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ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II

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ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS

12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA – A

Tema II – Introdução ao Cálculo Diferencial II

TPC nº 8

Entregar em 23 – 01 – 2009

1. Na figura está representado um prisma hexagonal com as faces coloridas

(não há duas faces com a mesma cor).

Pretende-se numerar as oito faces do prisma com números de 1 a 8 (um número diferente em cada face).

1.1. De quantas maneiras diferentes é possível fazer a numeração das

faces?

1.2. De quantas maneiras é possível numerar as faces do prisma, de modo

que a soma dos números das bases seja 10?

1.3. Escolhidos, ao acaso, dois vértices do prisma, qual é a probabilidade dos vértices

escolhidos definirem uma recta estritamente paralela à recta AB?

1.4. Considere o prisma hexagonal num referencial o.n. Oxyz, de modo que o vértice A

coincida com a origem do referencial e a base a que pertence, esteja contida no plano xOy. O vértice B é um ponto do eixo das cotas, com cota positiva. Escolhidos três vértices distintos, ao acaso, qual é a probabilidade dos vértices escolhidos definirem um plano concorrente com o plano xOy?

2. Considere as funções f e g, reais de variável real, tais que:

( )

1 x

f x = −1 2 e+ e g x

( )

= +2 3ln x 2

(

+

)

2.1. Seja h a função, tal que h x

( )

= +3 f x 2

(

)

. Determine as assímptotas do gráfico da função h.

2.2. Caracterize a função f−1 (função inversa de f).

2.3. Seja j a função, tal que j x

( )

=2g x

( )

− . Determine as assímptotas do gráfico da função j.

2.4. Caracterize a função g−1 (função inversa de g).

2.5. Sabe-se que o gráfico de g intersecta a recta definida pela equação y x= em dois pontos A e B. Justifique a afirmação: "os pontos A e B pertencem ao gráfico de g−1".

3. Considere as funções f e g, reais de variável real, tais que:

( )

(

2

)

3

f x =log x −16 e g x

( )

=log x 43

(

)

+log x 43

(

+

)

3.1. Verifique se as funções f e g são iguais.

3.2. Resolva a equação g x

( )

=log 6x3

( )

A

(2)

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS

12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA – A

Tema II – Introdução ao Cálculo Diferencial II

TPC nº 8 – Proposta de Resolução

1. Na figura está representado um prisma hexagonal com as faces coloridas (não há duas faces com a mesma cor).

Pretende-se numerar as oito faces do prisma com números de 1 a 8 (um número diferente em cada face).

1.1. É possível fazer a numeração das faces de 8! 40 320= maneiras

diferentes pois vamos numerar 8 faces distintas com 8 números diferentes.

1.2. Queremos saber de quantas maneiras é possível numerar as faces do prisma, de modo

que a soma dos números das bases seja 10.

Se a soma dos números das bases é 10 significa que nas duas bases constam os números 2 e 8 ou 3 e 7 ou 4 e 6. Ou seja existem 3 2!× possibilidades, porque os números podem estar na base superior ou inferior. Para cada uma das situações anteriores existem 6! maneiras de numerar as faces laterais, pelo que o número total de maneiras de numerar as faces é 3 2! 6! = 4 320× × .

1.3. Escolhidos, ao acaso, dois vértices do prisma, pretendemos saber qual é a probabilidade dos vértices escolhidos definirem uma recta estritamente paralela à recta AB.

Como existem 12 vértices no prisma e uma recta é definida por dois pontos então o número de casos possíveis é12

2

C . O número de casos favoráveis é 5, pois esse é o número de rectas estritamente paralelas à recta AB, definidas por dois dos vértices do prisma. Então a probabilidade pedida é 12

2

5 5

66 C = .

1.4. Consideremos o prisma hexagonal num referencial o.n. Oxyz, de modo que o vértice A

coincida com a origem do referencial e a base a que pertence, esteja contida no plano xOy. O vértice B é um ponto do eixo das cotas, com cota positiva. Escolhidos três vértices distintos, ao acaso, pretendemos saber qual é a probabilidade dos vértices escolhidos definirem um plano concorrente com o plano xOy.

