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Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Específicas

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Academic year: 2022

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Núcleo Pedagógico

O Núcleo Pedagógico (NuPe) é um órgão de estudos, pesquisas e assessoramento, cuja finalidade é proporcionar à comunidade acadêmica assistência de ordem didática e pedagógica, contribuindo com a implementação de políticas e ações na área educacional, visando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Ligado diretamente à DEPE, tem como atribuições:

I. Propor estratégias para o fortalecimento das ações da política inclusiva;

II. Contribuir com eventos e campanhas educativas junto à comunidade acadêmica;

III. Manter sistema de registro, comunicação, encaminhamentos e relatórios das ações desenvolvidas pelo NuPe;

IV. Propor e organizar momentos de formação pedagógica para os servidores e demais trabalhadores da educação, com vistas à elevação da qualidade do ensino;

V. Desenvolver ações e cumprir atribuições de responsabilidade do NuPe definidas nas normativas institucionais vigentes;

VI. Manter atualizado e disponível a toda a comunidade escolar, um banco de informações com toda a legislação educacional e regulamentação institucional vigente, para orientar e subsidiar todas as ações afetas ao ensino e sua estrutura;

VII. Assessorar, quando solicitado, na seleção de professores efetivos e substitutos, bem como demais servidores ligados diretamente à educação;

VIII. Participar anualmente da construção do calendário escolar e acadêmico;

IX. Manter articulação junto à CPA visando detectar fragilidades a serem corrigidas e potencialidades a serem reforçadas, a partir da análise de resultados dos processos de avaliação institucionais;

X. Orientar e propor intervenções pedagógicas a partir de indicadores institucionais, discentes e docentes, de forma a prevenir, corrigir e melhorar o processo de ensino-aprendizagem;

XI. Apresentar relatório anual das atividades desenvolvidas.

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Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Específicas

O Núcleo de Acessibilidade às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) é voltado para o fomento a estudos das questões relativas à inclusão de pessoas com deficiência e/ou necessidades específicas, e desenvolvimento de ações de inclusão e quebra de barreiras atitudinais, educacionais e arquitetônicas. Ligado diretamente à DEPE, tem como atribuições:

I - Desenvolver ações de implementação de políticas de inclusão, conforme as demandas existentes na região de abrangência;

II - Contribuir para as políticas de inclusão das esferas municipal, estadual e federal;

III - Articular e promover ações referentes à questão da equidade e da proteção dos direitos de pessoas com deficiência e necessidades específicas, através de atividades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão;

IV - Sensibilizar a comunidade do campus e da Reitoria, por meio de espaços de debates, vivências e reflexões, quanto a cultura da educação para a inclusão, promovendo a quebra das barreiras atitudinais, educacionais e arquitetônicas;

V - Construir vínculos e manter diálogo permanente com fóruns, organizações, associações, representações da sociedade civil e movimentos sociais comprometidos com a temática de equidade e inclusão de pessoas com deficiência e necessidades específicas;

VI - Assessorar e prestar consultoria às instâncias e setores do IFC em situações ou casos que envolvam essas temáticas;

VII - Promover ações em parceria com os núcleos inclusivos relacionados à promoção da inclusão, diversidade e o respeito aos direitos humanos;

VIII - Propor programas de formação continuada para a comunidade da região de abrangência e ações de capacitação para servidores sobre a inclusão de pessoas com deficiência e necessidades específicas;

IX - Incentivar a relação instituição/comunidade, no que diz respeito às pessoas com deficiência e necessidades específicas;

X - Disponibilizar, estimular a produção e demandar a aquisição de materiais diversos sobre a inclusão de pessoas com deficiência e necessidades específicas, que respeitem, valorizem e promovam a diversidade cultural;

XI - Indicar obras para o acervo das bibliotecas sobre a temática;

XII - Contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas reflexivas, participativas e interdisciplinares, que possibilitem ao educador e ao educando o entendimento da necessidade de inclusão de pessoas com deficiência e necessidades específicas;

XIII - Fazer intercâmbio com os demais campi e escolas da rede pública e privada e outras instituições com o intuito de realização de atividades voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência e necessidades específicas;

XIV - Propor políticas de acesso, permanência e êxito, de modo a atender, aconselhar e acompanhar, forma transversal e interdisciplinar, pessoas com deficiência e necessidades específicas que se encontrem em vulnerabilidade social, cultural e/ou educacional;

XV - Participar dos processos de construção dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) do IFC, a fim de garantir que a temática da inclusão de pessoas com deficiência e necessidades específicas seja contemplada.

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Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) é voltado para o fomento a estudos das questões étnico-raciais e desenvolvimento de ações de valorização das identidades afrodescendentes e indígenas. Ligado diretamente à DEPE, tem como atribuições :

I - Assessorar o cumprimento da Lei nº 10.639/2003, complementada pela Lei nº 11.645/2008, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura AfroBrasileira e Indígena”;

II - Divulgar a influência e a importância das culturas indígenas, negras e/ou afrodescendentes na formação do povo brasileiro, bem como na sua arte, ciência e tecnologia;

III - Apoiar e acompanhar proposições de ações de capacitação e assessoramento técnico para povos de territórios e comunidades tradicionais locais e regionais;

IV - Articular e promover ações referentes à questão da equidade e da proteção dos direitos de pessoas e grupos étnicos atingidos por atos discriminatórios, a exemplo do racismo, através de atividades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão;

V - Sensibilizar a comunidade do campus e da Reitoria por meio de espaços de debates, vivências e reflexões, quanto às questões étnico-raciais;

VI - Construir vínculos e manter diálogo permanente com fóruns, organizações, associações, representações da sociedade civil e movimentos sociais comprometidos com com a temática etnicorracial;

VII - Assessorar e prestar consultoria às instâncias e setores do IFC em situações ou casos que envolvam essas temáticas;

VIII - Promover ações em parceria com os núcleos inclusivos relacionados à promoção da inclusão, diversidade e o respeito aos direitos humanos;

