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NO DIA SEGUINTE. Memória

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Academic year: 2022

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Memória

Tem pessoas que gostam de estória de terror, outras de romance água com muito açúcar (eu particularmente não gosto muito desses.), Mas nessa aqui eu não sei se vai agradar ninguém porque ela não tem destino certo e nem desenvolvida ela está. Então eu só vou contar e vocês decidem se gostam ou não. Vamos lá:

Ela entrou correndo em casa assim que chegou da escola, doida pra contar pra mãe como foi seu dia com as coleguinhas. Então quando ela chega larga a mochila no chão do rol e sobe correndo as escadas, direto pro quarto da mãe, Mas tudo que ela conseguiu fazer quando chegou lá foi ficar parada, assustada olhando pela fresta da porta. Ela não conseguia nem gritar, só tinha 12 anos.

NOVE ANOS DEPOIS

Ela estava sentada no banco de madeira da praça como sempre fazia, com as pernas esticadas, a cabeça encostada no encosto do banco, olhos fechados e as mãos cruzadas. Ela não pensava em nada em específico, ela só se fechava para o resto do mundo e só havia ela e mais nada. Ela sempre gostou de sentir o vento na pele. E estava no seu mundo particular quando ela ouviu uma xícara se quebrar. Quem diria que o amor nasceria de uma xícara quebrada, ou a partir de uma xícara que se quebrou. Mas foi assim que aconteceu com ela e a pessoa que deixou sem querer a xícara se quebrar. Ela abriu os olhos e olhou na direção do barulho e então ela o viu. E naquele instante algo novo aconteceu com ela.

Muitos diriam que ela acabou de ver uma pessoa qualquer, mas eu e você sabemos ou descobriremos que será o amor da vida dela, e ela o amor da vida dele. No dia seguinte ela estava outra vez, sentada no mesmo banco na mesma posição. E Ele também estava trabalhando, Mas ele tinha reparado nela, e como tinha. Ela era linda na opinião dele, aparentava leveza, tranquilidade. Ele não conseguiu se segurar e foi até ela. Sentou-se ao seu lado.

_Bom dia!

_Bom dia. Respondeu ela sem abrir os olhos.

_Você sempre conversa com as pessoas de olhos fechados? Perguntou ele com um leve sorriso nos lábios. Então ela abriu os olhos, sentou direito e olhou para ele.

_Pronto.

_Desculpe atrapalhar o seu descanso. Meu nome é Theo, Theodoro na verdade, mas todo mundo me chama da Theo.

_O meu é Lena.

Eles trocaram um aperto de mão. Então o celular dele tocou, ele ficou olhando para o visor com certo receio e incômodo.

_ Desculpa Lena, mas eu preciso voltar. Ele estava muito chateado em ter que voltar logo agora, mas era mesmo necessário.

_Tudo bem. Ela deu um sorriso para ele. Eu também tenho que volta já esta no meu horário. Ele se levantou e começou a ir andando quando parou e se virou pra ela que já se achava de pé.__ você sempre esta aqui esse horário todo dia?

_Sim.

_ O que você gosta de beber?

_ Eu gosto de chá com gotas de chocolate.

_Então até amanhã.

_ate.

Então ela seguiu o seu caminho pensando que finalmente ela conheceu alguém que fez seu coração bater mais forte. Ela não sabia quem era ele, mas ela queria muito conhecer. Ele pensava nela, algo mexeu dentro dele quando a viu pela primeira vez, tentou se controlar pra não ir ate ela alegando que era insanidade, mas não conseguiu resistir o sentimento de chegar mais perto. Foi mais forte que todo o seu alto controle, mas agora ele tinha negócios a resolver e isso o deixara com raiva. Ela não merece ser machucada, Foi o que ele pensou assim que entrou no carro.

Mas agora já falou com ela, sendo que não era nem pra ele chegar perto, ele nunca tinha perdido o controle antes.

Ela por outro lado nem imagina o que se passa na cabeça dele, mas ela sabe que o que se passa dentro dela. E assim ela foi pra casa, ate porque tinha que estudar, tinha uma prova muito importante no dia seguinte.

O curso que ela faz é psicologia, e ela tem seus motivos pra ter escolhido esse curso. Motivos que iremos descobrir que dizer vocês irão descobrir à medida que eu for contando. Ate porque ate mesmo eu não a mínima Idea do que vai acontecer a seguir. Estou construindo essa historia à medida que vou escrevendo. E pra chegar ate aqui eu já escrevi e apaguei varias vezes. Mas eu não sou o centro de tudo isso, vamos falar dela e de suas razões um pouco egoístas, mas também altruístas.

NO DIA SEGUINTE.

Ela esta saindo da faculdade junto com sua amiga de infância Jessica que faz artes plásticas, elas se conhecem muito bem. Tanto que Jessica sabia que algo estava diferente em sua amiga.

_ Então vai me contar o que aconteceu de diferente com você?

_ Do que você esta falando? Perguntou tentando adiar um pouco as coisas.

_você esta diferente, com um brilho novo nos olhos, e sou sua amiga há anos então não adianta tentar mentir ou me enganar. Fale de uma vez.

Falou sorrindo.

_ Você é um porre, mas vou te contar. Conheci um cara. Eu acho que ele é dono do estabelecimento que fica La na praça. Aquele que eu disse que gosto dos chás.

Jessica arregalou os olhos.

_Você esta falando daquele homem lindo? Adorei, se ele se interessar por você eu dou total apoio. E assim a conversar continuou enquanto as duas iam para o restaurante comer alguma coisa. E foi passando as horas. Ate que ela pegou as coisas e foi pra praça. Deixou a mochila no chão, esticou as pernas, encostou a cabeça no encosto do banco como sempre fazia e fechou os olhos. Ela sempre disse que isso a fazia relaxar. E eu acho que ela tem razão. Meia hora depois ela sentiu alguém se sentar ao seu lado.

_ Trouxe seu chá com gotas de chocolate senhorita. Ela sorriu. _obrigada. Sentir-se e Pegou a xícara na mão dele.

_ como foi seu dia? Perguntou ele.

_o mesmo de sempre. E você? Esta gostando da cidade?

_Até o momento sim. Ainda a estou conhecendo. O chá esta bom?

(2)

_sim. Desde que o estabelecimento foi inaugurado que eu gosto muito dos chás de La.

__ obrigada. Vou dizer a Sra.Stevens que você gosta das receitas de chás dela. Disse ele rindo.__Ela é muito apegada as suas receitas, e muito orgulhosa também. São de família. Eles ficaram conversando durante um bom tempo, descobrindo coisas um sobre o outro, mesmo que ambos tivessem coisas que eles não quisessem contar no momento.

_ O que você faz helena?

_Estudo psicologia.

_ por quê?

_E tem que ter um por quê?Perguntou e olhando para ele.

_sempre tomamos decisões baseado em algo. Geralmente sempre tem um motivo. Uma motivação.

_ eu gosto de estudar a mente, de ajudar as pessoas a resolver seis conflitos. Às vezes elas precisam de ajuda pra encontrar as respostas que estão na frente dela. Eu acho que essa é uma boa razão, não acha?

_é sim. Você é incrível. Ele deu um sorriso.

E os dois continuaram conversando por mais alguns minutos, no Maximo uns 50 minutos. A conversa com eles fluía bem, eles falavam sobre banalidades.

TRES MESES ANTES _Você sabe que eu e seu pai sempre fomos amigos, mas ela se estende a você.

_ Eu sei.

_Eu gostaria de lhe pedir um favor.

_Peça.

__ eu quero que você volte a sua antiga profissão, para proteger uma pessoa.

__ Quem? Perguntou curioso, mas sempre com o rosto imperturbável e insondável.

Então ele mostrou a foto.

DE VOLTA AO PRESENTE _THEO, THEO

_Oi desculpas, estava me lembrando de uma coisa. Que tal um chocolate quente?

_ta bem. Ela sorriu e isso mexeu com ele.

_ porque não espera no jardim enquanto eu faço isso?

_ ta bem.

