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SOLUÇÃO EMPRÉSTIMO HABITAÇÃO

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Academic year: 2021

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prevoir.pt

PRéVOIR-VIE GROUPE PRÉVOIR S.A.

SUCURSAL EM PORTUGAL

Rua Júlio Dinis, 826 2º e 3º 4050-322 Porto // email: prevoir@prevoir.pt tel. 226 051 470 // fax 226 051 479 // nº verde 800 20 36 46 NIPC 980 132 657 // CRC Porto – 2a Secção n.º 23

SOCIEDADE ANÓNIMA DE SEGUROS (SEDE) Capital social: 45 000 000 €

19, rua d’Aumale // 75306 Paris Cedex 09 – França RCS Paris B 343 286 183

CONDIÇÕES GERAIS

PRéVOIR

Vida

Domus

CG20-04.05 V3 09/2016

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CONDIÇÕES GERAIS

ARTIGO PRELIMINAR

Entre a PRÉVOIR-VIE Groupe Prévoir, S.A., Sucursal em Portugal, adiante designada por Segurador e o TOMADOR DO SEGURO mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido o contrato de seguro que se regula

pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares desta apólice, de harmonia com as declarações constantes na proposta que lhe serviu de base e da qual fazem parte integrante.

ARTIGO 1.º - DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente contrato entende-se por:

1. SEGURADOR: PRÉVOIR-VIE, Groupe Prévoir, S.A., Sucursal em Portugal, legalmente autorizada a exercer a actividade seguradora e que subscreve com o Tomador o contrato de seguro.

2. TOMADOR DO SEGURO: Pessoa singular ou colectiva que celebra o contrato de seguro com o Segurador e é responsável pelo pagamento dos prémios.

3. PESSOA SEGURA OU SEGURADO: A pessoa singular cuja vida, saúde ou integridade física se segura nos termos e condições deste contrato. 4. BENEFICIÁRIO: Pessoa(s) singular(es) ou colectiva a favor de quem

reverte o benefício contratado.

5. DATA DE EFEITO: A data indicada nas Condições Particulares e que define o início do contrato ou de garantias isoladas.

6. ANO DE SEGURO OU ANUIDADE: O período de 12 meses contado da data de efeito ou das renovações.

7. PRÉMIO: Importância devida pelo Tomador do Seguro à Prévoir-Vie como contrapartida das garantias cobertas pela Apólice. Esta importância inclui os custos de aquisição, emissão, administração do contrato, gestão e cobrança, cargas fiscais e parafiscais.

8. PROPOSTA DE SUBSCRIÇÃO: O documento subscrito pelo Tomador do Seguro que titula o consentimento da Pessoa Segura na efectivação do seguro e que contém os dados individuais relativos à identificação do Tomador do Seguro, da Pessoa Segura e dos Beneficiários. 9. APÓLICE: Documento que titula o contrato celebrado entre o

Tomador do Seguro e a Prévoir-Vie, do qual fazem parte integrante as Condições Gerais, Especiais e Particulares acordadas, bem como as Actas Adicionais emitidas na vigência do contrato.

10. ACTA ADICIONAL: Documento que titula uma alteração ao contrato ocorrida durante a vigência do mesmo.

11. CAPITAL BASE: O capital inicial, indicado nas Condições Particulares, sobre um crédito imobiliário.

12. ACIDENTE: Acontecimento súbito, fortuito e violento, de natureza e origem externas, alheio à vontade do Tomador do Seguro, do

Beneficiário e da Pessoa Segura e que nesta produza lesões corporais que possam ser clínica e objectivamente constatáveis. Para efeitos da presente apólice, não são consideradas como acidente: a doença, as consequências de crise de epilepsia, aneurisma, enfarte do miocárdio, embolia cerebral ou hemorragia, meningite, intoxicação alimentar e as consequências de medicamentos ainda que receitados por médico.

a) A Incapacidade Temporária e Absoluta (ITA), a Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD), a Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade Compatível (IDPAC) e a Morte só são considerados de origem acidental quando resultem directamente de acidente e a sua constatação clínica se verifique dentro dos 12 meses contados da data do acidente; para além deste prazo, os casos não excluídos são equiparados a doença e tratados como tal. b) Não são considerados acidentes os ataques de apoplexia, os

envenenamentos, as congestões, intoxicações alimentares, congelações e insolações, as consequências de esforço e de estafa, as hérnias de qualquer natureza, as dores lombares, os lumbagos, as rupturas de aneurisma e os ataques cardíacos ou cerebrais. c) Também não são consideradas acidentes as intervenções

cirúrgicas ou lesões que subitamente surjam no decurso das mesmas, salvo se a sua realização for exigida para adequado tratamento de lesões resultantes de acidente garantido. 13. DOENÇA: Alteração involuntária do estado de saúde da Pessoa Segura,

não causada por acidente, clínica e objectivamente constatada. 14. CAPITAL EM DÍVIDA: Parte do Capital emprestado, tal como

mencionado na tabela de amortizações, que ainda não foi reembolsado à instituição de crédito. Não inclui os juros nem prestações em mora. 15. DOENÇAS NEUROPSICOLÓGICAS: as doenças relacionadas com a

fisiologia e a patologia do sistema nervoso. Estas doenças incluem as afecções mentais, as doenças psicóticas e as depressões.

16. PERÍODO DE CARÊNCIA: O período durante o qual certas garantias não estão cobertas.

ARTIGO 2.º – CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO

São condições de subscrição do contrato, a Pessoa Segura: 1. Ter a idade mínima de 18 anos.

2. Ter a idade máxima de:

a) 60 anos para as garantias Morte, IAD e IDPAC; b) 55 anos para a garantia ITA.

3. Ter residência em território português;

4. Ter pendente um empréstimo imobiliário para habitação ou actividade profissional, como titular, co-titular ou fiador, junto de uma instituição de crédito;

5. Exercer uma actividade profissional para a subscrição das garantias IDPAC e ITA;

6. Preencher um questionário médico e, se for solicitado, submeter-se a exames médicos e fornecer as informações médicas necessárias; 7. Facultar a tabela de amortização e condições de empréstimo.

ARTIGO 3.º – OPÇÕES

O presente contrato poderá ser subscrito de acordo com uma das seguintes versões:

1. Opção A: O contrato é subscrito sobre uma cabeça (1C) que figurará como Pessoa Segura nas Condições Particulares;

2. Opção B: O contrato é subscrito sobre duas cabeças (2C) que figurarão, nas Condições Particulares, como Pessoas Seguras e, neste caso, o texto no singular do contrato deve ser entendido como plural. Nesta opção, na falta de menções específicas nas Condições Particulares,

ocorrendo sinistro ao abrigo das presentes condições gerais, as garantias funcionam como se de uma cabeça única se tratasse. 3. Se houver um contrato para cada pessoa segura, aplica-se o conteúdo

do n.º 2 deste artigo.

Sendo os capitais seguros em percentagem do crédito total, serão pagos até ao seu limite. O pagamento do capital determina o fim do contrato.

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ARTIGO 4.º - FINALIDADE, OBJECTO E ÂMBITO DO CONTRATO

Nos termos e condições da apólice, o presente contrato, desde que esteja

em vigor, tem por objecto: 1. Garantias Principais:

— Morte e Invalidez Absoluta e Definitiva da Pessoa Segura em consequência de doença ou acidente garantidos que ocorram durante a vigência do contrato; nestes casos o Segurador garante o pagamento do capital em dívida à instituição de crédito, na proporção escolhida pelo Tomador, até ao limite do crédito subsistente calculado à data da ocorrência, de acordo com o plano de amortizações inicial, desde que tal ocorrência seja reconhecida pelo Segurador como garantida pelo contrato de seguro. Nestas circunstâncias, é também garantido o pagamento do capital remanescente, se existir, aos restantes beneficiários como previsto nas Condições Particulares.

— A Prestação de serviços de assistência nos termos especificados nas Condições Especiais desta apólice.

