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Pai Nosso. A vida de oração que Jesus ensinou

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Academic year: 2022

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(2) Pai Nosso A vida de oração que Jesus ensinou.

(3) Pai Nosso Portanto, orem da seguinte forma: Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão para este dia, e perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém. Mateus 6:9-13.

(4) Deixa eu me apresentar Olá, tudo bem? Talvez você não me conheça, então deixa eu me apresentar. Eu sou o Diego, um cara que ama Jesus, ama pessoas e que gosta muito de praia e de café. Nasci no interior do Paraná, na cidade chamada Maringá. A minha infância não foi das mais fáceis, vivi traumas e abusos que me marcaram e quebraram aspectos da minha identidade. Entretanto, eu falo sobre esse período porque existiu um “entretanto” que mudou a minha história. Aos treze anos tive um encontro com Jesus que mudou radicalmente a minha vida. De criança tímida e sem confiança eu experimentei uma restauração da minha identidade por meio do amor de Deus por mim. Comecei a pregar o evangelho nos intervalos das aulas no colégio e a compartilhar o amor de Deus com os meus colegas de escola. Na igreja local eu me apaixonei pela presença de Deus e comecei a passar o máximo de tempo possível em grupos de estudo bíblico e reuniões de oração. Após o colégio fui para a faculdade de teologia buscando receber ferramentas para estudar a Bíblia. Porém, creio que a forma mais simples de conhecer a Deus através de sua Palavra é passando tempo em meu lugar secreto. Eu também sou graduado em Rádio e Televisão e tive a oportunidade de apresentar um programa de televisão voltado para jovens por dois anos no estado do Paraná. Eu amo pregar o evangelho de maneira simples e pastorear pessoas. Acredito que uma conversa com a Bíblia aberta e uma xícara de café podem transformar a vida de uma pessoa, não existe nenhuma história que não possa ser mudada pelo poder do evangelho de Jesus. Atualmente sirvo ao corpo de Cristo como pastor em minha cidade natal..

(5) Introdução Ao ensinar sobre oração Jesus confrontou os métodos e fórmulas prontas com os quais os seus contemporâneos estavam acostumados. Jesus confrontou a prática religiosa de barganhar algo com Deus pelo excesso de repetições. Ele também confrontou a mentalidade de orgulho espiritual nos líderes religiosos da época. Jesus ensinou que todos tinham acesso a Deus através da oração, algo ofensivo a mestres da lei que se consideravam superiores aos demais por exercerem seu sacerdócio diante de Deus. Um pedido genuíno de seus discípulos - “ensina-nos a orar”(Lucas 11:1) - levou Jesus a ensinar de maneira revolucionária que oração não é um ato religiosos que realizamos, mas um relacionamento que vivemos com um Deus que é Pai. Oração é o diálogo entre o Pai e os seus filhos, por meio do qual acessamos o que precisamos para viver uma vida plena. Na oração do Pai Nosso Jesus não está ensinando uma fórmula. Ele está apresentando o Pai e nos ensinando a como nos relacionar com Ele. Jesus Cristo está compartilhando conosco, seus discípulos, quais são os elementos que uma vida de oração precisa conter. Eu sempre achei o texto bíblico que apresenta a oração modelo extremamente poético. Ao longo dos anos a oração do Pai Nosso me fascinou e eu meditei nela por inúmeras horas. Em 2017 eu passei cinco meses estudando em uma sala de oração, ao longo dos cinco meses me dediquei em estudar essa porção das escrituras profundamente. O entendimento que foi gerado em meu homem interior acerca deste assunto mudou positivamente a minha vida de oração. O meu objetivo em escrever esse e-book é te dar uma ferramenta para que você desenvolva duas boas práticas que podem transformar a forma como você vive: a leitura regular das escrituras e a oração diária. Eu creio no poder das escrituras para nos inspirar, instruir, aperfeiçoar e capacitar para a vida plena e abundante que Jesus conquistou por nós. Também creio que existe muito poder quando escolhemos boas práticas e perseveramos nelas o suficiente para que se tornem um hábito..

(6) O material que está em suas mãos agora foi escrito como um devocional diário. A cada dia você tem a missão de ler um texto e realizar a oração do dia. Eu oro para que os próximos dias sejam de crescimento em sua vida e para que o Espírito Santo te conduza em uma jornada para conhecer Jesus através deste devocional. Quero te desafiar a compartilhar em suas redes sociais a sua jornada: você pode me marcar nas suas publicações @odiegoferrera e também utilizar a hashtag #ebookpainosso para que possamos te encontrar. Com amor, Diego Ferrera.

