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s « OAS .B. HAR Ä ES
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'SOBRE
OS ABUSOS D
ÂSC Ï E 3 SC Ï A £ M G - ES Ä L
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EM PARTICULAR SOBRE OS DA MEDICIW
APRESENTADA E SUSTENTADA PERANTEA FACULDADEDE MEDICINA DO RIODEJANEIRO, EM 11DE DEZEMBRO DE1858.
POR
SiO&S
’JTiVD
TOJOJUA IDD HASinsasmfD*FILIIO LEGITIMO DE
SXBASTIAO V1IIEADONüSCIITCINTO,
NAITRAI.DO RIODEJANEIRO,
DOUTOR EM MEDICINA,
E
PHARMACEUTICOArPROVADOPELAMESMA FACULDADE.
Quoi! scripsi,vidi.
UIO DE JANEIRO ,
TYPOGRAPIIIA . DE
JO Ã OJOS
ÉM O R E I R A
TravessadoSenado N.10. 1843
.
FlCIliDADE »
EIttEDICINA
DO RIO DR JANEIRO
.
-
^2S<&3= —
DIRECTOR
.
( )Sr.III.JoséMarlins da CruzJobim.
E
.
EATESPROPRIETÁRIOS* OsSis.
Donlores:1
.
"ANNO.1tiiiicisco dc PaulaCandido
.
IranciseoFreireAllemão
. .
Physica Medica.
< BotânicaMedica
.
cprincípioselementaresde Zoologia.
, 2
.
°ANNO.
JoaquimVicente Torres Homem,EXAM
. . .
José Maurício Nunes Garcia 3
.
°ANNO.
JoséMaur ícioNunesGarcia
I
.
ourençodeAssis Pereira da Cunha. . . .
4
.
°ANNO.
(Chymica Medica,cprincípioselementaresde Mineralogia.
Anatomia geral,cdescriptive
.
*
Anatomia geral, edescription
.
Physiologie.
Paihologia externa
.
Pathologia interna
.
.
Pharmacia, Materia Medica.
especialnile a l Brasileira,Therapeutica,eArtede formulai.
Luiz Francisco Ferreira
JoaquimJosé daSilva
.
PRESIDENTE. . .
Joao Jose deCarvalho
5°ANNO.
(uidido Borges Monteiro Francisco Julio Xavier
.
Operações, Anat.topograph
.
, cApparcllios.íPartos, Moléstiasdos mulheres pejadas« pa
-
f ridas,edemeninosrccem
-
nascidos.G
.
°ANNO.Hygiene,eHistoria deMedicina
.
Medicina Legal. ThomazGomes dosSancto*.
José Martins da Cruz Jobtm
2
-
ao 4 Manoel Feliciano Pereira dc Carvalho,EIAM Clinica externa, cAnat.
patholog.rcspcctiva.
Clinica interna ,cAuat
.
patholog.respectiva.
\í ao6' Manoel do ValludaoPimentel
LENTES SIIIST1TIJTOS
.
I
Secçãodas Sciencias accessorias.
I
SecçãoMedica,j
SecçãoCirúrgica.SECRETARIO
.
Francisco Gabriel da Rocha Freire Antonio MariadeMiranda Castre JoséBentodaRoza, EXAM Antonio Felix Marlins
Biniingos Marinho dc Azevedo Americauo
.
EXAM I.
uiz daCunhaFeijõI*r.Luiz Carlos daFonceto. N
.
I I.
aprcscutadasA.Faculdadeuãaapprove, nem disapproveasopiniões cmiUidas nasThesesquefie s*o
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T I K I K X T U K T I r t S O K H E
. ^
P E I T i V E L I’
l lOSR
. SEBASTI
ÃO VIEIRA DO NASCIMENTO,A'
MINHA EXTAEMOSA ZRESPEITÁVEL MAX
A SKA
.
Í). A \.N \ ROZA VIEIRA DO NASCIMENTO,Senhores.
Bastará por ventura «siamesquinha oTertapara psgirtantos desvelos, ecuidados,queerupt*
restesnalaboriosa cultura domeu espirito? Cerlainente não;porquevo<sofilho,cheio de gra
-
tidão,bemconheceque dando-vos mesmoapropriivida,n ãopodesatisfizerovalor deLioavul- tadosbenefícios.Si
.
ajudadodavossaeducação Senhores,ousei levantar no meio dos soberbosrn numentos donossoillustrado,eorgjlhosos;culo esta humilde cJificio,claro fieique estevos per-
tence.Aceilai
-
opois. VOJSO filho Amanse.«Sebastião
.
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oRii ivssoir*
O ILLM
.
*SR.
DR.
JOAQUIM JOSÉ DYSH.
VA,CAVALLEIRO DAORDEMDAROZA.
Senhor
.
