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21.1. NORMAS, REGIMENTOS OU PROCEDIMENTOS POLÍTICAS DE NEGOCIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DA COMPANHIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA CEB.

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21.1.NORMAS,REGIMENTOS OU PROCEDIMENTOS

POLÍTICAS DE NEGOCIAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES DA

COMPANHIA ENERGÉTICA DE BRASÍLIA –CEB

I – Introdução

Coerente com as tradições e valores do mercado de capitais, em atendimento à Legislação vigente e às normas e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, a Companhia Energética de Brasília- CEB, enquanto empresa de Capital Aberto, estabelece, neste documento, sua Política de Negociação e Divulgação de Informações e de Atos e Fatos Relevantes.

Esta política enfatiza a responsabilidade da Administração da Companhia de promover uma cultura interna de comunicação aberta onde a decisão da relevância do ato ou fato possa ser discutida em interação normal, o fato possa ser divulgado, o dever de sigilo seja cumprido, o uso da informação seja responsável e não haja falha de comunicação.

Todos os procedimentos e considerações, explícitos ou implícitos, constantes deste documento fazem parte das Políticas de Negociação e Divulgação da Companhia Energética de Brasília – CEB, não elidindo as disposições legais da

Lei nº 6.404/76, da Lei nº 10.303/01, das instruções CVM nº 358/02 e 369/02, e dos demais dispositivos reguladores, os

quais deverão ser estritamente observados na aplicação desta política.

II - Considerações

As empresas de capital aberto, buscando ser transparentes, devem fornecer informações relevantes e verdadeiras ao mercado de capitais. Servindo ao interesse de seus acionistas e interessados, como uma parte fundamental de seu dever, deve ser fornecida uma ampla extensão de informações corporativas e estas informações devem ser tratadas com responsabilidade e integridade.

Também, para evitar o privilégio de informação, antes da divulgação ao mercado de capitais de ato ou fato relevante ocorrido nos negócios da Companhia, é vedada à administração da companhia e suas partes relacionadas, aos controladores e suas partes relacionadas, incluindo agregados técnicos e consultivos, a negociação de valores mobiliários de emissão da companhia aberta.

Adequadamente, quando uma empresa tem bases razoáveis para acreditar que um ato ou fato é de interesse de seus acionistas, dos analistas do mercado de capitais e de todo o mercado de valores mobiliários, ela deve ter a capacidade de revelar tais informações através de processos claramente definidos.

É reconhecido que a Administração da Companhia é responsável por tomar decisões que envolvem a análise dos riscos e benefícios de vários cursos de ação e, também, a seleção de abordagens que sejam consideradas como estando no melhor interesse dos proprietários da empresa (os acionistas), incluindo algumas que carregam com elas certo nível de risco.

III - Definições

Administração - principal agente do processo negocial e responsável pela transparência da Companhia que

administra

Dever de sigilo - se refere ao dever da administração e suas partes relacionadas, dos controladores e suas partes

relacionadas, incluindo agregados técnicos e consultivos e empregados, de não divulgar informações consideradas relevantes antes que estas sejam de conhecimento público e geral.

Disclosure – o dever de informar versus o dever de sigilo.

Divulgação - é definido como a publicação, de boa fé, de informações de interesse do acionista e do mercado de

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Falha de comunicação - é definido como omissão de divulgação de ato ou fato considerado relevante e uma

quebra de qualquer lei, instrução, norma ou regulamento que modele a distribuição de informações de companhias abertas.

Full Disclosure - o ideal da transparência no acesso às informações sobre as companhias abertas.

Partes relacionadas - as pessoas que mantêm os seguintes vínculos com os diretores, membros do Conselho de

Administração, Conselheiros Fiscais e membros de órgãos técnicos ou consultivos da Companhia e também com os controladores:

(i) O cônjuge, de quem não se esteja separado judicialmente;

(ii) O (a) companheiro (a);

(iii) Qualquer dependente incluído na declaração anual do imposto sobre a renda; e,

(iv) As sociedades controladas direta ou indiretamente, seja pelos administradores, controladores e assemelhados, sejam

pelas partes relacionadas.