(7) Dia 1: Pai Quando Jesus foi ensinar sobre oração Ele não falou sobre métodos e ritos, mas foi direto ao ponto central da oração: com quem estamos falando. Jesus nos apresentou o Pai para deixar claro que a oração é um diálogo entre o Pai e seus filhos. Você já passou por aquela estranha situação de encontrar alguém que aparentemente te conhece, mas você não tem a ideia de quem seja? Isso já aconteceu comigo algumas vezes e me senti muito desconfortável. É muito difícil ter um diálogo razoável com alguém que você não sabe quem é. Uma conversa do tipo é muito parecida com uma entrevista em que você faz inúmeras perguntas para tentar identificar com quem está falando. Precisamos ter um entendimento correto acerca da pessoa com quem estamos conversando para podermos aborda-la corretamente. Jesus como o primogênito de muitos irmãos nos apresentou o Deus que é o nosso Pai. A palavra escolhida por ele foi ábba um termo aramaico que apresenta uma forma carinhosa de falar, algo parecido com o nosso “papai" por exemplo. Quando confessamos crer em Jesus como o Filho de Deus, nós recebemos o direito de sermos adotados como filhos também: "Mas, a todos que creram nele e o aceitaram, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus.Estes não nasceram segundo a ordem natural, nem como resultado da paixão ou da vontade humana, mas nasceram de Deus". João 1:12,13. Jesus estava também nos apresentando quem nós somos: herdeiros de um Pai que nos ama. A confiança em nossa identidade de filhos nos dá a certeza de que não estamos orando a um Deus que não nos ouve, mas estamos falando com um Pai que se importa conosco e deseja ouvir a nossa voz. O nosso ábba é o mesmo Pai que criou o homem e a mulher no princípio para um relacionamento com Ele. No Éden o Pai colocou seus filhos em um jardim de beleza, no qual Ele vinha todos os dias ao entardecer ter diálogos com eles (leia Gênesis 3:8). Ainda hoje o Pai celestial continua desejando a glória da comunhão conosco como era no jardim do Éden..

(8) Oração: Querido Pai, eu te dou graças por sua bondade e amor. Reconheço a obra de Cristo na cruz e o recebo em meu coração como meu Senhor e Salvador. Eu te agradeço por me adotar como seu filho e te peço hoje, para que através de seu Espírito, eu receba o entendimento da minha identidade de herdeiro. Peço que me conduzas ao teu jardim de intimidade e me ajudes a compreender a tua voz para que eu possa te conhecer a cada dia mais. Em nome de Jesus. Amém..

(9) Dia 2: Nosso Jesus não nos apresentou ao Pai apenas, mas acrescentou a esta palavra o pronome “nosso”. Pode parecer um simples detalhe de gramática, mas tem um significado muito mais profundo. Ao dizer que o Pai era nosso e não apenas dele, Jesus estava compartilhando conosco a sua herança e nos tornando co-herdeiros com Ele: "Além disso, em Cristo nós nos tornamos herdeiros de Deus, pois ele nos predestinou conforme seu plano e faz que tudo ocorra de acordo com sua vontade". Efésios 1:11. A palavra nosso é também um pronome possessivo, que significa que algo nos pertence. Jesus veio nos revelar que nós pertencemos a Deus, contudo Ele por sua graça desejou se fazer “nosso” também. Quando se apresentou a Moisés diante da sarça ardente, o Senhor deixou claro que queria para si um povo, porém estava comprometido a ser o Deus deste povo: "Eu os tomarei como meu povo e serei o seu Deus. Então vocês saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, que os libertou da opressão no Egito". Êxodo 6:7. Por meio do seu profeta Jeremias o Senhor afirmou: "Vocês serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.” Jeremias 30:22. Compreender que Ele é o nosso Deus muda tudo, pois sabemos que podemos nos aproximar com confiança: "Assim, aproximemo-nos com toda confiança do trono da graça, onde receberemos misericórdia e encontraremos graça para nos ajudar quando for preciso". Hebreus 4:16. A palavra “nosso" ainda nos leva a refletir sobre os irmãos que recebemos quando somos adotado pelo Pai celestial. Compreender que Deus é meu Pai precisa me levar ao entendimento de que eu começo a fazer parte de uma família ao me tornar seu filho. A família da fé é a igreja, onde somos inseridos como membros de um corpo vivo, o corpo de Cristo: "Agora, por causa do que Cristo fez, todos temos acesso ao Pai pelo mesmo Espírito. Portanto, vocês já não são estranhos e forasteiros, mas concidadãos do povo santo e membros da família de Deus". Efésios 2:18,19. Jesus nos apresentou um Deus que ama a todos: “Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16. A caminhada de um filho de Deus não é apenas individual, mas uma caminhada coletiva onde temos irmãos para nos apoiar e nos aperfeiçoar na fé..

(10) Somos muitos filhos de um único Pai, igualmente amados e individualmente chamados para revelar ao mundo a natureza do nosso Pai celestial.. Oração: Querido Pai, eu te dou graças pelo seu amor que se revelou a mim. Obrigado por me adotar e me inserir em sua Igreja, a família da fé. Eu te peço hoje, para através do teu Espírito, eu receba a revelação do meu lugar à sua mesa. Peço-te que me ajudes a crescer na fé e a me tornar um membro saudável do corpo de Cristo, que aprende e ensina aos meus irmãos, sem jamais me afastar da comunhão. Em nome de Jesus. Amém..

