirmes columnas dos templos calholicos, alfugcntaudo destes asylos sagrados um grande nu

-

mero de crédulos? Mas nem

-

um desses genios foi ignorante!Logo da scienciavemalgumas vezesnãosó a desobediênciaaossoberanos,a falta derespeitoásaneiareligião,cásleis, como também as terríveissedições populares,que dão origem aguerra civil,cancrodosestados

.

Os males, queparlem do abuso da sciencia, parecem estar na razão directa da iguorancia dos povos

.

Assiin umpovo,como onosso, novo, capaz dcscr fanalisado, cainda faltodecivilisacão, deveporsemduvida soíTrer muitomais,do que o Europeu

.

E’puraverdadequeo fanatismo não respeita os payzes os mais illustrados da velha Europa; mas nesta parledomundoasua existênciaé quasiephemera, porisso queosespí

-

ritoscultivadoso atlugcntamparalogo

.

Os homens sábios estão, comoos ignorantes, sujeitos, c expostos também aos insultos do fanatismo

.

Para dar

-

mos fortaleza á esta asserção, poderíamos citaraqui centenares dc estadistas,que, (a despeito de se presumirem muito instruídos), tem alimentado com escandalo,e mesmo atiçadocm prejuízoda nossainfeliz população esse llagcllo da humanidade*; porem a dcsmoralisaçâodo payz em que vivemos nosimpõe osilencio

.

Do fanatismobarbaroopprimido, Seumesmomalabraça o peito humano; E surdo entãoda naturezaaogrito Julgou queeravirtudeatrozdelicio

.

(Oriente

.

Do Rev

.

PadreJosé Agostinho dc Macedo

.

)

*llijllicopjlllld.

(11)

h

Ilebcuiraroencontrarmos hojeunihomem scienlilico,baldodeprejuízos moraes

.

Fstes parecemsoflrer variedadesconsideráveis,conforme a po

-

sição mais ou menos elevada dohomem na sociedade, e fazemnascer neste o maldicto desejode dominar ; incurável, eperigosaenfermidade do espirito,a qual barbara e eruclmente atormentaamisérrimahumanidade

.

Onosso mundo politico nosmostraovalor ,e autilidade da sciencia! O nosso mundo politico nos mostra domesmomodoo requintarda malva

-

dezado homem scientifico, c a versatilidade deste! Heverdade1Vemos agora,por exemplo, umeloquenteorador,abrazado das ehammas cicero

-

uianas,clamar da tribuna contra a tyrania, elogo incensal

-

acom ser

-

vilismo! Fmfim o homem scientifico pôde mui bem serum malvado, que, envolto nacapa deSocrates, e comestudadase fingidasexpressões,

dizaquillo,que o coração não sente

.

Quem não terá no sanctuario da virtude ouvido fallar contra o vicioo proprio homemviciosoevelhaco, escudado dasciencia ? Frequentemosessasreuniõessecretas, elá mesmo depararemos com a malvadcza, a perversidade, c a hypocrisia, profa

-

nando os puros vestidosdavirtude!Sim: veremoso malvado recebercom estrondosos applausos,o prémioquelie sódevidoá virtude1 Assimpode

-

mostambém verno mundo scientifico Attilas,Neros,eCaligulas

.

O homem scientifico, avaro de celebridade,não podendo por meio de sua limitada intclligcncia descortinar a causa de certos phenomenos da natureza, pede quasi sempre auxilio á fértil fantazia, e com estaarma poderosa julga explicar todas ascousas, c ousa mesmodevassarasregiões celestes, insultando as proprias estrellas em suas orbitas

.

Dahi correm as differentes seitas philosophicas, que successivemente dominaram o fracoespirito humano

.

Daliicorrem essesinnumeros,epomposos systemas philosophicos, medicos,planetários, &c

.

&c

.

