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Metais Alcalino-Terrosos

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Academic year: 2021

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Produtos Químicos – Produção nos EUA

Classificação Produto Químico Milhões de toneladas 1 Ácido sulfúrico 36,64 2 Etileno 25,41 3 Cal 20,12 4 Propileno 16,17 5 Ácido fosfórico 11,00 6 Cloro 10,85 7 Amônia 10,74 8 Carbonato de sódio 10,21 11 Dicloro etileno 9,56 10 Hidróxido de sódio 8,03

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Classificação Produto Químico Milhões de toneladas 11 Ácido nítrico 7,38 12 Nitrato de amônio 7,31 13 Etilbenzeno 5,66 14 Uréia 5,63 15 Estireno 5,10 16 Ácido Clorídrico 4,34 17 Cumeno 3,70 18 Óxido de etileno 3,42 19 Sulfato de amônio 2,84 20 1,3-Butadieno 1,81

(4)

 

Be ocorre na forma de silicatos e aluminossilicatos como

o berilo – Be3Al2Si6O16 e a fenacita – Be2SiO4 

 

Mg ocorre como carbonatos, sulfatos, cloretos e

hidroxissilicatos: ex: Dolomita MgCO3·CaCO3

OCORRÊNCIA

 

 A calcita (CaCO3), a hidroxiapatita

(Ca5(PO4)3(OH)), a fluorapatita e a fluorita (CaF2) são os principais minérios do cálcio

  

 Celestita e a Barita são sulfatos de estrôncio e de bário

calcita

dolomita

celestita barita fluoritas vermelha e verde

(5)

 

 os metais desse grupo não podem ser obtidos facilmente por

redução química, porque eles próprios são fortes redutores, além de reagirem com carbono formando carbetos

 

 são fortemente eletropositivos e reagem com água →→→→ os elementos

podem ser obtidos por eletrólise de seus cloretos fundidos;

(6)

BERÍLIO 



 extraído dos silicatos por tratamento com HF, o que leva à

formação de Na2[BeF4] →→→→ Be(OH)2 →→→→ BeO material cerâmico usado em

reatores nucleares;

berílio metálico é obtido pela eletrólise de BeCl2 fundido, obtido pelo

tratamento térmico de Be(OH)2 na presença de carbono e Cl2; Be

também pode ser obtido pela redução de BeF2 com Mg;

 

 berílio é usado na obtenção de ligas. Be-Cu (2% de berílio aumenta

a resistência de 5 a 6 vezes). Be-Ni →→→→ usada na fabricação de molas e

contatos elétricos. O berílio possui uma capacidade de absorção muito baixa, sendo usado na fabricação de janelas dos tubos de raios-X.

(7)

Magnésio

 

 o magnésio é único elemento do grupo 2 produzido em larga

escala.

 

 É um material estrutural de baixa densidade (1,74 g.cm-3

compare com aço 7,8 e Al 2,7)

 

 usado na fabricação de ligas contendo Al, Zn, Mn, Pr, Nd e Th 



 usado na fabricação de estruturas e peças de aeronaves e

motores de automóveis.

 

 o magnésio é importante em síntese orgânica, sendo usado na

(8)

Magnésio

 

magnésio pode ser obtido pela redução de dolomita calcinada

com liga ferrossilício a 1150 oC, à pressão reduzida: (Método Pidgeon)

calor Fe/Si

[CaCO3.MgCO3] →→→→ 2(CaO.MgO) →→→→ 2Mg + Ca2SiO4 + Fe

 

 magnésio também pode ser obtido por eletrólise de MgCl2

fundido ou parcialmente hidratado. O MgCl2 é obtido da dolomita ou da água do mar que contém 0,13% de íons Mg2+

 

 Ca(OH)2(aq) + MgCl2(aq) →→→→ Mg(OH)2(s) + CaCl2(aq) Mg(OH)2(s) + 2HCl(aq) →→→→ MgCl2(aq) + 2H2O(l)

(9)

Cálcio

 

o cálcio é obtido por eletrólise de CaCl2 fundido (obtido como

subproduto do processo Solvay ou a partir da reação entre CaCO3 e HCl).