Então eles entraram e ela foi para o jardim, enquanto ele foi fazer o chocolate e aproveitou para mandar uma mensagem: (estou me apaixonando por ela). Mandou a mensagem e foi terminar de fazer o chocolate.

Ela estava sentada na mesa olhando as flores. Pensado na cara dele quando estava distraído. Foi mais do que uma lembrança. Algo no rosto dele chamou a sua atenção. Mas deve ser só imaginação, Estava estudando de mais. Continuou sentada observando as flores. Enquanto isso ele estava encostado na bancada de braços cruzados com os pensamentos em completa desordem. Como ele ia sair dessa?

Enquanto isso no outro lado do estado uma pessoa com escarpam preto, bico fino. Sentada em uma mesa de restaurante de pernas cruzadas esperando uma pessoa. Ela olhava no relógio a cada 5 minutos. A pessoa estava atrasada, ela resolveu ligar.

Estava tocando. A pessoa atendeu.

_ Está atrasado.

_Ouve um contratempo. Mas já estou chegando.

_ Quanto tempo?

_10 minutos.

Enquanto ela espera pediu um vinho e uma salada. Ela estava pensando que nada podia estragar os seus planos, pontas soltas são feitas para serem resolvidas e ela espera realmente que não houvesse nenhuma. Nesse momento a pessoa chegou e se dirigiu a sua mesa.

_Até que enfim você chegou. Espero que não tenha feito nada idiota.

_Eu não faço coisas idiotas. Porque você queria me ver? Perguntou enquanto se sentava a mesa.

_Preciso que você fique de olho em uma pessoa.

_Quem?

_ Ele. Respondeu ela mostrando a foto da pessoa a ser vigiada._Quero saber tudo o que essa pessoa esta fazendo, ate sobre suas idas ao banheiro e o que ele esta pensando. Fui clara?

_Sim, não se preocupe.

Assim ele se levantou e foi embora, já ela foi continuou no restaurantee pediu um prato principal.

De volta

Lá na mesa ela ficou olhando pras flores, ela ama flores de preferências às rosas amarelas. Estava sentada com os cotovelos em cima da mesa e o queixo apoiado nas Mãos. Ele chegou com as xícaras com chocolate quente, colocou sobre a mesa e se sentou em frente a ela.

_pronto chocolate quente na hora!

_Obrigada. Você é sempre assim, tão galanteador?

_Não, geralmente sou só educado, o galanteador só com você!

Ela ficou em silencio por uns trinta segundos.

_Você ficou quieta.

_você me pegou de surpresa, E eu gostei muito de ouvir isso. Posso te fazer uma pergunta?

_Pode.

_Quantos anos você tem?

_30 anos, por quê?

_o que um homem de 30 anos, quer com uma universitária de 23? Não quero que me entenda mal ou se ofenda, é só que eu acho que sendo tão bem sucedido acabe se interessando por alguém comum como eu. Falou timidamente.

_ Não estou ofendido ou coisa assim por sua pergunta. Eu estou interessado em você desde a primeira vez que te vi não me importo com sua idade e nem com a minha se você não se importar também. Quero conhecer você, Você me dar essa chance Lena?

(3)

_Eu não sei por que, mas eu darei essa chance a você. Disse com uma súbita timidez. Então ele abriu o sorriso mais lindo que ela já viu então seu coração se derreteu. Depois eles trocaram número de celular.

NO dia seguinte Theo foi acordado com uma mensagem no seu celular. (estou sendo seguido) Isso fez Theo enrugar a testa e responder a mensagem: (como assim? e por quem?). Ficou esperando o retorno sentado na sua cama, preocupado também com Helena. Ele recebeu a mensagem: (eu não sei mais vou te mandar a foto pra você pesquisar quem ele é) e a foto em anexo chegou. Rapidamente ele pulou da cama e foi pegar o tablete e ligou pro seu contato._Quero tudo o que conseguir dele o mais rápido que você poder. Desligou. Estão se levantou e foi tomar o seu café da manhã, e abrir o restaurante.

Enquanto isso na casa dos Rivieira Lena estava na varanda sentada na sua cadeira favorita pensada enquanto olhava para o jardim que ela tanto amava, principalmente as rosas amarelas. Ela pensava em seu pai, ele já estava um mês fora, quem sabe ele não volta esse final de semana.

_ bom dia Lena! Saudou a governanta da casa que sempre cuidou dela desde bebê.

_Bom dia Joana.

_ Vai querer o seu café da manha agora?

_sim. Pode servi aqui mesmo.

Então ela foi prepara o café de Lena. Enquanto ela estava sentada olhando as flores. Os pensamentos estavam distantes, um pouco confusos.

Tentando de todos os jeitos encaixarem as peças sem sucesso. Eram muitas informações contraditórias, mas ela não descartou nenhuma hipótese ou informação. Enquanto ela tomava seu café recebeu uma mensagem de texto (gostaria de jantar comigo hoje à noite?) ela sorriu ao olhar a mensagem e respondeu (sim, gostaria). No restaurante ao receber a resposta da mensagem um sorriso desenhou no rosto do nosso nobre rapaz. E então ele começou a preparar o que seria o primeiro encontro deles, pra que tudo saísse o mais romântico possível, desde a chegada dela a hora de deixa-la em casa. Enquanto ele pensava isso recebeu outra mensagem dela (satisfaça uma curiosidade feminina, como será o jantar? pra eu decidir a roupa que irei usar), ele deu uma leve risada (vista uma roupa leve, será um jantar surpresa).

As horas foram passando e ela foi ficando nervosa, ate que decidiu usar um vestido leve de alça fina e um xale, uma maquiagem simples e os cabelos soltos, ela gostava da cor chocolate e longos até a cintura. Ela estava ansiosa não tinha um encontro há um tempo ainda mais com um homem como ele, então isso era a primeira vez, ela estava com medo. Então chegou a hora de sair, quando ela estava saindo recebeu uma mensagem (venha me encontrar no restaurante e siga as pistas) ela deu um sorriso, só ele mesmo pra fazer lago deferente do normal. Então ela fez como ele tinha mandado e foi de carro ate o restaurante. Chegando lá ele estava fechado mais tinha um bilhete preso na porta escrito em um papel cor amarelo que dizia: entre pelos fundos minha Bela e siga as pétalas.

Ela fez assim, deu a volta e quando chegou aos fundos havia velas nas portas, e rosas nos chão, ela foi entrando e seguindo as rosas e os corredores eram iluminados por velas. Até que as roas a levou para o jardim do restaurante, e lá estava ele em pé esperando ela. Ele estava lindo todo de preto com camisa de gola alta e mangas ate o pulso ele estava lindo, ninguém nunca fez isso pra ela ou a tratou dessa forma, então ela caminhou lentamente ate ele. Chegando perto ela parou, Ficaram se olhando por um tempo que pareceu uma eternidade ate que ele levantou a mão e acariciou o rosto dela sem desviar o olhar.

_ você esta linda. Ela deu um sorriso.

_ Se você continuar sendo tão maravilhoso assim pra mim acabarei me apaixonando por você. Falou ficando encabulada

_Pois é essa minha intenção Lena. Toda a minha intenção. Disse num tom macio e aveludado. Então bem lentamente ele foi se inclinando em sua direção e a beijou, no início com uma suavidade e delicadeza ate que o beijo se tornou mais intenso e ele a abraçou mais forte. Ela foi às nuvens com esse beijo, o coração dos dois batiam no mesmo ritmo, Foi à experiência mais perfeita que Theo já viveu. Então ele percebeu que não podia continuar mais escondendo a verdade pra ela. Ele parou de beija-la e encostou o rosto no dela tentando acalmar a sua respiração, então ele disse:_Lena eu preciso conversar uma coisa muito seria com você.

Ela olhou apreensiva pra ele, pegando na sua mão ele a conduziu a uma cadeira e a fez se sentar fazendo o mesmo.

_você esta me assustando Theo, o que você quer me dizer.

_Eu não contei toda a verdade a você sobre a minha vinda pra este lugar, o que me fez morar aqui.

_ Po... po... Porque você veio? Perguntou com medo da resposta.

_Pra proteger você. Ela arregalou os olhos para ele sem entender nada.