(11) Dia 3: Que está no céu Jesus distinguiu o nosso Pai dos demais, ao afirmar que Ele é o Pai Nosso que está no céu. Cristo está traçando pela primeira vez uma linha de separação entre o céu e a terra, para revelar a natureza gloriosa do nosso Pai. Tal distinção apresenta a diferença entre e o Pai celestial e os demais, pois antes de ser nosso Pai, Ele também é o nosso Deus e Senhor de todas as coisas. Dizer que o nosso Pai está no céu é a revelação de dois aspectos centrais de sua natureza como Deus: Aquele que é Santo e Aquele que é Eterno. Precisamos compreender as qualidades divinas que distinguem o nosso Pai, para termos reverência saudável diante da sua natureza gloriosa. Jesus sabia que a medida em que seus discípulos conhecessem a glória do Pai, a resposta natural seria a adoração. Nosso Pai, como um Deus Santo, está separado da nossa realidade caída e temporariamente contaminada pelo pecado: "Então aprenderão que somente tu és chamado Senhor, somente tu és o Altíssimo, supremo sobre toda a terra”. Salmos 83:18. O pecado original no Éden trouxe uma separação temporária da glória de Deus para os homens: "Pois todos pecaram e não alcançam o padrão da glória de Deus” Romanos 3:23. Entretanto, o Pai enviou Jesus para rasgar este véu de separação e nos dar livre acesso à sua presença: "Já era cerca de meio-dia, e a escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde. A luz do sol desapareceu, e a cortina do santuário do templo rasgouse ao meio. Então Jesus clamou em alta voz: 'Pai, em tuas mãos entrego meu espírito!'. E, com essas palavras, deu o último suspiro”. Lucas 23:44-46. Nosso Deus também é o Eterno que não foi criado, mas criou todas as coisas: "Antes que os montes nascessem, antes que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”. Salmos 90:2. Ele é digno de ser adorado por toda a sua criação: “Todo ser que respira louve ao Senhor! Louvado seja o Senhor!”. Salmos 150:6. Quando compreendemos a revelação de que o Pai celestial fez um caminho para nos resgatar e nos reconectar com Ele, a resposta natural do nosso coração é adorá-lo por sua bondade e graça. Ele é infinitamente digno de toda a nossa expressão de amor e adoração..

(12) Oração: Querido Pai, eu te dou graças por enviar o seu filho Jesus para nos resgatar. Te agradeço meu Deus por rasgar o véu e abrir um caminho para nós até o teu trono da graça. Entro hoje com confiança em tua presença e te peço por mais do teu Espírito Santo. Quero ser conduzido a uma revelação profunda da sua natureza santa e eterna. Receba a minha adoração por quem tu és, meu Deus e meu Pai. Em nome de Jesus. Amém..

(13) Dia 4: Santificado seja o teu nome Ainda me lembro de quando há alguns anos atrás fui convidado para participar de um bate papo em uma rádio em Belo Horizonte. Eu era um dos três convidados para uma conversa sobre louvor e adoração, os demais participantes eram o dono de uma gravadora de música cristã e um líder de adoração conhecido nacionalmente. Eu fui convidado para a conversa, embora fosse desconhecido pela audiência daquela rádio, por causa de um documentário e de um livro que eu havia lançado naquele ano e que chegou às mão da produção que me convidou para a conversa. Quando cheguei ao local ninguém sabia quem eu era. Cheguei na recepção e me apresentei como o Diego, a pessoa que me recebeu estava esperando por um Diego que era do Paraná. Ufa! Quando entramos no estúdio e fui conhecer a equipe, eu fui apresentado para um locutor da seguinte forma: “O Diego está aqui”. A pergunta automática dele foi: “Qual Diego?”. E a resposta que se seguiu fez ele compreender quem eu era: “O menino do livro”. Naquele lugar ninguém sabia quem eu era, pois o meu nome não era conhecido por aquelas pessoas, eu era apenas um Diego. Por muitos anos não fez sentido para mim o que Jesus quis dizer ao nos ensinar a orar “Santificado seja o teu nome”. O verbo santificar indica a ação de tonar algo santo ou sagrado, então nunca fez sentido para mim a ideia de orar essa sentença, pois um pensamento me bloqueava: existe alguma coisa que eu possa fazer que torne o nome de Deus mais Santo do que Ele é? Foi apenas no ano de 2017, durante um estudo bíblico em uma sala de oração, que o Espírito Santo me trouxe uma pergunta: "Qual é a glória de um nome?" Eu pensei bastante na pergunta, até chegar a uma resposta que fez sentido para mim: a glória de um nome está em ele se tornar conhecido. Existem pessoas que se tornam mundialmente conhecidas e dispensam apresentações, elas se tornar conhecidas apenas por um nome. Você consegue imaginar alguém dizendo: “a Madonna está aqui”e alguém perguntando de volta: “qual Madonna?”.