2. Garantias Complementares: estas garantias são de subscrição facultativa, determinam acréscimo no valor do prémio a pagar e só se consideram se constar expressamente nas Condições Particulares. — Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade Compatível

(IDPAC): reconhecida a ocorrência pelo Segurador, esta garante o pagamento do capital em dívida à instituição de crédito, na

proporção escolhida pelo Tomador, até ao limite do crédito subsistente calculado desde a data da fixação da Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade Compatível, de acordo com o plano de amortizações inicial.

— Capital Adicional por Acidente. Em caso de acidente que origine o pagamento do Capital Morte, IAD ou IDPAC, o Segurador garante o pagamento de um capital adicional correspondente a seis vezes o valor da última prestação mensal devida, no limite total de 6.000,00 euros por pessoa segura. Esta garantia carece da subscrição da garantia IDPAC. Sempre que o Capital IDPAC não seja subscrito a 100%, a garantia Capital Adicional por Acidente será paga na respectiva proporção.

— Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) para o trabalho: reconhecida a ocorrência, o Segurador garante o pagamento das prestações devidas, na proporção escolhida pelo Tomador, durante o período de tempo de impedimento absoluto para o exercício da actividade profissional.

3. Âmbito territorial: As coberturas principais são extensíveis a todo o Mundo. As coberturas complementares são válidas em Portugal podendo ser extensíveis a outros países desde que mencionado nas Condições Particulares.

ARTIGO 5.º - GARANTIAS E SUAS CONDIÇÕES

São garantias do presente contrato:

1. GARANTIAS PRINCIPAIS: Morte e Invalidez Absoluta e Definitiva que são de subscrição obrigatória, sem as quais nem subsiste contrato e nem é possível a subscrição das garantias previstas no número seguinte. 2. GARANTIAS COMPLEMENTARES: Invalidez Definitiva para a Profissão

ou Actividade Compatível e Incapacidade Temporária Absoluta que são de subscrição facultativa, pressupõem a subscrição das garantias principais e, quando subscritas, ficarão a constar nas Condições Particulares. O Tomador poderá subscrever todas estas garantias ou unicamente a IDPAC, não podendo subscrever a ITA isoladamente. 3. MORTE DA PESSOA SEGURA

Em caso de Morte da Pessoa Segura, por doença ou acidente, é garantido e pago à instituição de crédito, o Capital correspondente às prestações vincendas a partir do dia desse evento, em conformidade com o plano de amortização e dentro do limite do montante garantido, só podendo ser pago ao Tomador do Seguro ou a outro beneficiário designado com o acordo expresso da instituição de crédito credora. Havendo capital remanescente, será pago aos beneficiários designados.

4. INVALIDEZ ABSOLUTA E DEFINITIVA DA PESSOA SEGURA (IAD): a) Para efeitos desta garantia, entende-se por IAD, aquela

que, em consequência de acidente ou doença e após cura clínica comprovada medicamente, impeça a Pessoa Segura total e definitivamente de exercer qualquer actividade e cumulativamente obrigue a assistência permanente de terceira pessoa para a prática dos actos normais de vida.

b) A avaliação e fixação da IAD são exclusivamente feitas por recurso às regras e condições da apólice não sendo passível de comparação ou analogia com as decisões de outras entidades, nomeadamente a Segurança Social.

c) Ocorrendo a situação de Invalidez Absoluta e Definitiva, o capital devido a partir da data da sua fixação, de acordo o plano de amortizações e dentro do limite do montante garantido, é pago à instituição de crédito, só podendo ser pago ao Tomador do Seguro ou a outro beneficiário designado com o acordo expresso da instituição de crédito credora. Havendo capital remanescente, será pago aos beneficiários designados.

5. INVALIDEZ DEFINITIVA PARA A PROFISSÃO OU ACTIVIDADE COMPATÍVEL (IDPAC):

a) Entende-se por Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade Compatível aquela que, em consequência de doença ou acidente ocorridos dentro do período de garantia, após cura clínica da Pessoa Segura, a deixa afectada de invalidez em grau igual ou superior a 66%, de acordo com a Tabela Nacional de Incapacidades, e impossibilitada de exercer total

e definitivamente a sua profissão ou qualquer outra actividade remunerada compatível com os seus conhecimentos e aptidões. b) A Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade Compatível

é considerada à data em que os serviços clínicos do Segurador a fixarem.

c) A avaliação e fixação da IDPAC são exclusivamente feitas por recurso às regras e condições da apólice não sendo passível de comparação ou analogia com as decisões de outras entidades, nomeadamente a Segurança Social.

d) Ocorrendo a situação de Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade Compatível, o capital devido a partir da data da sua fixação, de acordo o plano de amortizações e dentro do limite do montante garantido, é pago à instituição de crédito, só podendo ser pago ao Tomador do Seguro ou a outro beneficiário designado com o acordo expresso da instituição de crédito credora. Havendo capital remanescente, será pago aos beneficiários designados. e) Se uma das Pessoas Seguras não estiver a exercer uma

actividade profissional, não podendo assim subscrever as garantias complementares, poderá, no momento da subscrição, manifestar a vontade de vir a subscrevê-las quando a sua situação profissional se alterar. A não-alteração do estado de saúde, comprovada por eventuais exames médicos, determinará a inclusão destas garantias.

6. CAPITAL ADICIONAL POR ACIDENTE:

a) Esta garantia carece da subscrição da garantia IDPAC.

b) Em caso de acidente que origine o pagamento do Capital Morte, IAD ou IDPAC previsto nos números anteriores deste artigo, o Segurador garante o pagamento de um Capital Adicional correspondente a seis vezes o valor da última prestação mensal devida, no limite total de 6.000,00 euros por pessoa segura. Sempre que o Capital IDPAC não seja subscrito a 100%, a garantia Capital Adicional por Acidente será paga na respectiva proporção. c) O Capital Adicional por Acidente será pago uma única e só vez. d) Havendo mais de uma apólice Prévoir Vida Domus por pessoa

segura, o Segurador procederá da forma seguinte:

— O capital de 6.000,00 euros é máximo e valerá para o conjunto das apólices.

— Os montantes mensais serão, no máximo, de 1.000,00 euros, pagando o Segurador a soma das últimas prestações mensais devidas até ao limite total de 6.000,00 euros por Pessoa Segura e na proporção escolhida para a garantia IDPAC. 7. INCAPACIDADE TEMPORÁRIA ABSOLUTA DA PESSOA SEGURA (ITA): Entende-se por Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) aquela em

que, em consequência de acidente ou doença, a Pessoa Segura esteja comprovada e clinicamente impossibilitada de exercer de forma

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temporária e total a sua actividade profissional. A avaliação da ITA é exclusivamente feita por recurso às regras e condições da apólice. Ocorrendo a situação de Incapacidade Temporária Absoluta

e enquanto durar essa incapacidade, o Segurador assume o pagamento das prestações que forem devidas à instituição de crédito na proporção escolhida pelo Tomador, nas condições seguintes: a) O pagamento, pelo Segurador, das prestações vincendas ao

abrigo desta garantia terá início no dia seguinte depois de decorridos 90 dias sobre a data do início da incapacidade, desde que esta esteja reconhecida pelo Segurador;

b) O valor pago mensalmente pelo Segurador, a título de ITA, não poderá ser superior a 3.000,00 euros, independentemente do tipo de crédito contratado ou do número de apólices existentes. c) O pagamento previsto na alínea anterior cessa logo que ocorra

uma das seguintes situações:

— Fim da Incapacidade Temporária Absoluta;

— Incluídos os 90 dias referidos na alínea a), que tenham decorrido 365 dias de ITA, originada por doenças neuropsicológicas;

— Nos restantes casos logo que tenham decorrido 730 dias de ITA, incluídos os 90 previstos na alínea a);

— Às 24 horas do dia anterior ao 60.º aniversário da Pessoa Segura;

— Retoma, por parte da Pessoa Segura, da actividade profissional, seja como assalariado ou não, de forma total ou parcial, ficando excluídas as circunstâncias de part-time terapêutico;

— Entrada da Pessoa Segura na reforma ou pré-reforma; — Ocorrência de Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade

Compatível (IDPAC), Invalidez Absoluta e Definitiva ou Morte; — Rescisão ou caducidade do contrato.

d) Recaída

Em caso de recaída, resultante da mesma causa, que ocorra dentro de 60 dias contados do reinício da actividade, não é considerado novo período de carência, sendo retomado o tempo de ITA anterior para todos os efeitos, nomeadamente a contagem do período máximo de pagamento de prestações pelo Segurador à entidade credora. e) Prolongamento

Sempre que seja prorrogada a ITA, a Pessoa Segura deve comunicar o facto, logo que conhecido, ao Segurador acompanhado de atestado do médico e dos justificativos previstos no n.º 4 do artigo 21.º, ficando o Segurador com o direito de proceder a confirmação médica. Na falta de comunicação e apresentação dos justificativos referidos nesta alínea é suposto ter terminado a ITA.