Assim Thales, e Xcnofancs disseram, que o sol era uma nuveminflammada! Anaxagoras, e Dc

-

mocrito sustentaram que este astroera um rochedo de fogo! Thales deu á agua a formaçãodo mundo!Ilippon deu esta aofogo!Philolau disse que as estrellaseramespelhos, suspendidosno céu,para enviar

-

nosaluz do sol!

Oeloquentíssimo,eerudito Buflbn, áquem os naturalistas devemim

-

portantes tratadossobre a historia natural,para explicar

-

nos aformação

do globo terrestre, enviou um valente cometa ao sol, o qual passando

(12)

5

juncto desteastro, exlrahiiidesta maneira engenhosa o globo,que habi

-

tamos!!Entretantoadifferenteopinião década umadessas celebridades foi sustentada durante muitos tempos, cadquiriu formidáveis proselytos

.

Nãosoffre pois duvida

,

quea imaginação humanainflamada liecapaz de engendrar cousas tão espantosas, que podem nãosó seduzir, comoaté subjugar onossofragil espirito

.

Vemos, por exemplo,oManltiano Poeta, aproximandotantosséculos, levaro famoso Troiano na barca doAclie

-

ronte ao inferno,e depois aos Elysios,ondeconversoucomodesventurado pae, ecomainfeliz emagoada Dido! Vemosda mesma sortea imagina

-

ção do grande Milton voar ao céu,dar lanças e espadas aos espíritos bonsemáus, e fazer estes guerreiros lutarem corajosaeferozmente pela gloria dosupremo Creador!Vemosemfím oincomparável Eschilosacri

-

ficarmuitosinnocentes á sua escaldada imaginação, fazendo que algumas mulheres pejadas dessemáluz no thcalro dAthenas, amedrontadas pelas horrendasfigurasde sua tragédia,intitulada

Euménides!

Portantotal

-

vez possamos, semcommetter erro,sustentar,que damáapplicação, ou do abuso da sciencia o genero humanotemsoffridomaispungentesehor

-

rendos supplicios, do que da ignorância

.

Teriamos appresentado aqui outros argumentos acerca doabuso da sciencia; maslie necessáriodiri

-

girmosagora anossa attençãoparao mundo medico,(pielieoverdadeiro alvo dosnossoscuidados

.

Mos HIMISOS«laine«li«*iimriu|»artirular«

Queohomem tem abusado também da scienciamedica;que o numero doserros,eabusos,que existem nestasciencialie infinito;equeliemuito diíficil, eaté mesmo impossível acompanhar coma fraca luz da nossa intelligenciaos passos mal seguros

,

maisou menostrémulos

,

c incertos

,

que o homem (partindo daseras mais remotas), tem dado neste

terreno

(13)

6

fòfocde tremedal, entendemos, epodemos sem dilliculdadesustentar; porqueosmais escandalosos abusos se succedemácada passo,ea sabia historia da medicina, que lie um giganteformidável, e invencível,nos mostra com indeleveis, e claríssimos caracteres todas as contradicções, lodos oserros e del írios do homemcoinrelaçãoásciencia medica

.

Lidas asdiversas doutrinas de medicina, somos por forçalevados á admiltir, queentrea natureza,eomedicoexistiusempre uma lula constante,cujo resultadotemsidoosacrifícioda humanidadesoffredora, quevive exposta ás malditas experiênciaspuras; e que,si em algumas occasiòcso espirito humano tem superado difliculdades, atéentão inconquistaveis,e colhido mesmo oslouros da victoria, n’outras occasiòcs anatureza temmages

-

tosamenteobtidoo primeiro triumpho, zombando dos systemas,das dou

-

trinas e theorias medicas

.

Ninguémpor certonegará

,

que sobre a desven

-

turada humanidade pesam terríveis males, desdequeoinquieto espirito dohomem,despresando a observação dos factos, tão recommendada pelo celebre Hippocrates,esseinterpretedanatureza ,ouzouimaginaráseu modo certos systemas,para explicar

-

nos não só a causadas enfermidades,mas lambem para sugeitar otratamento destas aofalivel,loucoc cego exclusi

-

vismo

.

