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2.2 Excesso de limite no ano-calendário

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2007 - Fascículo 36 SC 1

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

Federal

ICMS/ISS - Simples Nacional

1. INTRODUÇÃO

A Constituição Federal, em seu art. 146, dispõe que cabe a lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, bem como disciplinar tratamento jurídico diferenciado para as microempresas e as empresas de pequeno porte, com vistas a simplifi car ou eliminar suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e credití- cias.

A Lei Complementar n

o

123/2006 e outras resolu- ções do Comitê Gestor do Simples Nacional estabele- cem disposições para a regulamentação das

referidas obrigações, tais como forma de enquadramento, alíquotas, for- ma de cálculo do imposto, prazos de recolhimento, entre outras.

Este texto baseia-se na legisla- ção do ICMS e do ISS e nos fascículos n

o

s 26, 27, 28, 30 e 33/2007 do Manual de

Procedimentos de Imposto de Renda, em que cons- tam aspectos relevantes sobre o tema.

O Simples Nacional é um regime opcional de re- colhimento de tributos de forma unifi cada e centra- lizada, nos termos do parágrafo único do art. 146 da CF/1988, c. c. a Lei Complementar n

o

123/2006, observando-se que, uma vez efetuada a opção por esse regime, esta será irretratável para todo o ano- calendário, nos termos do art. 7

o

da Resolução CGSN n

o

4/2007. Para o ano de 2007, as empresas que mi- graram automaticamente ou efetuaram o enquadra- mento puderam cancelar sua opção até 20.08.2007, nos termos do art. 17 e do art. 18, § 6

o

, da Resolução CGSN n

o

4/2007.

2. CONDIÇÕES DE ENQUADRAMENTO DIFERENCIADAS POR ESTADO

O limite para enquadramento no Simples Nacio- nal varia. Assim:

a) para ME: a receita bruta anual deve ser igual ou inferior a R$ 240.000,00;

b) para EPP: a receita bruta anual deve ser supe- rior a R$ 240.000,00 até R$ 2.400.000,00.

No entanto, os Estados podem adotar sublimites para efeito de enquadramento de acordo com a par- ticipação no PIB. Assim, para os Estados cuja partici- pação no PIB seja inferior a 1%, a receita bruta anual, para efeito de ICMS/ISS, será de até R$ 1.200.000,00.

Já para os Estados com participação no PIB anual superior a 1% e igual

ou inferior a 5%, a receita bruta anual será de R$ 1.800.000,00.

Para o ano de 2007, os Es- tados que adotaram o primeiro limite são: Acre, Amapá, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

O segundo limite mencionado foi adotado pelos Estados do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Pernambu- co.

(Resolução CGSN no 4/2007, arts. 2o e 13; Lei Complemen- tar no 123/2006, art. 3o, art. 19, I e II e §§ 2o e 3o; e Resolução CGSN no 9/2007)

2.1 Início de atividade

No caso de início de atividade, os valores cons- tantes das tabelas de cálculo serão proporcionais ao número de meses de atividade no período.

Os Estados podem adotar sublimites para efeito de enquadramento de acordo com a

participação no PIB

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2 SC Manual de Procedimentos - Set/2007 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

No caso de início de atividade no próprio ano-ca- lendário da opção do Simples Nacional, para efeito de aplicação da alíquota no primeiro mês de ativida- de, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta to- tal acumulada, a receita do próprio mês de apuração multiplicada por 12. Nos 11 meses posteriores ao do início de atividade, para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total acumulada dos meses anteriores ao período de apuração multiplicada por 12.

Na hipótese de início de atividade em ano-calen- dário imediatamente anterior ao do Simples Nacional, nos 11 meses posteriores ao do início de atividade, o sujeito passivo utilizará a média aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração multiplicada por 12. Ao alcançar 13 meses de atividade, a alíquota será determinada pelo valor da receita bruta total acumulada nos 12 meses ante- riores ao do período de apuração.

(Lei Complementar no 123/2006, art. 18, §§ 2o e 3o, e Reso- lução CGSN no 5/2007, art. 5o)

2.2 Excesso de limite no ano-calendário

Caso ocorra excesso do limite máximo ou dos su- blimites que corresponda até 20%, a exclusão será efetuada a partir do ano-calendário subseqüente.

No entanto, se o excesso for superior a 20% do limite máximo ou dos sublimites, a exclusão ocorrerá desde o primeiro mês de início da atividade. Nesse caso, as diferenças em relação aos tributos abrangi- dos pelo Simples Nacional, apuradas em conformida- de com as normas gerais, deverão ser pagas, acres- cidas de juros de mora.

(Lei Complementar no 123/2006, art.18, § 17, e Resolução CGSN no 5/2007, art. 10)

3. SEGREGAÇÃO DE RECEITAS PARA EFEITO DE CÁLCULO DO IMPOSTO

Para efeito de cálculo do imposto, deverão ser se- gregadas as receitas relativas a:

a) venda de mercadorias industrializadas não sujeitas à substituição tributária, exceto indus- trialização para exportação;

b) venda de mercadorias industrializadas sujei- tas à substituição tributária, exceto industriali- zação para exportação;

c) venda de mercadorias industrializadas para exportação;

d) venda de mercadorias industrializadas não sujeitas à substituição tributária, exceto as re- ceitas decorrentes de venda de mercadorias industrializadas para exportação;

e) venda de mercadorias industrializadas sujei- tas ao regime de substituição tributária, exceto as receitas de venda de mercadorias indus- trializadas para exportação;

f) venda de mercadorias industrializadas para exportação;

g) as receitas decorrentes da locação de bens móveis;

h) prestação dos serviços previstos nos incisos I a XII e XIV do § 3

o

e no § 4

o

do art. 12 da Resolução CGSN n

o

4/2007, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido a outro município;

i) prestação dos serviços previstos nos incisos I a XII e XIV do § 3

o

e no § 4

o

do art. 12 da Resolução CGSN n

o

4/2007, sem retenção ou substituição tributária, com ISS devido ao pró- prio município;

j) prestação dos serviços previstos nos incisos I a XII e XIV do § 3

o

e no § 4

o

do art. 12 da Resolução CGSN n

o

4/2007, com retenção ou substituição tributária do ISS;

l) prestação dos serviços previstos nos incisos XIII e XV a XVIII do § 3

o

do art. 12 da Resolu- ção CGSN n

o

4/2007, sem retenção ou substi- tuição tributária, com ISS devido a outro muni- cípio;

m) prestação dos serviços previstos nos incisos XIII e XV a XVIII do § 3

o

do art. 12 da Resolu- ção CGSN n

o

4/2007, sem retenção ou subs- tituição tributária, com ISS devido ao próprio município;

n) prestação dos serviços previstos nos incisos XIII e XV a XVIII do § 3

o

do art. 12 da Resolu- ção CGSN n

o

4/2007, com retenção ou substi- tuição tributária do ISS;

o) prestação dos serviços previstos nos incisos XIX a XXIV e XXVI do § 3

o

do art. 12 da Reso- lução CGSN n

o

4/2007, sem retenção ou subs- tituição tributária, com o ISS devido a outro município;

p) prestação dos serviços previstos nos incisos XIX a XXIV e XXVI do § 3

o

do art. 12 da Reso- lução CGSN n

o

4/2007, sem retenção ou subs-

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2007 - Fascículo 36 SC 3 ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

tituição tributária, com o ISS devido ao próprio município;

q) prestação dos serviços previstos nos incisos XIX a XXIV e XXVI do § 3

o

do art. 12 da Resolu- ção CGSN n

o

4/2007, com retenção ou substi- tuição tributária do ISS;

r) prestação dos serviços previstos no inciso XXV do § 3

o

do art. 12 da Resolução CGSN n

o

4/2007;

s) prestação de serviços de transportes intermu- nicipais e interestaduais de cargas sem subs- tituição tributária do ICMS;

t) prestação de serviços de transportes intermu- nicipais e interestaduais de cargas com subs- tituição tributária do ICMS.