ARTIGO 6.º – EXCLUSÕES

1. Exclusões comuns a todas as garantias:

Ficam expressamente excluídas de todas as garantias, não havendo portanto lugar a qualquer pagamento, as consequências de: — Actos de guerra civil ou com país estrangeiro, motins, rixas e

movimentos populares;

— As consequências de acidentes ou doenças ocorridos antes da entrada em vigor do contrato;

— Consumo de drogas ou estupefacientes, não receitados por médicos, ou, tendo-o sido, não seja recomendável praticar o acto ou actividade em que ocorreu o acidente, enquanto perdurasse o efeito.

— Ficam igualmente excluídos todos os casos em que seja verificada a existência de álcool no sangue da Pessoa Segura em grau igual ou superior ao que se encontrar definido na lei para os condutores de veículos automóveis em Portugal.

2. Exclusões específicas da garantia Morte:

O suicídio da Pessoa Segura não é coberto durante o primeiro ano de vigência do contrato.

3. Exclusões específicas das garantias Invalidez Absoluta e Definitiva, Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade Compatível e Incapacidade Temporária Absoluta:

— A incapacidade relacionada com os períodos de gravidez, do parto e da interrupção voluntária de gravidez;

— As consequências dos tratamentos em estabelecimentos termais ou em estâncias balneares ou climáticas;

— As hérnias de qualquer natureza, as consequências de esforços e de estafa, as dores lombares e as afecções da coluna;

— As curas de descanso, de sono, de desintoxicação, as curas com objectivo de rejuvenescimento e de emagrecimento, as curas dietéticas para correcção da insuficiência ou excesso de peso; — Os acidentes aéreos no âmbito de competições, demonstrações,

acrobacias, raids, voos de ensaio, voos em protótipos, recordes ou tentativa de recordes;

— As lesões resultantes da tentativa de suicídio da Pessoa Segura; — As lesões que resultem de qualquer acto criminoso em que a

Pessoa Segura intervenha;

— Doenças ou acidentes intencionalmente provocados pelo Tomador do Seguro, Pessoa Segura ou Beneficiários;

— Transformação ou radiação nuclear causadas pela aceleração artificial das partículas nucleares atómicas;

— Doenças neuropsicológicas que não impliquem um internamento de duração mínima de 30 dias consecutivos.

4. Desportos excluídos ou sujeitos a aceitação:

— Excepto se previsto nas Condições Particulares, é sempre excluída das garantias ITA e IDPAC a prática de um desporto a título profissional.

— Mediante indicação obrigatória na proposta, alguns desportos poderão ficar garantidos com ou sem agravamento de prémio, desde que haja aceitação expressa do Segurador nas Condições Particulares. — A falta de indicação na proposta da prática de desporto faz

excluir todo e qualquer acidente resultante de sua prática. 5. Profissões ou actividades excluídas ou sujeitas a aceitação:

— Ficam excluídas das garantias as seguintes profissões ou actividades: os duplos, os desminadores, os guarda-costas, os jockeys de obstáculos, os operadores de perfuração e de manutenção de plataformas, os pilotos profissionais de automóveis, motos ou barcos de motores externos e os mergulhadores de grandes profundidades ou que utilizem explosivos, os marinheiros de submarinos.

— Mediante indicação obrigatória da sua prática na proposta, algumas profissões ou actividades poderão ficar garantidas com agravamento de prémio e aceitação expressa nas Condições Particulares. — Ficam excluídas da garantia ITA e da IDPAC todas as actividades

profissionais não remuneradas como as de doméstica, de reformado e de desempregado, enquanto se mantiver esta situação.

ARTIGO 7.º – CONTROLO MÉDICO

1. Para além dos casos previstos, o Segurador poderá fazer depender a aceitação da proposta de exame médico que será efectuado por sua conta e indicação.

2. Antes da realização dos eventuais exames médicos, o Segurador entregará à Pessoa Segura informações com os seguintes elementos: a) Discriminação exaustiva dos exames, testes e análises a realizar; b) Informação sobre entidades junto das quais os referidos actos

podem ser realizados;

c) Informação sobre o custeamento das despesas com a realização dos exames e, se for o caso, sobre a forma como o respectivo custo vai ser reembolsado a quem o financie;

d) Identificação da pessoa ou entidade à qual devam ser enviados os resultados dos exames ou relatórios dos actos realizados.

3. Mediante solicitação, o Segurador facultará o resultado dos exames médicos que a Pessoa Segura haja efectuado, devendo o pedido ser formulado pelo médico assistente por carta dirigida aos serviços clínicos do Segurador.

4. Em resultado do exame médico, o Segurador poderá recusar a proposta, aceitá-la com modificações que apresentará ao Tomador do Seguro ou declarar a aceitação nos termos propostos emitindo as Condições Particulares do contrato.

5. Havendo lugar a exame médico, nos termos do n.º1 deste artigo, o contrato não entra em vigor enquanto o Segurador não o declarar expressamente.

6. A comunicação dos resultados dos exames médicos previstos neste artigo será feita pelos meios eticamente mais adequados.

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7. A falta de realização do exame por parte da Pessoa Segura, quando solicitado, impede a entrada em vigor de quaisquer garantias e

constitui fundamento para o Segurador recusar a proposta que não pode ser invocada se entretanto ocorrer qualquer tipo de sinistro.

ARTIGO 8.º - DIREITO DE LIVRE RESOLUÇÃO

1. O contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes a todo o tempo, havendo justa causa, nos termos gerais de direito aplicáveis. 2. O Tomador do Seguro, sendo pessoa singular, pode resolver o

contrato sem invocar justa causa, nos 30 dias imediatos à data de recepção da apólice.

3. A comunicação da resolução do contrato, nos termos previstos neste artigo, deve ser efectuada por escrito, ou por outro meio duradouro disponível e acessível ao Segurador, com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data em que a mesma produza efeitos.

4. A resolução tem efeito retroactivo ao início do contrato e o Segurador tem direito ao valor do prémio calculado proporcionalmente ao tempo decorrido na medida em que tenha suportado o risco até à data da comunicação da resolução do contrato, despesas efectuadas com o contrato e custos de desinvestimento que comprovadamente tenha suportado.

5. Quando existir cláusula beneficiária irrevogável, o exercício deste direito pressupõe o acordo prévio por escrito do Beneficiário.

ARTIGO 9.º - DEVER DE DECLARAÇÃO INICIAL DO RISCO

1. O Tomador do Seguro ou a Pessoa Segura estão obrigados, antes

da celebração do contrato, a declarar com exactidão todas as circunstâncias que conheçam e razoavelmente devam ter por significativas para a apreciação do risco pelo Segurador.

2. O disposto no número anterior é igualmente aplicável a circunstâncias cuja menção não conste em questionário fornecido pelo Segurador para o efeito, mas de que o Tomador do Seguro ou Pessoa Segura tenham conhecimento e desde que de razoável avaliação.

