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Caro participante, seja muito bem-vindo!

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Academic year: 2021

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(1)

Caro participante, seja muito bem-vindo!

Estamos encerrando mais um ano juntos. É com prazer que apresentamos nosso Relatório Anual de 2011 com as principais

informações do seu Plano de Benefícios, de forma clara e precisa.

O seu plano de aposentadoria é o principal instrumento financeiro para cuidar do amanhã. Com suas contribuições, somadas

às contribuições da Empresa, e com a administração realizada de forma prudente, ética e responsável, conseguiremos consolidar

a reserva necessária para lhe proporcionar segurança financeira no futuro.

Para que você chegue neste momento, lá na frente, seguro e tranqüilo, tem que haver comprometimento quanto ao seu

planejamento, mantendo suas reservas e contribuições com disciplina, independentemente das adversidades encontradas pelo

caminho.

Especificamente em 2011, a rentabilidade do nosso Fundo não foi a desejável. Mas se levarmos

em conta as dificuldades e incertezas de mercado no Brasil e no exterior – nada muito diferente

do que foi enfrentado por outros fundos de pensão – podemos considerar que a performance

dos nossos investimentos foi satisfatória.

Acreditamos que o participante educado financeiramente e bem informado exige qualidade

no gerenciamento dos seus recursos. Portanto, caso haja dúvidas, consulte a Entidade por

meio dos canais de comunicação disponibilizados a você. Teremos o maior prazer em

atendê-lo.

Boa leitura.

Bungeprev

„

Telefone: (11) 3741-2446

„

Email: Bungeprev@bunge.com

„

Site: www.bungeprev.com.br

A Bungeprev em números

Sustentabilidade em números

Você conhece a Bungeprev em números?

A Bungeprev apresenta os números a seguir que evidenciam

seu tamanho, solidez e rentabilidade.

Rentabilidade

Confira a rentabilidade de seu plano em comparação com

os principais índices econômicos nos últimos 3 anos.

(2)

Quem somos em pessoas

Distribuição dos participantes:

ATIVOS

11.130

ASSISTIDOS

195

AUTOPATROCINADOS

168

BPD (Benefício

Proporcional Diferido)

1.065

Quem somos em atitude

Cada dia mais gente com o futuro garantido.

Evolução de participantes assistidos nos últimos 3 anos:

2011

195

2010

178

2009

129

Quem somos em patrimônio

Evolução do patrimônio nos últimos 3 anos (em R$ milhões):

2011

277,7

2010

247,2

2009

218,5

Acontecimentos de 2011

1) A Entidade realizou processo de seleção de novos

gestores de investimentos, com redução significativa

das taxas de administração;

2) A Bungeprev também selecionou o Banco

Itaú-Unibanco para realizar a custódia centralizada, cujas

vantagens são:

„

Um único provedor para custodiar todos os

ativos, independentemente dos gestores de

recursos.

„

Precificação imparcial de ativos.

„

Controle ativo quanto às determinações da

Política de Investimentos.

„

Cálculo independente da rentabilidade.

„

Acesso às informações diárias centralizadas, em

um único provedor.

„

Controle de riscos complementar ao realizado

pelo nosso prestador de serviços - Mercer.

Os serviços de custódia centralizada e de

controladoria de investimentos serão exercidos pelo

Banco Itaú-Unibanco a partir de 2012.

3) Em 2011 o Presidente do Conselho Deliberativo

Martus Tavares, o Diretor Presidente Alexandre

Bogliolo Sirihal, o Diretor César Augusto Bresciani

e o Conselheiro Fiscal Wagner Chuqui receberam

certificação pelo ICSS - Instituto de Certificação dos

Profissionais de Seguridade Social. A certificação é

um processo de aferição de conhecimento e/ou

habilidades de profissionais para atestar a

competência para o exercício de cargo ou função,

no caso, na Bungeprev.

4) No Exercício 2011, a Entidade registrou o índice de

despesas totais/ativos igual a 0,83%, o que a coloca

em posição melhor que outras entidades do mesmo

porte. As despesas totais incluem despesas

administrativas e as despesas diretas e indiretas com

investimentos.

5) A Bungeprev iniciou o processo junto à Previc para

autorização de Cisão do Plano de Benefícios Bunge

e criação do Plano de Benefícios Vale Fertilizantes.

Uma história que consolida o

trabalho da Bungeprev

Veja abaixo o depoimento de Djair Coutinho, participante

assistido da Bungeprev.

“Antes da Bungeprev ser criada, não passava pela minha

mente que um dia iria querer me aposentar. Hoje, porém,

vejo a importância de um plano de previdência não só para

a manutenção da qualidade de vida, mas, ainda, para a

proteção do participante e da família.

Meu plano de benefícios está presente em todos os momentos

da minha vida, quer seja na convivência com minha esposa,

quer seja no convívio diário com filhos e netos. Hoje, tenho

mais tempo para conviver com meus familiares.

(3)

Sustente esta ideia

Certamente você já ouviu falar muito sobre o

tema sustentabilidade.

Uma das definições de sustentabilidade

é o não comprometimento do futuro com

ações predatórias que visam apenas o

presente. Ou seja, pensar a longo

prazo.

Com base neste raciocínio, propomos

uma reflexão da sua sustentabilidade

financeira: o que você faz hoje para

garantir o futuro? Você pensa e age com

visão de longo prazo, a fim de garantir a sua

segurança e preservação do seu patrimônio? Ou age

apenas com foco no presente?

Ter um futuro sustentável, além de todas as atitudes

responsáveis que devemos ter perante o planeta e a sociedade,

também significa garantir a perenidade das nossas conquistas

de hoje.

O velho ditado “você irá colher amanhã o que planta hoje”

é uma síntese do pensamento sustentável. Apesar de muito

simples na teoria, a prática depende de muita disciplina e

atitude, pois a nossa cultura ainda está muito enraizada em

tempos de inflação e incertezas. Reverter nosso pensamento

para planejamento e poupança é a chave do sucesso!

Comece agora mesmo. Reflita sobre o seu futuro, faça planos

para a aposentadoria, avalie se o que você contribui para a

Bungeprev é suficiente para garantir sua estabilidade

financeira e sempre engorde mais o seu porquinho.

Plantando hoje e colhendo

amanhã

Existem muitas maneiras de explicar o quanto a disciplina é

aliada do seu bolso. Aqui, optamos por mostrar os números

que comprovam esta afirmação. Vamos às hipóteses:

HIPÓTESE 1:

Se você gasta, por exemplo,

R$ 200 todos os meses nas

compras de mercado. No

entanto, vai a um mercado

próximo à sua casa, não

pesquisa preço e compra mais

coisas do que precisa. Hoje você

resolveu fazer uma listinha, se

organizar e, assim, conseguiu

economizar R$ 50 no fim do mês.

Essa economia mensal aplicada

por 30 anos se transformou em

aproximadamente:

R$ 49.000*

HIPÓTESE 2:

Se você, por exemplo, mudou de

apartamento e o condomínio

agora é R$ 150 a menos que o

anterior. Aplicou esta quantia e,

após 30 anos, esta economia

mensal se transformou em

aproximadamente:

HIPÓTESE 3:

Se nestas férias você não conseguiu viajar porque seu filho

ficou de recuperação e, assim, economizou R$ 500 da viagem,

ao se aposentar 30 anos depois, esta quantia se transformou

em aproximadamente:

R$ 2.900*

*considerando taxa de 6% ao ano.

Viu como pequenas economias viram uma verdadeira

fortuna no futuro?

Cada despesa que você reduzir hoje e guardar para o

amanhã fará uma grande diferença no seu patrimônio

final.

E fazer sobrar dinheiro só depende de disciplina. Quer

começar a poupar mais? Pegue um lápis e um papel e

comece já a listar suas despesas. Priorize seu dinheiro e

corte gastos desnecessários. Lembre-se que só com atitude

você será protagonista da sua vida financeira.