 

 o cálcio puro é usado para a produção de ligas com Al, confecção

de mancais, na indústria do aço para controlar a quantidade de carbono e na remoção de P, O e S. Também é usado como redutores na obtenção de Zr, Cr, Th e U.

(10)

ESTRÔNCIO E BÁRIO

o estrôncio e bário metálicos são produzidos em quantidades bem

menores, por eletrólise dos cloretos fundidos ou pela redução de seus óxidos com alumínio (reação termita ou aluminotermina):

M2+

(MCl2) + 2e- →→→→ M(s)

6MO(s) + 2Al(s) + calor →→→→ 3M(s) + M

3Al2O6 (M = Sr ou Ba)

(11)

Metais alcalinos versus alcalino-terrosos

-1305 -1443 -1577 -1921 -2494 -293 -326 -352 -435 -544 ∆ ∆ ∆ ∆H hid kJ mol-1 Raio metal Å Raio iônico Å PF oC 1a E.I. kJ. mol-1 2a E.I. kJ. mol-1 d g.cm-3 Li 1,52 0,76 181 520 7296 0,54 Na 1,86 1,02 98 496 4563 0,97 K 2,27 1,38 63 419 3069 0,86 Rb 2,48 1,52 39 403 2650 1,53 Cs 2,65 1,67 29 376 2420 1,90 Be 1,12 0,31 1287 899 1757 1,85 Mg 1,60 0,72 649 737 1450 1,74 Ca 1,97 1,00 839 590 1145 1,55 Sr 2,15 1,18 768 549 1064 2,63 Ba 2,22 1,35 727 503 965 3,62

(12)

 

 os metais do grupo 2 têm cor prateada; possuem dois elétrons

de valência que podem participar de ligações metálicas;

 

 os átomos são menores que os elementos do grupo 1 devido ao

aumento da carga nuclear efetiva →→→→ são mais densos; 



 os íons M2+ são mais duros, possuem maior relação carga/raio;

as energias de ligação e os pontos de ebulição são muito mais

elevados que os dos metais do grupo 1;

 

 os pontos de fusão não variam de modo regular, porque os

metais assumem diferentes estruturas cristalinas;

(13)

 

 1aEI + 2aEI é quase quatro a cinco vezes maior que a energia

necessária para formar um íon M+ a partir dos elementos do grupo 1

→ →→

a energia liberada na formação do retículo cristalino é muito

grande para estabilizar os íons M2+

 

 a terceira energia de ionização (EI) é tão elevada que os íons M3+

nunca são formados;

 

 a EI do berílio é muito alta →→→→ forma compostos covalentes;

 

 compostos formados por Mg, Ca, Sr e Ba são predominantemente

iônicos

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Energias de hidratação

os valores de são 4 a 5 vezes maior que as dos correspondentes

íons do grupo 1. Isto se deve principalmente ao menor tamanho e maior carga;

 

 as energias de hidratação decrescem de cima para baixo dentro do

grupo, com o aumento do raio;

 

 os compostos cristalinos do grupo 2 contêm mais moléculas de

água de cristalização que os correspondentes compostos do grupo 1 Exemplo:

 

 NaCl e KCl são anidros 



 MgCl2·6H2O, CaCl2·H2O e BaCl2·2H2O

(15)

O COMPORTAMENTO ANÔMALO DO BERÍLIO

O berílio difere dos demais elementos do grupo por três motivos:

 

o berílio é muito pequeno, e as regras de Fajans estabelecem que

íons pequenos de carga elevada tendem a formar compostos covalentes;

 

berílio possui uma eletronegatividade relativamente elevada →→→→

quando reage com outros átomos, a diferença de eletronegatividade é diminui →→→→ favorece a formação de complexos covalentes;

 

os orbitais disponíveis para ligação são 2s e 2p →→→→ o Berílio forma no

máximo quatro ligações →→→→ número de coordenação máximo = 4;

moléculas lineares só existem na fase gasosa;

 

as moléculas de BeX2 podem polimerizar-se formando cadeias contendo átomos de halogênio em ponte, por exemplo (BeF2)n, (BeCl2)n;

(16)

Metais alcalino-terrosos

SOLUBILIDADE E ENERGIA RETICULAR 



as energias reticulares são muito maiores que as dos

correspondentes do grupo 1, por causa do efeito da carga:

U αααα z+z-/r ο ο ο ο  

a solubilidade depende da energia reticular do sólido e da energia de

hidratação dos íons;

 

descendo pelo grupo →→→→ os raios aumentam →→→→ energias de

hidratação e reticular diminuem;

 

energia reticular baixa favorece a solubilização, porém, energia de

hidratação baixa não favorece a dissolução →→→→ os fatores variam em

sentidos opostos;

 

 na maioria dos casos, a energia de hidratação decresce mais rápido

que a energia reticular →→→→ compostos pouco solúveis a medida que o

(17)
(18)

 

água dura contém bicarbonatos e/ou sulfatos de magnésio e cálcio

dissolvidos;

Classificação da Dureza:

 

Temporária e Permanente

Temporária: devido-se à presença de Mg(HCO3)2 e Ca(HCO3)2

Pode ser eliminada pela fervura:

2HCO3-(aq)  CO

32-(aq) + CO2(g) + H2O(l)

CO32-(aq) + Ca2+(aq)  CaCO

3(s) 



 pode ser eliminada pela adição de cal hidratada:

Ca(HCO3)2(aq) + Ca(OH)2(aq)  2 CaCO3(s) + 2H2O(l)

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Dureza Permanente:

Ocorre pela presença de sulfatos de magnésio e/ou cálcio;

Não pode ser eliminada pela fervura;

A eliminação requer a adição de carbonato de sódio

CO32-(aq) + Ca2+(aq)  CaCO

3(s) 

 

 Se houver muito Mg2+, pode haver a precipitação na forma de

hidróxido:

CO32-(aq) + H

2O(l)  HCO 3-(aq) + OH-(aq)

Mg2+(aq) + 2OH-(aq)  Mg(OH)

2(s)

Dureza da Água

(20)

Dureza da Água





 A dureza também pode ser tratada por destilação e passagem por

(21)

Água dura reduz a eficiência da limpeza; 



Ca2+ e Mg2+ reagem com o sabão (estearato de sódio) = H3C(CH2)16-COO-Na+

e precipitam, prejudicando a formação de micelas;

(22)

 

 A dureza pode ainda ser tratada pela adição de complexantes

como fosfatos inorgânicos, P2O74- ou P

3O105- ou edta =

etilenodiaminatetraacetato, que atuam como agentes quelatos

formando compostos de coordenação muito estáveis com os íons Ca2+ e Mg2+ e solúveis em água:

Dureza da Água

ânion pirofosfato tripolifosfato de sódio

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COMPOSTOS IMPORTANTES

Carbonatos e bicarbonatos: CaCO3(s)  CaO(s) + CO2(g)

Sulfatos: CaSO4·1/2H2O(s) Gesso; BaSO4(s) contraste

 

Haletos: CaF2(s) Fluorita

 

Carbetos: CaO(s) + 3C(s) + calor  CaC2(s) + CO(g)

CaC2(s) + 2H2O(l)  Ca(OH)2 + C2H2(g)

CaC2(s) + N2(g) + calor  CaNCN(s) + C(s)

cianamida cálcica

CaNCN(s) + H2O(l)  CaCO3(s) + 2NH4OH(aq) CaNCN(s) + H2SO4(aq) + H2O(l)  H 2NC(O)NH2(s)

uréia

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COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS 



Be e Mg formam compostos com ligação M-C; 



Vitor Grignard (químico francês) recebeu o Prêmio Novel de

Química em 1912 por seus trabalhos pioneiros com os compostos organometálicos de Mg;

 

os reagentes de Grignard são obtidos pela reação de um haleto de

alquila ou arila com Mg em éter seco: Mg + RBr →→→→ RMgBr

 

todos os reagentes de Grignard são hidrolisados gerando

hidrocarbonetos:

2RMgBr + 2H2O →→→→ 2RH + Mg(OH)2 + MgBr2

Outras reações típicas dos reagentes de Grignard: RMgBr + CO2 + ácido →→→→ RCOOH RMgBr + R2C=O →→→→ R3COH RMgBr + RCHO →→→→ R2CHOH RMgBr + O2 + ácido →→→→ ROH RMgBr + S8 →→→→ RSH e R2S

Metais alcalino-terrosos

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