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Como o Estado, do ponto de vista legal e das políticas públicas, atua diante do processo de metropolização paulista?

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Academic year: 2022

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Como o Estado, do ponto de vista legal e das

políticas públicas, atua diante do processo de

metropolização paulista?

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Objetivo Geral:

– Caracterizar o processo de metropolização da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) na perspectiva de seus instrumentos de gestão do Estado.

Objetivos Específicos:

– Caracterizar o processo de urbanização e metropolização paulistas.

– Caracterizar os instrumentos institucionais disponíveis para a gestão de regiões metropolitanas.

– Caracterizar a legislação de planejamento urbano.

– Analisar o Plano Integrado de Transportes Urbanos (Pitu 2025), enquanto modelo de gestão.

– Apontar os desafios institucionais para a gestão das regiões metropolitanas

brasileiras.

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Método

Pesquisa qualitativa

Análise secundária de dados

• Divisão do trabalho

1. Levantamentos Legislativos - legislação referente a planejamento urbano;

2. Urbanização 1 - Leitura de material específico (Santos, 1993, 1993, 1994);

3. Urbanização 2 - Coleta de dados estatísticos sobre a RMSP;

4. Urbanização 3 - Pesquisa bibliográfica sobre os aspectos históricos do processo de urbanização e desenvolvimento industrial brasileiros;

5. Urbanização 4 - pesquisa bibliográfica entre a produção recente na área de estudos sobre a metrópole (artigos científicos);

6. Estudo de Caso - Análise e estudo do Plano Integrado de Transportes Urbanos

(PITU 2025)

(5)
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(7)

• “A metrópole mantinha controle sobre o

desenvolvimento econômico-social da colônia e mesmo com a proclamação da Independência nada se alterou nesse processo de exploração colonial: produção mono-cultural de exportação de produtos primários, baseada em latifúndios com trabalho escravo e voltada somente ao

mercado externo. A rede urbana e o sistema de cidades brasileiras surgem em função desse

modelo de ciclo econômico” (LODDER, 1977).

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Poder

– Aristocracia Rural (Cafeeira) com poder econômico e político

Vocação

– Agrária

Mobilização e Participação Política

– Concentração da população no campo.

– Participação política intermediada pelo “Coronel”.

– Movimento Sindical Urbano traduz-se em Movimento de cúpula

Estratégias Migratórias

– Imigração Européia subsidiada.

– A substituição do trabalho escravo não conduziu ao

estabelecimento do trabalho assalariado nos cafezais, mas sim à implantação do colonato.

Modernização

– Produção agrícola

– Expansão Sistema Ferroviário

O Lavrador de Café.

Cândido Portinari (1939)

(9)

Poder

– Poder Econômico – Oligarquia rural – Poder Político – Estado de Compromisso

Vocação

– Agro-Industrial - Economia capitalista.

Mobilização e Participação Política

– Penetração do campo na cidade

– Estado de Compromisso, Corporativismo, Cidadania Regulada.

Estratégias Migratórias

– Migração Campo-Cidade

– Queda da imigração do exterior

Modernização

– Industrialização e Urbanização – Estado Desenvolvimentista

Av. São João. 1952

(10)

Poder

– Exército

Vocação

– Industrial

Mobilização e Participação Política

– Interrupção da participação política – Penetração do estado no campo

– Aumento da conscientização política da população rural

Estratégias Migratórias

– Estado Desenvolvimentista. Modelo de desenvolvimento associado dependente

– Migrações internas – políticas de desenvolvimento regional.

– Êxodo rural (modernização agrícola)

Modernização

– Matriz econômica da industrialização no comércio interior.

– Modernização Agrícola.

Médici. 1970

(11)

Poder

– Sociedade Civil

Vocação

– Instabilidade econômica – Aumento do setor terciário

– A informação e as finanças redefinindo a metrópole contemporânea – Passagem do Capital Produtivo para o Capital Financeiro

Mobilização e Participação Política

– Democracia – livre participação dentro de um sistema econômico e tecnológico organizado em redes.

Estratégias Migratórias

– Fluxos migratórios intra-regionais, intra-estaduais, intra-metropolitanos.

– Migração de retorno.

Modernização

– Reestruturação produtiva

– Crise de transição – Globalização.

