R
EDES DEP
EQUENASE
MPRESASAs micro, pequenas e médias empresas, em
decorrência da globalização e suas imposições,vêm buscando alcançar vantagem competitiva para sua sobrevivência no mercado.
C
ONTEXTO DASP
EQUENASE
MPRESAS
A globalização, fenômeno marcante e irreversível
do fim do século XX e começo do XXI, tem como
elemento catalisador a combinação do crescente
movimento de liberalização e desregulamentação
dos mercados (sobretudo dos sistemas financeiros e
dos mercados de capitais)
O desenvolvimento de novas tecnologias e sua
difusão universal impõem um novo padrão de
mudança institucional e de acúmulo de
conhecimento
Competição baseada na inovação derruba, a cada
dia, barreiras tradicionais de comércio e
investimento.
V
ANTAGEMC
OMPETITIVA
Ansoff (1965) inicia o debate sobre vantagem
competitiva das empresas usando o termo numa
acepção mercadológica, para descrever a vantagem
derivada de perceber tendências de mercado à
frente dos concorrentes e ajustar na mesma direção
a oferta de uma determinada empresa.
O termo “vantagem competitiva” passa por uma
visível evolução, envolvendo a unidade de negócios
inteira e não apenas um produto
O processo de gestão estratégica é proposto como a
gestão da vantagem competitiva, ou seja, o
processo de identificar, desenvolver e tomar
vantagem dos embates onde uma vantagem
tangível e preservável nos negócios possa ser
conquistada.
V
ANTAGEMC
OMPETITIVA Encontradas em fatores ligados à inovação de
produto, processos de produção ou capacidade de marketing das firmas, mostrando que vantagens competitivas podem decorrer de benefícios de
tamanho, acesso privilegiado a recursos ou ainda de opções que garantam flexibilidade estratégica quando concorrentes podem perder flexibilidade por razões institucionais (legais, culturais)
Porter (1990) relaciona vantagem com criação de valor, ou seja, a vantagem competitiva surge do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de
fabricação da empresa e fornece a diferença entre a oferta de uma firma e a das outras.
C
ARACTERÍSTICAS DASR
EDES DEE
MPRESAS Uma das principais tendências da economia moderna, sob o marco da globalização e da reestruturação
industrial, diz respeito às relações intra e
interempresas, particularmente aquelas que envolvem pequenas organizações.
A formação e o desenvolvimento de redes de empresas vêm ganhando relevância não só para as economias de vários países industrializados, como Itália, Japão e
Alemanha, mas também para os chamados países emergentes – México, Chile, Argentina e Brasil.
C
ARACTERÍSTICAS DASR
EDES DEE
MPRESAS As empresas de pequeno porte têm demonstrado
flexibilidade para constituir arranjos organizacionais,
valorizando a estrutura simples, mais dinâmica, inovadora e sensível às exigências de mercado e prestando
atendimento personalizado ao consumidor.
Também caracterizam essas empresas a criação de empregos, a disposição das oportunidades ao
empreendedorismo, a capacidade de diversificação de produtos e processos, proporcionando maior
competitividade e facilitando a cooperação.
A tecnologia quebra barreiras entre firmas e as conduz ao conjunto de atividades. À medida que essas tecnologias são assimiladas em muitos produtos e processos de produção, aumentam as oportunidades de compartilhar o
desenvolvimento de tecnologia, a aquisição e fabricação de componentes.
C
ARACTERÍSTICAS DASR
EDES DEE
MPRESAS
As empresas alcançam competitividade pelas
interações com outras firmas. Em vez de esperar
resultados de ações isoladas, inovações são mais
freqüentes quando resultantes de interações e
cooperação entre firmas ou outros atores e as
firmas.
Além de atuar na difusão de conhecimento e de
práticas de gestão, as relações externas legitimam
certas práticas, muitas vezes sem maiores
considerações sobre sua eficiência.