Eu seria porcerto merecedor d > toii.« juvtisoasura,*3neste imperfeitotnbilhodlminhs are nliada intelligence olvidasseo voaaonomepara mini laodigno de respeito,eveneração como nomesdesses douscarosobjectos; porquantodcvrndo
-
lhesa eiistcnria,en educa ção,devoávo**«\aslissima erudição, c àsvossas sublimesvirtudes o honrosolugar, que hoje occupa nocirculo su ciai.Sim :égrato o meu cora ção,c nellc se confundem agratidão aoamigoeoamor àmeu» Pais.Acoitaipois
.
Senhor,estamesquinhaoTcrta comopublico testemunho da minha admiração pelovosso Cento;pelasinnumemprova*de affcição,eobséquio,que vos tendesdignado prodi-
jat
-
nte. Vossoemigosincero.*Sebastião
.
»4*
MIMIAQUKRID'AVOE MADRIMI.V A SUA
.
D.
MARIA VNTOMA DO NASCIMENTO,Limitadaprovade amizade
.
A
MEU MUITOPABTICU1AH, EVIRDADimOAMIGO OILLM
. SR .
JOSÉMARIAFERREIRA,
Consideraçãoamizade,egratidão aoFluminenseprestante,ehonesto.
A MIMIA QUERIDA IRMAN
Provadesaudosaamizade
.
A
MEU PREZADISSMOCUNHADO E AMIGOPRES!AME OSR
.
JOÃOCAETANO DE OLIVEIRAGUIMARÃES.
Lembrançadceternagratidaneconstanteamizade.
A
MEUPREZADÍSSIMO CUNHADO E AMIGO
OSR
.
JOAQUIM CÂNDIDO CORRÊA, Signal deconstanteamizade\
MEU PARTICULAR E ROM AMIGO
O II
.
I.
M. SR . DR
, CÂNDIDO
BRANDÃO DESOUZA
BARROS. Sincera demonstraçãode amizade.
AO
If.LM
.
E.EXM.
SR.
BARÃODE VILLA NOVA DE OLREN, BRIGADEIRO DOEXERCITOPORTUGUEZ,COMMENDADOR DAORDEM DF
.
S.BENTO IVAVI Z E ETC.ETC.
Amizade respeito,e veneraçãoaovalor,heroísmo,epatriotismoãoVarãoLusitano
A MEUPRIMO F
.
AMIGO) !\A M
.
K KVM.
SU.
JOSÉ MARIADA SILVA RITENCOlUT. RRIG VDEIUO1)0EXERCITO,COMMENDADOR DF.
S.
DENTO!>’ UI /,CAVAI.I.KIRO DASIMPERIAES ORDENSDO CRUZEIRO EDAROZA
.
Amizade respeitoegratidão
.
A
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.
I P R I M O K A M I G O>
ILLM.
SU.
FRANCISCOJOAQUIM DASILVA BITKNCOIUT,MAJOR DOEXERCITO, ECAVALLEIRO DA ORDEM DE CHRISTO.
Signal de amizadeeeterna gratidão
.
cl
O II
.
I.M. E IAM.sn .
CONEüO JOSÉANTONIO
MAllIMIO.(OMUF.NDADORDAOBUK« DK CUBISTO
.
ILiinenagem ao}'arãoelogucnteevirtuoso
.
A MEU \MIGO
O II
.
I.M. SU.
DU.
MANOELJOAQL 1M DE M011AES VAU.
E.IeneratãoaoJnventalentoso
.
A
ÎIJKU A M I G OO M I I T O F I B U D I T O
PROFESSOR DE AWATOlíOA
0ILLM
.
SR.
DR.
JOSÉMAURÍCIONUNESGARCIA,
CAVALLEIRO DAORDEM DAROZA, MEMBRO TITULARDAIMPERIAL ACADEMIA DEMEDICINADO RIO DR JANEIRO,CORRESPONDENTE
DASOCIEDADE DE MEDICINA DELISBOA,EDO INSTITUTO IIISTORICO GEOGRAPHICO DO BRAZIL
.
Veneração aohomem sabio,etnrtuoso
.
A
H E I A ül l G O L M U I T O D I G N O E E R U D I T O
PROFESSOR DECLINICA MEDICA
.
0ILLM
.
SR.
I)R.
MANOEL DE VA LA DÃO PIMENTEL,
CAVALLEIRO DA ORDEM DA ROZA , EDA DE CHRISTO
.
Tributoao Genioda Medicina
.
e aoífraziieiroprobo.
W J
O ILLM
.
SR.
MAJOR ANTONIO JOSÉ DE ALMEIDA,/HAM I G O
Pegusnosignal dáintimaumiiale
.
\ ' I• • LijLlS» KIG'Î
O ILLM.SR
.
J O L l r-
F i r n‘
DO DE MENDONÇA,DIGNOPROFUSãOr
.
PIE ico IIKI.ATIM DESTACõRTS.Ingenuaconflissao de amizade,egratidão
.
A
MEU INTIMO, EPARTICULAR AMIGO
• > ILLM . SR . DR . FRANCISCO BONIFACIO DE ABREU,
AUTOR DA TIIKKS1NA. Provade amiiade que não ftnoe*
.