IX - Propor programas de formação continuada para a comunidade da região de abrangência e ações de capacitação para servidores sobre as relações etnicorraciais, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena;

X - Incentivar a relação instituição/comunidade, no que diz respeito às relações etnicorraciais;

XI - Disponibilizar, estimular a produção e demandar a aquisição de materiais diversos sobre as relações etnicorraciais, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, que respeitem, valorizem e promovam a diversidade cultural;

XII - Indicar obras para o acervo das bibliotecas sobre a temática Etnicorracial;

XIII - Contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas reflexivas, participativas e interdisciplinares, que possibilitem ao educador e ao educando o entendimento de nossa estrutura social desigual;

XIV - Fazer intercâmbio com os demais campi e escolas da rede pública e privada, comunidades e povos tradicionais e outras instituições com o intuito de realização de atividades voltadas para a educação das relações etnicorraciais;

XV - Propor políticas de acesso, permanência e êxito, de modo a atender, aconselhar e acompanhar, forma transversal e interdisciplinar, pessoas que em funções de relações etnicorraciais se encontrem em vulnerabilidade social, cultural e/ou educacional;

XVI - Participar dos processos de construção dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) do IFC, a fim de garantir que a temática das relações etnicorraciais seja contemplada.

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Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade

O Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidade (Neges) é voltado para o fomento a estudos das questões relativas à temática de gênero, identidade de gênero e sexualidades no âmbito da Instituição e em suas relações com a comunidade externa e desenvolvimento de ações que promovam o combate ao preconceito. Ligado diretamente à DEPE, tem como atribuições:

I - Propor programas, projetos e atividades que promovam a equidade de gênero e uma educação não sexista, em uma perspectiva étnica, racial e de classe;

II - Realizar estudos e pesquisas sobre as relações sociais de sexualidade e gênero em suas inter- relações com as questões de classe social, processos de aprendizagem, formação de professores, relações étnico- raciais, entre outros temas articulados ao ensino;

III - Articular e promover ações referentes à temática da diversidade sexual e de gênero, da equidade e proteção dos direitos de pessoas e grupos atingidos por atos discriminatórios, através de atividades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão;

IV - Sensibilizar a comunidade do campus e da Reitoria, por meio de espaços de debates, vivências e reflexões, quanto à temática da diversidade sexual e de gênero;

V - Construir vínculos e manter diálogo permanente com fóruns, organizações, associações, representações da sociedade civil e movimentos sociais comprometidos com os direitos das mulheres e das pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros e Intersexuais);

VI - Assessorar e prestar consultorias às instâncias e setores do IFC em situações e casos que envolvam essas temáticas;

VII - Promover ações em parceria com os núcleos inclusivos relacionados à promoção da inclusão, diversidade e o respeito aos direitos humanos;

VIII - Propor programas de formação continuada para a comunidade da região de abrangência e ações de capacitação para servidores sobre a diversidade sexual e de gênero;

IX - Incentivar a relação instituição/comunidade, no que diz respeito aos temas relativos à diversidade sexual e de gênero;

X - Disponibilizar, estimular a produção e demandar a aquisição de materiais diversos sobre equidade de gênero e diversidade sexual, que respeitem, valorizem e promovam a diversidade;

XI - Indicar obras para o acervo das bibliotecas sobre a temática;

XII - Contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas reflexivas, participativas e interdisciplinares, que possibilitem ao educador e ao educando o entendimento da necessidade da promoção da equidade de gênero e superação de preconceitos;

XIII - Fazer intercâmbio com os demais campi e escolas da rede pública e privada e outras instituições com o intuito de realização de atividades voltadas para a promoção da equidade de gênero e respeito à diversidade sexual;

XIV - Propor políticas de acesso, permanência e êxito, de modo a atender, aconselhar e acompanhar, forma transversal e interdisciplinar, pessoas que em função de gênero e/ou sexualidade se encontrem em vulnerabilidade social, cultural e/ou educacional;

XV - Participar dos processos de construção dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) do IFC, a fim de garantir que a temática da diversidade sexual e de gênero seja contemplada.

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Comitê de Ensino

O Comitê de Ensino de Campus é um órgão colegiado consultivo e propositivo, que tem a finalidade de avaliar, recomendar e acompanhar a implantação das ações, projetos e políticas de ensino em nível de campus. Ligado à CGES, tem como atribuições:

I - dar parecer, dentro de sua competência e sem sobreposição ao Conselho de Campus (Concampus) e ao Núcleo Pedagógico (NUPE), para a criação de novos cursos, em especial de Qualificação Profissional;

II - acompanhar e propor ações e políticas no plano de desenvolvimento institucional, projetos e programas vinculados às atividades de ensino do campus;

III - contribuir para a definição de estratégias de atuação no ensino, articuladas com a pesquisa e extensão no Campus, aprimorando o desenvolvimento e aplicabilidade da(s) política(s) institucional(is) de ensino;

IV - propor e avaliar, quando for necessário, propostas de editais para a consecução das políticas de ensino do Campus;

V - receber e proceder a avaliação dos projetos de ensino submetidas aos editais, podendo, para tanto, designar comitês compostos por consultores ad hoc;

VI - emitir parecer sobre os projetos de ensino submetidos à sua apreciação, a partir da avaliação do mérito dos respectivos projetos, bem como selecionando e/ou ranqueando-os conforme estabelecido em edital;

VII - acompanhar e avaliar o desenvolvimento das projetos de ensino aprovados e/ou em andamento no campus, por meio da análise dos relatórios parcial e/ou final;

VIII - apreciar, aprovar e acompanhar, conforme estabelecido em edital, propostas de monitorias;

IX - demais atribuições conferidas neste ou demais regulamentos atinentes à política de ensino do IFC.