(Resolução CGSN no 5/2007, art. 3o, I a XIX, na redação dada pela Resolução CGSN no 20/2007, art. 5o)

4. CÁLCULO DO IMPOSTO PELAS EMPRESAS ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL

As empresas enquadradas no Simples Nacional devem efetuar o cálculo do imposto por meio de apli- cativo específi co disponível na Internet, que gerará o respectivo documento único de arrecadação (DAS).

(Resolução CGSN no 5/2007, art. 15, e Resolução CGSN no 11/2007)

5. EXEMPLOS

1) No caso de empresa industrial que presta os serviços constantes da Tabela 1 do Anexo IV, sem retenção na fonte nem substituição tributária, com ISS devido ao próprio município, deve-se observar o quadro a seguir:

Alíquota

Para chegar à alíquota, foi verifi cada a receita bruta dos 12 últimos meses.

Faturamento de julho/2006 a junho/2007:

Produtos industrializados ...

Prestação de serviços ... 900.000,00 200.000,00

1.100.000,00

Base de cálculo

Faturamento de julho/2007:

Venda de produtos ...

Serviços ... 80.000,00 40.000,00

120.000,00

Para chegar ao valor do imposto, foram utilizadas as seguintes tabelas:

a) para a indústria, a tabela a ser aplicada é a do Anexo II, Seção I, Tabela 1;

Receita Bruta Total em 12

meses (R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofi ns PIS-Pasep INSS ICMS IPI

De 1.080.000,01 a

1.200.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%

b) para prestação de serviço, no exemplo em questão, a tabela a ser utilizada corresponde ao Anexo IV, Seção I, Tabela 1.

Receita Bruta Total em 12 meses

(R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofi ns PIS-Pasep ISS

De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%

O cálculo do imposto deve ser efetuado da seguinte forma:

Venda de produtos: 80.000,00 ҂ 9,62% = 7.696,00 Prestação de serviços: 40.000,00 ҂ 12,0% = 4.800,00

Total 120.000,00 12.496,00

Nota

Recolher em um único DAS R$ 12.496,00.

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4 SC Manual de Procedimentos - Set/2007 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2) Empresa comercial e de serviço com início de atividade em novembro de 2006, considerando os dados abaixo:

Comércio 490.000,00 100.000,00 Serviço 225.000,00 50.000,00

Total 715.000,00 150.000,00

Nov/06 Jun/07 Jul/07

Considerando que a receita bruta de novembro/2006 a junho/2007 foi de R$ 715.000,00:

Receita bruta total nos 12 meses:

R$ 715.000,00 ÷ 8 ҂ 12 = R$ 1.012.500,00

Para chegar ao valor do imposto, foram utilizadas as seguintes tabelas:

a) para o comércio, Anexo I, Seção I, da Tabela 1

Receita Bruta Total em 12

meses (R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofi ns PIS-Pasep INSS ICMS

De 960.000,01 a

1.080.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

b) para prestação de serviços, no exemplo em questão, a tabela a ser aplicada é a do Anexo IV, Seção II, Tabela 1

Receita Bruta Total em 12

meses (R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofi ns PIS-Pasep ISS

De 960.000,01 a 1.080.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%

Cálculo do Simples Nacional:

Comércio: 100.000,00 ҂ 9,03% = 9.030,00 Serviços: 50.000,00 ҂ 11,51% = 5.755,00

Total 14.785,00

6. CASOS DE RECOLHIMENTO À PARTE DO SIMPLES NACIONAL

Devem ser recolhidos à parte do Simples Nacio- nal:

a) o imposto relativo às operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária;

b) o imposto referente à importação;

c) o imposto relativo à mercadoria adquirida ou estocada sem nota fi scal;

d) o imposto relativo à mercadoria vendida sem nota fi scal;

e) o imposto devido por antecipação;

f) o diferencial de alíquotas em aquisições inte- restaduais destinadas a uso ou consumo ou ao ativo.

(Resolução CGSN no 4/2007, art. 5o, § 1o, XIII)

7. VALOR FIXO, ISENÇÃO OU REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO DE ICMS/ISS

7.1 Isenção ou redução específica

O contribuinte enquadrado no Simples Nacional não poderá usufruir os benefícios fi scais do ICMS previstos na legislação. Portanto, caso realize opera- ções com produtos isentos ou com base de cálculo reduzida, seria conveniente verifi car se convém ou não adotar esse regime, exceto nos casos em que os Estados, municípios e Distrito Federal concedem, a partir de 1

o

.07.2007, isenção ou redução de base de cálculo.

7.2 Valores específicos

Nos casos em que houver recolhimento de ICMS e ISS de forma diferenciada, deverá ser feito um ajuste do valor a ser recolhido no Simples Nacional, ou seja,

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2007 - Fascículo 36 SC 5 ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Estadual

ICMS - Apreensão de mercadorias, bens e documentos

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Controle e fi scalização do imposto

3. Acesso do Fisco às dependências do estabelecimento 4. Postos de fi scalização

5. Execução das ações de fi scalização 6. Retirada de livros e documentos

fi scais do estabelecimento 7. Credenciamento de

contabilistas e organizações contábeis

8. Apreensão de livros, documentos fi scais e outros 9. Auxílio de força pública

estadual

10. Exame de livros e documentos 11. Retenção de mercadorias 12. Leilão

1. INTRODUÇÃO

A mercadoria que for transportada ou encontrada sem documento fi scal, acompanhada de documento

Os agentes do Fisco terão acesso às dependências internas do estabelecimento mediante

a apresentação de sua identidade funcional aos encarregados diretos

presentes no local

falso, ou ideologicamente falso, ou de documento fi scal que indique remetente ou destinatário que não esteja no exercício regular de atividades será apre- endida.

A apreensão ocorrerá até no caso de mercadoria acondicionada em recipientes lacrados ou em em-

balagens fechadas e indevassáveis, ainda que apenas com relação à diferen-

ça.

Poderão também ser apreendidos documentos, objetos, papéis, livros fi scais e meios magnéticos quando constituírem prova de infração à legislação tributária.

