• Nenhum resultado encontrado

Familiarizando-se com as Estações de Trabalho

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Familiarizando-se com as Estações de Trabalho"

Copied!
28
0
0

Texto

(1)

Estações de Trabalho

Hélio Camargo Jr.

Marcos Daisuke Oyama

INPE

dezembro/2001

(2)

Apresentação

No documento final do I-EPGMET (Encontro dos Alunos de Pós-Graduação em Meteorologia), realizado em 2000, expressa-se claramente que os alunos gostariam de ter cursos introdutórios dos principais softwares e linguagens de programação utilizados pela comunidade de Meteorologia do INPE. Desde então, essa demanda permaneceu presente, mas adormecida. Recentemente, em setembro, com a retomada das discussões sobre a necessidade de cursos, propôs-se a elaboração de apostilas simples, básicas, voltadas para o usuário que nada ou muito pouco conhece do software ou da linguagem de programação. Dessa proposta nasceu o Projeto Apostila.

O Projeto Apostila é composto de 5 grupos. Cada grupo foi responsável pela elaboração de uma apostila sobre um software ou uma linguagem de programação. Os grupos são: Rosane Chaves e Daniel Andres (Grads); Rita Andreoli e João Carlos Carvalho (Fortran); Luis Marcelo de Mattos Zeri (Matlab); Pablo Fernandez e Emanuel Giarolla (Latex); e Hélio Camargo e Marcos Oyama (Unix). Os grupos, durante 2 meses, trabalharam intensamente (sem se descuidar das suas dissertações e teses) para produzir as apostilas. A apostila que você está recebendo é fruto do esforço de um dos grupos.

Gostaríamos de agradecer a todos os colegas que revisaram a versão "0" das apostilas: Alexandra Amaro de Lima, Antônio Marcos Mendonça, Edna Sousa, Elizabeth Reuters, Everson dal Piva, José Francisco de Oliveira Júnior, Marcos Yoshida, Maurício Bolzan, Patrícia Moreno Simões, Paulo Marcelo Tasinaffo, Raimundo Moura, Rodrigo de Souza e Wantuir Aparecido de Freitas. As sugestões, críticas e os comentários apresentados foram de grande valia. Muito obrigado!

Gostaríamos, também, de agradecer a Anísio Moliterno por disponibilizar a área pública da fractal para os arquivos de exemplos das apostilas.

As apostilas não têm o objetivo de competir com os cursos que são oferecidos pelo CPTEC ou INPE, mas complementar. A idéia é que o usuário, após estudar a apostila, possa caminhar sozinho, consultando manuais ou os colegas; ou seja, torne-se independente. A apostila é uma ponte, não o fim. Recomenda-se aos leitores da apostila que façam os cursos oferecidos em São José dos Campos ou Cachoeira Paulista: sempre temos algo a aprender! Além disso, no futuro, as apostilas podem servir de base para cursos ministrados por alunos-instrutores.

Espera-se que, no futuro, outros Projetos Apostila sejam realizados, melhorando e atualizando as apostilas existentes. Além disso, outras apostilas (p.ex. Fortran 90), poderão ser elaboradas.

Boa leitura!

(3)

Instalação dos exemplos

Peça a alguém do Suporte (ou algum colega que conheça um pouco de UNIX) para instalar os exemplos na sua área. As instruções são as seguintes:

1. Transfira (via ftp, como usuário anônimo) o arquivo instala_apostila da área pública da fractal ( /pub/software/apostila ) para o home do usuário.

(em negrito está o que você deve digitar; θ é a tecla Enter)

nevasca:/home/fulano>ftp fractal θ Name (fractal:fulano):anonymous θ Guest login ok...

Password:fulano@cptec.inpe.br θ #ATENÇÃO: não irá aparecer na tela!

Guest login ok...

ftp>cd pub/software/apostila θ ftp>asc θ

ftp>get instala_apostila θ ftp>quit θ

nevasca:/home/fulano>

2. Abra a permissão de execução de instala .

nevasca:/home/fulano>chmod u+x instala_apostila θ

3. Execute instala_apostila (e entre com as informações pedidas durante a instalação).

nevasca:/home/fulano>instala_apostila θ

________________________________________________________________________________

Explicação

Para permitir que o usuário acompanhe e faça atividades da apostila, o diretório unix_ap é criado no home do usuário.

O diretório unix_ap contém:

dados.txt - arquivo em ASCII

nome - arquivo em ASCII

saudacao - arquivo em ASCII

exemplos - diretório que contém:

turma.jpg - figura em jpg

cem - diretório que contém 89 arquivos em ASCII

livro - diretório que contém :

apendice - arquivo em ASCII

cap1 - arquivo em ASCII

cap2 - arquivo em ASCII

cap3 - arquivo em ASCII

cap_intro - arquivo em ASCII

(4)

Sumário

Considerações iniciais... 01

1 - O ambiente gráfico das estações de trabalho ... 02

2 - Comandos básicos do UNIX ... 10

3 - Comunicando com a rede... 17

3.1 - Telnet ... 17

3.2 - Ftp ... 19

3.3 - Email ... 22

4 - Resumo dos comandos... 23

Referências e links... 24

(5)

Considerações iniciais

Esporadicamente, o diálogo com o computador ainda é considerado traumático por muitos. A quebra da barreira que existe entre as mãos do usuário e o teclado é penosa e difícil, pelo menos até a aprendizagem mínima da linguagem ou da ferramenta que se vai utilizar. O intuito deste material é quebrar essa barreira de maneira simples e sem grandes traumas.