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Comitê de Ensino

O Comitê de Ensino de Campus é um órgão colegiado consultivo e propositivo, que tem a finalidade de avaliar, recomendar e acompanhar a implantação das ações, projetos e políticas de ensino em nível de campus. Ligado à CGE, tem como atribuições:

I - dar parecer, dentro de sua competência e sem sobreposição ao Conselho de Campus (Concampus) e ao Núcleo Pedagógico (NUPE), para a criação de novos cursos, em especial de Qualificação Profissional;

II - acompanhar e propor ações e políticas no plano de desenvolvimento institucional, projetos e programas vinculados às atividades de ensino do campus;

III - contribuir para a definição de estratégias de atuação no ensino, articuladas com a pesquisa e extensão no Campus, aprimorando o desenvolvimento e aplicabilidade da(s) política(s) institucional(is) de ensino;

IV - propor e avaliar, quando for necessário, propostas de editais para a consecução das políticas de ensino do Campus;

V - receber e proceder a avaliação dos projetos de ensino submetidas aos editais, podendo, para tanto, designar comitês compostos por consultores ad hoc;

VI - emitir parecer sobre os projetos de ensino submetidos à sua apreciação, a partir da avaliação do mérito dos respectivos projetos, bem como selecionando e/ou ranqueando-os conforme estabelecido em edital;

VII - acompanhar e avaliar o desenvolvimento das projetos de ensino aprovados e/ou em andamento no campus, por meio da análise dos relatórios parcial e/ou final;

VIII - apreciar, aprovar e acompanhar, conforme estabelecido em edital, propostas de monitorias;

IX - demais atribuições conferidas neste ou demais regulamentos atinentes à política de ensino do IFC.

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DA COORDENAÇÃO DE REGISTRO ACADÊMICO E CADASTRO INSTITUCIONAL (RACI) A Coordenação de Registro Acadêmico e Cadastro Institucional faz parte do organograma funcional dos campi do Instituto Federal Catarinense, diretamente ligado à Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) do campus.

Compete à Coordenação de Registro Acadêmico e Cadastro Institucional:

Coordenar e organizar o processo de matrículas dos discentes de acordo com as regras estabelecidas nos editais de ingresso.

Organizar os registros referentes ao itinerário acadêmico dos discentes, recebendo, protocolando, analisando, encaminhando e/ou emitindo documentos, responsabilizando-se pela guarda, sigilo e atualização dos arquivos correntes, intermediários e permanentes referentes ao registro acadêmico.

Cadastrar informações, mantendo atualizado o sistema acadêmico e disponibilizando-as em tempo hábil, quando solicitadas, ressalvadas as protegidas pelo sigilo, conforme legislação.

Emitir e registrar certificados de cursos de Qualificação Profissional, declaração de proficiência e certificação do ENCCEJA, mantendo a guarda e encerramento dos livros de registros de certificados, dentro dos prazos estabelecidos em legislação.

Coordenar a abertura de processos de diplomação de ensino técnico de nível médio, de graduação e certificação de pós-graduação, dentro dos prazos estabelecidos em legislação.

Coletar dados institucionais por meio de formulários em diferentes níveis e setores, para serem usados para o preenchimento dos diversos sistemas.

Coordenar o preenchimento e atualização de informações do SISTEC (Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica), EDUCACENSO (Censo Escolar da Educação Básica), CENSUP (Censo da Educação Superior), Sistema Educacional Brasileiro (SEB), Plataforma Nilo Peçanha (PNP) e demais sistemas que venham a ser criados, conforme documentos orientadores e legislação vigente.

Contribuir com o preenchimento das planilhas do Censo Interno com as informações solicitadas, em total consonância com os dados cadastrados no SISTEC.

Atender ao público em geral.

Desempenhar outras atividades correlatas ou definidas nos normativos vigentes.

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DA COORDENAÇÃO DO SERVIÇO INTEGRADO DE SUPORTE E ACOMPANHAMENTO EDUCACIONAL (SISAE)

A Coordenação de Serviço Integrado de Suporte e Acompanhamento Educacional (SISAE) faz parte do organograma funcional de cada campus do IFC, vinculada diretamente à DEPE.

Compete à Coordenação do SISAE:

● Coordenar o atendimento integral e interdisciplinar ao estudante, visando a colaborar com o processo de ensino-aprendizagem e a promover a saúde, o bem- estar, a permanência e o êxito estudantil;

● Contribuir para o planejamento, a elaboração e a implementação de programas e ações que tenham como objetivo o desenvolvimento do processo pedagógico e o atendimento ao estudante;

● Participar do desenvolvimento do processo pedagógico, a fim de assegurar a supervisão, o acompanhamento e a orientação educacional, mediando, sempre que necessário, a relação entre professores, estudantes e seus responsáveis;

● Promover o acolhimento, a escuta e a orientação ao estudante;

● Contribuir na efetivação do Plano Estratégico Institucional para a Permanência e o Êxito dos Estudantes do IFC;

● Estimular e desenvolver ações que visem à formação política e cidadã do estudante;

● Contribuir na efetivação da Política de Inclusão e Diversidade, atuando em conjunto com NAPNE, NEABI, NEGES e demais núcleos para o desenvolvimento das ações a eles relacionadas;

● Colaborar com a equipe de Atendimento Educacional Especializado, visando à permanência e ao êxito de estudantes com deficiência e/ou necessidades específicas;

● Operacionalizar as ações vinculadas ao Programa de Auxílios Estudantis (PAE) e demais ações referentes ao Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES);

● Coordenar a moradia estudantil nos campi em que este serviço é ofertado;

● Exercer as ações que lhe competem no Regulamento de Conduta Discente;

● Participar do desenvolvimento de ações de cultura, esporte, lazer e bem-estar direcionadas aos estudantes;

● Contribuir para as ações referentes à alimentação escolar;

● Gerir a articulação com a rede de serviços da região para o atendimento aos estudantes em situações que transcendem a atuação dos profissionais da Instituição, quando se fizer necessário;

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● Sistematizar dados, informações e experiências relacionados ao trabalho desenvolvido no setor, objetivando a avaliação e o aprimoramento das ações;

● Desempenhar outras atividades correlatas ou definidas nos normativos vigentes.