«.m
-
zParece,aprimeira vista, que aici,(picrege as escolasmedicas
,
(piando nosobriga áapprcsenlar uma these, nosexpõemsem piedade á judiciosa critica dossábios, e á virulenta satyrados homens ;porquecomohe pos-
sí vel queumdiscípulo
,
quemal estásentindoasluminosas liçõesdeseus illustres,csábios preccptorcs, appareçaperante elles para sustentar uma idéase quer sem merecer com justarazão ocastigo de tãogrande teme-
ridade? Mas,reflectindo,vê
-
se, que alei hc benignaemsuaprudente dis-
posição; porquantocila consideraoacto da apprescntaçãoda thesecomo o ultimo adeosdosmestres aos filhosde
sua
intelligencia ;aultimades-
pedida doseubafopaternalaos formados por seusdisvellos:quiz poisque oinfante medico tivesse um ensaiodeseus primeirospassos noescuro,c perigosotrilhoda vidaprofessional
.
Nossos passos serão trémulos,comoos dascrianças;incertos,comoosdo inexperiente ;evacilantes,como osdo fraco.
Todavianãoreceiamos aqueda,porquetemos paescarinhosos, ex-
perimentados,e robustos
.
Guiai-
nospois.
lios Abuso
*
<lnseiend «
emserai .
Postigiiem Siberia domo Subdurtum
.
niacics,clnovafebrinmTerrisincubuit cohors, Semolique prtus tarda necessitas I.eti corripuit gradum
.
(I/uraliiIjyricorwn
. —
L.
I.
Carmen I I I.)Uhomem,segundoaopiniãode alguns philosophes,loi nos tempospre* mitivos,
como
que embrutecido,
e depois com as revoluções doglobo,
lendo padecidofortes privações,foi levado aoestadosocial, emque
o encontra-
mos
.
Foram ossentidos por sem duvida a fonte desuasprimeiras idéas.
Então ellevendolodososdias,ccontemplando comadmiração assublimes obras do unicoSabio,
cCrcadordo universo,quiz logo conhecer acausa necessária dasdifferentescousas,
que ocercavam
, cteve,
comoporencanto, aluminosa, ceterna idea doSerOmnipotente.
Estaluzbrilhante,epura
, baixando doc
éu áterra,deuaohomem asanctaphilosophia, que cm todos os séculostemproduzidoosublime,oridiculo, e o supersticioso.
Quees-
pantosa diversidadede seitas eslravagantes, e contradictorias não vemos derramadas nomundo philosophicodesde Thales deMilclo
,
atéos nossos modernos? Que doutrinas!Que multidão de absurdos! Antes de Pytha-
goras aquellc homem
,
quesetornava recommcndavel poruma vida regu-
lada, echeia devirtudes,sechamavasabio
.
A’ estenomehonrosoa sua modéstiapreferio odephilosophe,
dizendo queelle não era possuidor da2
sabedoria;mastinhasóodesejo de possuil
-
a.
Pythagoras,mestre do cele-
bre pialào,respeitado dos seuscontemporâneos assim pelas suas bellas maximas de moral, comopelos seusconhecimentos mathemathicos,abusou dascícncia,creando o extravagantesyslemada transmigraçãodas almas
.
Pythagoras, a quem os mathcmaticos devemafamosa demonstração do quadrado dahypotenusa,ousouexplicarsuageneologia,aflirmando, queelle f
ôraprimei rameuteÆtheclido,filho adoptivo deMercúrio;depoisEuphorbo, ferido porMcnelau no cerco dc Troia;e que suaalmapassoudocorpo de Euphorbo para o dc Hcrmatino,deste para o deumpescador de Delos, chamado Pyrro;c cmfim paraode Pythagoras
.
Estephilosophoaflirmava também aosseuscrédulos discípulos, queouviaaruidosa esphera do céu! Não obstante estas puerilidades, elle adqueriu,entreosseusfanaticosse-
ctários umarcputagtotãoelevada,queestesúltimos, quando não podiam destruir as objccçõcs dos philosophos,que seguiam outras doutrinas,pro
-
feriam com arroganciao
—
Magister dixit ;—
como que tapavam abocados adversários.
Para satisfazersuaspaixõeslibidinosas,Aristippo,natural de Cirene, cidade de Libia, entendendo queaverdadeirafelicidadeconsistia navoluptuosidade, creou a seita cirenaica, que ainda hoje he susten-
tada porcertos philosophos
.
Estaseita é na verdade o mais sumptuoso monumento, erigidoá vaiddadc do bello, e amavel sexo! Antistenes, discí pulo de Socrates, despresando as commodidades da vida, as ri-
quezas, oluxo,cas proprias mulheres,fundououtraseita opposta ácire
-
naica,denominadacinica,que atrahiu tambémfamosos proselytos
.