Neste texto analisaremos os procedimentos de controle e fi scalização do imposto com base nessas situações, previstos no RICMS-SC/2001, aprovado pelo Decreto n

o

2.870/2001.

se o Estado adotar recolhimento de valor fi xo mensal, será abatido da alíquota do SN o percentual de ICMS e ISS constante da tabela aplicável.

(Lei Complementar no 123/2006, art. 18, § 20, e Resolução no 5/2007, arts. 12 e 13)

8. FORMA DE EMISSÃO DOS DOCUMENTOS FISCAIS

As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional deverão emitir, conforme as operações e prestações que realizarem, documentos fi scais nos quais constem, no campo

“Informações complementares” ou, na falta deste, no corpo do documento fi scal, por qualquer meio gráfi co indelével, as expressões “Documento emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional” e “Não gera direito a crédito fi scal de ICMS, ISS e IPI”. Esta últi- ma expressão será substituída por “Não gera direito a crédito fi scal de IPI”, no caso de pessoa jurídica

impedida de recolher o ICMS ou o ISS pelo regime do Simples Nacional.

(Resolução CGSN no 10/2007, art. 2o, na redação dada pe- las Resoluções CGSN nos 20/2007, art. 8o, § 2o, e 22/2007)

9. ESCRITURAÇÃO FISCAL

A escrituração será simplifi cada, fi cando, inclusi- ve, dispensada a utilização do livro Registro de Saí- das. Entretanto, é obrigatória a escrituração dos livros Registro de Entradas, Caixa, Inventário e do livro Selo de Controle do IPI, se for o caso.

Quanto ao ISS, temos os livros Registro de Serviços Prestados e Registro de Serviços Tomados, que podem ser dispensados, no todo ou em parte, pelo município ou ser substituídos por Declaração de Serviços.

A dispensa da utilização do livro Registro de Saí- das ocasionará grande difi culdade tanto para o con- trole como para a fi scalização do ICMS.

(Resolução CGSN no 10/2007, art. 3o, § 1o)

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6 SC Manual de Procedimentos - Set/2007 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTO A supervisão, o controle da arrecadação e a fi s- calização do imposto compete à Secretaria de Estado da Fazenda.

A fi scalização será exercida sobre todas as pes- soas, naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação do imposto, mesmo que gozarem de imunidade ou isenção. Essas pessoas devem manter sob sua guarda os livros e documentos fi scais pelo prazo mínimo de 5 anos, contados do exercício se- guinte ao do encerramento dos livros ou da emissão dos documentos, enquanto não decair o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário.

(RICMS-SC/2001, arts. 68 e 69)

2.1 Prazo prescricional

De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), a ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 anos contados da data de sua cons- tituição defi nitiva, ou seja, da data em que não mais é permitido à Fazenda discutir a respeito desse crédito em procedimento administrativo, observadas as hipó- teses de interrupção da contagem desse prazo.

(Código Tributário Nacional, art. 174)

3. ACESSO DO FISCO ÀS DEPENDÊNCIAS DO ESTABELECIMENTO

As pessoas naturais ou jurídicas exibirão aos agentes do Fisco, sempre que solicitado, as merca- dorias, os livros das escritas fi scal e comercial e to- dos os documentos, inclusive os relativos a sistema de processamento de dados e meios magnéticos, em uso ou já arquivados, que forem julgados necessários à fi scalização, e concederão o acesso aos seus esta- belecimentos, depósitos e dependências, bem como centrais ou equipamentos de processamento eletrô- nico de dados, veículos, cofres e outros móveis, em horário de funcionamento do estabelecimento.

Os agentes do Fisco terão acesso às dependên- cias internas do estabelecimento mediante a apresen- tação de sua identidade funcional aos encarregados diretos presentes no local.

(RICMS-SC/2001, art. 68 e art. 69, §§ 2o e 3o)

4. POSTOS DE FISCALIZAÇÃO

Nos postos de fi scalização, fi xos ou móveis, man- tidos pela Secretaria de Estado da Fazenda, é obriga- tória a parada de veículos :

a) de carga, em qualquer caso;

b) de transporte de passageiros;

c) quaisquer outros, quando transportando mer- cadorias.

(RICMS-SC/2001, art. 69, § 4o)

5. EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO As ações de fi scalização serão executadas a par- tir de planejamento elaborado pela Diretoria de Admi- nistração Tributária, exceto se houver motivo relevan- te devidamente fundamentado.

Os critérios de planejamento das ações de fi s- calização estão estabelecidos na Portaria SEF n

o

48/2005.

(RICMS-SC/2001, art. 69-A)

6. RETIRADA DE LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS DO ESTABELECIMENTO

Os livros fi scais, bem como os corresponden- tes documentos de emissão própria ou de terceiros, somente poderão ser retirados do estabelecimento para serem entregues à Gerência Regional da Fa- zenda Estadual ou aos agentes do Fisco aos quais foi cometida a atribuição de fi scalizá-los. Nesta hipó- tese, será lavrado termo de recebimento, em 2 vias, uma das quais será entregue ao contribuinte ou seu preposto.

(RICMS-SC/2001, art. 70 e parágrafo único)

7. CREDENCIAMENTO DE CONTABILISTAS E ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS

A administração tributária poderá credenciar contabilistas e organizações contábeis para fi ns de guarda de livros e documentos fi scais, bem como de manutenção cadastral do contribuinte na Secretaria de Estado da Fazenda.

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Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2007 - Fascículo 36 SC 7 ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

O credenciado, além dos procedimentos relativos à manutenção cadastral do contribuinte na Secretaria de Estado da Fazenda, deverá:

a) manter os documentos e livros fi scais sempre à disposição do Fisco;

b) comunicar à repartição fazendária a que juris- dicionado o contribuinte quando este aban- donar ou encerrar suas atividades sem os procedimentos previstos para a baixa no ca- dastro de contribuintes (CCICMS), mantendo à disposição do Fisco os livros e documentos fi scais;

c) ao deixar de deter a responsabilidade pela escrita contábil ou fi scal do contribuinte, co- municar esse fato, no prazo de 30 dias de sua ocorrência, à Secretaria de Estado da Fazen- da, indicando o motivo e, se possível, o nome do novo contabilista.

O credenciamento de contabilista e organização contábil responsável pela escrita contábil ou fi scal de contribuinte estabelecido neste Estado será feito atra- vés do órgão representativo da classe conveniado.

Quando se tratar de contribuinte estabelecido em outra Unidade da Federação e o contabilista não es- tiver vinculado ao órgão representativo, o credencia- mento será feito diretamente na Secretaria de Estado da Fazenda.

O credenciado, mediante fornecimento de senha, poderá ser habilitado para acessar o sistema de pro- cessamento de dados da Secretaria de Estado da Fazenda, com privilégios para consultar e atualizar dados cadastrais e acompanhar a conta corrente dos contribuintes cuja escrita fi scal ou contábil esteja sob sua responsabilidade.

O credenciado responsabiliza-se pelo uso e a guarda da senha, bem como pela inviolabilidade das informações disponibilizadas.