– Acumulação de atividades intelectuais ligadas à nova modernidade

Ulysses Guimarães e a Constituição de 1988

(12)
(13)

Constituição de 1967 Decretos de São Paulo

Marco Legal das RM’s LCF 14

8 Regiões

BA, CE, MG, PA, PE, PR, RS e SP

Decreto Federal 73.600 ($) LCF 20 - RJ

LCE 94 - Regras LE 898 - Uso do solo

LE 997 - Poluição LE 1172 - Mananciais

LE 1817 - Zoneamento Industrial

PMDI GEGRAN CODEGRAN

EMPLASA EMTU FUMEFI CONSULTI CODEGRAN

Entidade Gestora Conselho Deliberativo Conselho Consultivo

Fundo de Participação dos Estados 5%

SPAM

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Constituição Cidadã

Constituição SP

LCE 760 – Novo modelo Coreme

Baixada

LCE 815 -

RM Baixada Santista LCE 870 - RM Campinas

Conselhos

Entidade Gestora

Ratifica Regiões e descentraliza competência para os Estados Conselhos Participativos

Entidade Gestora

Regiões Metropolitanas e Administrativas Entidade Gestora

Conselhos de Desenvolvimento das RM’s Entidade Gestora

Conselhos de Desenv. das RM’s

Agências Setoriais

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Autonomia para Municipios ZIM

Plano

Metropolitano de Ações e Programas Integrados

1. Plano Integrado de Transportes Urbanos para 2025 - Pitu 2025

(transporte público e mobilidade) 2. Rodoanel Metropolitano

(circulação e acessibilidade) 3. Ferroanel

(transporte de cargas)

4. Plano Estadual de Habitação

(provisão de habitação e melhorias habitacionais) 5. Plano Diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê (drenagem urbana e pontos de inundação)

6. Plano da Bacia do Alto Tiete

(recuperar e conservar a qualidade da água na Bacia) 7. Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental (PDPA) da Billings e Lei específica

8. Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental (PDPA) da Guarapiranga e Lei Específica

9. Plano Diretor de Resíduos Sólidos da RMSP.

Estatuto das Cidades

LE 11.605

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Tipo Nome População (hab)

Região Metropolitana RM São Paulo RM Baixada Santista

RM Campinas

20.141.707 1.709.686 6.325.125 Região Administrativa Registro

São José dos Campos Sorocaba

Ribeirão Preto Bauru

São José do Rio Preto Araçatuba

Presidente Prudente Marília

Central (Araraquara e São Carlos) Barretos

Franca

287.002 2.316.604 2.890.965 1.225.286 1.096.961 1.451.761 732.552 842.982 978.804 976.993 425.054 734.707

Fonte: Instituto Geográfico e Cartográfico.

Mapa da Divisão Municipal do Estado de São Paulo, 2005; Fundação SEADE, 2010

(17)

Estado Regiões Metropolitanas Legislação Data de Criação Município Sede

BA RM de Salvador

LCF 14/1973 08/06/1973

Salvador

CE RM de Fortaleza Fortaleza

MG RM de Belo Horizonte Belo Horizonte

PA RM de Belém Belém

PE RM de Recife Recife

PR RM de Curitiba Curitiba

RS RM de Porto Alegre Porto Alegre

SP RM de São Paulo São Paulo

RJ RM do Rio de Janeiro LCF 20/1974 01/07/1974 Rio de Janeiro

ES RM de Vitória LCE 58/1995 21/02/1995 Vitória

SP RM da Baixada Santista LCE 815/1996 30/07/1996 Santos

RN RM de Natal LCE 152/1997 16/01/1997 Natal

SC RM de Florianópolis

LCE 162/1998 06/01/1998

Florianópolis

SC RM de Vale do Itajaí Blumenau

SC RM do Norte / Nordeste Catarinense Joinville

(18)