Especificamente, o objetivo desta apostila é familiarizar o usuário com os recursos mais básicos disponíveis nas estações de trabalho (WS, WorkStations). A apostila é indicada para todos que nunca ou pouco utilizaram as WS, mas estão acostumados a trabalhar em PCs - normalmente, sob o Microsoft Windows

.

Por um lado, as WS possuem um ambiente gráfico muito semelhante ao Windows. Nesse ambiente, há a coexistência de muitas janelas e utiliza-se frequentemente o mouse. Da mesma forma que no Windows, podemos ativar, minimizar, maximizar e mover janelas, e executar comandos clicando nos menus. Para o iniciante (em WS), esse ambiente vai lhe parecer bastante familiar (e amigável). Alguns recursos do ambiente gráfico - aqueles que o usuário deve, obrigatoriamente, saber - estão mostrados no Capítulo 1.

Por outro lado, grande parte do trabalho em WS se desenvolve em uma janela particular do ambiente gráfico: o Terminal. No Terminal, trabalhamos com o sistema operacional UNIX e utilizamos, exclusivamente, o teclado.

O que é UNIX? De uma maneira simples, o UNIX é um sistema operacional que gerencia a capacidade de um computador e a aloca entre todos os seus usuários. Para os mais "veteranos", podemos dizer, pragmaticamente, que trabalhar com o UNIX é semelhante a trabalhar com o DOS - por exemplo, no Windows 95/98, o Terminal seria a janela "Prompt do MS-DOS". No UNIX, trabalhamos com comandos digitados e executados via teclado, da mesma forma que no DOS. Os principais comandos do UNIX de gerenciamento de arquivos - aqueles que consideramos de maior utilidade ao iniciante - estão apresentados no Capítulo 2.

Para completar o conjunto de ferramentas que o iniciante deve dominar, apresentamos alguns comandos de comunicação com a rede no Capítulo 3. Um resumo dos comandos (para consulta rápida) é encontrado no Capítulo 4.

Em todos os Capítulos, recomenda-se fortemente que o usuário siga as instruções e faça os exemplos. A apostila é baseada em atividades nas quais o usuário deve, realmente, "botar a mão na massa". Faça as atividades (e tente outras coisas, não se sinta limitado às instruções da apostila - não tenha medo) à medida que você avança na leitura.

Esperamos que, com o estudo deste material, o leitor consiga ganhar conhecimento e confiança para utilizar as estações de trabalho.

Para aqueles que já dominam os recursos apresentados nesta apostila, e que queiram aprofundar os seus

conhecimentos de UNIX, uma outra apostila está sendo elaborada, devendo ser disponibilizada no início de 2002.

(6)

1 - O ambiente gráfico das estações de trabalho

Neste Capítulo, vamos mostrar como entrar (log in) e sair (log out) do sistema, e mostrar alguns recursos do ambiente gráfico das estações de trabalho. Como foi apresentado nas Considerações iniciais, esse ambiente nos lembra o do Microsoft Windows.

Pedimos uma atenção especial à janela chamada Terminal. No Capítulo 2, quando abordarmos os comandos básicos do UNIX, utilizaremos exclusivamente o Terminal.

Siga, sequencialmente, as instruções.

________________________________________________________________________________

1. Antes de utilizar o sistema, é necessário contactar o administrador da rede e abrir uma conta.

Então, você recebe um username e um password (senha).

Atenção

• No UNIX, as letras maiúsculas e minúsculas são consideradas diferentes; portanto, o username fulano é diferente de Fulano .

• Na sua senha, procure colocar caracteres especiais (p.ex. !, @, #, $ etc), letras maiúsculas e números. Isso contribui para a segurança do sistema.

________________________________________________________________________________

2. Escolha uma estação de trabalho para utilizar o sistema. Cada estação - também chamada de máquina - possui um nome (em SJC, temos a nevasca, urano, terra, netuno, fractal, fenix etc; em CP, temos nomes indígenas: yabae, guara, tajyra, sassy etc). Vamos escolher a nevasca (lembre-se que poderia ser qualquer outra estação). Ligue o monitor e espere (alguns segundos) até aparecer a janela mostrada na Figura 1 (se o monitor estiver ligado, mas a tela estiver preta, basta mexer o mouse e esperar que o monitor "acorde" - isso pode levar alguns segundos). Siga as instruções da Figura 1.

Figura 1

(7)

________________________________________________________________________________

3. Após pressionar Enter, aparecerá a janela mostrada na Figura 2a. Estando em CP, siga as instruções da Figura 2a. Estando em SJC, verifique, antes, o tipo de sessão.

• Se for o "Common Desktop Environment" (Figura 2b), então siga as instruções da Figura 2a.

• Se não for o "Common Desktop Environment", mude o tipo de sessão seguindo as instruções da Figura 2c (no caso, de "Open Windows" para "Common Desktop Environment"). Então, siga as instruções da Figura 2a.

Figura 2a

Figura 2b

Figura 2c

(8)

________________________________________________________________________________

4. Se os dados (username e password) foram corretamente preenchidos, aparecerá uma área de trabalho, conforme mostrado Figura 3, indicando que você entrou no sistema. Note que a área de trabalho é muito semelhante à do Microsoft Windows. Na parte inferior da área de trabalho, há uma barra de menus. A partir dela, vários recursos e aplicativos que podem ser acionados. Há, também, o Terminal (ATENÇÃO: em CP, essa janela é chamada dtterm). Se o Terminal não aparece na sua área de trabalho, não se preocupe; no item 7, mostra-se como fazê-lo aparecer.