(RICMS-SC/2001, art. 70-A)

7.1 Descredenciamento de contabilistas e organizações contábeis

Os contabilistas e as organizações contábeis po- derão ser descredenciados, mediante processo regu- lar, assegurada a ampla defesa, se constatado:

a) infração ao cumprimento dos procedimentos aplicáveis ao credenciado ou da legislação re- lativa à manutenção cadastral e à escrituração e guarda de livros e documentos fi scais;

b) qualquer ação ou omissão que contribua para a prática de infrações à legislação tributária;

c) embaraço à ação fi scal;

d) inobservância da responsabilidade pelo uso e a guarda da senha, bem como pela inviolabi- lidade das informações disponibilizadas pelo contabilista e organização contábil credencia- dos.

(RICMS-SC/2001, art. 70-A, § 6o)

8. APREENSÃO DE LIVROS, DOCUMENTOS FISCAIS E OUTROS

Os livros, documentos fi scais, outros papéis, equi- pamentos e meios magnéticos que constituam prova de infração à legislação tributária poderão ser apre- endidos pelos agentes do Fisco, mediante termo do qual se deixará cópia com o contribuinte.

A devolução da coisa apreendida somente será efetuada mediante apresentação de cópia autenti- cada da mesma e desde que isto não importe em prejuízo para a Fazenda Estadual.

(RICMS-SC/2001, art. 71)

9. AUXÍLIO DE FORÇA PÚBLICA ESTADUAL

Quando vítima de embaraço ou desacato no exer- cício de suas funções ou quando seja necessária a efetivação de medidas preventivas de interesse do Fisco, ainda que não se confi gure fato defi nido em lei como crime ou contravenção, os agentes do Fisco, diretamente ou por intermédio da Gerência Regional da Fazenda Estadual, poderão requisitar o auxílio da Força Pública Estadual.

(RICMS-SC/2001, art. 72)

10. EXAME DE LIVROS E DOCUMENTOS

No exercício de suas funções, o agente do Fisco procederá ao exame dos livros e documentos de es- crituração contábil e fi scal do contribuinte, inclusive meios magnéticos.

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8 SC Manual de Procedimentos - Set/2007 - Fascículo 36 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

No caso de recusa de apresentação dos livros, documentos ou meios magnéticos, o agente do Fis- co, diretamente ou por intermédio da Gerência Re- gional da Fazenda Estadual, providenciará, no Mi- nistério Público, para que se faça a exibição judicial, sem prejuízo da lavratura de notifi cação por embara- ço à ação fi scal.

(RICMS-SC/2001, art. 73)

11. RETENÇÃO DE MERCADORIAS

As mercadorias transportadas ou estocadas sem documentação fi scal ou com documentação fi scal fraudulenta poderão ser retidas em depósito até a identifi cação de seu proprietário, mediante lavratura de Termo de Ocorrência e Depósito, de modelo ofi - cial, entregando-se cópia a quem detiver a posse das mercadorias.

Havendo prova ou fundada suspeita de que mercadorias se encontram em residência particular ou dependência do estabelecimento utilizada como moradia, será promovida busca e apreensão judicial, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar sua remoção clandestina.

Caso o sujeito passivo não seja domiciliado em Santa Catarina, deverá ser garantido o crédito tribu- tário, mediante fi ança idônea ou depósito de bens, valores ou títulos mobiliários.

A devolução da coisa depositada será feita me- diante pagamento das despesas decorrentes do de- pósito, se existentes, e a responsabilidade pelo cré- dito tributário será assumida pelo real proprietário da mercadoria, contra quem será emitida a Notifi cação Fiscal.

(RICMS-SC/2001, art. 77)

11.1 Fiel depositário

As mercadorias poderão ser depositadas junto a terceiro idôneo se a sua guarda não for possível em depósito do Estado.12. LEILÃO

Se dentro de 30 dias contados do depósito a mer- cadoria apreendida não for reclamada, será iniciado o processo de leilão público.

Nos casos de bens rapidamente deterioráveis, o prazo poderá ser reduzido para 24 horas ou me- nos. Ao término desse prazo, os bens serão doados a instituições benefi centes, fazendo-se constar essa circunstância no Termo de Ocorrência e Depósito.

Enquanto não entregue a coisa (mercadoria apre- endida, bens) ao arrematante, o real proprietário po- derá reclamá-la, observando que a devolução somen- te será realizada mediante pagamento das despesas decorrentes do depósito, se existentes.

(Lei no 3.938/1966, arts. 125 a 130; e RICMS-SC/2001, art.

77, § 4o, e art. 78)

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Boletim IOB - Informativo - Set/2007 - No 36 SC 1

Informativo

ICMS - IPI e Outros

Boletim

IOB Atualiza

FEDERAL

Simples Nacional - Alterações nas Resoluções CGSN n

o

s 4, 5, 6, 10, 15 e 18/2007

Foi publicada na Edição no 35/2007, no Caderno Textos Legais, a síntese da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) no 20/2007, que altera as Resoluções CGSN nos 4, 5, 6, 10, 15 e 18/2007.

As alterações foram implementadas em virtude da publica- ção da Lei Complementar no 127/2007, que alterou a Lei Com- plementar no 123/2006, a qual instituiu o Simples Nacional.

Nota da Redação

A Lei Complementar no 127/2007 foi noticiada neste Caderno, na Edi- ção no 35/2007.

Simples Nacional - Alterações na Resolução CGSN n

o

5/2007

Foi publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, a íntegra da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) no 21/2007, que altera a Resolução CGSN no 5/2007.

As alterações visam prorrogar para até 30.09.2007 o prazo para que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios esta- beleçam valor fi xo de ICMS e ISS para as microempresas que aufi ram receita bruta de até R$ 120.000,00 no exercício anterior, para aplicação no ano-calendário de 2007.

Simples Nacional - Novas regras

relativas ao parcelamento especial para ingresso no regime

Com a edição da Instrução Normativa SRF no 767/2007, cuja síntese foi publicada na Edição no 35/2007, no Caderno Textos Legais, foram divulgadas novas regras relativas ao par- celamento especial de débitos, para possibilitar o ingresso das microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs) no Simples Nacional.

Este ato também revogou as normas que disciplinavam o assunto (Instruções Normativas RFB nos 750, 755 e 762/2007).

ICMS - Publicação do Convênio n

o

106/2007

Síntese

Por meio deste ato, o Secretário Executivo do Confaz tornou pública a celebração do Convênio ICMS no 106/2007.

Despacho SE no 67, de 21.08.2007 - DOU 1 de 22.08.2007 No 67 - O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso IX, do art. 5o do Regimento desse Conselho, torna público que na 110a reunião extraordinária do CONFAZ, realizada no dia 21 de agosto de 2007, foi celebrado o seguinte Convênio ICMS:

Nota da Redação

Em seqüência a este Despacho, disponibilizamos a síntese do citado Convênio ICMS, acrescido de título, elaborada por nosso Editorial.

