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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA

“USO ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERIOIDAIS (AINES) EM CRIANÇAS: CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO

MUNICÍPIO DE NATAL/RN”

Pedro Marcos

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Pedro Marcos

“USO ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERIOIDAIS (AINES) EM CRIANÇAS: CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO

MUNICÍPIO DE NATAL/RN”

NATAL 2014

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para a obtenção de Grau do curso de Odontologia.

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Pedro Marcos

“USO ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERIOIDAIS (AINES) EM CRIANÇAS: CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO

MUNICÍPIO DE NATAL/RN”

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado, adequado para obtenção do título de cirurgião-dentista e aprovado em sua forma final pelo Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande Do Norte.

Natal, 27 de Novembro de 2014

Banca Examinadora:

________________________ Prof.ª, Dr.ª Isabelita Duarte Azevedo

Orientadora

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________ Prof.ª, Dr.ª Kathia Maria Fonseca de Brito Universidade Federal do Rio Grande do Norte

________________________ Prof., Dr. Fernando Pinto

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AGRADECIMENTOS

Quero agradecer primeiramente a Deus, pois sem Ele nada disso seria possível e nem esse momento ímpar da minha vida poderia estar acontecendo. Depois a minha família, em especial, aos meus pais e irmãos, os quais são meu porto seguro. Sou muito grato a minha noiva que caminhou de mãos dadas nessa minha vida acadêmica.

E agradeço a professora Isabelita juntamente com minhas colegas Maisel e Ilnara que me ajudou disponibilizando seu tempo e seus conhecimentos na construção desse trabalho.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Nível de conhecimento farmacológico. Natal-RN, 2014. ...13

Figura 2 - Importância da atualização farmacológica. Natal-RN, 2014. ...14

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LISTA DE ABREVIATURA

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SUMÁRIO 1 ARTIGO CIENTÍFICO 1.1 PÁGINA DE IDENTIFICAÇÃO...6 1.2 CORPO DO ARTIGO...7 1.2.1 RESUMO...7 1.2.2 ABSTRACT...8 1.3 INTRODUÇÃO...10 1.4 METODOLOGIA...12 1.5 RESULTADO...13 1.6 DISCUSSÃO...17 1.7 CONCLUSÃO...22 1.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...23 2 APÊNDICES...24 2.1 TCLE...25 2.2 QUESTIÓNARIO ESTRUTURADO...27 3. ANEXOS...32

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1.1 PÁGINA DE IDENTIFICAÇÃO

“USO ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERIOIDAIS (AINES) EM CRIANÇAS: CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO

MUNICÍPIO DE NATAL/RN”

“ANTIINFLAMMATORY (AINES) USE: KNOWELEDGE OF THE DENTAL SURGEONS CITY OF NATAL-RN”

Pedro Marcos Diógenes Barreto SANTOS¹, Isabelita Duarte Azevedo²

¹ Acadêmico de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Natal/RN, Brasil. E-mail: pedromr@msn.com

² Professora Doutora da Disciplina de Clínica Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN, Natal/RN, Brasil. E-mail:

Isabelitaduarte@hotmail.com

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1.2 CORPO DO ARTIGO 1.2.1 RESUMO

“USO ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERIOIDAIS (AINES) EM CRIANÇAS: CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN”

“ANTIINFLAMMATORY (AINES) USE: KNOWELEDGE OF THE DENTAL SURGEONS CITY OF NATAL-RN”

Objetivo: Avaliar o conhecimento dos cirurgiões dentistas do município de Natal – RN sobre o uso dos anti-inflamatórios não-esterioidais (aines) em crianças. Método: A pesquisa foi realizada através de um estudo de natureza quantitativa, descritiva e transversal, com cirurgiões dentistas da rede pública de Natal- RN. Para a coleta de dados realizou-se um questionário estruturado dividido em três partes: perfil socioeconômico do entrevistado, auto percepção em farmacologia e conhecimento específico sobre anti-inflamatórios, antibióticos e anestésicos locais. O questionário foi realizado com 33 cirurgiões dentistas do município de Natal-RN, representando- se assim uma amostra de conveniência, que atendem crianças na faixa de idade entre 0 a 12 anos, escolhidos com base nos dados fornecidos pelo Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES Data-SUS).

Resultados: A maior parte dos cirurgiões dentistas entrevistados foram do sexo feminino, compreendidas na faixa etária de 25 a 34 anos, com tempo de formada até 5 anos concluídas em universidade de origem pública, no nível de formação de especialização, atuando em diversas áreas da odontologia. Os resultados da pesquisa mostra que nenhum dos entrevistados acertou todas as questões referentes ao uso de AINES, ou seja, não estão aptos a cumprir o protocolo mínimo para o uso coerente desses medicamentos. Sendo um dado relevante é que apenas 51,5% (n=17) escolheram Ibuprofeno como fármaco prescrito para crianças em situações clinica.

Conclusão: O conhecimento dos Cirurgiões-Dentistas entrevistados foi considerado insuficiente para uma prescrição correta e consciente de AINES, quando se refere aos pacientes pediátricos. Além disso, o resultado desse trabalho evidência a importância do aprofundamento dos estudos e de novas pesquisas nessa área ainda tão insuficiente explorada, afim de qualificar o trabalho dos profissionais que se dedicam aos pacientes pediátricos.