Figura 3

________________________________________________________________________________

5. Ao entrar no sistema, você pode utilizar até 4 áreas de trabalhos. Clique nos botões One, Two, Three e Four da barra de menus para entrar em cada uma dessas áreas. Por exemplo, a Figura 4 mostra como mudar para a área Two. Note que cada área possui um fundo de tela diferente

*

.

Figura 4

*

Os nomes One, Two, Three e Four podem ser mudados; se você estiver na área One, clique no botão One, edite o

nome desejado e pressione a tecla Enter.

(9)

________________________________________________________________________________

6. Estando em alguma das áreas de trabalho disponíveis, vamos abrir um editor de texto ("Text Editor") semelhante ao Notepad do Windows. Siga as instruções mostradas na Figura 5.

Figura 5

Surgirá, na área de trabalho, um editor de texto, que é mostrado na Figura 6. Digite algumas palavras, grave (clique em File-Save) e feche o editor (clique em File-Close). O procedimento de gravar, abrir e fechar arquivos é igual ao usado em micros.

Figura 6

(10)

________________________________________________________________________________

7. Vamos abrir um Terminal. Mesmo que já haja uma janela aberta, você pode abrir outras - e ficar com um monte de janelas na sua área de trabalho! Estando em CP, siga as instruções mostradas na Figura 7a; em SJC, na Figura 7b.

Figura 7a (CP)

Figura 7b (SJC)

(11)

Surgirá, na área de trabalho, uma janela Terminal (em CP, dtterm), que é mostrado na Figura 8.

O cursor é o retângulo preto que fica piscando quando a janela está ativa. O cursor indica onde irá aparecer o que digitarmos no teclado. O prompt é um conjunto de caracteres que nos mostra a máquina que está sendo usada - nevasca; e o diretório em que estamos - fulano , que está "dentro"

(i.e. é um subdiretório) do diretório home . Note que a sequência de diretórios está separada por /.

Figura 8

(12)

________________________________________________________________________________

8. O usuário interessado em aprender mais sobre os recursos disponíveis do ambiente gráfico (por exemplo, File Manager, semelhante ao Windows Explorer) pode consultar um help on-line. Siga as instruções mostradas na Figura 9 para acessar esse help.

Figura 9

Aparecerá a janela mostrada na Figura 10. Basta clicar nos tópicos (linhas sublinhadas) ou ícones para navegar pelo help.

Figura 10

(13)

________________________________________________________________________________

9. Vamos sair do sistema. Siga a instrução mostrada na Figura 11.

Figura 11

Aparecerá a janela mostrada na Figura 12, no meio da tela, pedindo a confirmação da saída. Siga a instrução mostrada na Figura 12 (em CP, no botão esquerdo, está escrito "Continue logout" ao invés de OK).

Figura 12

________________________________________________________________________________

(14)

Comandos básicos do UNIX

Em 12 etapas, apresentamos os comandos mais básicos (e, talvez, os mais utilizados) do UNIX.

Siga, sequencialmente, as instruções.

________________________________________________________________________________

1. Entre no sistema. Ative o Terminal, clicando nela com o mouse (o „ deve estar piscando). O prompt mostra que estamos no diretório fulano . Em caso de dúvidas, leia o item 7 do Capítulo 1.

________________________________________________________________________________

2. Para mudar de diretórios, utiliza-se o comando cd . Vamos entrar no diretório unix_ap , que é um subdiretório de fulano .

ATENÇÃO

Daqui em diante:

- as atividades que você deve realizar estão em cor vermelha;

- as letras em negrito são as que você deve digitar;

- a letra grega θ representa a tecla Enter;

- o prompt e as respostas do UNIX estão em fonte normal;

- e os comentários são feitos após o #;

- os exemplos em cor preta são somente para serem lidos;

- a verificação - se um comando foi executado com sucesso - está em azul (e você deve realizar).

nevasca:/home/fulano>cd unix_ap θ # θ representa a tecla Enter nevasca:/home/fulano/unix_ap>

O prompt mostra que entramos em unix_ap . Vamos, agora, retornar ao diretório fulano .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>cd .. θ #ATENÇÃO: há um espaço entre cd e ..

nevasca:/home/fulano>

O prompt mostra que retornamos ao diretório fulano . No UNIX, o .. significa diretório anterior; e

. , diretório atual. Execute:

nevasca:/home/fulano>cd . θ #ATENÇÃO: há um espaço entre cd e .

o que acontece?

*

Podemos mudar de diretórios, "um a um" ou "de uma vez" (por exemplo, quando conhecemos a sequência de diretórios). A partir de fulano , de duas formas, vamos até o diretório / (também conhecido por "raiz", pois contém todos os outros diretórios) e voltar ao unix_ap .

#mudando "um a um"

nevasca:/home/fulano>cd .. θ nevasca:/home>cd .. θ

nevasca:/>

nevasca:/>

nevasca:/>cd home θ

nevasca:/home>cd fulano θ

nevasca:/home/fulano>cd unix_ap θ nevasca:/home/fulano/unix_ap>

#mudando "de uma vez"

nevasca:/home/fulano>cd ../.. θ nevasca:/>

nevasca:/>

nevasca:/>cd home/fulano/unix_ap θ nevasca:/home/fulano/unix_ap>

*

Permanece no mesmo diretório.