Entreestesadmiramososingularíssimo Diogenes, que preferiu uma escura e solitaria dorna ámageslosacòrte deAlexandreo Grande
.
Crates,discí pulo dc Diogenes,soubeda mesmasorteseguirá riscaaexemplar doutrina de seupreceptor.
Zenon,discí pulo deCrates,modificoua pbilosophia deste, nãoestabelecendo diflerençaalguma entre o bem c o mal. Assim,
quandolançamos de leve asnossasvistas criticas paraessas gigantescas producções da intclligencia humana,observamos muitas vezes (partindo da mais re
-
mota antiguidadeatéosnossosdias) erros, embustes,sophismas,contra
-
dicções, c pouca luz da verdade
.
A historia antiga,media,e moderna, com bastante clareza nos deixa vercelebres, erespeitáveis capacidades, que tem claudicado, e, escudadas da sciencia, illudido muitosséculos illustrados.
Com os olhos na sabia historia podemos sem medo deerro sus-
tentar,que não é aignorância sómenlc a causadenossosmales;quenem semprea tranquillidade deumpavz está subjeitaaoprogresso das sciencias; que estas tem sido a origem da completa anniqnilaçâode muitas repu
-
blicas floreeeiites;eque a sciencia temem certasoccasiöesdado logar a immoralidades, c horrores
.
A’ sciencia, como sabemos, acompanha de ordinárioo orgulho,avaidade, a presumpção,capósestasenfermidades do espirito marcha ao lado da ostentação a gloria de mandar.
Esta in-
flamma ocoração do homemsocial,quese imagina logocollocadoacima de seussemelhantes,ou igual ao proprio Creador
.
Quantas victimasnão sacrificou a consummada pericia militar do grandeCcsar ? Não devemos comelíeitoopavoroso incêndio deArdea ao primeiro discípulo de Aris-
toteles? Que actos horrorosos nãose perpetraram duranteo reinado do jesuitismo? Lulhcro nãopretendeu ousadamente como archote do pro
-
testantismo derrubar de uma ve?asmagcslosascfirmes columnas dos templos calholicos, alfugcntaudo destes asylos sagrados um grande nu
-
mero de crédulos? Mas nem
-
um desses genios foi ignorante!Logo da scienciavemalgumas vezesnãosó a desobediênciaaossoberanos,a falta derespeitoásaneiareligião,cásleis, como também as terríveissedições populares,que dão origem aguerra civil,cancrodosestados.
Os males, queparlem do abuso da sciencia, parecem estar na razão directa da iguorancia dos povos
.
Assiin umpovo,como onosso, novo, capaz dcscr fanalisado, cainda faltodecivilisacão, deveporsemduvida soíTrer muitomais,do que o Europeu.
E’puraverdadequeo fanatismo não respeita os payzes os mais illustrados da velha Europa; mas nesta parledomundoasua existênciaé quasiephemera, porisso queosespí-
ritoscultivadoso atlugcntamparalogo
.
Os homens sábios estão, comoos ignorantes, sujeitos, c expostos também aos insultos do fanatismo.
Para dar-
mos fortaleza á esta asserção, poderíamos citaraqui centenares dc estadistas,que, (a despeito de se presumirem muito instruídos), tem alimentado com escandalo,e mesmo atiçadocm prejuízoda nossainfeliz população esse llagcllo da humanidade*; porem a dcsmoralisaçâodo payz em que vivemos nosimpõe osilencio.
Do fanatismobarbaroopprimido, Seumesmomalabraça o peito humano; E surdo entãoda naturezaaogrito Julgou queeravirtudeatrozdelicio
.
(Oriente
.
Do Rev.
PadreJosé Agostinho dc Macedo.
)*llijllicopjlllld.
h
Ilebcuiraroencontrarmos hojeunihomem scienlilico,baldodeprejuízos moraes
.
Fstes parecemsoflrer variedadesconsideráveis,conforme a po-
sição mais ou menos elevada dohomem na sociedade, e fazemnascer neste o maldicto desejode dominar ; incurável, eperigosaenfermidade do espirito,a qual barbara e eruclmente atormentaamisérrimahumanidade
.
Onosso mundo politico nosmostraovalor ,e autilidade da sciencia! O nosso mundo politico nos mostra domesmomodoo requintarda malva
-
dezado homem scientifico, c a versatilidade deste! Heverdade1Vemos agora,por exemplo, umeloquenteorador,abrazado das ehammas cicero
-
uianas,clamar da tribuna contra a tyrania, elogo incensal
-
acom ser-
vilismo! Fmfim o homem scientifico pôde mui bem serum malvado, que, envolto nacapa deSocrates, e comestudadase fingidasexpressões,
dizaquillo,que o coração não sente
.
Quem não terá no sanctuario da virtude ouvido fallar contra o vicioo proprio homemviciosoevelhaco, escudado dasciencia ? Frequentemosessasreuniõessecretas, elá mesmo depararemos com a malvadcza, a perversidade, c a hypocrisia, profa-
nando os puros vestidosdavirtude!Sim: veremoso malvado recebercom estrondosos applausos,o prémioquelie sódevidoá virtude1 Assimpode
-
mostambém verno mundo scientifico Attilas,Neros,eCaligulas
.