DESCRITORES

(10)

1.2.2 ABSTRACT

“ANTIINFLAMMATORY (AINES) USE: KNOWELEDGE OF THE DENTAL SURGEONS CITY OF NATAL-RN”

Objective: To evaluate the knowledge of dental surgeons in the city of Natal - RN about the use of antiinflammatory (aines) in children.

Method: The research was conducted through a survey of quantitative, descriptive and cross-sectional with dentists of public services from Natal- RN. For data collection took place a structured questionnaire divided into three parts: socioeconomic profile of the interviewee, self perception in pharmacology and specific knowledge about anti-inflammatories, antibiotics and local anesthetics. The questionnaire was conducted with 33 dentists in the city of Natal, RN, representing a sample of convenience, who attend children in the age group 0-12 years chosen based on data from the National Registry of Health Facility (CNES Data-SUS).

Results: Most of dental surgeons interwied were female, ranging in age from 25 to 34 years, with time of formed until 5 years completed at university of public source, the level of specialization training, acting in various areas of dentistry. The results of the research shows that none of the respondents has hit all issues relating to the use of AINES, in other words, they are not able to comply with the minimum protocol for the consistent use of these medicines. Being a relevant fact is that only 51,7% (n=17) chose Ibuprofen drug for children in clinical situations.

Conclusion: The knowledge of Dental Surgeons interviewed was considered insufficient for a correct prescription and conscious of AINES, when it comed to pediatric patients. Besides this, the result of this work evidence the importance of the deepening of studies and new research in this area still insufficient exploited, in order to qualify the work of professionals who dedicated to pediatric patients.

KEYWORDS

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1.4 INTRODUÇÃO

A Odontopediatria é a área da Odontologia dedicada ao cuidado da saúde bucal das crianças. No entanto, partindo de uma visão holística a este respeito, não se pode dissociar a saúde bucal da saúde sistêmica de um indivíduo qualquer, nem sequer das crianças.

Os medicamentos ou fármacos são produtos farmacêuticos elaborados com fins profiláticos, curativos, paliativos ou para fins de diagnóstico. É lamentável, porém, que entre os Cirurgiões-dentistas, o conhecimento e o uso consciente destas substâncias não seja algo estabelecido e padronizado, o que pode, muitas vezes, levar a efeitos indesejáveis 1,2,3.

Em 2007, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou a primeira lista de medicamentos essenciais para crianças e junto a isso enfocou a necessidade de mais estudos nessa área. Os efeitos indesejados causados pelo seu uso incorreto devem ser abordados com muito critério, pois a diferença entre medicação que pode aliviar uma dor ou salvar um vida, e um veneno que pode até levar à óbito, é apenas a dose de uma mesma substância2.

A falta de conhecimento dos Cirurgiões Dentistas, a não padronização das prescrições medicamentosas e a pouca disponibilidade dessas drogas nos serviços públicos de saúde, podem levar a prescrições equivocadas facilitando o aparecimento de efeitos colaterais nos pacientes. Não podemos esquecer que esses efeitos não são raros em crianças, além disso, não há muitas pesquisas com medicamentos envolvendo crianças tendo como consequência a escolha e a administração inadequadas de fármacos3-6. Investigar o conhecimento dos Cirurgiões Dentistas que lidam com crianças é essencial para a prática exitosa da farmacoterapia destinada a esse grupo de pacientes4-6. Aliado a isso, há muitos casos de profissionais, principalmente depois de algum tempo de carreira, priorizam o atendimento clinico e não valorizam o aperfeiçoamento ou a atualização de seus conhecimentos científicos, o qual pode gerar insegurança e consequente falta de precisão e padronização do atendimento em diversos âmbitos, inclusive nas áreas relacionadas à prescrição medicamentosa para pacientes pediátricos5,7.

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11

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12

1.5 METODOLOGIA

Foi realizado um estudo de natureza quantitativa, descritivo e transversal buscando Investigar a coerência na prescrição dos anti-inflamatórios não-esterioidais em diferentes situações na clínica odontológica pediátrica.

Para tal, os cirurgiões-dentistas do município de Natal – RN, que atendem crianças na faixa etária de 0 a 12 anos, foram solicitados a participarem da pesquisa. Estimou-se um número de amostra de 60 pessoas, com base de dados fornecidos pelo Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES Data-SUS). Porém, com um expressivo número de “não respostas”, a amostra resultou em 33 indivíduos, representando assim uma amostra de conveniência.

O projeto foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no qual se encontra sob análise. Os cirurgiões-dentistas foram esclarecidos sobre a natureza da pesquisa e solicitados a contribuir com a mesma, após entendimento e concordância, assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (anexo I) contendo os objetivos do estudo, riscos e benefícios e toda a questão referente ao sigilo no manuseio dos resultados.

Para a coleta dos dados elaborou-se um questionário estruturado (anexo II) com o objetivo de Investigar inúmeros aspectos relacionados com ao uso de medicamentos na clínica odontológica pediátrica. Foi composto por 25 questões de múltipla escolha, dividida em três sessões: a primeira em relação ao perfil socioeconômico dos profissionais entrevistados, a segunda acerca do conhecimento e auto percepção em farmacologia e por último foi abordado questionamentos específicos a três grupos de fármacos: anti-inflamatórios, antibióticos e anestésicos locais. Dessa forma:

Cada opção de resposta para as perguntas solicitadas transformaram-se em variáveis, caracterizadas em, “Sim”, quando havia concordância entre o questionamento e a opção “Não” diante o desacordo entre o questionamento e resposta. Posteriormente, ao serem inseridas em um banco de dados, tais variáveis foram categorizadas: 1=Sim e 2=Não. “Outra” para respostas que não se adequavam ao que estava presente no questionário. “Não Sei”, para profissionais que de fato responderam não saber e incluindo também para aqueles cujas questões foram deixadas em branco. Os questionários foram respondidos na presença do pesquisador.