(15)

________________________________________________________________________________

3. Para listar o conteúdo (arquivos e subdiretórios) de um diretório, utiliza-se o comando ls . Vamos listar o conteúdo de unix_ap .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls θ

dados.txt exemplos livro nome saudacao

Portanto, o diretório unix_ap contém dados.txt , exemplos , livro , nome e saudacao . Para que o comando forneça maiores detalhes, acrescentam-se opções. Vamos acrescentar a opção -p e listar.

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls –p θ

dados.txt exemplos/ livro/ nome saudacao

A opção -p coloca / ao lado de diretórios. Portanto, exemplos e livro são diretórios. Os demais -

dados.txt , nome e saudacao - são arquivos.

Observações

i) Quando queremos procurar um arquivo específico, cujo nome conhecemos, podemos listar somente esse arquivo. Isso é particularmente útil quando há muitos arquivos no diretório.

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls dados.txt θ #verifica se dados.txt está no diretório dados.txt #o arquivo está no diretório!

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls ondas.txt θ #verifica se ondas.txt está no diretório ondas.txt: No such file or directory #o arquivo não está no diretório

ii) Quando o conteúdo de um diretório possui muitos arquivos e subdiretórios, podemos listar "aos poucos", página a página (no caso, página é o que cabe no Terminal). Por exemplo, entre no diretório /home/fulano/unix_ap/exemplos/cem e liste o seu conteúdo.

nevasca:/home/fulano/unix_ap>cd exemplos/cem θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap/exemplos/cem>ls -p | more θ

Para avançar, pressiona-se a tecla Enter (linha a linha) ou a barra de espaços (página em página).

iii) Existem várias opções do comando ls . Uma muito utilizada é -l . Vamos listar o conteúdo de

unix_ap com a opção -l .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls –l θ

-rw-r--r-- 1 fulano pgrad 1372 Oct 17 18:17 dados.txt drwxr-xr-x 3 fulano pgrad 512 Dec 8 12:28 exemplos drwxr-xr-x 2 fulano pgrad 1024 Oct 22 13:09 livro -rwxr--r-- 1 fulano pgrad 14 Oct 15 06:51 nome -rwxr--r-- 1 fulano pgrad 16 Oct 16 08:20 saudacao 8 8 8 8

d indica diretório tamanho data da última nome - indica arquivo (de arquivos) modificação

iv) Quando queremos executar o comando ls com várias opções, por exemplo, -p e -l , há duas

formas sintáticas equivalentes: ls -p -l ou ls -pl . Execute com essas duas formas e

verifique se os resultados são iguais.

(16)

________________________________________________________________________________

4. Para criar diretórios, utiliza-se o comando mkdir . Vamos criar o diretório bak .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>mkdir bak θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls -p θ #verificando

bak/ dados.txt exemplos/ livro/ nome saudacao #note que bak foi criado

________________________________________________________________________________

5. Para copiar arquivos, utiliza-se o comando cp . Vamos copiar dados.txt para c.txt .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>cp dados.txt c.txt θ nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls -p θ #verificando bak/ dados.txt livro/ saudacao

c.txt exemplos/ nome #note que c.txt foi criado

Observação

Podemos, também, copiar arquivos para outros diretórios. Vamos copiar c.txt para bak .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>cp c.txt /home/fulano/unix_ap/bak/ θ nevasca:/home/fulano/unix_ap>cd bak θ #verificando

nevasca:/home/fulano/unix_ap/bak>ls -p θ

c.txt #note que c.txt foi copiado nevasca:/home/fulano/unix_ap/bak>cd .. θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap>

Atenção: quando copiamos um arquivo para um subdiretório, tal como acabamos de fazer, não é necessário especificar o caminho absoluto* do subdiretório. Bastaria especificar o caminho relativo, tal como mostrado abaixo.

nevasca:/home/fulano/unix_ap> cp c.txt bak θ

*O que é caminho (path)?

• O caminho absoluto de um arquivo (ou diretório) é a sequência de diretórios, a partir do diretório / ("raiz"), que devemos entrar até chegar ao arquivo (ou diretório). Por exemplo, o caminho absoluto de dados.txt é /home/fulano/unix_ap/dados.txt , pois, estando em / , devemos entrar, em sequência, nos diretórios home , fulano e unix_ap ; neste último se encontra

dados.txt .

• O caminho relativo de um arquivo (ou diretório) é a sequência de diretórios, a partir do diretório

em que estamos, que devemos entrar até chegar ao arquivo (ou diretório). Por exemplo, estando

em /home/fulano , o caminho relativo de dados.txt é, simplesmente, unix_ap/dados.txt .

(17)

________________________________________________________________________________

6. Para renomear arquivos e diretórios, utiliza-se o comando mv . Vamos renomear c.txt para

copia.txt , e o diretório bak para backup .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>mv c.txt copia.txt θ nevasca:/home/fulano/unix_ap>mv bak backup θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls -p θ #verificando

backup/ dados.txt livro/ saudacao #note que bak mudou para backup copia.txt exemplos/ nome #note que c.txt mudou para copia.txt