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DA COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO TÉCNICO

A Coordenação Geral de Ensino Técnico – CGET, faz parte do organograma funcional dos campi do Instituto Federal Catarinense, diretamente ligada à Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) do campus. De caráter deliberativo e consultivo, atua a partir dos princípios da legalidade e da eticidade, conforme regimento geral e estatutário do Instituto Federal.

Compete à Coordenação Geral de Ensino Técnico:

• Assessorar diretamente a DEPE no planejamento, orientação, acompanhamento, implementação e avaliação da proposta pedagógica da instituição, bem como viabilizar a operacionalização de atividades curriculares do Ensino Técnico, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Qualificação Profissional (QP).

Acompanhar e coordenar as atividades didático-pedagógicas do campus por meio de ação conjunta com os setores e coordenações ligadas à CGET.

• Superintender as atividades inerentes às Coordenações de Cursos Técnicos, EJA e QP quanto aos projetos pedagógicos de cursos em conformidade com a legislação e diretrizes educacionais.

• Organizar, coordenar e realizar reuniões periódicas com os coordenadores de curso, orientando registro e documentação destas.

• Articular o processo de elaboração, implementação e revisão dos Projetos Pedagógicos de Curso e dos Planos de Ensino em conjunto com os respectivos Coordenadores de Curso, Núcleo Docente Básico, corpo docente e discente.

• Promover com os coordenadores de cursos técnicos, QP e EJA a divulgação e publicização das atividades de ensino, calendário acadêmico, quadro de horário e demais atividades indicadas em instrumentos legais.

• Colaborar com a construção e execução do calendário acadêmico.

Promover, a partir dos resultados da Avaliação Institucional, as melhorias das condições e da qualidade educacional do campus.

Planejar conjuntamente com Coordenação Geral de Ensino Superior (CGES) e o Núcleo Pedagógico (NUPE) a organização da formação continuada para o corpo docente e técnico-administrativo em educação do campus conforme necessidades locais e prioridades de atuação institucional.

• Coordenar a implantação e a consolidação das políticas de desenvolvimento do ensino, como Programas de Monitoria, Projetos e Programas de Ensino, atividades complementares, nivelamento, recuperação paralela, dentre outros.

Acompanhar os projetos e programas de ensino desenvolvidos no campus, respeitando as diretrizes institucionais por meio de seus respectivos coordenadores.

• Acompanhar os editais e trâmites de contratação de professor substituto.

• Organizar e coordenar, as reuniões periódicas com pais e/ou responsáveis, em colaboração com os setores pertinentes.

• Organizar e coordenar os conselhos de classe em colaboração com os setores pertinentes e coordenação de curso, orientando registro e documentação destas.

• Incentivar e auxiliar as coordenações dos cursos técnicos, EJA e QP a promoverem trabalhos complementares como: palestras, seminários, visitas técnicas e afins.

Contribuir para o desenvolvimento de políticas, programas e atividades instituídas no âmbito do campus para promover a aprendizagem, a participação e a permanência e êxito do estudante.

• Colaborar na construção de relatórios institucionais.

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• Desempenhar outras atividades correlatas ou definidas nos normativos vigentes.

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DA COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO SUPERIOR

A Coordenação Geral de Ensino Superior – CGES, faz parte do organograma funcional dos campi do Instituto Federal Catarinense, diretamente ligada à Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) do campus. De caráter deliberativo e consultivo, atua a partir dos princípios da legalidade e da eticidade, conforme regimento geral e estatutário do Instituto Federal.

Compete à Coordenação Geral de Ensino Superior:

• Assessorar diretamente a DEPE no planejamento, orientação, acompanhamento, implementação e avaliação da proposta pedagógica da instituição, bem como viabilizar a operacionalização de atividades curriculares do Ensino Superior.

Acompanhar e coordenar as atividades didático-pedagógicas do campus por meio de ação conjunta com os setores e coordenações ligadas à CGES.

• Superintender as atividades inerentes às Coordenações de Cursos Superiores, quanto aos projetos pedagógicos de cursos em conformidade com a legislação e diretrizes educacionais.

• Organizar, coordenar e realizar reuniões periódicas com os coordenadores de curso, orientando registro e documentação destas.

• Articular o processo de elaboração, implementação e revisão dos Projetos Pedagógicos de Curso e dos Planos de Ensino em conjunto com os respectivos Coordenadores de Curso, Núcleo Docente Estruturante, corpo docente e discente.

• Promover com os coordenadores de cursos superiores a divulgação e publicização das atividades de ensino, calendário acadêmico, quadro de horário e demais atividades indicadas em instrumentos legais.

• Colaborar com a construção e execução do calendário acadêmico.

Promover, a partir dos resultados da Avaliação Institucional, as melhorias das condições e da qualidade educacional do campus.

Planejar conjuntamente com o Núcleo Pedagógico (NUPE) a organização da formação continuada para o corpo docente e técnico-administrativo em educação do campus conforme necessidades locais e prioridades de atuação institucional.

• Coordenar a implantação e a consolidação das políticas de desenvolvimento do ensino, como Programas de Monitoria, Projetos e Programas de Ensino, atividades complementares, nivelamento, dentre outros.

Presidir o Comitê de Ensino do Campus e desenvolver as atividades indicadas em resolução própria.

Acompanhar os projetos e programas de ensino desenvolvidos no campus, respeitando as diretrizes institucionais por meio de seus respectivos coordenadores.

• Acompanhar os editais e trâmites de contratação de professor substituto.

• Incentivar e auxiliar as coordenações de cursos superiores a promoverem trabalhos complementares como: palestras, seminários, visitas técnicas e afins.

Contribuir para o desenvolvimento de políticas, programas e atividades instituídas no âmbito do campus para promover a aprendizagem, a participação e a permanência e êxito do estudante.

• Colaborar na construção de relatórios institucionais.

• Desempenhar outras atividades correlatas ou definidas nos normativos vigentes.