3. O Segurador que tenha aceitado o contrato, salvo havendo dolo do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura com o propósito de obter uma vantagem, não pode prevalecer-se:

a) Da omissão de resposta a pergunta do questionário;

b) De resposta imprecisa a questão formulada em termos demasiados genéricos;

c) De incoerência ou contradição evidente nas respostas ao questionário;

d) De facto que o seu representante, aquando da celebração do contrato, saiba ser inexacto ou, tendo sido omitido, conheça; e) De circunstâncias conhecidas do Segurador, em especial quando

são públicas e notórias.

ARTIGO 10.º - OMISSÕES OU INEXACTIDÕES DOLOSAS

1. Em caso de incumprimento doloso do dever referido no n.º 1 do

artigo anterior, o contrato é anulável mediante declaração enviada pelo Segurador ao Tomador do Seguro.

2. Não tendo ocorrido sinistro, a declaração referida no número anterior deve ser enviada no prazo de três meses a contar do conhecimento daquele incumprimento.

3. O Segurador não está obrigado a garantir o sinistro que ocorra antes de ter tido conhecimento do incumprimento doloso referido no n.º

1 ou no decurso do prazo previsto no número anterior, seguindo-se o regime geral da anulabilidade.

4. O Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no n.º 2, salvo se tiver concorrido dolo ou negligência grosseira do Segurador ou do seu representante.

5. Em caso de dolo do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura com o propósito de obter uma vantagem, o prémio é devido até ao termo do contrato.

ARTIGO 11.º - OMISSÕES OU INEXACTIDÕES NEGLIGENTES

1. Em caso de incumprimento com negligência do dever referido no

n.º 1 do artigo 9º, o Segurador pode, mediante declaração a enviar ao Tomador do Seguro, no prazo de três meses a contar do seu conhecimento:

a) Propor alteração do contrato, fixando um prazo, não inferior a 14 dias, para o envio da aceitação ou remessa de contraproposta; b) Fazer cessar o contrato, demonstrando que, em caso algum,

celebra contratos para a cobertura de riscos relacionados com o facto omitido ou declarado inexactamente.

2. O contrato cessa os seus efeitos 30 dias após o envio da declaração de cessação ou 20 dias após a recepção pelo Tomador do Seguro da proposta da alteração, caso este nada responda ou a rejeite. 3. No caso referido no número anterior, o prémio é devolvido pro rata

temporis, atendendo à cobertura havida.

4. Se, antes da cessação ou da alteração do contrato, ocorrer um sinistro cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissões ou inexactidões negligentes:

a) O Segurador cobre o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexactamente;

b) O Segurador, demonstrando que, em caso algum, teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexactamente, não cobre o sinistro e fica apenas vinculado à devolução do prémio.

O dever de informação do Tomador mantém-se durante a vigência do contrato.

ARTIGO 12.º - INCONTESTABILIDADE

1. O Segurador não se pode prevalecer de omissões ou inexactidões negligentes na declaração inicial do risco decorridos dois anos sobre a celebração do contrato.

2. O disposto no número anterior não é aplicável às coberturas de acidente e de invalidez complementares de um seguro de vida.

ARTIGO 13.º - BENEFICIÁRIOS

1. É beneficiária do presente contrato a Instituição de Crédito pelo valor das prestações vincendas a partir da data do evento que fizer funcionar qualquer das garantias do contrato e os demais designados pelo Tomador do Seguro que constem nas Condições Particulares para o capital remanescente e o Capital Adicional por Acidente, se for o caso.

2. Durante a vigência do contrato, o Tomador do Seguro tem o direito de alterar a designação do(s) Beneficiário(s), salvo se tal designação for irrevogável; neste caso só o pode fazer com o consentimento expresso do beneficiário.

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3. A cláusula beneficiária não poderá ser alterada a partir do momento em que o Beneficiário adquirir o direito ao recebimento das importâncias seguras.

4. Sendo a cláusula beneficiária irrevogável, será sempre necessário o prévio acordo do Beneficiário para se proceder ao exercício de qualquer direito ou faculdade que, de algum modo, interfira ou tenha incidência sobre os direitos do Beneficiário.

5. O Segurador comunicará sempre ao Beneficiário Aceitante qualquer situação de incumprimento contratual, nomeadamente a falta de pagamento dos prémios contratados.

6. No caso de falta de pagamento do prémio ou fracção, o Beneficiário Aceitante poderá, no prazo que lhe for concedido e que nunca será inferior a oito dias, substituir-se ao Tomador do Seguro nesse pagamento, sob pena de, não o fazendo, funcionarem as disposições do artigo 17.º.

ARTIGO 14.º - INÍCIO E DURAÇÃO DO CONTRATO

1. O contrato tem início e produz os seus efeitos a partir das zero horas

do dia indicado nas Condições Particulares.

2. Para efeitos do número anterior, a Pessoa Segura obriga-se a comunicar ao Segurador logo que seja do seu conhecimento, a data/ hora em que terá lugar a assinatura da escritura ou documento equivalente em que a entidade financiadora lhe concede o crédito. 3. A duração do contrato ficará estabelecida nas Condições Particulares e

o contrato renova-se automaticamente na data do vencimento anual. 4. Seja no seu termo, seja por antecipação, o contrato cessa às 24 horas

da respectiva data.

5. O contrato cessa e deixa de produzir qualquer efeito, para além dos demais casos previstos nestas Condições Gerais:

a) No termo do prazo do contrato indicado nas Condições Particulares; b) Com o reembolso total do empréstimo contratado ou em caso

de exigibilidade por incumprimento do plano de pagamento pelo Tomador do Seguro perante a Instituição de Crédito;

c) Por iniciativa do Tomador do Seguro: — Com justa causa, a todo o tempo;

— Quando ocorra uma diminuição do risco que deva ser reflectida no prémio e o Segurador o não faça ou quando não concorde com o novo prémio proposto.

d) Por iniciativa do Segurador: — Com justa causa, a todo o tempo;

— Por inexactidão da declaração inicial de risco devida a negligência do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura, desde que demonstre que não celebra contratos para a cobertura dos riscos relacionados com o facto omitido ou declarado inexactamente. Neste caso, o contrato cessa 30 dias após o envio da respectiva comunicação pelo Segurador;

— Por inexactidão da declaração inicial do risco com dolo do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura. Neste caso, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo de 3 meses de que dispõe para fazer cessar o contrato ou à totalidade do prémio devido até ao termo do contrato se o dolo tiver tido o propósito de obtenção de uma vantagem; — Por agravamento de risco, desde que demonstre que não

celebra contratos que cubram riscos com características como as que constituem o agravamento.

e) Em caso de rescisão do contrato;

f) Em caso de rescisão por falta de pagamento dos prémios; g) No caso de morte, Invalidez Absoluta e Definitiva e Invalidez Definitiva

para a Profissão ou Actividade Compatível da Pessoa Segura. 6. Sem prejuízo do previsto no número anterior:

a) O contrato não se renova e deixa de produzir quaisquer efeitos, o mais tardar no final da anuidade em que a Pessoa Segura complete 80 anos de idade;

b) A garantia Invalidez Absoluta e Definitiva cessa no termo da anuidade em que a Pessoa Segura perfizer 70 anos de idade ou terminar a actividade profissional por reforma ou pré-reforma. c) A garantia Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade

Compatível cessa quando a Pessoa Segura perfizer 65 anos de idade ou terminar a actividade profissional por reforma, pré-reforma, desemprego ou cessação voluntária.

d) A garantia Incapacidade Temporária Absoluta cessa quando a Pessoa Segura perfizer 60 anos de idade ou terminar a actividade profissional por reforma, pré-reforma, desemprego ou cessação voluntária.

ARTIGO 15.º – ERRO SOBRE A IDADE DA PESSOA SEGURA

1. O erro sobre a idade da Pessoa Segura é causa da anulabilidade do

contrato se a idade verdadeira divergir dos limites mínimo e máximo estabelecidos pelo Segurador para a celebração deste tipo de contrato de seguro.

2. Não sendo causa de anulabilidade, em caso de divergência entre a idade declarada e a verdadeira, haverá lugar ao recálculo do prémio e acerto de contas com base na idade correcta.