Assim pois lienecessárionão nos deixarmos cega e loucamente seduzir por esse tecido de factos exagerados ou mentirosos, ede des

-

cripçòes phisiologicas maisou menosengenhosas, que encontramos nos volumosos tratados demedicina; porque,em geral,todoo homem syste

-

matic prefere quasisemprea celebridade do seu nome ao bom da hu

-

manidade

.

Para melhor prova desta nossa proposição, ahi estãoá vista de todo o mundoessesfactos decuras miraculosas,apregoadase escriptas nos jornaespelos homeopalhasáfavor do ridículosonho deSamuel Ha

henemann, aoqual este colérico reformista da medicina deu onome dc

homeopalhia

.

Os proselytos desta doutrina extravagante altribuem á virtude das suas dozes vascolcjadas e dinamisadas lodos aquellcsfactos de curas, quenão podemser devidos senão aos esforçosda natureza,ver

-

dadeiromedicosegundoa opiniãode Hippocrates

.

Mas,não cuidando aqui dademonstraçãodos abusos de quaesquer sys

-

temasmedicos,por não possuirmos aquella necessária erudição,quere

-

clamaumtãodiílicil,quãoonerosotrabalhodo entendimento humano,jul

-

gamosapenasconveniente dizer duas palavrasacercadeoutros abusos, e daimpostura medica, queantes, notempo, edepois do grande Hippo

-

crates, vivia confundida com a verdadeira medicina, alléelaudo, qual Proleo, diversas, ebem variadas formas

.

Ella andacomtal estreiteza unida

(14)

ámedicina»quenàoficaaoalcance de niuila gente lidaopoderdescremi

-

nal

-

as áprimeira vista

.

Assim,deixando por veneração essalongevaidade, onde sobre outros nomesfloreeeu, c seimmortalisouo do famoso

,

e res

-

peitável velho de Cos, vamos encarar a impostura medica no século das luzes,noqual esta tem,semhyperbole,feitoccontinua afazerprogressos espantosos

.

Nãocarecemospoisdelevar anossa curiosidade áculta Eu

-

ropa, para conhecermos a impostura medica; porqueesta entrenós sc appresenta empleno dia,noleito da dor,nas praças publicas, nasreuniões,

nos jornacs,nos actos fúnebres,&c.&c

.

Sentimos bastante nãopossuir,

cas

invejamos nesta opportuna occasião,aquellaspoéticas,picantese bellas expressões, que immortalisaram os Juvenaes, Molières, Bocages, To

-

lentinoseDenizes,levando ámais remota posteridade osnomesdestasce

-

lebridades

.

Quem nào terá comeffeilo conhecido no leito da dôraim

-

postura medica? Quem não terá mais de uma vez admirado o seu ar pretenciosoearrogante ácabeceiradosenfermos,eouvidooestrondodessa tempestuosaevastíssima torrente de palavras empoladas, comas quaesa imposturasoe sempre abusar dacredulidadepublica ? Quantos insultos não solíreomedicoprudente,modesto eprobo nessas denominadas con

-

ferencias,onde muitas vezes láapparece umapavonado filho de Hippo

-

crates, o qual,pelocomesinho facto de tervisto oslaboratories,jardins, thealros,easacademias de Londres ou Paris, julgacoma bolla empinada confundir tudo, compromettendo com citações falsas,c comfrases alam- bicadasareputação dos medicos davelhaEuropa, para desta arte dará entender aosparentes ou amigos do enfermo, que ellepossue um fundo incalculável desciencia hippocratica; equeosseuscollegessãodespresi

-

veis nullidades na escala medica? Estesfactos miseráveisobservamos á cada instanteemanossamesquinhaterra!O mais heque entrenós muita gente de tinodásumma importânciaá essessábios,feitos de improviso,

que, bemsemelhantes á matreiraraposada fabulacom o queijo docorvo,

vãocomendoácusta doscrédulos,e dos papalvoserodando poressasruas em magn í ficos, evoadorescarros

.