O homem scientifico, avaro de celebridade,não podendo por meio de sua limitada intclligcncia descortinar a causa de certos phenomenos da natureza, pede quasi sempre auxilio á fértil fantazia, e com estaarma poderosa julga explicar todas ascousas, c ousa mesmodevassarasregiões celestes, insultando as proprias estrellas em suas orbitas
.
Dahi correm as differentes seitas philosophicas, que successivemente dominaram o fracoespirito humano.
Daliicorrem essesinnumeros,epomposos systemas philosophicos, medicos,planetários, &c.
&c.
Assim Thales, e Xcnofancs disseram, que o sol era uma nuveminflammada! Anaxagoras, e Dc-
mocrito sustentaram que este astroera um rochedo de fogo! Thales deu á agua a formaçãodo mundo!Ilippon deu esta aofogo!Philolau disse que as estrellaseramespelhos, suspendidosno céu,para enviar
-
nosaluz do sol!Oeloquentíssimo,eerudito Buflbn, áquem os naturalistas devemim
-
portantes tratadossobre a historia natural,para explicar
-
nos aformaçãodo globo terrestre, enviou um valente cometa ao sol, o qual passando
5
juncto desteastro, exlrahiiidesta maneira engenhosa o globo,que habi
-
tamos!!Entretantoadifferenteopinião década umadessas celebridades foi sustentada durante muitos tempos, cadquiriu formidáveis proselytos
.
Nãosoffre pois duvida
,
quea imaginação humanainflamada liecapaz de engendrar cousas tão espantosas, que podem nãosó seduzir, comoaté subjugar onossofragil espirito.
Vemos, por exemplo,oManltiano Poeta, aproximandotantosséculos, levaro famoso Troiano na barca doAclie-
ronte ao inferno,e depois aos Elysios,ondeconversoucomodesventurado pae, ecomainfeliz emagoada Dido! Vemosda mesma sortea imagina
-
ção do grande Milton voar ao céu,dar lanças e espadas aos espíritos bonsemáus, e fazer estes guerreiros lutarem corajosaeferozmente pela gloria dosupremo Creador!Vemosemfím oincomparável Eschilosacri
-
ficarmuitosinnocentes á sua escaldada imaginação, fazendo que algumas mulheres pejadas dessemáluz no thcalro d’Athenas, amedrontadas pelas horrendasfigurasde sua tragédia,intitulada
—
Euménides!—
Portantotal-
vez possamos, semcommetter erro,sustentar,que damáapplicação, ou do abuso da sciencia o genero humanotemsoffridomaispungentesehor
-
rendos supplicios, do que da ignorância
.
Teriamos appresentado aqui outros argumentos acerca doabuso da sciencia; maslie necessáriodiri-
girmosagora anossa attençãoparao mundo medico,(pielieoverdadeiro alvo dosnossoscuidados
.
Mos HIMISOS«laine«li«*iimriu|»artirular«
Queohomem tem abusado também da scienciamedica;que o numero doserros,eabusos,que existem nestasciencialie infinito;equeliemuito diíficil, eaté mesmo impossível acompanhar coma fraca luz da nossa intelligenciaos passos mal seguros
,
maisou menostrémulos,
c incertos,
que o homem (partindo daseras mais remotas), tem dado nesteterreno
6
fòfocde tremedal, entendemos, epodemos sem dilliculdadesustentar; porqueosmais escandalosos abusos se succedemácada passo,ea sabia historia da medicina, que lie um giganteformidável, e invencível,nos mostra com indeleveis, e claríssimos caracteres todas as contradicções, lodos oserros e del írios do homemcoinrelaçãoásciencia medica
.
Lidas asdiversas doutrinas de medicina, somos por forçalevados á admiltir, queentrea natureza,eomedicoexistiusempre uma lula constante,cujo resultadotemsidoosacrifícioda humanidadesoffredora, quevive exposta ás malditas experiênciaspuras; e que,si em algumas occasiòcso espirito humano tem superado difliculdades, atéentão inconquistaveis,e colhido mesmo oslouros da victoria, n’outras occasiòcs anatureza temmages-
tosamenteobtidoo primeiro triumpho, zombando dos systemas,das dou
-
trinas e theorias medicas
.
Ninguémpor certonegará,
que sobre a desven-
turada humanidade pesam terríveis males, desdequeoinquieto espirito dohomem,despresando a observação dos factos, tão recommendada pelo celebre Hippocrates,esseinterpretedanatureza ,ouzouimaginaráseu modo certos systemas,para explicar
-
nos não só a causadas enfermidades,mas lambem para sugeitar otratamento destas aofalivel,loucoc cego exclusi-
vismo
.
