Análise do Conteúdo Laurence Bardin
Profª Dra Rute Grossi Milani Seminários de Pesquisa
Definição
– A análise de Conteúdo se define como um
“conjunto de técnicas de análise das
comunicações” (quantitativos ou não) que aposta no rigor do método como forma de não se perder na heterogeneidade de seu objeto, visa obter, por procedimentos, sistemáticos e objetivos de
descrição do conteúdo das mensagens, indicadores e conhecimentos relativos às
condições de variáveis inferidas na mensagem.
(BARDIN, 1977, p. 31)
Análise de Conteúdo
• "consiste em descobrir os núcleos de sentidos que compõem a comunicação e cuja presença ou frequência de aparição podem significar
alguma coisa para o objetivo analítico escolhido" (Bardin, 1977, p. 105).
• Envolve a categorização dos discursos em
temas e subtemas, tendo como referencial os objetivos da pesquisa.
Observações
– A principal pretensão da Análise de Conteúdo é vislumbrada na possibilidade de fornecer técnicas precisas e objetivas que sejam suficientes para
garantir a descoberta do verdadeiro significado . – Na Análise de Conteúdo, enquanto concepção de
ciência, constitui-se uma prática que se pretende neutra no plano do significado do texto, na
tentativa de alcançar diretamente o que haveria por trás do que se diz.
Objetivos
• “ Analisar as características de uma mensagem através da comparação destas mensagens para receptores
distintos, ou em situações diferentes com os mesmos receptores”.
• “ Analisar o contexto ou o significado de conceitos nas mensagens, bem como caracterizar a influência ‘social’
das mesmas”.
• “ Analisar as condições que induziram ou produziram a mensagem”.
• Método de interpretação inferencial, que possibilita ao pesquisador ir além do
conteúdo manifesto.
• O material principal da análise de conteúdo são os significados, os quais deverão ser
passíveis de se organizar em categorias ou classificações de acordo com o conteúdo da mensagem.
Bardin (1977) organiza em três as fases da análise do conteúdo:
1) a pré-análise;
2) a exploração do material;
3) o tratamento dos resultados e interpretação.
1 – Fase de organização
• Pode utilizar vários procedimentos, tais como:
– leitura flutuante, – hipóteses,
– elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação
2- Exploração do Material
– Consiste no período mais duradouro:
• Etapa da codificação: são feitos recortes em unidades de registro;
• Fase da categorização, na qual os requisitos para uma boa categoria são a exclusão mútua, homogeneidade, pertinência, objetividade e fidelidade e produtividade.
Codificação
– Unidade de registro (UR) é o menor recorte de ordem semântica que se liberta do texto,
podendo ser uma palavra-chave, um tema, objetos, personagens, etc.
Categorização
• Classificação dos elementos segundo suas
semelhanças e por diferenciação, em função de características comuns, sob um título geral.
Categorias boas devem possuir as seguintes qualidades:
– Exclusão mútua: cada elemento só pode existir em uma categoria;
– Homogeneidade: um único princípio de classificação deve governar a organização das categorias.
– Pertinência: uma categoria é considerada pertinente quando está adaptada ao material de análise e quando pertence ao quadro teórico.
– Objetividade e a fidelidade: as diferentes partes de um mesmo material, ao qual se aplica a mesma grelha
categorial, devem ser codificadas da mesma maneira, mesmo quando submetidas a várias análises.
– Produtividade: um conjunto de categorias é produtivo quando fornece resultados férteis.
3- O Tratamento dos Resultados, a Inferência e a Interpretação
– Nessa fase, a interpretação é essencial, mas deve estar claramente relacionada ao corpus existente, de modo que seja validada pela comunidade
científica da área. Finalmente, sistematizar os resultados com os objetivos iniciais, buscando a construção de conhecimento científico sobre o objeto pesquisado.
• O Tratamentos dos Resultados Obtidos e a Interpretação
– Nesta última fase são elaboradas tabelas para cada uma das questões, com as categorias,
unidades de contexto e a unidades de registro sublinhadas nas unidades de contexto, a
codificação das unidades de registro e a
freqüência de cada uma das categorias. Permite um tratamento estatístico simples para a
interpretação de cada uma das questões.
Bases de dados
SCIELO
(ScientificElectronicLibraryOnline)http://www.scielo.org/index.php?lang=pt Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME)http://www.bireme.br
Google acadêmico
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http://www.periodicos.capes.gov.br/
Dialnet(http://dialnet.unirioja.es)
Cultvox/e-livros pela Internet http://cultvox.uol.com.br/inicio.asp EBSCO (http://search.epnet.com)
IBICT –Instituto Bras. de Informação em Ciência e Tecnologia/ Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações http://bdtd2.ibict.br/
Biblioteca Digital do Senado Federalhttp://recreio.senado.gov.br:4505/ALEPH/- /start/link
Biblioteca virtual da USP http://www.usp.br/sibi/
Livros diversos
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Lista de Bibliotecas virtuais
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