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DA COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO

A Coordenação Geral de Ensino – CGE, faz parte do organograma funcional dos campi do Instituto Federal Catarinense, diretamente ligada à Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) do campus. De caráter deliberativo e consultivo, atua a partir dos princípios da legalidade e da eticidade, conforme regimento geral e estatutário do Instituto Federal.

Compete à Coordenação Geral de Ensino:

• Assessorar diretamente a DEPE no planejamento, orientação, acompanhamento, implementação e avaliação da proposta pedagógica da instituição, bem como viabilizar a operacionalização de atividades curriculares dos diversos níveis, formas, graus e modalidades da Educação Profissional Técnica e Tecnológica.

Acompanhar e coordenar as atividades didático-pedagógicas do campus por meio de ação conjunta com os setores e coordenações ligadas à CGE.

• Superintender as atividades inerentes às Coordenações de Cursos Superiores, Técnicos, EJA e QP quanto aos projetos pedagógicos de cursos em conformidade com a legislação e diretrizes educacionais.

• Organizar, coordenar e realizar reuniões periódicas com os coordenadores de curso, orientando registro e documentação destas.

• Articular o processo de elaboração, implementação e revisão dos Projetos Pedagógicos de Curso e dos Planos de Ensino em conjunto com os respectivos Coordenadores de Curso, Núcleo Docente Básico e Núcleo Docente Estruturante, corpo docente e discente.

• Promover com os coordenadores de curso a divulgação e publicização das atividades de ensino, calendário acadêmico, quadro de horário e demais atividades indicadas em instrumentos legais.

• Colaborar com a construção e execução do calendário acadêmico.

Promover, a partir dos resultados da Avaliação Institucional, as melhorias das condições e da qualidade educacional do campus.

Planejar conjuntamente com o Núcleo Pedagógico (NUPE) a organização da formação continuada para o corpo docente e técnico-administrativo em educação do campus conforme necessidades locais e prioridades de atuação institucional.

• Coordenar a implantação e a consolidação das políticas de desenvolvimento do ensino, como Programas de Monitoria, Projetos e Programas de Ensino, atividades complementares, nivelamento, recuperação paralela, dentre outros.

Presidir o Comitê de Ensino do Campus e desenvolver as atividades indicadas em resolução própria.

Acompanhar os projetos e programas de ensino desenvolvidos no campus, respeitando as diretrizes institucionais por meio de seus respectivos coordenadores.

• Acompanhar os editais e trâmites de contratação de professor substituto.

• Organizar e coordenar, as reuniões periódicas com pais e/ou responsáveis, em colaboração com os setores pertinentes, orientando registro e documentação destas.

• Organizar e coordenar os conselhos de classe em colaboração com os setores pertinentes e coordenação de curso, orientando registro e documentação destas.

• Incentivar e auxiliar as coordenações de curso a promoverem trabalhos complementares como: palestras, seminários, visitas técnicas e afins.

Contribuir para o desenvolvimento de políticas, programas e atividades instituídas no âmbito do campus para promover a aprendizagem, a participação e a

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permanência e êxito do estudante.

• Colaborar na construção de relatórios institucionais.

• Desempenhar outras atividades correlatas ou definidas nos normativos vigentes.

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DA DIREÇÃO DE ENSINO, PEQUISA E EXTENSÃO

A Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) faz parte do organograma funcional de cada campus do Instituto Federal Catarinense, vinculada diretamente à Direção-Geral deste. De caráter deliberativo e consultivo, dirige os processos de ensino, pesquisa e extensão, em articulação com a Direção-Geral (DG) e a Direção de Administração e Planejamento (DAP), com prática efetiva de administração democrática, atendendo os princípios da legalidade e da eticidade e em consonância com a missão prevista no PDI.

Compete à Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão:

• Contribuir para a construção da proposta pedagógica da Instituição, bem como das políticas de ensino, extensão, pesquisa e inovação institucionais.

Articular, no âmbito do campus, o planejamento, implementação, acompanhamento e avaliação das políticas de ensino, extensão, pesquisa e inovação, em consonância com a proposta pedagógica institucional.

Articular e acompanhar a construção, implantação e execução de políticas estudantis junto aos setores específicos do campus para o êxito e permanência dos estudantes considerando aspectos pedagógicos, sociais, psicológicos e de saúde numa perspectiva inclusiva.

Zelar pela qualidade dos processos educacionais direcionando todas as ações de forma reflexiva, democrática, crítica e construtiva na manutenção das políticas institucionais e na relação com os educandos e a sociedade, prevendo espaços para reflexão e construção de ações coletivas, que atendam a demandas específicas de áreas, cursos, campus e Instituição.

• Articular a elaboração e reformulação de normativas e diretrizes atreladas a ensino, extensão, pesquisa e inovação no âmbito do campus.

• Articular ensino, extensão, pesquisa e inovação através da flexibilidade curricular e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares com vistas a integrar áreas de conhecimento.

• Fomentar e dar suporte ao desenvolvimento de programas e projetos de ensino, extensão, pesquisa e inovação.

Articular com as coordenações de pesquisa, de extensão, de ensino e de cursos o desenvolvimento de projetos e programas no campus, com participação em editais e/ou com parcerias para fomento externo.

Manter interlocução com a Reitoria, especialmente com as Pró-Reitorias de Ensino, Extensão e Pesquisa, Pós-graduação e Inovação, assim como representar o campus nos foros específicos.

• Fomentar políticas de integração escola e comunidade.

• Contribuir para a construção da política de acesso e compor a comissão responsável por executar e acompanhar os processos seletivos discentes.

Apoiar o processo de criação, implantação e reconhecimento de cursos, elaboração, implementação e revisão dos Projetos Pedagógicos de Curso em conjunto com as coordenações de curso, colegiados, Núcleos Docentes Básicos e Núcleos Docentes Estruturantes.

Articular no âmbito do campus, a organização de eventos de ensino, pesquisa, inovação e extensão.

• Articular a elaboração do calendário acadêmico junto às coordenações e setores pertinentes.

• Fomentar ações para a formação integral, política e cidadã dos estudantes, estimulando atividades de cultura, esporte e lazer.