(14) A tradução mais apropriada ao que Jesus estava ensinando aqui seria algo parecido com “que todos reconheçam que o teu nome é Santo”. Existe apenas um nome que é eterno e o único digno de receber glórias, o nome do nosso Eterno Deus. Apocalipse tem um retrato de como as coisas estão acontecendo agora mesmo no céu para exaltar a santidade de Deus: "Cada um dos seres vivos tinha seis asas, inteiramente cobertas de olhos, por dentro e por fora. Dia e noite, repetem sem parar: Santo, santo, santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, que era, que é e que ainda virá”. Apocalipse 4:8. Quando nós adoramos ao nosso Pai nós estamos nos unindo ao coro eterno que exalta o seu nome: SANTO. Adorar ao Pai Nosso, ascende então em nossos corações uma chama missionária: o mundo precisa reconhecer quem Ele é. Somos compelidos a falar sobre o nome dele, para que outros filhos também possam se achegar ao Pai.. Oração: Querido Pai, eu te dou graças porque me revelastes o teu nome. Eu te adoro hoje na beleza da tua santidade e reconheço que tu és Santo e Digno de ser adorado. Eu oro para que faças de mim um instrumento para tornar o teu nome conhecido entre as nações. Que todos reconheçam o teu Santo nome. Em nome de Jesus. Amém..

(15) Dia 5: Venha o teu reino Desde o Éden o objetivo de nosso inimigo é distorcer a nossa identidade como filhos de Deus. O Pai da mentira, Satanás, enganou Adão e Eva para distorcer a identidade deles (leia Gênesis 3:1-7). O homem e a mulher condenaram a humanidade a viver debaixo de uma mentalidade de orfandade. O órfão é um alvo fácil de Satanás, pois a consciência distorcida sobre si mesmo faz com que um herdeiro aceite viver como escravo. A mentalidade de orfandade é uma inimiga da mentalidade do reino de Deus. O apóstolo Paulo trata sobre esse assunto em sua carta aos Gálatas: "Portanto, pensem da seguinte forma: enquanto não. atingir a idade adequada, o herdeiro não está numa posição muito melhor que a de um escravo, apesar de ser dono de todos os bens… Agora você já não é escravo, mas filho de Deus. E, uma vez que é filho, Deus o tornou herdeiro dele”. Gálatas 4:1,7. Antes de conhecermos a Jesus, nós vivíamos debaixo do governo do reino das trevas e estávamos cegos em nossa mentalidade: "O deus deste mundo cegou a mente dos que não creem, para que não consigam ver a luz das boas-novas, não entendendo esta mensagem a respeito da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. 2 Coríntios 4:4. Contudo, o Pai enviou Jesus e nos transportou para um novo reino: "Ele nos resgatou do poder das trevas e nos trouxe para o reino de seu Filho amado”. Colossenses 1:13. Ao longo da vida podemos experimentar modelos distorcidos da paternidade, todavia, ao apresentar o nosso Deus como um Pai celestial, Jesus está nos revelando o modelo perfeito de paternidade. É a partir da revelação da paternidade de Deus que a nossa identidade como filhos é firmada e o nosso destino liberado, para estabelecermos o seu reino como sacerdotes sobre a terra: "Vocês, porém, são povo escolhido, reino de sacerdotes, nação santa, propriedade exclusiva de Deus. Assim, vocês podem mostrar às pessoas como é admirável aquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz”. 1 Pedro 2:9. O reino Deus não é algo externo ou palpável, embora ele se manifeste no mundo natural. O reino é uma realidade interior que experimentamos por meio do.

(16) Espírito Santo: "Pois o reino de Deus não diz respeito ao que comemos ou bebemos (coisas externas), mas a uma vida de justiça, paz e alegria no Espírito Santo”. Romanos 14:17. Esta realidade é uma nova natureza de nobreza que se manifesta em nosso homem interior por causa do Espírito Santo que mora em nós: "E, porque nós somos seus filhos, Deus enviou ao nosso coração o Espírito de seu Filho, e por meio dele clamamos: Aba, Pai. Agora você já não é escravo, mas filho de Deus. E, uma vez que é filho, Deus o tornou herdeiro dele”. Gálatas 4:6,7. Jesus estava nos ensinando sobre a posição de autoridade que temos como coherdeiros. Como filhos de Deus nós estamos assentados juntamente com Cristo nos lugares celestiais (leia Efésios 2:6). Precisamos ter a nossa mentalidade transformada pelas verdades da Palavra do Pai, para podermos experimentar sua vontade perfeita. Como filhos, assumimos então a nossa missão de redimir a sociedades a partir do evangelho de Cristo e nos posicionamos para reconstruir nações através do poder do Espírito Santo.. Oração: Querido Pai, eu te dou graças porque você me resgatou das trevas e me trouxe para a sua luz. Obrigado por ter me inserido no reino do seu amor. Eu te peço, para que através do teu Espírito Santo me guies ao amadurecimento. Querido Espírito Santo, por favor me ajude a compreender a minha nova natureza e a viver como um sacerdote e filho do Rei. Em nome de Jesus. Amém..