ARTIGO 16.º - PRÉMIOS

1. O prémio é anual e será pago antecipadamente em relação a cada período, o mais tardar na respectiva data de vencimento, de uma só vez ou fraccionadamente, conforme ficar estabelecido nas Condições Particulares, constituindo faculdade do Segurador promover a sua cobrança em local diverso ou utilizar outros meios apropriados que a facilitem.

2. Durante a vigência do contrato, o prémio é calculado anualmente em função da idade actuarial da Pessoa Segura e do montante do capital sucessivamente garantido.

3. O prémio poderá ser agravado na vigência do contrato em resultado de sinistralidade que coloque em causa a modalidade e do agravamento do risco por mudança de profissão.

4. Os fumadores terão um agravamento de prémio, seja na subscrição do contrato, seja na vigência do mesmo, caso a Pessoa Segura se torne fumadora.

a) É considerado não fumador quem nunca fumou ou não fuma há, pelo menos, dois anos de forma ininterrupta e não deixou de fumar por recomendação médica. Sendo fumador no momento da subscrição do contrato, deixando de o ser como referido, pode solicitar ao Segurador o desagravamento do prémio para vigorar a partir da próxima anuidade, ficando o Segurador com o direito de lhe exigir prova de ter abandonado o consumo de tabaco tanto na ocasião como na vigência futura do contrato, através de teste clínico adequado;

b) A Pessoa Segura que tenha o prémio sem agravamento por ser considerado não fumador, caso se torne fumador, fica obrigado a avisar imediatamente o Segurador que lhe agravará o prémio a partir do próximo vencimento; caso não proceda à comunicação, o capital ficará reduzido, em todas as garantias, como se os prémios pagos estivessem agravados por ser fumador.

5. O Segurador avisará o Tomador do Seguro, com a antecedência mínima de 30 dias em relação ao início de nova anuidade, das alterações que ocorram incluindo as previstas nos números anteriores.

6. Na vigência do contrato, com a antecedência mínima de 30 dias em relação à data da renovação, o Segurador avisará por escrito o Tomador do Seguro do montante do prémio anual a pagar na nova anuidade, bem como o valor do fraccionamento se for essa a modalidade de pagamento, a qual deve constar nas Condições Particulares. 7. Os encargos deste contrato, de natureza fiscal, parafiscal ou outros

que sejam devidos, ficam a cargo do Tomador do Seguro e serão incorporados no prémio total; são também da sua conta os encargos de fraccionamento do prémio, o custo da apólice e das actas adicionais. 8. O Tomador do Seguro, nos casos previstos nos números 4.º e 5.º deste

artigo, poderá declarar a resolução do contrato nos dez dias seguintes ao recebimento da comunicação de aumento do prémio ficando obrigado a comunicar o facto à entidade credora no mesmo prazo e disso fazer prova perante o Segurador.

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ARTIGO 17.º - FALTA DE PAGAMENTO DOS PRÉMIOS

1. Na falta de pagamento do prémio ou de fracção, como previsto

nas Condições Particulares, até à data do vencimento, o Segurador enviará ao Tomador do Seguro e à entidade credora avisos por carta registada, fixando um prazo, nunca inferior a oito dias seguidos, para ser efectuado o pagamento com a informação das consequências da sua falta. Sendo a instituição de crédito a satisfazer o pagamento, o

Segurador entregar-lhe-á o recibo com declaração da satisfação por conta do Tomador do Seguro.

2. Decorrido o prazo fixado para pagamento, sem que o prémio se encontre pago, o contrato fica automaticamente resolvido, sem qualquer outra comunicação, deixando de produzir qualquer efeito, sem prejuízo da exigibilidade do prémio correspondente.

ARTIGO 18.º - REPOSIÇÃO EM VIGOR DO CONTRATO

O contrato de seguro que seja resolvido por falta do pagamento do prémio, pode ser reposto em vigor, mediante aceitação expressa do Segurador, desde que o Tomador do Seguro o solicite no prazo de seis meses, contados

da data da resolução, que o pedido seja acompanhado de declaração do estado de saúde da Pessoa Segura, que sejam pagos os prémios em falta e que a entidade credora certifique que as prestações estão em dia.

ARTIGO 19.º - MODIFICAÇÃO DAS GARANTIAS

1. Qualquer modificação no plano de amortização inicial deve ser imediatamente comunicada ao Segurador.

2. Em caso de ITA, não há lugar a qualquer alteração do plano de amortizações.

3. Os aumentos de valor das prestações mensais que não estejam previstos no plano inicial de pagamento à instituição de crédito e posteriormente alterados e aceites pelo Segurador, só serão considerados, para efeitos de ITA, desde que expressamente aceites

pelo Segurador e só se aplicam aos casos de ITA que ocorram depois de decorridos, no mínimo, 90 dias contados da data de aceitação da alteração das prestações.

4. Havendo alteração ao plano de reembolso, todas as garantias e prémios futuros serão modificados.

5. As alterações só são válidas se forem comunicadas ao Segurador e este as aceitar, ficando a constar de acta adicional cuja emissão tem o custo da apólice.

ARTIGO 20.º - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS, RESGATE E REDUÇÃO DO CONTRATO

Esta modalidade, por não conter aplicação financeira, não confere direito a

participação nos resultados, nem a valores de redução ou resgate.

ARTIGO 21.º - FORMALIDADES EM CASO DE SINISTRO

Em caso de sinistro susceptível de poder fazer funcionar as garantias da apólice, o Tomador do Seguro, a Pessoa Segura ou o Beneficiário, conforme o caso, deve comunicar a situação verificada ao Segurador, por escrito, em prazo não superior a oito dias, com ressalva de comprovada impossibilidade, fazendo acompanhar essa comunicação dos documentos a seguir referidos:

1. Em caso de Morte:

a) Certidão de óbito da Pessoa Segura;

b) Atestado médico onde conste a duração e o tipo de doença ou as sequelas do acidente que vitimaram a Pessoa Segura;

c) Relatório de autópsia, caso tenha sido realizada;

d) Em caso acidente, o auto de ocorrência emitido pelas autoridades competentes relativamente ao acidente, local, data e circunstâncias; e) Documento emitido pela instituição de crédito onde conste a evolução

do cumprimento até à data e o valor em dívida à data do sinistro; f) Qualquer outro documento solicitado pelo Segurador. 2. Em caso de Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD):

a) Relatório médico indicando a natureza do acidente ou da doença, data em que ocorreu ou teve início, a eventual evolução e justificação de tratar-se de IAD;

b) Cópia do documento comprovativo, sendo o caso, do recebimento de pensão de invalidez paga por qualquer entidade em consequência do acidente participado.

c) Em caso de acidente, o auto de ocorrência emitido pelas autoridades competentes relativamente ao acidente, local, data e circunstâncias; d) Cópia do atestado de incapacidade multiusos;

e) Documento emitido pela instituição de crédito onde conste a evolução do cumprimento até à data e o valor em dívida à data do sinistro; f) Qualquer outro documento solicitado pelo Segurador.