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• Fomentar ações e programas com vistas ao acompanhamento de egressos.

• Supervisionar o desenvolvimento das atividades atreladas ao registro acadêmico e cadastro institucional.

• Supervisionar o desenvolvimento das atividades da biblioteca e fomentar políticas de acesso para a comunidade interna e externa.

Acompanhar e participar do planejamento orçamentário do campus.

• Promover a formação continuada e incentivar a qualificação dos servidores atrelados à DEPE.

Promover estudo do dimensionamento da força de trabalho, realizar levantamento de necessidades do campus, coordenar e elaborar os critérios para a seleção de servidores e colaboradores eventuais atrelados à DEPE, em conjunto com os setores vinculados e acompanhamento da Comissão Interna de Supervisão (CIS) e Comissão Permanente do Pessoal Docente (CPPD).

• Apoiar os trabalhos da Comissão Local de Avaliação (CLA) e coordenar ações de correção das fragilidades e incentivar as potencialidades identificadas na avaliação institucional.

• Contribuir na elaboração de relatórios de gestão institucionais.

• Desempenhar outras atividades correlatas ou definidas nos normativos vigentes.

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04/09/2019 SEI/MEC - 1682689 - Ofício-Circular

https://sei.mec.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2032576&infra_siste… 1/6

Ministério da Educação

Esplanada dos Ministérios Bloco L, Edi cio Sede - 3º Andar - Bairro Zona Cívico-Administra va, Brasília/DF, CEP 70047-900

Telefone: 2022-8107 - h p://www.mec.gov.br

OFÍCIO-CIRCULAR Nº 16/2019/CGRE/DIPPES/SESU/SESU-MEC

Brasília, 22 de agosto de 2019.

Aos Senhores(as)

Reitores(as) das Universidades Federais Programa Nacional de Assistência Estudan l

Assunto: PNAES. Inconformidades. Orientações. Boas prá cas de gestão. Controles.

O mização e eficiência do gasto.

Senhores(as) Reitores(as),

1. Ao cumprimentá-los(as), fazemos menção ao Programa Nacional de Assistência Estudan l (PNAES), criado pela Portaria MEC nº 39, de 12 de dezembro de 2007, e regido pelo Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010.

2. O PNAES apoia a permanência de estudantes matriculados em curso de graduação presencial, prioritariamente oriundos da rede pública de educação básica ou com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, sem prejuízo de demais requisitos fixados pelas ins tuições federais de ensino superior, e tem como principal obje vo contribuir para a diplomação e promoção da inclusão social pela educação desses estudantes.

3. As ações do programa, desenvolvidas nas áreas de moradia estudan l, alimentação, transporte, assistência à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche, apoio pedagógico e acesso, par cipação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação, são custeadas com recursos do Orçamento da União, à conta da Ação Orçamentárias 4002 (Assistência ao Estudante de Ensino Superior), integrante do Programa de Governo 2080 (Educação de Qualidade para Todos), os quais são alocados diretamente nas unidades orçamentárias das ins tuições federais de ensino superior executoras do programa.

4. De acordo com o disposto no § 2º do art. 3º e parágrafo único do art. 5º do Decreto nº 7.234/2010, o PNAES é gerido de forma descentralizada pelas ins tuições federais de ensino superior, que possuem autonomia para definir os critérios e a metodologia de seleção dos alunos de graduação a serem beneficiados, como também a fixação dos requisitos para percepção da assistência estudan l.

5. Segunda úl ma coleta de dados realizada no âmbito das ins tuições de ensino, no ano de 2017 foram atendidos pelo PNAES aproximadamente 250 mil estudantes e

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concedidos mais de 1 milhão de bene cios. Essa execução, de acordo com dados extraídos do Sistema Integrado de Orçamento do Governo Federal (SIOP), representou um inves mento da ordem de de R$ 925,5 milhões, incluindo recursos do orçamento do exercício de 2017 e de restos a pagar de exercícios anteriores.

6. Conforme disposto na Lei nº 13.808, de 15 de janeiro de 2019, que es ma a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro corrente, os recursos para execução das ações do PNAES no ano de 2019 foram fixados em R$ 1.067.643.492,00 (um bilhão, sessenta e sete milhões, seiscentos e quarenta e três mil e quatrocentos e noventa e dois reais), os quais foram alocados às universidades segundo diretrizes e critérios estabelecidos no decreto que dispõe sobre procedimentos orçamentários e financeiros relacionados à autonomia universitária.

7. Entre os anos de 2015 e 2016, a Controladoria-Geral da União (CGU) realizou auditoria acerca da gestão do PNAES no âmbito de 58 universidades federais, cujos resultados constam no Relatório de “Consolidação dos Resultados das Gestões do Plano Nacional de Assistência Estudan l”, número 201701617. De acordo com o referido relatório, os principais achados de auditoria iden ficados por ocasião da referida avaliação envolveram: i) fragilidades de norma zação do programa; ii) não incorporação das demandas do corpo discente nas decisões quanto às áreas de emprego dos recursos; iii) níveis significa vos de aplicação dos recursos em desconformidade com o Decreto 7.234/2010; iv) fragilidades no processo de seleção dos beneficiários; e v) falta de publicidade dos atos envolvendo o PNAES, entre outros.

8. Ainda de acordo com a CGU, a par r da coleta de dados junto às ins tuições de ensino superior e do cruzamento com outras bases de dados do Governo Federal, foi possível constatar, em um universo de 89.930 grupos familiares analisados no âmbito do PNAES, a existência de 23.577 grupos em que pelo menos um de seus membros mantém alguma renda formal e, desses, 9.621 grupos familiares, ou seja, 40,8%, possuem renda per capita acima do teto de renda de 1,5 salário mínimo permi do pelo programa, chegando-se a um valor potencial de R$ 10,4 milhões que podem estar sendo pagos anualmente a estudantes que não se enquadram nos critérios de renda do programa.