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2 SC Informativo - Set/2007 - No 36 - Boletim IOB

Informativo

ICMS - IPI e Outros

ICMS - Benefícios fiscais - Prorrogação do prazo de vigência

Convênio ICMS no 106, de 21.08.2007 - DOU 1 de 22.08.2007

Síntese

Este ato prorroga até 30.09.2007 os prazos de vigência dos Convênios a seguir relacionados, que dispõem sobre benefí- cios fi scais de ICMS:

1) Convênio ICMS no 74/1990, que autoriza os Estados do Ma- ranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernam- buco a conceder isenção do ICMS nas operações relativas às saídas de rapadura de qualquer tipo;

2) Convênio ICMS no 16/1991, que autoriza o Estado de Ro- raima a conceder isenção do ICMS nas operações de saídas internas de mercadorias de produção própria ou adquiridas de terceiros promovidas pela Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima);

3) Convênio ICMS no 39/1991, que autoriza os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Rondônia a conceder isenção do ICMS nas operações internas e interestaduais com polpa de cacau;

4) Convênio ICMS no 57/1991, que autoriza o Distrito Federal a conceder isenção do imposto, decorrente da aplicação do diferencial de alíquotas do ICMS, nas aquisições interestaduais de equipamentos e componentes metroferroviários, destinados à implantação do Metrô do Distrito Federal;

5) Convênio ICMS no 2/1992, que autoriza os Estados do Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte a conceder crédito presumido aos estabelecimentos extratores de sal marinho;

6) Convênio ICMS no 97/1992, que autoriza o Estado de Minas Gerais a reduzir a base de cálculo do ICMS nas saídas de pó de alumínio;

7) Convênio ICMS no 142/1992, que autoriza o Estado do Pa- raná a conceder isenção do ICMS à União dos Escoteiros do Brasil - Região Paraná;

8) Convênio ICMS no 61/1993, que autoriza o Estado do Paraná a conceder isenção do ICMS nas operações internas com mer- cadorias destinadas à construção de casas populares;

9) Convênio ICMS no 42/1995, que autoriza os Estados e o Dis- trito Federal a conceder isenção do ICMS na entrada de bens para integrar o Ativo Fixo das Companhias Estaduais de Sa- neamento;

10) Convênio ICMS no 20/1996, que autoriza o Estado do Para- ná a conceder isenção do ICMS nas saídas promovidas pelo Programa do Voluntariado do Paraná (Provopar), na forma que especifi ca;

11) Convênio ICMS no 75/1997, que dispõe sobre isenção do ICMS nas operações com Coletores Eletrônicos de Voto (CEV), suas partes e peças;

12) Convênio ICMS no 101/1997, que concede isenção do ICMS nas operações com equipamentos e componentes para o apro- veitamento das energias solar e eólica;

13) Convênio ICMS no 125/1997, que autoriza o Estado do Para- ná a isentar do ICMS as operações destinadas à Secretaria de

Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema/PR), de- correntes de aquisições efetuadas com recursos doados pelo Governo Federal da Alemanha, através do Banco KREDITANS- TALT FÜR WIEDERAUFBAU (KfW), para o desenvolvimento do Programa de Proteção da Floresta Atlântica/PR;

14) Convênio ICMS no 4/1998, que autoriza o Estado do Rio de Janeiro a conceder isenção do ICMS nas operações com transporte ferroviário;

15) Convênio ICMS no 76/1998, que autoriza os Estados do Pará e do Amazonas a conceder isenção do ICMS às operações in- ternas e interestaduais de pirarucu criado em cativeiro;

16) Convênio ICMS no 33/1999, que autoriza o Estado de Mato Grosso a conceder isenção do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas devido nas operações realizadas pela Ferronorte S.A.

- Ferrovias Norte Brasil;

17) Convênio ICMS no 33/2000, que autoriza os Estados e o Distrito Federal a celebrar transação, a não constituir crédito ou a desconstituí-lo, nos casos e condições que menciona;

18) Convênio ICMS no 63/2000, que autoriza os Estados de Ala- goas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte a isentar do ICMS as operações com leite de cabra;

19) Convênio ICMS no 41/2001, que autoriza o Estado do Paraná a conceder isenção do ICMS nas operações internas com equi- pamento de monitoramento automático de energia elétrica;

20) Convênio ICMS no 59/2001, que autoriza o Estado de Minas Gerais a conceder crédito presumido nas operações internas com leite fresco;

21) Convênio ICMS no 78/2001, que autoriza os Estados e o Dis- trito Federal a conceder redução de base de cálculo do ICMS nas prestações de serviço de acesso à Internet;

22) Convênio ICMS no 117/2001, que autoriza o Estado de São Paulo a conceder isenção do ICMS às saídas de mercadorias doadas ao Fundo Social de Solidariedade do Palácio do Gover- no do Estado de São Paulo;

23) Convênio ICMS no 125/2001, que autoriza os Estados do Ceará, Espírito Santo, Pernambuco e Rio de Janeiro a conceder isenção do ICMS relativo à importação de obras de arte desti- nadas à exposição pública;

24) Convênio ICMS no 11/2002, que autoriza o Estado de Mato Grosso do Sul a conceder isenção de ICMS sobre parcela do serviço de transporte de gás natural;

25) Convênio ICMS no 19/2002, que autoriza o Estado de São Paulo a conceder isenção do ICMS na importação de merca- dorias destinadas à construção de usina produtora de energia elétrica;

26) Convênio ICMS no 40/2002, que autoriza o Estado de Minas Gerais a conceder isenção do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas e a reduzir a base de cálculo para construção ou am- pliação de usinas hidrelétricas;

27) Convênio ICMS no 58/2002, que autoriza o Estado de São Paulo a conceder isenção do ICMS relativo ao diferencial de alí- quotas e à importação, bem como a conceder redução da base de cálculo nas operações internas, relativamente a fornecimen- to de mercadorias a usinas produtoras de energia elétrica;

28) Convênio ICMS no 63/2002, que autoriza o Estado de Mato Grosso a conceder isenção do ICMS devido nas importações

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Boletim IOB - Informativo - Set/2007 - No 36 SC 3

Informativo

ICMS - IPI e Outros

destinadas a construção, operação, exploração e conservação em seu território, da Fase-II da estrada de ferro Ferronorte;

29) Convênio ICMS no 64/2002, que autoriza o Estado da Pa- raíba a conceder redução da base de cálculo do ICMS nas operações com mercadorias e bens destinados a construção, operação e manutenção das instalações de transmissão de energia elétrica, da empresa Inabemsa Brasil Ltda.;

30) Convênio ICMS no 72/2002, que autoriza os Estados da Bahia e Minas Gerais a conceder isenção do ICMS nas saídas de blocos catódicos de grafi te;

31) Convênio ICMS no 133/2002, que reduz a base de cálculo do ICMS nas operações interestaduais realizadas por estabe- lecimento fabricante ou importador, sujeitos ao regime de co- brança monofásica das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofi ns, a que se refere a Lei Federal no 10.485/2002;

32) Convênio ICMS no 2/2003, que autoriza o Estado da Bahia a reduzir a base de cálculo do ICMS nas operações internas com óleo diesel;