Uso responsável de informação - utilização das informações que:

(i) Mostram preocupações quanto à necessidade de proteção e autorização para divulgação, conforme as políticas do

mercado de capitais e outras políticas relevantes que existam ou possam ser adotadas; e

(ii) Mostram preocupações quanto à sua precisão e/ou legitimidade.

IV - Objetivo da Política

Atender às necessidades de informações dos acionistas, do analista de mercado e do mercado de capitais como um todo, cumprir à Legislação vigente e as normas e instruções da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, órgão regulador do mercado de capitais do Brasil.

V – Escopo

Com esta política, a Administração da Companhia e suas partes relacionadas, são responsáveis:

(i) Por colocar em prática mecanismos internos para permitir que se revele de boa fé, informações relativas às decisões e a continuidade da empresa;

(ii) Por assegurar que estas divulgações sejam tratadas de uma maneira adequada e oportuna; (iii) Por assegurar que os meios de revelar tais informações estejam prontamente disponíveis; e,

(iv) Por zelar que não haja o acesso privilegiado a informações e que tal acesso não afete as negociações e cotações de papéis da companhia e não seja um fator de alteração de posições para a administração da Companhia e suas partes relacionadas, para os controladores e suas partes relacionadas.

VI - Data de Vigência e Integridade

Esta política tem sua data de vigência a partir de 25 de julho de 2002 e não será revisada ou alterada na pendência de divulgação de Ato ou Fato Relevante. Sendo esta política aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, qualquer alteração ou revisão deverá ser submetida ao mesmo Conselho e comunicada previamente à Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

VII - Aplicação

Esta política se aplica a administração da Companhia, ao seu corpo de relações com investidores, acionistas controladores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, e aos seus empregados, enquanto vinculados à Companhia e por, no mínimo, 05 (cinco) anos após o possível fim de relacionamento de tais agentes com a empresa.

VIII - Responsabilidade e Autoridade

A responsabilidade primária e a autoridade para aplicar a política repousam no Diretor de Relações com Investidores. São atribuições do Diretor de Relações com Investidores:

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a. Administrar a política acionária;

b. Planejar, coordenar e orientar o relacionamento e a comunicação entre os acionistas, bolsas de valores e Comissão de Valores Mobiliários - CVM;

c. Representar a Companhia perante qualquer entidade institucional ou órgão controlador ou atuante no mercado de valores mobiliário nacional e/ou internacional;

d. Promover a valorização das ações da Companhia no mercado financeiro, através da permanente divulgação de informações ao mercado financeiro, pertinentes às operações da Companhia;

e. Garantir que o fluxo de informações corporativas sejam contínuas e consistentes, mesmo em situações de crise, preservando, assim, a imagem da CEB junto aos investidores e acionistas;

f. Decidir sobre quais informações tem caráter restrito;

g. Procurar antecipar as informações ao mercado, de modo a minimizar rumores e especulações.

IX - Diretrizes

 A CEB considera como fato relevante qualquer ato ou fato de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro advindo de decisão da Administração, do acionista controlador ou de deliberação da Assembléia Geral, relacionada aos seus negócios que possa influir na cotação de seus títulos públicos ou na decisão de seus acionistas de comprar ou vender ou de exercer seus direitos, incluídos todos os atos arrolados na Instrução CVM n.° 358, art. 2°.

 A CEB considera que todo ato ou fato definido como relevante ocorrido ou relacionado aos negócios da Companhia deve ser comunicado e divulgado imediatamente após a sua ocorrência aos acionistas, à BOVESPA, CVM e ao mercado investidor, e, sempre que possível, antes do início ou após o encerramento dos negócios nas bolsas de valores do País.  A CEB divulga todo Ato ou Fato Relevante envolvendo a Companhia por meio de publicação em um ou mais jornais de

circulação nacional.

 A CEB, por meio do Diretor de Relações com Investidores e seu corpo consultivo de RI, faz o monitoramento de mercado visando acompanhar oscilações atípicas nas cotações das ações da Companhia, verificando se estas são o resultado do uso irresponsável de informações ou quebra do dever de sigilo e para tomar as providências cabíveis.  A CEB considera que a exceção de divulgação de ato ou fato relevante, por ser a exceção e não a regra, poderá ocorrer

somente em caso de risco de interesse legítimo da Companhia e, neste caso, informará à CVM em envelope lacrado contendo em sua face a palavra “confidencial”.