9. Ademais, com a finalidade de verificar aspecto adicional decorrente da renda, a CGU constatou que 18.756 grupos familiares, correspondente a 20,86% dos 89.930 grupos avaliados, possuem pelo menos um membro proprietário de veículo automotor e que 1.402 beneficiários do PNAES, no âmbito de 39 ins tuições de ensino superior, mantêm algum po de vínculo emprega cio a vo com a administração pública federal e, desses, número não desprezível de 674 beneficiários estão lotados na própria universidade em que recebem os bene cios. Foram observados, também, 676 pessoas, dentre os 1.402 beneficiários com vínculo com a administração pública, com renda individual acima de R$ 1.405,00 e até R$

22.078,00.

10. Segundo a CGU, em que pese o fato de a propriedade veicular e o vínculo emprega cio com a administração pública, a priori, não configurarem transgressão à elegibilidade ao programa, devem ser considerados como indica vos da necessidade de uma análise mais criteriosa quando da verificação dos critérios de elegibilidade do candidato ao programa e levados em consideração pela ins tuição de ensino no momento da análise socioeconômica para fins de priorização dos candidatos.

11. Também no âmbito do acompanhamento das ações do programa realizado por esta Secretaria, tem-se iden ficado um significa vo número de inconformidades que impactam diretamente a efe vidade do programa, seja do ponto de vista dos seus obje vos, seja do ponto de vista de suas finalidades. Esse acompanhamento, via de regra, é realizado a par r da captação de dados de execução do programa junto às ins tuições de ensino superior, como também por meio de relatórios gerenciais dos Sistemas Integrados de Orçamento e de Administração Financeira do Governo Federal (SIOP/SIAFI) e de apontamentos de órgãos de controle e fiscalização, além de informações e denúncias advindas dos beneficiários do PNAES.

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12. Em síntese, essas inconformidades envolvem i) tempo excessivo de permanência do estudante no programa; ii) desvio de finalidade dos recursos, envolvendo despesas não vinculadas às ações de assistência estudan l previstas no Decreto e beneficiários não matriculados em cursos de graduação; iii) acompanhamento acadêmico deficiente; iv) fragilidades na comprovação de renda e grupo familiar; v) não exigência de contrapar da para manutenção do estudante no programa; vi) acumulação de bene cios entre os programas de assistência estudan l geridos no âmbito do MEC; e vi) concessão de bene cio a estudante em segunda graduação, entre outros de menor relevância e de caráter pontual.

13. No que respeita a acumulação de bene cios, importante mencionar recente cruzamento realizado por esta Secretaria entre as bases de dados do ano de 2017 do Programa de Bolsa Permanência (PBP) e do Programa de Assistência estudan l (PNAES), por meio do qual restou constatado que um percentual médio superior a 38% de estudantes, incluindo indígenas e quilombolas beneficiários do PBP, que recebem auxílio financeiro pelo programa no valor mensal de R$ 900,00 (novecentos reais), também receberam um ou mais auxílios pelo PNAES no referido ano. Essa situação foi verificada em 93,6% das universidades federais e, em algumas universidades, a acumulação foi superior a 95% dos beneficiários do PBP.

14. Considerando esse cenário, é importante levar em conta que número aproximado de até 67% do público alvo do PNAES não recebe nenhum po de assistência estudan l do programa. Esse dado pode ser confirmado a par r das conclusões da “V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos(as) Graduandos(as) das IFES”, da Andifes, que apurou que 73% dos estudantes matriculados em cursos de graduação nas universidades federais possuem renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, combinadas com os dados de matrícula do censo da educação superior, que no ano de 2017 registrou 1.032.759 matrículas em cursos de graduação presencial somente nas universidades federais, e com o número de estudantes atendidos pelo PNAES no ano de 2017, correspondente a aproximadamente 250.000 segundo dados levantados junto às universidades federais.

15. Nesse contexto, faz-se necessário recomendar às suas respec vas Pró-reitorias de Assuntos Comunitários e Estudan s, ou unidades equivalentes responsáveis pela execução do PNAES, que avaliem a necessidade de implementação das seguintes prá cas de gestão dos recursos do programa, com a consequente adoção de controles mais rígidos e de medidas de eficiência e o mização dos gastos, quais sejam:

15.1. des nar os recursos do PNAES, alocados à conta da ação orçamentária 4002, exclusivamente às ações de assistência estudan l e aos estudantes de que tratam os arts. 3º e 5º do Decreto nº 7.234/2010, matriculados em cursos de graduação presencial;

15.2. sobrestar a concessão de bene cio no âmbito do programa a estudante que não tenha concorrido e sido aprovado em processo sele vo conduzido pela ins tuição de ensino;

15.3. priorizar a seleção de candidatos ao programa segundo critério de renda per capita nas faixas crescentes de 0,5; 1,0 e 1,5 salário mínimo e que comprovem cadastro de suas respec vas famílias no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) de que trata o Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007, combinado com critérios de desempenho acadêmico do estudante na educação básica, se ingressante, ou na educação superior, se graduando;

15.4. priorizar, entre as ações de assistência estudan l relacionadas no § 1º do art. 3º do Decreto nº 7.234/2010, a concessão de bene cios essenciais à permanência do estudante na educação superior, notadamente aqueles des nados à alimentação, transporte e moradia, sem prejuízo de oportunizar uma maior par cipação do corpo discente nas decisões envolvendo as áreas de assistência estudan l em que os recursos do PNAES devam ser aplicados;

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15.5. priorizar, com base no exposto nos parágrafos 13 e 14 acima, a concessão de bene cio com recursos do PNAES a estudantes não beneficiários do PBP ou de qualquer outro programa oficial ins tuído pela ins tuição de ensino;

15.6. estabelecer limite de permanência do estudante no programa em conformidade com tempo de duração do curso registrado no cadastro de cursos do e-MEC, acrescido de 2 semestres, e adotar, para fins do início da contagem desse tempo, a data da 1ª matrícula do estudante na ins tuição de ensino;