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Insatisfatório Satisfatório

Não soube responder 1.6 RESULTADOS

Na análise do perfil educacional dos profissionais entrevistados, do total de 33 cirurgiões dentistas entrevistados, 36,4% (n=12) eram do gênero masculino e 63,6% (n=21) do gênero feminino. Na amostra, 63,6% (n=21) cirurgiões dentistas estavam na faixa etária de 25 a 34 anos e 36,4% (n=12) estavam em faixa etária maior que 35 anos. A maior parte, 87,9% (n=29), concluiu o curso de Odontologia em universidade pública. Quanto ao tempo de formado 45,5% (n=15) dos entrevistados se formaram até 5 anos, 27,3% (n=9) se formaram entre 6 e 10 anos, 18,2% (n=6) formados entre 11 a 20 anos e 9,1% (n=3) possuem mais de 20 anos de tempo de formado. Quando questionados sobre o nível de formação dentro da Odontologia, a maioria dos participantes da pesquisa 39,4% (n=13) possuem especialização e os demais estão entre graduação, mestrado e doutorado. Na questão da área de atuação em Odontologia, tivemos a mesma porcentagem de 18,2% (n=6) entrevistados atuam na área da dentística, endodontia e prótese, mesmo número de participantes 21,2% (n=7) na área de cirurgia e odontopediatria, e 27,2% (n=9) atuam em outras áreas.

Quando questionados sobre percepção de seu nível de conhecimento farmacológico em odontopediatria, 48,3% (n=16) consideraram insatisfatórios ou não souberam responder (Figura 1). A grande maioria dos entrevistados 84,8% (n=28) considerou muito importante a atualização farmacológica do profissional (Figura 2).

Figura 1. Nível de conhecimento farmacológico. Natal-RN, 2014.

15,2% (n=5)

51,5% (n=17)

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14

Figura 2. Importância da atualização farmacológica. Natal-RN, 2014.

Nas questões especificas sobre AINES algumas perguntas obtiveram mais de uma resposta assinalada por alguns profissionais, gerando assim uma apresentação descritiva com porcentagem maior que 100.

Na questão relacionada com o fármaco (AINES) mais prescrito na clinica pediátrica obtivemos que 51,5% (n=17) das respostas mencionaram Ibuprofeno e 45,5% (n=15) o medicamento Nimesulida. Houve também a escolha por outros medicamentos, porém menos lembrados, como mostra a Figura 3. Em relação ao tempo administrado pelos profissionais sobre os AINES, as respostas de 3 a 4 dias teve 63,6% (n=21) e de 5 dias 33,3% (n=11), como as respostas mais assinaladas. A escolha de 7 não foi mencionada, outros tempos foi 12,1% (n=4) e não souberam responder 9,1 (n=3).

84,8%(n=28)

15,5% (n=5)

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15 0 10 20 30 40 50 60 Diclofenaco potássico Diclofenaco sódico Nimesulida Ibuprofeno Outros AINES Não sabem 18,2% (n=6) 15,2% (n=5) 45,5% (n=15) 51,5% (n=17) 18,2% (n=6) 3% (n=1) 0 10 20 30 40 50 60 Traumatismo dentário Dor pós-cirúrgica Prevenção de edema Infecção Abscesso Outras situações Não sabem qdo usar

27,3% (n=9) 48,5% (n=16) 3% (n=1) 0 3% (n=1) 54,5% (n=18) 15,2% (n=5)

Figura 3. AINES mais prescritos para crianças em odontologia. Natal-RN, 2014.

Com relação às questões de indicações e efeitos adversos, os cirurgiões-dentistas relataram mais de uma resposta correta. As escolhas mais lembradas foram 48,5% (n=16) para dor pós-cirúrgica, 27,3% (n=9) para traumatismo dentário, 54,5% (n=18) como sendo outras situações e as demais respostas foram as menos assinaladas, descritos na Figura 4. Sobre os efeitos adversos demostrado na Figura 5 as situações mais escolhidas pelos profissionais foram alterações gástricas com 60,6% (n=20), seguido de choque anafilático com 51,5% (n=17).

Figura 4. Situações clínicas que indicam AINES em Odontopediatria. Natal-RN, 2014.

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16 0 10 20 30 40 50 60 70 Alterações gástricas Choque anafilático Náuseas Nefropatia Outras reações Não sabem 60,6% (n=20) 51,5% (n=17) 9,1% (n=3) 9,1% (n=3) 33,3% (n=11) 3% (n=1)

Figura 5. Reações adversas dos AINES. Natal-RN, 2014.

Na última pergunta do questionário sobre AINES, a qual era sobre uma situação clínica em que estava indicado o uso dessa classe de medicamentos, porém tinha como cenário uma criança de 5 anos que possuía 20kg (quilos). Os entrevistados forneceram os seguintes resultados, 66,7% (n=22) para a posologia de 20 gotas ou 100mg, nenhum para 40 gotas ou 200mg, outras posologias foi 21,2% (n=7) e não souberam responder teve a porcentagem de 12,1 (n=4). Como demonstrado na Figura 6.