Uma determinada prática pode ser adotada com
mais intensidade por já estar legitimada e
nãotanto por sua utilidade no contexto específico.
A
RRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS arranjos produtivos locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em
determinado segmento de produção, que apresentam vínculos, mesmo que incipientes.
Geralmente envolvem a participação e interação entre as empresas – desde as produtoras de bens e serviços,
comercializadoras, prestadoras de serviços, clientes até as mais variadas formas de associação e representação.
Incluem diversas instituições públicas e privadas voltadas para a formação e capacitação de recursos humanos(como escolas técnicas e universidades), pesquisa,
desenvolvimento e engenharia, política, promoção e desenvolvimento.
Onde houver qualquer produção de bens e serviços, haverá sempre um arranjo em torno destes, envolvendo atividades e atores relacionados à sua comercialização,assim como à comercialização de matérias-primas, máquinas e demais insumos
D
IFICULDADE DE LIDAR COM ASSOCIAÇÕES EM REDES Falta de conceitos, categorias e estatísticas sobre as MPME;
Inadequações, superposições, coordenações
equivocadas de ações associativistas sem continuidade;
Ausência de enfoque das MPME como
empreendimento economicamente viável, o que compromete a identificação e o aproveitamento de
oportunidades que levam a uma atuação sustentável.
T
IPOS DER
EDES
as redes sociais,
as redes burocráticas
as redes proprietárias.
A
S REDES SOCIAIS As redes sociais são aquelas que não utilizam nenhum tipo de contrato ou acordo formal. As relações sociais é que suportam e regulam as trocas econômicas.
Existem dois tipos de redes sociais: redes simétricas e as assimétricas. e as assimétricas.
R
EDESS
IMÉTRICAS
As redes sociais simétricas são aquelas
caracterizadas pelos contatos pessoais entre
empresários e gerentes. As relações entre os atores
funcionam como uma rede exploratória de troca de
informações confidenciais.
GRANDORI & SODA (1995) destacam que os
contatos pessoais entre estes membros são
elementares para manter a confiabilidade dos
contatos e estabelecer possíveis parceiros futuros.
Citamos exemplos de redes sociais simétricas nos
distritos industriais, nos distritos de alta
tecnologia e nos pólos de pesquisa e
desenvolvimento.
R
EDESA
SSIMÉTRICAS
Freqüentemente, essas redes são coordenadas
verticalmente ou apresentam interdependência
transacional entre firmas.
Nessas redes, as transações serão formalizadas
através de contratos; entretanto, esses contratos
dizem respeito somente à troca de bens e serviços.
Os autores destacam que este tipo de arranjo é
muito comum em diversos setores, como na
construção civil e indústria automobilística, onde
um ator central negocia um produto completo com
um outro ator, o qualdesigna parte do trabalho a
sub-contratados especializados.
R
EDES BUROCRÁTICAS As redes burocráticas são caracterizadas pela
formalização das trocas entre os agentes ou pelas associações de acordos contratuais.
Diferentes das redes sociais, os contratos formais
especificam as relações entre as partes através de um sistema legal, protegendo os direitos recíprocos das partes.
As associações de comércio, os cartéis e as federações, as cooperações em pesquisa e desenvolvimento como exemplos desse tipo de rede.
R
EDES PROPRIETÁRIAS
As redes proprietárias são aquelas que também
dispõem de um contrato formal, porém, com
acordos de propriedade.
Os direitos de propriedade são entendidos como
sistemas de incentivos para manter alguma forma
de cooperação.
São através de duas ou mais firmas que conduzem
as atividades e a criação conjunta. Essas firmas
são proprietárias e gestoras de uma terceira
empresa, a qual necessita de um conjunto de
mecanismos de coordenação, comunicação, decisões
conjuntas e processos de negociação para balancear
os acordos decapitais.