Economia em 2011 e tendências

para 2012

Para analisarmos o contexto econômico de 2011, precisamos

inicialmente entender que vários aspectos da nossa vida cotidiana

e do mundo interferem na economia brasileira. Em 2011, alguns

eventos foram importantes:

1) Inflação: Como sabemos, a inflação é a medida que demonstra

o quanto os preços dos produtos cresceram em determinado

período, ou que demonstra a queda do poder de compra do

dinheiro. No Brasil, praticamente tudo é indexado à inflação e

temos vários índices que a medem. O índice adotado pelo Banco

Central do Brasil é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)

que avalia a inflação com base na evolução do custo de vida de

famílias de renda de até 40 salários mínimos. Em 2011 este índice

fechou em 6,50%. Este resultado demonstra uma inflação

pressionada para cima, atingindo o teto da meta de inflação

definida e acompanhada pelo Banco Central para 2011. Um dos

motivos que levou a esta alta da inflação foi o poder de consumo

dos brasileiros. Quanto mais consumimos, mas os preços tendem

a crescer (esta é a famosa lei da oferta e da demanda).

2) Juros: para segurar a inflação e mantê-la dentro da meta

estabelecida, no primeiro semestre de 2011 o Banco Central elevou

a taxa de juros básica da economia brasileira (SELIC). Esta taxa é

usada como referencial para os investimentos e empréstimos. Desta

forma, quanto mais alta a SELIC, maior a tendência da população

em destinar recursos aos investimentos ao invés de usá-los para

consumo de curto prazo. Assim, é uma medida que freia a

tendência de alta da inflação. Por outro lado, quando o Banco

Central reduz esta taxa (como aconteceu no segundo semestre de

(4)

população consumirá mais, fazendo com que as indústrias

aumentem a produção.

3) Crise Europeia: a economia europeia em 2011 sofreu com

sua crise da dívida. Esta crise foi provocada principalmente

pelo grau de endividamento de muitos países da região. No

segundo semestre de 2011 a crise foi intensificada, o que motivou

o Banco Central brasileiro a reduzir a taxa SELIC neste período,

se ajustando a um cenário externo de restrição econômica.

4) Bolsa de Valores: A Bolsa de Valores (ou BMF&BOVESPA) é a

instituição que intermedia negócios envolvendo ações (ações

são pequenas porções das empresas listadas nesta instituição).

Nela os preços das ações oscilam dependendo amplamente

da economia e tendem a acompanhar seu ritmo, refletindo seus

momentos de retração, estabilidade ou crescimento. Em

momentos de crise (seja local ou global), os investidores

costumam sair deste mercado, fazendo com que a valorização

das ações caia. Foi isso o que aconteceu em 2011. Os principais

índices acionários brasileiros caíram 18,1% (Ibovespa) e 11,4%

(IBrX).

Todo este cenário de inflação em alta, juros em queda na

segunda metade de 2011 e desempenho negativo da Bolsa é o

oposto ao ideal para os fundos de pensão, pois reduzem os

retornos dos investimentos. Sendo assim, a maioria dos planos

de previdência não conseguiram atingir a meta atuarial. Para

você entender melhor, a meta atuarial é um índice que combina

inflação + juros e representa o objetivo de retorno dos

investimentos de longo prazo de um plano de previdência.

Para 2012, a solução para o problema da Europa e a efetividade

da política monetária do Banco Central do Brasil são questões

chave para colocar os investimentos dos fundos de pensão em

uma rota de recuperação das perdas acumuladas nos últimos

dois anos. De qualquer forma, é certo que com um patamar de

juros cada vez menor (como temos visto pelos noticiários), será

cada vez mais necessário incluir investimentos de maior risco

na carteira dos planos de previdência em busca de uma

rentabilidade maior. Neste contexto, cada vez mais será

requerido que o participante acompanhe a evolução de suas

reservas e o alcance de seus objetivos de renda futura.

Glossário

Chegou a hora de analisar os documentos referentes ao ano

de 2011 que comprovam a solidez da Bungeprev.

Porém, antes dessa análise, você não deve estar familiarizado

com os termos contidos neste documento. Desta forma,

preparamos este Glossário para lhe explicar o que significa

cada um deles:

„

o Balanço Patrimonial apresenta a posição financeira

e patrimonial da entidade em 31 de dezembro,

representando, portanto, uma posição estática. O ativo

é o conjunto de bens, direitos e aplicações de recursos e

o passivo compreende as obrigações para com os

participantes e terceiros.

„

a Demonstração da Mutação do Patrimônio Social

(DMPS) apresenta a movimentação do patrimônio social

da entidade através das adições (entradas) e deduções

(saídas) de recursos.

„

a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por

Plano de Benefícios apresenta a movimentação do ativo

líquido do plano de benefícios através das adições

(entradas) e deduções (saídas) de recursos.

„

a Demonstração do Ativo Líquido por Plano de

Benefícios (DAL) evidencia a composição do ativo

líquido do plano de benefícios no exercício a que se referir,

apresentando saldos de contas do ativo e passivo.

„

a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa

Consolidada (DPGA) revela a atividade administrativa

da entidade, apresentando a movimentação do fundo

administrativo através das receitas, despesas e rendimento

obtido no exercício a que se referir.

„

a Demonstração do Plano de Gestão Administrativa

por Plano de Benefícios apresenta a atividade

administrativa da entidade, relativa a cada plano de

benefícios, evidenciando a movimentação do fundo

administrativo existente em cada plano.

„

a Demonstração das Obrigações Atuariais do

Plano de Benefícios (DOAP) evidencia a composição

do patrimônio de cobertura do plano de benefícios no

exercício a que se referir, apresentando o detalhamento

das provisões matemáticas e o equilíbrio técnico.

„

o Demonstrativo de Investimentos revela a alocação

de recursos da entidade, os limites de alocação atual

versus o que foi definido pela política de investimentos e

a legislação vigente, os recursos com gestão terceirizada,

a rentabilidade dos investimentos por segmento (renda

fixa, renda variável etc.), a diferença entre a rentabilidade

do segmento e a meta atuarial da entidade, os custos de

(5)

gestão dos recursos e as modalidades de aplicação;

„

o fundo significa o ativo administrado pela entidade,

que será investido de acordo com os critérios fixados

anualmente pelo Conselho Deliberativo, por meio da

política de investimentos;

„

a meta atuarial é uma meta de rentabilidade utilizada

como parâmetro para o retorno dos investimentos do

fundo, de forma que os eventuais compromissos futuros

da entidade possam ser cumpridos;

„

o parecer atuarial é um relatório preparado por um

estatístico especializado em seguros e previdência (atuário),

que apresenta estudos técnicos sobre o plano de

previdência que estiver analisando. Seu objetivo é avaliar

a saúde financeira da entidade para poder honrar o

pagamento dos benefícios presentes e futuros;

„

o participante é a pessoa que está inscrita como tal no

plano. Para conhecer a definição exata de participante e

também a de beneficiário, leia o regulamento do seu

plano;

„

a patrocinadora é a empresa que custeia o plano junto

com os participantes (isso quando as contribuições dos

participantes estão previstas no regulamento). Um plano

de previdência complementar pode ter uma ou mais

patrocinadoras;

„

a política de investimentos é um documento de

periodicidade anual que apresenta diversas informações,

como: 1) critérios de alocação de recursos entre os

segmentos de renda fixa, renda variável etc.; 2) objetivos

específicos de rentabilidade para cada segmento de

aplicação; 3) limites utilizados para investimentos em

títulos e valores mobiliários de emissão e/ou coobrigação

de uma mesma pessoa jurídica; 4) limites utilizados para

a realização de operações com derivativos e 5) avaliação

do cenário macroeconômico de curto, médio e longo

prazos, entre outras coisas. Estas informações auxiliam

na avaliação dos recursos investidos, na escolha das

instituições financeiras que vão administrar os

investimentos e na avaliação dos limites de risco de

mercado e de crédito, por exemplo. Neste relatório anual,

você terá a oportunidade de ver o resumo da política de

investimentos.

Todos os documentos que você analisará a seguir já foram

encaminhados para o controle e a verificação da Previc,

que tem como uma de suas principais missões proteger os

interesses dos participantes.