O comando mv serve, também, para mover arquivos para outros diretórios. Vamos mover o arquivo

nome para o diretório exemplos .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>mv nome /home/fulano/unix_ap/exemplos/ θ nevasca:/home/fulano/unix_ap>cd exemplos θ #verificando

nevasca:/home/fulano/unix_ap/exemplos>ls -p nome θ

nome #nome está em exemplos nevasca:/home/fulano/unix_ap/exemplos>cd .. θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls -p nome θ

nome: No such file or directory #nome não está mais em unix_ap

Atenção: quando movemos um arquivo para um subdiretório, tal como acabamos de fazer, não é necessário especificar o caminho absoluto do subdiretório. Bastaria especificar o caminho relativo, tal como mostrado abaixo.

nevasca:/home/fulano/unix_ap> mv nome exemplos θ

________________________________________________________________________________

7. Para remover (deletar, apagar) arquivos, utiliza-se o comando rm . Vamos remover copia.txt .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>rm copia.txt θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls -p copia.txt θ #verificando

copia.txt: No such file or directory #copia.txt foi removido

ATENÇÃO

No UNIX, um arquivo removido NÃO é recuperável como no Windows! Por isso, MUITO

CUIDADO com o rm !

(18)

________________________________________________________________________________

8. Para remover diretórios, utiliza-se o comando rmdir . O comando só funciona se o diretório estiver vazio, ou seja, sem arquivos e subdiretórios. Vamos remover o diretório backup . Esse diretório contém somente 1 arquivo, c.txt (verifique!). Portanto, para remover o diretório, devemos, antes, remover c.txt .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>cd backup θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap/backup>rm c.txt θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap/backup>ls -p θ #verificando se tudo foi removido nevasca:/home/fulano/unix_ap/backup>cd .. θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap>rmdir backup θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap>ls -p θ #verificando

dados.txt exemplos/ livro/ nome saudacao #backup foi removido

________________________________________________________________________________

9. Metacaracteres (Wild cards): * , ? e []

Entre no diretório livro e liste os arquivos.

nevasca:/home/fulano/unix_ap/livro>ls θ apendice cap1 cap2 cap3 cap_intro

Podemos listar somente os arquivos cujos nomes possuam um certo conjunto de caracteres (letras ou dígitos). Isso é útil quando o número de arquivos é grande. Para tal, utilizamos os metacaracteres

* , ? e [] .

nevasca:/home/fulano/unix_ap/livro>ls cap* θ cap1 cap2 cap3 cap_intro

nevasca:/home/fulano/unix_ap/livro>ls cap? θ cap1 cap2 cap3

nevasca:/home/fulano/unix_ap/livro>ls cap[12] θ cap1 cap2

Portanto, * representa qualquer conjunto de caracteres; ? , um caracter isolado qualquer; e []

representa qualquer caracter que está entre os colchetes.

Outros exemplos:

>ls *txt θ #lista todos os arquivos com a extensão txt

>ls [a-e]* θ #lista todos os arquivos que começam com a, b, c, d ou e >ls [D-G]* θ #lista todos os arquivos que começam com D, E, F,ou G.

Observação

Os metacaracteres * , ? e [] podem ser usados nos outros comandos do UNIX. Por exemplo:

>rm *doc θ #remove todos os arquivos terminados em doc

>mv data? dia θ #move todos os arquivos que começam com data e possuem somente mais 1 caracter

no nome para o diretório dia.

(19)

________________________________________________________________________________

10. Para procurar um arquivo (ou subdiretório) específico, a partir do diretório atual*, utiliza-se o

find . Mude para o diretório /home/fulano . Vamos procurar o arquivo dados.txt .

nevasca:/home/fulano>find . -name dados.txt –print #lembre-se que . é o diretório local /home/fulano/unix_ap/dados.txt #caminho absoluto do arquivo

Portanto, o comando encontrou o arquivo dados.txt em /home/fulano/unix_ap .

*Essa restrição é utilizada para que o find possa ser executado tanto em SJC quanto em CP.

Observação

Quando se conhece somente uma parte do nome do arquivo (ou subdiretório), podem-se usar os símbolos especiais vistos anteriormente. No entanto, ao usar os símbolos especiais, é necessário colocar o nome entre aspas ("). O exemplo abaixo mostra como isso deve ser feito.

/home>find . -name "clima*" -print θ /home/joao/clima

/home/jose/dados/climatologia.bin /home/jose/doc/climanalise

/home/maria/clima_10anos.bin.gz

________________________________________________________________________________

11. Para visualizar o conteúdo de arquivos em ASCII, utiliza-se o comando more . O conteúdo do arquivo é visto "aos poucos", página a página (página é o que cabe no Terminal). Um uso do more

já foi visto anteriormente ( ls -p | more ). Retorne ao diretório unix_ap . Vamos ver o conteúdo de

dados.txt .

nevasca:/home/fulano/unix_ap>more dados.txt θ 1 sao caetano 37 18 11 4 3 30 18 12 2 palmeiras 35 19 11 2 6 32 25 7 3 atletico-pr 34 18 10 4 4 39 25 14 4 fluminense 34 18 9 7 2 30 21 9 5 atletico-mg 33 18 10 3 5 37 20 17 6 gremio 29 17 8 5 4 22 16 6 7 parana 28 18 9 1 8 26 25 0 8 bahia 28 18 8 4 6 28 26 2 9 santos 28 19 7 7 5 25 17 8 10 internacional 27 18 8 3 7 26 26 0 --More--(36%)

Somente 36% do conteúdo do arquivo está sendo mostrado. Para avançar, pressiona-se a tecla Enter (linha a linha) ou a barra de espaços (página a página). O arquivo dados.txt contém a classificação do Campeonato Brasileiro em outubro de 2001.