Em quantohouversugeilossemcabeças, Burrose homenscorrerãoparelhas

.

Emfimvaea um ponto tãosubido a suceptibilidadeouanteso preju ízo de algumas cabeçasòcas,que,paraqualquer patarata, ougarraiomerecer o nomede grande chymico, habil operador

,

ede medico experiente, basta se quera simplescircunstancia deter em Parisconversado duas horas o magnanimeOrfila, de ter passeado alguma

vez

com o celebre com

(15)

H

de ter fumado um belle charutoem companhiado egrégio Velpeau, e

Postan! Que cegueira, meuDeus! Mas

bemaventurados os pobres de es

-

pirito porquedclles lieo reino docéu

.

Sipor acaso pegamos dosjornacs, deparamos logocom osseguintes annuncios:

Homeopalbia pura, consultoriosgratuitos,casasdesaúde, academias, chloroformio,varopc dos bosques cas mysteriosas pilulasde Hollowaes,as quaes,(segundo a fiel eengenhosahistoria donossoannun

-

ciantequotidiano),tem a prodigiosa virtude,ecflicacia paraqualquer das enfermidades seguintes :

Arcas(mal de)

Cólica(dor de) ligado (doença de) Garganta(dores de) Rins(malde)

Sysmptomas secundarias,&c

.

&c

. —

Existindo emonosso payz o homcopathia pura,o xaropedosbosques,

eastaespilulas maravilhosas;ecurandoestas cousasessediluvio deen

-

fermidades,que cruel e mortalmente perseguem a fragil humanidade, rogamosporamor destaánossamocidade esperançosa,quelieamantedo progresso, c porconseguinte dapropagação das luzes,que deixem para sempreasescolas medicas; quereduzam já á cinzas as bibliothecas;eque façam exclusivamcnte os globulos homcopathicos,o xaropedosbosques,

eessaspilulasafamadas por lodoo mundo,pedindoapenas ao illuslrado, vigilante, e ineansavcl governo do Brasil permissãopara a construção de umaaltaneiracolumna de asphalto nomorro do Gastello, cm o capitel da qual deveráestarde péfirmeumindigenada America Brasileira,envolto n’uma horrívelserpente,ecomumamageslosaaguiapousada sobre aca

-

beça, gravando nopedestal da mesmacolumna esta inscripção:

Para

eternamemoria,eveneração dos charlatães,e especuladores,que vivema custa da ignorância doshomens, eda tolerância das autoridadespoliciacs.

Assim podemossustentar,que a inércia dos governos he tambémumadas causas,quedão lugaraosabusosdamedicina

.

Si vamos a qualquer reunião,lá encontramos umestudante, bemajae

-

(16)

9

zado

,

cheio degraça e cercado debeldades

,

queocontemplam, discor

-

rendo com demasiada audacia sobreosprodigiosos cfteitos do chlorofor

-

mio, cprovandoa utilidade destemedicamentocm todasasenfermidades docoração

.

Si vamosá outra reunião,lá ouvimos outro joven,querendo impor de grande chymicocm presença da Dulcinéa

,

que ellesobre maneira ido

-

latra, avançar commuita poesia,

que o acido carbonicose combina

como phosplioro, e outras parvoíces deigual quilate

.

O certolie que o ouvinte, a despeito denada entender

,

forma todaviaumjuizo muito elevado a respeito dos lacs papagucadores

,

elevando com a atroadora trombeta dafama ascicnciadestes alèm do Zenith! Sisomosfinalmcntc arrastadosaos actosfúnebres pelos sentimentos piedosos, achamos no templode Deus um furioso, lendooprolixo c hypcrbolico necrologiodo infeliz finado com brados tão fortes, que sem exageração excedemaos sonstristes,e descompassados dos instrumentosmortuários

.