Figura 6. Posologia de AINE para crianças de 5 anos com 20kg. Natal-RN, 2014.

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1.7 DISCUSSÃO

Nessa pesquisa foi feita a análise de algumas características sobre a formação profissional dos cirurgiões-dentistas envolvidos nesse estudo. Obtivemos como resultado uma maior predominância do sexo feminino, numa faixa etária de 25 a 34 anos e tendo um maior número de concluintes em universidade pública. Tais dados serviram para a caracterização da amostra, mas não foram variáveis utilizadas para uma análise indiferencial devido ao pequeno tamanho amostral.

Como a farmacologia é um componente curricular ministrado no início do curso de Odontologia e não tem um caráter transversal ao longo da prática clínica, isso leva a não fixação corretamente da prescrição medicamentosa, pois até a prática clínica há um grande espaço de tempo, ocasionando uma deficiência para o aluno e consequentemente prejudicando a formação profissional 8. Tal aspecto foi constatado com o despreparo dos profissionais na presente pesquisa para a utilização coerente da terapêutica medicamentosa.

Segundo o trabalho de Castilho et.al.(1999) 8 apenas 45,5% dos seus entrevistados possuem apenas o conhecimento farmacológico adquiridos no tempo de faculdade. Sendo que o ideal seria buscar novas fontes e cursos de atualizações, para que assim ocorra uma maior segurança na aplicação de medicamentos, saber qual medicamento esta em desuso ou o fármaco melhor e mais indicado e cada vez mais minimizar os erros nas medicações, favorecendo a melhora dos pacientes 8,9. Quando falamos em nível de formação podemos pensar que quem possui especialização e mestrado, por exemplo, possui um maior conhecimento farmacológico, porém se não houver uma atualização nessa área não gera diferença com quem tem apenas graduação. Na nossa pesquisa 39,4% (n=13) são especialistas, 24,2% (n=8) são mestres e 21,2% (n=7) são graduados. Apesar do tamanho amostral não viabilizar um dado comparativo fidedigno, os resultados sinalizam para uma semelhança no nível de conhecimento a despeito do grau de formação profissional.

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trabalho é que 84,8 % (n=28) acham que a atualização farmacológica é muito importante, todavia apenas 51,5% (n=17) estão satisfeitos com o seu aprendizado farmacológico. E apesar desse nível de satisfação as respostas obtidas no nosso questionário revelam que nenhum profissional acertou todas as questões relacionadas à temática.

Partindo para a discussão especifica sobre os AINES temos que eles estão entre os primeiros grupos de medicamentos mais comercializados no Brasil. E de acordo com a Lei 5.081 de 24/08/1966, que regulamenta o exercício da Odontologia no Brasil, o artigo 6º, Item II, determina: “Compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia” 5

. Portanto, o conhecimento em prescrever medicações não é mérito de um bom profissional. É dever. É requisito mínimo obrigatório para o exercício legal da profissão. Sabendo dessa tamanha responsabilidade do profissional é necessária a clareza na escritura e, também, a prescrição verbal, para que assim o paciente ou o responsável, no caso de crianças ou incapazes, possam comprar o medicamento junto ao farmacêutico e saber utilizar de maneira correta o medicamento 4,5,7,8.

Os Anti-inflamatórios não-esteróidais (AINES) compõem um grupo farmacológico de grande uso na prescrição médica e odontológica, com ou sem prescrição, seja ela para adulto ou crianças. Esses medicamentos agem inibindo as prostaglandinas sintases atuando nas COX 1 e COX 2 e possui como principal efeito ações anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas 4,10,11.

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de maneira correta, embora nenhum deles acertaram todas as questões, ou seja, não estão aptos a cumprir o protocolo mínimo para o uso coerente desses medicamentos.

De uma maneira geral os AINES podem gerar diversos efeitos adversos em diferentes sistemas do organismo, como dor abdominal, náuseas, diarreias, edema, cefaleias, tonturas, rinite vasomotora, asma, urticaria, rubor, hipotensão, choque, dentre outros efeitos 10. Como pode haver essas e outras consequências é muito importante o profissional estar seguro de que vai prescrever e ter um cuidado especial com as crianças que seres mais frágeis. No resultado da pesquisa mostra que os profissionais, em sua maioria, possuem o conhecimento quanto aos efeitos indesejados em crianças.

Para que seja selecionado um medicamento diversos critérios são utilizados dentre eles temos segurança na sua posologia, eficácia terapêutica comprovada, qualidade do fármaco e menos efeitos colaterais possíveis. Assim, o Governo Federal junto ao Ministério da Saúde elaborou a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) com o objetivo de orientar a prescrição medicamentosa 2,12.

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profissionais em saber explicitar em detalhes seu uso como quem vai administrar para as crianças, pois essas formas possuem muita sacarose em sua composição e isso pode gerar complicações em crianças que tenham susceptibilidade a desenvolver diabetes mellitus como também pode favorecer um processo carioso se administradas no período noturno, em uso prolongado, especificamente se administrado em crianças que não higienizam a cavidade oral posteriormente 2,7. Na pesquisa feita o medicamento Nimesulida foi o eleito como um dos mais prescritos e de acordo com o que foi escrito o ministério da saúde e outros trabalhos mostram que o Ibuprofeno é o fármaco que proporciona uma maior segurança de seu uso em crianças, pelas razoes supracitadas. O motivo de a Nimesulida ter sido mais lembrada pode ser pelo uso muito comum em procedimentos odontológicos em adultos.