Balanço Patrimonial (em R$ mil)

2011 2010 ATIVO DISPONÍVEL 137 287 REALIZÁVEL 279.529 248.374 Gestão Previdencial 1.586 248 Gestão Administrativa 430 245 „Investimentos 277.513 247.881 zFundos de Investimento 277.454 247.655 zEmpréstimos 59 226 TOTALDOATIVO 279.666 248.661 PASSIVO EXIGÍVEL OPERACIONAL 1.719 1.298 Gestão Previdencial 1.432 1.234 Gestão Administrativa 285 62 Investimentos 2 2 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 239 162 Gestão Administrativa 239 162 PATRIMÔNIO SOCIAL 277.708 247.201 Patrimônio de Cobertura do Plano 272.991 240.815 „Provisões Matemáticas 270.749 237.915 zBenefícios Concedidos 39.689 33.413 zBenefícios a Conceder 232.195 207.559 z(-) Provisões Matemáticas a Constituir (1.135) (3.057) „Equilíbrio Técnico 2.242 2.900 zResultados Realizados 2.242 2.900 „Superávit Técnico Acumulado 2.242 2.900

Fundos 4.717 6.386

„Fundos Previdenciais 4.487 6.164 „Fundos Administrativos 148 124 „Fundos dos Investimentos 82 98

(6)

Demonstração da Mutação do

Patrimônio Social (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Patrimônio Social - início do exercício 247.201 218.478 13,15% 1. Adições 44.983 43.721 2,89% (+) Contribuições Previdenciais 25.174 22.448 12,14% (+) Resultado Positivo dos Investimentos

-Gestão Previdencial 17.996 19.831 -9,25% (+) Receitas Administrativas 1.804 1.432 25,98% (+) Resultado Positivo dos Investimentos

-Gestão Administrativa 9 10 -10,00% 2. Destinações (14.476) (14.998) -3,48% (-) Benefícios (12.671) (13.583) -6,71% (-) Despesas Administrativas (1.705) (1.415) 20,49% () Constituiçao de Contingências -Gestão Administrativa (84) 100,00% (-) Reversão de Fundos de Investimentos (16) - 0,00% 3. Acréscimo/Decréscimo no

Patrimônio Social (1+2) 30.507 28.723 6,21% (+/-) Provisões Matemáticas 32.834 30.662 7,08% (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (658) (4.648) -85,84% (+/-) Fundos Previdenciais (1.677) 2.684 -162,48% (+/-) Fundos Administrativos 24 27 -11,11% (+/-) Fundos dos Investimentos (16) (2) 700,00% 4. Operações Transitórias - - 0,00% (+/-) Operações Transitórias - - 0,00% B) Patrimônio Social - final do

exercício (A+3+4) 277.708 247.201 12,34%

Demonstração da Mutação do Ativo

Líquido por Plano de Benefícios

Plano de Benefícios Bunge

-CNPB.:19.930.017-19 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 235.406 120.870 94,76%

1. Adições 42.490 35.546 19,54%

(+) Contribuições 25.339 18.690 35,58% (+) Resultado Positivo dos Investimentos

-Gestão Previdencial 17.151 16.856 1,75% 2. Destinações (13.564) (12.010) 12,94% (-) Benefícios (12.518) (11.367) 10,13% (-) Custeio Administrativo (1.046) (643) 62,67% 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 28.926 23.536 22,90% (+/-) Provisões Matemáticas 31.103 24.659 26,13% (+/-) Fundos Previdenciais (1.674) 3.432 -148,78% (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (504) (4.554) -88,93% 4. Operações Transitórias - 91.000 -100,00% (+/-) Operações Transitórias - 91.000 -100,00% B) Ativo Líquido - final do

exercício (A+3+4) 264.332 235.406 12,29% C) Fundos não previdenciais 202 196 3,06% (+/-) Fundos Administrativos 120 98 22,45% (+/-) Fundos dos Investimentos 82 98 -16,33%

Demonstração da Mutação do Ativo

Líquido por Plano de Benefícios - Plano

de Benefícios Solae

-CNPB.:20.040.022-47 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 11.572 10.214 13,30%

1. Adições 1.767 1.719 2,79%

(+) Contribuições 922 756 21,96% (+) Resultado Positivo dos Investimentos

-Gestão Previdencial 845 963 -12,25% 2. Destinações (193) (361) -46,54% (-) Benefícios (153) (326) -53,07% (-) Custeio Administrativo (40) (35) 14,29% 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 1.574 1.358 15,91% (+/-) Provisões Matemáticas 1.731 1.430 21,05% (+/-) Fundos Previdenciais (3) (96) -96,88% (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (154) 24 -741,67% 4. Operações Transitórias - - 0,00% (-/+) Operações Transitórias - - 0,00% B) Ativo Líquido - final do

exercício (A+3+4) 13.146 11.572 13,60% C) Fundos não previdenciais 28 26 7,69% (+/-) Fundos Administrativos 28 26 7,69% (+/-) Fundos dos Investimentos - - 0,00%

Demonstração da Mutação do Ativo

Líquido por Plano de Benefícios - Plano

de Benefícios Bunge Fertilizantes

-CNPB.:20.020.022-74 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício - 75.640 -100,00%

1 Adições - 4.644 -100,00%

(+) Contribuições - 2.910 -100,00% (+) Resultado Positivo dos Investimentos

-Gestão Previdencial - 1.734 -100,00% 2. Destinações - (1.985) -100,00% (-) Benefícios - (1.847) -100,00% (-) Custeio Administrativo - (138) -100,00% 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) - 2.659 -100,00% (+/-) Provisões Matemáticas - 3.424 -100,00% (+/-) Fundos Previdenciais - (798) -100,00% (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - 34 -100,00% 4. Operações Transitórias - (78.299) -100,00% (-/+) Operações Transitórias - (78.299) -100,00% B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) - - 0,00% C) Fundos não previdenciais - - 0,00% (+/-) Fundos Administrativos - - 0,00% (+/-) Fundos dos Investimentos - - 0,00%

(7)

Demonstração da Mutação do Ativo

Líquido por Plano de Benefícios - Plano

de Benefícios Fertimport

-CNPB.:20.020.023-47 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício - 11.558 -100,00%

1. Adições - 1.208 -100,00%

(+) Contribuições - 930 -100,00% (+) Resultado Positivo dos Investimentos

-Gestão Previdencial - 278 -100,00% 2. Destinações - (65) -100,00% (-) Benefícios - (43) -100,00% (-) Custeio Administrativo - (22) -100,00% 3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) - 1.143 -100,00% (+/-) Provisões Matemáticas - 1.150 -100,00% (+/-) Fundos Previdenciais - 146 -100,00% (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício - (152) -100,00% 4. Operações Transitórias - (12.701) -100,00% (-/+) Operações Transitórias - (12.701) -100,00% B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) - - 0,00% C) Fundos não previdenciais - - 0,00% (+/-) Fundos Administrativos - - 0,00% (+/-) Fundos dos Investimentos - - 0,00%

Demonstração do Ativo Líquido por

Plano de Benefícios

Plano de Benefícios Bunge

-CNPB.:19.930.017-19 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%) 1. Ativos 265.958 236.655 12,38% Disponível 131 273 -52,01% Recebível 1.706 273 524,91% Investimento 264.121 236.109 11,86% Fundos de Investimento 264.062 235.883 11,95% Empréstimos 59 226 -73,89% 2. Obrigações 1.424 1.052 35,36% Operacional 1.424 1.052 35,36% 3. Fundos não Previdenciais 202 196 3,06% Fundos Administrativos 120 98 22,45% Fundos dos Investimentos 82 98 -16,33% 4. Resultados a Realizar - - 0,00% 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 264.332 235.407 12,29% Provisões Matemáticas 257.736 226.633 13,72% Superávit/Déficit Técnico 2.196 2.700 -18,67% Fundos Previdenciais 4.400 6.074 -27,56%

Demonstração do Ativo Líquido por

Plano de Benefícios

Plano de Benefícios Solae

-CNPB.:20.040.022-47 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%) 1. Ativos 13.184 11.782 11,90% Disponível 6 14 -57,14% Recebível 29 99 -70,71% Investimento 13.149 11.669 12,68% Fundos de Investimento 13.149 11.669 12,68% 2. Obrigações 10 184 -94,57% Operacional 10 184 -94,57%