Como existem 12 vértices no prisma e um plano é definida por três pontos não colineares então o número de casos possíveis é12

3

C .

Os casos favoráveis são os conjuntos de 3 pontos que definem os planos concorrentes com o plano xOy, os seja todos os planos, definidos por 3 vértices, com excepção das

A

(3)

1ª Resolução

Sabemos que probabilidade dos vértices escolhidos definirem um plano concorrente com o plano xOy é

P = 1 – P (definirem um dos planos que contêm as bases)

6 3 12 3 2 C 40 9 1 1 220 11 C × = − = − = 2ª Resolução

Os planos concorrentes ao plano xOy, definidos por vértices não colineares do hexágono, são definidos por 2 vértices de uma das bases e um da outra base, ou seja são

6 6 2 1 C × C × . 2 A probabilidade pedida é 6 6 2 1 12 3 C C 2 180 9 P= 220 11 C × × = = .

2. Consideremos as funções f e g, reais de variável real, tais que:

( )

1 x

f x = −1 2 e+ e g x

( )

= +2 3ln x 2

(

+

)

2.1. Seja h a função, tal que h x

( )

= +3 f x 2

(

)

. Determinemos as assímptotas do gráfico da função h.

A assímptota horizontal de equação y 1= é a única assímptota do gráfico de f.

O gráfico da função h pode obter-se a partir do gráfico da função f, através da seguinte sequência de transformações:

• uma translação associada ao vector de coordenadas (2,0) (o gráfico de f desloca-se duas unidades para a direita) mantendo a assímptota horizontal,

• uma translação associada ao vector de coordenadas (0,3) (o gráfico anterior desloca-se três unidades para cima) passando a assímptota a ser definida pela equação y 4= .

O gráfico da função h admite uma assímptota horizontal de equação y 4= .

2.2. Caracterizemos a função f−1 (função inversa de f).

A expressão analítica de f é f x

( )

= −1 2 e1 x+ e f

D = \ .

Sendo uma função injectiva podemos definir a função inversa. Determinemos a expressão analítica de f−1

( )

1 x 1 x 1 x 1 x 1 y y 1 2 e 2 e 1 y e 2 1 y 1 y ln e ln 1 x ln 2 2 1 y x ln 1 2 + + + + − = − ⇔ = − ⇔ = − −     ⇔ = ⇔ + =     −   ⇔ = −  

(4)

Logo f 1

( )

x ln 1 x 1 2 − =  −      e f1

{

}

]

[

1 x D x : 0 x : x 1 ,1 2 − −   = ∈ > = ∈ < = −∞  \  \ Assim

]

[

( )

1 1 f : ,1 1 x x f x ln 1 2 − − −∞ → −   = −   \ 6

2.3. Seja j a função, tal que j x

( )

=2g x

( )

− . Determinemos as assímptotas do gráfico da função j.

A assímptota vertical de equação x= − é a única assímptota do gráfico de g. 2

O gráfico da função j x

( )

=2g x

( )

− pode obter-se a partir do gráfico da função g, através da seguinte sequência de transformações:

• uma simetria em relação ao eixo das ordenadas. A assímptota passa a ser definida pela equação x 2= ,

• um alongamento vertical de factor 2. Mantém a assímptota com equação x 2= .

2.4. Caracterizemos a função g−1 (função inversa de g).

( )

(

)

g x = +2 3ln x 2+ pelo que Dg =

{

x∈\: x 2 0+ >

} {

= x∈\: x> − = − +∞2

}

]

2,

[

Sendo uma função injectiva podemos definir a função inversa.

Determinemos a expressão analítica de g−1.