Na literatura não há um consenso sobre qual a melhor posologia para crianças. Existem algumas fórmulas e métodos que os profissionais utilizam como a fórmula de Young para crianças de 1 a 12 anos (cálculo: dose do adulto x idade da criança em anos / idade da criança + 12), regra de Law para crianças menores de 1 ano de idade (dose do adulto x a idade da criança em meses), regra de Clark para crianças com menos de 30kg ( dose do adulto x o peso (70kg)), superfície corporal ((peso x 4 +7) / (peso + 90)) e dose pediátrica ((dose do adulto x superfície corporal da criança) / (superfície corporal do adulto) x 1,73m) 2. Existe estudo de que essas fórmulas não são ideais para prescrever uma posologia para crianças, pois como elas se baseiam na idade ou peso da criança acabam gerando uma imprecisão da dose necessária 2,5. Para uma prescrição com maior exatidão o profissional deve tomar conhecimento da farmacocinética e farmacodinâmica do grupo de medicamentos e mais especificamente do fármaco que vai ser indicado para seu paciente e seguir a posologia contidas na bula do fabricante 2.

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21

deles mostrou conhecimento sobre a prescrição da dose máxima e também 33,3% não souberam ou prescreveram de forma incorreta o medicamento.

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22

1.8 CONCLUSÃO

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1.9 REFERÊNCIAS:

1. Conroy S. I., Impicciatore P., Mohn A., Arnell H. Survey of unlicensed and off label drug use in pediatric wards in European countries.BMJ 2000; 320:79-82.

2.Bettega P.C.V., Saltori E.K., Johann A.C.B.R., Gregio A.M.T. Os medicamentos e a odontopediatria, Jornal ILAPEO, V.6., n.1, P. 20-22, 2012.

3. Santos D.B., Coelho H.L.L., Reações adversas a medicamentos em pediatria: uma revisão sistemática de estudos prospectivos. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife. Out/dez 2004; 4 (4): 341-349.

4. Carmo E.D., Amadei S.U., Pereira A.C., Silveira V.A.S., Rosa L.E.B., Rocha R.F. Drugs prescription in pediatric dentistry. Rev. Odontol UNESP. 2009; 38 (4): 256-62. 5. Carvalho V.A.P., Borgatto A.F., Lopes C.L., Nível de conhecimento dos cirurgiões dentistas de São José dos Campos sobre o uso de anti-inflamatórios não esteroides, Rev. Ciência & Saúde Coletiva, 15 (Supl. 1), P.1773-1782, 2010.

6. Valença A.N.G., Medeiros A.L., Sousa S.A. Terapêutica Medicamentosa Adotada por Cirurgiões-Dentistas para Pacientes Pediátricos na Atenção Básica, Rev. Brasileira de Ciências da Saúde, V.13, n.1, P. 53-65, 2009.

7. Sano P.Y., Masotti R.R., Santos A.A.C., Cordeiro, J.A., Avaliação do nível de compreensão da prescrição pediátrica. J Pediatria, v. 78, p. 140-5, 2002.

8. Castilho LS, Paixão HH, Perini E. Prescrição de medicamentos de uso sistêmico por cirurgiões-dentistas, clínicos gerais. Rev. Saúde Pública. 1999, 33 (3): 287-94. 9. Costa AS, Castro RD, Oliveira Já, Cardoso ANS. Prescrição medicamentosa: análise sobre o conhecimento dos futuros cirurgiões-dentistas. Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, jul./dez. 2013,v. 70, n. 2, p. 172-7. 18

10. Brunton L.L, Chabner B.A., Knollmann B.C. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. 12 Ed. Porto Alegre-RS : AMGH, 2012.

11. Bricks L.F., Uso judicioso de medicamentos em crianças. J. Pediatria, v. 79, p. 107-114, 2003.

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2 APÊNDICE 2.1 TCLE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Esclarecimentos:

Este é um convite para você participar da pesquisa “Uso de medicamentos em crianças: conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN”, a qual é coordenada pela Professora Doutora Isabelita Duarte Azevedo.

Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade.

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25

pacientes pediátricos feita por profissionais cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN.

Os riscos envolvidos com sua participação são: Não haverá riscos diretos aos participantes da pesquisa uma vez que se trata de uma investigação a partir do preenchimento de um questionário, muito embora o respondente possa se sentir incomodado em expor uma situação da sua prática profissional, que serão minimizados através das seguintes providências: Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob o protocolo nº (só colocar o nº do protocolo depois que o projeto for aprovado) de 2014 e a garantia de que não haverá identificação do respondente em nenhuma etapa da pesquisa e análise dos dados.

Você terá os seguintes benefícios ao participar da pesquisa: Terão acesso aos resultados da pesquisa a fim de engrandecer o ensino e a prática da Odontologia, mais especificamente, da Odontologia Infantil.

Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em nenhum momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários.

Se você tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, você será ressarcido, caso solicite.

Em qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você terá direito a indenização.

Você ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que você tiver a respeito desta pesquisa, poderá perguntar diretamente para Isabelita Duarte Azevedo, no endereço Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia. Avenida Salgado Filho, 1787 – Área de Odontopediatria. Bairro: Lagoa Nova. CEP: 59057-000 – Natal, RN – Brasil ou pelo telefone (84) 3215-4130. Ramal 4128.