Observação

Para visualizar o conteúdo de um arquivo em ASCII, podemos usar, também, o "Text Editor" do

ambiente gráfico da WS (Capítulo 1, item 6). O comando more é útil quando queremos visualizar,

rapidamente, o conteúdo de um arquivo.

(20)

________________________________________________________________________________

12. Para rodar aplicativos (ou softwares), basta digitar o seu nome (e, se houver, parâmetros de entrada) e pressionar Enter. Vamos navegar pela internet através do Netscape.

nevasca:/home/fulano>netscape θ

aparecerá uma janela com o navegador Netscape. O comando pode ser dado em qualquer diretório.

O aplicativo xv permite a visualização de figuras. Entre no diretório /home/fulano/exemplos . Vamos visualizar turma.jpg .

nevasca:/home/fulano/unix_ap/exemplos>xv turma.jpg θ

O xv irá rodar e exibir a foto. O comando xv pode ser dado em qualquer diretório.

Para outros aplicativos, tais como Fortran, Grads, Matlab, Latex, recomendamos consultar as apostilas feitas para cada um dos aplicativos.

________________________________________________________________________________

(21)

3 - Comunicando com a rede

Vamos considerar três problemas que envolvem o uso da rede.

1. Você está usando a máquina nevasca, e quer acessar arquivos ou aplicativos que estão em outra máquina - por exemplo, urano. Nesse caso, utiliza-se o telnet .

2. Você quer transferir arquivos de uma máquina para outra. Nesse caso, utiliza-se o ftp .

3. Você quer enviar e receber emails. Nesse caso, utiliza-se o comando mail ou algum outro aplicativo ( pine , netscape ).

Em cada seção, siga, sequencialmente, as instruções.

3.1 - Telnet

________________________________________________________________________________

1. Entre na nevasca. Para acessar outras máquinas da rede, utiliza-se o comando telnet . A partir da nevasca (local), vamos acessar a urano (remoto).

nevasca:/home/fulano>telnet urano.met.inpe.br θ Trying 150.163.10.3...

Connected to urano.met.inpe.br.

Escape character is '^]'.

login: fulano θ

Password: #entre com o seu password; o password não aparecerá na tela!

urano:/home/fulano>

O prompt indica que estamos utilizando a máquina urano. Podemos acessar os arquivos e aplicativos que estão na urano.

Observação

Quando usamos o telnet , a tecla Backspace perde a função de deletar um caracter grafado incorretamente. Por exemplo, digite o caracter a , e tente deletá-la pressionando o Backspace.

urano:/home/fulano>a^H

Além de não conseguirmos deletar o a , ainda aparece um ^H estranho! Se você pressionar Enter, aparece uma mensagem de erro ( a^H: Command not found ). O que fazer? Há duas opções: a primeira é usar a tecla Del, ao invés do Backspace, para deletar caracteres (verifique se isso funciona: digite qualquer caracter e tente deletar com o Del). A segunda é usar o comando stty

(esse comando pode ser dado em qualquer diretório).

urano:/home/fulano>stty erase β θ # β significa a tecla Backspace; na tela, aparecerá ^H

Esse comando faz do Backspace a tecla que deleta caracteres, como usual. Verifique se isso está

valendo (digite qualquer caracter e tende deletar com o Backspace). Note que, quando esse

comando é dado, a tecla Del perde a sua função de deletar caracteres - o Backspace "rouba" a

função do Del (digite qualquer caracter e tende deletar com o Del; o que acontece?).

(22)

________________________________________________________________________________

2. Para sair da urano, retornando para a nevasca, utiliza-se o comando logout . Vamos sair da urano.

urano:/home/fulano>logout θ Goodbye!

Connection closed by foreign host.

nevasca:/home/fulano>

O prompt indica que retornamos à máquina nevasca.

Observação

Para que possamos visualizar, na máquina local, a saída gráfica de aplicativos rodados na máquina remota, é necessário seguir as instruções abaixo (ou seja, o aplicativo é rodado na máquina remota, mas a saída gráfica é mostrada na máquina local). Vamos supor que o nome da máquina local é

mlocal , e o da remota, mremota .

mlocal:/home>xhost + θ #1

access control disabled, clients can connect from any host mlocal:/home>telnet mremota θ

... #entre com o user name e o password, conforme visto anteriormente mremota:/home>setenv DISPLAY mlocal:0.0 θ #2 mremota:/home>

Os comandos #1 e #2 são as novidades em relação ao telnet visto anteriormente.

• O comando #1 permite que as saídas gráficas de qualquer máquina possam ser mostradas em

mlocal (trocando em miúdos, "abre" mlocal para as demais máquinas).

• O comando #2 define que as saídas gráficas de mremota serão mostradas em mlocal .

________________________________________________________________________________

(23)

3.2 -Ftp

________________________________________________________________________________

1. Para transferir arquivos de uma máquina para outra, utiliza-se o ftp (file transfer protocol).

Basicamente, deseja-se transferir arquivos entre um diretório da máquina local e um de uma remota.

Estando no prompt do ftp (veja a figura abaixo):

• para transferir do remoto para o local, i.e. "puxar" os arquivos, deve-se usar o comando get ;

• para transferir do local para o remoto, i.e. "colocar" os arquivos, deve ser usado o comando put .