(17) Dia 6: Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu Ao nos ensinar a clamar para que “Venha o teu reino”, Jesus estava também traçando uma linha de batalha entre o reino dos céus e o reino das trevas. Ele não negou que existia um inimigo, na verdade Jesus falou sobre satanás para os seus discípulos: "Então ele lhes disse: Vi Satanás caindo do céu como um relâmpago!”. Lucas 10:18. O texto continua, porém, com Jesus compartilhando uma ótima notícia com seus discípulos: "Eu lhes dei autoridade para pisarem sobre cobras e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo. Nada lhes causará dano. Mas não se alegrem porque os espíritos impuros lhes obedecem; alegrem-se porque seus nomes estão registrados no céu”. Lucas 10:19,20. Até mesmo ao falar com a multidão Cristo traçou um paralelo claro entre o reino das trevas e o reino dos céus: "O diabo vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para lhes dar vida, uma vida plena, que satisfaz”. João 10:10. Jesus quis deixar claro para todos que existe um inimigo que trabalha para destruir os filhos de Deus, mas as suas obras foram destruídas por Cristo na cruz (aleluia!): "Por isso o Filho de Deus veio, para destruir as obras do diabo”. 1 João 3:8. Jesus estava nos ensinando no Pai Nosso sobre a importância de nos tornarmos intercessores. O ato de interceder é a oração que realizamos para trazer a realidade do céu para a terra. A intercessão nasce da compreensão de que existe um reino das trevas e que Jesus destruiu o poder deste reino na cruz. Cristo venceu e recebeu toda a autoridade nos céus e na terra: "Jesus se aproximou deles e disse: Toda a autoridade no céu e na terra me foi dada”. Mateus 28:18. Ele nos deu essa autoridade e como coherdeiros somos posicionados pelo Senhor na trincheira de guerra para fazermos retroceder o inferno em nossas cidades e nações: "Agora eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu lhe darei as chaves do reino dos céus. O que você ligar na terra terá sido ligado no céu, e o que você desligar na terra terá sido desligado no céu”. Mateus 16:18,19..

(18) Para sermos sacerdotes que estabelecem o reino dos céus através da intercessão é importante, porém, que nós saibamos distinguir quando é o reino do céu que está por trás de uma situação e quando é o reino das trevas quem está agindo. Jesus trabalha no “negócio” da vida abundante, então tudo o que Ele faz é uma expressão da sua natureza bondosa. O diabo, por sua vez, está o tempo todo trabalhando para minar nossa identidade, destruir os nossos relacionamentos e sabotar o nosso propósito. Muitos filhos de Deus ficam presos na incapacidade de distinguir entre estas duas situações e com isso não experimentam a liberdade gloriosa do poder do Espírito Santo em suas vidas. A religiosidade nos ensinou que Deus está nos punindo quando algo ruim acontece conosco. Por isso, muitas vezes assumimos erroneamente algo que o diabo fez como uma obra de Deus. O nosso Bom Pai é amoroso e nos corrige quando necessário: "Pois o Senhor disciplina quem ele ama e corrige todo aquele que aceita como filho”. Hebreus 12:6. Ele até mesmo utiliza situações para provar o nosso coração e aperfeiçoar o nosso caráter: "pois sabem que, quando sua fé é provada, a perseverança tem a oportunidade de crescer. E é necessário que ela cresça, pois quando estiver plenamente desenvolvida vocês serão maduros e completos, sem que nada lhes falte”. Tiago 1:3,4. Entretanto, o Pai não agindo contra nós e tentando nos destruir, quem faz isso é o diabo. O nosso Deus, pelo contrário, converte as situações que poderiam nos destruir em oportunidades para nos abençoar: "E sabemos que Deus faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam e que são chamados de acordo com seu propósito”. Romanos 8:28.. Oração: Querido Pai, eu te dou graças porque Jesus veio e destruiu todas as obras do diabo. Eu te agradeço porque Cristo compartilhou comigo toda a autoridade que estava sobre Ele. Eu te peço hoje, para que por meio do teu Espírito, eu receba o entendimento do teu reino e de tuas obras. Eu declaro cancelados agora todos os planos de satanás para a minha vida. Em nome de Jesus. Amém.