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Consentimento Livre e Esclarecido:

Declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e benefícios envolvidos e concordo em participar voluntariamente da pesquisa “Uso de medicamentos em crianças: conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Natal-RN”.

Participante da pesquisa: Nome: Assinatura: ________________________________________ Pesquisador responsável: Nome: Assinatura: ________________________________________

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Odontologia. Av.: Salgado Filho, 1787 – Área de Odontopediatria. Bairro: Lagoa Nova. CEP:59057-000 – Natal, RN – Brasil ou pelo telefone (84) 3215-4130. Ramal 4128.

Comitê de ética e Pesquisa

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2.2 QUESTIONARIO ESTRUTURADO

QUESTIONÁRIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA CURSO DE ODONTOLOGIA

Esse é um questionário relacionado ao projeto de pesquisa intitulado: USO DE MEDICAMENTOS EM CRIANÇAS: CONHECIMENTO DOS CIRURGIÕES DENTISTAS DO MUNICÍPIO DE NATAL/RN. Conforme já mencionado no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responda ao mesmo caso aceite livremente contribuir com a nossa pesquisa. Instruções:

- Responda cada questão objetiva assinalando um “X” na resposta que achar a mais correta; - Se tiver dúvida pode perguntar ao pesquisador que está aplicando o questionário;

- Para as questões subjetivas responda de maneira sucinta, caso não saiba a resposta deixe-a em branco sem qualquer prejuízo.

I PARTE- perfil educacional dos profissionais

1. Gênero Masculino Feminino

2. Faixa etária 25 a 34 anos 35 a 44 anos

45 a 59 anos 60 anos ou mais 3. Universidade de origem Pública Privada

4. Tempo de formado Até 05 anos 06 a 10 anos

11 a 20 anos mais de 20 anos

5. Nível de formação Graduação Especialização

Mestrado Doutorado

Pós-doutorado Outro: ________________ 6. Área do conhecimento de atuação

profissional Dentística Odontopediatria Endodontia Cirurgia Periodontia Ortodontia Patologia Farmacologia Prótese Outros: ________________ II PARTE- interesse e a auto percepção do profissional sobre o seu conhecimento relacionado ao uso de medicamentos em crianças

1. Como você julga estar o seu nível de conhecimento em farmacologia?

(29)

28

2. O quanto você acha importante se atualizar em farmacologia?

Muito importante Importante Pouco importante Não sei responder

III PARTE- conhecimento específico a três grupos de medicamento: AINES, Antibióticos e Anestésicos locais

Sobre os AINES

1.Quais os AINES mais prescritos para crianças?

Diclofenaco Potássio Sim Não Diclofenaco Sódico Sim Não Ibuprofeno Sim Não Nimesulida Sim Não Outro

Não Sei

2.Qual o tempo de utilização preconizado para uso em crianças?

3 dias Sim Não 5 dias Sim Não 7 dias Sim Não Outros

Não Sei

3.Quais as principais situações na clínica odontológica infantil que

necessitam de prescrição de AINES? Traumatismo dentário Sim Não Dor Pós- Cirurgico Sim Não Prevenção de edema Sim Não Infecção Sim Não Abcesso Sim Não Outros

Não sei

4.Quais as reações adversas mais comuns frente ao uso de AINES?

Alterações gástricas Sim Não Choque anafilático Sim Não Náuseas Sim Não Nefropatia Sim Não Outros

Não sei

(30)

29

idade, pesando 20 kg, qual a

posologia do AINE que você

escolheu como o mais indicado?

100ml (20gotas) Sim Não 200ml (40 gotas) Sim Não 300ml (60 gotas) Sim Não Outros

Não sei Sobre os ANTINBIÓTICOS

6.As Penicilinas(Amoxilina) são os antibióticos mais prescritos para crianças?

Penicilinas(Amoxilina) Sim Não

7.Dentre os antibióticos listados a seguir, à depender do caso em

questão, qual ou(quais)

representa(m) a segunda escolha frente a uma reação alérgica ao grupo de primeira escolha?

Eritromicina Sim Não Azitromicina Sim Não Clindamicina Sim Não Outro

Não Sei 8.O tempo de utilização preconizado

para o uso de antibióticos em crianças, à depender do caso em questão, é:

3 à 5 Dias Sim Não 7 Dias Sim Não Outro

Não Sei 9.Ao lado encontram-se situações

observadas na clínica Odontológica

Infantil. Qual ou(quais) delas

necessita(m) do uso de antibióticos?

Abscesso Sim Não

Celulite Sim Não

Pericoronarite Sim Não Avulsão Dentária Sim Não Endocardite Infecciosa Sim Não Cardiopatia Sim Não Outras

Não Sei 10.Qual ou(quais) das situações

adversas descritas ao lado pode(m) desenvolver-se frente ao uso de antibióticos em crianças?

Problemas Gastrointestinais Sim Não Urticária Sim Não Angioedema Sim Não Choque Anafilático Sim Não Outro

(31)

30

11.Para uma criança com 5 anos de idade, pesando 20 kg, qual a posologia do Antibiótico que você escolheu como o mais indicado?