________________________________________________________________________________

2. Vamos supor que o usuário china quer transferir arquivos entre o diretório /sp da máquina

sjc.br (local) e o diretório /mg da máquina varginha.br (remota), conforme ilustrado na figura abaixo. Preste atenção às explicações.

sjc:/>cd sp θ sjc:/sp>ls θ

banhado.gif #arquivos do diretório local sjc:/sp>ftp varginha.br θ

Connected to varginha.br Name: china θ

Password: #china entra com o password

ftp>pwd θ #mostra o diretório remoto em que china está "/" is the current directory #china está no diretório raiz

ftp>cd mg θ #muda para o diretório remoto ( /mg ) ftp>dir θ #lista o conteúdo do diretório remoto

-rw-r--r-- 1 ET marte 512 Jan 17 10:43 saudacoes_de_marte.txt -rw-r--r-- 1 ET marte 512 Jan 17 10:45 arc.gif

O último campo de cada linha (em sombreado) mostra o nome dos arquivos (da mesma forma que o comando ls -l ). Portanto, o diretório remoto possui 2 arquivos, saudacoes_de_marte.txt e

arc.gif .

(24)

O usuário china quer "colocar" ( put ) o arquivo banhado.gif (em binário) no diretório remoto; e quer "puxar" os arquivos saudacoes_de_marte.txt (em ASCII) e arc.gif (em binário).

ftp>bin θ #para a transferência em binário ftp>put banhado.gif θ

ftp>asc θ #para a transferência em ASCII ftp>get saudacoes_de_marte.txt θ

ftp>bin θ

ftp>get arc.gif θ

ftp>quit θ #saindo do ftp sjc:/sp>

Observações

i) Quando se deseja transferir vários arquivos de uma vez - p.ex. *txt - deve-se utilizar mget (ao invés de get ) e mput (ao invés de put ). Por exemplo:

ftp>prompt θ #transfere sem pedir confirmação a cada arquivo (modo interativo desligado) ftp>asc θ

ftp>mput *txt θ #transfere ("coloca") todos os arquivos *txt (em ASCII) ftp>bin θ

ftp>mput *bin θ #transfere ("coloca") todos os arquivos *bin (em binário) ftp>mget *exe θ #transfere ("puxa") todos os arquivos *exe (em binário)

ii) Os comandos do ftp não são, em geral, comandos do UNIX. Por exemplo, os comandos dir ,

asc , bin , get , put , mget , mput , quit etc não funcionam no UNIX. Como exceções, temos, por exemplo, os comandos cd e pwd , que funcionam tanto no ftp quanto no UNIX.

iii) Existe uma ajuda "on-line" no ftp.

nevasca:/home/fulano>ftp θ

ftp>help θ #mostra a lista de comandos do ftp

ftp>help dir θ #mostra o que faz o comando dir

(25)

________________________________________________________________________________

3. Em muitos casos, o acesso a outras máquinas só é possível como um usuário "anônimo" (ou seja, o usuário não tem conta na máquina remota). O acesso só é permitido para transferir arquivos, normalmente, somente para "puxar" ( get ou mget ). Para entender como se faz nesse caso, entre na nevasca. Vamos transferir os arquivos *gif disponíveis na área pública do CPTEC ( /pub/produtos/pnt/GAMSGIF /) para o diretório /home/fulano/unix_ap/gifs .

nevasca:/home/fulano>cd unix_ap θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap>mkdir gifs θ nevasca:/home/fulano/unix_ap>cd gifs θ

nevasca:/home/fulano/unix_ap/gifs>ftp yabae.cptec.inpe.br θ Connected to yabae.cptec.inpe.br.

Name: anonymous θ

Guest login OK, send ident as password.

Password: #entre com o seu email; ele não aparecerá na tela!

Guest login OK, access restriction apply.

ftp>pwd θ

"/" is the current directory ftp>cd pub/produtos/pnt/GAMSGIF θ

ftp>bin θ #para a transferência ser em binário ftp>prompt θ #modo interativo desligado

ftp>mget *gif θ #"puxando" os arquivos *gif ftp>quit θ #saindo do ftp

nevasca:/home/fulano/unix_ap/gifs>

________________________________________________________________________________

(26)

3.3 - Email

________________________________________________________________________________

1. Para enviar e ler emails, normalmente, utiliza-se o pine em São José dos Campos e o netscape

em Cachoeira Paulista. Estando em São José dos Campos, vamos acessar o pine .

nevasca:/home/fulano> pine θ #o comando pode ser dado em qualquer diretório

Aparecerá, então, um menu principal.

• Para enviar uma mensagem, basta selecionar "Compose Message" (daqui em diante, selecionar significa selecionar e pressionar Enter), escrever a mensagem e enviar pressionando, simultaneamente, Ctrl e X (ou Ctrl e C para cancelar).

• Para ler mensagens, basta selecionar "Folder List" e, então, "Inbox". As mensagens do "Inbox"

serão mostradas. Basta selecionar a mensagem para lê-la.

• Para voltar ao menu principal, basta teclar m.

• Para sair do pine, basta selecionar "Quit" no menu principal.

________________________________________________________________________________

2. Mesmo sem usar o pine ou o netscape, podemos enviar e ler as mensagens. Para tal, utiliza-se o comando mail . Por exemplo, vamos enviar uma mensagem para sicrano@cptec.inpe.br .

nevasca:/home/fulano> mail sicrano@cptec.inpe.br θ Oi, tudo bem? Por aqui muito trabalho. θ

Abracos, θ Fulano θ

#pressione, simulataneamente, as teclas Ctrl e D para enviar a mensagem nevasca:/home/fulano>

Pergunte a sicrano se a mensagem foi recebida.