3. Fundos não Previdenciais 28 26 7,69% Fundos Administrativos 28 26 7,69% 4. Resultados a Realizar - - 0,00% 5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 13.146 11.572 13,60% Provisões Matemáticas 13.013 11.282 15,34% Superávit/Déficit Técnico 46 200 -77,00% Fundos Previdenciais 87 90 -3,33%

Demonstração do Plano de Gestão

Administrativa (consolidada)

(em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 124 97 27,84% 1. Custeio da Gestão Administrativa 1.813 1.442 25,73% 1.1. Receitas 1.813 1.442 25,73%

Custeio Administrativo da

Gestão Previdencial 1.086 837 29,75% Custeio Administrativo dos Investimentos 703 578 21,63% Taxa de Administração de Empréstimos

e Financiamentos 15 17 -11,76% Resultado Positivo dos Investimentos 9 10 -10,00% 2. Despesas Administrativas 1.789 1.415 26,43% 2.1. Administração Previdencial 1.086 837 29,75% Pessoal e encargos 504 300 68,00% Treinamentos/congressos e seminários - 1 -100,00% Viagens e estadias - 6 -100,00% Serviços de terceiros 547 500 9,40% Despesas gerais 35 30 16,67% 2.2. Administração dos Investimentos 703 578 21,63% Pessoal e encargos 216 129 67,44% Viagens e estadias - 3 -100,00% Serviços de terceiros 382 362 5,52% Despesas gerais 21 17 23,53% Contingências 84 - 100,00% Outras Despesas - 67 -100,00% 2.3. Administração Assistencial - - 0,00% 2.4. Reversão de Recursos para

o Plano de Benefícios - - 0,00% 2.5. Outras Despesas - - 0,00% 3. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 24 27 -11,11% 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 24 27 -11,11% 6. Operações Transitórias - - 0,00% B) Fundo Administrativo do

(8)

Demonstração do Plano de Gestão

Administrativa por Plano de Benefícios

Plano de Benefícios Bunge

-CNPB.:19.930.017-19 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 98 32 206,25% 1. Custeio da Gestão Administrativa 1.745 1.111 57,07% 1.1. Receitas 1.745 1.111 57,07%

Custeio Administrativo da

Gestão Previdencial 1.046 643 62,67% Custeio Administrativo dos Investimentos 677 445 52,13% Taxa de Administração de

Empréstimos e Financiamentos 15 16 -6,25% Resultado Positivo dos Investimentos 7 7 0,00% 2. Despesas Administrativas 1.723 1.088 58,36% 2.1. Administração Previdencial 1.046 643 62,67% 2.1.1.Despesas Comuns 1.029 643 60,03% Pessoal e encargos 486 229 112,23% Treinamentos/congressos e seminários - 1 -100,00% Viagens e estadias - 3 -100,00% Serviços de terceiros 526 388 35,57% Despesas gerais 17 22 -22,73% 2.1.2.Despesas Específicas 17 - 100,00% Despesas gerais 17 100,00% 2.2. Administração dos Investimentos 677 445 52,13% 2.2.1.Despesas Comuns 589 445 32,36% Pessoal e encargos 208 98 112,24% Viagens e estadias - 2 -100,00% Serviços de terceiros 368 282 30,50% Despesas gerais 13 11 18,18% Outras Despesas - 52 -100,00% 2.2.2.Despesas Específicas 88 - 100,00% Despesas gerais 7 - 100,00% Depreciações e amortizações - - 0,00% Contingências 81 - 100,00% 2.3. Reversão de Recursos para o

Plano de Benefícios - - 0,00% 2.4. Outras Despesas - - 0,00% 3. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 22 23 -4,35% 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 22 23 -4,35% 6. Operações Transitórias - 43 -100,00% B) Fundo Administrativo do

Exercício Atual (A+5+6) 120 98 22,45%

Demonstração do Plano de Gestão

Administrativa por Plano de Benefícios

Plano de Benefícios Solae

-CNPB.:20.040.022-47 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 26 24 8,33% 1. Custeio da Gestão Administrativa 68 61 11,48%

1.1. Receitas 68 61 11,48%

Custeio Administrativo da

Gestão Previdencial 40 35 14,29% Custeio Administrativo dos Investimentos 26 24 8,33% Resultado Positivo dos Investimentos 2 2 0,00% 2. Despesas Administrativas 66 59 11,86% 2.1. Administração Previdencial 40 35 14,29% 2.1.1.Despesas Comuns 39 35 11,43% Pessoal e encargos 18 13 38,46% Serviços de terceiros 20 21 -4,76% Despesas gerais 1 1 0,00% 2.1.2.Despesas Específicas 1 - 100,00% Despesas gerais 1 - 100,00% 2.2. Administração dos Investimentos 26 24 8,33% 2.2.1.Despesas Comuns 23 24 -4,17% Pessoal e encargos 8 5 60,00% Serviços de terceiros 14 15 -6,67% Despesas gerais 1 1 0,00% Outras Despesas - 3 -100,00% 2.2.2.Despesas Específicas 3 - 100,00% Contingências 3 - 100,00%

2.3. Reversão de Recursos para o

Plano de Benefícios - - 0,00% 2.4. Outras Despesas - - 0,00% 3. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) 2 2 0,00% 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) 2 2 0,00% 6. Operações Transitórias - - 0,00% B) Fundo Administrativo do

(9)

Demonstração do Plano de Gestão

Administrativa por Plano de Benefícios

- Plano de Benefícios Bunge

Fertilizantes - CNPB.:20.020.022-74

(em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior - 8 -100,00% 1. Custeio da Gestão Administrativa - 233 -100,00%

1.1. Receitas - 233 -100,00%

Custeio Administrativo da

Gestão Previdencial - 138 -100,00% Custeio Administrativo dos Investimentos - 94 -100,00% Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos - 1 -100,00% 2. Despesas Administrativas - 232 -100,00% 2.1. Administração Previdencial 138 -100,00% 2.1.1.Despesas Comuns - 136 -100,00% Pessoal e encargos - 50 -100,00% Viagens e Estadias - 3 -100,00% Serviços de Terceiros - 77 -100,00% Despesas Gerais - 6 -100,00% 2.1.2.Despesas Específicas - 2 -100,00% Serviços de Terceiros - 2 -100,00% 2.2. Administração dos Investimentos - 94 -100,00% 2.2.1.Despesas Comuns - 94 -100,00% Pessoal e encargos - 23 -100,00% Viagens e Estadias - 57 -100,00% Serviços de Terceiros - 4 -100,00% Despesas Gerais - 10 -100,00% 2.3. Reversão de Recursos para o

Plano de Benefícios - - 0,00% 2.4. Outras Despesas - - 0,00% 3. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) - 1 -100,00% 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) - 1 -100,00% 6. Operações Transitórias - (9) -100,00% B) Fundo Administrativo do

Exercício Atual (A+5+6) - - 0,00%

Demonstração do Plano de Gestão

Administrativa por Plano de Benefícios

Plano de Benefícios Fertimport

-CNPB.:20.020.023-47(em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior - 33 -100,00% 1. Custeio da Gestão Administrativa - 37 -100,00%

1.1. Receitas - 37 -100,00%

Custeio Administrativo da

Gestão Previdencial - 21 -100,00% Custeio Administrativo dos Investimentos - 15 -100,00% Resultado Positivo dos Investimentos - 1 -100,00% 2. Despesas Administrativas - 36 -100,00% 2.1. Administração Previdencial - 21 -100,00% 2.1.1.Despesas Comuns - 21 -100,00% Pessoal e encargos - 8 -100,00% Serviços de Terceiros - 12 -100,00% Despesas Gerais - 1 -100,00% 2.2. Administração dos Investimentos - 15 -100,00% 2.2.1.Despesas Comuns - 15 -100,00% Pessoal e encargos - 3 -100,00% Serviços de terceiros - 9 -100,00% Despesas gerais - 1 -100,00% Outras Despesas - 2 -100,00% 2.2.2.Despesas Específicas - - 0,00% 2.3. Reversão de Recursos para o

