Universidade Federal do Rio Grande Escola de Química e Alimentos Laboratório de Engenharia Bioquímica
PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE
BIOMASSA MICROALGAL
Adriano Seizi A. Henrard, Lucia Helena R. Meza, Joice Aline Borges, Gabriel M. da Rosa, Rodenei Ogrodowski, Michele da Rosa Andrade
Coordenador: Prof. Dr. Jorge Alberto Vieira Costa
Un iv e rs id a d e F e d e ral do Rio Gra n d e
Uni ve rsi d ad e F e d e ra l d o R io Gr an d e
INTRODUÇÃO
ENERGIA
Requisito essencial social econômicoMelhoria da qualidade de vida
Consumo de energia per capita
Un iv e rs id a d e F e d e ral do Rio Gra n d e
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INTRODUÇÃO
MICROALGAS
Microrganismos fotossintéticos procarióticos eucarióticosSurgiram 3 milhões de anos
Regulam a biosfera retirando CO2 e produzindo O2 Un iv e rs id a d e F e d e ral do Rio Gra n d e
INTRODUÇÃO
MICROALGAS
Tratamento de águas residuais
Obtenção de diversos compostos Fonte de alimento Biofixação de CO2 Un iv e rs id a d e F e d e ral do Rio Gra n d e
INTRODUÇÃO
Un iv e rs id a d e F e d e ral do Rio Gra n d eDIGESTÃO ANAERÓBIA
Matéria orgânica gás CH4 CO2 H2S Vapor d’água Processo anaeróbioTratamento de resíduos agroindustriais e municipais
Adequá-los a exigências ambientais Utilização do bioprocesso para produção de biocombustíveis
INTRODUÇÃO
Un iv e rs id a d e F e d e ral do Rio Gra n d eBIOGÁS
Processo biológico fração orgânica da biomassa microalgal
Digestão anaeróbia comparada a outros processos de produção de biocombustíveis
• Operocionalmente mais simples;
• dispensa secagem e pré-tratamento da matéria-prima; • Menor gasto energético;
OBJETIVO
Estudar a bioconversão da microalga Spirulina
LEB-18 em CH
4sob condições não controladas
Lab . En g e n h a ri a B io q u ími c a
MATERIAL E MÉTODOS
Inóculo e substrato
Lodo granular anaeróbio tratamento de água de parboilização de arroz adaptado à biomassa de Spirulina
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell a
Substrato biomassa de Spirulina sp. LEB-18
• Cultivada em biorreatores abertos, estufa de filme transparente; • Meio de cultivo água da Lagoa Mangueira complementada
MATERIAL E MÉTODOS
Biorreator e condições operacionais
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell a Biorreator anaeróbio: 310 L com volume útil 280 L
Batelada sequencial: ciclos diários de alimentação (7,0 g.L-1 Spirulina), reação (6 h),
decantação (18 h) e
esvaziamento de 10% do
volume. Figura 1 – Aparato experimental utilizado para a produção de biometano a partir de Spirulina LEB-18 (1) biorreator anaeróbio de 310 L; (2) tubulação de alimentação e saída de efluente; (3) frasco de segurança; (4) fluxômetro.
MATERIAL E MÉTODOS
Determinações analíticas
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell a3,5 dias efluente analisado
pH
Alcalinidade
Sólidos totais e voláteis Amônia
Volume de gás produzido medido diariamente
MATERIAL E MÉTODOS
Respostas avaliadas
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell aDecomposições da biomassa de Spirulina sp. LEB-18 (XT) e Fração orgânica (XOrg)
Balanço de massa entrada e saída do biorreator
Conversões XOrg da biomassa em metano (YCH4/Org)
Razão entre a massa metano produzido e a massa XOrg convertida (YCH4/Org = mCH4/mOrg)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell aX
T(%)
72,4 ± 2,2
X
Org(%)
82,0 ± 2,6
Y
CH4/Org(g.g
-1)
0,24 ± 0,05
Tabela I: Decomposição da biomassa de Spirulina LEB-18 (XT), decomposição da fração orgânica da biomassa (XOrg) e conversão da fração orgânica da biomassa em CH4 (YCH4/Org)
Biogás (d
-1)*
0,21 ± 0,05
CH
4(% v/v)
71,8
CO
2(% v/v)
27,9
H
2S (% v/v)
0,07
H
2(% v/v)
0,23
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell aTabela II: Volume e composição do biogás produzido no ensaio
* Volume de biogás produzido em relação ao volume de meio no reator.
Temperatura: 25 e 38 °C 65% esgoto doméstico (Gallert e outros, 2003) 43-61% dejetos bovinos (Alvarez e outros, 2006) 0,2-0,3% dejetos suínos (Feng e outros, 2008)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell aFigura 2 – Alcalinidade do efluente retirado do biorreator anaeróbio
2027,90 255,93 mg.L-1 CaCO 3
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell aFigura 3 – Nitrogênio amoniacal do efluente retirado do biorreator anaeróbio
CONCLUSÕES
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell aFoi produzido gás com 71,8% de biometano, a partir da decomposição de 72,4% da biomassa alimentada, com conversão de biomassa em biometano (0,24 g.g-1) superior a de alguns substratos convencionais
utilizados para a produção do biocombustível.
A digestão anaeróbia da biomassa de Spirulina LEB-18 resultou em um bioprocesso sem acúmulo de intermediários, indicando o equilíbrio das populações e da atividade microbiana, além de pH (6,90), alcalinidade (2027 mg.L-1 CaCO
3) e nitrogênio amoniacal (607,41 mg.L-1) dentro da faixa
AGRADECIMENTOS
A rt ig o 1 C ya no bi um e C hl orell aOs autores agradecem à FAPERGS –Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - pelo apoio financeiro para a realização desse trabalho.