________________________________________________________________________________

3. Agora, vamos ler as mensagens recebidas.

nevasca:/home/fulano> mail θ

? h a θ # mostra os cabeçalhos de todas as mensagens ? 12 θ # lê a mensagem número 12 (se houver) ? ? θ # ajuda "on-line"

? x θ # sai do mail

________________________________________________________________________________

(27)

4 - Resumo dos comandos

Este resumo serve para uma consulta rápida dos comandos apresentados nesta apostila. A coluna

"item" refere-se ao item no qual o comando é apresentado. Por exemplo, 2-5 significa o item 5 do Capítulo 2. Os comandos estão em ordem alfabética.

comando sintaxe e explicação item

cd cd dir #Muda para o diretório dir.

cd .. #Muda para o diretório anterior. 2-2 cp cp arq1 arq2 #Copia o arquivo arq1 para arq2.

cp arq dir #Copia o arquivo arq para o subdiretório dir. 2-5 find find . -name nome -print

#Procura pelo arquivo ou pelo subdiretório nome a partir do diretório atual (.).

2-10

ftp ftp maq #Acessa a máquina maq para transferir arquivos.

Comandos do ftp

asc #Define que a transferência é de arquivos em ASCII.

bin #Define que a transferência é de arquivosem binário.

cd #Muda de diretórios na máquina remota.

dir #Lista o conteúdo do diretório remoto.

get #"Puxa" arquivos da máquina remota para a local.

help #Mostra a lista de comandos do ftp.

put #"Coloca" arquivos (oriundos da máquina local) na máquina remota.

prompt #Transfere sem pedir confirmação a cada arquivo.

pwd #Mostra o caminho do diretório remoto.

quit #Sai do ftp.

Para transferir vários arquivos de uma vez, utilizam-se mget e mput ao invés de get e put, respectivamente.

3.2-2

ls ls [opções] #Lista o conteúdo do diretório atual.

opções : -p #Coloca / ao lado de diretórios.

-l #Lista vários detalhes (p.ex. tamanho, data de criação etc).

2-3

logout logout #Sai da máquina acessada via telnet. 3.1-2 mail mail user #Envia email para user (Ctr+D ao final).

mail #Lê emails (? para help on-line). 3.3-2 3.3-3

mkdir mkdir dir #Cria o diretório dir. 2-4

more more arq #Mostra o conteúdo do arquivo (em ASCII) arq. 2-11 mv mv arq1 arq2 #Renomeia o arquivo arq1 para arq2.

mv arq dir #Move o arquivo arq para o subdiretório dir. 2-6

rm rm arq #Remove o arquivo arq. 2-7

rmdir rmdir dir #Remove o diretório dir. 2-8

telnet telnet maq #Acessa a máquina maq. 3.1-1

(28)

Referências e links

________________________________________________________________________________

1. Um livro de consulta muito bom ("pau pra toda obra"), disponível na biblioteca do CPTEC, é:

Gilly, D. et al. Unix in a nutshell. O’Reilly & Associates, Inc. 1992.

Recomendamos a cópia desse livro a todos os interessados em UNIX, sejam iniciantes ou não.

________________________________________________________________________________

2. Existem vários livros na biblioteca de São José dos Campos sobre o UNIX. Cada um deles possui capítulos interessantes. Vale a pena estudar esses capítulos, sem se prender a nenhum livro em particular.

________________________________________________________________________________

3. Links da internet:

http://wdvl.com/Internet/UNIX/Intro/toc.html

(excelente para principiantes, especialmente os "Day Two" e "Day Three")

http://www.unix-manuals.com/

(para principiantes, não é "aquelas coisas", mas tem coisas úteis)

Os dois sites abaixo possuem vários endereços sobre UNIX. São bons para o início da navegação.

http://dir.yahoo.com/Computers_and_Internet/software/operating_systems/unix/

http://www.ugu.com/sui/ugu/show?help.beginners

Um manual (do CERN, em ps) pode ser "puxado" (de graça!) do site abaixo.

http://www.lip.pt/~luis/particulas/tp.html

________________________________________________________________________________

Referências

Documentos relacionados

Não houve interação (P>0,05) entre os níveis de cálcio e as relações cálcio/fósforo para nenhuma das variáveis, porém os níveis de cálcio promoveram efeito (P<0,05)

As inscrições serão feitas na Comissão Permanente de Vestibular da UFMG (COPEVE), situada no Prédio da Reitoria da UFMG, à Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 – Campus da

It leverages recently released municipality-level information from Brazil’s 2017 Agricultural Census to describe the evolution of three agricultural practices typically connected

Promptly, at ( τ − 2 ) , there is a reduction of 4.65 thousand hectares in soybean harvested area (statistically significant at the 1% level), an increase of 6.82 thousand hectares

Em consonância com esta perspectiva, o Observatório História & Saúde e o Observatório dos Técnicos em Saúde, estações de trabalho da Rede Observatório de Recursos

Aos jesuítas deve-se imputar a iniciativa pioneira de intercâmbio entre esses universos da medicina, já que eles também absorviam o saber dos físicos, cirurgiões e

Em 1902, Oswaldo Cruz passou a dirigir o Instituto Soroterápico Federal e, no ano seguinte, o Departamento-Geral de Saúde Pública, de onde combateu a peste bubônica, a varíola e a

Além do relatório Neiva-Penna, outro veículo importante de difusão da imagem pública da doença de Chagas como bandeira da campanha pelo sa- neamento rural foram os artigos de