_Me proteger de que?

_Na realidade eu não sei de que, a pessoa não me disse o motivo porque achou que assim seria mais seguro pra mim e pra você.

_ e que é essa pessoa Theo? Por favor, você precisa me dizer. Ela estava nervosa. Será que ela se enganara sobre ele assim tão profundamente?

Será que ela era só um trabalho?

_seu pai.

Pronto à bomba foi solta e ele ficou em silencio esperando a resposta e a reação dela. Ela se levantou da cadeira e se afastou dele. Depois de alguns minutos ela se voltou pra ele que continuou sendo olhando para ela.

_Vou te fazer uma pergunta Theo e me responda com toda a sinceridade, certo?

_Certo!

_eu... Eu fui só um trabalho pra você? Tudo isso só era pra você esta perto de mim e me observar e proteger como meu pai havia te pedido? Ela estava com medo da resposta, mas precisava dela.

__ Claro que não Lena! Respondeu ele se levantando da cadeira.__ logo quando eu cheguei e nem sequer conhecia você eu pensava em te observar a distancia sem me aproximar. Mas eu não aguentei ficar longe de você eu te observava, mas a medida que eu fazia isso eu queria me aproximar eu sabia que era errado, que não devia, mas não conseguir. Então me vi gostando tanto de você. Que imediatamente mandei uma mensagem pra seu pai pedindo desculpas porque eu havia me apaixonado por você.

Tudo isso que eu fiz hoje a única finalidade era exclusivamente pra você, pelo que eu estou começando sentir por você nada mais que isso.

Quando te beijei foi tão perfeito que eu percebi que não podia continuar a não te dizer nada. Ele depois se manteve em silêncio esperando o que ela fosse dizer, ela continuava quieta.

Ela ficou olhando para ele por alguns minutos considerando tudo o que ele havia dito. Então foi andando ate ele.

_eu não sei por que, e talvez eu seja louca ou porque nada parecido me aconteceu antes, mas eu vou dar uma chance a você, vou acreditar no que você me disse, mas eu quero te pedir pra nunca mais esconder algo de mim tudo bem?

_sim tudo bem. Disse ele com um suspiro de alívio.

_Agora tenho um pedido a te fazer.

_o que?

__ me beije. Então ele a beijou na ânsia de um homem que estava morrendo de medo de perder a mulher que ele começava a ter certeza de ser da sua vida. Depois de um tempo se beijando eles se afastaram.

(4)

_eu sei que não é muito romântico dizer isso agora, mas eu estou com fome. Disse ela E os dois riram. __ então vamos comer um jantar maravilho que eu mesmo preparei para nós. Ele a conduziu a mesa e começou a servir o jantar que ele manteve sempre aquecido e o vinho. O jantar foi maravilhoso, eles sorriam um para o outro e tudo o mais foi esquecido ali naquele lugar por aquela noite, conversaram e tiraram muito sobre coisas da vida, coisas engraçadas sempre procurando se conhecer mais. Depôs ele a deixou em casa e foi embora. Ele estava feliz,

sorridente, Mas ao mesmo tempo preocupado com a situação, porque ele esta protegendo ela? De quem ele esta protegendo? E por quê?

Porque o pai dela não conta o motivo disso, e o que foi que ele fez pra precisar protegê-lo? E ele também sabe que ela também vai querer saber o porquê e não vai desistir agora que sabe o porquê dele está na cidade. E a ideia dela acabar se machucando o deixa apavorado. Mas ele sabia que ela não ia esquecer e nem de desistir de saber, ele só podia estar do lado dela e protegê-la.

Já no caso de Lena, ela estava nas nuvens, finalmente encontrará um homem maravilhoso, por quem valia apena ter um sentimento como aquele que ela estava começando a sentir. E a noite foi maravilhosa, o beijo foi maravilhoso. Ela saia que ele estava protegendo ela ao trazer de volta pra casa ao invés de ela ficar La, ele sabia que seria a primeira vez dela e com essa atitude ele está dizendo que a respeitava, então a trouxe para casa. E isso a fazia se apaixonar cada vez mais por ele por causa desse nível de respeito que ele estava demonstrando para com ela. Mas o que ela também pensava era em como falaria com seu pai sobre ter trazido Theo pra protegê-la sabe se lá do quê. Se ela estava em perigo porque ele não conversou com ela? Eles nunca foram muito próximos como ela gostaria, mas ele é pai dela. Precisava falar sobre isso com Theo.

Depois do banho vestiu uma camisola e literalmente se jogou na cama ainda com os cabelos molhados e ficou olhando parao teto.

No dia seguinte logo pela manha bem cedo Theo foi acordado por batidas na sua porta. Levantou contrariado, pois ainda era muito cedi, mas pareceque a pessoa não ia descansar enquanto ele não levantar-se e fosse abrir a porta. Era o pai de Lena.

_Bom dia Theo! Posso entrar?

_ sim. Respondeu dando passagem depois de se recuperar da surpresa.

_Creio que precisamos conversar antes de eu ir pra casa.

_Certo. Pode se sentar. O senhor quer alguma coisa?

_ Não.

Então Theo também se sentou em uma poltrona em frente ao pai de Helena.

_Bem você sabe o favor que eu te pedir de proteger a minha filha, eu confesso que eu não contava com o fato de você poder vir a se apaixonar por ela. Não estou te julgando nem nada, mas temos que ver como as coisas vão ficar porque ela ainda precisa ser protegida.

_Eu sei e antes de tudo, eu quero dizer que eu além de me apaixonar Lena. Ele fez uma pequena pausa.__ eu também a respeito muito. Quero protegê-la, mas nos dois sabemos que ela tem uma vontade de ferro e uma inteligência muito aguçada. Não da pra mentir pra ela ou esconder qualquer coisa. Estou dizendo isso porque ela já sabe o porquê eu vim pra cá e quem me mandou.

_ Ela descobriu?Perguntou o outro perplexo.

_Sim, na verdade eu contei para ela. Isso me estava incomodando, como se eu a estivesse usando meramente por trabalho, ela merece mais respeito que isso.

_VOCÊ CONTOU PRA ELA?! Ele respirou fundo._ Tudo bem, não dá mais pra voltar a trás. Mas você não devia ter feito isso.

_ E você gostaria que eu continuasse escondendo isso dela, até que ela descobrisse e se sentisse usada e traída tanto por mim quanto pelo senhor? Ela é sua filha então como gostaria que ela se sentisse sobre você?

Ele ficou em silêncio por um momento então falou:__ certo você tem razão.

_ então vamos ter que marcar um dia pra conversar com ela com muita calma. Mas não agora. Primeiro temos que avaliar os riscos e como as coisas vão ficar quando ela souber.

_concordo.

_ Eu te acordei não foi? Perguntou com um sorriso constrangido.

_ Sim.

__me desculpe, vou deixar você descansar.

Ele se levantou e saio deixando Theo sem ação, se perguntando como alguém consegue tratar de assunto assim tão friamente. Então decidiu voltar pra cama, pois ainda tinha mais uma hora e meia pra descansar.

Pedro chegou a casa e foi ao quarto de Sofia. Ele bateu na porta.

__ Entre. Ela gritou.

Ele entrou.

__ Oi filha cheguei.

__ Oi pai. Desse ela saindo do banheiro usando o roupão.

__ Precisamos conversar. Falou sentando na beira da cama e ela se sentou na poltrona.

__ É sobre Theo e tudo mais ne?

__ Sim. Eu conversei com ele, ele me falou que ele é apaixonado por você. Mas eu acho que o que você quer saber, é sobre o porquê eu o mandei vigiar você.

__ sim.

__ Eu gostaria de te responder agora, mais eu acho que não é a hora ainda de Eu te dizer mais eu peço que você confie em mim. Tem haver com meus negócios, mais quando eu acabar com as negociações e tudo forem resolvidos eu conto.

__ que negócios são esses que precisa que você me proteja? Eu não estendo.

__ Eu sei, mas só preciso que confie em mim. Bem vou deixar você se vestir. Te amo filha.

__ Eu te amo também. Disse se levantando da poltrona enquanto ele saia e indo ao banheiro.

Era hora do almoço no restaurante, isso significa grande movimento, mas nada disso impediu Theo de pensar na conversa com o Pedro pai de Lena. Quando ele estava conversando com um dos garçons seu celular tocou, era seu amigo.