3. Em caso de Invalidez Definitiva para a Profissão ou Actividade Compatível (IDPAC):

a) Relatório médico indicando a natureza do acidente ou da doença, data em que ocorreu ou teve início, a eventual evolução e grau de invalidez e a data em que foi considerada a cura clínica;

b) Em caso de acidente, entrega de cópia ou certidão do auto de ocorrência emitido pelas autoridades competentes relativamente ao acidente, local, data e circunstâncias;

c) Documento emitido pela instituição de crédito onde conste a evolução do cumprimento até à data e o valor em dívida à data do sinistro;

d) Sendo o caso, cópia de documento comprovativo do recebimento de pensão de invalidez paga por qualquer entidade em consequência do acidente ou da doença participados;

e) Cópia do atestado de incapacidade multiusos; f) Qualquer outro documento solicitado pelo Segurador. 4. Em caso de Incapacidade Temporária Absoluta (ITA):

a) Atestado médico indicando a natureza do acidente ou da doença, a data em que ocorreu ou teve início, consequências e duração prováveis; b) Documento emitido pela instituição de crédito onde conste

a evolução do cumprimento até à data, bem como a data de pagamento e valores das respectivas prestações;

c) Cópia dos recibos por eventuais indemnizações ou de quaisquer prestações que a Pessoa Segura tenha recebido ou esteja a receber de quaisquer entidades em consequência do estado de incapacidade em que se encontra. Tendo a ITA resultado de acidente, é indispensável a obtenção e entrega de certidão do auto de ocorrência ou equivalente, elaborado pela autoridade que dela tomou conta, bem como dos exames que tenham sido efectuados com os relatórios e conclusões;

d) Declaração da entidade patronal, sendo esse o caso, comprovando a interrupção da prestação de trabalhos e motivos;

e) Cópia dos Certificados de Incapacidade para o Trabalho por Estado de Doença;

f) Qualquer outro documento solicitado pelo Segurador;

g) Sendo a comunicação feita depois de decorrido o prazo previsto de 8 dias, contados da data de ocorrência da incapacidade, considera-se que esta teve início no dia da recepção da comunicação pelo Segurador; h) Se a comunicação for feita depois de decorridos mais de 6 meses

contados da data de ocorrência de incapacidade, o Segurador não pagará as prestações previstas para a Incapacidade Temporária Absoluta. 5. Os custos com a obtenção dos documentos referidos nos números

anteriores ficam a cargo do Tomador do Seguro ou do Beneficiário, de acordo com as circunstâncias. O Segurador, nos casos previstos nos n.º 1, 2, 3 e 4, reserva-se o direito de confirmar o estado da Pessoa Segura por médico por si contratado e à sua custa, sendo também faculdade sua confirmar as circunstâncias e causa da morte da Pessoa Segura que, com a subscrição da proposta, conferiu ao Segurador o direito de, no caso de morte, obter de hospitais, clínicas, serviços de saúde, públicos ou privados, e de médicos todos os elementos clínicos que entenda serem necessários à instrução do processo com rigor e verdade relativos à sua doença ou lesões que lhe causaram a morte.

(8)

ARTIGO 22.º - CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DAS IMPORTÂNCIAS SEGURAS

1. A liquidação das importâncias seguras será efectuada nos trinta

dias subsequentes ao reconhecimento pelo Segurador de que a elas existe direito, desde que esteja na posse de todos os documentos necessários à sua regularização especificados no artigo anterior e de recibo se for entendido necessário.

2. As importâncias seguras serão pagas ao Beneficiário aceitante e, havendo remanescente, ao(s) que estiver(em) designado(s); no caso deste(s) ter(em) falecido seguir-se-ão os critérios legais expressamente previstos no regime jurídico do contrato de seguro, no que respeita quer à designação, quer à interpretação da cláusula beneficiária.

3. Havendo capital remanescente, sendo o respectivo beneficiário de menoridade, o Segurador abrirá conta a prazo, pelo melhor rendimento, em seu nome, na Caixa Geral de Depósitos, onde depositará o montante devido até que o beneficiário atinja a maioridade.

4. No acto de liquidação das importâncias seguras, o Segurador descontará a(s) fracção(ões) de prémios devida(s) pelo Tomador do Seguro e referente(s) à anuidade correspondente ao sinistro.

ARTIGO 23.º - INFORMAÇÃO AO TOMADOR DO SEGURO

O Segurador comunicará ao Tomador do Seguro e à Instituição de Crédito todas as informações relativas a alterações.

ARTIGO 24.º - CESSÃO DA POSIÇÃO CONTRATUAL

1. Salvo convenção em contrário, o Tomador do Seguro, não sendo

a Pessoa Segura, pode transmitir a sua posição contratual a um terceiro, que assim fica investido em todos os direitos e deveres que correspondiam àquele perante o Segurador.

2. A cessão da posição contratual depende do consentimento do Segurador, nos termos gerais, devendo ser comunicada à Pessoa Segura e ao Beneficiário aceitante e constar em acta adicional à apólice.

3. Sendo o Tomador do Seguro uma pessoa colectiva, a Pessoa Segura poderá tomar a posição de Tomador do Seguro sempre que haja acordo entre ambos.

4. Quando o contrato de seguro estiver associado a um contrato de financiamento, o Tomador do Seguro apenas poderá transmitir a sua posição contratual após o consentimento escrito da instituição de crédito.

ARTIGO 25.º - OUTRAS OBRIGAÇÕES

O Tomador do Seguro é obrigado a comunicar ao Segurador:

a) A mudança de profissão ou actividade da Pessoa Segura, no prazo máximo de 14 dias. O Segurador procederá à análise do risco resultante dessa nova profissão ou actividade e, sendo caso disso, poderá propor ao Tomador do Seguro a alteração de prémio e/ ou exclusões ou limitação das garantias; no caso de a proposta do Segurador não ser aceite, o contrato é resolvido.

b) Em caso de mudança do domicílio do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura, mesmo quando seja temporária no estrangeiro e

desde que por um período superior a 90 dias, o Segurador, se assim o entender, poderá proceder como previsto na alínea a).

c) No caso de sinistro, sem que as comunicações referidas nas alíneas anteriores tenham sido feitas, o Segurador reduzirá o capital para o correspondente aos prémios pagos, fazendo-os corresponder ao risco agravado por tal alteração não comunicada.

ARTIGO 26.º - DOMICÍLIO

1. Para efeitos do contrato, é considerado domicílio do Tomador do Seguro e da Pessoa Segura, o indicado nas Condições Particulares ou, em caso de mudança, qualquer outro que, por escrito, tenha sido comunicado ao Segurador.

2. O Tomador do Seguro que fixar residência fora de Portugal, deve designar domicílio em território português, para os efeitos do presente contrato.

3. Os avisos feitos ao Tomador do Seguro para o último domicílio conhecido pelo Segurador, tal como referido no n.º 1 deste artigo, consideram-se efectuados mesmo que tenham sido devolvidos, salvo se houver erro na transcrição da morada.

4. As comunicações ao Segurador devem ser dirigidas para a morada da Sede da sua Sucursal em Portugal.

ARTIGO 27.º - REGIME FISCAL

O contrato está sujeito ao regime fiscal respectivo, nomeadamente às normas do CIRS e do CIRC, conforme o caso, e normas do Estatuto dos Benefícios Fiscais aplicáveis.

ARTIGO 28.º - LEI APLICÁVEL, RECLAMAÇÕES E ARBITRAGEM

1. O contrato rege-se pelas presentes Condições Gerais e pelas

Condições Particulares emitidas em conformidade com as declarações constantes na proposta que lhe serviu de base, dele também ficando a fazer parte integrante, e pelas normas de direito português e regulamentares aplicáveis.

2. Podem ser apresentadas reclamações no âmbito do presente

contrato aos serviços do Segurador identificados no contrato e ainda ao organismo de tutela.

3. Nos litígios surgidos ao abrigo deste contrato pode haver recurso a arbitragem, a efectuar nos termos da lei, desde que nisso concordem as partes, por escrito, em cada caso.

ARTIGO 29.º - FORO

O foro competente para qualquer pleito emergente deste contrato é o da Comarca do local que constar na data de emissão das Condições Particulares, sem prejuízo do estabelecido na lei processual civil no

que respeita à competência territorial em matéria de cumprimento de obrigações.

(9)

CONDIÇÃO ESPECIAL

Protecção de Equipamentos

ARTIGO PRELIMINAR

A presente garantia rege-se pelas condições gerais na parte que lhe for aplicável, nomeadamente início, duração e renovação de prémios, pelas condições particulares e pela presente Condição Especial.

Esta garantia não pode ser subscrita autonomamente, só podendo ser subscrita com o conjunto de garantias.

ARTIGO 1º - DEFINIÇÕES

Entende-se por:

1. SERVIÇO PRÉVOIR ASSISTÊNCIA: é prestado pela INTER PARTNER ASSISTANCE, SA, com sede no Largo Jean Monet, 1-2.º – 1269-069 Lisboa, mediante protocolo celebrado com o Segurador, substituindo-se a este nas obrigações decorrentes da presente Condição Especial. 2. TOMADOR DO SEGURO: A pessoa ou entidade que subscreve a apólice

de seguro com o Segurador, responsável pelo pagamento dos prémios.