(19) Dia 7: O pão nosso de cada dia Jesus por inúmeras vezes ensinou aos discípulos a pedirem ao Pai o que precisavam. O nosso Deus é um bom Pai que deseja prover aquilo que os seus filhos necessitam: "Pois todos que pedem, recebem. Todos que procuram, encontram. E, para todos que batem, a porta é aberta. Vocês que são pais, respondam: Se seu filho lhe pedir um peixe, você lhe dará uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo, você lhe dará um escorpião? Portanto, se vocês que são pecadores sabem como dar bons presentes a seus filhos, quanto mais seu Pai no céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!”. Lucas 11:10-13. Deus se apresenta como provedor desde o início, quando plantou o jardim do Éden e colocou o homem nele com tudo o que era necessário para uma vida plena. Posteriormente, ao longo da travessia do povo de Israel no deserto o Senhor se revelou a eles, trazendo pão diário do céu e fazendo brotar água da rocha para que eles bebessem. O autor ao Hebreus vincula a nossa fé à nossa capacidade de compreender a bondade de Deus: "Sem fé é impossível agradar a Deus. Quem deseja se aproximar de Deus deve crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam”. Hebreus 11:6. Ele é o Pai que ama recompensar os seus filhos com bençãos, ainda que a nossa maior recompensa seja a sua presença. No sermão do monte Jesus estava ensinando seus discípulos sobre as preocupações da vida. O mestre deixa claro que não precisamos nos preocupar, pois o nosso Pai celestial cuida de nós: “Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘O que vamos comer? O que vamos beber? O que vamos vestir?’. Essas coisas ocupam o pensamento dos pagãos, mas seu Pai celestial já sabe do que vocês precisam”. Mateus 6:31,32. Nós podemos escolher se queremos viver como pagãos (aqueles que não conhecem a Deus) ou como filhos que confiam na capacidade do Pai de prover as nossas necessidades. Isso não significa, porém, que não vamos trabalhar. O trabalho é a forma com que Deus estabeleceu para que o homem prospere (leia Gênesis 3:19, 2 Tessalonicenses 3:10, 2 Coríntios 9:8). Todavia, não vamos viver preocupados com o amanhã, mas confiantes no cuidado do Senhor conosco..

(20) O apóstolo Paulo fala sobre a importância de apresentar as nossas orações como pedidos diante de Deus: "Não vivam preocupados com coisa alguma; em vez disso, orem a Deus pedindo aquilo de que precisam e agradecendo-lhe por tudo que ele já fez. Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento e que guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus”. Filipenses 4:6,7. Pedimos a partir do entendimento de que somos herdeiros, cheios da confiança de que o nosso Pai quer nos abençoar. O ato de pedir mantém o nosso coração dependente dele e estimula o nosso relacionamento com o Pai celestial por quem ele é, não apenas pelo que pode nos dar.. Oração: Querido Pai, eu te dou graças pela tua bondade e fidelidade. Reconheço que tu és um bom Pai e que supres todas as minhas necessidades em sua riqueza de glória. Te peço hoje por tudo aquilo que preciso, pois confio que tu és o meu Pastor e nada me faltará. Em nome de Jesus. Amém..

(21) Dia 8: Perdoa as nossas dívidas Quando Jesus estava ensinando a oração modelo ele não estava criando uma reza que deveríamos repetir à exaustão. A oração do Pai Nosso é um modelo do que deve contem na vida de oração de um cristão maduro. Ao inserir o ato de pedir perdão dentro da oração modelo, Jesus está nos ensinando a importância do arrependimento. A mensagem do reino de Deus inicia com uma convocação ao arrependimento: "A partir de então, Jesus começou a anunciar sua mensagem: Arrependam-se, pois o reino dos céus está próximo”. Mateus 4:17. Talvez hoje você tenha uma noção deturpada sobre arrependimento. O ato de se arrepender não é um sentimento, nem uma atitude de auto-condenação, culpa ou remorso. A palavra original utilizada no novo testamento para arrependimento é metanoia que significa mudança de mente. O apóstolo Paulo apresenta um conceito muito simples sobre arrependimento: "Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês”. Romanos 12:2. Todos os dias precisamos reconhecer as áreas da nossa vida que estão em desacordo com a Palavra de Deus, permitir que as suas verdades eternas renovem a nossa mente e nos conduzam a vida abundante que Cristo conquistou para nós na cruz. O arrependimento diário nos ajuda a vencer a nossa velha natureza e a viver como cidadãos do céu: "Uma vez que vocês ressuscitaram para uma nova vida com Cristo, mantenham os olhos fixos nas realidades do alto, onde Cristo está sentado no lugar de honra, à direita de Deus… Revistam-se da nova natureza e sejam renovados à medida que aprendem a conhecer seu Criador e se tornam semelhantes a ele”. Colossenses 3:1,10. Nós somos perdoados de todos os nossos pecados quando cremos em Jesus. De fato, uma vez que você o confessou como seu Senhor e Salvador, todos os seus pecados foram lançados por Deus no mar do esquecimento: "Que outro Deus há semelhante a ti, que perdoas a culpa do remanescente e esqueces os pecados dos que te pertencem? Não permanecerás irado com teu povo para sempre, pois tens prazer em mostrar teu amor. Voltarás.