(

)

(

)

(

)

(

)

ln x 2( ) y 23 y 2 y 2 3 3 y 2 3ln x 2 y 2 3ln x 2 3ln x 2 y 2 y 2 ln x 2 e e 3 x 2 e x 2 e − + − − = + + ⇔ − = + ⇔ + = − − ⇔ + = ⇔ = ⇔ ⇔ + = ⇔ = − + Logo

( )

x 2 1 3 g x 2 e − − = − + e 1 g D − = \ Assim

]

[

( )

1 x 2 1 3 g : 2, x g x 2 e − − − → − +∞ = − + \ 6

2.5. Sabe-se que o gráfico de g intersecta a recta definida pela equação y x= em dois pontos A e B. Justifiquemos a afirmação: "os pontos A e B pertencem ao gráfico de g−1".

A afirmação “os pontos A e B pertencem ao gráfico da função g−1” é verdadeira, atendendo a

(5)

Assim sendo, quaisquer pontos da bissectriz dos quadrantes ímpares que pertençam a um dos gráficos também pertencem ao gráfico da respectiva inversa.

3. Consideremos as funções f e g, reais de variável real, tais que:

( )

(

2

)

3

f x =log x −16 e g x

( )

=log x 43

(

)

+log x 43

(

+

)

3.1. Verifiquemos se as funções f e g são iguais. As funções f e g são iguais se

f g D =D e f(x) g(x),= ∀∈Df =Dg Determinemos o Df

{

2

}

]

[ ]

[

f D = x∈\: x −16 0> = −∞,4 ∪ 4,+∞ C.A. x2 16 0= ⇔ = ∨ = x 4 x 0 x2 16 0> ⇔ ∈ −∞x

]

,4

[ ]

4,+∞

[

Determinemos o Dg

{

}

]

[

g D = x∈\: x 4 0 x 4 0− > ∧ + > = 4,+∞ C.A. x 4 0 x 4 0− > ∧ + > ⇔ > ∧ > − ⇔ ∈x 4 x 4 x

]

4,+∞

[

Como Df ≠Dgconcluímos que as funções f e g não são iguais.

3.2. Resolvamos a equação g x

( )

=log 6x3

( )

⇔log x 43

(

)

+log x 43

(

+

)

=log 6x3

( )

. Comecemos por determinar o domínio da expressão

{

}

{

}

{

}

]

[

D x : x 4 0 x 4 0 6x 0 x : x 4 x 4 x 0 x : x 4 4, = ∈ − > ∧ + > ∧ > = ∈ > ∧ > − ∧ > = ∈ > = +∞ \ \ \ Assim

( )

( )

(

)

(

)

( )

]

[

(

)(

)

( )

]

[

]

[

]

[

]

[

]

[

3 3 3 3 3 3 2 2

g x log 6x log x 4 log x 4 log 6x x 4, log x 4 x 4 log 6x x 4, x 16 6x x 4, x 6x 16 0 x 4, 6 36 64 x x 4, 2 (x 8 x 2) x 4, x 8 = ⇔ − + + = ∧ ∈ +∞   ⇔ − + = ∧ ∈ +∞ ⇔ − = ∧ ∈ +∞ ⇔ − − = ∧ ∈ +∞ ± + ⇔ = ∧ ∈ +∞ ⇔ = ∨ = − ∧ ∈ +∞ ⇔ =

(6)

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS

12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA – A

Tema II – Introdução ao Cálculo Diferencial II

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO TPC nº 8

1. • 35 Pontos

1.1. 8! 40 320= • 5 Pontos

1.2. • 10 Pontos

• Identificar que nas duas bases constam os números 2 e 8 ou 3 e 7 ou 4 e 6 • 2 Pontos • Reconhecer a necessidade de permutar os 2 números escolhidos pelas 2

bases • 2 Pontos

• Colocação dos restantes números nas faces laterais • 2 Pontos

• Resposta final 3 2! 6! = 4320× × . • 4 Pontos

1.3. • 10 Pontos

• Número de casos favoráveis = 5

• 3 Pontos • Número de casos possíveis =12

2 C . • 2 Pontos • Cálculo da probabilidade 5 66 = • 5 Pontos 1.4. • 10 Pontos

• Número de casos possíveis =12 3

C • 2 Pontos

• Número de casos favoráveis =6 6

2 1 C × C × 2 • 3 Pontos • Cálculo da probabilidade 6 2 6 1 12 3 C C 2 180 9 P= 220 11 C × × = = . • 5 Pontos 2. • 40 Pontos 2.1. • 8 Pontos

• O gráfico de f tem uma assímptota horizontal de equação y 1= • 2 Pontos • O gráfico de f x 2

(

)

obtém-se do gráfico de f por uma translação

associada ao vector de coordenadas (2,0) (o gráfico desloca-se duas unidades para a direita) mantendo a equação da assímptota horizontal

y 1= .