10ml aproximadamente Sim Não 75ml Sim Não Outro

Não Sei Sobre os ANESTÉSICOS LOCAIS

12. Os anestésicos tópicos mais utilizados em Odontopediatria são a Benzocaína e a Lidocaína?

Sim Não Apenas Lidocaína Outros Apenas Benzocaína Não Sei 13.Qual ou quais as concentrações

dos anestésicos tópicos mais

usados em Odontopediatria?

20% Sim Não 30% Sim Não 40% Sim Não 5% Sim Não

Não Sei Outro

14.Qual a base anestésica de

primeira escolha em

Odontopediatria? Não considere

situações adversas.

Benzocaína Sim Não Lidocaína Sim Não Prilocaína Sim Não Mepivacaína Sim Não Bupivacaína Sim Não Tetracaína Sim Não Articaína Sim Não

Não Sei Outro

15. Qual o vasoconstrictor mais usado na clínica infantil?

Noradrenalina Sim Não Adrenalina Sim Não Felipressina Sim Não Fenilafrina Sim Não

Não Sei Outro 16. Qual ou quais as reações

adversas mais comuns frente ao uso

de anestésicos locais? Lipotímia Sim Não

(32)

31

Síncope Sim Não

Nao Sei Outro 17.Para uma criança com 5 anos de

idade, pesando 20 kg, qual o número máximo de tubetes anestésicos? Considerando a concentração do anestésico local 2%, vasoconstrictor 1:200.000 e dosagem máxima por kg de 4,4mg.

1 tubete Sim Não 2 tubetes Sim Não 3 tubetes Sim Não

(33)

32

3 ANEXO

3.1 NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA

Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada-PBOCI Diretrizes para Autores

Instruções gerais

O periódico publica artigos em português, inglês e espanhol. Entretanto, autores brasileiros devem submeter EXCLUSIVAMENTE trabalhos redigidos em português. Autores estrangeiros poderão submeter os seus trabalhos em inglês ou espanhol.

Os trabalhos devem ser redigidos segundo a ortografia oficial, em folhas de papel A4, fonte Arial tamanho 12, espaço simples e margens de 2,5cm de todos os lados, perfazendo o total de no máximo 15 páginas, incluindo página de identificação, resumos, referências e ilustrações (gráficos, tabelas, fotografias, etc.), com todas as páginas numeradas no canto superior direito.

Estrutura:

1. Página de identificação:

1.1. Título do artigo: Deve ser conciso e completo. Escrito nos idiomas português e inglês.

1.2. Autor(es): Nome completo, titulação, atividade principal (professor assistente, adjunto, titular; estudante de pós-graduação, especialização), afiliação (instituição de origem ou clínica particular, cidade, estado e país) e e-mail. O limite do número de autores é seis, exceto em casos de estudo multicêntrico ou similar. Informar uma única afiliação.

1.3. Autor para correspondência: nome, endereço postal e eletrônico (e-mail) e telefone.

1.4. Se for subvencionado, indicar o tipo de auxílio, o nome da agência financiadora e o respectivo número do processo.

2. Corpo do Artigo:

(34)

33

palavras e, no máximo, 280 palavras. Devem ser ESTRUTURADOS, apresentando os seguintes itens: Artigo Original: Objetivo (Purpose), Método (Method), Resultados (Results) e Conclusão (Conclusion). Artigo de Revisão:

Introdução (Introduction), Objetivo (Objective) e Conclusão (Conclusion).·.

3. Descritores - Devem ser indicados, no mínimo, 3 e, no máximo, 5. Os descritores devem ser extraídos da terminologia Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Quando acompanharem o Abstract, serão denominados de Descriptors e devem ser baseados no Medical Subject Headings (MeSH).

4. Estrutura do Texto

4.1. Artigo Original: Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão e Conclusão. 4.2. Artigo de Revisão: Introdução, Revisão de Literatura, Discussão e Conclusão. Obs. Os Artigos de Revisão são produzidos exclusivamente mediante convite da Editoria Científica.

5. Agradecimentos destinados às contribuições de pessoas que prestaram colaboração ao trabalho e que não preenchem os requisitos de autoria. Podem ser incluídos nesta seção agradecimentos a instituições (apoio financeiro) ou empresas (apoio material).

6. Citações no Texto:

6.1. A revista adota a citação numérica. NÃO É PERMITIDA A CITAÇÃO DO NOME DO AUTOR NO TEXTO.

6.2. As referências devem ser numeradas por ordem de aparecimento no texto e citadas entre parênteses.

6.3. Números seqüenciais devem ser separados por hífen (1-4); números aleatórios devem ser separados por vírgula (1,3,4,8).

Exemplos de Citação:

A literatura tem evidenciado possibilidade de transmissão de microrganismos bucais entre familiares, particularmente da mãe para os filhos (1,2,6-8,10,13).

7. Referências Bibliográficas

(35)

34

Editors no “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals” (http://www.icmje.org).

7.2. O número máximo de referências é 30 para artigos de pesquisa e 40 para revisão de literatura.

7.4. A lista de referências deve ser escrita em espaço simples, em seqüência numérica. A referência deverá ser completa, incluindo o nome de todos os autores (até seis), seguido de “et al.”.

7.5. Os sobrenomes dos autores devem ser seguidos pelos seus prenomes abreviados sem ponto ou vírgula. Usar a vírgula somente entre os nomes dos diferentes autores.

7.6. As abreviaturas dos títulos dos periódicos internacionais citados deverão estar de acordo com o Index Medicus/ MEDLINE e para os títulos nacionais com LILACS e BBO.

