Ricardo Caponero
– CRM: 51.600/SP
Oncologista Clínico
Mestre em Oncologia Molecular
Coordenador do Centro Avançado em Terapia de Suporte e Medicina Integrativa – CATSMI
Centro de Oncologia – Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Membro do Corpo Docente da ESMO para Cuidados Paliativos e de Suporte
para o período de 2017-2018
Editor Associado do site
http://qualityoflife.elsevierresource.com/
Presidente do Conselho Técnico-Científico da FEMAMA
(11) 983 836 710
ricaponero@haoc.com.br
R.Caponero@gmail.com
Momento ideal dos
cuidados paliativos
em câncer de mama
Situação ao diagnóstico
61
31
6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Localizada Regional Distante
Rebecca L Siegel, et al. CA Cancer J Clin 2017; 67 (1): 7-30
Neoplasia de mama. Estados Unidos 2006-2012
D
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(%
)
Taxas de Sobrevida em 5 anos
99
85
26
90
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100Localizada Regional Distante Todas
Rebecca L Siegel, et al. CA Cancer J Clin 2017; 67 (1): 7-30
Neoplasia de mama. Estados Unidos 2006-2012
Ta
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5
a
no
s
(%
)
“FAC” em doença metastástica
Experiência do MDACC com “FAC” em pacientes sem quimioterapia prévia
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
0 24 48 72 96 120 144 168 192 216 240Meses
S
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b
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Resposta Total
Falha
RC
263
226
RP
766
745
DE
374
364
DP
141
141
TOTAL
1.544 1.476
SV20a = 4,4%
EMILIA : Sobrevida global (análise confirmatória)
Mediana (meses) Nº de Eventos
Cap + Lap 25,1 182
T-DM1 30,9 149
HR estratificada = 0,682 (IC de 95% = 0,55–0,85); p = 0,0006 Limite que interrompe a eficácia p = 0,0037 ou HR = 0,727
P
ro
po
rç
ão
S
ob
re
vi
ve
nt
es
Tempo (meses)
78,4% 51,8% 64,7% 85,2% Nº em risco: 496 471 453 435 403 368 297 240 204 159 133 110 86 45 17 4 Cap + lap 63 27 7 495 485 474 457 439 418 349 293 242 197 164 136 111 62 28 5 T-DM1 86 38 13Corte de dados em 31 de julho de 2012
IC, intervalo de confiança; HR, hazard ratio; NA; não alcançado HR não estratificada = 0,70 (p = 0,0012).
PALOMA-1/TRIO-18: Overall Survival
Tratamento da neoplasia de mama
Ricardo Caponero, 2017Triplo negativo
HER2 Sobre-expresso
Luminal
1ª linha
2ª linha
3ª linha
4ª linha
5ª linha
6ª linha
7ª linha
8ª linha
Anos
Tratamento Curativo
Trauma
Infecções
Câncer (alguns)
...
Tratamento Paliativo
Hipertensão arterial
Diabetes
Doenças do colágenos
Câncer (a maioria)
Etc.
Ricardo Caponero, 2016
Tratamento da neoplasia de mama
M1 (de novo)
M1 recidiva
Qualquer terapia é paliativa
CURÁVEL
Tratamento agressivo
Objetivo: Cura (Longa SV global)
NÃO CURÁVEL
Tratamento INDIVIDUALIZADO
Objetivo: Melhor qualidade de vida
http://www.who.int/cancer/palliative/definition/en/
Os cuidados paliativos são uma abordagem que
melhora a qualidade de vida de pacientes e
http://www.who.int/cancer/palliative/definition/en/
Os cuidados paliativos são uma abordagem que
melhora a qualidade de vida de pacientes e
suas famílias,
enfrentando os problemas
associados com doenças que ameaçam a vida,
através da prevenção e alívio do sofrimento por
meio da identificação precoce
http://www.who.int/cancer/palliative/definition/en/
Os cuidados paliativos são uma abordagem que
melhora a qualidade de vida de pacientes e
suas famílias, enfrentando os problemas
associados com doenças que ameaçam a vida,
através da prevenção e alívio do sofrimento por
meio da identificação precoce
e avaliação
impecável e tratamento da dor e outros
Eduardo Bruera, David Hui. J Clin Oncol 2010; 28 (25): 4013-7 Atitude esperançosa
e irrealista: Nada de
mal vai acontecer!
Nenhuma medida de conforto e
segurança
• Sem medidas de conforto (ex.: ar condicionado, assentos confortáveis, suspensão macia, etc.) • Nenhuma medida de segurança (ex.: seguro,
cintos de segurança, airbags, etc.)
• Percurso desconfortável • Despreparado para acidentes
-
Objetivos• Viagens
• Ida ao trabalho
Calor extremo irregularidades Derramamento de óleo, acidentes, etc.
Eduardo Bruera, David Hui. J Clin Oncol 2010; 28 (25): 4013-7
Mucosite, dor lombar
Atitude esperançosa e irrealista: Nada de
mal vai acontecer!
Nenhum cuidado de suporte / paliativo
• Sem medidas de conforto (ex.: tratamento da dor, depressão)
• Nenhuma medida de segurança (ex.: planos futuros para ajustes na vida, transporte / mobilidade, quarto, facilidades no banheiro, informação da família e suporte, decisões antecipadas, situação em relação à
ressuscitação, etc.)
Depressão, fadiga, limitação funcional
Óbito
• Controle inadequado dos sintomas, aumento do
sofrimento, má qualidade de vida
• Uso frequente da emergência, internações, UTI, intubação, estresse para o paciente e para a família. Objetivos • Cura • Prolongamento da vida • Tratamentos oncológicos • Estudos clínicos
-Eduardo Bruera, David Hui. J Clin Oncol 2010; 28 (25): 4013-7 Atitude esperançosa e
realista: Eu quero obter o
máximo conforto durante o curso da doença. Eu também quero estar preparado no caso das coisas não correrem como planejado
Mucosite, dor lombar Depressão, fadiga,
limitação funcional Óbito Objetivos • Cura • Prolongamento da vida • Tratamentos oncológicos • Estudos clínicos
+
Cuidado de suporte / paliativo
• Medidas de conforto
• Procedimentos de segurança
• Esclarecimento detalhado
• Menos sofrimento, melhora na qualidade de vida, aumento na adesão aos tratamentos
antineoplásicos.
• Minimiza o sofrimento do
paciente e da família no final da vida
A amplitude do cuidar
Ricardo Caponero, 2009
Manejo dos sintomas
Dinâmica familiar
Necessidades psicossociais
Contextualização da vida
Procedimentos em cuidados paliativos
Diretrizes em Cuidados Paliativos
Compreensão da doença e educação
Inquirir sobre a doença e compreensão do prognóstico
Oferecer esclarecimento a respetiro dos objetivos do tratamento
Manejo dos sintomas
Dor
Sintomas pulmonares
Fadiga e distúrbios do sono
Alterações de humor
Sintomas gastrintestinais
Tomada de decisão
Avaliar o modo de tomada de decisão
Assistir no processo de tomada de decisão de tratamento
Enfrentamento (“Coping”) numa doença ameaçadora da vida
Paciente
Familia/Cuiddores familiares
Estudo ENABLE III
Marie A. Bakitas. J Clin Oncol May 1st 2015; 33 (13): 1438-45
Betty R. Ferrell, et al. J Clin Oncol 2017; 35 (1): 96-112