Ohdesven

-

turada humanidade!

Atcna triste campanãopodeis Zombardobraço daimpostura medica!

Dizem, quehouve na Europa tal filho de Hippocrates

,

que

,

parade

-

monstraraoscircunstantes a existência do phosphato calcarionasepultura de um desgraçado, que acabava desercncouiincndado á Deus

,

obrigára o coveiroásuspender por alguns instantes o seu penoso trabalho; cque explicara o phenomeno chymico tão cheio de mimica, e aíícctaçõcs

,

que nãoesteve muito longe decahircmcima do defunto

.

Com semelhantes par

-

voices essesespeculadores sobem captara credulidade publica

,

tirando desta summo proveito

.

Por isso observamos que ao maior charlatãoe embusteiroo povo ignorante dá o nomede medico; que ao chefe dos mais consummados traficantes domundo, opovo dáonomede medico; que aoherege

,

quetem oarrojode especular profanamentecomasaneia religião,comparando os visionários discípulos deummimico daAllemanha com os SanctosApostolos do nosso Redemplor

,

opovo dá o nomedeme

-

dico; que aomalvado

,

que

,

abusandodasua arte, assassinaahonra de uma virgem fracaepobre, opovo dá onomede medico;eque cmlim ao insolente, que publicacarrogantemente mofa das leis, edas autoridades de um payz,que sediz policiado, opovo dá também o nomede medico

.

Entretanto

overdadeiro medico c honesto vive esquecido, c,(piandoquer fallar cm moralcreligião lie incontinente insultado pelos jornacs

,

cape

-

drejadocomludibrionaspraçaspublicas poressespclotiqueiros9 ,ou cliar

-

(17)

1 0

latàes

.

Tacs são por seinduvidaasfunestasconsequências,(pieresultam do abusodasciencia medica

.

Aindaquenesses temposassásremotos a pura,esaneialuz dochristiauis

-

nionãotivesse descido do céu á terra á fim de mostrar,ouensinaraohomem cégooverdadeirocaminhodo hem;comtndoa caridade medica,esta su

-

blimevirtude,eratãobencfica, quepareciaum bello raio dessaluzconso

-

ladora,occulta nocoraçãodo homem,a qual algum dia devia de fulgurar

.

Ilojeporém que o egoismoromântico adulterou a intelligciicia humana,e, comacorrompida civilisação mascarou amoral e a religião,temosinfe

-

lizmente medico paraorico,paraopobre, parao fidalgo, para o soldado, e parao miserávelescravo! Iloje que oegoismoromântico adulterouain

-

telligcncia humana, soífremos muitas vezes,queomedico,que conhece muibemohomempordentroepor fora,eque deve por conseguinte serre

-

fractario áessasphantasmagorias,ou illusôesdonossomesquiuho mundo, tenha a fraqueza de serrar seusouvidos aosgritos da natureza,estabele

-

cendo despresiveis descreminaçõesnoleito dadòr,e levandosempiedade omonstroda aristocraciaádevorar osmiseráveisenfermos

.

Nessestempos, queavaidadedoséculo,cmque vivemos, chama barbaros, e de trevas a caridade medica soccorria sem distinçãoa humanidade sollrcdora

.

.\esses tempos de trovas ascasas de caridade,ondea incomparável piedade dos antigos sacerdotes do Egypto cuidava dos pobres enfermos, queprocu

-

ravam,e careciam dossoccorrosda medicina,não tinhamem sua fronte estas horrendas,e medonhas palavras:

Casa de saude homeopathica

. —

Nenhum desses pios, e respeitáveis sacerdotes dinamisou o eleboro,para viver comignomiaácusta dacredulidadepublica, calcandoaospésare

-

ligião,a moral, c as leis sociaes! Nenhum desses pios e respeitáveis sa

-

cerdotes e\igiu cscandalosamente por uma gottade tintura de belladona dez milréis! Eempresençade tantas desgraçasousamclamarcomemphase os escriptores contemporâneos

vivemos noséculo das luzes!!

