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REDES DE PEQUENAS EMPRESAS

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Academic year: 2021

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(1)

R

EDES DE

P

EQUENAS

E

MPRESAS

As micro, pequenas e médias empresas, em

decorrência da globalização e suas imposições,vêm buscando alcançar vantagem competitiva para sua sobrevivência no mercado.

(2)

C

ONTEXTO DAS

P

EQUENAS

E

MPRESAS

A globalização, fenômeno marcante e irreversível

do fim do século XX e começo do XXI, tem como

elemento catalisador a combinação do crescente

movimento de liberalização e desregulamentação

dos mercados (sobretudo dos sistemas financeiros e

dos mercados de capitais)

O desenvolvimento de novas tecnologias e sua

difusão universal impõem um novo padrão de

mudança institucional e de acúmulo de

conhecimento

Competição baseada na inovação derruba, a cada

dia, barreiras tradicionais de comércio e

investimento.

(3)

V

ANTAGEM

C

OMPETITIVA

Ansoff (1965) inicia o debate sobre vantagem

competitiva das empresas usando o termo numa

acepção mercadológica, para descrever a vantagem

derivada de perceber tendências de mercado à

frente dos concorrentes e ajustar na mesma direção

a oferta de uma determinada empresa.

O termo “vantagem competitiva” passa por uma

visível evolução, envolvendo a unidade de negócios

inteira e não apenas um produto

O processo de gestão estratégica é proposto como a

gestão da vantagem competitiva, ou seja, o

processo de identificar, desenvolver e tomar

vantagem dos embates onde uma vantagem

tangível e preservável nos negócios possa ser

conquistada.

(4)

V

ANTAGEM

C

OMPETITIVA

Encontradas em fatores ligados à inovação de

produto, processos de produção ou capacidade de marketing das firmas, mostrando que vantagens competitivas podem decorrer de benefícios de

tamanho, acesso privilegiado a recursos ou ainda de opções que garantam flexibilidade estratégica quando concorrentes podem perder flexibilidade por razões institucionais (legais, culturais)

Porter (1990) relaciona vantagem com criação de valor, ou seja, a vantagem competitiva surge do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de

fabricação da empresa e fornece a diferença entre a oferta de uma firma e a das outras.

(5)

C

ARACTERÍSTICAS DAS

R

EDES DE

E

MPRESAS

Uma das principais tendências da economia moderna, sob o marco da globalização e da reestruturação

industrial, diz respeito às relações intra e

interempresas, particularmente aquelas que envolvem pequenas organizações.

A formação e o desenvolvimento de redes de empresas vêm ganhando relevância não só para as economias de vários países industrializados, como Itália, Japão e

Alemanha, mas também para os chamados países emergentes – México, Chile, Argentina e Brasil.

(6)

C

ARACTERÍSTICAS DAS

R

EDES DE

E

MPRESAS

As empresas de pequeno porte têm demonstrado

flexibilidade para constituir arranjos organizacionais,

valorizando a estrutura simples, mais dinâmica, inovadora e sensível às exigências de mercado e prestando

atendimento personalizado ao consumidor.

Também caracterizam essas empresas a criação de empregos, a disposição das oportunidades ao

empreendedorismo, a capacidade de diversificação de produtos e processos, proporcionando maior

competitividade e facilitando a cooperação.

A tecnologia quebra barreiras entre firmas e as conduz ao conjunto de atividades. À medida que essas tecnologias são assimiladas em muitos produtos e processos de produção, aumentam as oportunidades de compartilhar o

desenvolvimento de tecnologia, a aquisição e fabricação de componentes.

(7)

C

ARACTERÍSTICAS DAS

R

EDES DE

E

MPRESAS

As empresas alcançam competitividade pelas

interações com outras firmas. Em vez de esperar

resultados de ações isoladas, inovações são mais

freqüentes quando resultantes de interações e

cooperação entre firmas ou outros atores e as

firmas.

Além de atuar na difusão de conhecimento e de

práticas de gestão, as relações externas legitimam

certas práticas, muitas vezes sem maiores

considerações sobre sua eficiência.

