Introdução 3 Autorização Constitucional 3 Infrações de Menor Potencial Ofensivo. (art.60) 3 Crimes de menos potencial ofensivo 4 Contravenções penais: lei 3.688 de 3 de outubro de 1941 4
Princípios 4
Sumário
Apresentação do Professor
Olá aluno,
Meu nome é Heitor Luiz Bender Advogado criminal, graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC -PR. Pós- Graduado em Direito Penal e Processo Penal pela Academia Brasileira de Direito Constitucional - ABDCONST e Pós-Graduado em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade Anhanguera - UNIDERP.
Lei 9099/1995 - Juizados Especiais Criminais
Lei 9099/95 - Criminal
Disposições GeraisProf: Heitor Luiz Bender
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A lei 9.099/95 representou um marco no processo penal brasileiro, na medida que, rompeu com a estrutura tradicional de solução dos confl itos, adotando medidas despenalizadoras.
Inovações com questões de “justiça negociada” – institutos da Suspensão condicional do processo, composição de danos e Transação Penal.
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.
São infrações de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.
Importante considerar as causas de aumento ou diminuição de pena para fi xação da competência. (Exemplo: Tentativa, redução de 1/3, que se fi car dentro do patamar do JECrim, fi xa competência).
Observação:Não sendo o imputado encontrado para ser citado, determina o art. 66, parágrafo único da lei 9.099/95, que o juiz encaminhe as peças existentes ao juízo comum.
Conexão:A conexão, então, nada mais representa do que um liame entre dois fatos tipifi cados como crime.
Artigo 78 e seus incisos, do Código de Processo Penal
Continência:Ainda que diversos sejam os fatos, a lei penal os considera como um só crime. Ex. Crime continuado.
Juiz Togado: aquele que integra a magistratura por haver ingressado na respectiva carreira segundo os preceitos da lei - Artigos 92 e seguintes da CF.
Art. 98, I da CF/88, para julgamento das infrações de menor potencial ofensivo.
Introdução
Autorização Constitucional
Infrações de Menor Potencial Ofensivo. (art.60)
Lei 9099/1995 - Juizados Especiais Criminais
Lei 9099/95 - Criminal
Disposições GeraisProf: Heitor Luiz Bender
Juiz Leigo: Atua em juizados específi cos e causas de menor porte e, também, é considerado um auxiliar da justiça.
Principais atribuições:
• Reger audiências de conciliação.
• Realizar também audiências de instrução e julgamento, com a opção de recolhimento de provas.
• Pronunciar pareceres
Crimes de menos potencial ofensivo
Princípios
Contravenções penais: lei 3.688 de 3 de outubro de 1941
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
Infração penal de baixa gravidade, considerada um “delito menor”.
Pena de prisão simples e/ou o pagamento de multa
Os crimes admitem como penalidade a reclusão ou detenção, por outro lado, as contravenções penais têm como principais penas a prisão simples e/ou o pagamento de multas.
O artigo 6º da Lei das Contravenções Penais, prevê que as penas devem ser cumpridas em regime semiaberto ou aberto (nunca em regime fechado), sem o rigor penitenciário.
Critérios e orientações
CELERIDADE: Celeridade diz respeito à necessidade de rapidez e agilidade do processo, com o fi m de buscar a prestação jurisdicional no menor tempo possível.
ECONOMIA PROCESSUAL: Pelo princípio da economia processual entende-se que, entre duas alternativas, se deve escolher a menos onerosa às partes e ao próprio Estado.
Lei 9099/1995 - Juizados Especiais Criminais
Lei 9099/95 - Criminal
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INFORMALIDADE: Os princípios da simplicidade e informalidade revelam a nova face desburocratizadora da Justiça Especial. Pela adoção destes princípios pretende-se, sem que se prejudique o resultado da prestação jurisdicional, diminuir tanto quanto possível a massa dos materiais que são juntados aos autos do processo, reunindo apenas os essenciais num todo harmônico.
ORALIDADE: A oralidade é um princípio que promove uma maior proximidade entre o magistrado e o jurisdicionado, facilitando uma solução rápida do litígio, sendo uma inovação no cenário jurídico tradicional, tendo ainda como princípios correlatos o da imediatidade, o da irrecorribilidade das decisões interlocutórias e o da identidade física do juiz, tanto na esfera especial cível, como especial criminal.
OBJETIVO GERAL DA LEI: reparação dos danos sofridos pela vítima + aplicação de pena não privativa de liberdade.