33) Convênio ICMS no 10/2003, que reduz a base de cálculo do ICMS nas operações interestaduais com os produtos classi- fi cados nas posições 40.11 - pneumáticos novos de borracha e 40.13 - câmaras-de-ar de borracha, da TIPI, realizadas pelo fabricante ou importador, sujeitos ao regime de cobrança mo- nofásica das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofi ns, a que se refere a Lei Federal no 10.485/2002;

34) Convênio ICMS no 14/2003, que autoriza os Estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro a conceder isen- ção do ICMS na importação das matérias-primas, sem similar fabricadas no país, destinadas à produção dos fármacos;

35) Convênio ICMS no 22/2003, que autoriza o Estado de Mi- nas Gerais a conceder isenção do ICMS nas operações inter- nas promovidas pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas);

36) Convênio ICMS no 62/2003, que concede benefícios fi scais a operações relacionadas com o Projeto Integrado de Explora- ção Agropecuária e Agroindustrial do Estado de Roraima;

37) Convênio ICMS no 74/2003, que autoriza os Estados do Amapá, Maranhão, Paraíba e Paraná a conceder crédito pre- sumido do ICMS aos contribuintes enquadrados em programa estadual de incentivo à cultura;

38) Convênio ICMS no 87/2003, que autoriza o Estado do Ama- pá a conceder isenção do ICMS nas operações internas pro- movidas pelo Instituto de Pesquisas Científi cas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa);

39) Convênio ICMS no 89/2003, que autoriza o Estado da Paraíba a conceder isenção do ICMS nas operações internas com água dessalinizada;

40) Convênio ICMS no 125/2003, que autoriza o Estado de Mi- nas Gerais a conceder isenção do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas e à importação e redução da base de cálculo do ICMS nas operações internas com mercadorias e bens destina- dos à aplicação no Programa de Eletrifi cação Rural vinculado ao Programa Nacional de Universalização, denominado “Pro- grama Luz no Campo”, do Ministério de Minas e Energia;

41) Convênio ICMS no 2/2004, que autoriza os Estados do Espí- rito Santo, Goiás e Piauí a isentar do ICMS as saídas internas de mercadorias e bens doados a órgãos e entidades da adminis- tração pública direta e indireta estaduais e municipais;

42) Convênio ICMS no 4/2004, que autoriza Unidades Federa- das a conceder isenção do ICMS à prestação de serviço de transporte intermunicipal de cargas;

43) Convênio ICMS no 7/2004, que autoriza o Estado de Mi- nas Gerais a conceder isenção do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas e à importação e redução da base de cálculo do ICMS nas operações internas com mercadorias e bens destina- dos à aplicação no Programa de Governo ao Noroeste Mineiro, adquiridos pela Cia. Energética de Minas Gerais (Cemig);

44) Convênio ICMS no 13/2004, que autoriza o Estado do Para- ná a conceder isenção de ICMS nas operações ou prestações internas destinadas à Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar);

45) Convênio ICMS no 15/2004, que autoriza o Estado de Goiás a conceder isenção do ICMS nas saídas internas, em doação, de mercadorias e bens destinados à Organização das Voluntá- rias do Estado de Goiás (OVG);

46) Convênio ICMS no 16/2004, que autoriza o Estado do Piauí a conceder isenção do ICMS nas saídas, por doação, promovi- das pelas empresas parceiras na Campanha “Nota da Gente”, da Secretaria da Fazenda do Estado;

47) Convênio ICMS no 24/2004, que autoriza os Estados do Acre, Espírito Santo e Rondônia a conceder crédito presumido do ICMS na aquisição de equipamento Emissor de Cupom Fis- cal (ECF) e acessórios;

48) Convênio ICMS no 66/2004, que autoriza o Estado de Santa Catarina a isentar doações de mercadorias para a Fundação Nova Vida;

49) Convênio ICMS no 137/2004, que autoriza o Estado do Ama- pá a conceder isenção nas saídas internas com os produtos comercializados pelas Cooperativas de Oleiros;

50) Convênio ICMS no 153/2004, que autoriza as Unidades Fe- deradas a conceder benefícios fi scais na modalidade redução de base de cálculo do ICMS;

51) Convênio ICMS no 65/2005, que autoriza o Estado do Rio de Janeiro a conceder isenção do ICMS nas operações e presta- ções relacionadas com transporte ferroviário;

52) Convênio ICMS no 31/2006, que autoriza os Estados do Ceará, Paraná e Rio Grande do Sul e o Distrito Federal a con- ceder isenção de ICMS nas operações com cimento asfáltico de petróleo, denominado “asfalto ecológico” ou “asfalto de bor- racha”;

53) Convênio ICMS no 82/2006, que autoriza o Estado do Pa- raná a permitir a compensação de créditos fi scais para abati- mento do imposto incidente nas operações interestaduais com sucata; e

54) Convênio ICMS no 130/2006, que autoriza o Estado de Mato Grosso do Sul a conceder isenção do ICMS na importação de bens efetuada pela Rede Mato-Grossense de Televisão e na subseqüente transferência de parte desses bens ao Estado de Mato Grosso.

Nota da Redação

Este ato foi publicado por meio do Despacho SE no 67, de 21.08.2007 - DOU 1 de 22.08.2007.

Veja a íntegra deste ato no Site do Cliente (www.iob.com.br/

sitedocliente).

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4 SC Informativo - Set/2007 - No 36 - Boletim IOB

Informativo

ICMS - IPI e Outros

Simples - Divulgação de código de receita para recolhimento de débitos submetidos a parcelamento

Por meio do Ato Declaratório Executivo no 53/2007, cuja síntese foi publicada na Edição no 35/2007, no Caderno Textos Legais, foi divulgado o código de receita do Darf (7659) para recolhimento de débitos submetidos a parcelamento relativos ao Simples Federal, instituído pela Lei no 9.317/1996.

IOF - Instituição de código de receita

Por meio do Ato Declaratório Executivo no 59/2007, cuja síntese foi publicada nesta Edição, no Caderno Textos Legais, foi divulgado o código de receita do Darf (0244) para recolhi- mento do IOF lançado de ofício, incidente sobre as operações com Ouro - Ativo Financeiro.