Estado Regiões Metropolitanas Legislação Data de Criação Município Sede

MA RM Grande São Luiz LCE 38/1998 12/01/1998 São Luiz

DF RIDE do Distrito Federal e entorno LCE 94/1998 19/02/1998 Brasília

PR RM de Londrina LCE 81/1998 17/06/1998 Londrina

PR RM de Maringá LCE 83/1998 17/07/1998 Maringá

AL RM de Maceió LCE 18/1998 19/11/1998 Maceió

MG RM do Vale do Aço LCE 51/1998 30/12/1998 Ipatinga

GO RM de Goiânia LCE 27/1999 30/12/1999 Goiânia

SP RM de Campinas LCE 870/2000 19/06/2000 Campinas

PE/BA RIDE de Petrolina/Juazeiro LCF 113/2001 19/09/2001 Juazeiro e Petrolina

PI RIDE de Teresina LCF 112/2001 19/09/2001 Teresina

SC RM da Foz do Rio Itajaí

LCE 221/2002 09/01/2002

Itajaí

SC RM Carbonífera Criciúma

SC RM de Tubarão Tubarão

PB RM de de João Pessoa LCE 59/2003 30/12/2003 João Pessoa

Total 26

(19)

LF 14 de 1973 LCE 94 de 1974 CE - SP 1989 LCE 815 - Baixada LCE 870- Campinas

COREME Baixada Santista

Funções de

Interesse comum

1. Planejamento integrado

2. Saneamento básico

3. Limpeza pública 4. Uso de solo 5. Transporte 6. Sistema viário 7. Gás combustível canalizado

8. Recursos hídricos 9. Poluição

1. Planejamento regional 2. Planos plurianuais integrados

3. Planejamento tributário

4.Preservação ambiental 5. Sustentabilidade 6. Redução de desigualdades

7. Transporte coletivo;

8. Definição de outras funções de interesse comum

1. Planejamento e uso do solo

2. Transporte e sistema viário regional

3. Habitação 4. Saneamento básico

5. Meio ambiente 6. Desenvolvimento econômico

7. Atendimento social

1. O pacto

metropolitano pela infância da Baixada Santista

2. A destinação final do lixo doméstico 3. O transporte intra-metropolitano 4. A implantação do aeroporto civil metropolitano no Guarujá.

Obs.: Para todos os modelos foi prevista a instituição de uma entidade gestora.

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• Metropolização e exclusão: lições institucionais para a gestão da metrópole.

• Modelo de gestão e democracia:

– Democratizar a distribuição

– Redistribuição e reconhecimento

– O paradoxo latino-americano de democracias sem cidadãos

(22)

• Segregação espacial e raça: produção de espaços legais e ilegais

• Espaços de luxo

• Executivo

• Políticas públicas

• Democratização

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• A hora e a vez dos transportes na metrópole

• PITU: Um acordo possível

– Construção de consenso entre atores – Estratégia mínima e complementar

• Planejamento técnico como legado histórico – Burocracia

– Executivo

• Matriz técnica

• Construção de indicadores

• Construção institucional, atores, legados histórico e mudanças:

perspectivas para a democracia com cidadania

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• A torcida paga pelo o espetáculo e espera a satisfação plena

• A torcida somos nós!

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• Entra técnico, sai técnico

• A comissão técnica muda de acordo com o técnico.

• Jogadores são incorporados e são excluídos

• Mas, o esquema tático ao longo

do tempo, apesar de alterações

e aperfeiçoamentos, foi sempre

desenhado para que um centro-

avante entre e marque o GOL!

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• Sempre tem um jogador que executa uma boa jogada, agradando a torcida, mas não resolve o problema.

• Tem sempre aquele que pisa na bola e desagrada a torcida.

• Tem jogador que não se encaixa.

• Tem jogador que não funciona.

• Mas, geralmente, os jogadores não se conversam.

• O que se espera é um centro-avante

que marque o GOL, que leve o time à

vitória, mas que seja também o capitão

do time.

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• Um dia houve um centro-avante, um tal de “Emplasa”, mas não marcou gols, não liderou o time, não articulou com os jogadores.

• Passado o tempo, o “Emplasa” saiu de campo, virou parte da comissão técnica e passou a cuidar de

estatísticas de jogo e a montar pequenas estratégias.

Falta o centro-avante, capitão e

goleador.

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• Será que este centro-avante é pretendido realmente pelo time, técnico e comissão técnica?

• Será que os demais jogadores estão dispostos a jogar em conjunto?

• Será que a melhor solução é ter mesmo um centro-avante?

• Será que a torcida pode opinar para que o centro-avante venha, ou opinar para que jogo tenha outro desfecho?

• E quem está fora do estádio, poderá participar um dia do jogo?

• E o gramado que foi retirado ou que foi danificado, pode ser

reconstituído?

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Referências

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