Plano de Benefícios - - 0,00% 2.4. Outras Despesas - - 0,00% 3. Resultado Negativo dos Investimentos - - 0,00% 4. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3) - 1 -100,00% 5. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (4) - 1 -100,00% 6. Operações Transitórias - (34) -100,00% B) Fundo Administrativo do

(10)

Demonstração das Obrigações

Atuariais do Plano de Benefícios

Plano de Benefícios Bunge

-CNPB.:19.930.017-19 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 259.932 229.333 13,34% 1. Provisões Matemáticas 257.736 226.633 13,72% 1.1. Benefícios Concedidos 39.231 32.867 19,36% Contribuição Definida 35.391 28.009 26,36% Benefício Definido 3.840 4.858 -20,96% 1.2. Benefício a Conceder 219.640 196.752 11,63% Contribuição Definida 213.333 190.378 12,06%

Saldo de contas - parcela

patrocinador(es)/instituidor(es) 101.108 89.905 12,46% Saldo de contas - parcela

participantes 112.225 100.473 11,70% Benefício Definido 6.307 6.374 -1,05% 1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir (1.135) (2.986) -61,99% (-) Serviço passado (1.135) (2.986) -61,99% (-) Patrocinador(es) (1.135) (2.986) -61,99% 2. Equilíbrio Técnico 2.196 2.700 -18,67% 2.1. Resultados Realizados 2.196 2.700 -18,67% Superávit técnico acumulado 2.196 2.700 -18,67% Reserva de contingência 2.180 2.698 -19,20% Reserva para revisão de plano 16 2 700,00% 2.2. Resultados a realizar - - 0,00%

Demonstração das Obrigações

Atuariais do Plano de Benefícios

Plano de Benefícios Solae

-CNPB.:20.040.022-47 (em R$ mil)

DESCRIÇÃO 2011 2010 Variação (%)

Patrimônio de Cobertura do Plano (1 + 2) 13.059 11.482 13,73% 1. Provisões Matemáticas 13.013 11.282 15,34% 1.1. Benefícios Concedidos 458 546 -16,12% Contribuição Definida 397 487 -18,48% Benefício Definido 61 59 3,39% 1.2. Benefício a Conceder 12.555 10.807 16,17% Contribuição Definida 12.435 10.701 16,20%

Saldo de contas - parcela

patrocinador(es)/instituidor(es) 6.792 5.832 16,46% Saldo de contas

-parcela participantes 5.643 4.869 15,90% Benefício Definido 120 106 13,21% 1.3. (-) Provisões matemáticas a constituir - (71) -100,00% (-) Déficit equacionado - (71) -100,00% (-) Patrocinador(es) - (71) -100,00% 2. Equilíbrio Técnico 46 200 -77,00% 2.1. Resultados Realizados 46 200 -77,00% Superávit técnico acumulado 46 200 -77,00% Reserva de contingência 46 41 12,20% Reserva para revisão de plano - 159 -100,00% 2.2. Resultados a realizar - - 0,00%

Notas Explicativas às Demonstrações

Contábeis em 31 de Dezembro de

2011 e 2010 (em R$ mil)

1. Contexto operacional

A Bungeprev Fundo Múltiplo de Previdência Privada (“Bungeprev” ou “Entidade”) é uma Entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, nos termos do artigo 5°, item II, da Lei n° 6.435, de 15 de julho de 1977, revogada pela Lei Complementar n° 109 de 29 de maio de 2001, constituída como sociedade civil em 16 de novembro de 1998.

O funcionamento pela Entidade foi autorizado pela Portaria nº 3.667 do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), de 21 de outubro de 1998.

O objetivo principal da Bungeprev é a suplementação de benefícios concedidos pela Previdência Social aos participantes ou seus beneficiários, por aposentadoria, por incapacidade permanente ou por morte antes da aposentadoria.

A Bungeprev possui autonomia administrativa, financeira e patrimonial, tendo por objetivo complementar os benefícios assegurados pela previdência social oficial, sendo patrocinada pelas seguintes empresas:

„ Bunge Alimentos S.A; „ Bunge Fertilizantes S.A; „ Fertimport S.A; „ Fundação Bunge;

„ Solae do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda; „ Terminal de Granéis do Guarujá S.A;

„ Terminal Marítimo do Guarujá S.A;

„ Vale Fertilizantes S.A. (Anteriormente denominada Vale Fosfatados S.A.).

Em 31 de dezembro de 2011, a Bungeprev possui os seguintes planos de benefícios:

„ Plano de Benefícios Bunge CNPB.: 19.930.017-19 (anteriormente denominado Bunge Alimentos) que incorporou os planos de benefícios Bunge Fertilizantes (CNPB.: 20.020.022-74) e Fertimport (CNPB.: 20.020.023-47); e

„ Plano de Benefícios Solae CNPB.: 20.040.022-47. A Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC por meio da Portaria nº 373, publicada no Diário Oficial da União de 17 de maio de 2010, aprovou a incorporação dos Planos de Benefícios Bunge Fertilizantes – CNPB nº 2002.0022-74 e Fertimport – CNPB nº 2002.0023-47 pelo Plano de Benefícios Bunge Alimentos – CNPB nº 1993.0017-19. Neste mesmo Ofício também foi autorizado a aplicação do regulamento do Plano de Benefícios Bunge, nova denominação do Plano de Benefícios Bunge Alimentos.

O plano de aposentadoria foi constituído de acordo com as características do plano de contribuição definida, cujos benefícios são calculados com base em fundo formado pelas contribuições individuais de cada participante e contribuições das patrocinadoras, acrescidas dos respectivos rendimentos líquidos. O plano estabelece a concessão dos seguintes benefícios: (a) aposentadoria normal, antecipada e por invalidez; (b) pecúlio por morte; (c) benefício proporcional e (d) benefício mínimo correspondente a pagamento único, de até três salários proporcionais ao tempo de serviço quando do desligamento. As patrocinadoras e os participantes financiam o custeio do plano de aposentadoria da seguinte forma:

(11)

„ Participantes - contribuições mensais correspondentes de 0% a 6% do Salário de Contribuição, o qual é determinado com base no salário nominal menos 10(dez) vezes as Unidades de Referência (UR), observado o valor mínimo de 10% da URB.

„ Patrocinadoras - contribuições mensais para o fundo do plano, em nome de cada participante, variando em função das contribuições básicas, correspondentes a 150% da contribuição básica feita por este. A Patrocinadora poderá também efetuar uma contribuição variável que dependerá de resultados financeiros desta e corresponderá a um percentual de até 50% da contribuição básica do Participante. „ Benefício mínimo - as contribuições para este benefício mínimo, do participante ativo, são pagas mensalmente pelas patrocinadoras, conforme percentual estabelecido, anualmente, no parecer atuarial.

„ Despesas administrativas - os valores correspondentes às despesas administrativas são pagos mensalmente pelas patrocinadoras.

A Bungeprev possuía em 31 de dezembro de 2011 e 2010 as seguintes quantidades de participantes:

Quantidade 2011 2010 Ativos 10.412 9.866 Assistidos 175 156 Autopatrocinados 160 143 BPD 972 599 Total 11.719 10.945

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis da Bungeprev estão sendo apresentadas em atendimento às disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, especificamente a Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, Instrução PREVIC n° 1, de 22 de março de 2011, Instrução PREVIC n°5, de 8 de setembro de 2011, Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a NBC TE 11, e as práticas contábeis brasileiras. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, assistencial e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC T 19.27.

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das transações.

Até 2009, as entidades reguladas pela PREVIC atendiam como principal normativo a Resolução CGPC nº 5, de 30 de janeiro de 2002, com alterações dadas pela Resolução CGPC nº 10, de 5 de julho de 2002. A partir de 2010, as demonstrações contábeis atendem os novos requerimentos implementados pela Resolução CGPC nº 28, de 26 de janeiro de 2009, com as alterações dadas pela Resolução CGPC nº 1, de 3 de março de 2011, que revogou a legislação anterior.

