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Mestrado em Educação Pré Escolar e Ensino do 1º ciclo Ensino Básico

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Academic year: 2021

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PROGRAMA DE UNIDADE CURRICULAR

Curso:

Mestrado em Educação Pré Escolar e

Ensino do 1º ciclo Ensino Básico

Ciclo:

Ramo: Ano: 1

Designação: Fundamentos da Acção Pedagógica Créditos: 5

Departamento: Ciências da Educação Tipo: S

Área científica: Formação Geral Obrig X

Ano lectivo Docentes:

2014/2015 Jorge Pinto

Total de Horas 135 Total de Horas de contacto: 60 Nº de horas de contacto:

T – ensino teórico 15 TP – teórico-prático 42 PL – prático e laboratorial TC – trabalho de

campo 0 S – seminário E – estágio OT – orientação tutória 3 O – outra

Nº de Horas de trabalho autónomo

Estágio Projecto 25 Trabalho no terreno.

Estudo 40 Avaliação 5

1.Introdução

A Unidade Curricular de Fundamentos da Acção Pedagógica pretende constituir um espaço de reflexão sobre o agir educativo situado. Esta reflexão incidirá nas dimensões éticas e política do acto educativo, segundo uma perspectiva de reflexão na e para a acção. Assume como espaço privilegiado o estudo da acção pedagógica em contexto, procurando compreender os seus sentidos, os problemas que decorrem da acção, nomeadamente dos seus protagonistas e ainda dos seus impactos quer sociais quer pessoais.

2.Competências a desenvolver

 Conceber a relação pedagógica estabelecida entre o docente e o aluno enquanto encontro interpessoal marcado por duas identidades narrativas constituídas ao longo de duas biografias.

 Compreender o tema de ensino enquanto objecto mediador entre o docente e o educando através do qual falam de si próprios.

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 Discernir e reconhecer as incontornáveis contingências sócio-históricas, intrapsíquicas e interpessoais da profissão docente.

 Observar e descrever as dinâmicas do acto educativo.

 Identificar e descrever as resistências, bem como facilitadores nas diversas fases da dinâmica da acção.

 Compreender a complexidade do agir educativo

 Desenvolver uma atitude reflexiva enquanto actor do agir educativo. 3.Temas e conteúdos

Módulo I

Dimensões políticas e éticas da profissão docente Desafios e dilemas da profissão docente.

Os docentes enquanto trabalhadores intelectuais. Transmitir a cultura / inovar e transformar o mundo. Fantasmática da função docente

Entre o “saber local” e a análise autoritária universalista.

Características da profissão docente

A profissão docente enquanto profissão do humano conducente a uma necessária hermenêutica do sujeito.

Os pedagogos enquanto generalistas: saberes de referência, saberes de alteridade e saberes do em – comum.

Os docentes enquanto especialistas da relação pedagógica. Modulo II

A aprendizagem como núcleo central do acto educativo Currículo: do prescrito à acção

Ensinar e aprender: frente e verso ou processos de natureza distinta Aprender: dinâmicas de acção, o papel dos “outros”

Aprender: resistências e suas manifestações

Avaliação das aprendizagens como um instrumento ao serviço das aprendizagens

Avaliação: da medida à relação social

Avaliação formativa: da verificação à interacção reguladora

Avaliação formativa: instrumentos e prática mais “amigas” da aprendizagem.

4.Articulação dos conteúdos programáticos com os objetivos da unidade curricular

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A atividade do professor implica um conhecimento profundo do contexto (escola e a sua organização);do seu objeto de trabalho (currículo) de perceber e ser capaz de por em ação, todas as ferramentas necessárias para a concretização do seu trabalho tento em conta os seus alunos.

A planificação das atividades em contexto, a sua implementação, a reflexão sobre essa prática exige saberes específicos que são ferramentas fundamentais de um saber em ação só adquirido através da formação em contexto de trabalho.

5. Metodologias de Ensino

5.1 Estratégias de gestão do programa

As actividades a desenvolver procurarão concretizar os objectivos da Unidade Curricular através da análise de práticas e da sua articulação com os conceitos que a “iluminam “ e projectam em novas perspectivas de acção.

Assim, prevêem-se os seguintes processos de trabalho:

 Sessões presenciais de reflexão teórica a partir de situações e casos.

 Discussão orientada sobre conceptualizações teóricas sobre o agir educativo

 Análise e interpretação colectiva de episódios de “sala de aula”.

 Trabalho individual sobre textos de conceptualização teórica (em Português ou Francês ou Espanhol).

 Comunicação com o professor e colegas por email.

Utilização das páginas da Unidade Curricular na plataforma interactiva (Moodle). 5.2 Acompanhamento tutorial

O acompanhamento tutorial será presencial e on-line, através da Plataforma Moodle, em grupo ou individual

5.3. Participação dos estudantes

Estar presente em 75% (com excepção dos trabalhadores estudantes) das aulas e participar na discussão das questões em análise, bem como nos trabalhos de grupo;

Ler, analisar e estar preparado para discutir os textos de apoio e imagens apresentados;

Executar os trabalhos programados.