V
ANTAGENS DAS REDES Direcionamento estratégico das empresas. A constituição de redes pode ajudar as empresas na definição de um foco
estratégico mais adequado ao contexto competitivo. Esse fato tem impacto direto com a questão da falta de clientes. Pois, muitos pequenos empreendedores por necessidade não entendem do negócio que atua, levando a empresa atuar em segmentos diferentes da necessidade dos clientes.
Competitividade. As redes de empresas podem ser
alternativas na busca de vantagens competitivas. Estudos apontam que acordos coletivos podem levar a redução de custos,melhorias de qualidade, flexibilidade (mixe volume) entregas e inovações. Essas questões têm relação direta com a questão da concorrência e os custos elevados.
.
V
ANTAGENS DAS REDES Redução de custos. Dependendo da forma de estruturação da rede, é possível reduzir custos coletivos, como: aluguel, água, transporte, luz,
logística, manutenção, insumos industriais, entre outros aspectos.
Poder de barganha. Um dos grandes benefícios as redes é o ganho de poder de barganha com os
diversos atores participantes. A ação coletiva dos atores pode sustentar um poder de barganha com governos, instituições, fornecedores e até clientes, pelo seu grau de representatividade. Esse aspecto tem relação direta com a falta de crédito,
concorrência, impostos, entre outros aspectos
C LUSTERS
Concentração geográfica de conjuntos produtivos, seja de empresas, indústrias, cadeias produtivas, setores ou
atividades econômicas que agreguem conhecimento, capital físico ou capital humano,
São conjuntos de empresas e entidades que interagem, gerando e capturando sinergias, com potencial de atingir crescimento competitivo.Neles, as empresas estão próximas e pertencem à cadeia de valores de um setor industrial.
A concentração geográfica de empresas inclui,
freqüentemente, universidades, associações comerciais,
fornecedores especializados, instituições governamentais e outras instituições que promovam treinamentos, educação, informação, pesquisa e/ou apoio técnico
Os clusters englobam uma gama de empresas e outras entidades importantes para a competição, incluindo, por exemplo, fornecedores de matéria-prima,
componentes,maquinários, serviços e instituições
voltadas para o setor. Podem se estender verticalmente e horizontalmente na cadeia produtiva.
Setores bem-sucedidos da economia mundial que
alcançaram dinamismo competitivo e tecnológico por meio da concentração geográfica de indústrias
pertencentes à mesma cadeia produtiva e da
participação em ações conjuntas de interesses comuns.
V
ANTAGENSC
LUSTERSC
LUSTER– O
BJETIVO O objetivo de um cluster é o ganho de eficiência
coletiva, estabelecendo vantagem competitiva baseada na ação conjunta e em economias externas locais.
OS CLUSTERS AFETAM A CAPACIDADE DE COMPETIÇÃO
DE TRÊS MANEIRAS PRINCIPAIS:
AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE DE EMPRESAS SEDIADAS NA REGIÃO
INDICANDO A DIREÇÃO E O RITMO DA INOVAÇÃO QUE SUSTENTAM O FUTURO CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE
ESTIMULANDO A FORMAÇÃO DE NOVAS
EMPRESAS, O QUE EXPANDE E REFORÇA O PRÓPRIO CLUSTER:
C
LUSTERS NOB
RASIL
cluster de tecnologia aeronáutica, em São José dos
Campos (SP),
o de cristais em Santa Catarina,
O automobilístico no ABC Paulista,
o de grãos, aves e suínos em Rio Verde (GO),
o de calçados em Novo Hamburgo (RS),
o de semi-jóias em Limeira (SP),
o de Cama, Mesa e Banho em Santa Catarina,
o de turismo na região do Sauípe (BA)
de fruticultura no Vale do São Francisco
(Petrolina – PE e Juazeiro – BA).
T
RABALHO EM EQUIPE– E
STUDO DEC
ASO Pesquisar um modelo de cluster:historico, criação, modelo.
Analisar a situação do antes e depois da criação do cluster
Sua competitividade
Vantagens
Desvantagens