As principais modificações trazidas pelos dois novos normativos estão apresentadas a seguir:

(a) Extinção das demonstrações de resultados e dos fluxos financeiros dos planos de benefícios previdencial; (b) Necessidade de divulgação das demonstrações do ativo

líquido do plano de benefícios, das obrigações atuariais do plano de benefícios, das mutações do ativo líquido do plano de benefícios e consolidada e do plano de gestão administrativa para os planos de benefício;

Os valores correspondentes ao exercício anterior, no balanço patrimonial consolidado, na demonstração consolidada da mutação do ativo líquido e na demonstração consolidada do plano de gestão administrativa são originários das demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, sobre os quais a Administração da Entidade realizou as reclassificações requeridas pelos novos normativos, para fins de comparabilidade com o exercício de 2011.

3. Principais práticas contábeis

As principais práticas contábeis adotadas pela entidade estão resumidas a seguir:

a) Registro das Adições, Deduções, Receitas, Despesas, Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas

As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimento, são escrituradas pelo regime contábil de competência de exercícios.

As Rendas/Variações Positivas de dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio recebidos em dinheiro, decorrentes de investimentos em ações, são reconhecidas contabilmente a partir da data em que a ação ficar ex-dividendo.

b) Provisões Matemáticas e Fundos da Gestão Previdencial São apuradas com base em cálculos atuariais, procedidos por atuários contratados pela Bungeprev e representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício quanto aos benefícios concedidos e a conceder aos seus beneficiários.

O cálculo atuarial das provisões matemáticas foi elaborado pela Mercer Human Resource Consulting Ltda, tendo como método atuarial o “Crédito Unitário” para avaliação dos compromissos relativos a Integralização da Contribuição Especial e ao Benefício Mínimo e, para os demais benefícios do plano, foi adotado o método de “Capitalização Individual”. A tábua de mortalidade utilizada foi a AT-2000 (AT-83 em 2009), segredada por sexo.

Os pareceres atuariais para a data-base de 31 de dezembro de 2011 e de 2010 foram emitidos em 24 de fevereiro de 2012 e 17 de março de 2011, respectivamente.

„ Benefícios concedidos

A provisão matemática de benefícios concedidos é o valor atuarial dos compromissos futuros do plano em relação aos participantes ou beneficiários em gozo de benefício, deduzido das contribuições futuras previstas sobre tais benefícios.

„ Benefícios a conceder

A provisão de benefícios a conceder representa a diferença entre o valor atual dos benefícios futuros da Entidade e o valor atual das contribuições futuras, conforme descrito a seguir:

O valor atual dos benefícios futuros corresponde ao valor atual dos benefícios a serem concedidos aos integrantes da geração atual que ainda não estejam em gozo de benefício de prestação continuada.

(12)

O valor atual das contribuições futuras, com prazo de vigência indeterminado, são as contribuições a serem realizadas pelas patrocinadoras, excluindo-se toda e qualquer contribuição cujo recebimento dependa do ingresso de novos participantes no plano (ou de novos empregados das patrocinadoras), bem como as contribuições a serem recolhidas pelas patrocinadoras sobre o valor dos benefícios a serem pagos aos integrantes da geração atual.

„ Provisões matemáticas a constituir

A Provisão Matemática a Constituir será equivalente à diferença, na data da avaliação, entre o passivo atuarial total e o patrimônio alocado para fazer face à obrigação com o plano.

A Provisão Matemática a Constituir - Serviço Passado referem-se aos compromissos das patrocinadoras referentes ao tempo de serviço anterior ao início do plano dos participantes que já eram funcionários das empresas patrocinadoras.

Em atendimento ao disposto no Ofício n° 175/ERRS/ PREVIC e a legislação vigente, foram contabilizadas em 31/12/2010 na "Provisão Matemática a Constituir - Serviço Passado" os valores relativos ao compromisso decorrente da Integralização da Contribuição Especial e ao compromisso do Benefício Mínimo em Benefício Proporcional Diferido.

c) Superávit / Déficit técnico

É o excedente de patrimônio para cobertura das provisões matemáticas, segundo cálculo de consultor atuarial externo, após a formação das reservas matemáticas reavaliadas em 31 de dezembro de cada exercício.

A Reserva de Contingência foi constituída conforme o disposto no parágrafo único do Artigo 7º na Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008. O excesso do Superávit sobre a Reserva de Contingência foi destinado à constituição da Reserva Especial para Revisão do Plano.

Relativamente ao Plano de Benefícios Solae, considerando a situação financeira favorável e estável do plano, o qual registra recursos na conta Reserva para Revisão do Plano por três exercícios consecutivos, de acordo com o artigo 12 da Resolução CGPC 26/2008, é obrigatória a revisão do plano com os recursos oriundos da Reserva para Revisão do Plano.

Por fim, registramos que, do valor da Reserva Especial apurado em 31/12/2011 para a patrocinadora Solae do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., foram deduzidos os valores relativos a "Provisão Matemática a Constituir - Serviço Passado", conforme disposto no artigo 11 da Resolução CGPC 26/2008, o qual foi contabilizado em Fundo Previdencial específico, denominado Fundo Especial para Revisão do Plano

d) Estimativas Atuariais e Contábeis

As estimativas atuariais foram baseadas em fatores objetivos que refletem a posição em 31 de dezembro de 2011 e 2010, com base no julgamento da Administração para determinação dos valores adequados a serem registrados nas demonstrações contábeis. Os itens significativos sujeitos às referidas estimativas incluem as provisões matemáticas, calculadas atuarialmente por profissional externo. e) Operações Administrativas

Em conformidade com a Resolução CGPC nº 08, de 31 de outubro de 2011, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrativa – PGA, que possui patrimônio compartilhado com os planos

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Previdencial, Investimentos e Diretas), deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo Administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.

As receitas administrativas da Bungeprev são debitadas aos Planos Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente.

Para a determinação do saldo do Fundo Administrativo de cada plano a Bungeprev utiliza o seguinte critério: „ Receitas: alocadas diretamente a cada plano que as

originou, sendo utilizadas as fontes de custeio previdencial e investimentos;

„ Despesas Específicas: alocadas diretamente ao plano que as originou;

„ Despesas Comuns: utilização de critério de rateio que leva em consideração o valor mensal de contribuições administrativas realizadas pelas patrocinadoras dos planos de benefícios, que é base para apuração do percentual de participação de cada plano nas despesas administrativas comuns;

A Entidade também constitui fundo administrativo próprio com recursos provenientes de receitas diretas da Gestão Administrativa, conforme previsto do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa. As fontes de custeio da Gestão Administrativa obedecem às determinações contidas no Regulamento do PGA, aprovado pelo Conselho Deliberativo da Bungeprev, e estão em conformidade com a Resolução CGPC nº 29, datada de 31 de agosto de 2009.

f) Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa – PCLD A provisão para perdas prováveis na realização dos ativos é constituída com base no valor vencido, conforme o número de dias de atraso, atendendo ao disposto no Item 11, Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009. A Instrução nº 34 complementa a resolução CGPC nº 28 que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2010.

Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa são adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos créditos vencidos e vincendos:

„ 25% (vinte e cinco por cento) para atrasos entre 61 (sessenta e um) e 120 (cento e vinte) dias;

„ 50% (cinqüenta por cento) para atrasos entre 121 (cento e vinte e um) e 240 (duzentos e quarenta) dias; „ 75% (setenta e cinco por cento) para atrasos entre 241

(duzentos e quarenta e um) e 360(trezentos e sessenta) dias; e

„ 100% (cem por cento) para atrasos superiores a 360 (trezentos e sessenta) dias.

2011 2010

Empréstimos e Financiamentos 59 226 Empréstimos a participantes 1.052 1.012 (-)Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa (993) (786)

(13)

g) Realizável

„ Gestão Previdencial

O realizável previdencial é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativos às contribuições das patrocinadoras, dos participantes e dos depósitos judiciais/recursais da gestão previdencial.