Uma determinada prática pode ser adotada com

mais intensidade por já estar legitimada e

nãotanto por sua utilidade no contexto específico.

(8)

A

RRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS

arranjos produtivos locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em

determinado segmento de produção, que apresentam vínculos, mesmo que incipientes.

Geralmente envolvem a participação e interação entre as empresas – desde as produtoras de bens e serviços,

comercializadoras, prestadoras de serviços, clientes até as mais variadas formas de associação e representação.

Incluem diversas instituições públicas e privadas voltadas para a formação e capacitação de recursos humanos(como escolas técnicas e universidades), pesquisa,

desenvolvimento e engenharia, política, promoção e desenvolvimento.

Onde houver qualquer produção de bens e serviços, haverá sempre um arranjo em torno destes, envolvendo atividades e atores relacionados à sua comercialização,assim como à comercialização de matérias-primas, máquinas e demais insumos

(9)

D

IFICULDADE DE LIDAR COM ASSOCIAÇÕES EM REDES

Falta de conceitos, categorias e estatísticas sobre as MPME;

Inadequações, superposições, coordenações

equivocadas de ações associativistas sem continuidade;

Ausência de enfoque das MPME como

empreendimento economicamente viável, o que compromete a identificação e o aproveitamento de

oportunidades que levam a uma atuação sustentável.

(10)

T

IPOS DE

R

EDES

as redes sociais,

as redes burocráticas

as redes proprietárias.

(11)

A

S REDES SOCIAIS

As redes sociais são aquelas que não utilizam nenhum tipo de contrato ou acordo formal. As relações sociais é que suportam e regulam as trocas econômicas.

Existem dois tipos de redes sociais: redes simétricas e as assimétricas. e as assimétricas.

(12)

R

EDES

S

IMÉTRICAS

As redes sociais simétricas são aquelas

caracterizadas pelos contatos pessoais entre

empresários e gerentes. As relações entre os atores

funcionam como uma rede exploratória de troca de

informações confidenciais.

GRANDORI & SODA (1995) destacam que os

contatos pessoais entre estes membros são

elementares para manter a confiabilidade dos

contatos e estabelecer possíveis parceiros futuros.

Citamos exemplos de redes sociais simétricas nos

distritos industriais, nos distritos de alta

tecnologia e nos pólos de pesquisa e

desenvolvimento.

(13)

R

EDES

A

SSIMÉTRICAS

Freqüentemente, essas redes são coordenadas

verticalmente ou apresentam interdependência

transacional entre firmas.

Nessas redes, as transações serão formalizadas

através de contratos; entretanto, esses contratos

dizem respeito somente à troca de bens e serviços.

Os autores destacam que este tipo de arranjo é

muito comum em diversos setores, como na

construção civil e indústria automobilística, onde

um ator central negocia um produto completo com

um outro ator, o qualdesigna parte do trabalho a

sub-contratados especializados.

(14)

R

EDES BUROCRÁTICAS

As redes burocráticas são caracterizadas pela

formalização das trocas entre os agentes ou pelas associações de acordos contratuais.

Diferentes das redes sociais, os contratos formais

especificam as relações entre as partes através de um sistema legal, protegendo os direitos recíprocos das partes.

As associações de comércio, os cartéis e as federações, as cooperações em pesquisa e desenvolvimento como exemplos desse tipo de rede.

(15)

R

EDES PROPRIETÁRIAS

As redes proprietárias são aquelas que também

dispõem de um contrato formal, porém, com

acordos de propriedade.

Os direitos de propriedade são entendidos como

sistemas de incentivos para manter alguma forma

de cooperação.

São através de duas ou mais firmas que conduzem

as atividades e a criação conjunta. Essas firmas

são proprietárias e gestoras de uma terceira

empresa, a qual necessita de um conjunto de

mecanismos de coordenação, comunicação, decisões

conjuntas e processos de negociação para balancear

os acordos decapitais.