__ só um momento, depois eu falo com você. E se afastou do rapaz, foi pra sua sala pra atender a ligação.

__ Alo!

__ Oi Theo sou eu Carlos, você me pediu um favor lembra?

__ sim, você conseguiu alguma coisa? Perguntou sentando-se.

__ Não muito, mas ele é considerado um rastreador profissional. Se você tem uma foto dele significa que ele esta rastreando alguém próximo a você.

(5)

__ Isso é muito preocupante. Falou passando a mão na cabeça.

__é sim, mas você é o melhor não se esqueça disso. Bem qualquer coisa que você precisar é só chamar.

__ tudo bem, obrigada.

Na hora ele mandou uma mensagem para Pedro: “precisamos conversar urgentemente.” Ele estava muito preocupado. Isso se significa que ela estava em perigo e ele precisava de resposta. Ele precisava saber o porquê de ter que protegê-la e de que? Ele precisava de resposta. Mas tinha a curiosidade de Helena. Tinha que protegê-la dela mesma, mas sem tirar o direito dela de descobrir.

Pedro tocou a sineta e Theo abril à porta.

__Bom dia!

__Bom dia! Você me mandou uma mensagem, o que houve?

__meu amigo me mandou uma mensagem sobre aquele homem da foto. Ele é um rastreador e um possível assassino. Agora é a hora de você começar a me contar o que esta acontecendo. Falou com raiva.

__ São negócios, eu estou pra fechar um excelente negócio.

__ O que os seus negócios tem haver com Lena?

__ Esse acordo de negócios me colocará no topo do meu ramo de investimento, e isso significa que quem estava vai deixar de estar e perder muito dinheiro. E muito dinheiro significa bilhões, então parece que ele não está muito feliz. E você sabe que pessoas que perdem muito dinheiro assim não ficam felizes e por isso tenta fazer o que pode para não perder.

__ E o que você pretende fazer? Mantê-la vigiada pra sempre?

__ Não.

__ Então o que você vai fazer?

__ No momento não posso dizer. Quando eu tiver resolvido o que estou fazendo eu conto. Agora tenho que ir, tenho uma reunião. Então sem dizer mais nada ele saiu e fechou a porta deixando Theo estatelado no lugar. Como um pai pode tratar a segurança da filha desse jeito? Que tipo de pai é esse? Isso não estava encaixando, não fazia sentido. E ele ia achar as resposta custe o que custar.

Enquanto isso Helena estava na sala de aula com a cabeça nas nuvens, sem conseguir se concentrar. Tentando entender o que estava

acontecendo, e porque seu pai havia chamado Theo para protegê-la se só era um negócio? O seu pai a amava e deve ter pensado nela, na sua segurança. E assim ela continuou a pensar e ponderar sobre as coisas e o que era mais importante.

O dia continuou pra ela normalmente, Theo continuou no cuidado da pousada. Mas o pai dela foi pra casa e se trancou no escritório e mandou uma mensagem codificada pra pessoa de sua estrema confiança com instruções. Ele estava preocupado com o que estava acontecendo, ele estava preocupado com ela, sua filha. E assim ele passou a tarde inteira. Já na cidade tudo parecia normal, a coisas estavam acontecendo como sempre. Então no horário normal Lena foi pra praça e se sentou com as pernas estiradas, cabeça reclinada no encosto. E apreciou a brisa suave, ela sempre gostou do vento.

__Chá com gotas de chocolate? Era Theo

__ sempre se for você que fizer! Ela sorri e abriu os olhos, mas estava um pouco preocupada.

__ O que houve meu amor? Perguntou ele sentando ao lado dela.

__ E que às vezes eu me pego pensando no acidente que eu sofri há alguns anos não sei se você sabe sobre ele.

__ Fiquei sabendo na época pelos jornais. Mais o que isso a preocupa?

__ não sei o que é, só penso. Não paro de pensar nisso, mas às vezes do nada eu me pego pensando. É horrível ter uma parte em branco da sua vida, é como se você fosse dividida. Entre antes e depois da pagina em branco. Deu pra entender? Não acha loucura eu pensar muito nisso? Ela falou e perguntou sempre olhando para a xícara de chá na mão.

__ Eu não posso entender bem o que você sente porque eu nunca passei por isso, e nem imagino como deve ter sido horrível o acidente, mas eu entendo que isso mexa com você e eu estou aqui pra te ajudar e sempre te ouvir minha princesa.

__ Obrigada! Ela sorriu pra ele. __você me faz tão bem, você não faz ideia do quanto.

__ E seu pai?

__ nunca fomos muito próximos, sempre fui mais próxima de minha mãe, eu sinto falta dela.

__ Agora você tem a mim.

Ela olhou dentro dos olhos dele e acariciou seu rosto com tanto carinho que ele se emocionou e seu coração se agitou dentro dele, ninguém depois da morte de sua mãe quando era criança demonstrou tanto carinho assim por ele, tinha seu pai ele era um homem incrível, mais nunca foram dados aos carinhos assim. Nem mesmo as outras namoradas que ele teve. Lena é especial.

__eu te amo Lena. Ele a beijou profunda e lentamente. Com todo o carinho e amor que ela conseguia despertar nele.

__ Beba seu chá minha querida, se não vai esfriar.

__ Ta certo, e você como esta? Como foi seu dia?

__ Eu estou bem cansado, e meu dia foi corrido, hoje teve muita gente querendo uma hospedagem por pelo menos um à noite, to precisando relaxar um pouco.

__ Você poderia tirar o dia de folga. Ela Sugestionou enquanto dava pequenos goles no chá.

__ È uma boa ideia, você conhece algum lugar onde podemos ir passear um pouco e aproveitamos pra ficar um pouco juntos o que acha?

__ Gostei da ideia, vou ver um lugar muito bom pra nos. Que dia você vai querer ir?

__ Que dia é hoje?

__ hoje é terça.

__ então poderemos ir na sexta, porque sábado é final de semana e podemos chegar um pouco mais tarde.

Eles continuaram conversando banalidades por mais alguns tempo, mas a mente de Theo continuou na conversa, sempre atento esperando o contado do amigo que ele havia pedido pra fazer um favor. Ela se divertia com ele, mas tinha uma pergunta em mente.

__ Porque um homem como você se apaixonaria por alguém como eu? Eu sou uma universitária, tenho vinte e dois anos, tenho uma pagina em branco na minha memória. Você é um homem bem sucedido tem trinta anos, já viveu tanta coisa.

__sim eu vivi muita coisa, vi muitas coisas que gostaria de esquecer, Mas você me dar um amor que ninguém nunca me deu, um carinho todo especial, você refresca a minha vida Lena. Você faz tudo o que eu vivi ter sentido. Porque tudo isso me tornou o homem que eu sou capaz de amar uma mulher extraordinária com você. Ele acariciava o rosto dela enquanto falava.__ só te peço que continue me amando sempre, e que você seja você mesma, é o que eu quero.

(6)

Uma lagrima escorreu dos olhos dela, nunca ninguém depois da morte da mãe dela a tratou com tanto carinho assim. O seu pai a amava, mas depois do acidente algo mudou dentro dele que ele ficou um pouco distante, mais tenso que o normal. Ela nunca entendeu bem o que tinha acontecido, mas ele era seu pai. E ela o amava. Mas Theo trouxe o cainho e o cuidado outra vez a sua vida.

__Ah Theo! Assim você me desmonta de verdade. Ver-me através de seus olhos é a coisa mais linda. Depois do meu acidente meu pai mudou um pouco, ele anda tenso, não sei por quê. Então eu passei a me sentir sozinha. Tirando a maluquinha da minha amiga e Joana que sempre cuidou de mim.

___ eu entendo, quer dizer não dá pra entender direito porque eu não sei, nem faço ideia de como é isso. Pode ser que você esteja certa, ou não. Mas seja o que for eu estou aqui pra te ajudar. Você já conversou com seu pai sobre isso? Perguntou segurando a mão dela na sua.