15.7. estabelecer parâmetros obje vos de definição e composição de “grupo familiar”, como também critérios de comprovação e apuração de renda per capita, visando a correta aplicação do disposto no art. 5º do Decreto nº 7.234/2010. Para tanto, poderá u lizar, para fins de regulamentação no âmbito do PNAES, no que couber, os conceitos e critérios constantes dos arts. 49, 50 e Anexo III da Portaria MEC nº 209, de 7 de março de 2018, que trata do Financiamento Estudan l (Fies);

15.8. priorizar o atendimento a estudantes que estejam cursando a sua primeira graduação. Estudantes em segunda graduação, ou subsequentes, somente deverão ser contemplados se elegíveis ao programa e existente disponibilidade orçamentária e financeira após o atendimento de todos os estudantes em primeira graduação;

15.9. estabelecer, como condição para manutenção dos bene cios de assistência estudan l no âmbito do programa, a obrigatoriedade de o estudante possuir frequência acadêmica mínima mensal em 75% das aulas e coeficiente de rendimento acadêmico semestral não inferior a 50% das disciplinas, ressalvada regulamentação em contrário da ins tuição de ensino superior dispondo sobre frequência e rendimento acadêmico;

15.10. adotar maior rigidez na análise da documentação de elegibilidade do estudante ao programa, especialmente aquela des nada à comprovação de condição social, renda e composição de grupo familiar, e avaliar acerca da conveniência da criação de comissão interna para auxiliar na comprovação e fiscalização das condições de elegibilidade do estudante ao programa;

15.11. apurar e suspender imediatamente a concessão de bene cios a estudante com matrícula em situação de trancamento, que tenha abandonado ou concluído o curso, que tenha desis do da bolsa ou do curso, que não seja frequente às aulas ou não possua desempenho acadêmico sa sfatório;

15.12. diligenciar no sen do de que as aquisições de materiais, bens e serviços, quando realizadas com recursos do PNAES, sejam des nadas exclusivamente à concessão dos bene cios e ao público alvo de que tratam os arts. 3º, § 1º, e 5º do Decreto nº 7.234/2010, como também subme das a rígidos controles quanto à sua u lização, de forma a evitar o desvio de finalidade dos recursos do programa;

15.13. sobrestar a concessão de bene cio pecuniário diretamente a estudante sob a forma de “Auxílio Permanência” e “Auxílio Emergencial”, quando a composição do seu valor não es ver vinculada à alguma das ações de assistência estudan l relacionada no § 1º do art.

3º do Decreto nº 7.234/2010.

15.14. inves r no desenvolvimento de ferramentas informa zadas corpora vas des nadas à melhoria dos processos de gestão, monitoramento, controle e avaliação das ações do programa;

15.15. atender tempes vamente, quando demandadas, as solicitações dessa procedência envolvendo dados e informações referentes à implementação e execução das ações do PNAES, de forma a evitar o comprome mento das a vidades de acompanhamento e avaliação do programa a cargo desta Secretaria;

15.16. dar amplo acesso público no sí o da ins tuição de ensino na Internet, às normas e editais de seleção do programa, à lista de estudantes selecionados por processo sele vo, à relação de estudantes beneficiários de auxílio financeiro direto do

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programa, contendo os nomes dos beneficiários e o(s) po(s) e valor(es) do(s) bene cio(s) pagos por estudante, e à relação dos gastos realizados com as aquisições de bens, materiais e serviços des nados à assistência estudan l em seu respec vo âmbito, detalhada por po e valor da despesa, quan dades adquiridas e o nome dos estudantes beneficiados por po de despesa ou grupo de despesa; e

15.17. elaborar e propor à reitoria, em caráter de urgência, ato norma vo interno contendo os critérios e metodologias norteadores da seleção de estudantes no âmbito do PNAES, com estreita observância do Decreto nº 7.234/2010 e com os termos das presentes recomendações.

16. Por fim, considerando a materialidade do programa do ponto de vista do volume de recursos inves dos e do número de beneficiários atendidos anualmente, solicitamos ainda que seja recomendado às suas respec vas unidades de auditoria interna que avaliem incluir em seus Planos de Auditoria a previsão de realização de fiscalizações anuais de conformidade da aplicação dos recursos e de avaliação do Programa.

17. Desde já, caso ainda remanesçam dúvidas acerca do assunto, colocamo-nos à disposição das reitorias e de suas Pró-reitorias executoras do programa, para prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

ANTÔNIO CORRÊA NETO

Coordenador-Geral de Relações Estudan s

ROBERTO ENDRIGO ROSA

Diretor de Polí cas e Programas de Educação Superior

C/c: para os Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudan s, ou equivalentes executores do Programa.

Documento assinado eletronicamente por Antonio Correa Neto, Coordenador(a) Geral, em 04/09/2019, às 16:44, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento da Portaria nº 1.042/2015 do Ministério da Educação.

Documento assinado eletronicamente por Roberto Endrigo Rosa, Diretor(a), em 04/09/2019, às 18:39, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento da Portaria nº 1.042/2015 do Ministério da Educação.

A auten cidade deste documento pode ser conferida no site h p://sei.mec.gov.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 1682689 e o código CRC AC075E04.

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https://sei.mec.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem=arvore_visualizar&id_documento=2032576&infra_siste… 6/6 Referência: Caso responda a este O cio, indicar expressamente o Processo nº 23000.024544/2019-81 SEI nº 1682689

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS

FOLHA DE ASSINATURAS

Emitido em 13/11/2019

ATA (ANEXO) Nº 114/2019 - PROEN/REIT (11.01.18.91) NÃO PROTOCOLADO) (Nº do Protocolo:

(Assinado digitalmente em 15/04/2020 13:37 ) MARCIA DE JESUS XAVIER

SECRETARIO EXECUTIVO DIREN/REIT (11.01.18.83)

Matrícula: 1960136

Para verificar a autenticidade deste documento entre em https://sig.ifc.edu.br/documentos/ informando seu número:

, ano: , tipo: , data de emissão: e o código de verificação:

114 2019 ATA (ANEXO) 15/04/2020 8880a62309

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