(16)

V

ANTAGENS DAS REDES

Direcionamento estratégico das empresas. A constituição de redes pode ajudar as empresas na definição de um foco

estratégico mais adequado ao contexto competitivo. Esse fato tem impacto direto com a questão da falta de clientes. Pois, muitos pequenos empreendedores por necessidade não entendem do negócio que atua, levando a empresa atuar em segmentos diferentes da necessidade dos clientes.

Competitividade. As redes de empresas podem ser

alternativas na busca de vantagens competitivas. Estudos apontam que acordos coletivos podem levar a redução de custos,melhorias de qualidade, flexibilidade (mixe volume) entregas e inovações. Essas questões têm relação direta com a questão da concorrência e os custos elevados.

.

(17)

V

ANTAGENS DAS REDES

Redução de custos. Dependendo da forma de estruturação da rede, é possível reduzir custos coletivos, como: aluguel, água, transporte, luz,

logística, manutenção, insumos industriais, entre outros aspectos.

Poder de barganha. Um dos grandes benefícios as redes é o ganho de poder de barganha com os

diversos atores participantes. A ação coletiva dos atores pode sustentar um poder de barganha com governos, instituições, fornecedores e até clientes, pelo seu grau de representatividade. Esse aspecto tem relação direta com a falta de crédito,

concorrência, impostos, entre outros aspectos

(18)

C LUSTERS

Concentração geográfica de conjuntos produtivos, seja de empresas, indústrias, cadeias produtivas, setores ou

atividades econômicas que agreguem conhecimento, capital físico ou capital humano,

São conjuntos de empresas e entidades que interagem, gerando e capturando sinergias, com potencial de atingir crescimento competitivo.Neles, as empresas estão próximas e pertencem à cadeia de valores de um setor industrial.

A concentração geográfica de empresas inclui,

freqüentemente, universidades, associações comerciais,

fornecedores especializados, instituições governamentais e outras instituições que promovam treinamentos, educação, informação, pesquisa e/ou apoio técnico

(19)

Os clusters englobam uma gama de empresas e outras entidades importantes para a competição, incluindo, por exemplo, fornecedores de matéria-prima,

componentes,maquinários, serviços e instituições

voltadas para o setor. Podem se estender verticalmente e horizontalmente na cadeia produtiva.

Setores bem-sucedidos da economia mundial que

alcançaram dinamismo competitivo e tecnológico por meio da concentração geográfica de indústrias

pertencentes à mesma cadeia produtiva e da

participação em ações conjuntas de interesses comuns.

(20)

V

ANTAGENS

C

LUSTERS

(21)

C

LUSTER

– O

BJETIVO

O objetivo de um cluster é o ganho de eficiência

coletiva, estabelecendo vantagem competitiva baseada na ação conjunta e em economias externas locais.

(22)

OS CLUSTERS AFETAM A CAPACIDADE DE COMPETIÇÃO

DE TRÊS MANEIRAS PRINCIPAIS:

AUMENTANDO A PRODUTIVIDADE DE EMPRESAS SEDIADAS NA REGIÃO

INDICANDO A DIREÇÃO E O RITMO DA INOVAÇÃO QUE SUSTENTAM O FUTURO CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE

ESTIMULANDO A FORMAÇÃO DE NOVAS

EMPRESAS, O QUE EXPANDE E REFORÇA O PRÓPRIO CLUSTER:

(23)

C

LUSTERS NO

B

RASIL

cluster de tecnologia aeronáutica, em São José dos

Campos (SP),

o de cristais em Santa Catarina,

O automobilístico no ABC Paulista,

o de grãos, aves e suínos em Rio Verde (GO),

o de calçados em Novo Hamburgo (RS),

o de semi-jóias em Limeira (SP),

o de Cama, Mesa e Banho em Santa Catarina,

o de turismo na região do Sauípe (BA)

de fruticultura no Vale do São Francisco

(Petrolina – PE e Juazeiro – BA).

(24)

T

RABALHO EM EQUIPE

– E

STUDO DE

C

ASO

Pesquisar um modelo de cluster:historico, criação, modelo.

Analisar a situação do antes e depois da criação do cluster

Sua competitividade

Vantagens

Desvantagens

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