Assim pois lienecessárionão nos deixarmos cega e loucamente seduzir por esse tecido de factos exagerados ou mentirosos, ede des-
cripçòes phisiologicas maisou menosengenhosas, que encontramos nos volumosos tratados demedicina; porque,em geral,todoo homem syste
-
matic prefere quasisemprea celebridade do seu nome ao bom da hu
-
manidade
.
Para melhor prova desta nossa proposição, ahi estãoá vista de todo o mundoessesfactos decuras miraculosas,apregoadase escriptas nos jornaespelos homeopalhasáfavor do ridículosonho deSamuel Ha—
henemann, aoqual este colérico reformista da medicina deu onome dc
—
homeopalhia.
Os proselytos desta doutrina extravagante altribuem á virtude das suas dozes vascolcjadas e dinamisadas lodos aquellcsfactos de curas, quenão podemser devidos senão aos esforçosda natureza,ver-
dadeiromedicosegundoa opiniãode Hippocrates
.
Mas,não cuidando aqui dademonstraçãodos abusos de quaesquer sys
-
temasmedicos,por não possuirmos aquella necessária erudição,quere
-
clamaumtãodiílicil,quãoonerosotrabalhodo entendimento humano,jul
-
gamosapenasconveniente dizer duas palavrasacercadeoutros abusos, e daimpostura medica, queantes, notempo, edepois do grande Hippo
-
crates, vivia confundida com a verdadeira medicina, alléelaudo, qual Proleo, diversas, ebem variadas formas
.
Ella andacomtal estreiteza unidaámedicina»quenàoficaaoalcance de niuila gente lidaopoderdescremi
-
nal
-
as áprimeira vista.
Assim,deixando por veneração essalongevaidade, onde sobre outros nomesfloreeeu, c seimmortalisouo do famoso,
e res-
peitável velho de Cos, vamos encarar a impostura medica no século das luzes,noqual esta tem,semhyperbole,feitoccontinua afazerprogressos espantosos
.
Nãocarecemospoisdelevar anossa curiosidade áculta Eu-
ropa, para conhecermos a impostura medica; porqueesta entrenós sc appresenta empleno dia,noleito da dor,nas praças publicas, nasreuniões,
nos jornacs,nos actos fúnebres,&c.&c
.
Sentimos bastante nãopossuir,cas
invejamos nesta opportuna occasião,aquellaspoéticas,picantese bellas expressões, que immortalisaram os Juvenaes, Molières, Bocages, To-
lentinoseDenizes,levando ámais remota posteridade osnomesdestasce
-
lebridades
.
Quem nào terá comeffeilo conhecido no leito da dôraim-
postura medica? Quem não terá mais de uma vez admirado o seu ar pretenciosoearrogante ácabeceiradosenfermos,eouvidooestrondodessa tempestuosaevastíssima torrente de palavras empoladas, comas quaesa imposturasoe sempre abusar dacredulidadepublica ? Quantos insultos não solíreomedicoprudente,modesto eprobo nessas denominadas con
-
ferencias,onde muitas vezes láapparece umapavonado filho de Hippo
-
crates, o qual,pelocomesinho facto de tervisto oslaboratories,jardins, thealros,easacademias de Londres ou Paris, julgacoma bolla empinada confundir tudo, compromettendo com citações falsas,c comfrases alam- bicadasareputação dos medicos davelhaEuropa, para desta arte dará entender aosparentes ou amigos do enfermo, que ellepossue um fundo incalculável desciencia hippocratica; equeosseuscollegessãodespresi
-
veis nullidades na escala medica? Estesfactos miseráveisobservamos á cada instanteemanossamesquinhaterra!O mais heque entrenós muita gente de tinodásumma importânciaá essessábios,feitos de improviso,
que, bemsemelhantes á matreiraraposada fabulacom o queijo docorvo,
vãocomendoácusta doscrédulos,e dos papalvoserodando poressasruas em magn í ficos, evoadorescarros
.
Em quantohouversugeilossemcabeças, Burrose homenscorrerãoparelhas
.
Emfimvaea um ponto tãosubido a suceptibilidadeouanteso preju ízo de algumas cabeçasòcas,que,paraqualquer patarata, ougarraiomerecer o nomede grande chymico, habil operador
,
ede medico experiente, basta se quera simplescircunstancia deter em Parisconversado duas horas o magnanimeOrfila, de ter passeado algumavez
com o celebre comH
de ter fumado um belle charutoem companhiado egrégio Velpeau, e
Postan! Que cegueira, meuDeus! Mas
—
bemaventurados os pobres de es-
pirito porquedclles lieo reino docéu
.
Sipor acaso pegamos dosjornacs, deparamos logocom osseguintes annuncios:
—
Homeopalbia pura, consultoriosgratuitos,casasdesaúde, academias, chloroformio,varopc dos bosques cas mysteriosas pilulasde Hollowaes,as quaes,(segundo a fiel eengenhosahistoria donossoannun-
ciantequotidiano),tem a prodigiosa virtude,ecflicacia paraqualquer das enfermidades seguintes :
—
Arcas(mal de)Cólica(dor de) ligado (doença de) Garganta(dores de) Rins(malde)
Sysmptomas secundarias,&c
.