6.Articulação das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular

A formação em alternância integrada entre os contextos de formação (escolas e cooperantes) permite uma socialização à profissão e à especificidade do seu trabalho; a formação na ESE (escola) permite construir e analisar reflexivamente o trabalho

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realizado na prática e planear a nova intervenção. Neste estágio durante dez semanas os alunos estagiam em contextos de 1º ano de escolaridade de modo a compreenderem e agirem pedagogicamente sobre as iniciações às diversas áreas do saber. O Estágio organiza-se do seguinte modo: a primeira semana é destinada à observação; as restantes nove semanas (9) são destinadas à intervenção. Procura-se assim num primeiro momento desenvolver uma capacidade de compreender o contexto de intervenção, num segundo agir de forma colaborativa com o (a) colega de grupo e finalmente num terceiro momento agir de forma autónoma, embora coadjuvada com o grupo de alunos. A supervisão/tutoria é entendida como um instrumento ao serviço desenvolvimento pessoal e profissional

7.Avaliação e Classificação

No âmbito desta disciplina são objectos de avaliação os seguintes aspectos:

 Trabalho desenvolvido nas aulas e outros momentos de trabalho

 As interacções pedagógicas no decorrer dos trabalhos de ensino/aprendizagem

 Participação dos estudantes nos trabalhos previstos no âmbito da disciplina;

 Trabalhos produzidos pelos estudantes;

Para além das dimensões referidas a avaliação das aprendizagens incidirá sobre dois trabalhos:

 Um trabalho de grupo (40%)

 Um trabalho individual de desenvolvimento teórico sobre aspectos do programa a negociar com o docente (60%)

8.Observações

Como atividades complementares prevê-se a observação e análise ou discussão de episódios de situações pedagógicas; organização de seminários ou grupos de discussão sobre episódios de sala de aula.

9.Bibliografia essencial

Brunner, J (1996). The culture of education. Cambridge: MA, Harvard University Press. 1 Carvalho, A. (Org.). (2004). Problemáticas filosóficas da educação. Porto: Edições

Afrontamento.

Cifali, M. (1994). Le lien éducatif: contre-jour psychanalytique . Paris: Presses Universitaires de France.

Cifali, M. (1996). Démarche clinique, formation et écriture. In L. Paquay, M. Altet, E.Charlier, & P. Perrrenoud (Eds.), Former des enseignants professionnels. Quelles stratégies ? Quelles compétences ? Paris : Bruxeles: De Boeck & Larcier.

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Coll, C. & Martin, E. (2001). A avaliação da aprendizagem no currículo escolar: uma perspectiva construtivista. In C. Coll; E. Martin; T. Mauri; M. Miras; J. Onrubia; I. Sole & A. Zabala (Auts.), O construtivismo na sala de aula (pp. 196-221). Porto: ASA Editores (obra original em espanhol, publicado em 1997)

Coll, C. & Martin, E. (2001). A avaliação da aprendizagem no currículo escolar: uma perspectiva construtivista. In C. Coll; E. Martin; T. Mauri; M. Miras; J. Onrubia; I. Sole & A. Zabala (Auts.), O construtivismo na sala de aula (pp. 196-221). Porto: ASA Editores (obra original em espanhol, publicado em 1997).

Kaës, R., Anzieu, D. & Thomas, L. (1984). Fantasme et formation. Paris: Bordas.

Maguire, M; Wooldridge, T; Pratt-Adams, S. (2010) The Urban Primary School. Londres: Open University Press.

Marton, F. & Shirley, B. (1997). Learning and awareness. Mahwah, New Jersey : Lawrence Erlbaum Associates, Inc., Publishers.

Meurieu, Ph. (1995). La pédagogie entre le dire et le faire. Paris: ESF Éditeur.

Mortimore, P. (1999). Understanding pedagogy and its impact on learning. Londres: Paul Chapman Educational Publishing.

Nascimento, E., Gonçalves, J., Fernandes, F., & Leitão, P. (2004). Da ética à utopia em educação. Porto: Edições Afrontamento.

Paraskeva, J. (Org.)(2008). Educação e poder. Abordagens críticas e pós-estruturais.Volume 1. Mangualde: Edições Pedago, Lda.

Pinto, J. (2007). Individualização e diferenciação: duas gestualidades para lidar com a diferença. In J. Pinto; J. Lopes; L. Santos & J. Brilha (Auts.), Diferenciação

pedagógica na formação (pp. 53-63). Lisboa: Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Pinto, J. & Santos, L. (2006). Modelos de avaliação das aprendizagens. Lisboa: Universidade Aberta.

Solé, I. & Coll, C. (2001). Os professores e a concepção construtivista. In C. Coll; E. Martin; T. Mauri; M. Miras; J. Onrubia; I. Sole & A. Zabala (Auts.), O construtivismo na sala de aula (pp. 8-27). Porto: ASA Editores (obra original em espanhol,

publicado em 1997).

Varela, F. (1996-b). Quel savoir pour l’éthique ? Paris: Éditions La Découverte. Vial, M. (2001). Se former pour évaluer. Bruxelles: De Boeck & Lacier s.a.

Vygotsky, L (1934/1987) Thinking and Speech. Collected Works, 1 39-285. NY, Plenum. 2

Referências

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