___ não, eu toda vez procuro criar coragem, mas eu não consigo na hora. Eu acho que sou covarde.

___ eu duvido. Que tal sairmos e assistir um filme?

___ podemos assistir lá em casa, temos uma sala com um telão de verdade enorme, poltronas e sofás tipo de cinema em 3D, podemos fazer pipoca. Não estou muito a fim de sair hoje o que você acha?

___ Por mim tudo bem. Eu posso ir umas 18h30min pra sua casa. Você faz a pipoca?

___ faço sim. Que horas são?

___ vai dar uma hora da tarde. Por quê?

___ tenho que ir, tenho que estudar porque daqui a duas semanas tenho provas. - ela faz careta. Ele rir ___ venha eu te levo até seu carro.

Eles levantaram e andaram de mãos dadas até o carro dela, quando ela abriu a porta virou- se pra ele.

__ é tão bom estar com você. - falou abraçando ele, encontrando a cabeça no seu ombro. Ele também a abraçou bem apertado e falou ao seu ouvido:__ eu também gosto muito de estar com você, de mais mesmo.

___ obrigada pelo chá, estava maravilhoso. - ela agradeceu e o beijou.

Mas tarde nesse mesmo dia, Lena estava muito afoita e nervosa zonzava de lá pra cá na casa preparando para receber seu primeiro namorado maravilhoso na sua casa. O que é uma novidade super, ela nunca pensou que passaria por isso na sua vida. Theo não estava menos nervoso que ela, ele já teve outras namoradas, aventuras, mas nada como isso, nada foi como o que esta acontecendo agora, mas ao mesmo tempo ele estava se sentindo inseguro era um sentimento que ele geralmente não gostava muito de sentir. Mas ele também estava preocupado havia a possibilidade de aquele homem vim atrás dela, seu grande amor. Por hoje ele não queria se preocupar com nada só curtir um filme com ela.

Em um salão em outro lugar do estado, sentada em uma poltrona de pernas causadas exibindo suas meias finas e sapatos importados, uma senhora planejava seu próximo movimento, tinha que ser perfeito porque ninguém poderia suspeitar de que não foi acidente, um perfeito acidente. Pensou ela com um sorriso nos lábios.

Lena estava em frente ao guarda roupa procurando o que vestir, quando Joana bateu na porta do quarto dela.

__ pode entrar!

__ Oi Lena com sua licença queria saber se precisa de alguma coisa. - perguntou ela parada na soleira da porta.

__ Pode entrar Joana preciso de sua opinião, eu não sei o que vestir e daqui a pouco ele vai chegar e eu ainda estou assim. - ela fez um biquinho.

Joana vasculhou o guarda roupa e achou um vestido rosa bem clarinho, saia esvoaçante até o joelho, de alça fina, corpete justas com mines flores coloridas bordadas à mão, todo em seda.__ eu acho que esse vestido vai ficar lindo em você. Prenda o cabelo nas laterais e deixe o restante solto, eles são tão lindos, um pouco de brilho labial e pronto você vai estar linda.

__Oh! Obrigada Joana, amei a sua sugestão de verdade. Muito obrigada mesmo. Ela ficou olhando pro vestido por uns segundos.__ Ponto, vou tomar meu banho e me arrumar, Joana quando ele chegar leva ele pro salão de filme, por favor.

__ sim. Farei isso.

__ Obrigada. Disse dando um beijo no rosto dela.

Ela foi tomar banho enquanto ele chegava e era levado pra salão de filme, ele olhava pro jardim admirando as belas flores. Quando ela chegou.__Oi!

__ oi. Ele estava de queijo caído, ela estava linda, Deus ela estava de tirar o fôlego, maravilhosa. Ele engolido em seco, respirou fundos andou ate ela, a abraçou e olhou nos olhos dela.

__ah! Meu amor, ver você entrando nessa sala foi como uma lufada de brisa suave, como a primavera. Eu te amo, sou louco por você. Ele encostou o rosto no dela.

__eu também te amo, tanto, tanto... Ela sussurrou pra ele.

Eles sentaram para assistir o filme no sofá, em cima da mesinha de centro tinha pipoca e refrigerantes. E assim foi a tarde e noite deles

assistindo filmes, conversando muito. Algo novo para eles cada um na sua realidade. Mais tarde por volta de umas nove e meia ele decidiu ir pra casa. Estava ficando tarde. Ela o levou até a porta:__ Boa noite meu amor!

Ela disse a ele segurando sua mão.

__ Boa noite linda, amei passar esse tempo com você. Podemos fazer um piquenique outro dia. O que você acha? Perguntou ele abraçando ela.__ Gostei da ideia. Então eles e beijaram e depois ele foi embora.

Ela entrou e fechou a casa, foi para o quarto no caminho viu Joana no corredor.__ boa noite Jô, vou me deitar, você viu o meu pai queria dar boa noite a ele.

__ ele saiu desde cedo querida e ligou avisando que só volta amanhã.

__ tudo bem, até amanha então. Ela seguiu para o seu quarto, ela achou estranho o pai dela sair assim sem dizer nada e nem avisa-la de nada.

Mas ele devia ter suas razões. Então ela foi tomar banho, escovar os dentes, foi ao guarda-roupa escolher uma camisola de seda e acabou pegando a rosada pra terminar o dia em rosa como ela pensou com um sorriso. Deitou-se na cama pensando no dia maravilhoso que ela teve e assim pegou no sono.

O dia estava quase amanhecendo quando o sonho dela mudou. Ela estava dentro de um carro no bando de traz sentada atrás do Baco do passageiro, ela chorava morrendo de medo o motorista dirigia em alta velocidade e nem sequer olhava para traz, ela estava em pânico e chorava sem parar pedindo:___Por favor, para me deixa descer! Ele continuava não escutando como se ela não tivesse falado nada, mas ela continuou pedindo gritando__ Por favor, para eu quero descer, eu quero ir pra casa, cadê a mamãe?Eu quero a minha mãe. De repente o carro derrapou e capotou duas vezes e ela acordou der repente toda suada e tremendo. Ela tomada por uma decisão se levantoutomou um banho e saio, ela

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dirigia quase que não prestando atenção o que estava fazendo, sabe se lá como ela conseguiu não causar um acidente. Ela parou o carro com uma brecada na frente da pensão-restaurante de Theo, desceu do carro e entrou procurando por ele e o encontrou atrás do balcão ele estava de cabeça baixa.__Theo!

Ele levantou o rosto e se assustou com a palidez dela.___ O que houve Lena?

___ Podemos conversar em particular? Perguntou nervosa.

___ Claro amor, venha.

Ele saiu de detrás do balcão, segurou na sua mão e a levou para seu escritório. Fechou a porta e se virou para ela que tinha ido pra janela enquanto ele trancava a porta.

___ Amor, o que houve? Perguntou indo ate ela.

___Eu tive um sonho ou uma lembrança eu... Eu... . Ela esta nervosa. Ele segurou nas mãos dela e a levou para o sofá, se sentaram lado a lado.

___ fique calma e respire. Ela respirou fundo duas vezes e voltou a falar:___ Eu tive um sonho ou como eu disse uma possível lembrança eu não sei direito, mas foi muito nítido. Ela fez uma pausa, baixou a vista e continuou:__ eu estava em um carro no banco de traz, eu chorava muito eu...

Eu... Pedia para ele parar, pra eu descer, mas ele nem piscava, ai tem uma hora que o carro derrapou e capotou e eu depois eu acordei. Theo se era um homem que estava dirigindo, como pode minha mãe ter morrido no acidente?

__ amor eu sei que você esta nervosa, mas eu preciso perguntar como era o rosto dele?

__ Não lembro, estava borrado.

__ você esta começando a se lembrar, sabe por quê?

__ Não, acho que é porque eu relaxei, parei de preocupar com isso eu acho. Eu nem tomei café. Ela suspirou.

__ eu imagino, nem penteou os cabelos. Ele respondeu para descontrair.___ eu vou fazer um maravilhoso café da manhã pra você, quer tomar aqui mesmo ou na mesa do jardim?