 A CEB, além de divulgar seu resultado a cada trimestre civil, mantém a divulgação de um conjunto básico de informações legais periódicas e eventuais, destacando-se as seguintes:

1. Relatório da Administração, Demonstrações Financeiras Anuais e respectivo Parecer dos Auditores Independentes; 2. DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas;

3. ITR - Informações Trimestrais;

4. Formulário de Referência – FR (Instrução CVM Nº. 480 e 481/2009 art. 24); 5. AGO/E - editais e atas;

6. Ato ou Fato Relevante.

 A CEB, enquanto Companhia de Capital Aberto tem como meta a busca do “Full Disclosure” e anualmente faz divulgações através de reuniões com analistas de mercados de capitais, participantes e interessados, de informações

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pertinentes à sua situação político-administrativa, técnica, negocial ou econômico-financeira, preservando o seu conceito de “disclosure”.

 A CEB não divulga relatórios de projeções de resultados, nem disclosures que possam causar interpretações equivocadas ou faz divulgação para público restrito.

 A CEB tem por hábito buscar corrigir informações especulativas ou incorretas que porventura sejam publicadas por terceiros nos meios de comunicação de massa, mas não comenta informações especulativas ou rumores indevidos sobre a Companhia. .

 A CEB mantém mecanismos internos jurídicos, consultivos, administrativos e operacionais para garantir o cumprimento de todas as disposições e prazos legais, instrutivos, normativos e regulamentadores relativos a negociações e divulgações de informações trimestrais, deliberações e de atos ou fatos relevantes.

 A CEB mantém uma estrutura profissional, física e operacional para atendimento aos investidores e aos acionistas. O atendimento ao acionista e ao investidor é feito por um Consultor de Relações com Investidores e/ou pelo Diretor de Relações com Investidores.

 A CEB tem ciência, e mantém mecanismos internos visando cumprir a legislação vigente, da importância de assegurar que esta política seja aplicada não somente aos acionistas controladores e administradores, mas a várias outras pessoas que, em razão de algum vínculo profissional, possam ter acesso a informação privilegiada sobre a Companhia, colocando-as em posição singular em relação ao mercado investidor.

 Verificando a ocorrência de atos que contrariem esta Política, a CEB fará as averiguações devidas e penalizará o controlador, administrador, empregado ou contratado, mediante sindicância, a qual definirá a pena a ser aplicada, conforme o vínculo do infrator com a Companhia.

Brasília, 25 de julho de 2002 A Administração

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Termo de Adesão às Políticas de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia Energética de Brasília – CEB e de Divulgação de Informações

Pelo presente instrumento, (inserir nome e qualificação), residente e domiciliado (a) em (endereço), inscrito (a) no (Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda) sob nº (Nº) e portador (a) da Cédula de Identidade nº (inserir

numero e órgão expedidor), doravante denominado simplesmente “Declarante”, na qualidade de (indicar o cargo, função ou relação com a companhia) da (companhia), com sede em (inserir endereço), inscrita no Cadastro Nacional de

Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda (CNPJ) sob o nº (inserir CNPJ), doravante denominada simplesmente “Companhia”, vem por meio deste Termo de Adesão, declarar ter integral conhecimento dos termos constantes das Políticas de Negociação e Divulgação de Informações de emissão da Companhia Energética de Brasília – CEB, cuja cópia recebeu, que disciplina a política interna quanto ao uso e divulgação de Informações Relevantes e à negociação de valores mobiliários de emissão da Companhia, obrigando-se a pautar suas ações sempre em conformidade com as tais regras. O Declarante firma o presente Termo de Adesão em 3 (três) vias de igual teor e forma, na presença das 2 (duas) testemunhas abaixo assinadas.

(local e data de assinatura) (Nome do declarante) Testemunhas: ______________________________ ________________________________ Nome: Nome: RG: RG: CPF: CPF:

Referências

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