(22) a ter compaixão de nós; pisarás nossas maldades sob teus pés e lançarás nossos pecados nas profundezas do mar”. Miquéias 7:18,19. Todavia, enquanto ainda somos humanos nós lutamos contra o pecado. Não somos mais pecadores lutando para se tornar santos, mas santos que lutam contra o pecado. Ele não nos domina mais, contudo podemos ter episódios de erro. Quando isso acontece precisamos acessar a graça e o perdão de Jesus, o nosso advogado: "Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, contudo, alguém pecar, temos um advogado que defende nossa causa diante do Pai: Jesus Cristo, aquele que é justo. Ele mesmo é o sacrifício para o perdão de nossos pecados, e não apenas de nossos pecados, mas dos pecados de todo o mundo”. (1 João 2:1,2). A compreensão de que somos perdoados por Deus nos convoca para a responsabilidade de perdoar os outros também: "e perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores”. Mateus 6:12. Jesus é muito claro ao condicionar o perdão que eu recebo de Deus ao perdão que eu estendo ao meu próximo: “Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês. Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados.” Mateus 6:14,15. Me arrepender diariamente é uma atitude saudável que mantém meu coração misericordioso e disposto a perdoar quem me ofende.. Oração: Querido Pai, eu te dou graças pelo perdão que recebi por meio do teu filho Jesus. Eu te louvo pela tua misericórdia e peço que me concedas diariamente a graça de me arrepender. Dá-me um coração quebrantado e disposto a te agradar. Ensina-me a perdoar o meu próximo como fui perdoado por ti. Em nome de Jesus. Amém..

(23) Dia 9: Não nos deixes cair em tentação, livra-nos do mal A tentação foi uma artimanha muito sedutora utilizada por satanás para conseguir um reino dentro do coração do homem. No relato da queda, em Gênesis capítulo três, vemos a serpente distorcendo as palavras de Deus para enganar Eva. Porém, apenas quando a mulher viu o fruto com os olhos embaçados pela tentação que ela decidiu pecar: "A mulher viu que a árvore era linda e que seu fruto parecia delicioso, e desejou a sabedoria que ele lhe daria. Assim, tomou do fruto e o comeu. Depois, deu ao marido, que estava com ela, e ele também comeu”. Gênesis 3:6. A partir daquele momento os olhos da humanidade se abriram para a realidade do pecado e a vergonha adentrou no coração do homem: "Naquele momento, seus olhos se abriram, e eles perceberam que estavam nus. Por isso, costuraram folhas de figueira umas às outras para se cobrirem”. Gênesis 3:7. Adão e Eva foram os únicos homens tentados diretamente por satanás, após a sua queda todo ser humano nasce debaixo da maldição do pecado. Somos tentados agora pela nossa própria natureza pecaminosa: "quando vocês forem tentados, não digam: 'Esta tentação vem de Deus', pois Deus nunca é tentado a fazer o mal, e ele mesmo nunca tenta alguém. A tentação vem de nossos próprios desejos, que nos seduzem e nos arrastam. Esses desejos dão à luz o pecado, e quando o pecado se desenvolve plenamente, gera a morte.” Tiago 1:13-15. Adão e Eva se deixaram levar pela mentira do desejo, mas quando tiveram que lidar com as consequências de seus erros tentaram transferir a responsabilidade para Deus e para o diabo. Precisamos reconhecer a nossa tendência natural à autodestruição, para podemos vencer as embaixadas do mundo que existem em nosso coração e acessarmos a vida gloriosa do reino de Deus: "Porque o mundo oferece apenas o desejo intenso por prazer físico, o desejo intenso por tudo que vemos e o orgulho de nossas realizações e bens. Isso não provém do Pai, mas do mundo. E este mundo passa, e com ele tudo que as pessoas tanto desejam. Mas quem faz o que agrada a Deus vive para sempre”. 1 João 2:16,17..

(24) O ser humano tem a tendência natural de não assumir os próprios erros, pois temos medo de ser castigados. Contudo, um filho maduro compreende que no amor não existe medo: "Esse amor não tem medo, pois o perfeito amor afasta todo medo. Se temos medo, é porque tememos o castigo, e isso mostra que ainda não experimentamos plenamente o amor”. 1 João 4:18. Confiantes do amor do Pai por nós, acessamos a sua graça para podermos resistir ao pecado todos os dias: "Portanto, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mal. Então, depois da batalha, vocês continuarão de pé e firmes. Efésios 6:13. Jesus também ensinou aos discípulos a orarem para que Deus os livrasse do mal. Ele sabia que os seus discípulos iriam enfrentar dificuldades e inclusive nos alertou para estarmos preparados: "Eu lhes falei tudo isso para que tenham paz em mim. Aqui no mundo vocês terão aflições, mas animem-se, pois eu venci o mundo”. João 16:33. Jesus nos enviou para viver em fé e com uma atitude corajosa diante dos problemas. Nós somos mais do que vencedores por meio de Cristo e a nossa postura diante do mal é a certeza de que somos protegidos pelo nosso Pai. Nós temos um inimigo, porém, o nosso inimigo foi derrotado na cruz. Não tememos o mal, pois somos protegidos pelo nosso Pai celestial e permanecemos debaixo de seu cuidado e proteção: "Sabemos que os nascidos de Deus não vivem no pecado, pois o Filho de Deus os protege e o maligno não os toca. Sabemos que somos filhos de Deus e que o mundo inteiro está sob o controle do maligno". 1 João 5:18,19.. Oração: Querido Pai, eu te dou graças pelo teu amor. Obrigado por me salvar e me libertar. Peço-te hoje que não me deixes cair em tentações. Senhor, afasta de mim tudo aquilo que me afasta de ti. Produz em mim um espírito reto e que tema o seu nome. Livrame de todo mal. Em nome de Jesus. Amém..