__ no jardim, preciso de ar, onde fica o banheiro? Para eu poder me ajeitar.

__ tem um perto da área do jardim, venha eu vou te levar lá, mas antes deixa eu te dar um beijo, pera você escovou os dentes? Perguntou pra descontrair.

___ não, eu sair correndo de casa. Eles deram risadas.

___ então eu acho melhor você primeiro escovar os dentes, tenho uma fechada vou pegar pra você e depois nos beijamos, venha vou te levar para banheiro do meu quarto, lá você poderá se ajeitar melhor do que no daqui.

O pai de Lena, Chegou em casa enquanto ela estava fora conversando com Theo, chegou de cenho franzido preocupado com o que estava pensando, preocupado com o que ele tinha que fazer. Muitas reuniões e transações. Ele tinha uma reunião mais tarde com o financeiro que ele nem reparou ou parou pra pensar que Lena não estava em casa. Quem reparou nesse seu silencio foi Joana que trabalha pra família a anos.

Sentando em sua cadeira do escritório ele ficou durante uma hora inteira, então se levantou foi tomar banho, trocar de roupa para ir ao escritório, pegar os papeis para a próxima reunião.

Lena depois de ir ao banheiro foi para o jardim e escolheu mesa perto das rosas amarelas. Sentou esperando o café. Então Theo chegou e se sentou na cadeira ao lado dela, colocou o braço no encosto da sua cadeira e disse:___ agora que minha namorada esta penteada e de dente escovado eu posso beija-la. E foi o que fizeram, eles se beijaram.

Jony chegou com o carrinho do café e deu uma leve tossida. Eles se afastaram um do outro e deram um sorriso.

__Bom dia, desculpe interromper os pombinhos, mas eu trouxe o café.

__tudo bem obrigada jony. Respondeu Theo.

Entre jony começou a servir o café na mesa, era composto por bolo de laranja, pãozinho, suco, queijo, presunto, beiju, café e leite. Ela decidiu começar com suco e bolo. Eles tomaram o café em silêncio, ele pensando e tudo o que ela falou, testa dele ficou enrugada tinha alguma coisa errada. Ele precisava pensar, ela reparou que ele estava franzino a testa.

__ O que houve amor?

__ Nada, só estava pensando. Você saiu direto pra cá? Não falou desse sonho pra ninguém?

__ Sim, e eu só contei pra você por quê?

__porque por enquanto eu não quero que você conte pra ninguém. Disse sério.

__ Nem pra meu pai?

__ Não, quando eu pensar melhor eu te digo o porquê.

__Theo você não pode me pedir isso e não me explicar o que esta acontecendo.

__ Eu sei. Ele suspirou ___ Então...

___ Eu disse que fiquei sabendo no jornal do seu acidente, reportagem tinha uma entrevista com seu pai que dizia que sua esposa depois de uma discussão que tiveram saio com você de carro e acabou perdendo o controle do mesmo, por isso houve o acidente.

___ Você está dizendo que meu estava mentindo?

___ É só uma suposição, porque o que você sonhou é bem diferente do que foi dito na entrevista. Ela ficou em choque.

___ por isso que estou pedindo que você não conte nada ate eu entender o que esta acontecendo.

___ como assim?

___ pode ser que seu pai tenha sido enganado, e como você não se lembrava, não tinha outra versão, ou outra possibilidade que eu não quero nem pensar...

___ A que meu pai esta envolvido.

___ Sim

___ Eu também não quero pensar isso.

___ Então não vamos, não temos prova nenhuma. Eles continuaram comendo em silêncio.

Era o dia das garotas!! foi o que ela acordou pensando, o dia de fazer coisas de garotas. Elas estavam animadas a Jessica dormiu na casa dela, então elas saíram muito empolgadas e como tal já estavam na estrada Lena no banco do carona e Jéssica dirigindo. Ambas com cinto de segurança e cantando alto junto com a rádio. Quando depois de uma hora derepente o carro perdeu a direção, derrapou e capotou três vezes e ficou de cabeça para baixo. Tudo ficou escuro pras duas. até a Lena acordar, ela levou uns segundos pra se orientar, mas acabou conseguindo. Ela tirou o cinto e verificou se Jéssica estava respirando. Foi com alívio que elapercebeu que sim. Ela se virou na direção do banco traseiro, pegou as mochilas e levou pra fora pra procurar uma tesoura que ela sabia que tinha lá. A sua cabeça doía muito, às vezes à vista embasava por conta

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da dor. Ela tem sentia muita dor nos braços também. Ela achou a tesoura e foi cortar o cinto de Jéssica, quando acabou ela a segurou, quando uma dor lancinante na cabeça a fez parar ela levou a mão a cabeça e percebeu que ela sangrava. Respirando fundo ela puxou sua amiga pra fora do carro até o outro lado onde ela podia ficar deitada, depois de acomoda-la ela voltou pra pegar as mochilas e os celulares que estavam no porta-luvas e voltou pra perto de sua amiga ignorando as dores insuportáveis que ela estava sentindo. Ela sentou-se e ligou pra emergência. Então ela se encontrou em uma rocha já que a estrada do acidente era de barro e cercada por elas e esperou. Quando ela ouviu o som da sirene ela apagou.

Theo estava no escritório analisando os papéis quando seu telefone tocou.

__ alô

__ alô gostaria de falar com só senhor Theo.

__ é ele, quem gostaria?

__ senhor aqui é do hospital geral estamos ligando para falar sobre a senhorita Lena Riviera O coração dele congelou, e de repente ele passou a sentir um frio na alma.

__ o que... O que aconteceu ela? Um medo enorme se apoderou dele.

__ senhor seria melhor o senhor vim pra ca, os médicos conversaram com o senhor __ estou indo.

Ele chegou ao hospital onde foi informado sobre a situação dela e o acidente. Ele andava de um lado pro outro na sala de espera, perguntou pra moça se já tinha ligado para pai dela e disseram que sim. Então ele voltou a andar de um lado pro outro. Nada o acalmava, ela era o amor da vida dele. Não podia morrer, não podia. Só sossegaria depois que o médico disse-se que ela estava bem. Quando chegou lá tinha um policial também esperando pra falar com as meninas assim que acordassem, se apresentou ao policial.

_ Bom dia policial. Sou Theo o namorado de Lena e seu contato de emergência.

_ Bom dia. Eu queria saber como elas estão pra tomar o depoimento delas, estou esperando a enfermeira vim com noticias. ,as eu posso adiantar umas coisas para o senhor, estaremos investigando mais para ter certeza, mas pela analise preliminar o freio do carro da senhorita Lena foi cortado.

_ O que? – perguntou surpreso, tomara que não seja o que ele esteja pensando.

_ isso mesmo senhor. Mas como disse investigaremos mais a fundo para ter certeza de tudo isso. O senhor poderia me dar seu numero para contato?

_ Sim. – assim eles trocaram os números de telefone.

Estava tudo escuro, não conseguia abrir os olhos, ela ouvia as pessoas ao seu redor, mas não conseguia distinguir o que elas estavam dizendo ela só sabia que estava apavorada. E então tudo ficou escuro outra vez. Na sala de espera um medica a pereceu.

__ Ola o Senhor deve ser o contato de emergência da senhorita Rivieira.

__ Sim, meu nome é Theo Aguiar. E esse é o policial que esta investigando o ascidente.Como ela esta?

__ ela esta fora de perigo senhor, só teve uma leve concução na cabeça, demoramos pra falar porque queríamos ter a certeza de estava bem então fizemos exames assim que ela chegou fora uns hematomas e um braço machucado ela ficara bem. Ela estava desacordada por conta da medicação mais iremos acorda-la mais tarde.

__ Graças a deus, e a amiga dela como esta? Ele queria ter noticias para dar a ela quando acordasse __ ela também esta fora de perigo senhor.

__ Obrigada. Posso ficar com ela?

__ Pode sim.

_ Quando ela acordar o senhor me liga? – perguntou o policial.

_ Sim, farei isso.

_ Obrigada. Eu vou indo. – disse o policial se retirando.