7.7. Referências a comunicação pessoal e artigos submetidos à publicação não devem constar da listagem de Referências. Artigo de Periódico: Hargreaves JA, Cleaton-Jones PE, Roberts GJ, Williams S, Matejka JM. Trauma to primary teeth of South African pre-school children. Endod Dent Traumatol 1999; 15(2):73-6. Huang N, Shi ZD, Wang ZH, Qin JC, Chen E, Guo CL, et al. The malocclusion of primary dentition in the suburb of Chengdu: a cross-section survey. Hua Xi Kou Qiang Yi Xue Za Zhi 2005; 23(2):173-4. Artigo em periódicos em meio eletrônico: Kaeriyama E, Imai S, Usui Y, Hanada N, Takagi Y. Effect of bovine lactoferrin on enamel demineralization and acid fermentation by Streptococcus mutans. Ped Dent J [serial on the Internet]. 2007 Dec [cited 2008 Jan 15 12];17:2:118-26; Available from: http://www.jstage.jst.go.jp/browse/pdj/17/2/ _contents

Livro:

Cavalcanti AL. Maus-tratos infantis: guia de orientação para profissionais de saúde. João Pessoa: Idéia, 2001. 72p. Capítulo de Livro: Pinkham JR. A importância prática da Odontopediatria. In: Pinkham JR, Casamassino PS, Fields HW, Mc Tigue DJ, Nowak A. Odontopediatria: da infância à adolescência. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1996. p. 2-13.

(36)

35

Rubira CMF. Estudo longitudinal sobre similaridade, transmissão, e estabilidade de colonização de Estreptococcus mutans em famílias brasileiras. [Tese]. Bauru: Faculdade de Odontologia, Universidade de São Paulo; 2007.

8. Tabelas: Devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto. As tabelas deverão ter título e cabeçalho para todas colunas. No rodapé da tabela deve constar legenda para abreviaturas e testes estatísticos utilizados. Não se devem utilizar traços internos horizontais ou verticais. 9. Figuras (Gráficas Fotografias e Ilustrações).

9.1. Devem ser citadas como figuras.

9.2. Devem ser numeradas consecutivamente com algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto e apresentadas em folhas separadas. 9.3. As legendas devem ser claras, concisas e localizadas abaixo das figuras. 9.4. As figuras devem ser suficientemente claras para permitir sua reprodução, com resolução mínima de 300 dpi e 10cm de largura. Figuras coloridas não serão publicadas, a não ser que sejam custeadas pelos autores.

9.5. Caso existam figuras extraídas de outros trabalhos, previamente publicados, os autores devem providenciar permissão, por escrito, para a reprodução das mesmas. Estas autorizações devem acompanhar os manuscritos submetidos à publicação. 10. Abreviaturas e Siglas: Devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez. Nas legendas das tabelas e figuras, devem ser acompanhadas de seu significado. Não devem ser usadas no título e no resumo.

11.Correção Final (Proof).

11.1. Os artigos para publicação serão encaminhados, em prova gráfica, ao autor para as correções cabíveis e devolução no menor prazo possível. Se houver atraso na devolução da prova, o Editor Científico reserva-se o direito de publicar, independentemente da correção final.

(37)

36

A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, justificar em "Comentários ao Editor".

Os arquivos para submissão estão em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF (desde que não ultrapasse os 2MB)

O texto está em espaço simples; usa uma fonte de 12-pontos; emprega itálico ao invés de sublinhar (exceto em endereços URL); com figuras e tabelas inseridas no texto, e não em seu final.

O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na seção Sobre a Revista.

A identificação de autoria deste trabalho foi removida do arquivo e da opção Propriedades no Word, garantindo desta forma o critério de sigilo da revista, caso submetido para avaliação por pares (ex.: artigos), conforme instruções disponíveis em Assegurando a Avaliação por Pares Cega.

Certifico(amos) que participei(amos) suficientemente da autoria do manuscrito para tornar pública minha (nossa) responsabilidade pelo conteúdo. Assumo (imos) total responsabilidade pelas citações e referências bibliográficas utilizadas no texto, bem como sobre os aspectos éticos que envolvem os sujeitos do estudo. Atesto(amos) que, se solicitado, fornecerei(emos) ou cooperarei(emos) na obtenção e fornecimento de dados sobre os quais o manuscrito está baseado, para exame dos editores.

Concordo (amos) com o sistema de Page Charge para a correção gramatical do Resumo/Abstract no valor de R$ 250,00 (US$ 85,00 para autores estrangeiros). Esse valor, no entanto, somente será cobrado se o artigo tiver sido aceito para publicação após a revisão por pares.

Envio(amos) em arquivo anexo (metadados) a cópia do parecer de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (em seres humanos ou animais). Estou(amos) ciente de que a ausência deste documento impossibilitará a avaliação do artigo.

Envio(amos) em arquivo anexo (metadados) a Declaração de Direito Autoral assinada por todos os autores do trabalho. Estou(amos) ciente de que a ausência deste documento impossibilitará a avaliação do artigo.

(38)

37

Eu (Nós), abaixo assinado(s) transfiro(erimos) todos os direitos autorais do artigo intitulado (título) à Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada. Declaro(amos) ainda que o trabalho é original e que não está sendo considerado para publicação em outra revista, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.

A revista se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, contudo, o estilo dos autores.

Os originais não serão devolvidos aos autores. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.

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