&c. —
Existindo emonosso payz o homcopathia pura,o xaropedosbosques,
eastaespilulas maravilhosas;ecurandoestas cousasessediluvio deen
-
fermidades,que cruel e mortalmente perseguem a fragil humanidade, rogamosporamor destaánossamocidade esperançosa,quelieamantedo progresso, c porconseguinte dapropagação das luzes,que deixem para sempreasescolas medicas; quereduzam já á cinzas as bibliothecas;eque façam exclusivamcnte os globulos homcopathicos,o xaropedosbosques,
eessaspilulasafamadas por lodoo mundo,pedindoapenas ao illuslrado, vigilante, e ineansavcl governo do Brasil permissãopara a construção de umaaltaneiracolumna de asphalto nomorro do Gastello, cm o capitel da qual deveráestarde péfirmeumindigenada America Brasileira,envolto n’uma horrívelserpente,ecomumamageslosaaguiapousada sobre aca
-
beça, gravando nopedestal da mesmacolumna esta inscripção:
—
Paraeternamemoria,eveneração dos charlatães,e especuladores,que vivema custa da ignorância doshomens, eda tolerância das autoridadespoliciacs.
Assim podemossustentar,que a inércia dos governos he tambémumadas causas,quedão lugaraosabusosdamedicina
.
Si vamos a qualquer reunião,lá encontramos umestudante, bemajae
-
9
zado
,
cheio degraça e cercado debeldades,
queocontemplam, discor-
rendo com demasiada audacia sobreosprodigiosos cfteitos do chlorofor
-
mio, cprovandoa utilidade destemedicamentocm todasasenfermidades docoração
.
Si vamosá outra reunião,lá ouvimos outro joven,querendo impor de grande chymicocm presença da Dulcinéa
,
que ellesobre maneira ido-
latra, avançar commuita poesia,
—
que o acido carbonicose combinacomo phosplioro, e outras parvoíces deigual quilate
.
O certolie que o ouvinte, a despeito denada entender,
forma todaviaumjuizo muito elevado a respeito dos lacs papagucadores,
elevando com a atroadora trombeta dafama ascicnciadestes alèm do Zenith! Sisomosfinalmcntc arrastadosaos actosfúnebres pelos sentimentos piedosos, achamos no templode Deus um furioso, lendooprolixo c hypcrbolico necrologiodo infeliz finado com brados tão fortes, que sem exageração excedemaos sonstristes,e descompassados dos instrumentosmortuários.
Ohdesven-
turada humanidade!
Atcna triste campanãopodeis Zombardobraço daimpostura medica!
Dizem, quehouve na Europa tal filho de Hippocrates
,
que,
parade-
monstraraoscircunstantes a existência do phosphato calcarionasepultura de um desgraçado, que acabava desercncouiincndado á Deus
,
obrigára o coveiroásuspender por alguns instantes o seu penoso trabalho; cque explicara o phenomeno chymico tão cheio de mimica, e aíícctaçõcs,
que nãoesteve muito longe decahircmcima do defunto.
Com semelhantes par-
voices essesespeculadores sobem captara credulidade publica
,
tirando desta summo proveito.
Por isso observamos que ao maior charlatãoe embusteiroo povo ignorante dá o nomede medico; que ao chefe dos mais consummados traficantes domundo, opovo dáonomede medico; que aoherege,
quetem oarrojode especular profanamentecomasaneia religião,comparando os visionários discípulos deummimico daAllemanha com os SanctosApostolos do nosso Redemplor,
opovo dá o nomedeme-
dico; que aomalvado
,
que,
abusandodasua arte, assassinaahonra de uma virgem fracaepobre, opovo dá onomede medico;eque cmlim ao insolente, que publicacarrogantemente mofa das leis, edas autoridades de um payz,que sediz policiado, opovo dá também o nomede medico.
Entretanto
overdadeiro medico c honesto vive esquecido, c,(piandoquer fallar cm moralcreligião lie incontinente insultado pelos jornacs,
cape-
drejadocomludibrionaspraçaspublicas poressespclotiqueiros9 ,ou cliar
-
1 0
latàes
.
Tacs são por seinduvidaasfunestasconsequências,(pieresultam do abusodasciencia medica.
Aindaquenesses temposassásremotos a pura,esaneialuz dochristiauis
-
nionãotivesse descido do céu á terra á fim de mostrar,ouensinaraohomem cégooverdadeirocaminhodo hem;comtndoa caridade medica,esta su
-
blimevirtude,eratãobencfica, quepareciaum bello raio dessaluzconso
-
ladora,occulta nocoraçãodo homem,a qual algum dia devia de fulgurar
.