(25) Dia 10: Teu é o reino, teu é o poder, tua é a glória Jesus encerra a oração modelo nos ensinando a adorar. A adoração é a resposta natural do coração do homem diante do conhecimento de Deus, é quando a criação corresponde ao Criador em um relacionamento. Louvar é reconhecer os feitos do Senhor e oferecer a Ele expressões de gratidão pelos seus atributos. Todavia, adorar é um passo em direção à intimidade: adorar é reconhecer Deus por quem Ele é. Dele é o reino, porque Ele é o nosso REI MAJESTOSO. Ele governa sobre tudo: "Pois o Senhor reina e governa sobre todos os povos”. Salmos 22:28. O nosso Rei é tão grandioso que até mesmo o nosso planeta é pequeno diante da sua natureza gloriosa (leia Isaías 40: 12-31). Jesus está aqui também falando sobre a sua volta, quando o seu reino perfeito será estabelecido sobre a terra: "O sétimo anjo tocou sua trombeta, e fortes vozes gritaram no céu: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e de seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre”. Apocalipse 11:15. Dele é o poder, porque Ele é o nosso SENHOR SOBERANO. Ele é aquele que exerce a autoridade suprema e acima dele não há nenhum outro: "Ó Senhor, a ti pertencem a grandeza, o poder, a glória, a vitória e a majestade. Tudo que há nos céus e na terra é teu, ó Senhor, e este é teu reino. Tu estás acima de tudo. Riqueza e honra vêm somente de ti, pois tu governas sobre tudo. Poder e força estão em tuas mãos, e cabe a ti exaltar e dar força”. 1 Crônicas 29:11,12. Ele é o Senhor da história e já escreveu o fim da história. Dele é a glória, porque Ele o nosso AMADO MAIS BELO. Ao longo da história bíblica homens perseguiram a presença e a glória de Deus. Moisés desejou ver a face do Senhor, porém era impossível para um ser humano contemplar a sua glória e permanecer vivo: "Moisés disse: 'Então peço que me mostres tua presença gloriosa’. O Senhor respondeu: 'Farei passar diante de você toda a minha bondade e anunciarei diante de você o meu nome, Javé. Pois terei misericórdia de quem eu quiser, e mostrarei compaixão a quem eu quiser. Mas você não poderá olhar diretamente para minha face, pois ninguém pode me ver e continuar vivo’”. (Êxodo 33:18-20)..

(26) Davi foi um homem abençoado por Deus e muito bem sucedido em todas as suas áreas de atuação. Ele viveu experiências que a maioria de nós sequer sonha em vivenciar. Contudo, o rei e salmista Davi não considerava nada mais importante do que o seu amado: "A única coisa que peço ao Senhor, o meu maior desejo, é morar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar em seu templo”. Salmos 27:4. No livro de cantares a noiva, que é um símbolo para a Igreja, ao contemplar o seu amado tem uma reação apaixonada: "Entre dez mil homens, o meu amado é o mais belo e o mais forte”. (Cantares 5:10). O retrato final da Igreja em apocalipse é o de uma noiva, que em parceria com o Espírito Santo está esperando a volta do seu amado: "O Espírito e a noiva dizem: 'Vem!'. Que todo aquele que ouve diga: ‘Vem!’." Apocalipse 22:17. Jesus encerra a oração do Pai Nosso nos ensinando a cultivar um anseio diário pela eternidade. Precisamos queimar em paixão e expectativa pelo reino que virá plenamente, pelo momento em que o Pai, o Filho e o Espírito governarão eternamente. Precisamos sobretudo ansiar pelo dia em que o veremos face a face: "Agora vemos de modo imperfeito, como um reflexo no espelho, mas então veremos tudo face a face. Tudo que sei agora é parcial e incompleto, mas conhecerei tudo plenamente, assim como Deus já me conhece plenamente”. 1 Coríntios 13:12.. Oração: Querido Pai, eu te dou graças pelo teu grandioso amor e pela tua bondade. Eu te peço que, por meio do teu Espírito, despertes em mim o anseio pela eternidade. Fascina os meus olhos com a Tua beleza, meu amado. Conserve o meu coração inclinado ao Teu e sustenta em mim um espírito reto. Em nome de Jesus. Amém..

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Referências

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