3. PESSOA SEGURA: A pessoa a favor de quem são prestadas as garantias da presente Condição Especial e identificada nas condições particulares.

4. HABITAÇÃO SEGURA: Habitação situada em Portugal destinada à habitação da Pessoa Segura e identificada nas condições particulares. 5. SINISTRO: Qualquer acontecimento de carácter fortuito, súbito e

imprevisto, que ocorra após o início do contrato, e que seja susceptível de fazer funcionar as garantias da presente Condição Especial.

ARTIGO 2º - OBJECTO DA GARANTIA

1. Nos termos previstos na presente Condição Especial, a Prévoir Assistência garante os custos relativos ao envio de técnico ao domicílio e reparações necessárias à reposição do normal funcionamento dos equipamentos abrangidos pelo âmbito desta garantia.

2. As coberturas previstas nos n.º 1 e 2 do artigo 5º da presente Condição Especial apenas poderão ser accionadas após o termo da

garantia legal do dispositivo ou de qualquer garantia contratual do vendedor, distribuidor ou produtor do bem.

3. Encontram-se abrangidos pelo âmbito da presente cobertura os dispositivos propriedade da Pessoa Segura, comprados novos em Portugal e que integrem a lista dos dispositivos elegíveis constante do artigo 4.º da presente Condição Especial.

ARTIGO 3º - ÂMBITO TEMPORAL E TERRITORIAL

1. Sem prejuízo da obrigatoriedade de pagamento do prémio, as

garantias da presente Condição Especial iniciam-se após o período de carência de 30 dias, a contar da data de início da Apólice.

2. A presente garantia deixa de produzir efeitos nas seguintes situações: a) Com a cessação do contrato titulado pela Apólice de que a

presente cobertura é parte integrante; b) Com a falta de pagamento do prémio do seguro;

c) No momento em que for atingido o período de vida de 72 meses do equipamento (a contar da data da compra);

d) Com a venda do equipamento.

3. As garantias da presente cobertura são válidas em todo o território nacional à excepção da Região Autónoma dos Açores onde somente poderão ser accionadas na ilha de S. Miguel e da Região Autónoma da Madeira onde apenas poderão ser accionadas na ilha da Madeira.

ARTIGO 4º - ELECTRODOMÉSTICOS ELEGÍVEIS

Estão abrangidos pela presente garantia, os equipamentos que reúnam as condições previstas no n.º 3 do artigo 2.º e que integrem a seguinte lista: 1. AUDIOVISUAL

TV, TV LCD, TV LED, TV Plasma, DVD, Equipamentos Hi-Fi, Blu-ray, Kit Home Cinema, Sound Bar, Projector de Som, Colunas.

2. ELECTRODOMÉSTICOS

Máquina lavar roupa, Máquina de secar roupa, Máquina de lavar e secar Roupa, Máquina de lavar loiça, Fogão, Forno, Micro-ondas, Frigorífico, Frigorífico Americano, Arca Horizontal ou Vertical, Combinado, Cave de Vinhos, Mini Bar, Ar Condicionado, Placa Vitrocerâmica, Chaminé, Exaustor.

ARTIGO 5º - GARANTIAS

A Prévoir Assistência garante, sem prejuízo das exclusões e limites previstos na presente Condição Especial e nas Condições Gerais e Particulares da Apólice, as seguintes prestações relativamente aos dispositivos elegíveis mencionados no artigo anterior:

1. REPARAÇÃO DOS ELECTRODOMÉSTICOS

A Prévoir Assistência organizará e suportará os custos de reparação (a deslocação do técnico, mão-de-obra e, caso seja necessário, peças) dos equipamentos definidos no artigo 4º, resultado de uma avaria eléctrica, electrónica ou mecânica, interna a estes mesmos aparelhos, tendo como origem um fenómeno aleatório e verificado por um técnico da rede convencionada Prévoir Assistência.

Cada pedido de reparação solicitado à Prévoir Assistência terá um copagamento a cargo da Pessoa Segura, previsto no quadro resumo do artigo 8º.

Sempre que possível, a reparação será efectuada na Habitação Segura, sendo que nas situações em que tal não seja possível, a reparação será efectuada num centro reparador pertencente à rede convencionada Prévoir Assistência.

2. REEMBOLSO DO VALOR DO ELECTRODOMÉSTICO

Quando o valor do electrodoméstico no momento do sinistro, deduzido o desgaste ocorrido pelo seu uso determinado nos termos do presente artigo, for inferior ao custo de reparação ou quando o electrodoméstico não for reparável, será paga à Pessoa Segura uma indemnização, calculada da seguinte forma:

a) Ao preço de compra do aparelho, será deduzido o valor do desgaste ocorrido pelo seu uso.

b) O desgaste ocorrido corresponderá a um valor de 1% por mês sobre o preço de compra em novo, descontado e calculado entre a data da compra e o dia em que é participado o sinistro.

(10)

ARTIGO 6º - EXCLUSÕES

Para além das exclusões mencionadas nas Condições Gerais da Apólice, ficam igualmente excluídas do âmbito da presente Condição Especial as seguintes situações:

— Qualquer pedido de assistência solicitado para equipamentos que não tenham à data do sinistro um período de vida entre os 24 e os 72 meses;

— Qualquer pedido de assistência solicitado antes de decorrido o período para início das garantias;

— Todos os pedidos de assistência não solicitados à Prévoir Assistência ou não por si previamente autorizados;

— Reparações relativas a avarias e/ou defeitos existentes antes do início do período de extensão de garantia;

— Intervenções em equipamentos para fins industriais, profissionais ou comerciais;

— O custo de mão-de-obra, reparações ou de substituição de peças resultantes do desrespeito das indicações do construtor, definidas no manual de utilização entregue pelo vendedor no ato da compra; — Os aparelhos para os quais a factura de compra não poder ser

apresentada em cada intervenção ou quando este documento estiver rasurado ou ilegível;

— Resultantes de uma utilização abusiva e/ou não conforme às directivas do construtor, e/ou de uma utilização com carácter comercial ou colectiva, ou de utilização de periféricos, acessórios ou consumíveis não adaptados;

— Resultantes de uma reparação provisória efectuada por técnico não autorizado e do eventual agravamento dos danos iniciais que daí possam decorrer;

— Decorrentes da responsabilidade de um terceiro, tido como responsável pelos danos (fabricante, fornecedor ou outra pessoa) ou que resulte de uma falta acidental, dolosa ou intencional; — Que tem por origem um elemento externo ao aparelho (raio,

choque, queda, gelo, incêndio, explosão, inundações, variações

de tensão, humidade, calor excessivo, …);

— Que tem por origem a corrosão, uso e/ou deterioração gradual do aparelho e seus componentes devido à sua utilização;

— As perdas ou danos (perecíveis ou não) do aparelho que provoquem eventuais danificações;

— Os custos (peças, mão-de-obra, deslocação e transporte) e consequências relativas a um evento não garantido, ou a uma avaria não verificada por um técnico credenciado pela Prévoir Assistência, ou ainda uma prestação efectuada sem o seu acordo prévio;

— As partes exteriores, tais como o esmalte, o verniz, a laca ou a pintura;

— Os custos de afinação acessíveis ao utilizador sem desmontagem do aparelho;

— As verificações, limpezas, afinações e testes que não sejam efectuados no seguimento de uma avaria garantida;

— Os acessórios e periféricos, tais como antenas, cabos, auscultadores, membranas de colunas, peças de borracha, vidro ou plástico, cestos de máquinas de lavar loiça, os acessórios do forno, tampas dos bicos, telecomandos;

— As consequências das modificações ou melhorias efectuadas pelo construtor;

— Os consumíveis, tais como pilhas, pilhas recarregáveis, fusíveis, lâmpadas, filtros, juntas de portas, correias, tubos de descarga, flexíveis, safiras, diamantes, células ou cabeças de leitura e/ou de gravação, de apagar, ou de pré magnetização, bloco laser, bloco óptico, carregador de bateria;

— Os aparelhos cujo número (e/ou referência) tenha sido retirado ou modificado;

— Os aparelhos adquiridos fora de Portugal;

— Pedidos de assistência para equipamentos não cobertos pelo contrato.