• 2 Pontos

• O gráfico de h x

( )

= +3 f x 2

(

)

obtém-se do anterior por uma translação associada ao vector de coordenadas (0,3) (o gráfico de f x 2

(

)

desloca-se três unidades para cima) passando a assímptota a ser definida pela

(7)

7

• O gráfico da função h admite uma assímptota horizontal de equação y 4= . • 2 Pontos

2.2. • 10 Pontos Df = \ • 2 pontos • Expressão analítica de f 1

( )

x ln 1 x 1 2 − =  −      • 3 Pontos f1

{

}

]

[

1 x D x : 0 x : x 1 ,1 2 − −   = ∈ > = ∈ < = −∞  \  \ • 3 Pontos

]

[

( )

1 1 f : ,1 1 x x f x ln 1 2 − − −∞ → −   = −   \ 6 • 2 Pontos 2.3. • 8 Pontos

• O gráfico da função g admite uma única assímptota vertical de equação

x= − 2 • 2 Pontos

• O gráfico de g (-x) resulta do de g (x) por uma simetria em relação ao eixo

das ordenadas. A assímptota passa a ser definida pela equação x 2= , • 2 Pontos • O gráfico de j (x) resulta do anterior por um alongamento vertical de factor

2. • 2 Pontos

• O gráfico da função j admite uma assímptota vertical de equação x 2= . • 2 Pontos

2.4. • 10 Pontos Dg =

{

x∈\: x 2 0+ >

} {

= x∈\: x> − = − +∞2

}

]

2,

[

• 2 Pontos g−1

( )

x = − +2 ex 23− • 3 Pontos Dg−1 = \ • 3 Pontos

]

[

( )

1 x 2 1 3 g : 2, x g x 2 e − − − → − +∞ = − + \ 6 • 2 Pontos 2.5. • 5 Pontos

• Quaisquer pontos da bissectriz dos quadrantes ímpares que pertençam a um dos gráficos também pertencem ao gráfico da respectiva inversa porque os gráficos de duas funções inversas são simétricos em relação à recta de equação y x= .

• 5 Pontos

3. • 24 Pontos

3.1. • 9 Pontos

Definição de funções iguais • 2 Pontos

Cálculo de

{

2

}

]

[ ]

[

f

D = x∈\: x −16 0> = −∞,4 ∪ 4,+∞ • 2 Pontos Cálculo de Dg =

{

x∈\: x 4 0 x 4 0− > ∧ + >

}

=

]

4,+∞

[

• 2 Pontos

(8)

Concluir que as funções f e g não são iguais porque os domínios são

diferentes • 3 Pontos

3.2. • 15 Pontos

• Determinar o domínio da equação

{

}

]

[

D= x∈\: x 4 0 x 4 0 6x 0− > ∧ + > ∧ > = 4,+∞ • 3 Pontos Resolução

( )

( )

(

)

(

)

( )

]

[

(

)(

)

( )

]

[

]

[

]

[

]

[

]

[

3 3 3 3 3 3 2 2

g x log 6x log x 4 log x 4 log 6x x 4, log x 4 x 4 log 6x x 4, x 16 6x x 4, x 6x 16 0 x 4, 6 36 64 x x 4, 2 (x 8 x 2) x 4, x 8 = ⇔ − + + = ∧ ∈ +∞   ⇔ − + = ∧ ∈ +∞ ⇔ − = ∧ ∈ +∞ ⇔ − − = ∧ ∈ +∞ ± + ⇔ = ∧ ∈ +∞ ⇔ = ∨ = − ∧ ∈ +∞ ⇔ = • 9 Pontos

Referências

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