„ Gestão Administrativa

O realizável da gestão administrativa é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de operações de natureza administrativa e dos depósitos judiciais/recursais da gestão administrativa. „ Fluxo dos Investimentos

Os títulos e valores mobiliários devem ser classificados em duas categorias, de acordo com a intenção de negociação da Administração na data de aquisição. A classificação e a avaliação dos títulos e valores mobiliários estão assim definidas:

„ Títulos para negociação – Os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem freqüentemente negociados, independentemente do prazo a decorrer da data de aquisição, são ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do exercício.

„ Títulos mantidos até o vencimento – Os títulos e valores mobiliários para os quais haja a intenção e capacidade financeira para sua manutenção até o vencimento, são avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. A Entidade não possui em sua carteira títulos classificados como mantidos até o vencimento, bem como não participa de operações com instrumentos financeiros derivativos.

A carteira de títulos e valores mobiliários é administrada, mediante contrato, pelas seguintes instituições: Itaú Unibanco S.A. e Banco BNP Paribas Brasil S.A..

Operações com participantes - Essas operações são registradas de acordo com o plano de empréstimo. Para os empréstimos realizados até 15 de julho de 2007, o saldo referente à posição da carteira na data do balanço é atualizado a taxa de juros de 115% do Certificado de Depósito Interbancário -CDI, ou Índice Geral de Preços/Disponibilidade Interna - IGP-DI + 10% a.a., prevalecendo o maior valor. Para as operações realizadas após esta data o saldo é atualizado a taxa de juros de 100% do CDI mais 2,5% a.a, ou IGP-DI + 10%, prevalecendo o maior valor. h) Exigível Operacional

São registrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas estando representados pelas obrigações decorrentes de direito a benefícios pelos participantes, prestação de serviços por terceiros, investimentos, operações com participantes e obrigações fiscais.

i) Exigível Contingencial

São registradas ações contra a Entidade nas áreas administrativa, trabalhista e fiscal, que serão objeto de decisão futura, podendo ocasionar impacto na situação econômico-financeira.

Essas ações estão classificadas entre gestão previdencial, administrativa e de investimentos, de acordo com a sua natureza.

Para fins de classificação são usados os termos provável, possível e remota com os seguintes conceitos:

„ Provável: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é maior do que a de não ocorrer;

„ Possível: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é menor que provável, mas maior que remota; „ Remota: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer

é pequena.

Em conformidade com a Instrução PREVIC nº 5, de 8 de setembro de 2011, os Depósitos Judiciais/Recursais relativos as Gestões Previdencial, Administrativa e Investimentos registrados até o exercício de 2010 como redutores do Exigível Contingencial foram transferidos para as contas do Ativo incluídas na planificação contábil padrão.

j) Imposto de renda e PIS/COFINS

Em 29 de dezembro de 2004, o Governo Federal sancionou a Lei nº 11.053 que dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2005, e, a partir desta data, a Entidade passou a oferecer aos seus participantes a opção de tributação pelo regime regressivo ou regime progressivo, sendo esse último já utilizado em anos anteriores. A partir de 1º de janeiro de 2005, de acordo com o artigo 5º da referida Lei, ficam dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de Entidades de Previdência Complementar. A incidência do imposto de renda passou a ser sobre os benefícios e resgates pagos a participantes do plano da fundação, de acordo com as regras dispostas na Lei nº 11.053/04.

PIS/COFINS - Calculadas às alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente, sobre as receitas administrativas (receita bruta excluída, entre outros, pelos rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas a pagamentos de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitado aos rendimentos das aplicações proporcionadas pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das contribuições destinadas à constituição de reservas técnicas).

4. Disponível

Registra as disponibilidades existentes em bancos, reconhecidas por seus valores em moeda nacional.

2011 2010

Banco do Brasil S.A. 59 18

Itaú Unibanco S.A. - 269

Banco BNP Paribas S.A. 78

-137 287

5. Realizável – gestão previdencial

Registra os valores a receber das patrocinadoras, dos participantes e autopatrocinados relativos às contribuições mensais.

2011 2010

Contribuições do mês (a) 1.382 248 Outros Recursos a Receber (b) 66

-Adiantamentos (c) 138

(14)

a) Contribuições do mês

Refere-se a valores de contribuições previdenciais normais e extraordinárias mensais devidas pelos patrocinadores, participantes e autopatrocinados. 2011 2010 Patrocinadores 709 153 Participantes 579 32 Autopatrocinados 94 63 1.382 248 b) Outros Recursos a Receber

Refere-se a direitos a receber decorrentes de portabilidades:

2011 2010

Portabilidades 66

-66

-c) Adiantamentos

Refere-se à reconstituição de contratos de empréstimos realizados em 2011:

2011 2010

Valores a receber do prestador

de serviços a carteira 138

-138

-6. Realizável – gestão administrativa

Registra os valores a receber decorrentes de operações da Gestão Administrativa.

2011 2010

Contribuições para custeio - patrocinadores (a) 190 83 Depósitos judiciais (b) 240 162

Total 430 245

a) Contribuições para custeio

Refere-se a valores a receber relativos às contribuições para o custeio administrativo devidas pelos patrocinadores, previstas na avaliação atuarial, registrados na rubrica “Gestão Administrativa” do Balanço Patrimonial Consolidado.

2011 2010

Patrocinadores 190 83

190 83

b) Depósitos Judiciais/Recursais

Refere-se aos depósitos judiciais do PIS e da COFINS. A Entidade deposita judicialmente, integralmente, os referidos tributos conforme mandado de segurança impetrado contra a Receita Federal do Brasil face ao processo nº 2008.72.05.001578-8, conforme apresentado a seguir:

2011 2010

c) Participação no Plano de Gestão Administrativa – PGA Refere-se a participação do plano de benefício previdencial no fundo administrativo registrado na rubrica “Fundos Administrativos”, no Balanço Patrimonial Consolidado.

2011 2010

Plano de Benefícios Bunge (considera a incorporação dos planos de benefícios

Bunge Fertilizantes e Fertimport) 120 98 Plano de Benefícios Solae 28 26 148 124

7. Realizável – investimentos

„ Composição da Carteira

2011 2010

Valor de Valor de Valor de Valor de

Descrição Custo Mercado Custo Mercado

Investimentos 277.454 277.454 247.655 247.655 Fundos de Investimento (*)

Multimercado 277.454 277.454 247.655 247.655 BNP Paribas Nova York FI

Multimercado Previdenciário 155.489 155.489 129.893 129.893 Itaú Diamond Multimercado FI 121.965 121.965 117.762 117.762 (*) Fundos de Investimento exclusivos da Entidade.

Considerando as disposições da Resolução CGPC nº 4/ 2002, a Entidade classificou toda a sua carteira de títulos e valores mobiliários na categoria “Títulos para Negociação”, com o propósito de serem negociados, independentemente do prazo com relação da data de aquisição, os quais são avaliados mensalmente ao valor de mercado e seus efeitos reconhecidos no resultado do exercício.

„ Composição por Prazo de Vencimento

2011 2010

Valor de Valor de Valor de Valor de Descrição Vencimento Custo Mercado Custo Mercado Investimentos 277.454 277.454 247.655 247.655 Fundos de

Investimento

Multimercado 277.454 277.454 247.655 247.655 Itaú Diamond

Multimercado FI Sem vencto 155.489 155.489 117.762 117.762 BNP Paribas

Nova York FI Multimercado

Previdenciário Sem vencto 121.965 121.965 129.893 129.893 Em 31 de dezembro de 2011 e de 2010, a composição e os vencimentos da carteira dos Fundos de Investimento são os seguintes:

(15)

Valor de mercado

2011 2010

Até Após Até Após

Negociação 365 dias 365 dias Total 365 dias 365 dias Total

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 1.090 169.176 170.266 1.894 101.143 103.037 Letras do Tesouro Nacional - LTN 23.065 11.308 34.373 8.332 49.761 58.093