_ Acompanhe-me senhor Theo.

Ele a acompanhou abriu a porta do quarto e entrou. Deitada na cama estava Lena. Ele se sentou ao lado da cama e segurou a sua mão, a enfermeira saio deixando ele sozinho com ela.

__ Meu amor, eu não sei se você pode me ouvir... (seu peito estava apertado por conta de segurar o choro) eu estou tão feliz por você esta bem, e bastante aliviado. Quero muito que você abra os olhos pra eu poder te dizer o quanto eu te amo. Você é o amor da minha vida. Acorda pra mim princesa. E assim ele passou toda a noite.

Na manha seguinte ele acordou com uma mão tocando seu ombro, era pai de Lena.

__ bom dia meu rapaz!

__ Bom dia Pedro. Como ela está? Perguntou indo pro o outro lado da cama pra segurar a sua mão.

__ A enfermeira disse que esta bem.

__ porque ela ainda está dormindo?

__ por causa dos medicamentos. É pra ajudar o corpo a se recuperar. Porque você não vai pra casa descansar, tomar um banho, comer alguma coisa e depois você volta? Eu te aviso se houver qualquer coisa.

Theo olhou pra ela ai serena dormindo como se estivesse em casa e não em uma cama de hospital. Ela era tudo o que ele tinha. Ele suspirou, Pedro tinha razão ele tinha que ir descansar, mas ao mesmo tempo ele não queria ter que deixar ela sozinha com o pai, ainda mais com a desconfiança dele. Mas aqui ele tinha os médicos com ela, então ele ia pra casa.

__ Sim você tem razão. Eu vou pra casa descansar. Ele deu um beijo na mão e na testar dela e saio do quarto.

Quando Theo foi embora, ele se sentou na cadeira e ficou olhando pela janela. Seus olhos não tinham nenhuma expressão, nenhum sentimento.

Ele repassava a conversa que tivera com o policial que fez a ocorrência do acidente de carro, ele disse que o carro foi sabotado. Ele estava pensando o que fazer com essa informação.

No caminho pra casas Theo continuava preocupado, o sua intuição dizia que alguma coisa estava errada. E seu pai sempre disse que nunca deveria menosprezar a intuição. Mas ele precisava realmente descansar pra colocar suas ideias em ordens. Quatro horas se passaram e Pedro continuava sentado na cadeira com o olhar perdido, mas o cérebro trabalhando a todo vapor. Quando decidiu pegar o celular e fazer um ligação.

Enquanto chamava ele continuava a olhar pra janela. Enquanto isso Lena percebia sons a sua volta, mesmo que ela não consegui-se abrir o olhos.” O que esta acontecendo? Onde estou?” era o que ela pensava. Ate que ela ouviu uma voz:

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__ oi, quero saber quem autorizou isso porque não fui eu... Sim eu estou com ela, afinal eu sou o pai dela. Não eu não estou sendo sentimental, em só não quero que façam nada sem minha autorização. Olha depois nos conversamos. Ele desligou o celular e continuou olhando pela janela.

O que ele não percebeu e não sabia é que ela tinha ouvido tudo.

Ela estava estarrecida. ”ele é o meu pai”?”como pode fazer isso comigo?”, ela queria que Theo estivesse aqui e então tudo apagou. Depois de descansar Theo se arrumou pra voltar ao hospital, estava chegando ao quarto quando uma enfermeira saia do quarto, ela o viu e foi ao seu encontro.

__ boa tarde senhor.

__ Boa, como esta Lena?

__ Ela acordou mais esta muito agitada, o pai dela saiu antes de ela acordar. Seria melhor o senhor falar com ela.

Ele franziu a testa.

__ É o que farei. Ele se despediu da enfermeira e se dirigiu pro quarto. Ele abriu a porta e encontrou Lena sentada, mas recostada na cama. Ele suspirou aliviado por ela esta bem. Os hematomas e os machucados logo desapareceriam. Ele entrou.

__ Olá Princesa! Ela ergueu os olhos pra ele, olhos que estavam lacrimejados.__ o que houve princesa? Ele perguntou indo pro seu lado na cama e segurando a sua mão.

__ Eu... Eu acho que estava acordando, minha mente parecia esta toda nublada, eu não conseguia abrir os olhos quando eu ouvir uma voz era meu pai. Ela respirou fundo procurando ar.

__ calma me conte o que houve.

__ ele. Ele estava falando ao telefone eu acho... (os olhos dela começaram a se encher de lagrimas) ele disse que não tinha autorizado nada disso, que estava no quarto comigo afinal ele era meu pai. Ai ele fez uma pausa de disse que não estava ficando sentimental. As lagrimas começaram a descer. Theo ficou paralisado, não podia ser possível isso.

__Theo o meu pai quer me matar é isso? Perguntou com a voz baixa quase um sussurro.

__ calma, eu vou precisar de um tempo pra pensar em tudo isso, pelo que você me disse parece que é isso mesmo. Ele ficou em silêncio por alguns segundos depois disse:__ Amor eu quero te pedir uma coisa.

__ o que?

__ quando seu pai vier te ver, quero que você continue tratando ele como sempre, eu sei que vai ser difícil, é só ate eu decidir o que fazer. Você confia em mim?

__ sim. Mas depois você vai me contar tudo o que sabe e o que vai fazer ne?

__ Sim. Mas agora vamos falar da mulher maravilhosa que você é que eu amo muito?

__ sim vamos, porque eu te amo muito também. Ela acariciou o rosto dele com ternura.

__ será que eu posso beijar minha namorada ou isso vai fazer algum mal? Perguntou se aproximando.

__ não fará nem um mal, mas sim muito bem.

Então eles se baixaram, de leve e com ternura no início, mas depois com paixão e ardor. Então o monitor do coração dela começou a apitar freneticamente. Eles se separaram sorrindo.

__ temos um dedo duro aqui.

__ sim. Mais eu me arriscaria beijar você do mesmo jeito Princesa.

Pedro arrevesa o corredor do Hotel de cinco estrelas fora da cidade em direção ao quarto 325, sua roupa impecável e o rosto impassível não revelando nada a não ser elegância. Causava impacto em pessoas que não tinha costume de encontrar pessoas assim, como o zelador que estava limpando o corredor nessa hora. Ele atravessou o coredor, parou na frente da porta e bateu. A porta se abriu.

__ Ola querido! Disse uma voz feminina.

__ Oi. Disse ele entrando no quarto.

Ele foi até a janela e ficou olhando pra fora, depois de uns segundos virou-se de frente pra ela.

__ quero saber quem foi que autorizou isso, porque não fui eu. Perguntou ele com o seu rosto impassível.

__ Sim, eu sei que não foi você, mais também não foi eu que dei a ordem. Eu acho que ele esta ficando impaciente. Ele não gosta de ficar sem fazer nada. Esta ficando descontrolado.

__ eu já imaginava isso. Eu cuido dele. Já que estamos aqui vamos aproveitar pra discutirmos algumas coisas.

__ O que seria? Perguntou se sentando confortavelmente na poltrona.

No Hospital Theo tinha ido pegar um café pra ele e aproveitou para ligar para o policial, ele o atualizou sobre o estado de Lena e o policial decíduo que falaria com ela quando ela tivesse alta. Theo se comprometeu a avisar quando ela tivesse alta. Enquanto a Lena ia fazer os últimos exames pra saber quando ela terá alta. Ela estava preocupada em ficar na casa dela junto com o pai. Ele tava pensando no que fazer. Como tirar ela da casa dele sem que o pai perceba que o motivo seja que eles estão desconfiados? Ele continuou pensando quando o seu celular vibrou.

Uma mensagem de um numero de celular desconhecido.” Não conseguir achar o caminho, mas vou pegar outra estrada.”

Ele suspirou e fechou os olhos por uns segundo. Então respondeu: é seguro e certo esse caminho?

“sim. eu aviso quando chegar.” A enfermeira veio na sua direção pra avisar que ela já esta no quarto de novo. Ele foi caminhando até lá.

Preocupado porque isso não pode acontecer com ela novamente, ela é tudo de bom que já aconteceu de bom na vida dele. Ele parou nos umbrais da porta, cruzou os braços.

