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O Índice de Competitividade Turística do Ministério do Turismo no contexto da Política Nacional de Turismo

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Academic year: 2021

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XVI Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo 18 a 20 de setembro de 2019 – Curitiba/PR

O Índice de Competitividade Turística do Ministério do Turismo no contexto da Política Nacional de Turismo

Isabela Rosa Sette

1

Edegar Luís Tomazzoni

2

Resumo

A pesquisa integra o debate sobre política pública e competitividade de destinos turísticos, tendo como objeto o índice de competitividade turística (ICT) adotado pelo Ministério do Turismo (MTur), fruto da parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o SEBRAE Nacional, a partir da definição dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico. Tem como objetivo geral analisar o ICT no contexto da política nacional de turismo. Para tanto, apresenta como objetivos específicos: traçar a trajetória da política ligada aos destinos indutores e ao ICT no MTur; analisar a metodologia do ICT sob a luz de modelos internacionais de competitividade turística e verificar a influência do ICT na definição de políticas públicas municipais nos destinos indutores, bem como a visão dos gestores sobre a política nacional. O percurso metodológico envolveu uma ampla pesquisa bibliográfica e documental e a realização de entrevistas abertas junto a cinco atores institucionais do MTur, do SEBRAE Nacional da Fundação Getulio Vargas (FGV) que ocupavam, na ocasião do surgimento do ICT, uma posição de liderança na implementação da política nacional e na criação da metodologia.

Aplicou-se ainda um de questionário online com perguntas fechadas e abertas junto a 33 gestores (ou ex-gestores) de turismo dos destinos indutores que participaram do ICT, ainda que não ocupem tal função atualmente. A discussão aponta que a política dos destinos indutores e do ICT surge a partir da necessidade de aumentar a competitividade dos destinos brasileiros e do reconhecimento de que políticas públicas podem influenciar a competitividade. A seleção dos 65 destinos indutores e a criação do ICT demonstra a preocupação do MTur em oferecer uma ferramenta que norteasse ações e políticas para desenvolvimento dos destinos e em definir um recorte prioritário para investimentos.

Acredita-se, porém, que os resultados foram pontuais, principalmente em função da mudança de estratégia do MTur frente ao ICT e aos destinos indutores, assim como da interrupção da política sem efetivo direcionamento de investimentos. Verificou-se que a metodologia do ICT apresenta algumas semelhanças com os modelos internacionais analisados, apesar de não haver consenso sobre os determinantes da competitividade. Por fim, acredita-se que os modelos de competitividade turística devem se preocupar primeiramente em separar os elementos que seriam suas causas e suas consequências e, a partir daí, determinar as formas de mensurar ambos. Avaliar ao longo do tempo a relação entre causa e efeito parece ser um caminho interessante a ser explorado. A presente proposta de pesquisa não pretende encerrar discussões acerca da competitividade turística e do índice adotado pelo MTur no contexto da política nacional e sim contribuir para a reflexão sobre a temática.

1 Mestre em Ciências pela EACH/USP. Especialista em Gestão Pública pela Fundação João Pinheiro e em Turismo e Desenvolvimento Sustentável pela UFMG. Ex discente do Programa de Mestrado em Turismo da USP. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6838545260444609. Email: isbelasette@usp.br

2 Doutor em Ciências da Comunicação com Ênfase em Turismo pela ECA/USP. Mestre em Turismo pela UCS.

Docente do Mestrado em Turismo, do Mestrado em Mudança Social e Participação Política e do Curso de Lazer e Turismo da EACH/USP. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8738058687012139. E-mail:

eltomazzoni@usp.br.

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XV Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo 19 a 21 de setembro de 2018 – São Paulo/SP

Palavras-chave: turismo; competitividade; índice de competitividade turística; 65 destinos indutores;

política nacional de turismo.

Referências

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