ESTADUAL

ICMS - Alterações no Regulamento relativas a Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e operações praticadas por bares, restaurantes ou estabelecimentos

similares

Síntese

Este ato introduz as Alterações 1.394 a 1.442 no Regulamento as quais dispõem sobre:

a) operações praticadas por bares, restaurantes ou estabeleci- mentos similares;

b) equipamento Emissor de Cupom Fiscal nos casos de:

b.1) extinção da obrigatoriedade de uso do ECF;

b.2) não-aplicação de uso do ECF;

b.3) extensão da obrigatoriedade de uso do ECF, bem como seus efeitos;

b.4) nova redação para o pedido de uso, alteração de uso e cessação de uso do ECF;

b.5) exigência para uso do programa aplicativo;

b.6) credenciamento para o desenvolvedor do programa apli- cativo para a emissão de livros e documentos fi scais;

b.7) exigência, a partir de 1o.01.2008, da homologação para utilização do sistema eletrônico de processamento de dados;

b.8) conceito de intervenção técnica e seus procedimentos;

b.9) procedimentos para homologação do ECF;

b.10) autorização de uso do ECF para treinamento ou desenvol- vimento de programa aplicativo;

b.11) procedimento do transporte de mercadorias acobertado por Cupom Fiscal;

b.12) procedimento de uso de ECF no estabelecimento forne- cedor de alimentação e bebidas;

b.13) inserção de prazos para implementação dos requisitos de sistema de gestão do estabelecimento e do programa apli- cativo;

b.14) revogação dos seguintes dispositivos relativos ao lacre e uso de ECF: RICMS-SC/2001, Anexo 9, art. 82, § 2o, I, “c” e § 7o; RICMS-SC/2001, Anexo 9, arts 107; 116, V e VII, e 117;

b.15) cessação das autorizações de uso dos equipamentos Máquina Registradora (MR), Terminal Ponto de Venda (PDV) e ECF-MR com duas estações impressoras;

b.16) recadastramento na Secretaria da Fazenda, através do Sistema de Administração Tributária (S@T), dos contribuintes usuários de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), por meio de programa a ser instituído por ato do Secretário de Es- tado da Fazenda.

Decreto no 509, de 06.08.2007 - DOE SC de 06.08.2007

Introduz as Alterações 1.394 a 1.442 no Regulamento do ICMS/01.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso da competência privativa que lhe confere a Constituição do Esta- do, art. 71, incisos I e III, e considerando o disposto na Lei 10.297, de 26 de dezembro de 1996, art. 98,

D E C R E TA :

Art. 1o Ficam introduzidas no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comu- nicação do Estado de Santa Catarina - RICMS/SC, aprovado pelo De- creto no 2.870, de 27 de agosto de 2001, as seguintes Alterações:

ALTERAÇÃO 1.394 - O “caput” do art. 139 do Anexo 2 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 139. Fica facultado aos bares, restaurantes ou estabeleci- mentos similares que utilizem ECF homologado nos termos do Anexo 9, com as regras constantes no seu art. 124, apurar mensalmente o im- posto devido na forma desta Seção, em substituição à forma prevista no art. 53 do Regulamento.”

‘ALTERAÇÃO 1.395 - O art. 145 do Anexo 5 fi ca acrescido do

§ 2o, renumerado seu parágrafo único para § 1o, com a seguinte re- dação:

“§ 2o A obrigatoriedade de uso somente será extinta na hipótese de o contribuinte enquadrar-se em uma das condições previstas no art. 146.”

ALTERAÇÃO 1.396 - O inciso I do art. 146 do Anexo 5 fi ca acrescido da alínea “h” com a seguinte redação:

(13)

Boletim IOB - Informativo - Set/2007 - No 36 SC 5

Informativo

ICMS - IPI e Outros

“h) previstas no inciso XI do art. 1o do Anexo 2.”

ALTERAÇÃO 1.397 - O parágrafo único do art. 149 do Anexo 5 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Parágrafo único. A obrigatoriedade de uso do ECF, inclusive por estabelecimentos que não se enquadrem nos limites de receita bruta previstos no art. 183, estende-se:

I - aos estabelecimentos usuários de equipamentos eletrônicos, tipo POS (“Point of Sale”), destinados a emitir e imprimir comprovan- te de pagamento de operação ou prestação efetuado com cartão pré ou pós-pago, dotado de tarja magnética ou de microcircuito eletrôni- co, recarregável ou não;

II - aos estabelecimentos usuários de balança eletrônica que possua porta com conector externo que possibilite a comunicação com qualquer dispositivo de processamento de dados.”

ALTERAÇÃO 1.398 - O inciso I do art. 183 do Anexo 5 passa a vigorar com a seguinte redação:

“I - a partir do último dia do mês subseqüente àquele em que a receita bruta anual tenha ultrapassado R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) ou a partir do início das atividades do contribuinte cuja expectativa de receita bruta anual seja superior a esse valor.”

ALTERAÇÃO 1.399 - O Capítulo II do Anexo 7 passa a vigorar com a seguinte redação:

“CAPÍTULO II

DO PEDIDO DE USO, DA ALTERAÇÃO DE USO E DA CESSAÇÃO DE USO

Art. 2o O uso do sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de documentos fi scais ou escrituração de livros fi scais será previamente solicitado à Secretaria de Estado da Fazenda.

§ 1o Considera-se usuário do sistema eletrônico de processa- mento de dados:

I - o contribuinte emitente dos documentos fi scais por meio de programa aplicativo próprio ou de terceiro;

II - o contribuinte emitente dos livros fi scais escriturados no próprio estabelecimento, por meio de programa aplicativo próprio ou de terceiro;

III - o contabilista ou a organização contábil quando se tratar de escrituração de livros fi scais fora do estabelecimento do contri- buinte, por meio de programa aplicativo próprio ou de terceiro.

§ 2o O pedido de uso, de alteração de uso e de cessação de uso serão efetuados, via “internet”, através da página ofi cial da Secretaria de Estado da Fazenda com, no mínimo:

I - a identifi cação do estabelecimento usuário;

II - a identifi cação dos documentos e livros objeto do requeri- mento;

III - a localização da unidade de processamento de dados;

IV - a identifi cação do desenvolvedor do aplicativo;

V - a discriminação dos equipamentos utilizados.

§ 3o O pedido de uso será considerado formalizado somente após a entrega dos seguintes documentos necessários a sua homolo- gação, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis a contar da data de seu registro na “internet”, na Gerência Regional a que jurisdicionado o estabelecimento usuário:

I - pedido impresso, via “internet”, gerado nos termos do § 2o; II - declaração do contribuinte e do fornecedor do programa aplicativo responsável pela emissão dos documentos fi scais, confor- me modelo ofi cial aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda, com fi rma reconhecida do requerente e do responsável pelo programa aplicativo;

III - declaração do contribuinte ou do usuário e do fornecedor do programa aplicativo responsável pela escrituração dos livros fi s- cais, conforme modelo ofi cial aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda, com fi rma reconhecida do requerente e do res- ponsável pelo programa aplicativo;

IV - modelos dos documentos fi scais a serem emitidos, quando se tratar de pedido de emissão de documentos fi scais;

V - cópia dos documentos fi scais de aquisição dos equipamentos arrolados no quadro leiaute da solicitação de Autorização de Uso de AUPD.

§ 4o A alteração de quaisquer dos itens que compõem o pedido de uso de sistema eletrônico de processamento de dados deverá ser apresentada ao fi sco com antecedência mínima de 5 (cinco) dias de sua efetiva utilização, podendo, no caso de alteração das declarações a que se referem os incisos II e III do § 3o, ser solicitada pelo fornece- dor do programa aplicativo.

§ 5o Aplica-se às alterações do pedido de uso de sistema eletrôni- co de processamento de dados o disposto no § 3o, no que couber.