ARTIGO 7.º - PROCEDIMENTO EM CASO DE SINISTRO

Em caso de sinistro, a Pessoa Segura ou a pessoa por si designada, terá sempre que, previamente a qualquer intervenção, contactar a Prévoir Assistência através do telefone 210 321 854 e indicar:

a) A identificação completa do Pessoa Segura e o número constante do cartão de assistência;

b) O endereço da Habitação Segura constante na apólice; c) O tipo de Assistência de que necessita;

d) O número de telefone de contacto da Pessoa Segura.

ARTIGO 7.º - PROCEDIMENTO EM CASO DE SINISTRO

SERVIÇOS LIMITES/ CAPITAIS

Reparação de equipamentos 150€ por ano

Limite de sinistros 2 pedidos por ano

Reembolso do valor do electrodoméstico 150€ por electrodoméstico

Período de carência 30 dias

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CONDIÇÃO ESPECIAL

Assistência Lar

ARTIGO PRELIMINAR

A presente garantia rege-se pelas condições gerais na parte que lhe for aplicável, nomeadamente início, duração e renovação de prémios, pelas condições particulares e pela presente Condição Especial.

Esta garantia não pode ser subscrita autonomamente, só podendo ser subscrita com o conjunto de garantias.

ARTIGO 1º - DEFINIÇÕES

Entende-se por:

1. SERVIÇO PRÉVOIR ASSISTÊNCIA: é prestado pela INTER PARTNER ASSISTANCE, SA, com sede no Largo Jean Monet, 1-2.º – 1269-069 Lisboa, mediante protocolo celebrado com o Segurador, substituindo-se a este nas obrigações decorrentes da presente Condição Especial. 2. TOMADOR DO SEGURO: A pessoa ou entidade que subscreve a apólice

de seguro com o Segurador, responsável pelo pagamento dos prémios.

3. PESSOA SEGURA: A pessoa a favor de quem são prestadas as garantias da presente Condição Especial e identificada nas condições particulares.

4. HABITAÇÃO SEGURA: Habitação situada em Portugal destinada à habitação da Pessoa Segura e identificada nas condições particulares. 5. SINISTRO: Qualquer acontecimento de carácter fortuito, súbito e

imprevisto, que ocorra após o início do contrato, e que seja susceptível de fazer funcionar as garantias da presente Condição Especial.

ARTIGO 2º - GARANTIAS

Na sequência de um sinistro na Habitação Segura, a Prévoir Assistência garante, até ao limite dos capitais indicados no artigo 5º desta Condição Especial para cada uma das garantias, as seguintes intervenções de Assistência Técnica ao Domicílio:

1. INFILTRAÇÕES / INUNDAÇÕES

Estão cobertas as reparações a tectos, paredes e chãos, desde que derivadas de danos provocados por Infiltrações e/ou Inundações de elementos interiores da habitação segura.

A Prévoir Assistência reserva-se o direito de solicitar a documentação considerada necessária, tais como fotografias, facturas ou outros documentos, assim como de efectuar as peritagens e averiguações consideradas necessárias para a correcta aceitação e regularização dos Sinistros.

2. ENVIO DE TÉCNICOS PROFISSIONAIS

Custo da deslocação para reparações de urgência:

— Serviço 24h: Canalizadores, Desentupimentos, Electricistas, Abertura de Portas;

— Serviços Diurnos das 08h00 às 18h00: Pedreiros, Carpinteiros, Pintores, Estucadores, Serralheiros, Vidraceiros, Técnicos de Estores. Não está garantido, ao abrigo desta garantia, em caso algum, o custo dos serviços prestados pelos profissionais.

3. DESPESAS DE HOTEL E TRANSPORTE

No caso de o domicílio ficar inabitável, a Prévoir Assistência providenciará e suportará os custos inerentes ao transporte para hotel e as despesas de estada em hotel da Pessoa Segura e agregado familiar até aos limites estipulados.

4. TRANSPORTE DE MOBILIÁRIO

Na sequência de sinistro da habitação segura que a torne inabitável, a Prévoir Assistência providenciará e suportará os custos com o aluguer de uma viatura para mudança de mobiliário para a habitação provisória, bem como a guarda de objectos e bens não transferidos. Estão ainda consideradas as despesas de transporte para o novo local de residência definitiva nos 60 dias subsequentes ao da ocorrência do sinistro, até aos limites estipulados.

5. GASTOS DE LAVANDARIA E RESTAURANTE

Na sequência de sinistro em que não seja possível utilizar a cozinha e/ou máquina de lavar roupa, a Prévoir Assistência providenciará e suportará os custos de restaurante e/ou lavandaria, até aos limites estipulados. 6. GUARDA DE RESIDÊNCIA

Se a residência ficar acessível do exterior ou a fechadura inutilizada, e se, após o accionamento das medidas cautelares adequadas, a mesma necessitar de vigilância para evitar o roubo de objectos existentes, a Prévoir Assistência suportará as despesas com um vigilante para guarda daquela, até ao limite estipulado.

7. REGRESSO ANTECIPADO POR INABITABILIDADE DE RESIDÊNCIA Se a Pessoa Segura se encontrar de viagem e necessitar de regressar ao seu domicílio em consequência de sinistro na sua habitação que a deixe inabitável, a Prévoir Assistência providenciará e suportará os

custos de regresso antecipado ao domicílio, em classe económica, e, de igual modo, se a Pessoa Segura desejar retornar ao local onde se encontrava para continuar a estada.

Fica ainda garantida a organização e instalação da Pessoa Segura em hotel durante uma noite, até ao limite estipulado.

8. SUBSTITUIÇÃO DE DVD OU TV

Em caso de sinistro na habitação segura, poderá ser colocada à disposição da Pessoa Segura um Televisor e/ou Leitor de DVD de substituição de características similares e sob reserva de disponibilidade e de aceitação por parte da Pessoa Segura das condições do empréstimo.

A duração do empréstimo será durante o período da reparação do aparelho avariado, não podendo ultrapassar 15 dias consecutivos. 9. TRANSMISSÃO DE MENSAGENS URGENTES

Em caso de sinistro na habitação segura, a Prévoir Assistência garantirá o pagamento e/ou expedição de mensagens urgentes decorrentes de sinistro coberto, incluindo, caso necessário, a prevenção ou aviso de familiares. 10. SUBSTITUIÇÃO DE FECHADURA

Em caso de roubo ou perda de chaves, a Prévoir Assistência suportará o custo com a substituição de fechadura até ao limite estipulado. 11. SERVIÇOS DE LIFESTYLE

O serviço LifeStyle está disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano, por via telefónica.

Este serviço ocupa-se principalmente, de proporcionar à Pessoa Segura um serviço personalizado na prestação das seguintes informações, organização e reservas de carácter lúdico e turístico. a) Informações em viagem

— Informações sobre itinerários;

— Requerimento de vistos, passaportes, restrições de entrada nos países, vacinações necessárias e documentação;

— Taxas de câmbio;

— Informação sobre o tempo e meteorologia em geral; — Tráfego automóvel;

— Mapas e localidades;

— Informação sobre países e principais cidades;

— Informação sobre alfândegas dos locais que a Pessoa Segura está a visitar;

— Farmácias de serviço;

— Horários de transportes terrestres (táxi, comboio, transportes aéreos, rent-a-car).

b) Assistência em viagem

— Reservas de voos e confirmações; — Reservas em hotéis;

— Aluguer de veículos, carros desportivos, limusinas; — Ajuda na compra e envio de presentes;

— Envio urgente de mensagens; — Serviços urgentes de tradução; — Marcação de revisões.

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Referências

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