Debêntures 3.389 14.648 18.037 5.020 19.015 24.035

Notas do Tesouro Nacional - série B - 3.085 3.085 2.074 - 2.074

Notas do Tesouro Nacional - série F - 9.551 9.551 - 29 29

Notas do Tesouro Nacional - Compromissada - - - - 5.452 5.452

Letra Financeira 1.397 9.759 11.156 3.956 3.956

NP-PRE - - - 1.861 - 1.861

Ações (mercado à vista) 19.443 - 19.443 28.760 - 28.760

Quotas de Fundo de Investimentos 1.703 - 1.703 7.758 - 7.758

Opções de Futuros - - -

-Certificados de Depósito Bancário - CDB 4.183 5.490 9.673 7.455 4.865 12.320

Contas a receber/(pagar) 158 - 158 275 - 275

Caixa 9 - 9 5 - 5

Total para Negociação 54.437 223.017 277.454 63.434 184.221 247.655

8. Exigível operacional

Os compromissos do Exigível Operacional são assim demonstrados:

„ Gestão Previdencial

2011 2010

Exigível Operacional - Gestão Previdencial 1.432 1.234 Benefícios a Pagar 1.122 946 Retenções a Recolher 309 255 Outras Exigibilidades 1 33 „ Gestão Administrativa

2011 2010

Exigível Operacional - Gestão Administrativa 285 62

Contas a Pagar 269 49 Prestadores de Serviços 269 49 Consultorias 53 12 Auditorias 66 0 Recursos Humanos 148 35 Fornecedores 2 2 Retenções a Recolher 16 13 Imposto de Renda – Prestadores de Serviços 1 2 PIS / COFINS e CSLL – Prestadores de Serviços 14 4

PIS / COFINS 1 7

9. Critério de rateio das despesas

administrativas

A Bungeprev utiliza como critério de rateio das despesas administrativas dentre planos o valor mensal de contribuições administrativas realizadas pelas Patrocinadoras/Participantes dos planos de benefícios, sendo esta base para apuração do percentual de participação de cada plano nas despesas administrativas comuns.

As despesas com a gestão dos investimentos são deduzidas dos rendimentos obtidos a cada mês. Do rateio das despesas administrativas, 70% é alocado para a gestão previdencial (custeado pelas patrocinadoras) e 30% para a gestão dos Investimentos (custeado pelos investimentos). Exceção a esta regra são despesas que estão relacionadas apenas com os investimentos da entidade, sendo estas lançadas integralmente na gestão dos investimentos. As despesas custeadas integralmente pelas patrocinadoras são classificadas diretamente na gestão previdencial.

10. Critério para constituição dos fundos

previdenciais

O fundo previdencial foi constituído com as contribuições das patrocinadoras, sobre as quais os participantes não tiveram direito por terem se desligado das patrocinadoras antes de se tornarem elegíveis aos benefícios do plano. Este fundo tem a finalidade de maximizar a segurança dos benefícios previstos no plano, podendo ser utilizado pelas patrocinadoras, para financiar contribuições devidas no exercício de 2011, de acordo com as regras estabelecidas pelo conselho deliberativo da Entidade, conforme determinado no regulamento do plano.

11. Patrimônio de cobertura do plano

-provisões matemáticas

As provisões matemáticas foram determinadas em bases atuariais, segundo cálculos efetuados pela Mercer Human Resource Consulting Ltda., contratada pela Bungeprev, e representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, oriundos de benefícios concedidos e a conceder a participantes, assistidos e seus beneficiários.

(16)

A movimentação do patrimônio são assim demonstrados: „ Plano de Benefícios Bunge

Constituição/ 2011 2010 Reversão Patrimônio Social 264.534 235.603 28.931 Patrimônio de Cobertura do Plano 259.932 229.333 30.599 Provisões Matemáticas 257.736 227.058 30.678 Benefícios Concedidos 39.231 32.868 6.363 Contribuição Definida 35.391 28.010 7.381 Saldo de Contas dos Assistidos 35.391 28.010 7.381 Benef. Definido Estruturado em

Regime de Capitalização 3.840 4.858 (1.018) Valor Atual dos Benef.

Futuros Progr. - Assistidos 3.380 4.510 (1.130) Valor Atual dos Benef.

Futuros Não Progr. - Assistidos 460 348 112 Benefícios a Conceder 219.640 196.752 22.888 Contribuição Definida 213.333 190.378 22.955

Saldo de Contas - Parcela

Patroc./Instituidores 101.108 89.905 11.203 Saldo de Contas - Parcela

Participantes 112.225 100.473 11.752 Benefício Definido Estruturado

em Reg. de Capital. Progr. 4.092 4.327 (235) Valor Atual dos Benef. Futuros

Programados 5.817 5.879 (62) (-) Valor Atual das Contrib.

Futuras dos Patrocinadores (1.725) (1.552) (173) Benefício Definido Estrut. em

Reg. de Capital. Não Progr. 2.215 2.047 168 Valor Atual dos Benef. Futuros

Não Programados 4.083 3.616 467 (-) Valor Atual das Contrib.

Futuras dos Patrocinadores (1.868) (1.570) (298) (-) Provisões Matemáticas a Constituir (1.135) (2.562) (1.427) (-) Serviço Passado (1.135) (2.562) (1.427) (-) Patrocinador(es) (1.135) (2.562) (1.427) Equilíbrio Técnico 2.196 2.275 (79) Resultados Realizados 2.196 2.275 (79) Superávit Técnico Acumulado 2.196 2.275 (79) Reserva de Contingência 2.180 1.888 292 Reserva Especial para

Revisão do Plano 16 387 (371) Fundos 4.602 6.270 (1.668) Fundos Previdenciais 4.400 6.074 (1.674)

Reversão de Saldo por

Exigência Regulamentar 528 2.460 (1.932) Revisão do Plano 3.872 3.614 258 Fundos Administrativos 120 98 22 Plano de Gestão Administrativa 120 98 22 Fundos dos Investimentos 82 98 (16)

„ Plano de Benefícios Solae

Constituição/ 2011 2010 Reversão Patrimônio Social 13.174 11.598 1.576 Patrimônio de Cobertura do Plano 13.059 11.482 1.577 Provisões Matemáticas 13.013 11.282 1.731 Benefícios Concedidos 458 545 (87) Contribuição Definida 397 487 (90) Saldo de Contas dos Assistidos 397 487 (90) Benef. Definido Estruturado em

Regime de Capitalização 61 58 3 Valor Atual dos Benef. Futuros

Não Progr. - Assistidos 61 58 3 Benefícios a Conceder 12.555 10.807 1.748 Contribuição Definida 12.435 10.701 1.734

Saldo de Contas - Parcela

Patroc./Instituidores 6.792 5.832 960 Saldo de Contas - Parcela Participantes 5.643 4.869 774 Benefício Definido Estruturado em

Reg. de Capital. Progr. 106 92 14 Valor Atual dos Benef. Futuros Programados 173 159 14 (-) Valor Atual das Contrib. Futuras

dos Patrocinadores (67) (67) -Benefício Definido Estrut. em

Reg. de Capital. Não Progr. 14 14 -Valor Atual dos Benef. Futuros

Não Programados 23 22 (1) (-) Valor Atual das Contrib.

Futuras dos Patrocinadores (9) (8) 1 (-) Provisões Matemáticas a Constituir 0 (70) (70) (-) Serviço Passado 0 (70) (70) (-) Patrocinador(es) 0 (70) (70) Equilíbrio Técnico 46 200 (154) Resultados Realizados 46 200 (154) Superávit Técnico Acumulado 46 200 (154) Reserva de Contingência 46 24 22 Reserva Especial para

Revisão do Plano 0 176 (176)

Fundos 115 116 (1)

Fundos Previdenciais 87 90 (3) Reversão de Saldo por

Exigência Regulamentar 4 90 (86)

Revisão de Plano 83 0 83

Fundos Administrativos 28 26 2 Plano de Gestão Administrativa 28 26 2

12. Outras informações

„ Instrução MPS/PREVIC nº 5, de 8 de setembro de 2011 Em 9 de setembro de 2011 foi publicada no Diário Oficial da União, a Instrução MPS/PREVIC nº 5, de 8 de setembro de 2011.

De acordo com esta Instrução foram incluídas contas contábeis na Planificação Contábil Padrão e alterada a forma de reconhecimento contábil das rendas e variações positivas provenientes de bonificações, dividendos e juros sobre o capital próprio.

Referências

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