__Olá princesa, como foi ser popular com essas pessoas a sua volta?

__ Interessante, só ficou faltando às câmeras, fotos. Nem meu autografo pediram você imagina? Que afronta!

__ Concordo piamente. Mas eu adoraria pedir uma a você. Daria?

__Sim, você tem caneta permanente eu poderia autografar no peito na direção do seu coração. Ai todo mundo vai saber a quem ele pertence.

Com um sorrisinho.

__ Gostei de verdade da sua ideia. Eu posso providenciar uma caneta pra você. – Ele chegou mais perto da cama dela.__tava pensando você poderia passar uns dias La em casa. Você descansaria, faríamos seções de filmes e series e muito chocolate. O que você acha?

__ gostei da ideia. Eu digo ao meu pai que fica mais perto da universidade ai as meninas poderia ir pra lá pra me manter em dia. Já que estou no ultimo semestre do curso pra me formar.

__Verdade, não tinha pensado nisso, você ta se saindo melhor do que eu e olha que eu sou profissional- ele se sentou na beirada da cama.

__ não amor. Você só esta muito cansado e tenso. Ela falou acariciando o seu rosto.

__ Repete.

__ O que?

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__ Do que você me chamou. Eu amei ouvir isso.

__ Amor.

__ Eu te amo viu, de mais.

__ Me beija. Ela sussurrou.

Ele a beijou com todo amor e ardor que ele tinha por ela. Os lábios dela pareciam puro mel. Ele amava beijá-la. E ele continuou beijando-a. Ela também estava amando esse momento, ela amava esses momentos. O mundo desaparecia e adentrava ao paraíso.

Enquanto isso no quarto de hotel a reunião ainda esta correndo regada a vinho Frances.

__ Eu quero te pedir uma coisa meu querido.

__Peça.

__Deixa eu me divertir um pouco com ela, não vou tocar nela, nem nada. Mas um terrorzinho psicológico não mata ninguém. Eu tenho me comportado esses anos todos. – ele parou pra pensar por uns minutos, depois ele deu um sorrisinho torto.__ Esta bem. Mas não destrua ela de vez. Tem que deixar para final.

__ Esta bem. Obrigada.

Lena teve alta do hospital, mas com recomendação medica de não fazer esforço por umas duas semanas. Ela foi pra casa de Theo era uma quarta-feira. Quando ficou sabendo da alta dele, ele informou ao policial que disse que daqui a dois dias ele iria lá falar com ela. seu pai não foi contra até porque ele estaria fora em viagens de negócios. Theo ligou pra casa de Lena pra pedir a dona Joana que fizesse as malas com as roupas e as coisas da faculdade pra Lena e levar para a casa dele. Ele a colocou ela no quarto dele, onde também ele colocou um sofá cama pra ele. Ele tinha receio de que alguma coisa acontece-se a ela, ela ainda sentia muitas dores no corpo, o maior temor dele era que quem planejou o acidente dela aproveita-se esse descanso e fragilidade dela pra tentar terminar o que começou. Ele tentou não demonstrar isso a ela pra que ela não ficasse mais assustada do que já estava. Então ele colocou vários arranjos de flores por toda parte privativa da Pousada/restaurante. E pediu para o cozinheiro fazer um excelente jantar pra ela. Que será servido na varanda do quarto pra ela não precisar ficar subindo e descendo.

Era umas 17h00minh quando Theo entrou no quarto e encontrou-a sentada na cama com as pernas estendidas. Cabelos soltos encostada nos travesseiros. Ela só tinha alguns hematomas no rosto por conta do herbergue. Alguns também nos braços e pernas. E unas costelas machucadas.

__ Oi princesa. Ele sentou na beirada da cama.

__ Oi tudo bem? Não ti vi mais desde que eu cheguei. Falou preocupada.

__ Não precisa ficar preocupada, não foi nada de mais. Só estou preparando umas coisas pra você.

__ Eu vi as flores quando eu cheguei, são lindas. Assim eu vou ficar mimada.

__ você merece. Você precisa descansar e relaxar. Eu sei que esta preocupada, e não tiro sua razão. Mas você precisa ficar boa logo. Do jeito que você esta não poderá fazer nada. E não me olhe com essa olha com essa cara, você sabe que eu tenho razão.

__ é eu sei. Só não gosto disso. Eu roubei sua cama, onde você vai dormir?

__ Aqui mesmo. Tenho um sofá cama, que eu coloquei aqui.

__ e depois você não quer que eu fique preocupada.

__ só confie em mim.

__ Sim eu confio.

__ eu vou deixar você descansar, até a hora do jantar.

__ viu, tem noticias da Jessica?

__ Não, mas eu vou ligar pros pais dela pra saber.

__ obrigada amor. Então que tal me cumprimentar direito com um beijo.

__ com todo o prazer.

Ele se aproximou dela e a beijou. Um beijo carregado de uma saudade que não foi vivida. Uma saudade que apertou o coração dele com uma força extraordina, e ele pensou que fosse ser esmagado. Então ele a beijou com toda a força e vida que tinha dentro dele. Assim foi com ela também, por um momento ela pensou que nunca mais fosse ver o seu rosto. Então enquanto eles se beijavam uma lagrima escorria de seus olhos.

__ Ei amor o que foi? Por que ta chorando? Perguntou enxugando as lagrimas.

__ é que por um momento eu pensei que não fosse acordar pra ver você de novo. E agora estamos aqui. Eu não quero perder você.

__ e nem vai. Eu prometo. Agora você deve descansar. Mais tarde eu volto.

__ esta bem.

Ele saiu pra ela descansar, e foi ver como andava as coisas para o jantar deles. Tudo estava pronto pro jantar.ele ainda estava resolvendo as coisas para o dia seguinte, cardápios, agendas e tudo o mais. Então ele foi tomar banho, quando entrou no quarto ela já estava sentada na mesa da varanda olhando para fora, ele foi até ela deu um beijo na testa e foi tomar banho. Enquanto ele estava lá o jantar chegou. Tinha tantá coisa boa e gostosa de dar água na boca. Ela estava esperando pacientemente ele sair prá ela poder atacar essa comida. Quando ele saiu já estava vestido com uma calça preta é camisa polo vinho e sapato preto. Ele foi pra onde ela estava, e percebeu que ela se continua para avançar na comida. Ele sentou-se á mesa onde se puseram a comer e conversar. Estavam no meio da refeição quando um funcionário bateu a porta.

___ pode entrar! Disse Theo.

O garoto entrou com um pacote vermelho e entregou á Lena.

___ estava em cima do balcão, tinha um cartão endereçado á senhorita.

Ele entrou e saio novamente. Theo franziu o cenho, mas não disse nada. Esperou ela abrir. Quando abriu o pacote Será um urso pardo, era lindo e fofo. Então ela abriu o envelope pequeno pardo onde só tinha escrito o nome dela. Quando ela abriu o envelope tinha um cartão escrito:

"Então você está viva? Parabéns". Ela congelou na cadeira, as mãos começaram a tremer. Theo percebeu a sua reação ao ler o cartão.

___ Lena, o que houve? Perguntou se inclinando para frente. Ele percebeu que as mãos delas estavam tremendo.

___ eu... eu... Ela não conseguia falar, então ela entregou o cartão para ele. Logo depois de entregar ela falou o rosto com as mãos. Ela se perguntava como seu pai podia fazer isso com ela? Ele não tinha nenhum sentimento por ela? As lágrimas começaram a desceram. Enquanto isso Theo fervia de raiva, a sua vontade era ir área onde ele estava e dar uma boa surra nele. Mas ele não podia fazer isso, ela precisava dele.

Então se levantou e se ajoelhou na frente dela, tirou suas mãos do rosto.

___ você precisa de acalmar, você está em recuperação. Eu sei que é assustador, e que está com medo, mas você tem que se acalmar, por favor.

Faça isso por mim.

___ Está bem. - ela começou a respirar fundo várias vezes para se acalmar.

___ venha você precisa se deitar. Porquê não vai ao banheiro enquanto eu peço para tirarem a mesa!

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