Queper

-

leita iIlusão!Queorgulho!Iloje,pelo contrario,essaarvore da medicina, queouir*orapejada desalutaresfruclos estendiacomnobreza seus viçosos, c robustos ramos paraos miseros enfermos,dá

-

lhes umououtro fructo sasonado,e vive apenas para nutrir osnunca saciaveisparasitas!Isto lie (desgraçadamente)verdade! Podemosemn nossopayzver ásombradessa arvoresalutifera umasucia desenfreada de especuladores, craloueiros!

(18)

I I

Podemos també

m

vercomhorrorovil

,

etorpeinteresse ultrajartodosos dias

a

sublimescieucia de Hippocrates! Esta sciencia,cantada

,

cendeu

-

sada nocultoEgypto

,

ondehouve templos

,

sacerdotes

,

ealtares,lie

entre

nós ofó

co

daimmoralidade., e o llagellodogenerohumano!Ao

veneno,

ao punhal

,

eao ouro ouvimosmuitas vezesdar o nomedemedicina! A um ascarosocovilode templo da medicina

.

Tal heanossaillustração! Eis

-

ahi

pintadaaimposturamedica com asfeiascoresdoséculo, quechamamlu

-

minoso

.

Muitosfactos horrorosos

apresentar

í

amos,

para melhor clareza do queacima expuzemos;mas, temendooagussadodente

, o rancor ,

c o ve

-

neno dessa vibora maldita, julg

ámos

prudente não cnuncial

-

os

.

Portanto

concluí

mos

o nossofastidiosotrabalho

,

sustentando, que actualmente a mocidade brasileiracarece dereligião,c moral

,

á fimdeexercer comhonra anobresciencia de llyppocrates

,

invadida pelo barbaro

,

e importuno char

-

latanismo;cque as nossas autoridades

carecem

tambémde bastanteactivi

-

dade, paraaflugentardonosso payz toda acorrupção, eparadesvial

-

o do

medonho abysmo

,

emque porcerto caliir

á

umdia, se por ventura

n

ão perse

-

guirem esse bando pestilencialde charlatães

,

applicando

-

lhcs com rigor

aspenas das leis, quepara a corrccção detaes perversos foramfeitas

.

Desta sorte deixarão deexistir no nosso payz os abusos

,

oscrimes

,

e as immoralidades

.

E1M

.

(19)

llirPOCIMTIS AlWORISJir

.

<X>

I.

In morbisaciitiscxtrcmarum partiumliions,malum

.

(Sud

.

7

.

*Aph

.

I)

I I

.

Il)isomnusdelirium sedat,bonum

.

(Sect

.

2

.

aAph

.

2

.

*) I I I .

Sponlancælassitudines morbos denuntiant

.

(Sect

.

2

.

*Aph.5

.

“) IV.

Nonsalietas, nonfames

,

netpicaliud quicquam bonum est,ipiodnaluræ modumexcedat

.

(Seel

.

2

.

'Aph

.

h

.

°)

V.

Adextremos morbos, extrema remedia exquesité optima

.

(Seel

.

1

.

Aph

.

6

.

°)

VI.

Acutoruni morborumnonomninotutæsuntprtrdictiones,ucquemortis, nequesanitatis (Sect

.

2»'Apb

.

19

.

)

TYP .

DEJ

.

J

. MOREIRA .

18ft8

.

(20)

Esta Those est á conforme os Estatutos .

U io de Janeiro , 2 de Novembro de 18

|

/

S<

.

Dr

.

Joaquim Jose da

Silva .

i

Referências

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