§ 6o O pedido de cessação do uso de sistema eletrônico de pro- cessamento de dados será comunicado ao Fisco no prazo de até 30 (trinta) dias após o seu registro na “internet”.

§ 7o Atendidos os requisitos exigidos, o Fisco terá 30 (trinta) dias para apreciação do pedido.

Art. 3o O contribuinte usuário de sistema eletrônico de proces- samento de dados, autorizado na forma deste artigo, pode utilizar, independentemente de nova autorização, equipamentos eletrônicos coletores de dados, inclusive acoplados a impressoras, para emissão de documentos fi scais, mesmo em operações ou prestações realiza- das fora do estabelecimento, desde que:

I - no caso de emissão de documentos fi scais, os mesmos este- jam devidamente relacionados em seu pedido de uso;

II - comunique previamente:

a) quais os documentos fi scais pretende emitir;

b) a descrição individualizada dos equipamentos, discriminando marca, modelo, número de série e fornecedor, bem como número e data da nota fi scal relativa à aquisição;

III - mantenha a guarda dos registros fi scais correspondentes à emissão de documentos fi scais, conforme determinam os artigos 30 a 34;

IV - grave, no servidor central, os dados armazenados nos ‘co- letores de dados’, dentro do respectivo período de apuração do im- posto;

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6 SC Informativo - Set/2007 - No 36 - Boletim IOB

Informativo

ICMS - IPI e Outros

V - os equipamentos disponham de função que possibilite a emis- são de relatório dos produtos comercializados, denominado ‘RELA- TÓRIO DE SAÍDAS’, contendo no mínimo as seguintes informações:

a) descrição dos produtos;

b) quantidade comercializada;

c) valor unitário;

d) valor total;

e) alíquota atribuída ao produto;

f) data da emissão;

g) denominação: ‘RELATÓRIO DE SAÍDAS’;

VI - cumpra com as demais obrigações, principal e acessória, previstas neste Regulamento para as operações realizadas fora do estabelecimento.”

ALTERAÇÃO 1.400 - O inciso I do art. 7-A do Anexo 7 fi ca acrescido da alínea “h” com a seguinte redação:

“h) ser registrado manualmente no respectivo documento fi scal, no campo “observações” ou “dados adicionais”, quando o documento for emitido manualmente e os dados forem processados pelo progra- ma aplicativo, nos termos do inciso II;”

ALTERAÇÃO 1.401 - O art. 7-A do Anexo 7 fi ca acrescido do § 11 com a seguinte redação:

“§11 Os programas aplicativos responsáveis pela emissão de do- cumentos fi scais, nos termos do art. 3o, gerarão número seqüencial único independente, com controle específi co para cada equipamento coletor de dados, devendo imprimir, no RELATÓRIO DE CORRELA- ÇÃO, associado ao NSU, o número do respectivo coletor.”

ALTERAÇÃO 1.402 - O art. 46 do Anexo 7 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 46. O desenvolvedor de programa aplicativo para emissão de livros e documentos fi scais deverá solicitar credenciamento ao Gerente de Fiscalização, instruindo o pedido com os seguintes do- cumentos:

I - Ficha Cadastral para Desenvolvedor de “Software” Aplicati- vo, de modelo ofi cial, aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda;

II - atestado de idoneidade comercial, fornecido por duas em- presas comerciais, industriais ou fi nanceiras com pelo menos 2 (dois) anos de atividade e capital realizado igual ou superior a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), comprovados por meio de cópia autenticada do Contrato Social ou da Certidão Simplifi cada emitida pela respectiva Junta Comercial;

III - certidões negativas de débito, fornecidas respectivamente pelas fazendas públicas federal e municipal e, quando o estabeleci- mento estiver situado em outra unidade da Federação, também a cer- tidão negativa fornecida pela fazenda pública do Estado onde está situada a sede ou diretoria da empresa;

IV - cópia do CNPJ;

V - Termo de Compromisso, conforme modelo ofi cial aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda, afi ançado:

a) pelo empresário, inscrito nos termos do art. 967 do Código Civil;

b) pelo responsável pelo programa aplicativo, no caso de socie- dade cooperativa;

c) por 2 (dois) sócios que detenham maior participação no capi- tal da sociedade limitada;

d) pelo acionista controlador, ou por um deles, quando vincula- dos por acordo de votos, ou pelo administrador no caso de sociedade anônima;

VI - cópia autenticada da Cédula de Identifi cação e CPF/MF da pessoa responsável pela empresa e pelo programa aplicativo;

VII - quando se tratar de desenvolvedor e usuário do programa aplicativo, cópia autenticada da Carteira de Trabalho e Previdência Social, folhas de qualifi cação civil, frente e verso, e contrato de traba- lho da pessoa responsável pelo programa aplicativo;

VIII - cópia autenticada da última alteração do contrato social registrada na Junta Comercial do Estado;

IX - modelos dos livros fi scais a serem emitidos pelo programa, quando for o caso;

X - declaração de cumprimento dos requisitos do programa aplicativo previstos na legislação tributária, conforme modelo ofi cial aprovado em Portaria do Secretário de Estado da Fazenda, com fi rma reconhecida dos responsáveis pelos programas aplicativos.”

ALTERAÇÃO 1.403 - O art. 46 do Anexo 7 fi ca acrescido do § 10 com a seguinte redação:

“§10 Sempre que houver a alteração em seu quadro societário, o desenvolvedor de aplicativo deverá providenciar a substituição do Termo previsto no inciso V.”

ALTERAÇÃO 1.404 - O Anexo 7 fi ca acrescido do art. 49 com a seguinte redação:

“Art. 49 - A partir de 01 de janeiro de 2008, a utilização de sis- tema eletrônico de processamento de dados, conforme prevista no artigo 2o, fi ca condicionada à homologação na forma prevista no Ca- pítulo II.”

ALTERAÇÃO 1.405 - O art. 2o do Anexo 9 fi ca acrescido do inciso XIV com a seguinte redação:

“XIV - Intervenção Técnica, qualquer atividade praticada pelos estabelecimentos credenciados nos termos do art. 103, independen- temente da remoção dos lacres, para realizar qualquer tipo de manu- tenção ou reparação no ECF.”

ALTERAÇÃO 1.406 - Os §§ 1o e 2o do art. 75 do Anexo 9 pas- sam a vigorar com a seguinte redação:

“§1o O pedido de análise de equipamento será formulado pelo fa- bricante ou importador, previamente inscrito no CCICMS, nos termos do Protocolo ICMS 41/06.

§ 2o O fabricante ou importador deverá enviar à Gerência de Fis- calização uma cópia do pedido de análise e o comprovante de paga- mento da taxa de análise e reanálise de modelo de ECF, até 5 (cinco) dias úteis antes do início da análise funcional.”

ALTERAÇÃO 1.407 - O § 4o do art. 78 do Anexo 9 passa a vigo- rar com a seguinte redação:

“§4o O disposto no § 3o não se aplica quando se tratar de equi- pamento utilizado para emissão de bilhetes de passagem no interior do veículo, por estabelecimento que preste serviço de transporte de passageiros.”

Referências

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