Ilojeporém que o egoismoromântico adulterou a intelligciicia humana,e, comacorrompida civilisação mascarou amoral e a religião,temosinfe
-
lizmente medico paraorico,paraopobre, parao fidalgo, para o soldado, e parao miserávelescravo! Iloje que oegoismoromântico adulterouain
-
telligcncia humana, soífremos muitas vezes,queomedico,que conhece muibemohomempordentroepor fora,eque deve por conseguinte serre
-
fractario áessasphantasmagorias,ou illusôesdonossomesquiuho mundo, tenha a fraqueza de serrar seusouvidos aosgritos da natureza,estabele
-
cendo despresiveis descreminaçõesnoleito dadòr,e levandosempiedade omonstroda aristocraciaádevorar osmiseráveisenfermos
.
Nessestempos, queavaidadedoséculo,cmque vivemos, chama barbaros, e de trevas a caridade medica soccorria sem distinçãoa humanidade sollrcdora.
.\esses tempos de trovas ascasas de caridade,ondea incomparável piedade dos antigos sacerdotes do Egypto cuidava dos pobres enfermos, queprocu-
ravam,e careciam dossoccorrosda medicina,não tinhamem sua fronte estas horrendas,e medonhas palavras:
—
Casa de saude homeopathica. —
Nenhum desses pios, e respeitáveis sacerdotes dinamisou o eleboro,para viver comignomiaácusta dacredulidadepublica, calcandoaospésare
-
ligião,a moral, c as leis sociaes! Nenhum desses pios e respeitáveis sa
-
cerdotes e\igiu cscandalosamente por uma gottade tintura de belladona dez milréis! Eempresençade tantas desgraçasousamclamarcomemphase os escriptores contemporâneos
—
vivemos noséculo das luzes!!—
Queper-
leita iIlusão!Queorgulho!Iloje,pelo contrario,essaarvore da medicina, queouir*orapejada desalutaresfruclos estendiacomnobreza seus viçosos, c robustos ramos paraos miseros enfermos,dá
-
lhes umououtro fructo sasonado,e vive apenas para nutrir osnunca saciaveisparasitas!Isto lie (desgraçadamente)verdade! Podemosemn nossopayzver ásombradessa arvoresalutifera umasucia desenfreada de especuladores, craloueiros!I I
Podemos també
m
vercomhorrorovil,
etorpeinteresse ultrajartodosos diasa
sublimescieucia de Hippocrates! Esta sciencia,cantada,
cendeu-
sada nocultoEgypto,
ondehouve templos,
sacerdotes,
ealtares,lieentre
nós ofóco
daimmoralidade., e o llagellodogenerohumano!Aoveneno,
ao punhal,
eao ouro ouvimosmuitas vezesdar o nomedemedicina! A’ um ascarosocovilode templo da medicina.
Tal heanossaillustração! Eis-
ahipintadaaimposturamedica com asfeiascoresdoséculo, quechamamlu
-
minoso
.
Muitosfactos horrorososapresentar
íamos,
para melhor clareza do queacima expuzemos;mas, temendooagussadodente, o rancor ,
c o ve-
neno dessa vibora maldita, julg
ámos
prudente não cnuncial-
os.
Portantoconcluí
mos
o nossofastidiosotrabalho,
sustentando, que actualmente a mocidade brasileiracarece dereligião,c moral,
á fimdeexercer comhonra anobresciencia de llyppocrates,
invadida pelo barbaro,
e importuno char-
latanismo;cque as nossas autoridades
carecem
tambémde bastanteactivi-
dade, paraaflugentardonosso payz toda acorrupção, eparadesvial
-
o domedonho abysmo
,
emque porcerto caliirá
umdia, se por venturan
ão perse-
guirem esse bando pestilencialde charlatães
,
applicando-
lhcs com rigoraspenas das leis, quepara a corrccção detaes perversos foramfeitas
.
Desta sorte deixarão deexistir no nosso payz os abusos
,
oscrimes,
e as immoralidades.
E1M
.
llirPOCIMTIS AlWORISJir
.
•<X>
I.
In morbisaciitiscxtrcmarum partiumliions,malum
.
(Sud.
7.
*Aph.
I”)I I
.
Il)isomnusdelirium sedat,bonum
.
(Sect.
2.
aAph.
2.
*) I I I .Sponlancælassitudines morbos denuntiant
.
(Sect.
2.
*Aph.5.
“) IV.Nonsalietas, nonfames
,
netpicaliud quicquam bonum est,ipiodnaluræ modumexcedat.
(Seel.
2.
'Aph.
h.
°)V.
Adextremos morbos, extrema remedia exquesité optima
.
(Seel.
1.
Aph.
6.
°)VI.
Acutoruni morborumnonomninotutæsuntprtrdictiones,ucquemortis, nequesanitatis (Sect
.
2»'Apb.
19.
)TYP .
DEJ.
J. MOREIRA .
—18ft8.
Esta Those est á conforme os Estatutos .
U io de Janeiro , 2 de Novembro de 18
|/
S<.
Dr
.
Joaquim Jose daSilva .
i